UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
FLÁVIA MILENA TEIXEIRA
MUTAÇÕES CROMOSSÔMICAS E PRINCIPAIS SÍNDROMES
FOZ DO IGUAÇU
2015
FLÁVIA MILENA TEIXEIRA
MUTAÇÔES CROMOSSÔMICAS E PRINCIPAIS SÍNDROMES
Monografia apresentada como requisito parcial à conclusão do Curso de Especialização em Genética para Professores do Ensino Médio, na modalidade de Ensino a Distância, da Universidade Federal do Paraná. Orientador: Profa. Dra. Patricia do Rocio Dalzoto
FOZ DO IGUAÇU
2015
RESUMO
A mutação é considerada uma alteração na estrutura do material genético, súbita e herdável, podendo levar a mudanças no fenótipo do indivíduo e gerar variabilidade genética. A alteração pode ser do tipo gênica ou cromossômica e seus efeitos podem ou não ser prejudiciais ao indivíduo. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo esclarecer como a mutação acontece, diferenciar mutação gênica de mutação cromossômica, expondo algumas mutações cromossômicas mais comuns existentes na população humana, bem como propor atividade educativa sobre o tema. O estudo foi realizado com base em fundamentações teóricas, estudos de pesquisas e análises já publicadas, sendo descritivo, observacional e retrospectivo, fundamentado com pesquisas em sítios da internet, livros e artigos. Foi relatado que a idade avançada materna em muitos casos pode vir a ser um agravante para o aparecimento de algumas síndromes, sendo que foi comprovado por estudos que os casos de Síndrome de Down tiveram significativo aumento nos últimos anos. Palavras-chave: Mutação. Cromossômica. Síndromes.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1. Mutações gênicas......................................................................................11
Figura 2. Anemia Falciforme.....................................................................................12
Figura 3. Euploidia....................................................................................................13
Figura 4. Não disjunção de cromossomos................................................................13
Figura 5. Mutação cromossômica estrutural..............................................................14
Figura 6. Foto representando antes e depois do pareamento (cariótipo) de um
indivíduo normal do sexo masculino..........................................................................15
Figura 7. Programa utilizado para fazer cariótipos num laboratório de
Cascavel/PR...............................................................................................................16
Figura 8. Características de portadores da Síndrome de Edwards...........................16
Figura 9. Foto de cromossomos antes e depois do pareamento, representando a
trissomia do 21...........................................................................................................17
Figura 10. Características de portadores da Síndrome de Edwards.........................18
Figura 11. Foto de cromossomos antes e depois do pareamento, representando a
trissomia do 18...........................................................................................................18
Figura 12. Fenda labial palatina da trissomia do 13..................................................19
Figura 13. Cariótipo representando a trissomia do 13...............................................19
Figura 14. Dois irmão gêmeos, o mais alto possui a Síndrome 47,XYY...................20
Figura 15. Cariótipo representando a Síndrome do 47,XYY.....................................21
Figura 16. Algumas características de portadores da Síndrome de Klinefelter, alta
estatura e ginecomastia.............................................................................................21
Figura 17. Foto celular e cariótipo representando a Síndrome de Klinefelter...........22
Figura 18. Cariótipo representando a Síndrome de Turner.......................................22
Figura 19. Características de portadora da Síndrome de Turner..............................23
Figura 20. Cariótipo representando a deleção no braço curto de um cromossomo do
par 5 ..........................................................................................................................23
Figura 21. Foto de pacientes com síndrome de Cri-Du-Chat....................................24
Figura 22. Célula e cariótipo representando a deleção no braço curto do
cromossomo 18..........................................................................................................25
Figura 23. Características fenotípicas de pacientes com deleção no braço curto do
cromossomo 18..........................................................................................................26
Figura 24. Exemplo de grupo de cartas sobre Síndrome de Down...........................28
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................6
1.1 JUSTIFICATIVA....................................................................................................6
1.2 OBJETIVOS..........................................................................................................7
1.2.1 Objetivo Geral...................................................................................................7
1.2.2 Objetivos Específicos......................................................................................7
1.3 METODOLOGIA....................................................................................................7
2 COMPREENDENDO A MUTAÇÃO.........................................................................8
2.1 CLASSIFICAÇÃO DAS MUTAÇÕES..................................................................10
2.2 CARIÓTIPO E DOENÇAS CROMOSSÔMICAS..................................................14
2.3 PROPOSTA DE ATIVIDADE................................................................................27
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................29
REFERÊNCIAS..........................................................................................................30
6
1 INTRODUÇÃO
A mutação é uma alteração na estrutura do material genético súbita e herdável,
podendo levar a uma mudança correspondente no fenótipo do indivíduo. Segundo
Futuyma (2006), a mutação é um dos fatores evolutivos que geram variabilidade
genética, sendo definida como qualquer alteração na estrutura e número de
cromossomos, bem como na sequência de nucleotídeos, sendo consideradas
extremamente importantes, fornecendo novas informações.
A recombinação, em que ocorre a mistura de genes paternos durante a meiose,
através do fenômeno do “crossing over”, apenas ocasiona rearranjo das informações
genéticas já existentes em novas combinações.
O conhecimento das síndromes genéticas cromossômicas existentes e como
ocorrem é de grande importância, levando em consideração a magnitude dessas
síndromes e os fatores de risco, como a idade materna na maioria dos casos, além
do que, como no caso da Síndrome de Down, estudos apontam um aumento de
casos recorrentes nos últimos anos.
1.1 JUSTIFICATIVA
Várias síndromes causadas por alterações estruturais ou numéricas nos
cromossomos são conhecidas, estudadas e analisadas, porém, ainda o assunto é
pouco conhecido pela maior parte da população. Normalmente, leigos conhecem ou
já viram um ou dois tipos de síndromes, dando pouca relevância àquelas que ainda
não conhecem.
O tema abordado no presente trabalho é muito importante pois esclarece
dúvidas relacionados a um assunto pouco compreendido, porém de grande
relevância pois acomete uma aleatória parcela da população.
O estudo cromossômico em pacientes com retardo mental, dimorfismos e
múltiplas malformações congênitas é de grande relevância, podendo oferecer
aconselhamentos genéticos adequados aos pacientes e seus familiares
(VASCONCELOS, 2007).
7
O presente estudo aborda esclarecimentos sobre mutações gênicas e
cromossômicas, bem como exemplos de alterações cromossômicas, como algumas
síndromes, considerando como elas acontecem nas células humanas.
1.2 OBJETIVOS
1.2.1 Objetivo Geral
Permitir a compreensão sobre mutação e algumas síndromes relacionadas.
1.2.2 Objetivos Específicos
1. Entender os mecanismos que podem resultar em mutações gênicas e
cromossômicas;
2. Diferenciar mutações gênicas de cromossômicas;
3. Abordar algumas síndromes cromossômicas resultantes de mutação e sua
incidência.
4. Propor atividade educativa para alunos do ensino médio sobre o tema.
1.3 METODOLOGIA
O estudo foi realizado no período de março à junho de 2015, sendo
descritivo, observacional e retrospectivo com base nas fundamentações teóricas de
estudos, pesquisas e análises já publicados no período de 1986 à 2015,
relacionados à mutação, pesquisados em sites, livros e artigos de diversas revistas,
com o objetivo de fornecer resultados que possam ser utilizados para observações e
estudos futuros sobre o tema abordado. Além disso foi proposta uma atividade
interativa a ser aplicada para alunos do ensino médio, com o objetivo de ajudar no
aprendizado sobre doenças cromossômicas.
8
2 COMPREENDENDO A MUTAÇÃO
Segundo Futuyma (2006), a variabilidade genética é gerada por fatores
evolutivos como as mutações, que são definidas como alterações que ocorrem
estruturalmente no DNA. As alterações acontecem naturalmente ou de forma
induzida, como pela ação de substâncias mutagênicas, radiações ionizantes e
ultravioleta, podem causar erros na substituição de bases nitrogenadas, alterar o
número ou a própria estrutura cromossômica (VEASEY et al., 2011).
As mutações podem ser somáticas ou germinativas, as somáticas ocorrem
em qualquer célula que não aquelas que originarão gametas, não sendo
hereditárias, somente as que ocorrem em células germinativas é que podem ser
transmitidas às gerações seguintes (MOORE, 1986).
Procurando obter mutações promissoras para o melhoramento genético e
importantes dados para o estudo das funções gênicas, a mutação pode ser induzida,
considerando que ocorre com baixa frequência naturalmente, com a utilização de
agentes mutagênicos químicos e físicos, essa técnica tem sido bastante utilizada
pelos pesquisadores (VEASEY et al., 2011).
O aparecimento de novos mutantes é um evento extremamente raro, que se
deve a dois principais fatores: a raridade em que um gene pode sofrer mutação, e a
recessividade de alelos mutantes, encontrando-se em sua maioria na forma
heterozigótica, sendo mascarados pelo alelo dominante (MOORE, 1986).
De acordo com Dal-Farra (2006):
A comunidade científica desconsidera a possibilidade de que as mutações
ocorram com o objetivo de responder às alterações no ambiente, ou seja, o
conceito de finalidade nas alterações do DNA não se ajusta aos
pressupostos vigentes na biologia atual (DAL-FARRA, 2006).
A deriva genética aleatória, o fluxo gênico e principalmente a seleção natural
são considerados fatores de evolução de populações. Além disso, são postulados os
princípios gerais da síntese evolutiva, de que as variações genéticas surgem por
mutações ao acaso, não dirigidas para adaptação, e também através da
recombinação gênica. Os efeitos fenotípicos individuais causados através da
9
variabilidade genética adaptativa são de pequeno efeito em sua maioria,
considerando que a mudança fenotípica surge gradualmente e a diversificação
ocorre através da especiação, onde acaba por proporcionar a evolução gradual do
isolamento reprodutivo entre populações. Sendo continuados por tempo
suficientemente longo, esses processos originam mudanças de grande magnitude,
podendo formar níveis taxonômicos superiores (FUTUYMA, 2006).
Ao contrário do que afirmou Dal-Farra (2006), para Futuyma (2006) as
mutações não são independentes dos efeitos ambientais, considerando que fatores
como radiações por exemplo, são agentes mutagênicos, induzindo o aumento das
taxas de alterações gênicas. Assim, o autor ainda afirma que a utilidade que uma
mutação possa vir a ter para o ser, não tem nenhuma influência na probabilidade em
que ela possa ocorrer.
Segundo Ferreira (1999), o conjunto das sequências de aminoácidos
existentes nos organismos de hoje, relativamente restrito, não pode ter sido
produzido apenas pela operação do acaso. As proteínas existentes, provavelmente,
tenham sido resultado de um processo de evolução envolvendo mutações e
inserção de partículas de proteínas já existentes, dando origem a proteínas mais
adaptadas às funções exigidas pela célula, cada vez mais elaboradas.
Moore (1986) afirma que a princípio não se imaginava o tamanho da
magnitude das mudanças genéticas, que poderiam ser reveladas por investigações
citológicas dos cromossomos. Além do que, a natureza física da mudança parecia
não poder ser detectada, assim o processo da mutação possivelmente poderia ser
estudado, o que se tornaria excelente se as mutações pudessem ser produzidas
através de experimentos.
Assim, relevantes estudos colaboraram para o atual conhecimento sobre
mutação. Como por exemplo o estudo de Morgan com as moscas da espécie
Drosophila melanogaster, em que através de vários experimentos cruzando
indivíduos dessa mesma espécie, concluiu que o gene ligado ao olhos brancos
(mutante) das moscas estava ligado ao sexo masculino, transmitido apenas do avô
para os netos, sendo que poucas nasciam com essa característica, e o restante da
prole possuia os olhos vermelhos. Posteriormente, o macho mutante foi cruzado
com algumas de suas filhas (F1), produzindo tanto macho quanto fêmeas com olhos
vermelhos e/ou brancos, concluindo que através de cruzamentos adequados, a
10
característica poderia sim ser transmitida às fêmeas, não sendo limitada a um dos
sexos (MOORE, 1986).
Ainda segundo o mesmo autor, a famosa publicação de Morgan deu início à
linha de pesquisa que revolucionou a genética, porém, o mais intrigante a respeito
desse estudo foi que Morgan não foi capaz de perceber inicialmente, que os
resultados poderiam ser explicados se levado em consideração que os alelos da cor
dos olhos fossem parte integrante do cromossomo X. Ao invés disso, Morgan tratou
o problema quase como se fosse um cruzamento diíbrido. Posteriormente, através
de mais estudos, Morgan concluiu que a característica da cor dos olhos estava
ligada ao cromossomo sexual (MOORE, 1986).
Tão importante quanto o estudo de Muller, se não mais, o famoso estudo de
Mendel colaborou de forma significativa para a área genética, em que através de
muitos estudos experimentais com cruzamentos entre ervilhas, foram descobertos
os alelos dominantes e recessivos para cada característica, bem como explicações
no comportamento dos cromossomos.
2.1 CLASSIFICAÇÃO DAS MUTAÇÕES
A mutação, fornecedora de matéria-prima para a evolução, é considerada a
principal fonte de variabilidade genética, sendo essencial para permitir que os
organismos se adaptem a novos ambientes.
As mutações podem ocorrer em linhagens de células somáticas, em que não
são transmitidas aos descendentes, ou nas linhagens de células germinativas, onde
se a célula que sofreu mutação participar da fertilização, irá transmitir a mutação. Se
a mutação germinativa surgir em um gameta, apenas um membro da prole poderá
ter o gene mutante, já se ocorrer em alguma célula germinativa primordial testicular
ou do ovário, vários gametas poderão receber o gene mutante, ocasionando o
aumento de chance de perpetuação da mutação. No caso da mutação ser recessiva
em um diploide, a característica fenotípica fica obscura em heterozigotos, já em
homozigotos recessivos a característica aparecerá (MOORE, 1986).
Existem dois tipos de mutações, as gênicas (Figura 1) e as cromossômicas. A
mutação gênica pode ser pontual, onde ocorre alteração de um único par de bases
no DNA ou um pequeno número de pares adjacentes. As mutações de ponto podem
ser; por substituição de bases, onde um par de bases é substituído por outro
(tran
ou p
por i
muta
form
hem
além
bloq
nsição: a s
pirimidina,
inserção o
Segund
ação gênic
ma a hemo
mácia defor
m de alte
ueiam os v
ubstituição
transversã
u deleção
Figu
o Neves
ca, onde o
oglobina, o
rmada em
rar a mo
vasos sang
o ocorre po
ão: a purin
de pares d
ura 1. Mutaçõ
(2015), a
ocorre a tro
ocasionand
forma de
orfologia d
guíneos di
or outra ba
na é subst
de bases (
ões gênicas.
a anemia
oca do áci
do um ag
foice. Pod
da hemác
minuindo a
ase da me
tituída por
MEDRESU
. Fonte: SOR
falciforme
ido glutâm
rupamento
de ocasion
ia, os gló
a oxigenaç
sma categ
uma pirim
UMOS, 20
RAIA (2008)
é um ex
mico pela v
o da prote
nar a mort
óbulos ve
ção dos tec
goria quím
midina e vi
12).
xemplo cl
valina (Figu
eína, o qu
te do indiv
ermelhos a
cidos.
11
ica, purina
ice-versa);
ássico de
ura 2) que
ue torna a
víduo pois,
agrupados
a
;
e
e
a
s
crom
se d
em s
aneu
caus
meio
e ne
A muta
mossomos.
dá em mud
seres hum
uploidia qu
sa de ane
ose (Figura
enhum para
Figu
ação crom
. Existem d
dança de c
manos a m
ue é a mu
euploidia é
a 4), na qu
a o outro (M
ura 2. Anemia
mossômica
dois tipos
conjuntos
aioria dos
udança em
é a não d
ual dois cro
MEDRESU
a Falciforme
a pode s
de mutaçã
cromossôm
casos é o
m partes d
isjunção d
omossomo
UMOS, 20
. Fonte: SOR
ser no nú
ão numéric
micos inte
observada
e conjunto
de cromos
os ou crom
12).
RAIA (2008)
úmero ou
ca, a euplo
iros (pra m
em aborto
os cromoss
ssomos ho
átides vão
na estru
oidia (Figu
mais ou pr
os espontâ
sômicos, a
omólogos
o para o me
12
utura dos
ura 3); que
ra menos),
âneos; e a
a principal
durante a
esmo pólo
2
s
e
,
a
l
a
o
Fig
Figura 4. N
gura 3. Euplo
Não disjunção
oidia. Fonte:
o de cromos
EDUCASTU
somos. Font
UR (2015)
te: SORAIA ((2008)
13
3
prov
Pode
dupl
ser s
sofra
de u
2012
2.2
fotog
46
auto
pare
estru
Já a mu
venientes d
em surgir
icações, q
simples ou
a uma rota
uma parte
2).
CARIÓTIP
O carió
grafados e
cromossom
ossomos e
eamento e
uturais que
utação cro
de fraturas
por deleç
que são pro
u segment
ação de 18
de um cro
Figura 5. Mu
PO E DOE
tipo huma
em microsc
mos num
e um par d
e análise d
e podem es
omossômic
s cromoss
ções, onde
oduzidas c
tar; invers
80 graus e
omossomo
utação crom
NÇAS CR
ano é o co
cópio ótico
indivíduo
de cromos
do cariótip
star presen
ca estrutur
sômicas se
e é perdid
cópias extr
sões, é ne
e reinserid
o para um
mossômica es
ROMOSSÔ
onjunto de
o e sobre e
o normal
ssomos se
po é poss
nte no indi
ral (Figura
e perdem
a a parte
ras de regi
cessário q
o; transloc
m outro não
strutural. Fon
ÔMICAS
e cromosso
essas imag
(Figura
exuais pod
sível detec
víduo (LAR
5) ocorre
ou se sol
de um br
iões cromo
que o segm
cações, oc
o homólog
nte: SORAIA
omos de u
gens é feita
6), agrup
dendo ser
ctar anom
RA; MORA
quando fr
ldam erron
raço crom
ossômicas
mento sej
corre a tra
go (MEDR
A (2008)
uma célula
a a análise
pado em
X e Y. A
malias num
A, 2013).
14
ragmentos
neamente.
mossômico;
s, podendo
a cortado,
nsferência
ESUMOS,
a que são
e. Existem
22 pares
A partir do
méricas ou
4
s
.
o
,
a
,
o
m
s
o
u
Fig
atrav
crom
são
prog
pare
anal
Com
viera
ura 6. Foto r
Num la
vés do pro
mossomos
feitas as
grama o an
eamento cr
ista repete
m o términ
am, para o
representand
boratório
ograma Ca
são envia
lâminas
nalista faz
romossôm
e o process
o das aná
o médico qu
do antes e d
sexo m
de Cascav
ase Data M
adas a par
e fotos a
a contage
ico (carióti
so em mai
álises, o re
ue fez o pe
epois do par
masculino. Fo
vel – PR,
Manager (
rtir de links
partir do
em de crom
ipo) para a
is 10 difere
esultado é
edido do e
reamento (ca
onte: O Auto
são reali
(Figura 7),
s de São
sangue p
mossomos
análise. Ap
entes célul
é enviado
xame dar
ariótipo) de u
or.
zadas aná
as fotos
Paulo e R
periférico
s em 10 di
pós primei
las para co
para os la
o diagnóst
um indivíduo
álises cito
das célula
Rio de Jan
do pacien
iferentes c
ro laudo, o
onfirmar o
aboratórios
tico ao pac
15
normal do
genéticas,
as com os
eiro, onde
nte. Neste
células e o
o segundo
resultado.
s de onde
ciente.
5
,
s
e
e
o
o
.
e
Figur
send
porta
orelh
sulca
trans
(CO
ra 7. Program
A altera
do um tipo
adores (F
has de im
ada e sa
sversal (F
ELHO, 199
Figu
ma utilizado
ação cromo
o de mutaç
igura 8) a
mplantação
liente, mã
igura 8), p
98).
ura 8. Caract
para fazer ca
ossômica m
ção cromo
apresentam
o baixa,
ãos curtas
pés com a
terísticas de
ariótipos num
mais comu
ossômica n
m baixa e
boca norm
s e largas
amplo esp
portadores d
m laboratório
um é, sem
numérica p
estatura, r
malmente
s normalm
paço entre
da Síndrome
o de Cascave
dúvida, a
por aneupl
etardo me
aberta a
mente com
o primeiro
e de Down. F
el – PR. Fon
Síndrome
loidia. Os
etal, pesco
apresentan
m uma ún
ro e segun
Fonte: LEITE
16
te: O Autor
de Down,
indivíduos
oço curto,
do língua
nica prega
ndo dedos
E (2015)
6
s
,
a
a
s
a 30
maio
conj
(leuc
crom
(Figu
Fig
crom
poss
os p
têm
crom
muit
baixa
idad
As m
geni
orelh
A princi
0 anos, a p
or. O diagn
unto de c
cócitos). N
mossomos,
ura 9) (LEI
gura 9. Foto
A Sínd
mossomo e
sua 46 cro
pais façam
grandes c
A trisso
mossômica
tos casos
a, sendo r
e materna
manifestaçõ
tais anôm
ha de imp
pal suspei
propensão
nóstico po
cromossom
Na maior p
, sendo um
ITE, 2015)
de cromosso
rome de
extra 21 f
omossomos
m exame g
hances de
omia do
a numérica
acontece
raro o caso
a avançada
ões da tris
malos, pod
lantação b
ita da caus
o do nascim
de ser feit
mos de cé
arte dos c
m a mais
.
omos antes
Down tam
fica “gruda
s, ele é po
enético, po
e ter outro f
18, conh
a por aneu
o aborto n
o da crianç
a também é
ssomia do
de ocorrer
baixa e ma
sa da doen
mento de
to através
lulas, obti
casos, os p
do cromo
e depois do
Fonte: O A
mbém po
ado” em o
ortador da
ois eles p
filho com S
hecida co
ploidia, ta
natural do
ça que pas
é um fator
18 incluem
r malforma
alformada,
nça é a ida
uma crian
do carióti
das norma
portadores
ssomo 21
pareamento
Autor
ode ocorre
outro crom
síndrome
odem ser
Síndrome d
mo Síndr
mbém é b
o bebê e a
sse de ape
r de risco,
m retardo m
ação do c
, punhos c
ade mater
ça com S
po, que é
almente d
s dessa sín
, causando
, representa
er por tra
mossomo.
Neste cas
portadores
de Down (L
rome de
bastante co
a sobrevid
enas algun
bem como
mental, atr
coração, m
cerrados, d
rna, quand
índrome d
a represe
do sangue
ndrome po
o a trissom
ndo a trissom
anslocação
Embora o
so, é impo
s da trans
LEITE, 20
Edwards,
onhecida,
a pós-nata
ns meses
o na trissom
raso do cre
mandíbula
dedos se
17
o superior
de Down é
entação do
periférico
ossuem 47
mia do 21
mia do 21.
o, onde o
o indivíduo
rtante que
slocação e
15).
mutação
porém em
al é muito
de vida. A
mia do 21.
escimento,
a recuada,
sobrepõe,
7
r
é
o
o
7
o
o
e
e
o
m
o
A
.
,
preg
crom
Figur
Fonte
gas únicas
mossomo 1
ra 11. Foto
e: O Autor.
nas palma
18 extra na
Fig
de cromosso
as (Figura
as células d
gura 10. Cara
E
omos antes
10). A ca
do indivídu
acterísticas d
Edwards. Fon
e depois do
usa da do
uo (Figura
de portadore
nte: LEITE (20
o pareament
ença é o a
11) (COEL
es da Síndrom
015)
o, represent
aparecime
LHO, 1998
me de
tando a triss
18
nto de um
8).
somia do 18.
8
m
.
crom
dos
mate
retar
pala
urog
crom
A Síndr
mossômica
casos até
erna. Ocas
rdo menta
tina (Figu
genitais, p
mossomo 1
F
rome de P
a numérica
é os seis m
siona malfo
l, orelhas
ura 12),
punhos ce
13 extra na
Figura 12. F
Figura 13.
Patau, ou
a aneuploid
meses de
ormação d
malformad
dedos se
errados. A
as células d
enda labial p
Cariótipo rep
trissomia
de, doenç
idade, tam
do sistema
das, pode
e sobrepõ
A causa d
do indivídu
palatina da S
presentando
do 13 tam
a clinicam
mbém está
nervoso c
ocorrer au
õe, defeit
da doença
uo (Figura
Síndrome de
o a trissomia
mbém é u
mente grave
associada
central, atr
usência dos
tos cardía
a é o ap
13) (LEITE
Patau. Fonte
do 13. Fonte
um tipo de
e e letal n
a a avanç
raso do cre
s olhos, fe
acos cong
pareciment
E, 2015).
e: LEITE (20
e: LEITE (201
19
e mutação
na maioria
çada idade
escimento,
enda labial
gênitos e
to de um
015)
15)
9
o
a
e
l
e
m
caus
espe
anor
de c
na
emo
(Figu
sexu
A Síndr
sada prova
ermatozoid
rmal, os po
comportam
fala, taxa
ocional, me
ura 14). A
uais Y, além
Figura 1
rome 47,X
avelmente
des YY.
ortadores
mento (COE
a de tes
enor inteli
A doença
m do único
14. Dois irmã
XYY, muta
devido à
Não sen
apresenta
ELHO, 199
stosterona
igência ve
é ocasio
o X (Figura
ão gêmeos, o
ação crom
não disju
ndo assoc
am elevada
98), anoma
aumenta
erbal, dific
onada pelo
a 15) (LEIT
o mais alto p
mossômica
nção pate
ciada a n
a altura, ri
alias nas g
ada, imatu
cultando o
o aparecim
TE, 2015).
possui a Sínd
numérica
erna na me
nenhum fe
sco aumen
genitálias, d
uridade n
o relaciona
mento de
drome 47,XY
por aneu
eiose II, p
enótipo o
ntado de p
distúrbios
no desenv
amento int
dois crom
YY. Fonte: LE
20
uploidia, é
produzindo
bviamente
problemas
motores e
volvimento
terpessoal
mossomos
EITE (2015)
0
é
o
e
s
e
o
l
s
crom
sínd
pare
secu
apre
crom
crom
1989
Fig
Síndrom
mossômica
rome são
ecendo fis
undários s
esentam g
mossomo s
mossomo X
9).
Figura 1
gura 15. Car
me de Kli
a numérica
o altos e
icamente
sexuais c
inecomast
sexual, as
X, havendo
16. Algumas
riótipo repres
nefelter (4
a por aneu
magros,
normais a
continuam
tia (Figura
ssim como
o a presen
característic
ginecom
sentando a S
47,XXY),
uploidia, em
com mem
até a pub
subdesen
a 16). A s
o na Síndr
nça de um
cas de portad
mastia. Fonte
Síndrome do
também é
m que os
mbros infe
berdade, p
nvolvidos,
síndrome o
rome do 4
m cromosso
dores da Sín
e: LEITE (201
47,XYY. Fo
é consider
indivíduos
eriores re
posteriorm
normalm
ocorre dev
47,XYY, m
omo Y (Fig
drome de Kl
15)
nte: LEITE (2
rada uma
s que poss
lativament
mente os c
mente são
vido à rep
mas nesse
gura 17) (
inefelter, alta
21
2015)
a mutação
suem essa
te longos,
caracteres
inférteis,
petição do
e caso, do
(COELHO,
a estatura e
o
a
s
,
o
o
,
do X
sexu
a tr
pacie
cara
Turn
Figura 17. F
Além de
X e a Síndr
ual a mais,
issomia p
ente apres
acterísticas
ner são infé
Foto celular e
e todas as
rome de T
o que nor
permanece
senta ape
s fenotípica
érteis e po
Figura 18.
e cariótipo re
s síndrome
Turner. Na
rmalmente
sem ser
enas um c
as distinta
ssuem bai
Cariótipo rep
epresentando
es descrita
trissomia
e não ocas
r diagnost
cromossom
as, na fase
ixa estatur
presentando
o a Síndrome
as, ainda s
do X, as m
iona muda
ticada. Já
mo sexual
e adulta, a
ra (Figura 1
a Síndrome
e de Klinefelt
são muito
mulheres te
anças óbvia
na Síndr
X (Figura
as pacient
19) (COEL
de Turner. F
ter. Fonte: O
comuns a
em um cro
as, em mu
rome de
a 18), apre
tes da Sín
LHO, 1989)
Fonte: O Aut
22
O Autor.
a trissomia
omossomo
uitos casos
Turner, a
esentando
ndrome de
).
tor
2
a
o
s
a
o
e
estru
nom
Essa
dese
mão
Figu
A Síndr
utural, com
me pelo fat
a síndrom
envolvimen
o, dentes p
Figura 2
ura 19. Carac
rome do C
m a deleçã
to do chor
me pode
nto, baixa e
rojetados p
20. Cariótipo
cterísticas de
Cri-Du-Chat
ão no braç
o dos recé
resultar
estatura e
para a fren
representan
5. Fonte: DE
e portadora d
t (miado d
ço curto d
ém nascid
em dific
magreza,
nte, entre o
do a deleção
EVINE; BISS
da Síndrome
de gato), é
o cromoss
dos parece
culdade d
retardo m
outros (Fig
o no braço c
SINGER (200
e de Turner.
é uma mut
somo 5 (F
er muito o
de aprend
ental, únic
ura 21) (C
urto de um c
08)
Fonte: LEITE
tação crom
Figura 20),
miado de
dizado, a
ca linha na
COELHO, 1
cromossomo
23
E, 2015
mossômica
tem esse
e um gato.
atraso no
a palma da
1989).
do par
3
a
e
.
o
a
estru
sínd
crom
indiv
esta
larga
com
Fig
A mon
utural por
rome é ca
mossomos
víduos que
tura baixa
as, pesco
portament
gura 21. Foto
ossomia
deleção m
ausada de
18 (Figu
e possuem
a, boca lar
oço curto,
tais e doen
o de paciente
18p pode
mais frequ
vido a um
ra 22) (M
m essa sín
rga com lá
tronco a
nças autoim
es com síndr
e ser co
uente depo
ma deleção
MARTA, 20
ndrome po
ábio supe
amplo, po
munes (Fig
rome de Cri-
nsiderada
ois da Sín
o que ocor
008). As
odem ser:
rior curto,
odendo ta
gura 23) (T
-Du-Chat. Fo
a síndro
ndrome de
rre no braç
principais
retardo m
mandíbul
ambém ap
TURLEAU,
onte: LEITE (
ome crom
e Cri-Du-C
ço curto d
caracterís
metal, atras
la pequen
presentar
2008).
24
(2015)
mossômica
Chat. Essa
de um dos
sticas dos
so de fala,
a, orelhas
distúrbios
4
a
a
s
s
s
s
Figura 22. Céluula e cariótipoo representa
ando a deleçã
Autor
ão no braço
r.
curto do cromossomo 18
25
8. Fonte: O
5
carió
deze
com
caso
enco
7,3%
chat
gest
perío
(23,6
Sínd
uma
(48,X
adiçã
Figu
O estu
ótipos de
embro de
provadas
os são de
ontradas, 4
% Síndrom
t, além de
Ramos
tantes com
odo de 15
6%) revelo
drome de
a trissomia
XX,+18,+2
ão – 46,XX
ura 23. Cara
curto
do realiza
um ambu
2002, t
a presenç
aberraçõe
47,7% são
me de Edw
mais 30,8%
(2009), re
m diagnóst
5/12/2005
ou-se anor
Edwards,
a do cro
21), um cas
X,9ph add(
acterísticas fe
o do cromoss
ado por V
latório de
otalizando
ça de aber
s numérica
o Síndrom
wards, 3,6%
% de outra
ealizou um
tico de ma
a 15/12/2
rmal, dentr
seis de S
omossomo
so com ma
(13)(p11).
enotípicas de
somo 18. Fo
Vasconcelo
São Pau
o 1262 ca
rrações cr
as e 72 (2
me de Dow
% Síndrom
as aberraçõ
m estudo
al formaçã
2006. Den
re eles: de
Síndrome d
o nove, u
arcador – 4
e pacientes c
onte: TURLEA
os (2007)
lo do perí
ariótipos,
romossômi
29,2%) estr
wn, 7,3% S
me de Pata
ões.
prospectiv
ão fetal nu
ntre os ca
ez casos d
de Patau,
uma dupla
47,XX,mar
com deleção
AU (2008)
, analisou
íodo entre
em que
icas, dentr
ruturais. D
Síndrome
au, 3,6% S
vo observa
um hospita
asos, o ca
e Síndrom
dois de S
a trissom
(3) e 46,XX
o no braço
u os resu
e janeiro d
247 cas
re eles 17
Dentre as a
de Turner
Síndrome
acional, e
al de São
ariótipo de
me de Dow
Síndrome d
mia de au
X(37), e u
26
ultados de
de 1992 e
sos foram
75 (70,8%)
aberrações
r, também
de cri-du-
nvolvendo
Paulo, no
e 29 fetos
wn, sete de
de Turner,
utossomos
m caso de
6
e
e
m
)
s
m
-
o
o
s
e
s
e
27
Uma pesquisa divulgada por uma universidade britânica, revelou que a
incidência da Síndrome de Down na Grã-Bretanha aumentou 71% nas duas últimas
décadas, devido à mudança de comportamento das mulheres, que têm investido na
carreira e deixado para ter filhos mais tarde. Segundo a pesquisa, o risco da criança
nascer com a síndrome é de 1 em cada 940 gestações para mães com até 30 anos
de idade, subindo para 1 em cada 85 gestações quando a grávida já tem 40 anos.
Por outro lado, em 1950, a expectativa de vida de portadores da síndrome não
passava de 15 anos, enquanto hoje em dia chega a 65 anos (MORRIS; ALBERMAN,
2009).
A Síndrome de Edwards possui incidência de aproximadamente 1 a cada
6000 nascimentos, conta com elevada taxa de mortalidade intra-uterina, sendo
estimado que apenas 2,5% dos fetos sobrevivam até o nascimento, destes, 55 a
65% morrem por volta dos seis meses de idade e 5 a 10% sobrevivem até um ano
de idade (JOELMIE, 1997).
A Síndrome de Patau tem incidência de 1 a cada 6000 nascimentos, após um
mês de vida, aproximadamente 45% dos afetados vem a óbito, 70% sobrevivem até
seis meses e menos de 5% dos casos sobrevivem até três anos (LEITE, 2015).
O assunto abordado é apresentado para os alunos do ensino médio de forma
não aprofundada, despertando o interesse da maior parte dos estudantes, pois
consideram um conhecimento diferente e curioso pelo fato de ser pouco difundido
nas escolas e mídias, tornando-se um assunto de baixa compreensão de como
acomete e o que causa nas pessoas portadoras das doenças cromossômicas.
2.3 PROPOSTA DE ATIVIDADE
A atividade a ser proposta para trabalhar com alunos do ensino médio sobre
doenças cromossômicas é de um baralho educativo, possuindo 25 cartas, divididas
em 5 conjuntos de cinco cartas, sendo cada conjunto representado por um tipo de
síndrome escolhidas pelo professor. Exemplo:
• Síndrome de Down
• Síndrome de Turner
• Síndrome de Klinefelter
• Síndrome do 47, XYY
• Síndrome do Cri-Du-Chat
poss
a sín
dicas
cont
1. Em
2. D
sua
3. E
à su
Dess
sínd
dos
sínd
grup
Cada co
sui foto rep
ndrome e
s e fotos
ter 5 jogad
Figura
Como jo
mbaralhar
istribuir pa
mão de fo
m cada ro
ua esquerd
sa forma, a
Ganha
rome esco
demais pa
rome de s
O enigm
po feita pel
onjunto de
presentand
uma possu
utilizadas
ores.
24. Exemplo
ogar:
as cartas.
ara cada jo
rma a ocu
dada, cad
da. Todos
a carta rec
o jogo qu
olhida. O d
articipante
ua própria
ma está no
os adversá
cartas é n
do caracte
ui a foto do
são esco
o de grupo d
ogador cinc
ltá–las dos
a jogador
os jogador
cebida só p
uem conse
desafio co
s, o conju
escolha.
o fato dos j
ários (O Au
numerado
rísticas do
o conjunto
lhidas pelo
de cartas sob
co cartas.
s adversár
deverá pa
res deverã
pode ser pa
eguir reuni
olocado ao
unto de 5 c
jogadores
utor).
de 1 a 5, s
o portador,
o cromossô
o professo
bre Síndrome
Cada joga
ios.
assar uma
ão passar
assada na
r primeiro
jogador é
cartas rela
não terem
sendo que
três possu
ômico alter
or. Para re
e de Down. F
ador deve
de suas ca
suas carta
rodada se
as cinco
é o de con
acionadas
m conhecim
e uma de c
uem dicas
rado (Figu
ealizar o j
Fonte: O Aut
manter as
artas para
as simultan
eguinte.
cartas ref
nseguir reu
a uma de
mento da e
28
cada grupo
de qual é
ura 23). As
ogo, deve
tor
s cartas na
o jogador
neamente.
ferentes à
unir, antes
eterminada
escolha do
8
o
é
s
e
a
r
.
à
s
a
o
29
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com o presente estudo, foi possível entender a mutação, os tipos existentes e
alguns exemplos de síndromes decorrentes de alterações cromossômicas.
Mesmo as síndromes sendo pouco frequentes quando comparado à
população em geral, nota-se que a idade avançada materna tem sido um agravante
para o aumento no índice de nascimento de crianças portadoras de alterações
cromossômicas, como no caso da Síndrome de Down, devido ao fato de grande
parte das mulheres estarem deixando para ter filhos mais tarde, dando preferência
inicialmente à vida profissional.
Além de um assunto muito importante para toda a população, é fundamental o
conhecimento da incidência e taxas de mortalidade por alunos em geral,
principalmente do ensino médio, pois possuem capacidade o suficiente para
compreender as doenças e passar as informações adiante, como para familiares,
levando em consideração a relevância do tema e por criar grande interesse e
curiosidade nos alunos.
30
REFERÊNCIAS
COELHO, I. S. Doenças Cromossômicas. Agronomia, 1998. Disponível em: <http://pt.scribd.com/> Acesso em: 09/05/2015. DAL-FARRA, R. A. O acaso na biologia evolutiva e as mutações dirigidas/adaptativas: aspectos históricos e epistemológicos. Revista da SBHC, Rio de Janeiro, v. 4, n. 2, p. 154-163, jul/dez, 2006. DEVINE, A. BISSINGER, L. Cri Du Chat Syndrome. 2008. Disponível em: <http://torresbioclan.pbworks.com/> Acesso em: 20/05/2015. EDUCASTUR. Disponível em: <http://web.educastur.princast.es/> Acesso em: 07/05/2015. FERREIRA, H.D. Plantas medicinais do cerrado: Perspectivas comunitárias para a saúde, o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. Mineiros: Fundação Integrada Municipal de Ensino Superior, p. 250, 1999. FUTUYMA, D.J. Evolutionary biology. Sunderland: Sinauer Associates, 2006. JOELMIE, I. E. Down Syndrome and Other Autossomal Trissomies. Emery and Rimoin’s, Principles and Practice of Medical Genetics. 3ª ed, New York, 1997. LARA, K. MORA, W. Qué es un cariotipo humano? Reporte RCT. n. 1, janeiro, 2013. LEITE, L. Genética Clínica. Disponível em: <http://www.ghente.org/> Acesso em: 15/05/2015. MARTA, A. R. N. Dismorfologia e Síndromes Dismórficas do Cromossoma 18. 77 f. Dissertação (Mestrado Integrado em Medicina) – Faculdade Ciências da Saúde, Universidade da Beira Interior, 2008. MEDRESUMOS. 2012. Disponível em: <http://unifenasresumida.blogspot.com.br/> Acesso em: 10/04/2015. MOORE, J. A. Science as a Way of Knowing - Genetics. Amer. Zool. v. 26: p. 583-747, 1986. MORRIS, J.K. ALBERMAN, E. Trends in Down’s syndrome live births and antenatal diagnoses in England and Wales from 1989 to 2008: analysis of data from the National Down Syndrome Cytogenetic Register. BMJ. v. 339, n. 7731, p. 1188-1188, 2009.
NEVES, R. Mutações gênicas e cromossômicas. Disponível em: <http://educacao.globo.com/> Acesso em: 18/05/2015.
31
RAMOS, J. L. A. M.; CARVALHO, M. H. B.; ZUGAIB, M. Caracterização sociodemográfica e resultados perinatais das gestações com diagnóstico ultrassonográfico de malformação fetal. Revista da Assoc. Médica Brasileira. São Paulo, v. 55, n. 4, 2009. SORAIA. 2008. Disponível em: <http://soraiabiogeo.blogs.sapo.pt/> Acesso em: 02/05/2015. TURLEAU, C. Monosomy 18p. Orphanet Journal of Rare Diseases. Paris, v. 3, n.4, 2008. VASCONCELOS, B. Estudo da frequência de aberrações cromossômicas nos pacientes atendidos na Unidade de Genética do Instituto da Criança entre 1992 a 2002. 72 f. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. VEASEY, E.A. et al. Processos evolutivos e a origem das plantas cultivadas. Ciência Rural, Santa Maria, v. 41, n. 7, p. 1218-1228, jul, 2011.