UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA PÓS-GRADUAÇÃO
TECNOLOGIA EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
CARLA REGINA DADAMOS CECÍLIA CORRÊA COUTINHO
KATE CRISTINA R. DE ARAÚJO LEILA S. MENDONÇA DE SOUZA
TECNOLOGIA VERDE TI VERDE
Santos / SP Abril / 2008
UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA
PÓS-GRADUAÇÃO TECNOLOGIA EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
CARLA REGINA DADAMOS CECÍLIA CORRÊA COUTINHO
KATE CRISTINA R. DE ARAÚJO LEILA S. MENDONÇA DE SOUZA
TECNOLOGIA VERDE TI VERDE
Santos / SP Abril / 2008
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Pesquisa Greenpeace 1 ........................................................................... 18
SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4
1.1. Cenário Atual – A utilização dos computadores em números ........................... 4 1.2. O Lixo Eletrônico .............................................................................................. 4 1.3. Matérias utilizados em um computador ............................................................ 5
1.3.1. Metais preciosos nos computadores .......................................................... 6 2. “Computação verde” começa a ganhar força .......................................................... 7
2.1. TI verde vai muito além de hardware ................................................................ 9 3. Aspectos Legais e Normativos .............................................................................. 11
3.1. ISO 14.001 ...................................................................................................... 13 4. Custos ................................................................................................................... 14
4.1. Você realmente pode economizar .................................................................. 15 4.2. Ser verde vai ajudar a reduzir o impacto de uma iminente crise energética ... 15 4.3. Ser verde traz uma boa imagem ..................................................................... 16 4.4. É bom para o meio ambiente .......................................................................... 16
5. Responsabilidade das empresas de TI ................................................................. 17 BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................... 22
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1. INTRODUÇÃO
1.1. Cenário Atual – A utilização dos computadores em números Hoje vivemos na companhia de computadores. Em casa ou no trabalho, os
PCs estão por todos os lados. Até poucos anos um artigo de luxo, o computador se
tornou um eletrodoméstico comum e indispensável em muitos lares.
Nos Estados Unidos, em 2006, foram vendidos mais PCs, do que aparelhos
de televisão. Segundo a Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e
Eletrônica), a estimativa é que as vendas de PCs para o mercado brasileiro tenham
atingido 10,1 milhões de unidades em 2007, um aumento de 23% em relação ao ano
anterior. Já para os notebooks, é estimado um crescimento de 211% em
comparação com 2006 e vendas de 2,1 milhões de unidades.
Os preços caíram 14% nos últimos seis anos, segundo a Eletros (Associação
Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos). A entidade calcula que 19%
dos lares brasileiros têm um micro-computador. A média é superior à mundial, que
está nos 17%, apesar de ficar muito longe da dos EUA, onde 80% das residências
estão equipadas com microcomputadores.
Somando novos e velhos equipamentos, o Brasil possui atualmente 40
milhões de computadores em uso corporativo e doméstico, de acordo com pesquisa
do Centro de Tecnologia da Informação Aplicada da Fundação Getúlio Vargas de
São Paulo. O mesmo relatório estima que em 2010 o Brasil terá 60 milhões de
computadores. No mundo todo, o número de PCs superará a barreira do bilhão até o
final de 2008, prevê o relatório da Forrester, empresa de pesquisas dos Estados
Unidos.
1.2. O Lixo Eletrônico
O crescimento assustador do mercado da informática nos últimos anos, tem
como conseqüência o grande volume de lixo gerado. Os resíduos eletrônicos estão
entre as categorias de detritos com o maior crescimento no mundo e, hoje, atinge a
marca de 40 milhões de toneladas anuais.
No Brasil, com tantos equipamentos novos chegando às lojas todos os anos
e, sem leis que regulamentem o destino do lixo tecnológico, cerca de um milhão de
computadores são jogados fora anualmente.
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Apesar de uma parte desses resíduos serem aproveitados no mercado de
segunda mão, o resto terminará nos lixões e esse é o perigo. Os aparelhos mais
antigos contêm altas taxas de produtos químicos venenosos ou metais pesados
como o mercúrio, o cádmio e o chumbo. Quando incinerados, lançam gases tóxicos
no meio ambiente, e o risco de vazamento dessas toxinas e metais pesados no solo
e nos lençóis freáticos é altíssimo.
Mesmo que os equipamentos obsoletos continuem indefinidamente
guardados no fundo dos armários junto com outras tralhas que acumulamos ao
longo da vida e jamais cheguem aos lixões, essa situação não deixa também de ter
impacto, ainda que indireto, sobre o meio ambiente. Além das substâncias tóxicas, o
lixo tecnológico também contém quantias significativas de prata, ouro e outros
metais com alto valor de mercado. A reciclagem do ouro contido em velhas placas
de computador, por exemplo, é muito mais vantajosa e produz menos impacto
ambiental que extrair o metal da terra. Porém, a reciclagem, como é feita
atualmente, não é tão benigna como parece. Algumas empresas americanas e
européias processam o material com a real preocupação de minimizar a poluição e
os riscos à saúde, mas a maioria costuma vendê-lo a intermediários que, por sua
vez, o enviam a países em desenvolvimento, onde as leis de proteção ambiental são
inexistentes ou pouco respeitadas.
Com o consumo de eletrônicos em uma escala cada vez maior, é o momento
de se mobilizar em torno de mais esse perigo ao meio ambiente.
1.3. Matérias utilizados em um computador
Em um estudo pela Universidade das Nações Unidas coordenado pelo
professor Ruediger Kuehr, os pesquisadores descobriram que nada menos de 1,8
tonelada de materiais dos mais diversos tipos são utilizados para se construir um
único computador.
O cálculo foi feito tomando-se como base um computador de mesa com um
monitor CRT de 17 polegadas. Somente em combustíveis fósseis, o processo de
fabricação de um computador consome mais de 10 vezes o seu próprio peso.
São, por exemplo, 240 quilos de combustíveis fósseis, 22 quilos de produtos
químicos e - talvez o dado mais impressionante - 1.500 quilos de água. O problema
é que a fabricação dos chips consome uma enormidade de água. Cada etapa da
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produção de um circuito integrado, da pastilha de silício até o microprocessador
propriamente dito, exige lavagens seguidas em água extremamente pura. Que não
sai assim tão pura do processo, obviamente.
O estudo mostra que a fabricação de um computador é muito mais material-
intensiva - em termos de peso - do que a fabricação de eletrodomésticos da linha
branca, como refrigeradores e fogões, e até mesmo do que a fabricação de
automóveis. Esses produtos exigem apenas de 1 a 2 vezes o seu próprio peso em
combustíveis fósseis.
1.3.1. Metais preciosos nos computadores Além do ouro, da prata e do paládio, os computadores contêm cobre,
estanho, gálio, índio e mais um família inteira de metais únicos e indispensáveis e,
portanto, de altíssimo valor.
O índio, um subproduto da mineração do zinco, por exemplo, é essencial na
fabricação dos monitores de tela plana, ou LCD, e de telefones celulares. Ele está
presente em mais de 1 bilhão de equipamentos fabricados todos os anos.
Nos últimos cinco anos, o preço do índio aumentou seis vezes, tornando-o
hoje mais caro do que a prata. E como sua produção depende da mineração do
zinco, não é possível simplesmente produzir mais, porque não há produção
suficiente de zinco. Além do que as reservas minerais são limitadas.
Graças a isso, alguns esforços de reciclagem do índio já estão sendo feitos
na Bélgica, no Japão e nos Estados Unidos, com excelentes resultados. O Japão já
consegue retirar metade de suas necessidades anuais do elemento a partir da
reciclagem.
E o índio não é o único exemplo. O preço de mercado de outros metais
necessários à indústria eletrônica, mesmo que em pequenas quantidades, também
disparou. Embora o preço do bismuto, utilizado em soldas sem chumbo, tenha
apenas dobrado nos últimos dois anos, o preço do rutênio, utilizado em resistores e
em discos rígidos, foi multiplicado por sete.
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2. “Computação verde” começa a ganhar força
As pessoas, os lugares e tudo o mais que existe dentro do Second Life - um
próspero mundo virtual on-line com milhões de residentes -, podem ser imaginários -
, mas o consumo de eletricidade dos computadores que mantém essa ilusão é bem
real. Nicholas Carr, escritor e autor de um blog especializado em economia
recentemente calculou que, como resultado de suas atividades no plano virtual, cada
um dos cerca de 15 mil residentes que, em média, ficam conectados ao mesmo
tempo no site, consome quase a mesma eletricidade que a média de uma pessoa no
Brasil na vida real. Os habitantes do Second Life "não têm corpos, mas deixam
pegadas", concluiu Carr.
É apenas um exemplo da crescente preocupação com o consumo de energia
e o impacto ambiental dos computadores e, em particular, das salas repletas de
aparelhos de grande capacidade usados pelas empresas, conhecidas como centros
de dados. Um estudo do Lawrence Berkeley National Laboratory, divulgado no mês
passado, revelou que o consumo de energia dos centros de dados dobrou entre
2000 e 2005. Atualmente, isso representa 1,2% do consumo de eletricidade nos
Estados Unidos, embora outros cálculos apontem um número ainda maior, de 4%.
As empresas atualmente gastam até 10% de seus orçamentos de tecnologia
em energia, segundo Rakesh Kumar, da consultoria Gartner, sendo que apenas
metade disso é usada pelo computador em si; grande parte do consumo é para o
resfriamento. Outra consultoria, o IDC, estima que o consumo de energia é
atualmente uma das cinco maiores preocupações dos administradores de sistemas
de computação.
O consumo de energia aumenta em função da ascensão da internet, é claro,
mas também pela forma como os computadores, historicamente, vêm sendo
projetados: para maximizar o desempenho a qualquer custo. Entre 1996 e 2006, o
número de servidores - computadores que distribuem os recursos em uma rede - em
funcionamento aumentou de 6 milhões para 28 milhões, segundo Jed Scaramella,
do IDC. O consumo médio de cada um cresceu de 150 para 400 watts.
A situação, no entanto, começa a mudar e a indústria da computação foi
tomada pelo entusiasmo com a "computação verde". A Dell, uma das maiores
fabricantes mundiais de computadores pessoais, recentemente lançou um sistema
que permite aos seus clientes plantar árvores para compensar as emissões tóxicas
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resultantes do consumo de seus computadores. A DigiPlex, uma empresa
escandinava que administra centros de dados, sustenta que armazenar servidores
em suas instalações em Oslo é mais "verde" do que em qualquer outro lugar na
Europa, já que a Noruega gera 99% de sua eletricidade em hidrelétricas.
Algumas das principais empresas do setor, como AMD, Dell, Hewlett-Packard,
IBM, Intel, Microsoft e Sun, lançaram o consórcio "Grade Verde", dedicado a reduzir
o consumo dos centros de dados.
Três soluções em particular poderiam ajudar. A primeira é o processador
"multinuclear", no qual o desempenho é aperfeiçoado por meio de vários dispositivos
de processamento (núcleos) em cada chip, o que é muito mais eficiente em termos
de energia. AMD, Intel e Sun agora informam o "desempenho por watt" de seus
chips (por exemplo, o trabalho feito com cada unidade de energia), em vez de
simplesmente enfatizar o desempenho bruto. Os chips de núcleo duplo são algo
comum atualmente e os de núcleo quádruplo começam a disseminar-se. A mudança
de dois para quatro núcleos nos últimos 18 meses melhorou o desempenho por watt
em 4,5 vezes, segundo Stephen Smith, da Intel. O consumo médio por servidor
poderia estabilizar-se nos próximos anos, destaca Scaramella.
A segunda solução seria usar fontes de energia mais eficientes. Atualmente,
os centros de dados realizam várias conversões entre corrente alternada e corrente
contínua, o que desperdiça energia e gera calor, aumentando a necessidade de
resfriamento. Seria muito mais eficiente alimentar os servidores diretamente de uma
fonte central de corrente contínua. O centro de dados Data393, de Denver, no
Colorado, tentou essa técnica e diz poder reduzir o consumo em quase 20%. O
problema é que não há um padrão único para fontes de energia de corrente
contínua, portanto tais economias não podem ser facilmente alcançadas em um
centro de dados repleto de equipamentos de diferentes vendedores. O
desenvolvimento de um novo padrão de fornecimento de energia é um dos objetivos
do novo consórcio.
A terceira solução é o uso mais cuidadoso dos sistemas de resfriamento. A
HP, por exemplo, desenvolveu um sistema chamado de Dynamic Smart Colling
(resfriamento dinâmico inteligente), que conecta os sensores de temperatura
instalados nos servidores ao ar-condicionado, de forma que o ar resfriado seja
direcionado a cada servidor em particular quando necessário. Tais sistemas podem
reduzir os custos com resfriamento entre 25% e 40%, segundo Paul Perez, da HP.
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Mais uma vez, no entanto, são necessários padrões para assegurar que os
diferentes sensores e sistemas de resfriamento possam "comunicar-se" entre si.
Tudo isso, levará tempo. "Até agora, é tudo conversa", diz Kumar. Os custos
com energia continuarão a subir e rivalizarão com os gastos anuais nos próprios
aparelhos até 2010, prevê Scaramella. À medida que os administradores fiquem
mais desconfortáveis com os custos de energia, ficarão mais interessados em
substituir os velhos servidores por novos, com chips de vários núcleos; instalar
fontes de energia mais eficientes; e adotar sistemas de resfriamento mais
avançados - em outras palavras, em comprar montes de novos equipamentos. Para
os vendedores, as contas de eletricidade cada vez mais caras representam uma
grande oportunidade.
2.1. TI verde vai muito além de hardware Em um momento em que as companhias mundiais têm dedicado mais
atenção em construir ambientes “verdes” de tecnologia, os próprios gestores de TI
têm de estar conscientes de que nem só de hardware é feito um data center
ecologicamente correto.
O alerta é de Steven Sams, vice-presidente mundial do projeto IBM Green,
que participou do primeiro dia do IBM Fórum, realizado nesta semana em São
Paulo. “Os CIOs devem perceber gradualmente que TI verde não é só equipamento,
mas sim a forma de gestão de desempenho do hardware e mesmo serviços
agregados capazes de trazer, por exemplo, economia com energia”, comenta.
Segundo dados da IBM, os data centers consomem atualmente o dobro de
energia de cinco anos atrás. Esse volume deverá dobrar novamente nos próximos
quatro anos. A Big Blue também prevê que ao longo da próxima década o número
de servidores deverá crescer em seis vezes, enquanto o de storage deverá ser 69
vezes superior ao volume registrado hoje. Isso representa um incremento notável no
consumo de energia caso nenhuma ação preventiva seja realizada.
Para abocanhar uma fatia das demandas crescentes na área de TI verde, a
IBM tem apostado em oferecer serviços complementares à oferta de hardware e em
profissionais qualificados, conforme destaca Sams. “Um dos grandes diferenciais
que temos em relação aos demais fornecedores está no número de profissionais
dedicados ao assunto. São mais de 600 deles atualmente concentrados em traçar
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estratégias de consolidação e desenvolvimento de data centers. Hoje Sun e HP
estão mais focadas em anunciar hardware econômico, mas só isso não resolve o
problema”, aponta.
Aliada à vasta oferta de mão-de-obra especializada que está construindo, a
IBM acredita que os projetos já implantados pelo mundo na área de TI verde servem
de modelo para atrair novos contratos, além do modelo escalável, aplicado a
pequenas, médias e grandes empresas. “Os clientes querem fatos que mostrem que
eles estão no caminho certo”, comenta. Entre as etapas e serviços que a IBM
propõe para a criação de um data center verde estão análise da eficiência
energética, estabelecimento de métricas para comparação e criação de estratégia
de consolidação.
Recentemente a companhia anunciou planos de investir 1 bilhão de dólares
por ano em toda a empresa para melhorar a eficiência do consumo de energia de TI.
A idéia do Big Green é adicionar novos produtos e serviços que reduzam o consumo
de energia nos data centers da IBM e de seus clientes.
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3. Aspectos Legais e Normativos
A preocupação com políticas de proteção ambiental em Tecnologia da
Informação vem se tornando cada vez mais evidente, com a finalidade de recuperar
ou pelo menos reduzir os danos causados ao meio ambiente, grandes empresas,
como Google e Intel, estão direcionando projetos de redução de energia com
conseqüente redução de gases causadores do efeito estufa. Tendo o Carbono e sua
emissão como foco de controles ambientais, destacando-se o Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo e o Mercado de Créditos de Carbono, com o envolvimento
de países poluentes e não poluentes, foi evidenciada a ameaça tecnológica ao meio
ambiente, que já era previsível.
As pressões aos prestadores de serviço de TI que não adotam iniciativas
verdes serão mais que pressões de consumidores responsáveis, mas tendem a se
constituir em necessidades financeiras, obrigações fiscais e até mesmo legislativas.
O Direito Ambiental foca sua tutela sobre a Tecnologia da Informação, de maneira a
domesticá-la no que cerne ao seu rápido desenvolvimento, evidentemente, no que
diz respeito a sustentabilidade.
No Brasil já existe um projeto de lei(PL 2.061/2007) que tramita no congresso
nacional que dispõe sobre a coleta, a reciclagem e a destinação final de aparelhos
eletrodomésticos e eletroeletrônicos e seus componentes sem condições de
utilização ou em desuso, onde todo fabricante ou importador de aparelhos
eletrodomésticos e eletroeletrônicos é responsável pela coleta, reciclagem e
disposição final dos produtos por ele fabricado ou importado, quando não mais
tiverem condições de utilização, inclusive em decorrência de desatualização ou
obsolescência tecnológica.
Podemos considerar também as Leis:
• Lei 6.938/1981:(Política Nacional do Meio Ambiente) que leva em conta
que os recursos ambientais são escassos, portanto, sua produção e
consumo geram reflexos ora resultando sua degradação, ora resultando
sua escassez. Além do mais, ao utilizar gratuitamente um recurso
ambiental está se gerando um enriquecimento ilícito, pois como o meio
ambiente é um bem que pertence a todos, boa parte da comunidade nem
utiliza um determinado recurso ou se utiliza, o faz em menor escala
• Lei 9.605/1968 (Lei de Crimes Ambientais)
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• Lei da Ação Civil Pública nº 7.347/1985 no que cerne a responsabilidade
por danos causados ao meio ambiente
• Lei da Ação Popular nº 4.717/1965, nos seus aspectos referentes à lesão
e a proteção ao meio-ambiente.
No panorama mundial verificamos ações tomadas por vários países que
destacamos a seguir:
• União Européia:
o RoHS (Restriction of Hazardous Substances) trata da “Restrição de
uso de Substâncias Nocivas” , proíbe que certas substâncias perigosas
sejam usadas em processos de fabricação de produtos: cádmio (Cd),
mercúrio (Hg), cromo hexavalente (Cr(VI)), bifenilos polibromados
(PBBs), éteres difenil-polibromados (PBDEs) e chumbo (Pb).
Introduziu no cenário mundial a obrigatoriedade da indústria ou
importador em se responsabilizar pelo "ciclo de vida" dos produtos que
insere no mercado de consumo, através de um programa de
gerenciamento de impacto, coleta e reciclagem dos produtos
descartados.
o Diretiva Européia 2002/96/EC, a WEEE, Directive on waste electrical
and electronic equipment, que contém disposições sobre substâncias
proibidas em produtos eletrônicos e a reciclagem como instrumento
capaz de reduzir o aumento do fluxo de resíduos eletrônicos.
• Japão: Lei de Incentivo a Utilização Eficaz de Recursos (Law for the
Promotion of Effective Utilization of Resources), norma JIS C 0950:2005, a
conhecida "J-Moss"-, que prevê inclusive que os fabricantes informem aos
consumidores, até mesmo via website corporativo, a aposição de
componentes químicos perigosos em equipamentos eletrônicos como
computadores pessoais e televisores.
• Coréia do Sul: adotou o padrão RoHS, editou recentemente o Act for
Resource Recycling of Electrical and Electronic Equipment and Vehicles
(Bill 6319 of 30 March 2007).
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• Estados Unidos:
o Califórnia: Electronic Waste Recycling Act of 2003 (EWRA), que dá
ênfase à poluição de monitores e displays, inclusive LCDs, e que
desde janeiro de 2007, obriga os fabricantes a respeitar os limites
máximos permitidos de substâncias perigosas, na concepção de tais
produtos.
o Texas: House Bill 2714, penaliza os fabricantes pelo impacto ambiental
do equipamento, os fabricantes são responsáveis pela reciclagem e
retorno do equipamento utilizado, rotulando inclusive suas máquinas,
com informações claras ao consumidor para que as destinem à
empresa fabricante em caso do descarte ou obsolescência.
3.1. ISO 14.001
A ISO (sigla em inglês para International Standardization for Organization) é
uma organização não-governamental sediada em Genebra, fundada na década de
40. O objetivo é ser o fórum mundial de normalização.
A ISO 14001 é uma norma internacional, que estabelece as melhores práticas
a serem adotadas na condução do Sistema da Gestão Ambiental de uma empresa.
Trata-se de um modelo reconhecido em todo o mundo, permite estabelecer através
de procedimentos operacionais e de monitoramento devidamente planejados, ações
para promover a melhoria do desempenho ambiental e de atitudes voltadas para a
prevenção da poluição gerada, realização de produtos e serviços, assim como das
atividades associadas a estes.
A norma ISO 14001 inclui os elementos centrais do sistema de gestão
ambiental para a certificação. A empresa que possui este certificado é capaz de
atestar responsabilidade ambiental no desenvolvimento das atividades de uma
companhia.
Entre os pré-requisitos para uma empresa se certificar estão: cumprimento da
legislação ambiental, diagnóstico atualizado dos aspectos e impactos ambientais de
suas atividades, procedimentos, padrão e planos de ação para eliminar ou diminuir
impactos ambientais, além de pessoal devidamente treinado e qualificado e
campanhas internas constantes.
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4. Custos Umas das coisas que todas as empresas, não só elas, estão se preocupando,
é com a eminente falta de energia que está para ocorrer. Para isso muitas empresas
estão lançando políticas de economia de energia. O maior consumo de energia vem
dos data centers, servidores em geral, mas saiba que não é só a falta de energia
que assusta em relação a gastos e estragos ao meio ambiente. Um exemplo, aqui
mesmo no Brasil: em 2006 foram vendidos cerca de um milhão de desktops, sendo
que hoje, o Brasil ocupa a terceira posição no ranking no mundo em unidade
vendida, mas qual será o custo desta corrida à tecnologia para o meio ambiente
daqui a 10 anos?
Se continuar assim, os computadores vão acabar parando em aterros, junto
com celulares e MP3, fazendo companhia com produtos da década de 90, formando
toneladas de lixos chamados de “e-waste”, desperdício eletrônico.
A alternativa mais rápida para eliminar estes produtos, seria por meio de
incineração, mas isso teria um custo muito alto, pois a incineração desses produtos
leva a jogar gases muito nocivos a atmosferas, fora que essa pratica leva a usar
combustível gerando ainda mais gastos.
Uma coisa interessante, é que o gasto para o ambiente também é maior na
hora da fabricação. Um bom exemplo é que para se construir uma estação de
trabalho com monitor CRT de 17’’ demandou, em 2004, 240 quilos em combustíveis
fosseis, utilizou 22 quilos de produtos químicos e cerca de 1,4 mil de litros de água.
Está informação vem do livro Computers and the Environment: Understanding and
Managing their impacts (Computadores e Meio-Ambiente: Entendo e gerenciando
seus impactos) lançado em 2002 pela ONU. A ti verde pode gerar uma economia
para dentro da empresa, a IBM é um exemplo que examinou seu portfólio para
verificar quais produtos atendiam a necessidade de redução de uso de energia
elétrica. Dentro deste portfólio da IBM estão sistemas de virtualização e eficiência
energética, alem de softwares que gerenciam a utilização de infra-estrutura.
A IBM conseguiu reduzir de 40% à 50% dos gastos com Data Center com
medidas muito simples, mas para isso acontecer a IBM investiu $1 bi. E foi a partir
disso que as empresas começaram a pensar em TI verde.
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Quando as empresas pensam em TI verde elas já se perguntam: “o que ela
me trará de benéfico? Quais serão os impactos em meus lucros? E por onde eu vou
começar?”
Mas saiba que a TI verde já é uma necessidade Mundial e que cabe no
orçamento das empresas. Vamos explorar a questão que explicam por que vale a
pena se colocar a TI verde em primeiro lugar.
4.1. Você realmente pode economizar Este é dos benefícios que fazem muitas empresas aderirem a TI verde.
Menos consumo de energia, temos contas de luz mais baixas, e a razão é, que as
empresas estão gastando, “congelando” milhares de dólares com energia que não
contribui com seu foco principal. Um exemplo seria ter dois computadores ligados o
dia inteiro, mas só estar utilizando um.
Pesquisas mostram que empresas que trabalham para diminuir o impacto
ambiental, tendem a ter um desempenho financeiro bem maior do que empresas
que não pensam nisso. Felizmente existem estratégias para diminuir os custos.
Alguns exemplos são o re-planejamento do tipo de equipamento que se pode
comprar (hardwares mais eficientes que tem um gasto de energia menor, dentro dos
padrões que continuam surgindo), e tecnologias que você em prega, como
virtualização, thin clients, e até mesmo a maneira como você estabelece o layout do
seu data center.
Hoje em dia as tecnologias tiveram que sofrer alterações a Intel, por exemplo,
com os processadores duo e quad core, que apesar de terem mais núcleos,
consomem menos energia que os processadores mais antigos. Outra tecnologia
para fazer corte de gasto na conta de luz é a implementação de servidores Blades,
que são bem mais finos e consomem menos espaços no centro de processamento
de dados da empresa, que segundo a HP, essa tecnologia pode reduzir até 40% o
consumo de energia. O preço ainda é caro, mas esta caindo e o investimento acaba
pagando o uso desta tecnologia.
4.2. Ser verde vai ajudar a reduzir o impacto de uma iminente crise energética Hoje em dia fornecedores de energia estão lutando para atender a demanda,
que graça ao consumo de servidores, o consumo global de energia dobrou desde
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2000, para mais de 123 milhões de kilowatt por hora. Esta demanda esta crescendo
rapidamente ela deve crescer mais 40% até 2010, assumindo que o consumo de
servidores continue o mesmo.
Outra coisa que foi afirmada alguns anos é que até o final deste ano 50% dos
datacenters ficariam sem energia. Isso não significar de uma hora para outra ficar
histérico, mas já está mais do que na hora de se pensar em fazer planos de
economia de energia, para talvez evitar que uma crise chegue.
4.3. Ser verde traz uma boa imagem Tanto o meio ambiente quanto pessoas que tratam disso, estão apreciando a
maneira com que empresas estão lidando com a tecnologia verde, seja
simplesmente investindo em maquinas mais eficientes energeticamente, ou
colocando painéis solares, para economia de energia.
Este é o tipo da publicidade que vem com algo positivo quando associado à
empresa, alem de você estar economizando, você acaba servindo como exemplo
para que outras empresas entre também na TI verde.
4.4. É bom para o meio ambiente A TI em geral tem um grande impacto no meio ambiente, com descarte de
pedaços de computadores, papel de impressão usado tanto quanto dióxido de
carbono que contribui para o aquecimento global.
Até as pessoas que são céticas estão aderindo a esta tecnologia verde, pois
leis estão sendo implementada para a proteção do meio ambiente, e empresas que
não aderirem à nova tecnologia, provavelmente terá muita dor de cabeça, pois as
multas serão altíssimas. E com certeza é melhor sair lucrando com algo que vai
fazer bem ao ambiente a ter que pagar muito alto para não tentar protege-lo.
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5. Responsabilidade das empresas de TI Segundo especialistas as discussões sobre TI verde só tendem a crescer.
Empresas de tecnologia, embora ainda numa porcentagem não muito expressiva,
têm se preocupado cada vez mais em encontrar soluções para reduzir seus gastos e
ter uma maior responsabilidade ambiental.
Uma pesquisa da IDC (International Data Corporation), que entrevistou 854
profissionais de TI, revela que 30,1% dos executivos consideram as credenciais
verdes não muito importantes. Contudo, 27,4% disseram gostar de compreender as
“atitudes verdes” de seus fornecedores. Uma outra constatação importante é que
28,6% dos diretores de TI consideram o uso de tecnologia verde uma “obrigação
moral”, outros 23,8% avaliam essa preocupação como uma responsabilidade dos
fornecedores. O uso de tecnologia verde na agenda de responsabilidade social da
empresa é visto como uma vantagem competitiva por 12,2% dos participantes da
pesquisa. Para Martin Hingley, chefe de pesquisas do IDC, o custo tradicional dos
modelos irá se alterar nos próximos anos, juntamente com o aumento da
preocupação com as questões ambientais.
Oferecer equipamentos de material reciclável, ou que dissipem menos calor,
ou simplesmente que estes fornecedores realizem a coleta de lixo eletrônico, são
critérios que podem ser adotados por empresas responsáveis e são bem vistas
pelos consumidores finais. Além disso, outro ponto que tem sido analisado é a
produção de equipamentos com menor emissão de substâncias poluentes ou que
utilizem algum tipo de energia alternativa em suas fábricas.
Atualmente, na visão das empresas, o marketing e o retorno financeiro são
tidos como principais vantagens para que elas invistam em questões ambientais. Os
usuários finais, por sua vez, têm exigido cada vez mais que os produtos por eles
utilizados estejam dentro dos padrões de conscientização ambiental, favorecendo
assim o crescimento da produção de produtos “ecologicamente corretos”.
Porém, mesmo com todo o movimento relacionado à TI verde ainda existem
pessoas que não se identificaram com o movimento. Alguns usuários e empresas
na Ásia, por exemplo, ainda não muito familiarizados com as tendências, vêem a TI
verde como apenas outro custo adicional. Uma pesquisa da Springboard Research
revela que dos US$ 5 bilhões (ou mais) gastos com eletricidade para alimentar
computadores na Ásia, mais de 66% são desperdiçados com sistemas de máquinas
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que, apesar de ligadas, não são utilizadas. O consumo de energia em TI na Ásia é
igualmente dividido entre grandes corporações, pequenas empresas e usuários
domésticos. Segundo os analistas da Springboard, pode estar aqui uma grande
oportunidade para os fabricantes de soluções de TI: ao educar usuários finais nessa
questão os fabricantes de soluções de TI poderão se destacar, ganhando market
share e relacionando suas marcas a iniciativas de preservação do ambiente.
Uma Pesquisa efetuada pela Greenpeace (2007) sobre os fabricantes de PCs
e de dispositivos móveis que mais investem em TI verde avaliou o problema do e-
waste, o lixo eletrônico, resgatando e reciclando os aparelhos antigos antes que eles
voltem ao ambiente, e o controle na utilização de substâncias altamente poluentes
no processo produtivo, como chumbo e mercúrio. Em primeiro lugar ficou a empresa
chinesa Lenovo, por gerenciar bem seus produtos químicos, pelo programa de
resgate de máquinas obsoletas e pelos montantes reciclados.
Figura 1 – Pesquisa Greenpeace 1
A pesquisa pode ser encontrada no endereço:
http://www.greenpeace.org/raw/content/international/press/reports/guide-to-greener-
electronics.pdf.
Abaixo algumas empresas que contribuem de alguma forma para uma TI mais
verde.
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Yahoo Apresentou um plano de ação para se tornar uma empresa neutra na emissão
de carbono. Ela mesma produz peças de acordo com suas próprias especificações e
constrói seus próprios data centers. A empresa exige que seus fornecedores enviem
materiais em embalagens recicláveis. Além disso, é regra da empresa que os ar-
condicionados que são utilizados para refrigerar os equipamentos permaneçam
desligados em dois terços do ano.
IBM Em maio de 2007, a IBM anunciou o projeto Big Greeen, que visa desenvolver
novos produtos e serviços que reduzam e melhorem a eficiência do consumo de
energia nos data centers da IBM e de seus clientes. A IBM tem interesse em dobrar
a capacidade de processamento de seu data center sem ter um crescimento no
consumo de energia que seria de mais de 5 bilhões de quilowatts-hora em
eletricidade se não levássemos em conta o projeto Big Green.
Segundo dados, a IBM possui a maior infra-estrutura tecnológica comercial do
mundo, com data centers em seis continentes em uma superfície de mais de 750 mil
metros quadrados. A IBM afirma que o projeto terá cinco etapas: Diagnóstico, para
instalações existentes; Construção, para novos datacenters; Virtualização, de forma
a buscar infra-estrutura virtual; Gestão, software para a gestão de energia;
Refrigeração, uso de soluções de refrigeração líquidas. Ao todo, 850 especialistas
em eficiência energética da empresa no mundo vão formar a equipe responsável
pelo projeto.
Empresas no Brasil que aderiram à TI verde:
Ticket Serviços A empresa Ticket Serviços, pertencente ao Grupo Accor, é uma das
empresas no Brasil que incorporou em sua política sustentável o conceito de TI
verde.
A empresa anunciou várias medidas de desenvolvimento sustentável, que
visam a economia de energia elétrica e a redução do consumo de papel e tinta para
impressoras. Uma delas é a substituição dos monitores convencionais (de tubo) por
telas LCD, que consomem menos energia. A troca já começou e a previsão é que,
em dois anos, todos os 800 monitores da empresa sejam LCD.
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Outra medida adotada pela Ticket é a virtualização dos servidores, que
permite aproveitar melhor a capacidade de processamento das máquinas – e ajuda
a reduzir os gastos de energia. Segundo o CIO Sérgio Oliveira, a economia pode
chegar a 50%, só com a utilização mais eficiente do equipamento.
Além disso, a empresa liberou espaço de armazenamento nos servidores
corporativos, ao excluir arquivos particulares dos funcionários, como imagens e
músicas. Isso diminuiu a necessidade de aquisição de novos discos – que dissipam
muito calor e, por isso, exigem a refrigeração do ambiente.
Para completar, a Ticket terceirizou os serviços de impressão, o que
contribuiu para a redução do consumo de papel. De acordo com a empresa, o
volume mensal de páginas impressas caiu 350%.
Motorola A Motorola também possuí um programa de TI verde, o Ecomoto. O programa
já funciona em alguns países como os Estados Unidos e prevê a coleta de celulares
e acessórios e a conseqüente reciclagem dos componentes eletrônicos. No Brasil, a
Motorola já vinha recolhendo baterias, mas agora a idéia da Motorola é implementar
em toda América Latina o serviço Ecomoto. O serviço visa disponibilizar urnas em
todos os locais onde há serviço autorizado da empresa.
Os equipamentos recolhidos serão embalados e encaminhados para
reciclagem. Processos industriais permitem reaproveitar materiais metálicos como
cobre, ouro, bronze e ferro presentes nos componentes eletrônicos. Se descartados
na natureza – em aterros sanitários, por exemplo – eles podem contaminar o solo e
lençóis freáticos.
Segundo a Motorola, desde que implementou o programa de recolhimento de
baterias no Brasil, em 1999, a empresa já processou mais de 170 toneladas destas
peças.
Dell A Dell possui um programa que recolhe sem custo computadores velhos de
sua marca de pessoas física para descarte. A Dell pretende estender o projeto –
recolher também máquinas de empresas, os clientes corporativos.
As máquinas que tiverem condição serão reaproveitadas e doadas para
instituições usarem em programas de inclusão digital. As que estiverem sem
condição de uso terão suas partes e peças recicladas: serão transformadas em
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matéria-prima para manufatura de novos produtos podendo até voltar para a
indústria de computadores. Um exemplo é o plástico usado para os teclados que
não é produzido pelas empresas do setor.
Cíntia Kahler, responsável por programas ambientais da fabricante para
América Latina, diz que a reciclagem de computadores já vem sendo realizada em
mercados como os Estados Unidos com sucesso. Lá a empresa tem parceria com
outras indústrias que reutilizam partes de parte de micros velhos para fabricação de
novos produtos. Ela dá o exemplo de chuveiros e plásticos.
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