UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANARafael Afonso Ruginski
MODELO DE REFERENCIA PARA APOlAR 0 PROCESSO DEINOVAcAo TECNOLOGICA
CURITIBA2006
MODELO DE REFERENCIA PARA APOlAR 0 PROCESSO DEINOVACAo TECNOLOGICA
CURITIBA2006
Rafael Afonso Ruginski
MODELO DE REFERENCIA PARA APOlAR 0 PROCESSO DEINOVAtAO TECNOLOGICA
Projeto de Gradua(fao apresentado ao curso deBacharelado em Sistemas de Informa~ao daFaculdade de Cieuromcias Exatas e Tecnologia daUniversidade Tuiuli do ParanaOrienlador Prof Dr Alberto Pucci Jr
CURITIBA
SUMARIO
1 INTRODUcAo 52 INOVAcAo TECNOLOGICA E AS PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS 721 CONCEITO DE INOVAltAO TECNOLOGICA 7211 Processo de Inovayao TecnoI6gica 8212 As Pessoas no Processo de Inovacao 9213 Categorias e Tipos de Inovacao 1022 FERRAMENTAS DE INOVAltAO 12221 TRIZ - Teoria da Solucao Inventiva de Problemas 1523 PEOUENAS E MEDIAS EMPRESAS 15231 Classificacao par Tamanho au Porte 16232 Classificacao par Numero de Empregados 16233 Classificacao par Tipo de Administracao bull 16234 Classificacao pele Faturamento 17235 Vantagens e Desvantagens das PMES 1724 MODELO DE GESTAO DA INOVAltAO TECNOLOGICA NAS PMES 19241 0 Processo de Inovacaa Tecnol6gica nas PMEs 19242 Funcao da Inovacao Tecnol6gica 21243 Implantacao e Gerenciamento da FIT 233 MODELO DE REFERENCIA 2631 CONCEITO 2632 MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK 26321 Fases do MSF 28322 Papeis da MSF 324 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA 3441 FASE DE VlsAo 34411 Definicao dos papis 34412 Levantamento Tecnico Inicial 36413 Escapo 37414 Diagrama Macro Funcional 3742 PLANEJAMENTO 3843INTEGRAltAo 3944 IMPLANTAltAO 425 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS 436 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 457 ANEXOS 4771 FREEMIND 4772 INPI 4773 CONTROLA 4874 OCAD 49
LlSTA DE FIGURAS
FIGURA 1 - MODELO PARALELO DO PROCESSO DE INOVA~AO 9FIGURA 2 - FERRAMENTAS APLICADAS NO PROCESSO DE INOVA~Ao 15FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL DA FIT 23FIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF 28FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PROCESSO MSF 32FIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLU~AO 38FIGURA 7 -INTEGRA~AO DAS FERRAMENTAS 41
LlSTA DE QUADROS
QUADRO 1 - OS TIPOS DE INOVA~Ao TECNOL6GICA QUADRO 2 - FERRAMENTAS APRESENTADAS NO PROJETO QUADRO 3 - PLANEJAMENTO DAS FASES
12 15 39
LlSTA DE SIGLAS
BDCADCASE
Base de DadosComputer Aided Design - Desenho com Assistencia ComputadorizadaComputer Aided System Engineering - Engenharia de Sistemas comAssistencia ComputadorizadaEnterprise Resource Planning - Planejamento de Recursos EmpresariaisFunlt80 da Inovalt80 Tecnol6gicaInstituic6es Cientificas e Tecnol6gicasInstituto Nacional de Propriedade IndustrialModelo de ReferenciaMicrosoft Solutions FrameworkPesquisa e DesenvolvirnentoPequenas e Medias EmpresasTearia da Solucao Inventiva de Problemas
ERPFITICTINPIMRMSFPampDPMETRIZ
RESUMO
Neste trabalho e proposto urn Modele de Referencia para Apoiar 0 Processo deInov8y8o Tecnol6gica nas Pequenas e Medias Empreas 0 objetivo e que com estaproposta as Pequenas e Medias Empresas tambem consgam inovar seus produtose processos para estarem sempre competitivas Sao estudados os conceitos deInov8C8o Tecno16gic8 Pequenas e Medias Empresas Modele de Gestao daInov898o Tecnol6gica Modele de Referenda e tambern 0 Microsoft SolutionsFramework Como fontes sao utilizadas pesquisas bibliogrilficas artigos dig ita isencontrados na Internet e alguns conteudos de sites especializados nas areasabordadas no trabalho
1INTRODUltAO
Com a critica situ8yao financeira na qual 0 pais esta inserido as Pequenas e
Medias Empresas (PMEs) precisam encontrar as melhores maneiras de inovar para
que possam continuar competitivas et ao me sma tempo reduzirem os seus custos
de produ9ilo e opera9ilo Esta competitividade esta comprometida pois apesar dos
programas de incentivo a inov8y8o sao as grandes empresas que mais S8
beneficiam destes programas Com i550 as PMEs precisam encontrar as mel hares
formas de inovar para poder continuar no mercado
A Lei numero 10973 de 2 de dezembro de 2004 regulamentada pelo
Decreta numera 5563 de 11 de Outubro de 2005 fol criada para garantir que as
empresas que tern projetos de inov8y8o tenham acesso as leT - Instituiyoes
Cientffica e Tecnol6gic8 que sao segundo esta mesma lei urn 6r980 au entidade
da administracao publica que tenha por missao institucional dentre outras executar
atividades de pesquisa basica ou aplicada de carater cientffico ou tecnol6gico
(Brasil 2005)
Apesar da existEmcia desta lei pouco incentivo se destina realmente as
PMEs ja que a mesma exige que as empresas possuam urn profissional com
Mestrado no seu quadro de funcionarios que sera responsavel pelo Processo de
Inovacao e que registrem as patentes de suas inovacoes nos orgaos competentes
o objetivo do projeto e propor um Modelo de Relerencia de um Sistema de
Informacao para apoio ao Processo de Inovacao Tecnol6gica
A Proposta do Modelo de Relerencia sera leita atraves de adapta90es do
modelo MSF proposto pela Microsofi visto que este modelo e extremamente Ilexivel
e pode ser utilizado tanto em grandes projetos de larga escala quanto nos pequenos
como os de uma Pequena e Media Empresa
Ser30 estudados os conceitos de Pequenas e Medias Empresas (PMEs)
Inov8cao Tecnol6gica e de Modele de Referencia entre Qutros que S8 relacionam
com estes temas
o Processo de Inova30 Tecnologica e de grande importilncia para 0 mundo
empresarial possibilitando que as empresas possam competir no mercado global
Par terem urn custo multo elevado atualmente os Sistemas de Informacao
disponiveis para apoio a tal processo sao voltados e utilizados apenas par empresas
de grande porte Por este motivo as PMEs necessitam de metodologias de trabalho
adaptadas as suas caracteristicas Dai a necessidade de S8 propor um Modelo de
Referencia de um Sistema de Inov898o para apoio ao Processo de Inovacao
Tecnol6gica adequado as necessidades das PMEs que e 0 objetivo deste projeto
A Inova30 Tecnologica sera estudada no contexto das PMEs descrevendo
seU$ conceitos e tambem a Processo de InovaC8oTecnol6gica as categorias da
inova(fao as vantagens e desvantagens das PMEs no que se refere a aplicayao do
Processo de Inova30 Tecnol6gica e tambem dando exemplo de algumas
ferramentas existentes para auxiliar a InovaC8o Tecnol6gica
Sera mostrado 0 co nee ito de Pequenas e Medias Empresas e suas
vantagens e desvantagens se eomparadas a grandes empresas e tambem uma
proposta do Modelo de Gest30 da Inovailo Tecnologica nas Pequenas e Medias
Empresas
Outro assunto que sera estudado e 0 Modelo de Referencia que e uma
especie de maideN para 0 desenvolvimento de sistemas No caso deste projeto sera
utilizado 0 modelo de referenda criado pel a Microsoft chamado de Microsoft
Solutions Framework
2 INOVAcAo TECNOLOGICA E AS PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS
Este capitulo descreve as conceitos de Inovacao Tecnol6gica Pequenas e
Medias Empresas e em seguida exemplifica ferramentas para apoio ao Processo de
Inovaao Tecnol6gica E lambem mostrado a Modelo de Gestao da Inovaao
proposto par Kruglianskas (1996)
21CONCEITO DE INOVAltAO TECNOLOGICA
Urn dos conceitos de inovaltlt3opade ser descrito como a
introducao de alguma novidade na legislacao nos costumes na eieneianas arIes etc Conjunto de urn processo que se desenvolve desde 0nascimenlo de uma ideia ate sua materializ8CsO (Iancamento de urnproduto) passando pelo estudo do mercado pelo desenvolvimento doprot6tipo e pelas primeiras elapas de producao (Enciclopedia LarousseCultural1998)
Alem disso varios autores comentam sabre 0 conceito de inovayEio Como
os exemplos que seguem
bull Kruglianskas (1996) diz que inovaao e um processo e tal processo eresponsavel por tornar uma inven9c30 economicamente rentavel para
a empresa
bull Para Manas (1993) inovar e colocar a ideia na pn3tica efetivamente
levando-se em considera9ao alguns aspectos tais como a relevancia
das conc1us6es clareza e limpeza dos resultados custos
disponibilidade de pessoal entre outros
Rogers (1995) ve inovaao como alguma ideia que e percebida como
nova par um individuo
Em resum~ a inovacao e urn canjunto de ideias que quando colocadas em
pratica auxiliam a empresa a 5e 5ustentar se manter atualizada e com petit iva no
rnercado
Para que a empresa possa inovar e de fundamental importancia que as
pessoas que nela trabalham sejam criativas pois e a partir da criatividade que
surgem as ideias de inovalt8o
Mas alem de criatividade e tambem necessario muito trabalho para se
conseguir chegar ate 0 produto final resultante dessas novas ideias Eo preciso
tambem vencer muitas barreiras que vao surgindo ao longo do processo
principal mente as barreiras economicas
Segundo Kruglianskas 0 lan9amento de produtos complexos de alta
tecnologia e definido como
via de regra exige a colabora9ao de equipes mu1tdisciplinares einterdeparlamenlais integrada por profissionais com alta qualifica9aoteenica As novas tend~ncias estao apontando para 0 usa da abordagemdenominada engenharia simultanea que ilustra de forma dramatica estaorienla9ao nao s6 na fase de comercializa9ao como em todo 0 cicio dedesenvolvimento do produto (KRUGLIANSKAS 1996)
Um dos grandes problemas de se inovar nas PMEs sao justamente os altos
investimentos que sao necessarios para que a ideia possa ser colo cad a em pratica
A contrataltao de mao-de-obra especializada e alta mente qualificada como
engenheiros e cientistas para 0 desenvolvimento de novas ideias e urn fator que
demanda grandes investimentos mas se faz necessaria em muitos casos
211Processo de Inovaltao Tecnol6gica
A inovaltao e a invencao possuem duas abordagens um pouco diferentes
A invenltao e a crialtao de algo novo Quando esta invenlaquoao e inedita no ambito
nacional ou internacional ela e passivel de patente Ja a inovalt8o 8 0 processo de
tornar uma inven9aO rentavel para a empresa (Kruglianskas 1996) 0 Processo de
Inovalt8o Tecnologica e justa mente colocar esta invenlt8o na pratica para que ela
possa trazer melhorias e assim beneficios para a empresa
Segundo Kruglianskas 0 Processo de Inova~ao Tecnol6gica e uma
atividade complexa que se inicia com a concep~ao de uma nova ideia passa pela
soluCao de um problema e vai ate a real utiliza~ao de urn novo item de valor
econ6mico e social (1996)
Existem muitos modelos para explicar 0 Processo de Inovayao Tecnol6gica
Contudo a modelo rnais utilizado nas PMEs e a Modelo Paralelo de Inovaltao
sugerido par Kruglianskas (1996) conforme mostrado na FIGURA 1
Reconhecimentoda Necessidade
e~peS~isaI r-rc==
~~~~CapacidadeTecnol6gica
FIGURA 1 - MODElO PARAlElO DO PROCESSO DE INOVAltAO
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
Seguindo este modelo sugerido par Kruglianskas (1996) a escopo deste
trabalho esta limitado nas seguintes fases ldeias Pesquisa Desenvolvimento e
Engenharia
212As Pessoas no Proeesso de Inovaltilo
Um elemento muito importante no Processo de lnovayao Tecnol6gica sao as
pessoas E delas que saem as novas ideias e tambem sao elas que fazem com que
a inovaltao efetivamente ocorra
Para Roberts (1984) as pessoas envolvidas no processo de
desenvolvimento tecnol6gico devem desempenhar varios papeis importantes para a
aplicaltaode sua habilidade tecnica Com isso a autor identifica alguns desses
papeis a fim de obter sucesso no Process a de Inova~ao Tecnol6gica
bull Gerador das ideias contribui com suas ideias no inieio do projeto e
tambem na soluyao dos problemas
Empresaria e promotor do prod uta defende e estimula a traca e a
inov898o Toma as ideias independentemente de serem suas ou nao
tratando da maneira de adota-Ias e desenvolve-Ias
bull Chefe e 0 inovador do negocio E respons3vel par tarefas tais como
o planejamento a confecyao de calendarios e horario controle
supervisao tecnica coordenay3o financeira e neg6cio na area de
pesquisa e desenvolvimento
bull Enlaces sao os encarregados de levantar as informa90es de diversas
Fontes de forma continua Contatam os diferentes grupos tecnicos
dentro da empresa e ligam aos demais centras tecnol6gicos fazendo
a cooperatao entre eles Assume a regra e 0 contrale no contexte da
informatao utilizada no pracesso de decisao
Patracinador e geralmente a pessoa que tem maior experiencia e
tambem maior nivel hierarquico da empresa
bull Agente de mudanta e 0 individuo que influencia a decisao de
inovatao dos dentes em uma diret30 por ele desejada Atua como
articulador do processo
213Categorias e Tipos de Inovaltao
Kruglianskas (1996) lista tres categorias para a inovaltao tecnol6gica Sao
elas
bull Inovatao Complexa
bull Inova9ao Radical
bull Inovaltao Incremental
A Inovaltao Complexa e de onde resultam os processos mais 10ngos e
detalhados Utilizando-se de muitos recursos durante um longo espao de tempo
este tipo de inovaltao deriva de altoes met6dicas que sao planejadas de maneira
formal e com muita antecedencia Esta categoria requer altos investimentos
financeiros por necessitarem de pessoal alta mente especializado e qualificado Por
esses motivos este modelo de inovaltao e utilizado quase que somente nas
empresas de grande porte
Outra categoria de inovalt3o e a chamada Inovaltao Radical Nela as
inovaltoes baseadas em descobertas tecnol6gicas sao capazes de alterar a
estrutura produtiva de todo um setor da economia criando novas paradigmas
(Kruglianskas 1996) Estas silo grandes inovaoes que saem da empresa e alteram
toda a cadeia mercadol6gica em que 0 produto esta inserido Esta tambem e uma
categoria de inovalt30 utilizada principal mente por grandes empresas por
necessitarem tambem de um alto nivel de suporte e de qualidade para que 0 novo
produto chegue ao mercado com uma grande aceitaltao
A terceira categoria de inovaltao tecnol6gica e a Incremental Nesta
categoria ocorrem pequenas mudanC(as internas na empresa que podem trazer tanto
uma simples melhoria nos produtos quanto uma reduC(8o de custos no processo de
produltao A diversificalt30 na utilizay80 dos produtos e mudanyas de insumos sao
outras mudanyas que este tipo de inovay8o pode trazer para a empresa
A inovailo incremental e a mais adequada e utilizada pelas PMEs por
requerer pequenos investimentos e ser de facil aplicaC(30 Como estas empresas
possuem poucos recursos para despender em pesquisa e desenvolvimento apenas
pequenas inova96es acabam par acontecer E estas inova96es por menores que
sejam sao de grande importancia para a continuidade das empresas no mercado
pois mantem a sua competitividade As inova90es complexas e radicais por esses
motivos sao na maiaria das vezes descartadas pelas PMEs
Coliier citado por Kruglianskas (1996) classifica as inova6es em seis tipos
conforme demonstrado no QUADRO 1
TIPO Abranqencia da Mudanca Mudanca Orqanizacional Indicada1 Produto Atual Pode ser mantida a organiza9ao
Tecnologia Atual existente com acomoda90esMercado Atual
2 Produto Novo Pode ser mantida a organiza9aoTecnologia Atual existente e criada uma equipe de projetoMercado Atual em pesquisa e desenvolvimento
3 Produto Atual Pode ser mantida a organiza98o atualT ecnologia Atual com adaptacoes da equipe de vendasMercado Novo
4 Produto Novo Criar grupo para 0 novo produtoTecnologia Atual assessorado por pesquisa eMercado Novo desenvolvimento e marketing Podem ser
criadas novas equipes de projetos depesquisa e desenvolvimento e marketing
5 Produto Novo Criar um grupo para 0 novo produtoTecnologia Nova assessorado por pesquisa eMercado Atual desenvolvimento e producao
Eventualmente uma nova empresa podeser criada dependendo da intensidadede mudanca da tecnologia
6 Produto Novo Criar uma nova unidade de neg6cios ouTecnologia Nova novo departamento na empresaMercado NovoQUADRO 1 OS TIPOS DE INOVAltAOTECNOLOGICA
NOTA QUADRO EXTRAiDO DE KRUGLIANSKAS 1996
22FERRAMENTAS DE INOVAltAo
Atualmente existem algumas ferramentas dispon lveis para auxiliar 0
Processo de Inova98o Tecnol6gica A maiaria dessas ferramentas exige urn
investimento muito alto para as empresas e muitas vezes estes investimentos nao
sao viaveis para as Pequenas e Medias Empresas (PMEs)
As ferramentas para auxiJiar 0 Processo de Inovayao Tecnol6gica sao
especificas para cada area do processo ou seja cad a ferramenta e especifica para
abordar um determinado dominic e trabalham em conjunto para resolver os
problemas de Inovayao Esta combinay80 de software e conteudo possibilita que as
organizay6es alcancem uma grande eficiencia no seu Processo de Inovaltao
Tecnol6gica e tambem na resoluyao de problemas po is oferecem aos seus usuarios
uma grande gama de metodologias disciplinas e conhecimentos relevantes
(Accenture 2001)
No campo de atuayao destas ferramentas encontra-se
bull Analise de problemas
bull Defini~ao de problemas
bull Gerador de conceitos
bull Priorizay8o de soluy6es
bull Validayao de processos
Estas ferramentas sao desenvolvidas especificamen -amiddot~auxiliar 0
processo de inovayao alern de serem extremamente caras e complexas
Neste trabalho sao exemplificadas as ferramentas do QUADRO 2 para
auxiHar 0 Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Nome Descri~ao Fases Pre~oInnovation Prove assistencia As quatro primeiras AproximadamenteWorkbench para solu~ao de fases do Processo de R$ 1000000(Ideation problemas Inovayao Tecnol6gicaInternational tecnol6gicos que pode ser visto na2006) encontrados por FIGURA 1 Ideias
engenheiros atraves Pesquisada metodologia TRIZ DesenvoJvimento e
EnQenhariaFreemind Ferramenta para Gera~ao de ideias Gratuito(Sourceforge cria~ao de mapas2006) mentais (uma forma
visual de mostrar urnconjunto de ideias)
Nome Oesc~ao Fases PregoIdeation Abordagem de Gerayc30 de ideias $15000 USOBrainstorming brainstorming(Ideation (geragao de ideias)International guiada e baseada em2006) conhecimento que
combina asvantagens demetodos tradicionaiscom as tecnicas desOlugao de problemasda I-TRIZ
Base de o INPI e um Site da Pesquisa Gratuitodados (BO) do Internet queInstituto possiblilta pesquisaNacional de na sua SD sabrePropriedade patentes registradasIndustrial no Brasil(INPI2006)Sites de Pesquisa em sites de Pesquisa Gratuftoempresas outras empresas para
col her possiveisinformayoes desolueoes
Research Aplicagao para Pesquisa Software ainda emWorkBench solugao de problemas desenvolvimento e(Ideation cientificos na sem pregoInternational engenharia biologia definido2006) sociologia
matematica etcInnovation Como a Innovation Ideias e Versao completaSuite Workbench e uma desenvolvimenta R$ 580000(CREAX ferramenta utilizada Versao basica R$2006) par engenheiros na 270000
solugilo de problemas (CREAX 2006)tecnol6gicos queutiliza a TRIZ comometodologia
AutoCAD Pacote de Desenvolvimento e Aproximadamente(AutoDesk Inc ferramentas CAD Engenharia R$ 10000002006) utilizadas para
desenha tecnicoarquitetura design deinteriores engenhariamecanica e outros
QCAD Ferramenta CAD que Desenvolvimento e AproximadamenteProfessional suporta apenas Engenharia R$ 7700(RibbonSoft imagens2006) bidimensionaisControla E uma ferramenta Desenvolvimento Gratuito
A FIGURA 2 ilustra em qual das lases do Processo de Inovaao
Tecnol6gica sugerido par Kruglianskas (1996) algumas dessas ferramentas sao
aplicadas
81Peq II
I-AutoCAD
QCadControla
Sites de outras empresasINPI ~ Base de OadosResearch WorkBench
Novas
--Free MindIdeation Brainstorming
FIGURA 2 - FERRAMENTAS APLICADAS NO PROCESSO DE INOVAltAo
221TRIZ - Tearia da Soluao Inventiva de Problemas
A TRIZ e uma abordagem algoritmica para resolver problemas de
sistemas Foi criada por Genrich Altshuller em 1946 na entao URSS (Uniao da
Republica Socialista Sovietica) - atualmente Russia Altshuller descobriu que a
evolUy80 de urn sistema nao e um processo rand6mico mas e governado par certas
leis objetivas Essas leis podem ser usadas para desenvolver conscientemente um
sistema aD lango do seu caminho de evolu930 atraves da determinay80 e
implementaao de inovac6es A criaao da TRIZ comecou pela seleao de
aproximadamente 200000 patentes abstratas e logo descobriu que menes de
40000 destas patentes representavam problemas inventivos e embarcou em urna
rigorosa analise deste subconjunto de invenc6es(Altshuller Institute 2005)
23PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS
Existem tres classificacoes para conceituar as organizac6es sao elas
Micro-empresas Pequenas e Medias Empresas e Grandes Empresas
Essas classifica~6es pod em ser atribufdas atraves do tamanho ou porte da
empresa numero de empregados tipo de administra~ao e faturamento
231Classifica~ao por Tamanho ou Porte
A maneira mais comum de definir a classifica~ao de uma organiza~ao e de
acordo com 0 seu tamanho ou porte mas isto traz inumeras dificuldades pela
relatividade dos criterios adotados
232Classifica~ao por Numero de Empregados
Existem varias outras maneiras de se definir as empresas como micros
pequenas e medias ou grandes companhias Geralmente a classifica~ao e em
fun~ao do numero de empregados onde a maiaria das entidades definidoras
estabelece como microempresas as que possuem ate 10 empregados Ate 100
empregados sao classificadas como pequenas Ate 500 como medias e as
empresas que tern acima de 500 empregados sao classificadas como grandes Esta
maneira de definir a classifica~ao da empresa e muito fragil em fun~ao da aplica~ao
de mao-de-obra no sentido do tipo de empreendimento a ser realizado Por
exemplo uma empresa de constru~ao civil podera ter muitos empregados e nao ter
o equivalente em faturamento que a justifique como uma grande empresa
233Classifica~ao por Tipo de Administra~ao
Outra possibilidade de classifica9ao e atraves do tipo de administra~ao e da
divisao do capital No caso das PMEs elas sao organizadas na forma de sociedade
par cotas com responsabilidade limitada ou nao sob a forma de sociedades
ananimas de capital fechado ou podem estar sob 0 controle do poder publico
(Dicionario de economia 1985)
Alem de todas estas tentativas de defini~6es pode-se observar
a fata de que urn neg6cio ernpresarial e considerado pequeno ou medio deacordo com delerminado atribulo - para urn genera au selar da alividadeecon6mica - com 0 objelivo de alender uma finalidade especifica pod era
tam bern ser concebido como grande ao se levar em consideral18o algumoutro criteria setor au objetivo organizacional e porque 0 universo quecompreende as pequenas e medias empresas e significativamente amploem virtude de a pais possuir reconhecidas dimensoes continentais e aomesmo tempo apresentar intenso e heterogimeo desenvolvimentoregional (Cavalcanti 1961)
234Classificaltaopele Faturamento
o criterio de classificaltao utilizado pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil e que sera adotado neste trabalho e 0 faturamento Este se baseia no
volume de recursos obtidos pela empresa durante 0 periodo de urn ano Este 6r9aO
do Governo considera como microempresa a pessoa juridica que tenha auferido no
ano-calendario receita bruta igual ou inferior a R$ 12000000 (cento e vinte mil
reais) (Secretaria da Receita Federal 1996) E como empresa de pequeno porte a
pessoa juridica que tenha auferido no ano-calendario receita bruta superior a R$
12000000 (cento e vinte mil reais) e igual ou inferior a R$ 120000000 (um milhao
e duzentos mil reais) (Secretaria da Receita Federal 1996)
235Vantagens e Desvantagens das PMES
Uma das principais vantagens das PMEs e a flexibilidade dessas empresas
em se adaptarem as necessidades dos clientes Esta flexibilidade proveniente das
suas estruturas menos formais e dos equipamentos menos especializados refere-se
ao fato das PMEs terem certa facilidade de responder as demandas de mercado
adaptando-se as suas necessidades e solicitacoes e fazendo com que este tipo de
empresa tenha uma maior eficiencia no atendimento
Segundo Kruglianskas (1996) outro fator que esta associado a eficiencia
das PMEs sao os baixos custos indiretos aos quais estao sujeitas as empresas
desta categoria Algumas estrategias podem ser adotadas para se reduzir estes
custos tais como reduqao de desperdicios reduqao de atividades que nao
agreguem valor a empresa urn born clima organizacional capacitaqao dos recursos
humanos entre outros Sao destas estrategias que se originam as mudanlas e a
partir dai a InovalaO Tecnol6gica
Os servi90s prestados tambem sao uma vantagem das PMEs quando
comparadas as grandes organizaloes Elas normalrnente se encontrarn rna is
proximas aos seus clientes e tambem conseguem atender aos pedidos menores au
seja fornecem produtos em pequenas quantidades satisfazendo assim as
necessidades de c1ientes desprezados pel as grandes companhias
Apesar de todas essas vantagens apresentadas as PMEs como uma
organiza9ao de qualquer outro tamanho tambem tern as suas desvantagens Dentre
elas pode-se destacar
Marketing devido aos altos custos que sao necessarios para se
investir em propagandas as PMEs nao tern condi90es de utilizar esta
ferramenta em grande escala Isto faz com que as grandes empresas
que possuem mais credibilidade e reconhecimento perante 0
mercado absorvam muitos destes clientes que precisam fazer
pedidos mais criticos e importantes
Exportalao para muitas PMEs nao e possivel testar e vender seus
produtos no exterior par conta propria e acabam par contratar agentes
nesses parses para conseguir comercializar as seus produtas Neste
casa a empresa fica na dependEmcia do desempenho de tais
agentes Ja no caso das grandes companhias elas proprias
conseguem se instalar em outros paises e atendem diretamente
esses mercados reduzindo seus custos e agHizando a seu processo
bull Pesquisa e Desenvolvimento (PampD) a area de PampD requer muitos
investimentos em pessaal especializado entao esta e uma area
pouco explorada pelas PMEs Geralrnente estas empresas utilizam
apenas a tecnologia existente de uma forma original em seus
produtos Segundo Kruglianskas (1996) 0 problema de PampD para as
PMEs parece ser basicamente um problema de escala pois nao ha
volume suficiente de vendas para custear 0 desenvolvimento de
novos produtos e processos e par iS50 as PMEs precisam achar
novas formas de inovar para desviar dos altos custos de PampD
2AMODELO DE GESTAO DA INOVAltAo TECNOL6GICA NAS PMES
2410 Processo de Inovayao Tecnol6gica nas PMEs
o Processo de Inovayao Tecnol6gica e uma tarefa muito complexa e cara
Entretanto as PMEs possuem algumas vantagens se comparadas com as grandes
corporaqoes quando estao implantando este processo (Kruglianskas 1996)
Dentre estas vantagens pode-se destacar (Kruglianskas 1996)
bull Marketing 0 fato das PMEs estarem mais pr6ximas dos seus clientes
e urn facilitador para que elas atendam melhor a alguns segmentos de
mercado possibilitando que suas necessidades sejam atendidas com
mais facilidade Isto e decorrente dos processos menos burocraticos
encontrados nas PMEs As PMEs conseguem com rna is facilidade se
adaptar as solicitaltoes dos clientes fornecendo-Ihes produtos
especificos e muitas vezes ate mesmo de alta tecnologia
bull Dinamismo As PMEs possuem uma estrutura administrativa mais agil
que responde as mudanyas de mercado com mais velocidade que as
grandes empresas Muitas grandes corporayoes criam pequenas
unidades de neg6cio a partir de propostas de inovaqoes para que
possam agir com mais rapidez Segundo Kruglianskas (1996) 0
crescimento da terceirizayao no Brasil comeltfou a ocorrer apos a
abertura do mercado nacional pel as grandes corporayoes que
comeyaram a reconhecer que pequenas unidades de negocios
poderiam agir com mais rapidez Este fata ocarre porque muitas
vezes os proprias donos das PMEs e que saos os seus dirigentes
Como eles se sentem mais c6modos para assumir os riscos da
inOvaltf80 as PMEs acabam conseguindo gerar mais inovayoes e com
mais facilidade do que as grandes empresas
bull ComuniCaltf80 interna Par terem uma estrutura pequena e enxuta a
comunicayao entre os funcionarios e facilitada As PMEs possuem
niveis de formalidade menDs rigidos fazendo com que a informayao
consiga fluir com mais facilidade Par este motiva a clima
arganizacional e favorecido fazendo com que a introduyao da
inOValtf80 nos produtos e processos seja alcanltfada com certa
vanta gem por estas empresas Esta diminuiltfao da buracracia e da
farmalidade facilita os estagios iniciais do Processo de lnOvaltf80
Tecnol6gica nas PMEs ao passo que nas grandes empresas as
caminhos percorridos pela informaltfao SaO muito maiores ate chegar a
sua aprovaltfao
Segundo Kruglianskas (1996) apesar das vantagens demonstradas das
PMEs perante as grandes empresas no que diz respeito ao Processo de InovaltfaO
Tecnol6gica elas tambem sao atingidas por algumas dificuldades Alguns exemplos
sao
bull Falta de mao-de-obra 0 Processo de Inovaao Tecnol6gica muitas
vezes requer um nivel de conhecimento especializado e muito
qualificado Isto se torna urn problema para as PMEs pOis elas nao
conseguem dispor de muitos recursos financeiros para contratar 0
pessoal requerido pelo tempo necessario
bull Sistemas de comunica9ao externa muitos fatares extern os podem
mudar 0 rumo que a empresa deve tomar inclusive no que diz
respeito aos Processos de Inovatao Estas infarmacoes sao obtidas
por profissionais com alta forma9ao tecnica que possuem bons
relacionamentos e tern 0 suporte de sistemas de informayao
complexos e sofisticados Isto tudo requer muito investimento e por
isso tambem se torna um problema para as PMEs que conforme
citado nao conseguem dispor de muitos recursos financeiros Isto
atrapalha 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica pais acaba fazendo
com que a empresa utilize processos introspectivos de analise nao
sendo possivel se beneficiar das oportunidades e avan90s da
pesquisa em diferentes tecnologias
242Funao da Inovaao Tecnol6gica
Para Kruglianskas (1996) a Funao da Inovao Tecnol6gica aqui
denominada FIT e um arranjo organizacional que consiste em subrepor a estrutura
funcional da empresa uma estrutura transdepartamental que permita a alta
interatao e integrat3o voltadas de forma seletiva as atividades relacionadas com a
inovayao tecnol6gica ou seja uma nova funyao organizacional criada na empresa
para interagir com as outras funyoes organizacionais e permitir um progresso de
maior qualidade ao Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Segundo Kruglianskas (1996) alguns requisitos deveriam ser seguidos para
promover 0 desenvolvimento da FIT de forma sistematica como par exemplo
~bullbull~cJUADr lt
~ ~I mtlUlP middottmiddot -Syd bullbullbull ~ bull
A area funcional responsavel pela administral(ao da inovayao
tecnol6gica deveria ser capaz de integrar todas as outras areas
funcionais e em todos os niveis hierarquicos
Esta unidade deveria ser organizacionalmente auto-suficiente e
orientada exclusivamente para esfonos inovadores isolando-se do
envolvimento com tarefas de rotina
bull 0 processo de gestao da tecnologia deve equilibrar a participayao
entre as fontes externas e internas envolvidas na gerayao e utilizayao
da tecnologia
A gestao da inovayao tecnol6gica nao impoe necessariamente a
criayao de uma unidade de Pesquisa e Desenvolvimento mas para
ser eficaz requer uma ayao gerencial que reduza a Waleatoriedade e
favorel(a a sinergia do process a criativoinovador
A FIGURA 3 representa a estrutura em que foi concebida a FIT e este
modelo sugere que
A FIT agrega lodos as membros da organiza9ao numa eslrulura comcaracleristicas malriciais que se sobrepoe a estrulura funcional com amissao de gerenciar a inova9ao na empresa A estrutura funcional ligadapor linhas verticais preocupa-se com as atividades de rotina que assegurama atingimento de resultados no curto prazo A FIT par outro lado operaalraves de urn fluxo horizontal e esla voltada para a inova9ao tecnol6gicasegundo urna perspectiva de media e longo prazos focalizando 0 futuro daorganiza9M (Kruglianskas 1996)
____ 1 _
I
I ETCl bull__I
FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL DA FIT
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
243lmplantaltao e Gerenciamento da FIT
Para Kruglianskas (1996) embora a FIT (Funltao da Inovaltao Tecnol6gica)
seja eficiente como indutor da inovayao sao necessarias outras ayoes
complementares que permitam materializar as inovayoes desejadas tais como
capacitayao continuada dos recursos humanos estabelecimento de urn clima
organizacional favoravel que apoie as iniciativas empreendedoras formulalfao de
pianos estrategicos que definam rumos a serem seguidos elaboralfao de projetos
integrados com as estrategias estabelecidas entre outros
Os procedimentos a serem adotados no processo de inovalfao sao
estabelecidos de acordo com a comptexidade da inovayao e com sua abrangencia
Nas inovayoes mais complexas os projetos sao elaborados mais formal mente e
poderao ser alocadas equipes para cuidar de sua implantayao Para as inovalfoes
mais simples a designayao de responsabilidades no interior das areas funcionais
pode mostrar-se suliciente (Kruglianskas 1996) As inovalt6es pontuais via de
regra necessitam apenas de pequenas iniciativas com 0 apoio da chelia imediata
Para Kruglianskas (1996) as inov8yoes mesmo as incrementa is podem ser
tratadas pel a FIT e podem apresentar diferentes graus de complexidade
bull Inovayoes que acarretam impactos significativos sabre todos os
setores da empresa quando tratam par exemplo de aprimaramentos
gerenciais que afetam sistemas e pracedimentos gerais Exemplos a
implantayao de ISO 9000 e de programas de qualidade total os
programas abrangentes de informatizay80 e de implantay80 de novos
produtos e processos etc
Inovayoes que dizem respeito a mudancas circunscritas a
determinados grupos au segmentos da empresa aqui poderiam ser
citados como exemplos as inovayoes incrementais em processos de
produy8a as mudanyas em equipamentas e dispositivos as
alteray6es em procedimentos de vendas de manuten980 etc
bull Inovay6es limitadas a area de ay80 de uma pessoa isolada com
nenhuma ou quase nenhuma interferEmcia no trabalho de outros
essas inovayoes ocorrem no dia-a-dia de qualquer empresa de forma
quase que imperceptivel para quase todo 0 restante da organizay80
pode-se citar um exemplo de urn operador de equipamentos de
impress80 em caixas de papelao cujo nivel de qualidade deixava
muito a desejar e que ap6s envolver-se como a FIT teve
oportunidade de ser ouvido e resolveu 0 problema colocanda uma
lampada mais forte e mais proxima a sua area de trabalho
A FIT nem sempre mostra as resultados esperados em urn curto espaco de
tempo Par isso e necessaria que a alta administrayao acredite no seu potencial a
medio e longo prazos caso contrario uma direcao que vise apenas 0 curto prazo
dificilmente conseguira manter a FIT beneficiando-se dos seus resultados Segundo
Kruglianskas quando a esforyo esta orientado para metas especificas as resultados
pedem ser percebides ap6s alguns meses (1996) Tais metas pedem ser um
aumento na participayao do mercado melhoria da qualidade dos
produtosprocessos processamento etc
3 MODELO DE REFERENCIA
Este capitulo descreve a metodologia de desenvolvimento adotada neste
projelo baseada na MSF (Microsoft Solutions Framework) para propor 0 Modelo de
Referencia de urn Sistema de Informacao para apoio aD Processo de Inov8g3o
Tecnologica
31CONCEITO
Um Modelo de Referencia (MR) para Ben-Yehuda (sid) e um produlo para
desenvolvedores utilizado como urn ambiente de desenvolvimento que da suporte
guia e ajuda os desenvolvedores a construir aplica90es dentro de urn determinado
dominic Contem a arquitetura de urn sistema que define a estrutura e 0
comportamento deste sistema que sera desenvolvido au seja 0 MR e urn desenho
reutiliz8vel da estrutura do sistema sendo desenvolvido para a modelagem de
sistemas daquele dominic de conhecimento neste casa para apoiar 0
desenvolvimento de urn Sistema de lnformayao para apoio ao Processo de Inovaltfao
Tecnologica
Segundo a Microsoft (2003) 0 MR orienla 0 desenvolvimenlo do sislema
atraves das suas instancias contendo todas as caracteristicas para que este
sistema possa ser desenvolvido de maneira flexivel e escalavel Enquanto uma
metodologia especifica de maneira imponente exatamente 0 que deve ser feito e
como um Modelo de ReferEmcia da as diretrizes basicas para 0 desenvolvimento
32MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK
A constrUIf80 do modelo de referencia para apoiar 0 processo de inova98o
lecnologica eslB baseada no modelo de referenda da Microsofl chamado de
Microsoft Solutions Framework
Este modelo de referencia esta sendo utilizado por ser um modelo inovador
que e atualizado regularmente 0 MSF e urn modelo flexivel que possibilita
facilmente a sua adapta9ao as necessidades requeridas
o MSF e chamado de Modelo de Referencia ao inves de metodologia por
propiciar urn modele flexivel e escalaveJ que pode ser adaptado as necessidades de
cada projeto Por ser urn modelo fJexiveJ seus componentes podem ser aplicados
individualmente ou nao dependendo do caso e sao os seguintes (Microsoft 2003)
bull Fundamentos principais do MSF sao os principios centrais nos quais
o modelo e baseado Expressam os valores e padroes que sao
comuns para todos os elementos do modelo
bull Modelos do MSF descri90es esquematicas ou ~mapas mentais da
organiza~ao dos grupos do projeto e dos processos
bull Disciplinas do MSF areas de utiliza9ao pratica de urn conjunto
espedfico de metodos e termos
Conceitos chave do MSF ideias que suportam os principios e as
disciplinas do MSF e sao demonstradas atraves de praticas provadas
especificas
bull Praticas provadas do MSF sao as praticas que tern side efetivamente
provadas nos projetos de tecnologia sob urn grande numero de
variaveis do mundo real
bull Recomendacoes do MSF sao as praticas e orientacoes opcionais
porem sugeridas na aplica~ao dos metodos e disciplinas
A FIGURA 4 mostra os exemplos de interconex6es entre alguns dos
componentes do MSF
PrinclpioFundamerdal
ModeloouOisciplina
ConceitoChave
PralicasProvadas
Recomenda0i5es
I Legenda(l~ =relacionamiddotsea IFIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
Estes componentes sao utilizados para
bull Desenvolvimento de projetos de software
bull Desenvolvimento de projetos de inframiddotestrutura
bull Projetos de aplicayoes integradas como pacotes para produtividade
pessoal software ERP (Enterprise Resource Planning) e solu~6es
para gerenciamento de projetos
o foco do MSF nesses diferentes tipos de projetos esta em gerenciar
pessoas e processos tanto quanto os elementos de tecnologia que estao envolvidos
na maioria destes projetos (Microsoft 2003)
321Fases do MSF
o modelo MSF sugere a execu~ao de 5 lases no seu processo de
desenvolvimento Cada fase e separada par um milestone (au um ponto de
verificayao) A seguir pod em ser vistas as fases e seus milestones do MSF com uma
breve descriyao de cad a uma delas bem como as documentos que a MSF sugerem
que sejam criados para alcanltar 0 objetivo de cada fase (Microsoft 2003)
bull Viseo
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
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7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
o
ocentcent
jI)
bullbulll
-J
TRII4iJ(
W_L
~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
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ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
MODELO DE REFERENCIA PARA APOlAR 0 PROCESSO DEINOVACAo TECNOLOGICA
CURITIBA2006
Rafael Afonso Ruginski
MODELO DE REFERENCIA PARA APOlAR 0 PROCESSO DEINOVAtAO TECNOLOGICA
Projeto de Gradua(fao apresentado ao curso deBacharelado em Sistemas de Informa~ao daFaculdade de Cieuromcias Exatas e Tecnologia daUniversidade Tuiuli do ParanaOrienlador Prof Dr Alberto Pucci Jr
CURITIBA
SUMARIO
1 INTRODUcAo 52 INOVAcAo TECNOLOGICA E AS PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS 721 CONCEITO DE INOVAltAO TECNOLOGICA 7211 Processo de Inovayao TecnoI6gica 8212 As Pessoas no Processo de Inovacao 9213 Categorias e Tipos de Inovacao 1022 FERRAMENTAS DE INOVAltAO 12221 TRIZ - Teoria da Solucao Inventiva de Problemas 1523 PEOUENAS E MEDIAS EMPRESAS 15231 Classificacao par Tamanho au Porte 16232 Classificacao par Numero de Empregados 16233 Classificacao par Tipo de Administracao bull 16234 Classificacao pele Faturamento 17235 Vantagens e Desvantagens das PMES 1724 MODELO DE GESTAO DA INOVAltAO TECNOLOGICA NAS PMES 19241 0 Processo de Inovacaa Tecnol6gica nas PMEs 19242 Funcao da Inovacao Tecnol6gica 21243 Implantacao e Gerenciamento da FIT 233 MODELO DE REFERENCIA 2631 CONCEITO 2632 MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK 26321 Fases do MSF 28322 Papeis da MSF 324 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA 3441 FASE DE VlsAo 34411 Definicao dos papis 34412 Levantamento Tecnico Inicial 36413 Escapo 37414 Diagrama Macro Funcional 3742 PLANEJAMENTO 3843INTEGRAltAo 3944 IMPLANTAltAO 425 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS 436 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 457 ANEXOS 4771 FREEMIND 4772 INPI 4773 CONTROLA 4874 OCAD 49
LlSTA DE FIGURAS
FIGURA 1 - MODELO PARALELO DO PROCESSO DE INOVA~AO 9FIGURA 2 - FERRAMENTAS APLICADAS NO PROCESSO DE INOVA~Ao 15FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL DA FIT 23FIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF 28FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PROCESSO MSF 32FIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLU~AO 38FIGURA 7 -INTEGRA~AO DAS FERRAMENTAS 41
LlSTA DE QUADROS
QUADRO 1 - OS TIPOS DE INOVA~Ao TECNOL6GICA QUADRO 2 - FERRAMENTAS APRESENTADAS NO PROJETO QUADRO 3 - PLANEJAMENTO DAS FASES
12 15 39
LlSTA DE SIGLAS
BDCADCASE
Base de DadosComputer Aided Design - Desenho com Assistencia ComputadorizadaComputer Aided System Engineering - Engenharia de Sistemas comAssistencia ComputadorizadaEnterprise Resource Planning - Planejamento de Recursos EmpresariaisFunlt80 da Inovalt80 Tecnol6gicaInstituic6es Cientificas e Tecnol6gicasInstituto Nacional de Propriedade IndustrialModelo de ReferenciaMicrosoft Solutions FrameworkPesquisa e DesenvolvirnentoPequenas e Medias EmpresasTearia da Solucao Inventiva de Problemas
ERPFITICTINPIMRMSFPampDPMETRIZ
RESUMO
Neste trabalho e proposto urn Modele de Referencia para Apoiar 0 Processo deInov8y8o Tecnol6gica nas Pequenas e Medias Empreas 0 objetivo e que com estaproposta as Pequenas e Medias Empresas tambem consgam inovar seus produtose processos para estarem sempre competitivas Sao estudados os conceitos deInov8C8o Tecno16gic8 Pequenas e Medias Empresas Modele de Gestao daInov898o Tecnol6gica Modele de Referenda e tambern 0 Microsoft SolutionsFramework Como fontes sao utilizadas pesquisas bibliogrilficas artigos dig ita isencontrados na Internet e alguns conteudos de sites especializados nas areasabordadas no trabalho
1INTRODUltAO
Com a critica situ8yao financeira na qual 0 pais esta inserido as Pequenas e
Medias Empresas (PMEs) precisam encontrar as melhores maneiras de inovar para
que possam continuar competitivas et ao me sma tempo reduzirem os seus custos
de produ9ilo e opera9ilo Esta competitividade esta comprometida pois apesar dos
programas de incentivo a inov8y8o sao as grandes empresas que mais S8
beneficiam destes programas Com i550 as PMEs precisam encontrar as mel hares
formas de inovar para poder continuar no mercado
A Lei numero 10973 de 2 de dezembro de 2004 regulamentada pelo
Decreta numera 5563 de 11 de Outubro de 2005 fol criada para garantir que as
empresas que tern projetos de inov8y8o tenham acesso as leT - Instituiyoes
Cientffica e Tecnol6gic8 que sao segundo esta mesma lei urn 6r980 au entidade
da administracao publica que tenha por missao institucional dentre outras executar
atividades de pesquisa basica ou aplicada de carater cientffico ou tecnol6gico
(Brasil 2005)
Apesar da existEmcia desta lei pouco incentivo se destina realmente as
PMEs ja que a mesma exige que as empresas possuam urn profissional com
Mestrado no seu quadro de funcionarios que sera responsavel pelo Processo de
Inovacao e que registrem as patentes de suas inovacoes nos orgaos competentes
o objetivo do projeto e propor um Modelo de Relerencia de um Sistema de
Informacao para apoio ao Processo de Inovacao Tecnol6gica
A Proposta do Modelo de Relerencia sera leita atraves de adapta90es do
modelo MSF proposto pela Microsofi visto que este modelo e extremamente Ilexivel
e pode ser utilizado tanto em grandes projetos de larga escala quanto nos pequenos
como os de uma Pequena e Media Empresa
Ser30 estudados os conceitos de Pequenas e Medias Empresas (PMEs)
Inov8cao Tecnol6gica e de Modele de Referencia entre Qutros que S8 relacionam
com estes temas
o Processo de Inova30 Tecnologica e de grande importilncia para 0 mundo
empresarial possibilitando que as empresas possam competir no mercado global
Par terem urn custo multo elevado atualmente os Sistemas de Informacao
disponiveis para apoio a tal processo sao voltados e utilizados apenas par empresas
de grande porte Por este motivo as PMEs necessitam de metodologias de trabalho
adaptadas as suas caracteristicas Dai a necessidade de S8 propor um Modelo de
Referencia de um Sistema de Inov898o para apoio ao Processo de Inovacao
Tecnol6gica adequado as necessidades das PMEs que e 0 objetivo deste projeto
A Inova30 Tecnologica sera estudada no contexto das PMEs descrevendo
seU$ conceitos e tambem a Processo de InovaC8oTecnol6gica as categorias da
inova(fao as vantagens e desvantagens das PMEs no que se refere a aplicayao do
Processo de Inova30 Tecnol6gica e tambem dando exemplo de algumas
ferramentas existentes para auxiliar a InovaC8o Tecnol6gica
Sera mostrado 0 co nee ito de Pequenas e Medias Empresas e suas
vantagens e desvantagens se eomparadas a grandes empresas e tambem uma
proposta do Modelo de Gest30 da Inovailo Tecnologica nas Pequenas e Medias
Empresas
Outro assunto que sera estudado e 0 Modelo de Referencia que e uma
especie de maideN para 0 desenvolvimento de sistemas No caso deste projeto sera
utilizado 0 modelo de referenda criado pel a Microsoft chamado de Microsoft
Solutions Framework
2 INOVAcAo TECNOLOGICA E AS PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS
Este capitulo descreve as conceitos de Inovacao Tecnol6gica Pequenas e
Medias Empresas e em seguida exemplifica ferramentas para apoio ao Processo de
Inovaao Tecnol6gica E lambem mostrado a Modelo de Gestao da Inovaao
proposto par Kruglianskas (1996)
21CONCEITO DE INOVAltAO TECNOLOGICA
Urn dos conceitos de inovaltlt3opade ser descrito como a
introducao de alguma novidade na legislacao nos costumes na eieneianas arIes etc Conjunto de urn processo que se desenvolve desde 0nascimenlo de uma ideia ate sua materializ8CsO (Iancamento de urnproduto) passando pelo estudo do mercado pelo desenvolvimento doprot6tipo e pelas primeiras elapas de producao (Enciclopedia LarousseCultural1998)
Alem disso varios autores comentam sabre 0 conceito de inovayEio Como
os exemplos que seguem
bull Kruglianskas (1996) diz que inovaao e um processo e tal processo eresponsavel por tornar uma inven9c30 economicamente rentavel para
a empresa
bull Para Manas (1993) inovar e colocar a ideia na pn3tica efetivamente
levando-se em considera9ao alguns aspectos tais como a relevancia
das conc1us6es clareza e limpeza dos resultados custos
disponibilidade de pessoal entre outros
Rogers (1995) ve inovaao como alguma ideia que e percebida como
nova par um individuo
Em resum~ a inovacao e urn canjunto de ideias que quando colocadas em
pratica auxiliam a empresa a 5e 5ustentar se manter atualizada e com petit iva no
rnercado
Para que a empresa possa inovar e de fundamental importancia que as
pessoas que nela trabalham sejam criativas pois e a partir da criatividade que
surgem as ideias de inovalt8o
Mas alem de criatividade e tambem necessario muito trabalho para se
conseguir chegar ate 0 produto final resultante dessas novas ideias Eo preciso
tambem vencer muitas barreiras que vao surgindo ao longo do processo
principal mente as barreiras economicas
Segundo Kruglianskas 0 lan9amento de produtos complexos de alta
tecnologia e definido como
via de regra exige a colabora9ao de equipes mu1tdisciplinares einterdeparlamenlais integrada por profissionais com alta qualifica9aoteenica As novas tend~ncias estao apontando para 0 usa da abordagemdenominada engenharia simultanea que ilustra de forma dramatica estaorienla9ao nao s6 na fase de comercializa9ao como em todo 0 cicio dedesenvolvimento do produto (KRUGLIANSKAS 1996)
Um dos grandes problemas de se inovar nas PMEs sao justamente os altos
investimentos que sao necessarios para que a ideia possa ser colo cad a em pratica
A contrataltao de mao-de-obra especializada e alta mente qualificada como
engenheiros e cientistas para 0 desenvolvimento de novas ideias e urn fator que
demanda grandes investimentos mas se faz necessaria em muitos casos
211Processo de Inovaltao Tecnol6gica
A inovaltao e a invencao possuem duas abordagens um pouco diferentes
A invenltao e a crialtao de algo novo Quando esta invenlaquoao e inedita no ambito
nacional ou internacional ela e passivel de patente Ja a inovalt8o 8 0 processo de
tornar uma inven9aO rentavel para a empresa (Kruglianskas 1996) 0 Processo de
Inovalt8o Tecnologica e justa mente colocar esta invenlt8o na pratica para que ela
possa trazer melhorias e assim beneficios para a empresa
Segundo Kruglianskas 0 Processo de Inova~ao Tecnol6gica e uma
atividade complexa que se inicia com a concep~ao de uma nova ideia passa pela
soluCao de um problema e vai ate a real utiliza~ao de urn novo item de valor
econ6mico e social (1996)
Existem muitos modelos para explicar 0 Processo de Inovayao Tecnol6gica
Contudo a modelo rnais utilizado nas PMEs e a Modelo Paralelo de Inovaltao
sugerido par Kruglianskas (1996) conforme mostrado na FIGURA 1
Reconhecimentoda Necessidade
e~peS~isaI r-rc==
~~~~CapacidadeTecnol6gica
FIGURA 1 - MODElO PARAlElO DO PROCESSO DE INOVAltAO
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
Seguindo este modelo sugerido par Kruglianskas (1996) a escopo deste
trabalho esta limitado nas seguintes fases ldeias Pesquisa Desenvolvimento e
Engenharia
212As Pessoas no Proeesso de Inovaltilo
Um elemento muito importante no Processo de lnovayao Tecnol6gica sao as
pessoas E delas que saem as novas ideias e tambem sao elas que fazem com que
a inovaltao efetivamente ocorra
Para Roberts (1984) as pessoas envolvidas no processo de
desenvolvimento tecnol6gico devem desempenhar varios papeis importantes para a
aplicaltaode sua habilidade tecnica Com isso a autor identifica alguns desses
papeis a fim de obter sucesso no Process a de Inova~ao Tecnol6gica
bull Gerador das ideias contribui com suas ideias no inieio do projeto e
tambem na soluyao dos problemas
Empresaria e promotor do prod uta defende e estimula a traca e a
inov898o Toma as ideias independentemente de serem suas ou nao
tratando da maneira de adota-Ias e desenvolve-Ias
bull Chefe e 0 inovador do negocio E respons3vel par tarefas tais como
o planejamento a confecyao de calendarios e horario controle
supervisao tecnica coordenay3o financeira e neg6cio na area de
pesquisa e desenvolvimento
bull Enlaces sao os encarregados de levantar as informa90es de diversas
Fontes de forma continua Contatam os diferentes grupos tecnicos
dentro da empresa e ligam aos demais centras tecnol6gicos fazendo
a cooperatao entre eles Assume a regra e 0 contrale no contexte da
informatao utilizada no pracesso de decisao
Patracinador e geralmente a pessoa que tem maior experiencia e
tambem maior nivel hierarquico da empresa
bull Agente de mudanta e 0 individuo que influencia a decisao de
inovatao dos dentes em uma diret30 por ele desejada Atua como
articulador do processo
213Categorias e Tipos de Inovaltao
Kruglianskas (1996) lista tres categorias para a inovaltao tecnol6gica Sao
elas
bull Inovatao Complexa
bull Inova9ao Radical
bull Inovaltao Incremental
A Inovaltao Complexa e de onde resultam os processos mais 10ngos e
detalhados Utilizando-se de muitos recursos durante um longo espao de tempo
este tipo de inovaltao deriva de altoes met6dicas que sao planejadas de maneira
formal e com muita antecedencia Esta categoria requer altos investimentos
financeiros por necessitarem de pessoal alta mente especializado e qualificado Por
esses motivos este modelo de inovaltao e utilizado quase que somente nas
empresas de grande porte
Outra categoria de inovalt3o e a chamada Inovaltao Radical Nela as
inovaltoes baseadas em descobertas tecnol6gicas sao capazes de alterar a
estrutura produtiva de todo um setor da economia criando novas paradigmas
(Kruglianskas 1996) Estas silo grandes inovaoes que saem da empresa e alteram
toda a cadeia mercadol6gica em que 0 produto esta inserido Esta tambem e uma
categoria de inovalt30 utilizada principal mente por grandes empresas por
necessitarem tambem de um alto nivel de suporte e de qualidade para que 0 novo
produto chegue ao mercado com uma grande aceitaltao
A terceira categoria de inovaltao tecnol6gica e a Incremental Nesta
categoria ocorrem pequenas mudanC(as internas na empresa que podem trazer tanto
uma simples melhoria nos produtos quanto uma reduC(8o de custos no processo de
produltao A diversificalt30 na utilizay80 dos produtos e mudanyas de insumos sao
outras mudanyas que este tipo de inovay8o pode trazer para a empresa
A inovailo incremental e a mais adequada e utilizada pelas PMEs por
requerer pequenos investimentos e ser de facil aplicaC(30 Como estas empresas
possuem poucos recursos para despender em pesquisa e desenvolvimento apenas
pequenas inova96es acabam par acontecer E estas inova96es por menores que
sejam sao de grande importancia para a continuidade das empresas no mercado
pois mantem a sua competitividade As inova90es complexas e radicais por esses
motivos sao na maiaria das vezes descartadas pelas PMEs
Coliier citado por Kruglianskas (1996) classifica as inova6es em seis tipos
conforme demonstrado no QUADRO 1
TIPO Abranqencia da Mudanca Mudanca Orqanizacional Indicada1 Produto Atual Pode ser mantida a organiza9ao
Tecnologia Atual existente com acomoda90esMercado Atual
2 Produto Novo Pode ser mantida a organiza9aoTecnologia Atual existente e criada uma equipe de projetoMercado Atual em pesquisa e desenvolvimento
3 Produto Atual Pode ser mantida a organiza98o atualT ecnologia Atual com adaptacoes da equipe de vendasMercado Novo
4 Produto Novo Criar grupo para 0 novo produtoTecnologia Atual assessorado por pesquisa eMercado Novo desenvolvimento e marketing Podem ser
criadas novas equipes de projetos depesquisa e desenvolvimento e marketing
5 Produto Novo Criar um grupo para 0 novo produtoTecnologia Nova assessorado por pesquisa eMercado Atual desenvolvimento e producao
Eventualmente uma nova empresa podeser criada dependendo da intensidadede mudanca da tecnologia
6 Produto Novo Criar uma nova unidade de neg6cios ouTecnologia Nova novo departamento na empresaMercado NovoQUADRO 1 OS TIPOS DE INOVAltAOTECNOLOGICA
NOTA QUADRO EXTRAiDO DE KRUGLIANSKAS 1996
22FERRAMENTAS DE INOVAltAo
Atualmente existem algumas ferramentas dispon lveis para auxiliar 0
Processo de Inova98o Tecnol6gica A maiaria dessas ferramentas exige urn
investimento muito alto para as empresas e muitas vezes estes investimentos nao
sao viaveis para as Pequenas e Medias Empresas (PMEs)
As ferramentas para auxiJiar 0 Processo de Inovayao Tecnol6gica sao
especificas para cada area do processo ou seja cad a ferramenta e especifica para
abordar um determinado dominic e trabalham em conjunto para resolver os
problemas de Inovayao Esta combinay80 de software e conteudo possibilita que as
organizay6es alcancem uma grande eficiencia no seu Processo de Inovaltao
Tecnol6gica e tambem na resoluyao de problemas po is oferecem aos seus usuarios
uma grande gama de metodologias disciplinas e conhecimentos relevantes
(Accenture 2001)
No campo de atuayao destas ferramentas encontra-se
bull Analise de problemas
bull Defini~ao de problemas
bull Gerador de conceitos
bull Priorizay8o de soluy6es
bull Validayao de processos
Estas ferramentas sao desenvolvidas especificamen -amiddot~auxiliar 0
processo de inovayao alern de serem extremamente caras e complexas
Neste trabalho sao exemplificadas as ferramentas do QUADRO 2 para
auxiHar 0 Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Nome Descri~ao Fases Pre~oInnovation Prove assistencia As quatro primeiras AproximadamenteWorkbench para solu~ao de fases do Processo de R$ 1000000(Ideation problemas Inovayao Tecnol6gicaInternational tecnol6gicos que pode ser visto na2006) encontrados por FIGURA 1 Ideias
engenheiros atraves Pesquisada metodologia TRIZ DesenvoJvimento e
EnQenhariaFreemind Ferramenta para Gera~ao de ideias Gratuito(Sourceforge cria~ao de mapas2006) mentais (uma forma
visual de mostrar urnconjunto de ideias)
Nome Oesc~ao Fases PregoIdeation Abordagem de Gerayc30 de ideias $15000 USOBrainstorming brainstorming(Ideation (geragao de ideias)International guiada e baseada em2006) conhecimento que
combina asvantagens demetodos tradicionaiscom as tecnicas desOlugao de problemasda I-TRIZ
Base de o INPI e um Site da Pesquisa Gratuitodados (BO) do Internet queInstituto possiblilta pesquisaNacional de na sua SD sabrePropriedade patentes registradasIndustrial no Brasil(INPI2006)Sites de Pesquisa em sites de Pesquisa Gratuftoempresas outras empresas para
col her possiveisinformayoes desolueoes
Research Aplicagao para Pesquisa Software ainda emWorkBench solugao de problemas desenvolvimento e(Ideation cientificos na sem pregoInternational engenharia biologia definido2006) sociologia
matematica etcInnovation Como a Innovation Ideias e Versao completaSuite Workbench e uma desenvolvimenta R$ 580000(CREAX ferramenta utilizada Versao basica R$2006) par engenheiros na 270000
solugilo de problemas (CREAX 2006)tecnol6gicos queutiliza a TRIZ comometodologia
AutoCAD Pacote de Desenvolvimento e Aproximadamente(AutoDesk Inc ferramentas CAD Engenharia R$ 10000002006) utilizadas para
desenha tecnicoarquitetura design deinteriores engenhariamecanica e outros
QCAD Ferramenta CAD que Desenvolvimento e AproximadamenteProfessional suporta apenas Engenharia R$ 7700(RibbonSoft imagens2006) bidimensionaisControla E uma ferramenta Desenvolvimento Gratuito
A FIGURA 2 ilustra em qual das lases do Processo de Inovaao
Tecnol6gica sugerido par Kruglianskas (1996) algumas dessas ferramentas sao
aplicadas
81Peq II
I-AutoCAD
QCadControla
Sites de outras empresasINPI ~ Base de OadosResearch WorkBench
Novas
--Free MindIdeation Brainstorming
FIGURA 2 - FERRAMENTAS APLICADAS NO PROCESSO DE INOVAltAo
221TRIZ - Tearia da Soluao Inventiva de Problemas
A TRIZ e uma abordagem algoritmica para resolver problemas de
sistemas Foi criada por Genrich Altshuller em 1946 na entao URSS (Uniao da
Republica Socialista Sovietica) - atualmente Russia Altshuller descobriu que a
evolUy80 de urn sistema nao e um processo rand6mico mas e governado par certas
leis objetivas Essas leis podem ser usadas para desenvolver conscientemente um
sistema aD lango do seu caminho de evolu930 atraves da determinay80 e
implementaao de inovac6es A criaao da TRIZ comecou pela seleao de
aproximadamente 200000 patentes abstratas e logo descobriu que menes de
40000 destas patentes representavam problemas inventivos e embarcou em urna
rigorosa analise deste subconjunto de invenc6es(Altshuller Institute 2005)
23PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS
Existem tres classificacoes para conceituar as organizac6es sao elas
Micro-empresas Pequenas e Medias Empresas e Grandes Empresas
Essas classifica~6es pod em ser atribufdas atraves do tamanho ou porte da
empresa numero de empregados tipo de administra~ao e faturamento
231Classifica~ao por Tamanho ou Porte
A maneira mais comum de definir a classifica~ao de uma organiza~ao e de
acordo com 0 seu tamanho ou porte mas isto traz inumeras dificuldades pela
relatividade dos criterios adotados
232Classifica~ao por Numero de Empregados
Existem varias outras maneiras de se definir as empresas como micros
pequenas e medias ou grandes companhias Geralmente a classifica~ao e em
fun~ao do numero de empregados onde a maiaria das entidades definidoras
estabelece como microempresas as que possuem ate 10 empregados Ate 100
empregados sao classificadas como pequenas Ate 500 como medias e as
empresas que tern acima de 500 empregados sao classificadas como grandes Esta
maneira de definir a classifica~ao da empresa e muito fragil em fun~ao da aplica~ao
de mao-de-obra no sentido do tipo de empreendimento a ser realizado Por
exemplo uma empresa de constru~ao civil podera ter muitos empregados e nao ter
o equivalente em faturamento que a justifique como uma grande empresa
233Classifica~ao por Tipo de Administra~ao
Outra possibilidade de classifica9ao e atraves do tipo de administra~ao e da
divisao do capital No caso das PMEs elas sao organizadas na forma de sociedade
par cotas com responsabilidade limitada ou nao sob a forma de sociedades
ananimas de capital fechado ou podem estar sob 0 controle do poder publico
(Dicionario de economia 1985)
Alem de todas estas tentativas de defini~6es pode-se observar
a fata de que urn neg6cio ernpresarial e considerado pequeno ou medio deacordo com delerminado atribulo - para urn genera au selar da alividadeecon6mica - com 0 objelivo de alender uma finalidade especifica pod era
tam bern ser concebido como grande ao se levar em consideral18o algumoutro criteria setor au objetivo organizacional e porque 0 universo quecompreende as pequenas e medias empresas e significativamente amploem virtude de a pais possuir reconhecidas dimensoes continentais e aomesmo tempo apresentar intenso e heterogimeo desenvolvimentoregional (Cavalcanti 1961)
234Classificaltaopele Faturamento
o criterio de classificaltao utilizado pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil e que sera adotado neste trabalho e 0 faturamento Este se baseia no
volume de recursos obtidos pela empresa durante 0 periodo de urn ano Este 6r9aO
do Governo considera como microempresa a pessoa juridica que tenha auferido no
ano-calendario receita bruta igual ou inferior a R$ 12000000 (cento e vinte mil
reais) (Secretaria da Receita Federal 1996) E como empresa de pequeno porte a
pessoa juridica que tenha auferido no ano-calendario receita bruta superior a R$
12000000 (cento e vinte mil reais) e igual ou inferior a R$ 120000000 (um milhao
e duzentos mil reais) (Secretaria da Receita Federal 1996)
235Vantagens e Desvantagens das PMES
Uma das principais vantagens das PMEs e a flexibilidade dessas empresas
em se adaptarem as necessidades dos clientes Esta flexibilidade proveniente das
suas estruturas menos formais e dos equipamentos menos especializados refere-se
ao fato das PMEs terem certa facilidade de responder as demandas de mercado
adaptando-se as suas necessidades e solicitacoes e fazendo com que este tipo de
empresa tenha uma maior eficiencia no atendimento
Segundo Kruglianskas (1996) outro fator que esta associado a eficiencia
das PMEs sao os baixos custos indiretos aos quais estao sujeitas as empresas
desta categoria Algumas estrategias podem ser adotadas para se reduzir estes
custos tais como reduqao de desperdicios reduqao de atividades que nao
agreguem valor a empresa urn born clima organizacional capacitaqao dos recursos
humanos entre outros Sao destas estrategias que se originam as mudanlas e a
partir dai a InovalaO Tecnol6gica
Os servi90s prestados tambem sao uma vantagem das PMEs quando
comparadas as grandes organizaloes Elas normalrnente se encontrarn rna is
proximas aos seus clientes e tambem conseguem atender aos pedidos menores au
seja fornecem produtos em pequenas quantidades satisfazendo assim as
necessidades de c1ientes desprezados pel as grandes companhias
Apesar de todas essas vantagens apresentadas as PMEs como uma
organiza9ao de qualquer outro tamanho tambem tern as suas desvantagens Dentre
elas pode-se destacar
Marketing devido aos altos custos que sao necessarios para se
investir em propagandas as PMEs nao tern condi90es de utilizar esta
ferramenta em grande escala Isto faz com que as grandes empresas
que possuem mais credibilidade e reconhecimento perante 0
mercado absorvam muitos destes clientes que precisam fazer
pedidos mais criticos e importantes
Exportalao para muitas PMEs nao e possivel testar e vender seus
produtos no exterior par conta propria e acabam par contratar agentes
nesses parses para conseguir comercializar as seus produtas Neste
casa a empresa fica na dependEmcia do desempenho de tais
agentes Ja no caso das grandes companhias elas proprias
conseguem se instalar em outros paises e atendem diretamente
esses mercados reduzindo seus custos e agHizando a seu processo
bull Pesquisa e Desenvolvimento (PampD) a area de PampD requer muitos
investimentos em pessaal especializado entao esta e uma area
pouco explorada pelas PMEs Geralrnente estas empresas utilizam
apenas a tecnologia existente de uma forma original em seus
produtos Segundo Kruglianskas (1996) 0 problema de PampD para as
PMEs parece ser basicamente um problema de escala pois nao ha
volume suficiente de vendas para custear 0 desenvolvimento de
novos produtos e processos e par iS50 as PMEs precisam achar
novas formas de inovar para desviar dos altos custos de PampD
2AMODELO DE GESTAO DA INOVAltAo TECNOL6GICA NAS PMES
2410 Processo de Inovayao Tecnol6gica nas PMEs
o Processo de Inovayao Tecnol6gica e uma tarefa muito complexa e cara
Entretanto as PMEs possuem algumas vantagens se comparadas com as grandes
corporaqoes quando estao implantando este processo (Kruglianskas 1996)
Dentre estas vantagens pode-se destacar (Kruglianskas 1996)
bull Marketing 0 fato das PMEs estarem mais pr6ximas dos seus clientes
e urn facilitador para que elas atendam melhor a alguns segmentos de
mercado possibilitando que suas necessidades sejam atendidas com
mais facilidade Isto e decorrente dos processos menos burocraticos
encontrados nas PMEs As PMEs conseguem com rna is facilidade se
adaptar as solicitaltoes dos clientes fornecendo-Ihes produtos
especificos e muitas vezes ate mesmo de alta tecnologia
bull Dinamismo As PMEs possuem uma estrutura administrativa mais agil
que responde as mudanyas de mercado com mais velocidade que as
grandes empresas Muitas grandes corporayoes criam pequenas
unidades de neg6cio a partir de propostas de inovaqoes para que
possam agir com mais rapidez Segundo Kruglianskas (1996) 0
crescimento da terceirizayao no Brasil comeltfou a ocorrer apos a
abertura do mercado nacional pel as grandes corporayoes que
comeyaram a reconhecer que pequenas unidades de negocios
poderiam agir com mais rapidez Este fata ocarre porque muitas
vezes os proprias donos das PMEs e que saos os seus dirigentes
Como eles se sentem mais c6modos para assumir os riscos da
inOvaltf80 as PMEs acabam conseguindo gerar mais inovayoes e com
mais facilidade do que as grandes empresas
bull ComuniCaltf80 interna Par terem uma estrutura pequena e enxuta a
comunicayao entre os funcionarios e facilitada As PMEs possuem
niveis de formalidade menDs rigidos fazendo com que a informayao
consiga fluir com mais facilidade Par este motiva a clima
arganizacional e favorecido fazendo com que a introduyao da
inOValtf80 nos produtos e processos seja alcanltfada com certa
vanta gem por estas empresas Esta diminuiltfao da buracracia e da
farmalidade facilita os estagios iniciais do Processo de lnOvaltf80
Tecnol6gica nas PMEs ao passo que nas grandes empresas as
caminhos percorridos pela informaltfao SaO muito maiores ate chegar a
sua aprovaltfao
Segundo Kruglianskas (1996) apesar das vantagens demonstradas das
PMEs perante as grandes empresas no que diz respeito ao Processo de InovaltfaO
Tecnol6gica elas tambem sao atingidas por algumas dificuldades Alguns exemplos
sao
bull Falta de mao-de-obra 0 Processo de Inovaao Tecnol6gica muitas
vezes requer um nivel de conhecimento especializado e muito
qualificado Isto se torna urn problema para as PMEs pOis elas nao
conseguem dispor de muitos recursos financeiros para contratar 0
pessoal requerido pelo tempo necessario
bull Sistemas de comunica9ao externa muitos fatares extern os podem
mudar 0 rumo que a empresa deve tomar inclusive no que diz
respeito aos Processos de Inovatao Estas infarmacoes sao obtidas
por profissionais com alta forma9ao tecnica que possuem bons
relacionamentos e tern 0 suporte de sistemas de informayao
complexos e sofisticados Isto tudo requer muito investimento e por
isso tambem se torna um problema para as PMEs que conforme
citado nao conseguem dispor de muitos recursos financeiros Isto
atrapalha 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica pais acaba fazendo
com que a empresa utilize processos introspectivos de analise nao
sendo possivel se beneficiar das oportunidades e avan90s da
pesquisa em diferentes tecnologias
242Funao da Inovaao Tecnol6gica
Para Kruglianskas (1996) a Funao da Inovao Tecnol6gica aqui
denominada FIT e um arranjo organizacional que consiste em subrepor a estrutura
funcional da empresa uma estrutura transdepartamental que permita a alta
interatao e integrat3o voltadas de forma seletiva as atividades relacionadas com a
inovayao tecnol6gica ou seja uma nova funyao organizacional criada na empresa
para interagir com as outras funyoes organizacionais e permitir um progresso de
maior qualidade ao Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Segundo Kruglianskas (1996) alguns requisitos deveriam ser seguidos para
promover 0 desenvolvimento da FIT de forma sistematica como par exemplo
~bullbull~cJUADr lt
~ ~I mtlUlP middottmiddot -Syd bullbullbull ~ bull
A area funcional responsavel pela administral(ao da inovayao
tecnol6gica deveria ser capaz de integrar todas as outras areas
funcionais e em todos os niveis hierarquicos
Esta unidade deveria ser organizacionalmente auto-suficiente e
orientada exclusivamente para esfonos inovadores isolando-se do
envolvimento com tarefas de rotina
bull 0 processo de gestao da tecnologia deve equilibrar a participayao
entre as fontes externas e internas envolvidas na gerayao e utilizayao
da tecnologia
A gestao da inovayao tecnol6gica nao impoe necessariamente a
criayao de uma unidade de Pesquisa e Desenvolvimento mas para
ser eficaz requer uma ayao gerencial que reduza a Waleatoriedade e
favorel(a a sinergia do process a criativoinovador
A FIGURA 3 representa a estrutura em que foi concebida a FIT e este
modelo sugere que
A FIT agrega lodos as membros da organiza9ao numa eslrulura comcaracleristicas malriciais que se sobrepoe a estrulura funcional com amissao de gerenciar a inova9ao na empresa A estrutura funcional ligadapor linhas verticais preocupa-se com as atividades de rotina que assegurama atingimento de resultados no curto prazo A FIT par outro lado operaalraves de urn fluxo horizontal e esla voltada para a inova9ao tecnol6gicasegundo urna perspectiva de media e longo prazos focalizando 0 futuro daorganiza9M (Kruglianskas 1996)
____ 1 _
I
I ETCl bull__I
FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL DA FIT
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
243lmplantaltao e Gerenciamento da FIT
Para Kruglianskas (1996) embora a FIT (Funltao da Inovaltao Tecnol6gica)
seja eficiente como indutor da inovayao sao necessarias outras ayoes
complementares que permitam materializar as inovayoes desejadas tais como
capacitayao continuada dos recursos humanos estabelecimento de urn clima
organizacional favoravel que apoie as iniciativas empreendedoras formulalfao de
pianos estrategicos que definam rumos a serem seguidos elaboralfao de projetos
integrados com as estrategias estabelecidas entre outros
Os procedimentos a serem adotados no processo de inovalfao sao
estabelecidos de acordo com a comptexidade da inovayao e com sua abrangencia
Nas inovayoes mais complexas os projetos sao elaborados mais formal mente e
poderao ser alocadas equipes para cuidar de sua implantayao Para as inovalfoes
mais simples a designayao de responsabilidades no interior das areas funcionais
pode mostrar-se suliciente (Kruglianskas 1996) As inovalt6es pontuais via de
regra necessitam apenas de pequenas iniciativas com 0 apoio da chelia imediata
Para Kruglianskas (1996) as inov8yoes mesmo as incrementa is podem ser
tratadas pel a FIT e podem apresentar diferentes graus de complexidade
bull Inovayoes que acarretam impactos significativos sabre todos os
setores da empresa quando tratam par exemplo de aprimaramentos
gerenciais que afetam sistemas e pracedimentos gerais Exemplos a
implantayao de ISO 9000 e de programas de qualidade total os
programas abrangentes de informatizay80 e de implantay80 de novos
produtos e processos etc
Inovayoes que dizem respeito a mudancas circunscritas a
determinados grupos au segmentos da empresa aqui poderiam ser
citados como exemplos as inovayoes incrementais em processos de
produy8a as mudanyas em equipamentas e dispositivos as
alteray6es em procedimentos de vendas de manuten980 etc
bull Inovay6es limitadas a area de ay80 de uma pessoa isolada com
nenhuma ou quase nenhuma interferEmcia no trabalho de outros
essas inovayoes ocorrem no dia-a-dia de qualquer empresa de forma
quase que imperceptivel para quase todo 0 restante da organizay80
pode-se citar um exemplo de urn operador de equipamentos de
impress80 em caixas de papelao cujo nivel de qualidade deixava
muito a desejar e que ap6s envolver-se como a FIT teve
oportunidade de ser ouvido e resolveu 0 problema colocanda uma
lampada mais forte e mais proxima a sua area de trabalho
A FIT nem sempre mostra as resultados esperados em urn curto espaco de
tempo Par isso e necessaria que a alta administrayao acredite no seu potencial a
medio e longo prazos caso contrario uma direcao que vise apenas 0 curto prazo
dificilmente conseguira manter a FIT beneficiando-se dos seus resultados Segundo
Kruglianskas quando a esforyo esta orientado para metas especificas as resultados
pedem ser percebides ap6s alguns meses (1996) Tais metas pedem ser um
aumento na participayao do mercado melhoria da qualidade dos
produtosprocessos processamento etc
3 MODELO DE REFERENCIA
Este capitulo descreve a metodologia de desenvolvimento adotada neste
projelo baseada na MSF (Microsoft Solutions Framework) para propor 0 Modelo de
Referencia de urn Sistema de Informacao para apoio aD Processo de Inov8g3o
Tecnologica
31CONCEITO
Um Modelo de Referencia (MR) para Ben-Yehuda (sid) e um produlo para
desenvolvedores utilizado como urn ambiente de desenvolvimento que da suporte
guia e ajuda os desenvolvedores a construir aplica90es dentro de urn determinado
dominic Contem a arquitetura de urn sistema que define a estrutura e 0
comportamento deste sistema que sera desenvolvido au seja 0 MR e urn desenho
reutiliz8vel da estrutura do sistema sendo desenvolvido para a modelagem de
sistemas daquele dominic de conhecimento neste casa para apoiar 0
desenvolvimento de urn Sistema de lnformayao para apoio ao Processo de Inovaltfao
Tecnologica
Segundo a Microsoft (2003) 0 MR orienla 0 desenvolvimenlo do sislema
atraves das suas instancias contendo todas as caracteristicas para que este
sistema possa ser desenvolvido de maneira flexivel e escalavel Enquanto uma
metodologia especifica de maneira imponente exatamente 0 que deve ser feito e
como um Modelo de ReferEmcia da as diretrizes basicas para 0 desenvolvimento
32MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK
A constrUIf80 do modelo de referencia para apoiar 0 processo de inova98o
lecnologica eslB baseada no modelo de referenda da Microsofl chamado de
Microsoft Solutions Framework
Este modelo de referencia esta sendo utilizado por ser um modelo inovador
que e atualizado regularmente 0 MSF e urn modelo flexivel que possibilita
facilmente a sua adapta9ao as necessidades requeridas
o MSF e chamado de Modelo de Referencia ao inves de metodologia por
propiciar urn modele flexivel e escalaveJ que pode ser adaptado as necessidades de
cada projeto Por ser urn modelo fJexiveJ seus componentes podem ser aplicados
individualmente ou nao dependendo do caso e sao os seguintes (Microsoft 2003)
bull Fundamentos principais do MSF sao os principios centrais nos quais
o modelo e baseado Expressam os valores e padroes que sao
comuns para todos os elementos do modelo
bull Modelos do MSF descri90es esquematicas ou ~mapas mentais da
organiza~ao dos grupos do projeto e dos processos
bull Disciplinas do MSF areas de utiliza9ao pratica de urn conjunto
espedfico de metodos e termos
Conceitos chave do MSF ideias que suportam os principios e as
disciplinas do MSF e sao demonstradas atraves de praticas provadas
especificas
bull Praticas provadas do MSF sao as praticas que tern side efetivamente
provadas nos projetos de tecnologia sob urn grande numero de
variaveis do mundo real
bull Recomendacoes do MSF sao as praticas e orientacoes opcionais
porem sugeridas na aplica~ao dos metodos e disciplinas
A FIGURA 4 mostra os exemplos de interconex6es entre alguns dos
componentes do MSF
PrinclpioFundamerdal
ModeloouOisciplina
ConceitoChave
PralicasProvadas
Recomenda0i5es
I Legenda(l~ =relacionamiddotsea IFIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
Estes componentes sao utilizados para
bull Desenvolvimento de projetos de software
bull Desenvolvimento de projetos de inframiddotestrutura
bull Projetos de aplicayoes integradas como pacotes para produtividade
pessoal software ERP (Enterprise Resource Planning) e solu~6es
para gerenciamento de projetos
o foco do MSF nesses diferentes tipos de projetos esta em gerenciar
pessoas e processos tanto quanto os elementos de tecnologia que estao envolvidos
na maioria destes projetos (Microsoft 2003)
321Fases do MSF
o modelo MSF sugere a execu~ao de 5 lases no seu processo de
desenvolvimento Cada fase e separada par um milestone (au um ponto de
verificayao) A seguir pod em ser vistas as fases e seus milestones do MSF com uma
breve descriyao de cad a uma delas bem como as documentos que a MSF sugerem
que sejam criados para alcanltar 0 objetivo de cada fase (Microsoft 2003)
bull Viseo
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
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7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
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Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
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bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
Rafael Afonso Ruginski
MODELO DE REFERENCIA PARA APOlAR 0 PROCESSO DEINOVAtAO TECNOLOGICA
Projeto de Gradua(fao apresentado ao curso deBacharelado em Sistemas de Informa~ao daFaculdade de Cieuromcias Exatas e Tecnologia daUniversidade Tuiuli do ParanaOrienlador Prof Dr Alberto Pucci Jr
CURITIBA
SUMARIO
1 INTRODUcAo 52 INOVAcAo TECNOLOGICA E AS PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS 721 CONCEITO DE INOVAltAO TECNOLOGICA 7211 Processo de Inovayao TecnoI6gica 8212 As Pessoas no Processo de Inovacao 9213 Categorias e Tipos de Inovacao 1022 FERRAMENTAS DE INOVAltAO 12221 TRIZ - Teoria da Solucao Inventiva de Problemas 1523 PEOUENAS E MEDIAS EMPRESAS 15231 Classificacao par Tamanho au Porte 16232 Classificacao par Numero de Empregados 16233 Classificacao par Tipo de Administracao bull 16234 Classificacao pele Faturamento 17235 Vantagens e Desvantagens das PMES 1724 MODELO DE GESTAO DA INOVAltAO TECNOLOGICA NAS PMES 19241 0 Processo de Inovacaa Tecnol6gica nas PMEs 19242 Funcao da Inovacao Tecnol6gica 21243 Implantacao e Gerenciamento da FIT 233 MODELO DE REFERENCIA 2631 CONCEITO 2632 MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK 26321 Fases do MSF 28322 Papeis da MSF 324 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA 3441 FASE DE VlsAo 34411 Definicao dos papis 34412 Levantamento Tecnico Inicial 36413 Escapo 37414 Diagrama Macro Funcional 3742 PLANEJAMENTO 3843INTEGRAltAo 3944 IMPLANTAltAO 425 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS 436 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 457 ANEXOS 4771 FREEMIND 4772 INPI 4773 CONTROLA 4874 OCAD 49
LlSTA DE FIGURAS
FIGURA 1 - MODELO PARALELO DO PROCESSO DE INOVA~AO 9FIGURA 2 - FERRAMENTAS APLICADAS NO PROCESSO DE INOVA~Ao 15FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL DA FIT 23FIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF 28FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PROCESSO MSF 32FIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLU~AO 38FIGURA 7 -INTEGRA~AO DAS FERRAMENTAS 41
LlSTA DE QUADROS
QUADRO 1 - OS TIPOS DE INOVA~Ao TECNOL6GICA QUADRO 2 - FERRAMENTAS APRESENTADAS NO PROJETO QUADRO 3 - PLANEJAMENTO DAS FASES
12 15 39
LlSTA DE SIGLAS
BDCADCASE
Base de DadosComputer Aided Design - Desenho com Assistencia ComputadorizadaComputer Aided System Engineering - Engenharia de Sistemas comAssistencia ComputadorizadaEnterprise Resource Planning - Planejamento de Recursos EmpresariaisFunlt80 da Inovalt80 Tecnol6gicaInstituic6es Cientificas e Tecnol6gicasInstituto Nacional de Propriedade IndustrialModelo de ReferenciaMicrosoft Solutions FrameworkPesquisa e DesenvolvirnentoPequenas e Medias EmpresasTearia da Solucao Inventiva de Problemas
ERPFITICTINPIMRMSFPampDPMETRIZ
RESUMO
Neste trabalho e proposto urn Modele de Referencia para Apoiar 0 Processo deInov8y8o Tecnol6gica nas Pequenas e Medias Empreas 0 objetivo e que com estaproposta as Pequenas e Medias Empresas tambem consgam inovar seus produtose processos para estarem sempre competitivas Sao estudados os conceitos deInov8C8o Tecno16gic8 Pequenas e Medias Empresas Modele de Gestao daInov898o Tecnol6gica Modele de Referenda e tambern 0 Microsoft SolutionsFramework Como fontes sao utilizadas pesquisas bibliogrilficas artigos dig ita isencontrados na Internet e alguns conteudos de sites especializados nas areasabordadas no trabalho
1INTRODUltAO
Com a critica situ8yao financeira na qual 0 pais esta inserido as Pequenas e
Medias Empresas (PMEs) precisam encontrar as melhores maneiras de inovar para
que possam continuar competitivas et ao me sma tempo reduzirem os seus custos
de produ9ilo e opera9ilo Esta competitividade esta comprometida pois apesar dos
programas de incentivo a inov8y8o sao as grandes empresas que mais S8
beneficiam destes programas Com i550 as PMEs precisam encontrar as mel hares
formas de inovar para poder continuar no mercado
A Lei numero 10973 de 2 de dezembro de 2004 regulamentada pelo
Decreta numera 5563 de 11 de Outubro de 2005 fol criada para garantir que as
empresas que tern projetos de inov8y8o tenham acesso as leT - Instituiyoes
Cientffica e Tecnol6gic8 que sao segundo esta mesma lei urn 6r980 au entidade
da administracao publica que tenha por missao institucional dentre outras executar
atividades de pesquisa basica ou aplicada de carater cientffico ou tecnol6gico
(Brasil 2005)
Apesar da existEmcia desta lei pouco incentivo se destina realmente as
PMEs ja que a mesma exige que as empresas possuam urn profissional com
Mestrado no seu quadro de funcionarios que sera responsavel pelo Processo de
Inovacao e que registrem as patentes de suas inovacoes nos orgaos competentes
o objetivo do projeto e propor um Modelo de Relerencia de um Sistema de
Informacao para apoio ao Processo de Inovacao Tecnol6gica
A Proposta do Modelo de Relerencia sera leita atraves de adapta90es do
modelo MSF proposto pela Microsofi visto que este modelo e extremamente Ilexivel
e pode ser utilizado tanto em grandes projetos de larga escala quanto nos pequenos
como os de uma Pequena e Media Empresa
Ser30 estudados os conceitos de Pequenas e Medias Empresas (PMEs)
Inov8cao Tecnol6gica e de Modele de Referencia entre Qutros que S8 relacionam
com estes temas
o Processo de Inova30 Tecnologica e de grande importilncia para 0 mundo
empresarial possibilitando que as empresas possam competir no mercado global
Par terem urn custo multo elevado atualmente os Sistemas de Informacao
disponiveis para apoio a tal processo sao voltados e utilizados apenas par empresas
de grande porte Por este motivo as PMEs necessitam de metodologias de trabalho
adaptadas as suas caracteristicas Dai a necessidade de S8 propor um Modelo de
Referencia de um Sistema de Inov898o para apoio ao Processo de Inovacao
Tecnol6gica adequado as necessidades das PMEs que e 0 objetivo deste projeto
A Inova30 Tecnologica sera estudada no contexto das PMEs descrevendo
seU$ conceitos e tambem a Processo de InovaC8oTecnol6gica as categorias da
inova(fao as vantagens e desvantagens das PMEs no que se refere a aplicayao do
Processo de Inova30 Tecnol6gica e tambem dando exemplo de algumas
ferramentas existentes para auxiliar a InovaC8o Tecnol6gica
Sera mostrado 0 co nee ito de Pequenas e Medias Empresas e suas
vantagens e desvantagens se eomparadas a grandes empresas e tambem uma
proposta do Modelo de Gest30 da Inovailo Tecnologica nas Pequenas e Medias
Empresas
Outro assunto que sera estudado e 0 Modelo de Referencia que e uma
especie de maideN para 0 desenvolvimento de sistemas No caso deste projeto sera
utilizado 0 modelo de referenda criado pel a Microsoft chamado de Microsoft
Solutions Framework
2 INOVAcAo TECNOLOGICA E AS PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS
Este capitulo descreve as conceitos de Inovacao Tecnol6gica Pequenas e
Medias Empresas e em seguida exemplifica ferramentas para apoio ao Processo de
Inovaao Tecnol6gica E lambem mostrado a Modelo de Gestao da Inovaao
proposto par Kruglianskas (1996)
21CONCEITO DE INOVAltAO TECNOLOGICA
Urn dos conceitos de inovaltlt3opade ser descrito como a
introducao de alguma novidade na legislacao nos costumes na eieneianas arIes etc Conjunto de urn processo que se desenvolve desde 0nascimenlo de uma ideia ate sua materializ8CsO (Iancamento de urnproduto) passando pelo estudo do mercado pelo desenvolvimento doprot6tipo e pelas primeiras elapas de producao (Enciclopedia LarousseCultural1998)
Alem disso varios autores comentam sabre 0 conceito de inovayEio Como
os exemplos que seguem
bull Kruglianskas (1996) diz que inovaao e um processo e tal processo eresponsavel por tornar uma inven9c30 economicamente rentavel para
a empresa
bull Para Manas (1993) inovar e colocar a ideia na pn3tica efetivamente
levando-se em considera9ao alguns aspectos tais como a relevancia
das conc1us6es clareza e limpeza dos resultados custos
disponibilidade de pessoal entre outros
Rogers (1995) ve inovaao como alguma ideia que e percebida como
nova par um individuo
Em resum~ a inovacao e urn canjunto de ideias que quando colocadas em
pratica auxiliam a empresa a 5e 5ustentar se manter atualizada e com petit iva no
rnercado
Para que a empresa possa inovar e de fundamental importancia que as
pessoas que nela trabalham sejam criativas pois e a partir da criatividade que
surgem as ideias de inovalt8o
Mas alem de criatividade e tambem necessario muito trabalho para se
conseguir chegar ate 0 produto final resultante dessas novas ideias Eo preciso
tambem vencer muitas barreiras que vao surgindo ao longo do processo
principal mente as barreiras economicas
Segundo Kruglianskas 0 lan9amento de produtos complexos de alta
tecnologia e definido como
via de regra exige a colabora9ao de equipes mu1tdisciplinares einterdeparlamenlais integrada por profissionais com alta qualifica9aoteenica As novas tend~ncias estao apontando para 0 usa da abordagemdenominada engenharia simultanea que ilustra de forma dramatica estaorienla9ao nao s6 na fase de comercializa9ao como em todo 0 cicio dedesenvolvimento do produto (KRUGLIANSKAS 1996)
Um dos grandes problemas de se inovar nas PMEs sao justamente os altos
investimentos que sao necessarios para que a ideia possa ser colo cad a em pratica
A contrataltao de mao-de-obra especializada e alta mente qualificada como
engenheiros e cientistas para 0 desenvolvimento de novas ideias e urn fator que
demanda grandes investimentos mas se faz necessaria em muitos casos
211Processo de Inovaltao Tecnol6gica
A inovaltao e a invencao possuem duas abordagens um pouco diferentes
A invenltao e a crialtao de algo novo Quando esta invenlaquoao e inedita no ambito
nacional ou internacional ela e passivel de patente Ja a inovalt8o 8 0 processo de
tornar uma inven9aO rentavel para a empresa (Kruglianskas 1996) 0 Processo de
Inovalt8o Tecnologica e justa mente colocar esta invenlt8o na pratica para que ela
possa trazer melhorias e assim beneficios para a empresa
Segundo Kruglianskas 0 Processo de Inova~ao Tecnol6gica e uma
atividade complexa que se inicia com a concep~ao de uma nova ideia passa pela
soluCao de um problema e vai ate a real utiliza~ao de urn novo item de valor
econ6mico e social (1996)
Existem muitos modelos para explicar 0 Processo de Inovayao Tecnol6gica
Contudo a modelo rnais utilizado nas PMEs e a Modelo Paralelo de Inovaltao
sugerido par Kruglianskas (1996) conforme mostrado na FIGURA 1
Reconhecimentoda Necessidade
e~peS~isaI r-rc==
~~~~CapacidadeTecnol6gica
FIGURA 1 - MODElO PARAlElO DO PROCESSO DE INOVAltAO
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
Seguindo este modelo sugerido par Kruglianskas (1996) a escopo deste
trabalho esta limitado nas seguintes fases ldeias Pesquisa Desenvolvimento e
Engenharia
212As Pessoas no Proeesso de Inovaltilo
Um elemento muito importante no Processo de lnovayao Tecnol6gica sao as
pessoas E delas que saem as novas ideias e tambem sao elas que fazem com que
a inovaltao efetivamente ocorra
Para Roberts (1984) as pessoas envolvidas no processo de
desenvolvimento tecnol6gico devem desempenhar varios papeis importantes para a
aplicaltaode sua habilidade tecnica Com isso a autor identifica alguns desses
papeis a fim de obter sucesso no Process a de Inova~ao Tecnol6gica
bull Gerador das ideias contribui com suas ideias no inieio do projeto e
tambem na soluyao dos problemas
Empresaria e promotor do prod uta defende e estimula a traca e a
inov898o Toma as ideias independentemente de serem suas ou nao
tratando da maneira de adota-Ias e desenvolve-Ias
bull Chefe e 0 inovador do negocio E respons3vel par tarefas tais como
o planejamento a confecyao de calendarios e horario controle
supervisao tecnica coordenay3o financeira e neg6cio na area de
pesquisa e desenvolvimento
bull Enlaces sao os encarregados de levantar as informa90es de diversas
Fontes de forma continua Contatam os diferentes grupos tecnicos
dentro da empresa e ligam aos demais centras tecnol6gicos fazendo
a cooperatao entre eles Assume a regra e 0 contrale no contexte da
informatao utilizada no pracesso de decisao
Patracinador e geralmente a pessoa que tem maior experiencia e
tambem maior nivel hierarquico da empresa
bull Agente de mudanta e 0 individuo que influencia a decisao de
inovatao dos dentes em uma diret30 por ele desejada Atua como
articulador do processo
213Categorias e Tipos de Inovaltao
Kruglianskas (1996) lista tres categorias para a inovaltao tecnol6gica Sao
elas
bull Inovatao Complexa
bull Inova9ao Radical
bull Inovaltao Incremental
A Inovaltao Complexa e de onde resultam os processos mais 10ngos e
detalhados Utilizando-se de muitos recursos durante um longo espao de tempo
este tipo de inovaltao deriva de altoes met6dicas que sao planejadas de maneira
formal e com muita antecedencia Esta categoria requer altos investimentos
financeiros por necessitarem de pessoal alta mente especializado e qualificado Por
esses motivos este modelo de inovaltao e utilizado quase que somente nas
empresas de grande porte
Outra categoria de inovalt3o e a chamada Inovaltao Radical Nela as
inovaltoes baseadas em descobertas tecnol6gicas sao capazes de alterar a
estrutura produtiva de todo um setor da economia criando novas paradigmas
(Kruglianskas 1996) Estas silo grandes inovaoes que saem da empresa e alteram
toda a cadeia mercadol6gica em que 0 produto esta inserido Esta tambem e uma
categoria de inovalt30 utilizada principal mente por grandes empresas por
necessitarem tambem de um alto nivel de suporte e de qualidade para que 0 novo
produto chegue ao mercado com uma grande aceitaltao
A terceira categoria de inovaltao tecnol6gica e a Incremental Nesta
categoria ocorrem pequenas mudanC(as internas na empresa que podem trazer tanto
uma simples melhoria nos produtos quanto uma reduC(8o de custos no processo de
produltao A diversificalt30 na utilizay80 dos produtos e mudanyas de insumos sao
outras mudanyas que este tipo de inovay8o pode trazer para a empresa
A inovailo incremental e a mais adequada e utilizada pelas PMEs por
requerer pequenos investimentos e ser de facil aplicaC(30 Como estas empresas
possuem poucos recursos para despender em pesquisa e desenvolvimento apenas
pequenas inova96es acabam par acontecer E estas inova96es por menores que
sejam sao de grande importancia para a continuidade das empresas no mercado
pois mantem a sua competitividade As inova90es complexas e radicais por esses
motivos sao na maiaria das vezes descartadas pelas PMEs
Coliier citado por Kruglianskas (1996) classifica as inova6es em seis tipos
conforme demonstrado no QUADRO 1
TIPO Abranqencia da Mudanca Mudanca Orqanizacional Indicada1 Produto Atual Pode ser mantida a organiza9ao
Tecnologia Atual existente com acomoda90esMercado Atual
2 Produto Novo Pode ser mantida a organiza9aoTecnologia Atual existente e criada uma equipe de projetoMercado Atual em pesquisa e desenvolvimento
3 Produto Atual Pode ser mantida a organiza98o atualT ecnologia Atual com adaptacoes da equipe de vendasMercado Novo
4 Produto Novo Criar grupo para 0 novo produtoTecnologia Atual assessorado por pesquisa eMercado Novo desenvolvimento e marketing Podem ser
criadas novas equipes de projetos depesquisa e desenvolvimento e marketing
5 Produto Novo Criar um grupo para 0 novo produtoTecnologia Nova assessorado por pesquisa eMercado Atual desenvolvimento e producao
Eventualmente uma nova empresa podeser criada dependendo da intensidadede mudanca da tecnologia
6 Produto Novo Criar uma nova unidade de neg6cios ouTecnologia Nova novo departamento na empresaMercado NovoQUADRO 1 OS TIPOS DE INOVAltAOTECNOLOGICA
NOTA QUADRO EXTRAiDO DE KRUGLIANSKAS 1996
22FERRAMENTAS DE INOVAltAo
Atualmente existem algumas ferramentas dispon lveis para auxiliar 0
Processo de Inova98o Tecnol6gica A maiaria dessas ferramentas exige urn
investimento muito alto para as empresas e muitas vezes estes investimentos nao
sao viaveis para as Pequenas e Medias Empresas (PMEs)
As ferramentas para auxiJiar 0 Processo de Inovayao Tecnol6gica sao
especificas para cada area do processo ou seja cad a ferramenta e especifica para
abordar um determinado dominic e trabalham em conjunto para resolver os
problemas de Inovayao Esta combinay80 de software e conteudo possibilita que as
organizay6es alcancem uma grande eficiencia no seu Processo de Inovaltao
Tecnol6gica e tambem na resoluyao de problemas po is oferecem aos seus usuarios
uma grande gama de metodologias disciplinas e conhecimentos relevantes
(Accenture 2001)
No campo de atuayao destas ferramentas encontra-se
bull Analise de problemas
bull Defini~ao de problemas
bull Gerador de conceitos
bull Priorizay8o de soluy6es
bull Validayao de processos
Estas ferramentas sao desenvolvidas especificamen -amiddot~auxiliar 0
processo de inovayao alern de serem extremamente caras e complexas
Neste trabalho sao exemplificadas as ferramentas do QUADRO 2 para
auxiHar 0 Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Nome Descri~ao Fases Pre~oInnovation Prove assistencia As quatro primeiras AproximadamenteWorkbench para solu~ao de fases do Processo de R$ 1000000(Ideation problemas Inovayao Tecnol6gicaInternational tecnol6gicos que pode ser visto na2006) encontrados por FIGURA 1 Ideias
engenheiros atraves Pesquisada metodologia TRIZ DesenvoJvimento e
EnQenhariaFreemind Ferramenta para Gera~ao de ideias Gratuito(Sourceforge cria~ao de mapas2006) mentais (uma forma
visual de mostrar urnconjunto de ideias)
Nome Oesc~ao Fases PregoIdeation Abordagem de Gerayc30 de ideias $15000 USOBrainstorming brainstorming(Ideation (geragao de ideias)International guiada e baseada em2006) conhecimento que
combina asvantagens demetodos tradicionaiscom as tecnicas desOlugao de problemasda I-TRIZ
Base de o INPI e um Site da Pesquisa Gratuitodados (BO) do Internet queInstituto possiblilta pesquisaNacional de na sua SD sabrePropriedade patentes registradasIndustrial no Brasil(INPI2006)Sites de Pesquisa em sites de Pesquisa Gratuftoempresas outras empresas para
col her possiveisinformayoes desolueoes
Research Aplicagao para Pesquisa Software ainda emWorkBench solugao de problemas desenvolvimento e(Ideation cientificos na sem pregoInternational engenharia biologia definido2006) sociologia
matematica etcInnovation Como a Innovation Ideias e Versao completaSuite Workbench e uma desenvolvimenta R$ 580000(CREAX ferramenta utilizada Versao basica R$2006) par engenheiros na 270000
solugilo de problemas (CREAX 2006)tecnol6gicos queutiliza a TRIZ comometodologia
AutoCAD Pacote de Desenvolvimento e Aproximadamente(AutoDesk Inc ferramentas CAD Engenharia R$ 10000002006) utilizadas para
desenha tecnicoarquitetura design deinteriores engenhariamecanica e outros
QCAD Ferramenta CAD que Desenvolvimento e AproximadamenteProfessional suporta apenas Engenharia R$ 7700(RibbonSoft imagens2006) bidimensionaisControla E uma ferramenta Desenvolvimento Gratuito
A FIGURA 2 ilustra em qual das lases do Processo de Inovaao
Tecnol6gica sugerido par Kruglianskas (1996) algumas dessas ferramentas sao
aplicadas
81Peq II
I-AutoCAD
QCadControla
Sites de outras empresasINPI ~ Base de OadosResearch WorkBench
Novas
--Free MindIdeation Brainstorming
FIGURA 2 - FERRAMENTAS APLICADAS NO PROCESSO DE INOVAltAo
221TRIZ - Tearia da Soluao Inventiva de Problemas
A TRIZ e uma abordagem algoritmica para resolver problemas de
sistemas Foi criada por Genrich Altshuller em 1946 na entao URSS (Uniao da
Republica Socialista Sovietica) - atualmente Russia Altshuller descobriu que a
evolUy80 de urn sistema nao e um processo rand6mico mas e governado par certas
leis objetivas Essas leis podem ser usadas para desenvolver conscientemente um
sistema aD lango do seu caminho de evolu930 atraves da determinay80 e
implementaao de inovac6es A criaao da TRIZ comecou pela seleao de
aproximadamente 200000 patentes abstratas e logo descobriu que menes de
40000 destas patentes representavam problemas inventivos e embarcou em urna
rigorosa analise deste subconjunto de invenc6es(Altshuller Institute 2005)
23PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS
Existem tres classificacoes para conceituar as organizac6es sao elas
Micro-empresas Pequenas e Medias Empresas e Grandes Empresas
Essas classifica~6es pod em ser atribufdas atraves do tamanho ou porte da
empresa numero de empregados tipo de administra~ao e faturamento
231Classifica~ao por Tamanho ou Porte
A maneira mais comum de definir a classifica~ao de uma organiza~ao e de
acordo com 0 seu tamanho ou porte mas isto traz inumeras dificuldades pela
relatividade dos criterios adotados
232Classifica~ao por Numero de Empregados
Existem varias outras maneiras de se definir as empresas como micros
pequenas e medias ou grandes companhias Geralmente a classifica~ao e em
fun~ao do numero de empregados onde a maiaria das entidades definidoras
estabelece como microempresas as que possuem ate 10 empregados Ate 100
empregados sao classificadas como pequenas Ate 500 como medias e as
empresas que tern acima de 500 empregados sao classificadas como grandes Esta
maneira de definir a classifica~ao da empresa e muito fragil em fun~ao da aplica~ao
de mao-de-obra no sentido do tipo de empreendimento a ser realizado Por
exemplo uma empresa de constru~ao civil podera ter muitos empregados e nao ter
o equivalente em faturamento que a justifique como uma grande empresa
233Classifica~ao por Tipo de Administra~ao
Outra possibilidade de classifica9ao e atraves do tipo de administra~ao e da
divisao do capital No caso das PMEs elas sao organizadas na forma de sociedade
par cotas com responsabilidade limitada ou nao sob a forma de sociedades
ananimas de capital fechado ou podem estar sob 0 controle do poder publico
(Dicionario de economia 1985)
Alem de todas estas tentativas de defini~6es pode-se observar
a fata de que urn neg6cio ernpresarial e considerado pequeno ou medio deacordo com delerminado atribulo - para urn genera au selar da alividadeecon6mica - com 0 objelivo de alender uma finalidade especifica pod era
tam bern ser concebido como grande ao se levar em consideral18o algumoutro criteria setor au objetivo organizacional e porque 0 universo quecompreende as pequenas e medias empresas e significativamente amploem virtude de a pais possuir reconhecidas dimensoes continentais e aomesmo tempo apresentar intenso e heterogimeo desenvolvimentoregional (Cavalcanti 1961)
234Classificaltaopele Faturamento
o criterio de classificaltao utilizado pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil e que sera adotado neste trabalho e 0 faturamento Este se baseia no
volume de recursos obtidos pela empresa durante 0 periodo de urn ano Este 6r9aO
do Governo considera como microempresa a pessoa juridica que tenha auferido no
ano-calendario receita bruta igual ou inferior a R$ 12000000 (cento e vinte mil
reais) (Secretaria da Receita Federal 1996) E como empresa de pequeno porte a
pessoa juridica que tenha auferido no ano-calendario receita bruta superior a R$
12000000 (cento e vinte mil reais) e igual ou inferior a R$ 120000000 (um milhao
e duzentos mil reais) (Secretaria da Receita Federal 1996)
235Vantagens e Desvantagens das PMES
Uma das principais vantagens das PMEs e a flexibilidade dessas empresas
em se adaptarem as necessidades dos clientes Esta flexibilidade proveniente das
suas estruturas menos formais e dos equipamentos menos especializados refere-se
ao fato das PMEs terem certa facilidade de responder as demandas de mercado
adaptando-se as suas necessidades e solicitacoes e fazendo com que este tipo de
empresa tenha uma maior eficiencia no atendimento
Segundo Kruglianskas (1996) outro fator que esta associado a eficiencia
das PMEs sao os baixos custos indiretos aos quais estao sujeitas as empresas
desta categoria Algumas estrategias podem ser adotadas para se reduzir estes
custos tais como reduqao de desperdicios reduqao de atividades que nao
agreguem valor a empresa urn born clima organizacional capacitaqao dos recursos
humanos entre outros Sao destas estrategias que se originam as mudanlas e a
partir dai a InovalaO Tecnol6gica
Os servi90s prestados tambem sao uma vantagem das PMEs quando
comparadas as grandes organizaloes Elas normalrnente se encontrarn rna is
proximas aos seus clientes e tambem conseguem atender aos pedidos menores au
seja fornecem produtos em pequenas quantidades satisfazendo assim as
necessidades de c1ientes desprezados pel as grandes companhias
Apesar de todas essas vantagens apresentadas as PMEs como uma
organiza9ao de qualquer outro tamanho tambem tern as suas desvantagens Dentre
elas pode-se destacar
Marketing devido aos altos custos que sao necessarios para se
investir em propagandas as PMEs nao tern condi90es de utilizar esta
ferramenta em grande escala Isto faz com que as grandes empresas
que possuem mais credibilidade e reconhecimento perante 0
mercado absorvam muitos destes clientes que precisam fazer
pedidos mais criticos e importantes
Exportalao para muitas PMEs nao e possivel testar e vender seus
produtos no exterior par conta propria e acabam par contratar agentes
nesses parses para conseguir comercializar as seus produtas Neste
casa a empresa fica na dependEmcia do desempenho de tais
agentes Ja no caso das grandes companhias elas proprias
conseguem se instalar em outros paises e atendem diretamente
esses mercados reduzindo seus custos e agHizando a seu processo
bull Pesquisa e Desenvolvimento (PampD) a area de PampD requer muitos
investimentos em pessaal especializado entao esta e uma area
pouco explorada pelas PMEs Geralrnente estas empresas utilizam
apenas a tecnologia existente de uma forma original em seus
produtos Segundo Kruglianskas (1996) 0 problema de PampD para as
PMEs parece ser basicamente um problema de escala pois nao ha
volume suficiente de vendas para custear 0 desenvolvimento de
novos produtos e processos e par iS50 as PMEs precisam achar
novas formas de inovar para desviar dos altos custos de PampD
2AMODELO DE GESTAO DA INOVAltAo TECNOL6GICA NAS PMES
2410 Processo de Inovayao Tecnol6gica nas PMEs
o Processo de Inovayao Tecnol6gica e uma tarefa muito complexa e cara
Entretanto as PMEs possuem algumas vantagens se comparadas com as grandes
corporaqoes quando estao implantando este processo (Kruglianskas 1996)
Dentre estas vantagens pode-se destacar (Kruglianskas 1996)
bull Marketing 0 fato das PMEs estarem mais pr6ximas dos seus clientes
e urn facilitador para que elas atendam melhor a alguns segmentos de
mercado possibilitando que suas necessidades sejam atendidas com
mais facilidade Isto e decorrente dos processos menos burocraticos
encontrados nas PMEs As PMEs conseguem com rna is facilidade se
adaptar as solicitaltoes dos clientes fornecendo-Ihes produtos
especificos e muitas vezes ate mesmo de alta tecnologia
bull Dinamismo As PMEs possuem uma estrutura administrativa mais agil
que responde as mudanyas de mercado com mais velocidade que as
grandes empresas Muitas grandes corporayoes criam pequenas
unidades de neg6cio a partir de propostas de inovaqoes para que
possam agir com mais rapidez Segundo Kruglianskas (1996) 0
crescimento da terceirizayao no Brasil comeltfou a ocorrer apos a
abertura do mercado nacional pel as grandes corporayoes que
comeyaram a reconhecer que pequenas unidades de negocios
poderiam agir com mais rapidez Este fata ocarre porque muitas
vezes os proprias donos das PMEs e que saos os seus dirigentes
Como eles se sentem mais c6modos para assumir os riscos da
inOvaltf80 as PMEs acabam conseguindo gerar mais inovayoes e com
mais facilidade do que as grandes empresas
bull ComuniCaltf80 interna Par terem uma estrutura pequena e enxuta a
comunicayao entre os funcionarios e facilitada As PMEs possuem
niveis de formalidade menDs rigidos fazendo com que a informayao
consiga fluir com mais facilidade Par este motiva a clima
arganizacional e favorecido fazendo com que a introduyao da
inOValtf80 nos produtos e processos seja alcanltfada com certa
vanta gem por estas empresas Esta diminuiltfao da buracracia e da
farmalidade facilita os estagios iniciais do Processo de lnOvaltf80
Tecnol6gica nas PMEs ao passo que nas grandes empresas as
caminhos percorridos pela informaltfao SaO muito maiores ate chegar a
sua aprovaltfao
Segundo Kruglianskas (1996) apesar das vantagens demonstradas das
PMEs perante as grandes empresas no que diz respeito ao Processo de InovaltfaO
Tecnol6gica elas tambem sao atingidas por algumas dificuldades Alguns exemplos
sao
bull Falta de mao-de-obra 0 Processo de Inovaao Tecnol6gica muitas
vezes requer um nivel de conhecimento especializado e muito
qualificado Isto se torna urn problema para as PMEs pOis elas nao
conseguem dispor de muitos recursos financeiros para contratar 0
pessoal requerido pelo tempo necessario
bull Sistemas de comunica9ao externa muitos fatares extern os podem
mudar 0 rumo que a empresa deve tomar inclusive no que diz
respeito aos Processos de Inovatao Estas infarmacoes sao obtidas
por profissionais com alta forma9ao tecnica que possuem bons
relacionamentos e tern 0 suporte de sistemas de informayao
complexos e sofisticados Isto tudo requer muito investimento e por
isso tambem se torna um problema para as PMEs que conforme
citado nao conseguem dispor de muitos recursos financeiros Isto
atrapalha 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica pais acaba fazendo
com que a empresa utilize processos introspectivos de analise nao
sendo possivel se beneficiar das oportunidades e avan90s da
pesquisa em diferentes tecnologias
242Funao da Inovaao Tecnol6gica
Para Kruglianskas (1996) a Funao da Inovao Tecnol6gica aqui
denominada FIT e um arranjo organizacional que consiste em subrepor a estrutura
funcional da empresa uma estrutura transdepartamental que permita a alta
interatao e integrat3o voltadas de forma seletiva as atividades relacionadas com a
inovayao tecnol6gica ou seja uma nova funyao organizacional criada na empresa
para interagir com as outras funyoes organizacionais e permitir um progresso de
maior qualidade ao Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Segundo Kruglianskas (1996) alguns requisitos deveriam ser seguidos para
promover 0 desenvolvimento da FIT de forma sistematica como par exemplo
~bullbull~cJUADr lt
~ ~I mtlUlP middottmiddot -Syd bullbullbull ~ bull
A area funcional responsavel pela administral(ao da inovayao
tecnol6gica deveria ser capaz de integrar todas as outras areas
funcionais e em todos os niveis hierarquicos
Esta unidade deveria ser organizacionalmente auto-suficiente e
orientada exclusivamente para esfonos inovadores isolando-se do
envolvimento com tarefas de rotina
bull 0 processo de gestao da tecnologia deve equilibrar a participayao
entre as fontes externas e internas envolvidas na gerayao e utilizayao
da tecnologia
A gestao da inovayao tecnol6gica nao impoe necessariamente a
criayao de uma unidade de Pesquisa e Desenvolvimento mas para
ser eficaz requer uma ayao gerencial que reduza a Waleatoriedade e
favorel(a a sinergia do process a criativoinovador
A FIGURA 3 representa a estrutura em que foi concebida a FIT e este
modelo sugere que
A FIT agrega lodos as membros da organiza9ao numa eslrulura comcaracleristicas malriciais que se sobrepoe a estrulura funcional com amissao de gerenciar a inova9ao na empresa A estrutura funcional ligadapor linhas verticais preocupa-se com as atividades de rotina que assegurama atingimento de resultados no curto prazo A FIT par outro lado operaalraves de urn fluxo horizontal e esla voltada para a inova9ao tecnol6gicasegundo urna perspectiva de media e longo prazos focalizando 0 futuro daorganiza9M (Kruglianskas 1996)
____ 1 _
I
I ETCl bull__I
FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL DA FIT
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
243lmplantaltao e Gerenciamento da FIT
Para Kruglianskas (1996) embora a FIT (Funltao da Inovaltao Tecnol6gica)
seja eficiente como indutor da inovayao sao necessarias outras ayoes
complementares que permitam materializar as inovayoes desejadas tais como
capacitayao continuada dos recursos humanos estabelecimento de urn clima
organizacional favoravel que apoie as iniciativas empreendedoras formulalfao de
pianos estrategicos que definam rumos a serem seguidos elaboralfao de projetos
integrados com as estrategias estabelecidas entre outros
Os procedimentos a serem adotados no processo de inovalfao sao
estabelecidos de acordo com a comptexidade da inovayao e com sua abrangencia
Nas inovayoes mais complexas os projetos sao elaborados mais formal mente e
poderao ser alocadas equipes para cuidar de sua implantayao Para as inovalfoes
mais simples a designayao de responsabilidades no interior das areas funcionais
pode mostrar-se suliciente (Kruglianskas 1996) As inovalt6es pontuais via de
regra necessitam apenas de pequenas iniciativas com 0 apoio da chelia imediata
Para Kruglianskas (1996) as inov8yoes mesmo as incrementa is podem ser
tratadas pel a FIT e podem apresentar diferentes graus de complexidade
bull Inovayoes que acarretam impactos significativos sabre todos os
setores da empresa quando tratam par exemplo de aprimaramentos
gerenciais que afetam sistemas e pracedimentos gerais Exemplos a
implantayao de ISO 9000 e de programas de qualidade total os
programas abrangentes de informatizay80 e de implantay80 de novos
produtos e processos etc
Inovayoes que dizem respeito a mudancas circunscritas a
determinados grupos au segmentos da empresa aqui poderiam ser
citados como exemplos as inovayoes incrementais em processos de
produy8a as mudanyas em equipamentas e dispositivos as
alteray6es em procedimentos de vendas de manuten980 etc
bull Inovay6es limitadas a area de ay80 de uma pessoa isolada com
nenhuma ou quase nenhuma interferEmcia no trabalho de outros
essas inovayoes ocorrem no dia-a-dia de qualquer empresa de forma
quase que imperceptivel para quase todo 0 restante da organizay80
pode-se citar um exemplo de urn operador de equipamentos de
impress80 em caixas de papelao cujo nivel de qualidade deixava
muito a desejar e que ap6s envolver-se como a FIT teve
oportunidade de ser ouvido e resolveu 0 problema colocanda uma
lampada mais forte e mais proxima a sua area de trabalho
A FIT nem sempre mostra as resultados esperados em urn curto espaco de
tempo Par isso e necessaria que a alta administrayao acredite no seu potencial a
medio e longo prazos caso contrario uma direcao que vise apenas 0 curto prazo
dificilmente conseguira manter a FIT beneficiando-se dos seus resultados Segundo
Kruglianskas quando a esforyo esta orientado para metas especificas as resultados
pedem ser percebides ap6s alguns meses (1996) Tais metas pedem ser um
aumento na participayao do mercado melhoria da qualidade dos
produtosprocessos processamento etc
3 MODELO DE REFERENCIA
Este capitulo descreve a metodologia de desenvolvimento adotada neste
projelo baseada na MSF (Microsoft Solutions Framework) para propor 0 Modelo de
Referencia de urn Sistema de Informacao para apoio aD Processo de Inov8g3o
Tecnologica
31CONCEITO
Um Modelo de Referencia (MR) para Ben-Yehuda (sid) e um produlo para
desenvolvedores utilizado como urn ambiente de desenvolvimento que da suporte
guia e ajuda os desenvolvedores a construir aplica90es dentro de urn determinado
dominic Contem a arquitetura de urn sistema que define a estrutura e 0
comportamento deste sistema que sera desenvolvido au seja 0 MR e urn desenho
reutiliz8vel da estrutura do sistema sendo desenvolvido para a modelagem de
sistemas daquele dominic de conhecimento neste casa para apoiar 0
desenvolvimento de urn Sistema de lnformayao para apoio ao Processo de Inovaltfao
Tecnologica
Segundo a Microsoft (2003) 0 MR orienla 0 desenvolvimenlo do sislema
atraves das suas instancias contendo todas as caracteristicas para que este
sistema possa ser desenvolvido de maneira flexivel e escalavel Enquanto uma
metodologia especifica de maneira imponente exatamente 0 que deve ser feito e
como um Modelo de ReferEmcia da as diretrizes basicas para 0 desenvolvimento
32MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK
A constrUIf80 do modelo de referencia para apoiar 0 processo de inova98o
lecnologica eslB baseada no modelo de referenda da Microsofl chamado de
Microsoft Solutions Framework
Este modelo de referencia esta sendo utilizado por ser um modelo inovador
que e atualizado regularmente 0 MSF e urn modelo flexivel que possibilita
facilmente a sua adapta9ao as necessidades requeridas
o MSF e chamado de Modelo de Referencia ao inves de metodologia por
propiciar urn modele flexivel e escalaveJ que pode ser adaptado as necessidades de
cada projeto Por ser urn modelo fJexiveJ seus componentes podem ser aplicados
individualmente ou nao dependendo do caso e sao os seguintes (Microsoft 2003)
bull Fundamentos principais do MSF sao os principios centrais nos quais
o modelo e baseado Expressam os valores e padroes que sao
comuns para todos os elementos do modelo
bull Modelos do MSF descri90es esquematicas ou ~mapas mentais da
organiza~ao dos grupos do projeto e dos processos
bull Disciplinas do MSF areas de utiliza9ao pratica de urn conjunto
espedfico de metodos e termos
Conceitos chave do MSF ideias que suportam os principios e as
disciplinas do MSF e sao demonstradas atraves de praticas provadas
especificas
bull Praticas provadas do MSF sao as praticas que tern side efetivamente
provadas nos projetos de tecnologia sob urn grande numero de
variaveis do mundo real
bull Recomendacoes do MSF sao as praticas e orientacoes opcionais
porem sugeridas na aplica~ao dos metodos e disciplinas
A FIGURA 4 mostra os exemplos de interconex6es entre alguns dos
componentes do MSF
PrinclpioFundamerdal
ModeloouOisciplina
ConceitoChave
PralicasProvadas
Recomenda0i5es
I Legenda(l~ =relacionamiddotsea IFIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
Estes componentes sao utilizados para
bull Desenvolvimento de projetos de software
bull Desenvolvimento de projetos de inframiddotestrutura
bull Projetos de aplicayoes integradas como pacotes para produtividade
pessoal software ERP (Enterprise Resource Planning) e solu~6es
para gerenciamento de projetos
o foco do MSF nesses diferentes tipos de projetos esta em gerenciar
pessoas e processos tanto quanto os elementos de tecnologia que estao envolvidos
na maioria destes projetos (Microsoft 2003)
321Fases do MSF
o modelo MSF sugere a execu~ao de 5 lases no seu processo de
desenvolvimento Cada fase e separada par um milestone (au um ponto de
verificayao) A seguir pod em ser vistas as fases e seus milestones do MSF com uma
breve descriyao de cad a uma delas bem como as documentos que a MSF sugerem
que sejam criados para alcanltar 0 objetivo de cada fase (Microsoft 2003)
bull Viseo
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
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BUIAR Denise R Pequenas e medias empresas industriais novas possibilidades deinserqao na reestruturaqao na economia brasileira (urn estudo a partir do Parana)Dissertay80 de mestrado do Curso de Pas GradU8y80 em DesenvolvimentoEcon6mico UFPR Curitiba
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Source ForgeNet FreeMind Disponvel em wwwsDurceforgenet Acesso em 8 deSetembro de 2006
7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
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Sol~o Fmcnloo
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bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
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o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
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~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
SUMARIO
1 INTRODUcAo 52 INOVAcAo TECNOLOGICA E AS PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS 721 CONCEITO DE INOVAltAO TECNOLOGICA 7211 Processo de Inovayao TecnoI6gica 8212 As Pessoas no Processo de Inovacao 9213 Categorias e Tipos de Inovacao 1022 FERRAMENTAS DE INOVAltAO 12221 TRIZ - Teoria da Solucao Inventiva de Problemas 1523 PEOUENAS E MEDIAS EMPRESAS 15231 Classificacao par Tamanho au Porte 16232 Classificacao par Numero de Empregados 16233 Classificacao par Tipo de Administracao bull 16234 Classificacao pele Faturamento 17235 Vantagens e Desvantagens das PMES 1724 MODELO DE GESTAO DA INOVAltAO TECNOLOGICA NAS PMES 19241 0 Processo de Inovacaa Tecnol6gica nas PMEs 19242 Funcao da Inovacao Tecnol6gica 21243 Implantacao e Gerenciamento da FIT 233 MODELO DE REFERENCIA 2631 CONCEITO 2632 MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK 26321 Fases do MSF 28322 Papeis da MSF 324 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA 3441 FASE DE VlsAo 34411 Definicao dos papis 34412 Levantamento Tecnico Inicial 36413 Escapo 37414 Diagrama Macro Funcional 3742 PLANEJAMENTO 3843INTEGRAltAo 3944 IMPLANTAltAO 425 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS 436 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 457 ANEXOS 4771 FREEMIND 4772 INPI 4773 CONTROLA 4874 OCAD 49
LlSTA DE FIGURAS
FIGURA 1 - MODELO PARALELO DO PROCESSO DE INOVA~AO 9FIGURA 2 - FERRAMENTAS APLICADAS NO PROCESSO DE INOVA~Ao 15FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL DA FIT 23FIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF 28FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PROCESSO MSF 32FIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLU~AO 38FIGURA 7 -INTEGRA~AO DAS FERRAMENTAS 41
LlSTA DE QUADROS
QUADRO 1 - OS TIPOS DE INOVA~Ao TECNOL6GICA QUADRO 2 - FERRAMENTAS APRESENTADAS NO PROJETO QUADRO 3 - PLANEJAMENTO DAS FASES
12 15 39
LlSTA DE SIGLAS
BDCADCASE
Base de DadosComputer Aided Design - Desenho com Assistencia ComputadorizadaComputer Aided System Engineering - Engenharia de Sistemas comAssistencia ComputadorizadaEnterprise Resource Planning - Planejamento de Recursos EmpresariaisFunlt80 da Inovalt80 Tecnol6gicaInstituic6es Cientificas e Tecnol6gicasInstituto Nacional de Propriedade IndustrialModelo de ReferenciaMicrosoft Solutions FrameworkPesquisa e DesenvolvirnentoPequenas e Medias EmpresasTearia da Solucao Inventiva de Problemas
ERPFITICTINPIMRMSFPampDPMETRIZ
RESUMO
Neste trabalho e proposto urn Modele de Referencia para Apoiar 0 Processo deInov8y8o Tecnol6gica nas Pequenas e Medias Empreas 0 objetivo e que com estaproposta as Pequenas e Medias Empresas tambem consgam inovar seus produtose processos para estarem sempre competitivas Sao estudados os conceitos deInov8C8o Tecno16gic8 Pequenas e Medias Empresas Modele de Gestao daInov898o Tecnol6gica Modele de Referenda e tambern 0 Microsoft SolutionsFramework Como fontes sao utilizadas pesquisas bibliogrilficas artigos dig ita isencontrados na Internet e alguns conteudos de sites especializados nas areasabordadas no trabalho
1INTRODUltAO
Com a critica situ8yao financeira na qual 0 pais esta inserido as Pequenas e
Medias Empresas (PMEs) precisam encontrar as melhores maneiras de inovar para
que possam continuar competitivas et ao me sma tempo reduzirem os seus custos
de produ9ilo e opera9ilo Esta competitividade esta comprometida pois apesar dos
programas de incentivo a inov8y8o sao as grandes empresas que mais S8
beneficiam destes programas Com i550 as PMEs precisam encontrar as mel hares
formas de inovar para poder continuar no mercado
A Lei numero 10973 de 2 de dezembro de 2004 regulamentada pelo
Decreta numera 5563 de 11 de Outubro de 2005 fol criada para garantir que as
empresas que tern projetos de inov8y8o tenham acesso as leT - Instituiyoes
Cientffica e Tecnol6gic8 que sao segundo esta mesma lei urn 6r980 au entidade
da administracao publica que tenha por missao institucional dentre outras executar
atividades de pesquisa basica ou aplicada de carater cientffico ou tecnol6gico
(Brasil 2005)
Apesar da existEmcia desta lei pouco incentivo se destina realmente as
PMEs ja que a mesma exige que as empresas possuam urn profissional com
Mestrado no seu quadro de funcionarios que sera responsavel pelo Processo de
Inovacao e que registrem as patentes de suas inovacoes nos orgaos competentes
o objetivo do projeto e propor um Modelo de Relerencia de um Sistema de
Informacao para apoio ao Processo de Inovacao Tecnol6gica
A Proposta do Modelo de Relerencia sera leita atraves de adapta90es do
modelo MSF proposto pela Microsofi visto que este modelo e extremamente Ilexivel
e pode ser utilizado tanto em grandes projetos de larga escala quanto nos pequenos
como os de uma Pequena e Media Empresa
Ser30 estudados os conceitos de Pequenas e Medias Empresas (PMEs)
Inov8cao Tecnol6gica e de Modele de Referencia entre Qutros que S8 relacionam
com estes temas
o Processo de Inova30 Tecnologica e de grande importilncia para 0 mundo
empresarial possibilitando que as empresas possam competir no mercado global
Par terem urn custo multo elevado atualmente os Sistemas de Informacao
disponiveis para apoio a tal processo sao voltados e utilizados apenas par empresas
de grande porte Por este motivo as PMEs necessitam de metodologias de trabalho
adaptadas as suas caracteristicas Dai a necessidade de S8 propor um Modelo de
Referencia de um Sistema de Inov898o para apoio ao Processo de Inovacao
Tecnol6gica adequado as necessidades das PMEs que e 0 objetivo deste projeto
A Inova30 Tecnologica sera estudada no contexto das PMEs descrevendo
seU$ conceitos e tambem a Processo de InovaC8oTecnol6gica as categorias da
inova(fao as vantagens e desvantagens das PMEs no que se refere a aplicayao do
Processo de Inova30 Tecnol6gica e tambem dando exemplo de algumas
ferramentas existentes para auxiliar a InovaC8o Tecnol6gica
Sera mostrado 0 co nee ito de Pequenas e Medias Empresas e suas
vantagens e desvantagens se eomparadas a grandes empresas e tambem uma
proposta do Modelo de Gest30 da Inovailo Tecnologica nas Pequenas e Medias
Empresas
Outro assunto que sera estudado e 0 Modelo de Referencia que e uma
especie de maideN para 0 desenvolvimento de sistemas No caso deste projeto sera
utilizado 0 modelo de referenda criado pel a Microsoft chamado de Microsoft
Solutions Framework
2 INOVAcAo TECNOLOGICA E AS PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS
Este capitulo descreve as conceitos de Inovacao Tecnol6gica Pequenas e
Medias Empresas e em seguida exemplifica ferramentas para apoio ao Processo de
Inovaao Tecnol6gica E lambem mostrado a Modelo de Gestao da Inovaao
proposto par Kruglianskas (1996)
21CONCEITO DE INOVAltAO TECNOLOGICA
Urn dos conceitos de inovaltlt3opade ser descrito como a
introducao de alguma novidade na legislacao nos costumes na eieneianas arIes etc Conjunto de urn processo que se desenvolve desde 0nascimenlo de uma ideia ate sua materializ8CsO (Iancamento de urnproduto) passando pelo estudo do mercado pelo desenvolvimento doprot6tipo e pelas primeiras elapas de producao (Enciclopedia LarousseCultural1998)
Alem disso varios autores comentam sabre 0 conceito de inovayEio Como
os exemplos que seguem
bull Kruglianskas (1996) diz que inovaao e um processo e tal processo eresponsavel por tornar uma inven9c30 economicamente rentavel para
a empresa
bull Para Manas (1993) inovar e colocar a ideia na pn3tica efetivamente
levando-se em considera9ao alguns aspectos tais como a relevancia
das conc1us6es clareza e limpeza dos resultados custos
disponibilidade de pessoal entre outros
Rogers (1995) ve inovaao como alguma ideia que e percebida como
nova par um individuo
Em resum~ a inovacao e urn canjunto de ideias que quando colocadas em
pratica auxiliam a empresa a 5e 5ustentar se manter atualizada e com petit iva no
rnercado
Para que a empresa possa inovar e de fundamental importancia que as
pessoas que nela trabalham sejam criativas pois e a partir da criatividade que
surgem as ideias de inovalt8o
Mas alem de criatividade e tambem necessario muito trabalho para se
conseguir chegar ate 0 produto final resultante dessas novas ideias Eo preciso
tambem vencer muitas barreiras que vao surgindo ao longo do processo
principal mente as barreiras economicas
Segundo Kruglianskas 0 lan9amento de produtos complexos de alta
tecnologia e definido como
via de regra exige a colabora9ao de equipes mu1tdisciplinares einterdeparlamenlais integrada por profissionais com alta qualifica9aoteenica As novas tend~ncias estao apontando para 0 usa da abordagemdenominada engenharia simultanea que ilustra de forma dramatica estaorienla9ao nao s6 na fase de comercializa9ao como em todo 0 cicio dedesenvolvimento do produto (KRUGLIANSKAS 1996)
Um dos grandes problemas de se inovar nas PMEs sao justamente os altos
investimentos que sao necessarios para que a ideia possa ser colo cad a em pratica
A contrataltao de mao-de-obra especializada e alta mente qualificada como
engenheiros e cientistas para 0 desenvolvimento de novas ideias e urn fator que
demanda grandes investimentos mas se faz necessaria em muitos casos
211Processo de Inovaltao Tecnol6gica
A inovaltao e a invencao possuem duas abordagens um pouco diferentes
A invenltao e a crialtao de algo novo Quando esta invenlaquoao e inedita no ambito
nacional ou internacional ela e passivel de patente Ja a inovalt8o 8 0 processo de
tornar uma inven9aO rentavel para a empresa (Kruglianskas 1996) 0 Processo de
Inovalt8o Tecnologica e justa mente colocar esta invenlt8o na pratica para que ela
possa trazer melhorias e assim beneficios para a empresa
Segundo Kruglianskas 0 Processo de Inova~ao Tecnol6gica e uma
atividade complexa que se inicia com a concep~ao de uma nova ideia passa pela
soluCao de um problema e vai ate a real utiliza~ao de urn novo item de valor
econ6mico e social (1996)
Existem muitos modelos para explicar 0 Processo de Inovayao Tecnol6gica
Contudo a modelo rnais utilizado nas PMEs e a Modelo Paralelo de Inovaltao
sugerido par Kruglianskas (1996) conforme mostrado na FIGURA 1
Reconhecimentoda Necessidade
e~peS~isaI r-rc==
~~~~CapacidadeTecnol6gica
FIGURA 1 - MODElO PARAlElO DO PROCESSO DE INOVAltAO
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
Seguindo este modelo sugerido par Kruglianskas (1996) a escopo deste
trabalho esta limitado nas seguintes fases ldeias Pesquisa Desenvolvimento e
Engenharia
212As Pessoas no Proeesso de Inovaltilo
Um elemento muito importante no Processo de lnovayao Tecnol6gica sao as
pessoas E delas que saem as novas ideias e tambem sao elas que fazem com que
a inovaltao efetivamente ocorra
Para Roberts (1984) as pessoas envolvidas no processo de
desenvolvimento tecnol6gico devem desempenhar varios papeis importantes para a
aplicaltaode sua habilidade tecnica Com isso a autor identifica alguns desses
papeis a fim de obter sucesso no Process a de Inova~ao Tecnol6gica
bull Gerador das ideias contribui com suas ideias no inieio do projeto e
tambem na soluyao dos problemas
Empresaria e promotor do prod uta defende e estimula a traca e a
inov898o Toma as ideias independentemente de serem suas ou nao
tratando da maneira de adota-Ias e desenvolve-Ias
bull Chefe e 0 inovador do negocio E respons3vel par tarefas tais como
o planejamento a confecyao de calendarios e horario controle
supervisao tecnica coordenay3o financeira e neg6cio na area de
pesquisa e desenvolvimento
bull Enlaces sao os encarregados de levantar as informa90es de diversas
Fontes de forma continua Contatam os diferentes grupos tecnicos
dentro da empresa e ligam aos demais centras tecnol6gicos fazendo
a cooperatao entre eles Assume a regra e 0 contrale no contexte da
informatao utilizada no pracesso de decisao
Patracinador e geralmente a pessoa que tem maior experiencia e
tambem maior nivel hierarquico da empresa
bull Agente de mudanta e 0 individuo que influencia a decisao de
inovatao dos dentes em uma diret30 por ele desejada Atua como
articulador do processo
213Categorias e Tipos de Inovaltao
Kruglianskas (1996) lista tres categorias para a inovaltao tecnol6gica Sao
elas
bull Inovatao Complexa
bull Inova9ao Radical
bull Inovaltao Incremental
A Inovaltao Complexa e de onde resultam os processos mais 10ngos e
detalhados Utilizando-se de muitos recursos durante um longo espao de tempo
este tipo de inovaltao deriva de altoes met6dicas que sao planejadas de maneira
formal e com muita antecedencia Esta categoria requer altos investimentos
financeiros por necessitarem de pessoal alta mente especializado e qualificado Por
esses motivos este modelo de inovaltao e utilizado quase que somente nas
empresas de grande porte
Outra categoria de inovalt3o e a chamada Inovaltao Radical Nela as
inovaltoes baseadas em descobertas tecnol6gicas sao capazes de alterar a
estrutura produtiva de todo um setor da economia criando novas paradigmas
(Kruglianskas 1996) Estas silo grandes inovaoes que saem da empresa e alteram
toda a cadeia mercadol6gica em que 0 produto esta inserido Esta tambem e uma
categoria de inovalt30 utilizada principal mente por grandes empresas por
necessitarem tambem de um alto nivel de suporte e de qualidade para que 0 novo
produto chegue ao mercado com uma grande aceitaltao
A terceira categoria de inovaltao tecnol6gica e a Incremental Nesta
categoria ocorrem pequenas mudanC(as internas na empresa que podem trazer tanto
uma simples melhoria nos produtos quanto uma reduC(8o de custos no processo de
produltao A diversificalt30 na utilizay80 dos produtos e mudanyas de insumos sao
outras mudanyas que este tipo de inovay8o pode trazer para a empresa
A inovailo incremental e a mais adequada e utilizada pelas PMEs por
requerer pequenos investimentos e ser de facil aplicaC(30 Como estas empresas
possuem poucos recursos para despender em pesquisa e desenvolvimento apenas
pequenas inova96es acabam par acontecer E estas inova96es por menores que
sejam sao de grande importancia para a continuidade das empresas no mercado
pois mantem a sua competitividade As inova90es complexas e radicais por esses
motivos sao na maiaria das vezes descartadas pelas PMEs
Coliier citado por Kruglianskas (1996) classifica as inova6es em seis tipos
conforme demonstrado no QUADRO 1
TIPO Abranqencia da Mudanca Mudanca Orqanizacional Indicada1 Produto Atual Pode ser mantida a organiza9ao
Tecnologia Atual existente com acomoda90esMercado Atual
2 Produto Novo Pode ser mantida a organiza9aoTecnologia Atual existente e criada uma equipe de projetoMercado Atual em pesquisa e desenvolvimento
3 Produto Atual Pode ser mantida a organiza98o atualT ecnologia Atual com adaptacoes da equipe de vendasMercado Novo
4 Produto Novo Criar grupo para 0 novo produtoTecnologia Atual assessorado por pesquisa eMercado Novo desenvolvimento e marketing Podem ser
criadas novas equipes de projetos depesquisa e desenvolvimento e marketing
5 Produto Novo Criar um grupo para 0 novo produtoTecnologia Nova assessorado por pesquisa eMercado Atual desenvolvimento e producao
Eventualmente uma nova empresa podeser criada dependendo da intensidadede mudanca da tecnologia
6 Produto Novo Criar uma nova unidade de neg6cios ouTecnologia Nova novo departamento na empresaMercado NovoQUADRO 1 OS TIPOS DE INOVAltAOTECNOLOGICA
NOTA QUADRO EXTRAiDO DE KRUGLIANSKAS 1996
22FERRAMENTAS DE INOVAltAo
Atualmente existem algumas ferramentas dispon lveis para auxiliar 0
Processo de Inova98o Tecnol6gica A maiaria dessas ferramentas exige urn
investimento muito alto para as empresas e muitas vezes estes investimentos nao
sao viaveis para as Pequenas e Medias Empresas (PMEs)
As ferramentas para auxiJiar 0 Processo de Inovayao Tecnol6gica sao
especificas para cada area do processo ou seja cad a ferramenta e especifica para
abordar um determinado dominic e trabalham em conjunto para resolver os
problemas de Inovayao Esta combinay80 de software e conteudo possibilita que as
organizay6es alcancem uma grande eficiencia no seu Processo de Inovaltao
Tecnol6gica e tambem na resoluyao de problemas po is oferecem aos seus usuarios
uma grande gama de metodologias disciplinas e conhecimentos relevantes
(Accenture 2001)
No campo de atuayao destas ferramentas encontra-se
bull Analise de problemas
bull Defini~ao de problemas
bull Gerador de conceitos
bull Priorizay8o de soluy6es
bull Validayao de processos
Estas ferramentas sao desenvolvidas especificamen -amiddot~auxiliar 0
processo de inovayao alern de serem extremamente caras e complexas
Neste trabalho sao exemplificadas as ferramentas do QUADRO 2 para
auxiHar 0 Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Nome Descri~ao Fases Pre~oInnovation Prove assistencia As quatro primeiras AproximadamenteWorkbench para solu~ao de fases do Processo de R$ 1000000(Ideation problemas Inovayao Tecnol6gicaInternational tecnol6gicos que pode ser visto na2006) encontrados por FIGURA 1 Ideias
engenheiros atraves Pesquisada metodologia TRIZ DesenvoJvimento e
EnQenhariaFreemind Ferramenta para Gera~ao de ideias Gratuito(Sourceforge cria~ao de mapas2006) mentais (uma forma
visual de mostrar urnconjunto de ideias)
Nome Oesc~ao Fases PregoIdeation Abordagem de Gerayc30 de ideias $15000 USOBrainstorming brainstorming(Ideation (geragao de ideias)International guiada e baseada em2006) conhecimento que
combina asvantagens demetodos tradicionaiscom as tecnicas desOlugao de problemasda I-TRIZ
Base de o INPI e um Site da Pesquisa Gratuitodados (BO) do Internet queInstituto possiblilta pesquisaNacional de na sua SD sabrePropriedade patentes registradasIndustrial no Brasil(INPI2006)Sites de Pesquisa em sites de Pesquisa Gratuftoempresas outras empresas para
col her possiveisinformayoes desolueoes
Research Aplicagao para Pesquisa Software ainda emWorkBench solugao de problemas desenvolvimento e(Ideation cientificos na sem pregoInternational engenharia biologia definido2006) sociologia
matematica etcInnovation Como a Innovation Ideias e Versao completaSuite Workbench e uma desenvolvimenta R$ 580000(CREAX ferramenta utilizada Versao basica R$2006) par engenheiros na 270000
solugilo de problemas (CREAX 2006)tecnol6gicos queutiliza a TRIZ comometodologia
AutoCAD Pacote de Desenvolvimento e Aproximadamente(AutoDesk Inc ferramentas CAD Engenharia R$ 10000002006) utilizadas para
desenha tecnicoarquitetura design deinteriores engenhariamecanica e outros
QCAD Ferramenta CAD que Desenvolvimento e AproximadamenteProfessional suporta apenas Engenharia R$ 7700(RibbonSoft imagens2006) bidimensionaisControla E uma ferramenta Desenvolvimento Gratuito
A FIGURA 2 ilustra em qual das lases do Processo de Inovaao
Tecnol6gica sugerido par Kruglianskas (1996) algumas dessas ferramentas sao
aplicadas
81Peq II
I-AutoCAD
QCadControla
Sites de outras empresasINPI ~ Base de OadosResearch WorkBench
Novas
--Free MindIdeation Brainstorming
FIGURA 2 - FERRAMENTAS APLICADAS NO PROCESSO DE INOVAltAo
221TRIZ - Tearia da Soluao Inventiva de Problemas
A TRIZ e uma abordagem algoritmica para resolver problemas de
sistemas Foi criada por Genrich Altshuller em 1946 na entao URSS (Uniao da
Republica Socialista Sovietica) - atualmente Russia Altshuller descobriu que a
evolUy80 de urn sistema nao e um processo rand6mico mas e governado par certas
leis objetivas Essas leis podem ser usadas para desenvolver conscientemente um
sistema aD lango do seu caminho de evolu930 atraves da determinay80 e
implementaao de inovac6es A criaao da TRIZ comecou pela seleao de
aproximadamente 200000 patentes abstratas e logo descobriu que menes de
40000 destas patentes representavam problemas inventivos e embarcou em urna
rigorosa analise deste subconjunto de invenc6es(Altshuller Institute 2005)
23PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS
Existem tres classificacoes para conceituar as organizac6es sao elas
Micro-empresas Pequenas e Medias Empresas e Grandes Empresas
Essas classifica~6es pod em ser atribufdas atraves do tamanho ou porte da
empresa numero de empregados tipo de administra~ao e faturamento
231Classifica~ao por Tamanho ou Porte
A maneira mais comum de definir a classifica~ao de uma organiza~ao e de
acordo com 0 seu tamanho ou porte mas isto traz inumeras dificuldades pela
relatividade dos criterios adotados
232Classifica~ao por Numero de Empregados
Existem varias outras maneiras de se definir as empresas como micros
pequenas e medias ou grandes companhias Geralmente a classifica~ao e em
fun~ao do numero de empregados onde a maiaria das entidades definidoras
estabelece como microempresas as que possuem ate 10 empregados Ate 100
empregados sao classificadas como pequenas Ate 500 como medias e as
empresas que tern acima de 500 empregados sao classificadas como grandes Esta
maneira de definir a classifica~ao da empresa e muito fragil em fun~ao da aplica~ao
de mao-de-obra no sentido do tipo de empreendimento a ser realizado Por
exemplo uma empresa de constru~ao civil podera ter muitos empregados e nao ter
o equivalente em faturamento que a justifique como uma grande empresa
233Classifica~ao por Tipo de Administra~ao
Outra possibilidade de classifica9ao e atraves do tipo de administra~ao e da
divisao do capital No caso das PMEs elas sao organizadas na forma de sociedade
par cotas com responsabilidade limitada ou nao sob a forma de sociedades
ananimas de capital fechado ou podem estar sob 0 controle do poder publico
(Dicionario de economia 1985)
Alem de todas estas tentativas de defini~6es pode-se observar
a fata de que urn neg6cio ernpresarial e considerado pequeno ou medio deacordo com delerminado atribulo - para urn genera au selar da alividadeecon6mica - com 0 objelivo de alender uma finalidade especifica pod era
tam bern ser concebido como grande ao se levar em consideral18o algumoutro criteria setor au objetivo organizacional e porque 0 universo quecompreende as pequenas e medias empresas e significativamente amploem virtude de a pais possuir reconhecidas dimensoes continentais e aomesmo tempo apresentar intenso e heterogimeo desenvolvimentoregional (Cavalcanti 1961)
234Classificaltaopele Faturamento
o criterio de classificaltao utilizado pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil e que sera adotado neste trabalho e 0 faturamento Este se baseia no
volume de recursos obtidos pela empresa durante 0 periodo de urn ano Este 6r9aO
do Governo considera como microempresa a pessoa juridica que tenha auferido no
ano-calendario receita bruta igual ou inferior a R$ 12000000 (cento e vinte mil
reais) (Secretaria da Receita Federal 1996) E como empresa de pequeno porte a
pessoa juridica que tenha auferido no ano-calendario receita bruta superior a R$
12000000 (cento e vinte mil reais) e igual ou inferior a R$ 120000000 (um milhao
e duzentos mil reais) (Secretaria da Receita Federal 1996)
235Vantagens e Desvantagens das PMES
Uma das principais vantagens das PMEs e a flexibilidade dessas empresas
em se adaptarem as necessidades dos clientes Esta flexibilidade proveniente das
suas estruturas menos formais e dos equipamentos menos especializados refere-se
ao fato das PMEs terem certa facilidade de responder as demandas de mercado
adaptando-se as suas necessidades e solicitacoes e fazendo com que este tipo de
empresa tenha uma maior eficiencia no atendimento
Segundo Kruglianskas (1996) outro fator que esta associado a eficiencia
das PMEs sao os baixos custos indiretos aos quais estao sujeitas as empresas
desta categoria Algumas estrategias podem ser adotadas para se reduzir estes
custos tais como reduqao de desperdicios reduqao de atividades que nao
agreguem valor a empresa urn born clima organizacional capacitaqao dos recursos
humanos entre outros Sao destas estrategias que se originam as mudanlas e a
partir dai a InovalaO Tecnol6gica
Os servi90s prestados tambem sao uma vantagem das PMEs quando
comparadas as grandes organizaloes Elas normalrnente se encontrarn rna is
proximas aos seus clientes e tambem conseguem atender aos pedidos menores au
seja fornecem produtos em pequenas quantidades satisfazendo assim as
necessidades de c1ientes desprezados pel as grandes companhias
Apesar de todas essas vantagens apresentadas as PMEs como uma
organiza9ao de qualquer outro tamanho tambem tern as suas desvantagens Dentre
elas pode-se destacar
Marketing devido aos altos custos que sao necessarios para se
investir em propagandas as PMEs nao tern condi90es de utilizar esta
ferramenta em grande escala Isto faz com que as grandes empresas
que possuem mais credibilidade e reconhecimento perante 0
mercado absorvam muitos destes clientes que precisam fazer
pedidos mais criticos e importantes
Exportalao para muitas PMEs nao e possivel testar e vender seus
produtos no exterior par conta propria e acabam par contratar agentes
nesses parses para conseguir comercializar as seus produtas Neste
casa a empresa fica na dependEmcia do desempenho de tais
agentes Ja no caso das grandes companhias elas proprias
conseguem se instalar em outros paises e atendem diretamente
esses mercados reduzindo seus custos e agHizando a seu processo
bull Pesquisa e Desenvolvimento (PampD) a area de PampD requer muitos
investimentos em pessaal especializado entao esta e uma area
pouco explorada pelas PMEs Geralrnente estas empresas utilizam
apenas a tecnologia existente de uma forma original em seus
produtos Segundo Kruglianskas (1996) 0 problema de PampD para as
PMEs parece ser basicamente um problema de escala pois nao ha
volume suficiente de vendas para custear 0 desenvolvimento de
novos produtos e processos e par iS50 as PMEs precisam achar
novas formas de inovar para desviar dos altos custos de PampD
2AMODELO DE GESTAO DA INOVAltAo TECNOL6GICA NAS PMES
2410 Processo de Inovayao Tecnol6gica nas PMEs
o Processo de Inovayao Tecnol6gica e uma tarefa muito complexa e cara
Entretanto as PMEs possuem algumas vantagens se comparadas com as grandes
corporaqoes quando estao implantando este processo (Kruglianskas 1996)
Dentre estas vantagens pode-se destacar (Kruglianskas 1996)
bull Marketing 0 fato das PMEs estarem mais pr6ximas dos seus clientes
e urn facilitador para que elas atendam melhor a alguns segmentos de
mercado possibilitando que suas necessidades sejam atendidas com
mais facilidade Isto e decorrente dos processos menos burocraticos
encontrados nas PMEs As PMEs conseguem com rna is facilidade se
adaptar as solicitaltoes dos clientes fornecendo-Ihes produtos
especificos e muitas vezes ate mesmo de alta tecnologia
bull Dinamismo As PMEs possuem uma estrutura administrativa mais agil
que responde as mudanyas de mercado com mais velocidade que as
grandes empresas Muitas grandes corporayoes criam pequenas
unidades de neg6cio a partir de propostas de inovaqoes para que
possam agir com mais rapidez Segundo Kruglianskas (1996) 0
crescimento da terceirizayao no Brasil comeltfou a ocorrer apos a
abertura do mercado nacional pel as grandes corporayoes que
comeyaram a reconhecer que pequenas unidades de negocios
poderiam agir com mais rapidez Este fata ocarre porque muitas
vezes os proprias donos das PMEs e que saos os seus dirigentes
Como eles se sentem mais c6modos para assumir os riscos da
inOvaltf80 as PMEs acabam conseguindo gerar mais inovayoes e com
mais facilidade do que as grandes empresas
bull ComuniCaltf80 interna Par terem uma estrutura pequena e enxuta a
comunicayao entre os funcionarios e facilitada As PMEs possuem
niveis de formalidade menDs rigidos fazendo com que a informayao
consiga fluir com mais facilidade Par este motiva a clima
arganizacional e favorecido fazendo com que a introduyao da
inOValtf80 nos produtos e processos seja alcanltfada com certa
vanta gem por estas empresas Esta diminuiltfao da buracracia e da
farmalidade facilita os estagios iniciais do Processo de lnOvaltf80
Tecnol6gica nas PMEs ao passo que nas grandes empresas as
caminhos percorridos pela informaltfao SaO muito maiores ate chegar a
sua aprovaltfao
Segundo Kruglianskas (1996) apesar das vantagens demonstradas das
PMEs perante as grandes empresas no que diz respeito ao Processo de InovaltfaO
Tecnol6gica elas tambem sao atingidas por algumas dificuldades Alguns exemplos
sao
bull Falta de mao-de-obra 0 Processo de Inovaao Tecnol6gica muitas
vezes requer um nivel de conhecimento especializado e muito
qualificado Isto se torna urn problema para as PMEs pOis elas nao
conseguem dispor de muitos recursos financeiros para contratar 0
pessoal requerido pelo tempo necessario
bull Sistemas de comunica9ao externa muitos fatares extern os podem
mudar 0 rumo que a empresa deve tomar inclusive no que diz
respeito aos Processos de Inovatao Estas infarmacoes sao obtidas
por profissionais com alta forma9ao tecnica que possuem bons
relacionamentos e tern 0 suporte de sistemas de informayao
complexos e sofisticados Isto tudo requer muito investimento e por
isso tambem se torna um problema para as PMEs que conforme
citado nao conseguem dispor de muitos recursos financeiros Isto
atrapalha 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica pais acaba fazendo
com que a empresa utilize processos introspectivos de analise nao
sendo possivel se beneficiar das oportunidades e avan90s da
pesquisa em diferentes tecnologias
242Funao da Inovaao Tecnol6gica
Para Kruglianskas (1996) a Funao da Inovao Tecnol6gica aqui
denominada FIT e um arranjo organizacional que consiste em subrepor a estrutura
funcional da empresa uma estrutura transdepartamental que permita a alta
interatao e integrat3o voltadas de forma seletiva as atividades relacionadas com a
inovayao tecnol6gica ou seja uma nova funyao organizacional criada na empresa
para interagir com as outras funyoes organizacionais e permitir um progresso de
maior qualidade ao Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Segundo Kruglianskas (1996) alguns requisitos deveriam ser seguidos para
promover 0 desenvolvimento da FIT de forma sistematica como par exemplo
~bullbull~cJUADr lt
~ ~I mtlUlP middottmiddot -Syd bullbullbull ~ bull
A area funcional responsavel pela administral(ao da inovayao
tecnol6gica deveria ser capaz de integrar todas as outras areas
funcionais e em todos os niveis hierarquicos
Esta unidade deveria ser organizacionalmente auto-suficiente e
orientada exclusivamente para esfonos inovadores isolando-se do
envolvimento com tarefas de rotina
bull 0 processo de gestao da tecnologia deve equilibrar a participayao
entre as fontes externas e internas envolvidas na gerayao e utilizayao
da tecnologia
A gestao da inovayao tecnol6gica nao impoe necessariamente a
criayao de uma unidade de Pesquisa e Desenvolvimento mas para
ser eficaz requer uma ayao gerencial que reduza a Waleatoriedade e
favorel(a a sinergia do process a criativoinovador
A FIGURA 3 representa a estrutura em que foi concebida a FIT e este
modelo sugere que
A FIT agrega lodos as membros da organiza9ao numa eslrulura comcaracleristicas malriciais que se sobrepoe a estrulura funcional com amissao de gerenciar a inova9ao na empresa A estrutura funcional ligadapor linhas verticais preocupa-se com as atividades de rotina que assegurama atingimento de resultados no curto prazo A FIT par outro lado operaalraves de urn fluxo horizontal e esla voltada para a inova9ao tecnol6gicasegundo urna perspectiva de media e longo prazos focalizando 0 futuro daorganiza9M (Kruglianskas 1996)
____ 1 _
I
I ETCl bull__I
FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL DA FIT
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
243lmplantaltao e Gerenciamento da FIT
Para Kruglianskas (1996) embora a FIT (Funltao da Inovaltao Tecnol6gica)
seja eficiente como indutor da inovayao sao necessarias outras ayoes
complementares que permitam materializar as inovayoes desejadas tais como
capacitayao continuada dos recursos humanos estabelecimento de urn clima
organizacional favoravel que apoie as iniciativas empreendedoras formulalfao de
pianos estrategicos que definam rumos a serem seguidos elaboralfao de projetos
integrados com as estrategias estabelecidas entre outros
Os procedimentos a serem adotados no processo de inovalfao sao
estabelecidos de acordo com a comptexidade da inovayao e com sua abrangencia
Nas inovayoes mais complexas os projetos sao elaborados mais formal mente e
poderao ser alocadas equipes para cuidar de sua implantayao Para as inovalfoes
mais simples a designayao de responsabilidades no interior das areas funcionais
pode mostrar-se suliciente (Kruglianskas 1996) As inovalt6es pontuais via de
regra necessitam apenas de pequenas iniciativas com 0 apoio da chelia imediata
Para Kruglianskas (1996) as inov8yoes mesmo as incrementa is podem ser
tratadas pel a FIT e podem apresentar diferentes graus de complexidade
bull Inovayoes que acarretam impactos significativos sabre todos os
setores da empresa quando tratam par exemplo de aprimaramentos
gerenciais que afetam sistemas e pracedimentos gerais Exemplos a
implantayao de ISO 9000 e de programas de qualidade total os
programas abrangentes de informatizay80 e de implantay80 de novos
produtos e processos etc
Inovayoes que dizem respeito a mudancas circunscritas a
determinados grupos au segmentos da empresa aqui poderiam ser
citados como exemplos as inovayoes incrementais em processos de
produy8a as mudanyas em equipamentas e dispositivos as
alteray6es em procedimentos de vendas de manuten980 etc
bull Inovay6es limitadas a area de ay80 de uma pessoa isolada com
nenhuma ou quase nenhuma interferEmcia no trabalho de outros
essas inovayoes ocorrem no dia-a-dia de qualquer empresa de forma
quase que imperceptivel para quase todo 0 restante da organizay80
pode-se citar um exemplo de urn operador de equipamentos de
impress80 em caixas de papelao cujo nivel de qualidade deixava
muito a desejar e que ap6s envolver-se como a FIT teve
oportunidade de ser ouvido e resolveu 0 problema colocanda uma
lampada mais forte e mais proxima a sua area de trabalho
A FIT nem sempre mostra as resultados esperados em urn curto espaco de
tempo Par isso e necessaria que a alta administrayao acredite no seu potencial a
medio e longo prazos caso contrario uma direcao que vise apenas 0 curto prazo
dificilmente conseguira manter a FIT beneficiando-se dos seus resultados Segundo
Kruglianskas quando a esforyo esta orientado para metas especificas as resultados
pedem ser percebides ap6s alguns meses (1996) Tais metas pedem ser um
aumento na participayao do mercado melhoria da qualidade dos
produtosprocessos processamento etc
3 MODELO DE REFERENCIA
Este capitulo descreve a metodologia de desenvolvimento adotada neste
projelo baseada na MSF (Microsoft Solutions Framework) para propor 0 Modelo de
Referencia de urn Sistema de Informacao para apoio aD Processo de Inov8g3o
Tecnologica
31CONCEITO
Um Modelo de Referencia (MR) para Ben-Yehuda (sid) e um produlo para
desenvolvedores utilizado como urn ambiente de desenvolvimento que da suporte
guia e ajuda os desenvolvedores a construir aplica90es dentro de urn determinado
dominic Contem a arquitetura de urn sistema que define a estrutura e 0
comportamento deste sistema que sera desenvolvido au seja 0 MR e urn desenho
reutiliz8vel da estrutura do sistema sendo desenvolvido para a modelagem de
sistemas daquele dominic de conhecimento neste casa para apoiar 0
desenvolvimento de urn Sistema de lnformayao para apoio ao Processo de Inovaltfao
Tecnologica
Segundo a Microsoft (2003) 0 MR orienla 0 desenvolvimenlo do sislema
atraves das suas instancias contendo todas as caracteristicas para que este
sistema possa ser desenvolvido de maneira flexivel e escalavel Enquanto uma
metodologia especifica de maneira imponente exatamente 0 que deve ser feito e
como um Modelo de ReferEmcia da as diretrizes basicas para 0 desenvolvimento
32MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK
A constrUIf80 do modelo de referencia para apoiar 0 processo de inova98o
lecnologica eslB baseada no modelo de referenda da Microsofl chamado de
Microsoft Solutions Framework
Este modelo de referencia esta sendo utilizado por ser um modelo inovador
que e atualizado regularmente 0 MSF e urn modelo flexivel que possibilita
facilmente a sua adapta9ao as necessidades requeridas
o MSF e chamado de Modelo de Referencia ao inves de metodologia por
propiciar urn modele flexivel e escalaveJ que pode ser adaptado as necessidades de
cada projeto Por ser urn modelo fJexiveJ seus componentes podem ser aplicados
individualmente ou nao dependendo do caso e sao os seguintes (Microsoft 2003)
bull Fundamentos principais do MSF sao os principios centrais nos quais
o modelo e baseado Expressam os valores e padroes que sao
comuns para todos os elementos do modelo
bull Modelos do MSF descri90es esquematicas ou ~mapas mentais da
organiza~ao dos grupos do projeto e dos processos
bull Disciplinas do MSF areas de utiliza9ao pratica de urn conjunto
espedfico de metodos e termos
Conceitos chave do MSF ideias que suportam os principios e as
disciplinas do MSF e sao demonstradas atraves de praticas provadas
especificas
bull Praticas provadas do MSF sao as praticas que tern side efetivamente
provadas nos projetos de tecnologia sob urn grande numero de
variaveis do mundo real
bull Recomendacoes do MSF sao as praticas e orientacoes opcionais
porem sugeridas na aplica~ao dos metodos e disciplinas
A FIGURA 4 mostra os exemplos de interconex6es entre alguns dos
componentes do MSF
PrinclpioFundamerdal
ModeloouOisciplina
ConceitoChave
PralicasProvadas
Recomenda0i5es
I Legenda(l~ =relacionamiddotsea IFIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
Estes componentes sao utilizados para
bull Desenvolvimento de projetos de software
bull Desenvolvimento de projetos de inframiddotestrutura
bull Projetos de aplicayoes integradas como pacotes para produtividade
pessoal software ERP (Enterprise Resource Planning) e solu~6es
para gerenciamento de projetos
o foco do MSF nesses diferentes tipos de projetos esta em gerenciar
pessoas e processos tanto quanto os elementos de tecnologia que estao envolvidos
na maioria destes projetos (Microsoft 2003)
321Fases do MSF
o modelo MSF sugere a execu~ao de 5 lases no seu processo de
desenvolvimento Cada fase e separada par um milestone (au um ponto de
verificayao) A seguir pod em ser vistas as fases e seus milestones do MSF com uma
breve descriyao de cad a uma delas bem como as documentos que a MSF sugerem
que sejam criados para alcanltar 0 objetivo de cada fase (Microsoft 2003)
bull Viseo
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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ROGERS Everett M Diffusion of innovation New York Ed Free Press 1995
Source ForgeNet FreeMind Disponvel em wwwsDurceforgenet Acesso em 8 deSetembro de 2006
7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
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Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
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bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
LlSTA DE FIGURAS
FIGURA 1 - MODELO PARALELO DO PROCESSO DE INOVA~AO 9FIGURA 2 - FERRAMENTAS APLICADAS NO PROCESSO DE INOVA~Ao 15FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL DA FIT 23FIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF 28FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PROCESSO MSF 32FIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLU~AO 38FIGURA 7 -INTEGRA~AO DAS FERRAMENTAS 41
LlSTA DE QUADROS
QUADRO 1 - OS TIPOS DE INOVA~Ao TECNOL6GICA QUADRO 2 - FERRAMENTAS APRESENTADAS NO PROJETO QUADRO 3 - PLANEJAMENTO DAS FASES
12 15 39
LlSTA DE SIGLAS
BDCADCASE
Base de DadosComputer Aided Design - Desenho com Assistencia ComputadorizadaComputer Aided System Engineering - Engenharia de Sistemas comAssistencia ComputadorizadaEnterprise Resource Planning - Planejamento de Recursos EmpresariaisFunlt80 da Inovalt80 Tecnol6gicaInstituic6es Cientificas e Tecnol6gicasInstituto Nacional de Propriedade IndustrialModelo de ReferenciaMicrosoft Solutions FrameworkPesquisa e DesenvolvirnentoPequenas e Medias EmpresasTearia da Solucao Inventiva de Problemas
ERPFITICTINPIMRMSFPampDPMETRIZ
RESUMO
Neste trabalho e proposto urn Modele de Referencia para Apoiar 0 Processo deInov8y8o Tecnol6gica nas Pequenas e Medias Empreas 0 objetivo e que com estaproposta as Pequenas e Medias Empresas tambem consgam inovar seus produtose processos para estarem sempre competitivas Sao estudados os conceitos deInov8C8o Tecno16gic8 Pequenas e Medias Empresas Modele de Gestao daInov898o Tecnol6gica Modele de Referenda e tambern 0 Microsoft SolutionsFramework Como fontes sao utilizadas pesquisas bibliogrilficas artigos dig ita isencontrados na Internet e alguns conteudos de sites especializados nas areasabordadas no trabalho
1INTRODUltAO
Com a critica situ8yao financeira na qual 0 pais esta inserido as Pequenas e
Medias Empresas (PMEs) precisam encontrar as melhores maneiras de inovar para
que possam continuar competitivas et ao me sma tempo reduzirem os seus custos
de produ9ilo e opera9ilo Esta competitividade esta comprometida pois apesar dos
programas de incentivo a inov8y8o sao as grandes empresas que mais S8
beneficiam destes programas Com i550 as PMEs precisam encontrar as mel hares
formas de inovar para poder continuar no mercado
A Lei numero 10973 de 2 de dezembro de 2004 regulamentada pelo
Decreta numera 5563 de 11 de Outubro de 2005 fol criada para garantir que as
empresas que tern projetos de inov8y8o tenham acesso as leT - Instituiyoes
Cientffica e Tecnol6gic8 que sao segundo esta mesma lei urn 6r980 au entidade
da administracao publica que tenha por missao institucional dentre outras executar
atividades de pesquisa basica ou aplicada de carater cientffico ou tecnol6gico
(Brasil 2005)
Apesar da existEmcia desta lei pouco incentivo se destina realmente as
PMEs ja que a mesma exige que as empresas possuam urn profissional com
Mestrado no seu quadro de funcionarios que sera responsavel pelo Processo de
Inovacao e que registrem as patentes de suas inovacoes nos orgaos competentes
o objetivo do projeto e propor um Modelo de Relerencia de um Sistema de
Informacao para apoio ao Processo de Inovacao Tecnol6gica
A Proposta do Modelo de Relerencia sera leita atraves de adapta90es do
modelo MSF proposto pela Microsofi visto que este modelo e extremamente Ilexivel
e pode ser utilizado tanto em grandes projetos de larga escala quanto nos pequenos
como os de uma Pequena e Media Empresa
Ser30 estudados os conceitos de Pequenas e Medias Empresas (PMEs)
Inov8cao Tecnol6gica e de Modele de Referencia entre Qutros que S8 relacionam
com estes temas
o Processo de Inova30 Tecnologica e de grande importilncia para 0 mundo
empresarial possibilitando que as empresas possam competir no mercado global
Par terem urn custo multo elevado atualmente os Sistemas de Informacao
disponiveis para apoio a tal processo sao voltados e utilizados apenas par empresas
de grande porte Por este motivo as PMEs necessitam de metodologias de trabalho
adaptadas as suas caracteristicas Dai a necessidade de S8 propor um Modelo de
Referencia de um Sistema de Inov898o para apoio ao Processo de Inovacao
Tecnol6gica adequado as necessidades das PMEs que e 0 objetivo deste projeto
A Inova30 Tecnologica sera estudada no contexto das PMEs descrevendo
seU$ conceitos e tambem a Processo de InovaC8oTecnol6gica as categorias da
inova(fao as vantagens e desvantagens das PMEs no que se refere a aplicayao do
Processo de Inova30 Tecnol6gica e tambem dando exemplo de algumas
ferramentas existentes para auxiliar a InovaC8o Tecnol6gica
Sera mostrado 0 co nee ito de Pequenas e Medias Empresas e suas
vantagens e desvantagens se eomparadas a grandes empresas e tambem uma
proposta do Modelo de Gest30 da Inovailo Tecnologica nas Pequenas e Medias
Empresas
Outro assunto que sera estudado e 0 Modelo de Referencia que e uma
especie de maideN para 0 desenvolvimento de sistemas No caso deste projeto sera
utilizado 0 modelo de referenda criado pel a Microsoft chamado de Microsoft
Solutions Framework
2 INOVAcAo TECNOLOGICA E AS PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS
Este capitulo descreve as conceitos de Inovacao Tecnol6gica Pequenas e
Medias Empresas e em seguida exemplifica ferramentas para apoio ao Processo de
Inovaao Tecnol6gica E lambem mostrado a Modelo de Gestao da Inovaao
proposto par Kruglianskas (1996)
21CONCEITO DE INOVAltAO TECNOLOGICA
Urn dos conceitos de inovaltlt3opade ser descrito como a
introducao de alguma novidade na legislacao nos costumes na eieneianas arIes etc Conjunto de urn processo que se desenvolve desde 0nascimenlo de uma ideia ate sua materializ8CsO (Iancamento de urnproduto) passando pelo estudo do mercado pelo desenvolvimento doprot6tipo e pelas primeiras elapas de producao (Enciclopedia LarousseCultural1998)
Alem disso varios autores comentam sabre 0 conceito de inovayEio Como
os exemplos que seguem
bull Kruglianskas (1996) diz que inovaao e um processo e tal processo eresponsavel por tornar uma inven9c30 economicamente rentavel para
a empresa
bull Para Manas (1993) inovar e colocar a ideia na pn3tica efetivamente
levando-se em considera9ao alguns aspectos tais como a relevancia
das conc1us6es clareza e limpeza dos resultados custos
disponibilidade de pessoal entre outros
Rogers (1995) ve inovaao como alguma ideia que e percebida como
nova par um individuo
Em resum~ a inovacao e urn canjunto de ideias que quando colocadas em
pratica auxiliam a empresa a 5e 5ustentar se manter atualizada e com petit iva no
rnercado
Para que a empresa possa inovar e de fundamental importancia que as
pessoas que nela trabalham sejam criativas pois e a partir da criatividade que
surgem as ideias de inovalt8o
Mas alem de criatividade e tambem necessario muito trabalho para se
conseguir chegar ate 0 produto final resultante dessas novas ideias Eo preciso
tambem vencer muitas barreiras que vao surgindo ao longo do processo
principal mente as barreiras economicas
Segundo Kruglianskas 0 lan9amento de produtos complexos de alta
tecnologia e definido como
via de regra exige a colabora9ao de equipes mu1tdisciplinares einterdeparlamenlais integrada por profissionais com alta qualifica9aoteenica As novas tend~ncias estao apontando para 0 usa da abordagemdenominada engenharia simultanea que ilustra de forma dramatica estaorienla9ao nao s6 na fase de comercializa9ao como em todo 0 cicio dedesenvolvimento do produto (KRUGLIANSKAS 1996)
Um dos grandes problemas de se inovar nas PMEs sao justamente os altos
investimentos que sao necessarios para que a ideia possa ser colo cad a em pratica
A contrataltao de mao-de-obra especializada e alta mente qualificada como
engenheiros e cientistas para 0 desenvolvimento de novas ideias e urn fator que
demanda grandes investimentos mas se faz necessaria em muitos casos
211Processo de Inovaltao Tecnol6gica
A inovaltao e a invencao possuem duas abordagens um pouco diferentes
A invenltao e a crialtao de algo novo Quando esta invenlaquoao e inedita no ambito
nacional ou internacional ela e passivel de patente Ja a inovalt8o 8 0 processo de
tornar uma inven9aO rentavel para a empresa (Kruglianskas 1996) 0 Processo de
Inovalt8o Tecnologica e justa mente colocar esta invenlt8o na pratica para que ela
possa trazer melhorias e assim beneficios para a empresa
Segundo Kruglianskas 0 Processo de Inova~ao Tecnol6gica e uma
atividade complexa que se inicia com a concep~ao de uma nova ideia passa pela
soluCao de um problema e vai ate a real utiliza~ao de urn novo item de valor
econ6mico e social (1996)
Existem muitos modelos para explicar 0 Processo de Inovayao Tecnol6gica
Contudo a modelo rnais utilizado nas PMEs e a Modelo Paralelo de Inovaltao
sugerido par Kruglianskas (1996) conforme mostrado na FIGURA 1
Reconhecimentoda Necessidade
e~peS~isaI r-rc==
~~~~CapacidadeTecnol6gica
FIGURA 1 - MODElO PARAlElO DO PROCESSO DE INOVAltAO
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
Seguindo este modelo sugerido par Kruglianskas (1996) a escopo deste
trabalho esta limitado nas seguintes fases ldeias Pesquisa Desenvolvimento e
Engenharia
212As Pessoas no Proeesso de Inovaltilo
Um elemento muito importante no Processo de lnovayao Tecnol6gica sao as
pessoas E delas que saem as novas ideias e tambem sao elas que fazem com que
a inovaltao efetivamente ocorra
Para Roberts (1984) as pessoas envolvidas no processo de
desenvolvimento tecnol6gico devem desempenhar varios papeis importantes para a
aplicaltaode sua habilidade tecnica Com isso a autor identifica alguns desses
papeis a fim de obter sucesso no Process a de Inova~ao Tecnol6gica
bull Gerador das ideias contribui com suas ideias no inieio do projeto e
tambem na soluyao dos problemas
Empresaria e promotor do prod uta defende e estimula a traca e a
inov898o Toma as ideias independentemente de serem suas ou nao
tratando da maneira de adota-Ias e desenvolve-Ias
bull Chefe e 0 inovador do negocio E respons3vel par tarefas tais como
o planejamento a confecyao de calendarios e horario controle
supervisao tecnica coordenay3o financeira e neg6cio na area de
pesquisa e desenvolvimento
bull Enlaces sao os encarregados de levantar as informa90es de diversas
Fontes de forma continua Contatam os diferentes grupos tecnicos
dentro da empresa e ligam aos demais centras tecnol6gicos fazendo
a cooperatao entre eles Assume a regra e 0 contrale no contexte da
informatao utilizada no pracesso de decisao
Patracinador e geralmente a pessoa que tem maior experiencia e
tambem maior nivel hierarquico da empresa
bull Agente de mudanta e 0 individuo que influencia a decisao de
inovatao dos dentes em uma diret30 por ele desejada Atua como
articulador do processo
213Categorias e Tipos de Inovaltao
Kruglianskas (1996) lista tres categorias para a inovaltao tecnol6gica Sao
elas
bull Inovatao Complexa
bull Inova9ao Radical
bull Inovaltao Incremental
A Inovaltao Complexa e de onde resultam os processos mais 10ngos e
detalhados Utilizando-se de muitos recursos durante um longo espao de tempo
este tipo de inovaltao deriva de altoes met6dicas que sao planejadas de maneira
formal e com muita antecedencia Esta categoria requer altos investimentos
financeiros por necessitarem de pessoal alta mente especializado e qualificado Por
esses motivos este modelo de inovaltao e utilizado quase que somente nas
empresas de grande porte
Outra categoria de inovalt3o e a chamada Inovaltao Radical Nela as
inovaltoes baseadas em descobertas tecnol6gicas sao capazes de alterar a
estrutura produtiva de todo um setor da economia criando novas paradigmas
(Kruglianskas 1996) Estas silo grandes inovaoes que saem da empresa e alteram
toda a cadeia mercadol6gica em que 0 produto esta inserido Esta tambem e uma
categoria de inovalt30 utilizada principal mente por grandes empresas por
necessitarem tambem de um alto nivel de suporte e de qualidade para que 0 novo
produto chegue ao mercado com uma grande aceitaltao
A terceira categoria de inovaltao tecnol6gica e a Incremental Nesta
categoria ocorrem pequenas mudanC(as internas na empresa que podem trazer tanto
uma simples melhoria nos produtos quanto uma reduC(8o de custos no processo de
produltao A diversificalt30 na utilizay80 dos produtos e mudanyas de insumos sao
outras mudanyas que este tipo de inovay8o pode trazer para a empresa
A inovailo incremental e a mais adequada e utilizada pelas PMEs por
requerer pequenos investimentos e ser de facil aplicaC(30 Como estas empresas
possuem poucos recursos para despender em pesquisa e desenvolvimento apenas
pequenas inova96es acabam par acontecer E estas inova96es por menores que
sejam sao de grande importancia para a continuidade das empresas no mercado
pois mantem a sua competitividade As inova90es complexas e radicais por esses
motivos sao na maiaria das vezes descartadas pelas PMEs
Coliier citado por Kruglianskas (1996) classifica as inova6es em seis tipos
conforme demonstrado no QUADRO 1
TIPO Abranqencia da Mudanca Mudanca Orqanizacional Indicada1 Produto Atual Pode ser mantida a organiza9ao
Tecnologia Atual existente com acomoda90esMercado Atual
2 Produto Novo Pode ser mantida a organiza9aoTecnologia Atual existente e criada uma equipe de projetoMercado Atual em pesquisa e desenvolvimento
3 Produto Atual Pode ser mantida a organiza98o atualT ecnologia Atual com adaptacoes da equipe de vendasMercado Novo
4 Produto Novo Criar grupo para 0 novo produtoTecnologia Atual assessorado por pesquisa eMercado Novo desenvolvimento e marketing Podem ser
criadas novas equipes de projetos depesquisa e desenvolvimento e marketing
5 Produto Novo Criar um grupo para 0 novo produtoTecnologia Nova assessorado por pesquisa eMercado Atual desenvolvimento e producao
Eventualmente uma nova empresa podeser criada dependendo da intensidadede mudanca da tecnologia
6 Produto Novo Criar uma nova unidade de neg6cios ouTecnologia Nova novo departamento na empresaMercado NovoQUADRO 1 OS TIPOS DE INOVAltAOTECNOLOGICA
NOTA QUADRO EXTRAiDO DE KRUGLIANSKAS 1996
22FERRAMENTAS DE INOVAltAo
Atualmente existem algumas ferramentas dispon lveis para auxiliar 0
Processo de Inova98o Tecnol6gica A maiaria dessas ferramentas exige urn
investimento muito alto para as empresas e muitas vezes estes investimentos nao
sao viaveis para as Pequenas e Medias Empresas (PMEs)
As ferramentas para auxiJiar 0 Processo de Inovayao Tecnol6gica sao
especificas para cada area do processo ou seja cad a ferramenta e especifica para
abordar um determinado dominic e trabalham em conjunto para resolver os
problemas de Inovayao Esta combinay80 de software e conteudo possibilita que as
organizay6es alcancem uma grande eficiencia no seu Processo de Inovaltao
Tecnol6gica e tambem na resoluyao de problemas po is oferecem aos seus usuarios
uma grande gama de metodologias disciplinas e conhecimentos relevantes
(Accenture 2001)
No campo de atuayao destas ferramentas encontra-se
bull Analise de problemas
bull Defini~ao de problemas
bull Gerador de conceitos
bull Priorizay8o de soluy6es
bull Validayao de processos
Estas ferramentas sao desenvolvidas especificamen -amiddot~auxiliar 0
processo de inovayao alern de serem extremamente caras e complexas
Neste trabalho sao exemplificadas as ferramentas do QUADRO 2 para
auxiHar 0 Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Nome Descri~ao Fases Pre~oInnovation Prove assistencia As quatro primeiras AproximadamenteWorkbench para solu~ao de fases do Processo de R$ 1000000(Ideation problemas Inovayao Tecnol6gicaInternational tecnol6gicos que pode ser visto na2006) encontrados por FIGURA 1 Ideias
engenheiros atraves Pesquisada metodologia TRIZ DesenvoJvimento e
EnQenhariaFreemind Ferramenta para Gera~ao de ideias Gratuito(Sourceforge cria~ao de mapas2006) mentais (uma forma
visual de mostrar urnconjunto de ideias)
Nome Oesc~ao Fases PregoIdeation Abordagem de Gerayc30 de ideias $15000 USOBrainstorming brainstorming(Ideation (geragao de ideias)International guiada e baseada em2006) conhecimento que
combina asvantagens demetodos tradicionaiscom as tecnicas desOlugao de problemasda I-TRIZ
Base de o INPI e um Site da Pesquisa Gratuitodados (BO) do Internet queInstituto possiblilta pesquisaNacional de na sua SD sabrePropriedade patentes registradasIndustrial no Brasil(INPI2006)Sites de Pesquisa em sites de Pesquisa Gratuftoempresas outras empresas para
col her possiveisinformayoes desolueoes
Research Aplicagao para Pesquisa Software ainda emWorkBench solugao de problemas desenvolvimento e(Ideation cientificos na sem pregoInternational engenharia biologia definido2006) sociologia
matematica etcInnovation Como a Innovation Ideias e Versao completaSuite Workbench e uma desenvolvimenta R$ 580000(CREAX ferramenta utilizada Versao basica R$2006) par engenheiros na 270000
solugilo de problemas (CREAX 2006)tecnol6gicos queutiliza a TRIZ comometodologia
AutoCAD Pacote de Desenvolvimento e Aproximadamente(AutoDesk Inc ferramentas CAD Engenharia R$ 10000002006) utilizadas para
desenha tecnicoarquitetura design deinteriores engenhariamecanica e outros
QCAD Ferramenta CAD que Desenvolvimento e AproximadamenteProfessional suporta apenas Engenharia R$ 7700(RibbonSoft imagens2006) bidimensionaisControla E uma ferramenta Desenvolvimento Gratuito
A FIGURA 2 ilustra em qual das lases do Processo de Inovaao
Tecnol6gica sugerido par Kruglianskas (1996) algumas dessas ferramentas sao
aplicadas
81Peq II
I-AutoCAD
QCadControla
Sites de outras empresasINPI ~ Base de OadosResearch WorkBench
Novas
--Free MindIdeation Brainstorming
FIGURA 2 - FERRAMENTAS APLICADAS NO PROCESSO DE INOVAltAo
221TRIZ - Tearia da Soluao Inventiva de Problemas
A TRIZ e uma abordagem algoritmica para resolver problemas de
sistemas Foi criada por Genrich Altshuller em 1946 na entao URSS (Uniao da
Republica Socialista Sovietica) - atualmente Russia Altshuller descobriu que a
evolUy80 de urn sistema nao e um processo rand6mico mas e governado par certas
leis objetivas Essas leis podem ser usadas para desenvolver conscientemente um
sistema aD lango do seu caminho de evolu930 atraves da determinay80 e
implementaao de inovac6es A criaao da TRIZ comecou pela seleao de
aproximadamente 200000 patentes abstratas e logo descobriu que menes de
40000 destas patentes representavam problemas inventivos e embarcou em urna
rigorosa analise deste subconjunto de invenc6es(Altshuller Institute 2005)
23PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS
Existem tres classificacoes para conceituar as organizac6es sao elas
Micro-empresas Pequenas e Medias Empresas e Grandes Empresas
Essas classifica~6es pod em ser atribufdas atraves do tamanho ou porte da
empresa numero de empregados tipo de administra~ao e faturamento
231Classifica~ao por Tamanho ou Porte
A maneira mais comum de definir a classifica~ao de uma organiza~ao e de
acordo com 0 seu tamanho ou porte mas isto traz inumeras dificuldades pela
relatividade dos criterios adotados
232Classifica~ao por Numero de Empregados
Existem varias outras maneiras de se definir as empresas como micros
pequenas e medias ou grandes companhias Geralmente a classifica~ao e em
fun~ao do numero de empregados onde a maiaria das entidades definidoras
estabelece como microempresas as que possuem ate 10 empregados Ate 100
empregados sao classificadas como pequenas Ate 500 como medias e as
empresas que tern acima de 500 empregados sao classificadas como grandes Esta
maneira de definir a classifica~ao da empresa e muito fragil em fun~ao da aplica~ao
de mao-de-obra no sentido do tipo de empreendimento a ser realizado Por
exemplo uma empresa de constru~ao civil podera ter muitos empregados e nao ter
o equivalente em faturamento que a justifique como uma grande empresa
233Classifica~ao por Tipo de Administra~ao
Outra possibilidade de classifica9ao e atraves do tipo de administra~ao e da
divisao do capital No caso das PMEs elas sao organizadas na forma de sociedade
par cotas com responsabilidade limitada ou nao sob a forma de sociedades
ananimas de capital fechado ou podem estar sob 0 controle do poder publico
(Dicionario de economia 1985)
Alem de todas estas tentativas de defini~6es pode-se observar
a fata de que urn neg6cio ernpresarial e considerado pequeno ou medio deacordo com delerminado atribulo - para urn genera au selar da alividadeecon6mica - com 0 objelivo de alender uma finalidade especifica pod era
tam bern ser concebido como grande ao se levar em consideral18o algumoutro criteria setor au objetivo organizacional e porque 0 universo quecompreende as pequenas e medias empresas e significativamente amploem virtude de a pais possuir reconhecidas dimensoes continentais e aomesmo tempo apresentar intenso e heterogimeo desenvolvimentoregional (Cavalcanti 1961)
234Classificaltaopele Faturamento
o criterio de classificaltao utilizado pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil e que sera adotado neste trabalho e 0 faturamento Este se baseia no
volume de recursos obtidos pela empresa durante 0 periodo de urn ano Este 6r9aO
do Governo considera como microempresa a pessoa juridica que tenha auferido no
ano-calendario receita bruta igual ou inferior a R$ 12000000 (cento e vinte mil
reais) (Secretaria da Receita Federal 1996) E como empresa de pequeno porte a
pessoa juridica que tenha auferido no ano-calendario receita bruta superior a R$
12000000 (cento e vinte mil reais) e igual ou inferior a R$ 120000000 (um milhao
e duzentos mil reais) (Secretaria da Receita Federal 1996)
235Vantagens e Desvantagens das PMES
Uma das principais vantagens das PMEs e a flexibilidade dessas empresas
em se adaptarem as necessidades dos clientes Esta flexibilidade proveniente das
suas estruturas menos formais e dos equipamentos menos especializados refere-se
ao fato das PMEs terem certa facilidade de responder as demandas de mercado
adaptando-se as suas necessidades e solicitacoes e fazendo com que este tipo de
empresa tenha uma maior eficiencia no atendimento
Segundo Kruglianskas (1996) outro fator que esta associado a eficiencia
das PMEs sao os baixos custos indiretos aos quais estao sujeitas as empresas
desta categoria Algumas estrategias podem ser adotadas para se reduzir estes
custos tais como reduqao de desperdicios reduqao de atividades que nao
agreguem valor a empresa urn born clima organizacional capacitaqao dos recursos
humanos entre outros Sao destas estrategias que se originam as mudanlas e a
partir dai a InovalaO Tecnol6gica
Os servi90s prestados tambem sao uma vantagem das PMEs quando
comparadas as grandes organizaloes Elas normalrnente se encontrarn rna is
proximas aos seus clientes e tambem conseguem atender aos pedidos menores au
seja fornecem produtos em pequenas quantidades satisfazendo assim as
necessidades de c1ientes desprezados pel as grandes companhias
Apesar de todas essas vantagens apresentadas as PMEs como uma
organiza9ao de qualquer outro tamanho tambem tern as suas desvantagens Dentre
elas pode-se destacar
Marketing devido aos altos custos que sao necessarios para se
investir em propagandas as PMEs nao tern condi90es de utilizar esta
ferramenta em grande escala Isto faz com que as grandes empresas
que possuem mais credibilidade e reconhecimento perante 0
mercado absorvam muitos destes clientes que precisam fazer
pedidos mais criticos e importantes
Exportalao para muitas PMEs nao e possivel testar e vender seus
produtos no exterior par conta propria e acabam par contratar agentes
nesses parses para conseguir comercializar as seus produtas Neste
casa a empresa fica na dependEmcia do desempenho de tais
agentes Ja no caso das grandes companhias elas proprias
conseguem se instalar em outros paises e atendem diretamente
esses mercados reduzindo seus custos e agHizando a seu processo
bull Pesquisa e Desenvolvimento (PampD) a area de PampD requer muitos
investimentos em pessaal especializado entao esta e uma area
pouco explorada pelas PMEs Geralrnente estas empresas utilizam
apenas a tecnologia existente de uma forma original em seus
produtos Segundo Kruglianskas (1996) 0 problema de PampD para as
PMEs parece ser basicamente um problema de escala pois nao ha
volume suficiente de vendas para custear 0 desenvolvimento de
novos produtos e processos e par iS50 as PMEs precisam achar
novas formas de inovar para desviar dos altos custos de PampD
2AMODELO DE GESTAO DA INOVAltAo TECNOL6GICA NAS PMES
2410 Processo de Inovayao Tecnol6gica nas PMEs
o Processo de Inovayao Tecnol6gica e uma tarefa muito complexa e cara
Entretanto as PMEs possuem algumas vantagens se comparadas com as grandes
corporaqoes quando estao implantando este processo (Kruglianskas 1996)
Dentre estas vantagens pode-se destacar (Kruglianskas 1996)
bull Marketing 0 fato das PMEs estarem mais pr6ximas dos seus clientes
e urn facilitador para que elas atendam melhor a alguns segmentos de
mercado possibilitando que suas necessidades sejam atendidas com
mais facilidade Isto e decorrente dos processos menos burocraticos
encontrados nas PMEs As PMEs conseguem com rna is facilidade se
adaptar as solicitaltoes dos clientes fornecendo-Ihes produtos
especificos e muitas vezes ate mesmo de alta tecnologia
bull Dinamismo As PMEs possuem uma estrutura administrativa mais agil
que responde as mudanyas de mercado com mais velocidade que as
grandes empresas Muitas grandes corporayoes criam pequenas
unidades de neg6cio a partir de propostas de inovaqoes para que
possam agir com mais rapidez Segundo Kruglianskas (1996) 0
crescimento da terceirizayao no Brasil comeltfou a ocorrer apos a
abertura do mercado nacional pel as grandes corporayoes que
comeyaram a reconhecer que pequenas unidades de negocios
poderiam agir com mais rapidez Este fata ocarre porque muitas
vezes os proprias donos das PMEs e que saos os seus dirigentes
Como eles se sentem mais c6modos para assumir os riscos da
inOvaltf80 as PMEs acabam conseguindo gerar mais inovayoes e com
mais facilidade do que as grandes empresas
bull ComuniCaltf80 interna Par terem uma estrutura pequena e enxuta a
comunicayao entre os funcionarios e facilitada As PMEs possuem
niveis de formalidade menDs rigidos fazendo com que a informayao
consiga fluir com mais facilidade Par este motiva a clima
arganizacional e favorecido fazendo com que a introduyao da
inOValtf80 nos produtos e processos seja alcanltfada com certa
vanta gem por estas empresas Esta diminuiltfao da buracracia e da
farmalidade facilita os estagios iniciais do Processo de lnOvaltf80
Tecnol6gica nas PMEs ao passo que nas grandes empresas as
caminhos percorridos pela informaltfao SaO muito maiores ate chegar a
sua aprovaltfao
Segundo Kruglianskas (1996) apesar das vantagens demonstradas das
PMEs perante as grandes empresas no que diz respeito ao Processo de InovaltfaO
Tecnol6gica elas tambem sao atingidas por algumas dificuldades Alguns exemplos
sao
bull Falta de mao-de-obra 0 Processo de Inovaao Tecnol6gica muitas
vezes requer um nivel de conhecimento especializado e muito
qualificado Isto se torna urn problema para as PMEs pOis elas nao
conseguem dispor de muitos recursos financeiros para contratar 0
pessoal requerido pelo tempo necessario
bull Sistemas de comunica9ao externa muitos fatares extern os podem
mudar 0 rumo que a empresa deve tomar inclusive no que diz
respeito aos Processos de Inovatao Estas infarmacoes sao obtidas
por profissionais com alta forma9ao tecnica que possuem bons
relacionamentos e tern 0 suporte de sistemas de informayao
complexos e sofisticados Isto tudo requer muito investimento e por
isso tambem se torna um problema para as PMEs que conforme
citado nao conseguem dispor de muitos recursos financeiros Isto
atrapalha 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica pais acaba fazendo
com que a empresa utilize processos introspectivos de analise nao
sendo possivel se beneficiar das oportunidades e avan90s da
pesquisa em diferentes tecnologias
242Funao da Inovaao Tecnol6gica
Para Kruglianskas (1996) a Funao da Inovao Tecnol6gica aqui
denominada FIT e um arranjo organizacional que consiste em subrepor a estrutura
funcional da empresa uma estrutura transdepartamental que permita a alta
interatao e integrat3o voltadas de forma seletiva as atividades relacionadas com a
inovayao tecnol6gica ou seja uma nova funyao organizacional criada na empresa
para interagir com as outras funyoes organizacionais e permitir um progresso de
maior qualidade ao Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Segundo Kruglianskas (1996) alguns requisitos deveriam ser seguidos para
promover 0 desenvolvimento da FIT de forma sistematica como par exemplo
~bullbull~cJUADr lt
~ ~I mtlUlP middottmiddot -Syd bullbullbull ~ bull
A area funcional responsavel pela administral(ao da inovayao
tecnol6gica deveria ser capaz de integrar todas as outras areas
funcionais e em todos os niveis hierarquicos
Esta unidade deveria ser organizacionalmente auto-suficiente e
orientada exclusivamente para esfonos inovadores isolando-se do
envolvimento com tarefas de rotina
bull 0 processo de gestao da tecnologia deve equilibrar a participayao
entre as fontes externas e internas envolvidas na gerayao e utilizayao
da tecnologia
A gestao da inovayao tecnol6gica nao impoe necessariamente a
criayao de uma unidade de Pesquisa e Desenvolvimento mas para
ser eficaz requer uma ayao gerencial que reduza a Waleatoriedade e
favorel(a a sinergia do process a criativoinovador
A FIGURA 3 representa a estrutura em que foi concebida a FIT e este
modelo sugere que
A FIT agrega lodos as membros da organiza9ao numa eslrulura comcaracleristicas malriciais que se sobrepoe a estrulura funcional com amissao de gerenciar a inova9ao na empresa A estrutura funcional ligadapor linhas verticais preocupa-se com as atividades de rotina que assegurama atingimento de resultados no curto prazo A FIT par outro lado operaalraves de urn fluxo horizontal e esla voltada para a inova9ao tecnol6gicasegundo urna perspectiva de media e longo prazos focalizando 0 futuro daorganiza9M (Kruglianskas 1996)
____ 1 _
I
I ETCl bull__I
FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL DA FIT
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
243lmplantaltao e Gerenciamento da FIT
Para Kruglianskas (1996) embora a FIT (Funltao da Inovaltao Tecnol6gica)
seja eficiente como indutor da inovayao sao necessarias outras ayoes
complementares que permitam materializar as inovayoes desejadas tais como
capacitayao continuada dos recursos humanos estabelecimento de urn clima
organizacional favoravel que apoie as iniciativas empreendedoras formulalfao de
pianos estrategicos que definam rumos a serem seguidos elaboralfao de projetos
integrados com as estrategias estabelecidas entre outros
Os procedimentos a serem adotados no processo de inovalfao sao
estabelecidos de acordo com a comptexidade da inovayao e com sua abrangencia
Nas inovayoes mais complexas os projetos sao elaborados mais formal mente e
poderao ser alocadas equipes para cuidar de sua implantayao Para as inovalfoes
mais simples a designayao de responsabilidades no interior das areas funcionais
pode mostrar-se suliciente (Kruglianskas 1996) As inovalt6es pontuais via de
regra necessitam apenas de pequenas iniciativas com 0 apoio da chelia imediata
Para Kruglianskas (1996) as inov8yoes mesmo as incrementa is podem ser
tratadas pel a FIT e podem apresentar diferentes graus de complexidade
bull Inovayoes que acarretam impactos significativos sabre todos os
setores da empresa quando tratam par exemplo de aprimaramentos
gerenciais que afetam sistemas e pracedimentos gerais Exemplos a
implantayao de ISO 9000 e de programas de qualidade total os
programas abrangentes de informatizay80 e de implantay80 de novos
produtos e processos etc
Inovayoes que dizem respeito a mudancas circunscritas a
determinados grupos au segmentos da empresa aqui poderiam ser
citados como exemplos as inovayoes incrementais em processos de
produy8a as mudanyas em equipamentas e dispositivos as
alteray6es em procedimentos de vendas de manuten980 etc
bull Inovay6es limitadas a area de ay80 de uma pessoa isolada com
nenhuma ou quase nenhuma interferEmcia no trabalho de outros
essas inovayoes ocorrem no dia-a-dia de qualquer empresa de forma
quase que imperceptivel para quase todo 0 restante da organizay80
pode-se citar um exemplo de urn operador de equipamentos de
impress80 em caixas de papelao cujo nivel de qualidade deixava
muito a desejar e que ap6s envolver-se como a FIT teve
oportunidade de ser ouvido e resolveu 0 problema colocanda uma
lampada mais forte e mais proxima a sua area de trabalho
A FIT nem sempre mostra as resultados esperados em urn curto espaco de
tempo Par isso e necessaria que a alta administrayao acredite no seu potencial a
medio e longo prazos caso contrario uma direcao que vise apenas 0 curto prazo
dificilmente conseguira manter a FIT beneficiando-se dos seus resultados Segundo
Kruglianskas quando a esforyo esta orientado para metas especificas as resultados
pedem ser percebides ap6s alguns meses (1996) Tais metas pedem ser um
aumento na participayao do mercado melhoria da qualidade dos
produtosprocessos processamento etc
3 MODELO DE REFERENCIA
Este capitulo descreve a metodologia de desenvolvimento adotada neste
projelo baseada na MSF (Microsoft Solutions Framework) para propor 0 Modelo de
Referencia de urn Sistema de Informacao para apoio aD Processo de Inov8g3o
Tecnologica
31CONCEITO
Um Modelo de Referencia (MR) para Ben-Yehuda (sid) e um produlo para
desenvolvedores utilizado como urn ambiente de desenvolvimento que da suporte
guia e ajuda os desenvolvedores a construir aplica90es dentro de urn determinado
dominic Contem a arquitetura de urn sistema que define a estrutura e 0
comportamento deste sistema que sera desenvolvido au seja 0 MR e urn desenho
reutiliz8vel da estrutura do sistema sendo desenvolvido para a modelagem de
sistemas daquele dominic de conhecimento neste casa para apoiar 0
desenvolvimento de urn Sistema de lnformayao para apoio ao Processo de Inovaltfao
Tecnologica
Segundo a Microsoft (2003) 0 MR orienla 0 desenvolvimenlo do sislema
atraves das suas instancias contendo todas as caracteristicas para que este
sistema possa ser desenvolvido de maneira flexivel e escalavel Enquanto uma
metodologia especifica de maneira imponente exatamente 0 que deve ser feito e
como um Modelo de ReferEmcia da as diretrizes basicas para 0 desenvolvimento
32MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK
A constrUIf80 do modelo de referencia para apoiar 0 processo de inova98o
lecnologica eslB baseada no modelo de referenda da Microsofl chamado de
Microsoft Solutions Framework
Este modelo de referencia esta sendo utilizado por ser um modelo inovador
que e atualizado regularmente 0 MSF e urn modelo flexivel que possibilita
facilmente a sua adapta9ao as necessidades requeridas
o MSF e chamado de Modelo de Referencia ao inves de metodologia por
propiciar urn modele flexivel e escalaveJ que pode ser adaptado as necessidades de
cada projeto Por ser urn modelo fJexiveJ seus componentes podem ser aplicados
individualmente ou nao dependendo do caso e sao os seguintes (Microsoft 2003)
bull Fundamentos principais do MSF sao os principios centrais nos quais
o modelo e baseado Expressam os valores e padroes que sao
comuns para todos os elementos do modelo
bull Modelos do MSF descri90es esquematicas ou ~mapas mentais da
organiza~ao dos grupos do projeto e dos processos
bull Disciplinas do MSF areas de utiliza9ao pratica de urn conjunto
espedfico de metodos e termos
Conceitos chave do MSF ideias que suportam os principios e as
disciplinas do MSF e sao demonstradas atraves de praticas provadas
especificas
bull Praticas provadas do MSF sao as praticas que tern side efetivamente
provadas nos projetos de tecnologia sob urn grande numero de
variaveis do mundo real
bull Recomendacoes do MSF sao as praticas e orientacoes opcionais
porem sugeridas na aplica~ao dos metodos e disciplinas
A FIGURA 4 mostra os exemplos de interconex6es entre alguns dos
componentes do MSF
PrinclpioFundamerdal
ModeloouOisciplina
ConceitoChave
PralicasProvadas
Recomenda0i5es
I Legenda(l~ =relacionamiddotsea IFIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
Estes componentes sao utilizados para
bull Desenvolvimento de projetos de software
bull Desenvolvimento de projetos de inframiddotestrutura
bull Projetos de aplicayoes integradas como pacotes para produtividade
pessoal software ERP (Enterprise Resource Planning) e solu~6es
para gerenciamento de projetos
o foco do MSF nesses diferentes tipos de projetos esta em gerenciar
pessoas e processos tanto quanto os elementos de tecnologia que estao envolvidos
na maioria destes projetos (Microsoft 2003)
321Fases do MSF
o modelo MSF sugere a execu~ao de 5 lases no seu processo de
desenvolvimento Cada fase e separada par um milestone (au um ponto de
verificayao) A seguir pod em ser vistas as fases e seus milestones do MSF com uma
breve descriyao de cad a uma delas bem como as documentos que a MSF sugerem
que sejam criados para alcanltar 0 objetivo de cada fase (Microsoft 2003)
bull Viseo
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
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bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
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b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
LlSTA DE QUADROS
QUADRO 1 - OS TIPOS DE INOVA~Ao TECNOL6GICA QUADRO 2 - FERRAMENTAS APRESENTADAS NO PROJETO QUADRO 3 - PLANEJAMENTO DAS FASES
12 15 39
LlSTA DE SIGLAS
BDCADCASE
Base de DadosComputer Aided Design - Desenho com Assistencia ComputadorizadaComputer Aided System Engineering - Engenharia de Sistemas comAssistencia ComputadorizadaEnterprise Resource Planning - Planejamento de Recursos EmpresariaisFunlt80 da Inovalt80 Tecnol6gicaInstituic6es Cientificas e Tecnol6gicasInstituto Nacional de Propriedade IndustrialModelo de ReferenciaMicrosoft Solutions FrameworkPesquisa e DesenvolvirnentoPequenas e Medias EmpresasTearia da Solucao Inventiva de Problemas
ERPFITICTINPIMRMSFPampDPMETRIZ
RESUMO
Neste trabalho e proposto urn Modele de Referencia para Apoiar 0 Processo deInov8y8o Tecnol6gica nas Pequenas e Medias Empreas 0 objetivo e que com estaproposta as Pequenas e Medias Empresas tambem consgam inovar seus produtose processos para estarem sempre competitivas Sao estudados os conceitos deInov8C8o Tecno16gic8 Pequenas e Medias Empresas Modele de Gestao daInov898o Tecnol6gica Modele de Referenda e tambern 0 Microsoft SolutionsFramework Como fontes sao utilizadas pesquisas bibliogrilficas artigos dig ita isencontrados na Internet e alguns conteudos de sites especializados nas areasabordadas no trabalho
1INTRODUltAO
Com a critica situ8yao financeira na qual 0 pais esta inserido as Pequenas e
Medias Empresas (PMEs) precisam encontrar as melhores maneiras de inovar para
que possam continuar competitivas et ao me sma tempo reduzirem os seus custos
de produ9ilo e opera9ilo Esta competitividade esta comprometida pois apesar dos
programas de incentivo a inov8y8o sao as grandes empresas que mais S8
beneficiam destes programas Com i550 as PMEs precisam encontrar as mel hares
formas de inovar para poder continuar no mercado
A Lei numero 10973 de 2 de dezembro de 2004 regulamentada pelo
Decreta numera 5563 de 11 de Outubro de 2005 fol criada para garantir que as
empresas que tern projetos de inov8y8o tenham acesso as leT - Instituiyoes
Cientffica e Tecnol6gic8 que sao segundo esta mesma lei urn 6r980 au entidade
da administracao publica que tenha por missao institucional dentre outras executar
atividades de pesquisa basica ou aplicada de carater cientffico ou tecnol6gico
(Brasil 2005)
Apesar da existEmcia desta lei pouco incentivo se destina realmente as
PMEs ja que a mesma exige que as empresas possuam urn profissional com
Mestrado no seu quadro de funcionarios que sera responsavel pelo Processo de
Inovacao e que registrem as patentes de suas inovacoes nos orgaos competentes
o objetivo do projeto e propor um Modelo de Relerencia de um Sistema de
Informacao para apoio ao Processo de Inovacao Tecnol6gica
A Proposta do Modelo de Relerencia sera leita atraves de adapta90es do
modelo MSF proposto pela Microsofi visto que este modelo e extremamente Ilexivel
e pode ser utilizado tanto em grandes projetos de larga escala quanto nos pequenos
como os de uma Pequena e Media Empresa
Ser30 estudados os conceitos de Pequenas e Medias Empresas (PMEs)
Inov8cao Tecnol6gica e de Modele de Referencia entre Qutros que S8 relacionam
com estes temas
o Processo de Inova30 Tecnologica e de grande importilncia para 0 mundo
empresarial possibilitando que as empresas possam competir no mercado global
Par terem urn custo multo elevado atualmente os Sistemas de Informacao
disponiveis para apoio a tal processo sao voltados e utilizados apenas par empresas
de grande porte Por este motivo as PMEs necessitam de metodologias de trabalho
adaptadas as suas caracteristicas Dai a necessidade de S8 propor um Modelo de
Referencia de um Sistema de Inov898o para apoio ao Processo de Inovacao
Tecnol6gica adequado as necessidades das PMEs que e 0 objetivo deste projeto
A Inova30 Tecnologica sera estudada no contexto das PMEs descrevendo
seU$ conceitos e tambem a Processo de InovaC8oTecnol6gica as categorias da
inova(fao as vantagens e desvantagens das PMEs no que se refere a aplicayao do
Processo de Inova30 Tecnol6gica e tambem dando exemplo de algumas
ferramentas existentes para auxiliar a InovaC8o Tecnol6gica
Sera mostrado 0 co nee ito de Pequenas e Medias Empresas e suas
vantagens e desvantagens se eomparadas a grandes empresas e tambem uma
proposta do Modelo de Gest30 da Inovailo Tecnologica nas Pequenas e Medias
Empresas
Outro assunto que sera estudado e 0 Modelo de Referencia que e uma
especie de maideN para 0 desenvolvimento de sistemas No caso deste projeto sera
utilizado 0 modelo de referenda criado pel a Microsoft chamado de Microsoft
Solutions Framework
2 INOVAcAo TECNOLOGICA E AS PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS
Este capitulo descreve as conceitos de Inovacao Tecnol6gica Pequenas e
Medias Empresas e em seguida exemplifica ferramentas para apoio ao Processo de
Inovaao Tecnol6gica E lambem mostrado a Modelo de Gestao da Inovaao
proposto par Kruglianskas (1996)
21CONCEITO DE INOVAltAO TECNOLOGICA
Urn dos conceitos de inovaltlt3opade ser descrito como a
introducao de alguma novidade na legislacao nos costumes na eieneianas arIes etc Conjunto de urn processo que se desenvolve desde 0nascimenlo de uma ideia ate sua materializ8CsO (Iancamento de urnproduto) passando pelo estudo do mercado pelo desenvolvimento doprot6tipo e pelas primeiras elapas de producao (Enciclopedia LarousseCultural1998)
Alem disso varios autores comentam sabre 0 conceito de inovayEio Como
os exemplos que seguem
bull Kruglianskas (1996) diz que inovaao e um processo e tal processo eresponsavel por tornar uma inven9c30 economicamente rentavel para
a empresa
bull Para Manas (1993) inovar e colocar a ideia na pn3tica efetivamente
levando-se em considera9ao alguns aspectos tais como a relevancia
das conc1us6es clareza e limpeza dos resultados custos
disponibilidade de pessoal entre outros
Rogers (1995) ve inovaao como alguma ideia que e percebida como
nova par um individuo
Em resum~ a inovacao e urn canjunto de ideias que quando colocadas em
pratica auxiliam a empresa a 5e 5ustentar se manter atualizada e com petit iva no
rnercado
Para que a empresa possa inovar e de fundamental importancia que as
pessoas que nela trabalham sejam criativas pois e a partir da criatividade que
surgem as ideias de inovalt8o
Mas alem de criatividade e tambem necessario muito trabalho para se
conseguir chegar ate 0 produto final resultante dessas novas ideias Eo preciso
tambem vencer muitas barreiras que vao surgindo ao longo do processo
principal mente as barreiras economicas
Segundo Kruglianskas 0 lan9amento de produtos complexos de alta
tecnologia e definido como
via de regra exige a colabora9ao de equipes mu1tdisciplinares einterdeparlamenlais integrada por profissionais com alta qualifica9aoteenica As novas tend~ncias estao apontando para 0 usa da abordagemdenominada engenharia simultanea que ilustra de forma dramatica estaorienla9ao nao s6 na fase de comercializa9ao como em todo 0 cicio dedesenvolvimento do produto (KRUGLIANSKAS 1996)
Um dos grandes problemas de se inovar nas PMEs sao justamente os altos
investimentos que sao necessarios para que a ideia possa ser colo cad a em pratica
A contrataltao de mao-de-obra especializada e alta mente qualificada como
engenheiros e cientistas para 0 desenvolvimento de novas ideias e urn fator que
demanda grandes investimentos mas se faz necessaria em muitos casos
211Processo de Inovaltao Tecnol6gica
A inovaltao e a invencao possuem duas abordagens um pouco diferentes
A invenltao e a crialtao de algo novo Quando esta invenlaquoao e inedita no ambito
nacional ou internacional ela e passivel de patente Ja a inovalt8o 8 0 processo de
tornar uma inven9aO rentavel para a empresa (Kruglianskas 1996) 0 Processo de
Inovalt8o Tecnologica e justa mente colocar esta invenlt8o na pratica para que ela
possa trazer melhorias e assim beneficios para a empresa
Segundo Kruglianskas 0 Processo de Inova~ao Tecnol6gica e uma
atividade complexa que se inicia com a concep~ao de uma nova ideia passa pela
soluCao de um problema e vai ate a real utiliza~ao de urn novo item de valor
econ6mico e social (1996)
Existem muitos modelos para explicar 0 Processo de Inovayao Tecnol6gica
Contudo a modelo rnais utilizado nas PMEs e a Modelo Paralelo de Inovaltao
sugerido par Kruglianskas (1996) conforme mostrado na FIGURA 1
Reconhecimentoda Necessidade
e~peS~isaI r-rc==
~~~~CapacidadeTecnol6gica
FIGURA 1 - MODElO PARAlElO DO PROCESSO DE INOVAltAO
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
Seguindo este modelo sugerido par Kruglianskas (1996) a escopo deste
trabalho esta limitado nas seguintes fases ldeias Pesquisa Desenvolvimento e
Engenharia
212As Pessoas no Proeesso de Inovaltilo
Um elemento muito importante no Processo de lnovayao Tecnol6gica sao as
pessoas E delas que saem as novas ideias e tambem sao elas que fazem com que
a inovaltao efetivamente ocorra
Para Roberts (1984) as pessoas envolvidas no processo de
desenvolvimento tecnol6gico devem desempenhar varios papeis importantes para a
aplicaltaode sua habilidade tecnica Com isso a autor identifica alguns desses
papeis a fim de obter sucesso no Process a de Inova~ao Tecnol6gica
bull Gerador das ideias contribui com suas ideias no inieio do projeto e
tambem na soluyao dos problemas
Empresaria e promotor do prod uta defende e estimula a traca e a
inov898o Toma as ideias independentemente de serem suas ou nao
tratando da maneira de adota-Ias e desenvolve-Ias
bull Chefe e 0 inovador do negocio E respons3vel par tarefas tais como
o planejamento a confecyao de calendarios e horario controle
supervisao tecnica coordenay3o financeira e neg6cio na area de
pesquisa e desenvolvimento
bull Enlaces sao os encarregados de levantar as informa90es de diversas
Fontes de forma continua Contatam os diferentes grupos tecnicos
dentro da empresa e ligam aos demais centras tecnol6gicos fazendo
a cooperatao entre eles Assume a regra e 0 contrale no contexte da
informatao utilizada no pracesso de decisao
Patracinador e geralmente a pessoa que tem maior experiencia e
tambem maior nivel hierarquico da empresa
bull Agente de mudanta e 0 individuo que influencia a decisao de
inovatao dos dentes em uma diret30 por ele desejada Atua como
articulador do processo
213Categorias e Tipos de Inovaltao
Kruglianskas (1996) lista tres categorias para a inovaltao tecnol6gica Sao
elas
bull Inovatao Complexa
bull Inova9ao Radical
bull Inovaltao Incremental
A Inovaltao Complexa e de onde resultam os processos mais 10ngos e
detalhados Utilizando-se de muitos recursos durante um longo espao de tempo
este tipo de inovaltao deriva de altoes met6dicas que sao planejadas de maneira
formal e com muita antecedencia Esta categoria requer altos investimentos
financeiros por necessitarem de pessoal alta mente especializado e qualificado Por
esses motivos este modelo de inovaltao e utilizado quase que somente nas
empresas de grande porte
Outra categoria de inovalt3o e a chamada Inovaltao Radical Nela as
inovaltoes baseadas em descobertas tecnol6gicas sao capazes de alterar a
estrutura produtiva de todo um setor da economia criando novas paradigmas
(Kruglianskas 1996) Estas silo grandes inovaoes que saem da empresa e alteram
toda a cadeia mercadol6gica em que 0 produto esta inserido Esta tambem e uma
categoria de inovalt30 utilizada principal mente por grandes empresas por
necessitarem tambem de um alto nivel de suporte e de qualidade para que 0 novo
produto chegue ao mercado com uma grande aceitaltao
A terceira categoria de inovaltao tecnol6gica e a Incremental Nesta
categoria ocorrem pequenas mudanC(as internas na empresa que podem trazer tanto
uma simples melhoria nos produtos quanto uma reduC(8o de custos no processo de
produltao A diversificalt30 na utilizay80 dos produtos e mudanyas de insumos sao
outras mudanyas que este tipo de inovay8o pode trazer para a empresa
A inovailo incremental e a mais adequada e utilizada pelas PMEs por
requerer pequenos investimentos e ser de facil aplicaC(30 Como estas empresas
possuem poucos recursos para despender em pesquisa e desenvolvimento apenas
pequenas inova96es acabam par acontecer E estas inova96es por menores que
sejam sao de grande importancia para a continuidade das empresas no mercado
pois mantem a sua competitividade As inova90es complexas e radicais por esses
motivos sao na maiaria das vezes descartadas pelas PMEs
Coliier citado por Kruglianskas (1996) classifica as inova6es em seis tipos
conforme demonstrado no QUADRO 1
TIPO Abranqencia da Mudanca Mudanca Orqanizacional Indicada1 Produto Atual Pode ser mantida a organiza9ao
Tecnologia Atual existente com acomoda90esMercado Atual
2 Produto Novo Pode ser mantida a organiza9aoTecnologia Atual existente e criada uma equipe de projetoMercado Atual em pesquisa e desenvolvimento
3 Produto Atual Pode ser mantida a organiza98o atualT ecnologia Atual com adaptacoes da equipe de vendasMercado Novo
4 Produto Novo Criar grupo para 0 novo produtoTecnologia Atual assessorado por pesquisa eMercado Novo desenvolvimento e marketing Podem ser
criadas novas equipes de projetos depesquisa e desenvolvimento e marketing
5 Produto Novo Criar um grupo para 0 novo produtoTecnologia Nova assessorado por pesquisa eMercado Atual desenvolvimento e producao
Eventualmente uma nova empresa podeser criada dependendo da intensidadede mudanca da tecnologia
6 Produto Novo Criar uma nova unidade de neg6cios ouTecnologia Nova novo departamento na empresaMercado NovoQUADRO 1 OS TIPOS DE INOVAltAOTECNOLOGICA
NOTA QUADRO EXTRAiDO DE KRUGLIANSKAS 1996
22FERRAMENTAS DE INOVAltAo
Atualmente existem algumas ferramentas dispon lveis para auxiliar 0
Processo de Inova98o Tecnol6gica A maiaria dessas ferramentas exige urn
investimento muito alto para as empresas e muitas vezes estes investimentos nao
sao viaveis para as Pequenas e Medias Empresas (PMEs)
As ferramentas para auxiJiar 0 Processo de Inovayao Tecnol6gica sao
especificas para cada area do processo ou seja cad a ferramenta e especifica para
abordar um determinado dominic e trabalham em conjunto para resolver os
problemas de Inovayao Esta combinay80 de software e conteudo possibilita que as
organizay6es alcancem uma grande eficiencia no seu Processo de Inovaltao
Tecnol6gica e tambem na resoluyao de problemas po is oferecem aos seus usuarios
uma grande gama de metodologias disciplinas e conhecimentos relevantes
(Accenture 2001)
No campo de atuayao destas ferramentas encontra-se
bull Analise de problemas
bull Defini~ao de problemas
bull Gerador de conceitos
bull Priorizay8o de soluy6es
bull Validayao de processos
Estas ferramentas sao desenvolvidas especificamen -amiddot~auxiliar 0
processo de inovayao alern de serem extremamente caras e complexas
Neste trabalho sao exemplificadas as ferramentas do QUADRO 2 para
auxiHar 0 Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Nome Descri~ao Fases Pre~oInnovation Prove assistencia As quatro primeiras AproximadamenteWorkbench para solu~ao de fases do Processo de R$ 1000000(Ideation problemas Inovayao Tecnol6gicaInternational tecnol6gicos que pode ser visto na2006) encontrados por FIGURA 1 Ideias
engenheiros atraves Pesquisada metodologia TRIZ DesenvoJvimento e
EnQenhariaFreemind Ferramenta para Gera~ao de ideias Gratuito(Sourceforge cria~ao de mapas2006) mentais (uma forma
visual de mostrar urnconjunto de ideias)
Nome Oesc~ao Fases PregoIdeation Abordagem de Gerayc30 de ideias $15000 USOBrainstorming brainstorming(Ideation (geragao de ideias)International guiada e baseada em2006) conhecimento que
combina asvantagens demetodos tradicionaiscom as tecnicas desOlugao de problemasda I-TRIZ
Base de o INPI e um Site da Pesquisa Gratuitodados (BO) do Internet queInstituto possiblilta pesquisaNacional de na sua SD sabrePropriedade patentes registradasIndustrial no Brasil(INPI2006)Sites de Pesquisa em sites de Pesquisa Gratuftoempresas outras empresas para
col her possiveisinformayoes desolueoes
Research Aplicagao para Pesquisa Software ainda emWorkBench solugao de problemas desenvolvimento e(Ideation cientificos na sem pregoInternational engenharia biologia definido2006) sociologia
matematica etcInnovation Como a Innovation Ideias e Versao completaSuite Workbench e uma desenvolvimenta R$ 580000(CREAX ferramenta utilizada Versao basica R$2006) par engenheiros na 270000
solugilo de problemas (CREAX 2006)tecnol6gicos queutiliza a TRIZ comometodologia
AutoCAD Pacote de Desenvolvimento e Aproximadamente(AutoDesk Inc ferramentas CAD Engenharia R$ 10000002006) utilizadas para
desenha tecnicoarquitetura design deinteriores engenhariamecanica e outros
QCAD Ferramenta CAD que Desenvolvimento e AproximadamenteProfessional suporta apenas Engenharia R$ 7700(RibbonSoft imagens2006) bidimensionaisControla E uma ferramenta Desenvolvimento Gratuito
A FIGURA 2 ilustra em qual das lases do Processo de Inovaao
Tecnol6gica sugerido par Kruglianskas (1996) algumas dessas ferramentas sao
aplicadas
81Peq II
I-AutoCAD
QCadControla
Sites de outras empresasINPI ~ Base de OadosResearch WorkBench
Novas
--Free MindIdeation Brainstorming
FIGURA 2 - FERRAMENTAS APLICADAS NO PROCESSO DE INOVAltAo
221TRIZ - Tearia da Soluao Inventiva de Problemas
A TRIZ e uma abordagem algoritmica para resolver problemas de
sistemas Foi criada por Genrich Altshuller em 1946 na entao URSS (Uniao da
Republica Socialista Sovietica) - atualmente Russia Altshuller descobriu que a
evolUy80 de urn sistema nao e um processo rand6mico mas e governado par certas
leis objetivas Essas leis podem ser usadas para desenvolver conscientemente um
sistema aD lango do seu caminho de evolu930 atraves da determinay80 e
implementaao de inovac6es A criaao da TRIZ comecou pela seleao de
aproximadamente 200000 patentes abstratas e logo descobriu que menes de
40000 destas patentes representavam problemas inventivos e embarcou em urna
rigorosa analise deste subconjunto de invenc6es(Altshuller Institute 2005)
23PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS
Existem tres classificacoes para conceituar as organizac6es sao elas
Micro-empresas Pequenas e Medias Empresas e Grandes Empresas
Essas classifica~6es pod em ser atribufdas atraves do tamanho ou porte da
empresa numero de empregados tipo de administra~ao e faturamento
231Classifica~ao por Tamanho ou Porte
A maneira mais comum de definir a classifica~ao de uma organiza~ao e de
acordo com 0 seu tamanho ou porte mas isto traz inumeras dificuldades pela
relatividade dos criterios adotados
232Classifica~ao por Numero de Empregados
Existem varias outras maneiras de se definir as empresas como micros
pequenas e medias ou grandes companhias Geralmente a classifica~ao e em
fun~ao do numero de empregados onde a maiaria das entidades definidoras
estabelece como microempresas as que possuem ate 10 empregados Ate 100
empregados sao classificadas como pequenas Ate 500 como medias e as
empresas que tern acima de 500 empregados sao classificadas como grandes Esta
maneira de definir a classifica~ao da empresa e muito fragil em fun~ao da aplica~ao
de mao-de-obra no sentido do tipo de empreendimento a ser realizado Por
exemplo uma empresa de constru~ao civil podera ter muitos empregados e nao ter
o equivalente em faturamento que a justifique como uma grande empresa
233Classifica~ao por Tipo de Administra~ao
Outra possibilidade de classifica9ao e atraves do tipo de administra~ao e da
divisao do capital No caso das PMEs elas sao organizadas na forma de sociedade
par cotas com responsabilidade limitada ou nao sob a forma de sociedades
ananimas de capital fechado ou podem estar sob 0 controle do poder publico
(Dicionario de economia 1985)
Alem de todas estas tentativas de defini~6es pode-se observar
a fata de que urn neg6cio ernpresarial e considerado pequeno ou medio deacordo com delerminado atribulo - para urn genera au selar da alividadeecon6mica - com 0 objelivo de alender uma finalidade especifica pod era
tam bern ser concebido como grande ao se levar em consideral18o algumoutro criteria setor au objetivo organizacional e porque 0 universo quecompreende as pequenas e medias empresas e significativamente amploem virtude de a pais possuir reconhecidas dimensoes continentais e aomesmo tempo apresentar intenso e heterogimeo desenvolvimentoregional (Cavalcanti 1961)
234Classificaltaopele Faturamento
o criterio de classificaltao utilizado pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil e que sera adotado neste trabalho e 0 faturamento Este se baseia no
volume de recursos obtidos pela empresa durante 0 periodo de urn ano Este 6r9aO
do Governo considera como microempresa a pessoa juridica que tenha auferido no
ano-calendario receita bruta igual ou inferior a R$ 12000000 (cento e vinte mil
reais) (Secretaria da Receita Federal 1996) E como empresa de pequeno porte a
pessoa juridica que tenha auferido no ano-calendario receita bruta superior a R$
12000000 (cento e vinte mil reais) e igual ou inferior a R$ 120000000 (um milhao
e duzentos mil reais) (Secretaria da Receita Federal 1996)
235Vantagens e Desvantagens das PMES
Uma das principais vantagens das PMEs e a flexibilidade dessas empresas
em se adaptarem as necessidades dos clientes Esta flexibilidade proveniente das
suas estruturas menos formais e dos equipamentos menos especializados refere-se
ao fato das PMEs terem certa facilidade de responder as demandas de mercado
adaptando-se as suas necessidades e solicitacoes e fazendo com que este tipo de
empresa tenha uma maior eficiencia no atendimento
Segundo Kruglianskas (1996) outro fator que esta associado a eficiencia
das PMEs sao os baixos custos indiretos aos quais estao sujeitas as empresas
desta categoria Algumas estrategias podem ser adotadas para se reduzir estes
custos tais como reduqao de desperdicios reduqao de atividades que nao
agreguem valor a empresa urn born clima organizacional capacitaqao dos recursos
humanos entre outros Sao destas estrategias que se originam as mudanlas e a
partir dai a InovalaO Tecnol6gica
Os servi90s prestados tambem sao uma vantagem das PMEs quando
comparadas as grandes organizaloes Elas normalrnente se encontrarn rna is
proximas aos seus clientes e tambem conseguem atender aos pedidos menores au
seja fornecem produtos em pequenas quantidades satisfazendo assim as
necessidades de c1ientes desprezados pel as grandes companhias
Apesar de todas essas vantagens apresentadas as PMEs como uma
organiza9ao de qualquer outro tamanho tambem tern as suas desvantagens Dentre
elas pode-se destacar
Marketing devido aos altos custos que sao necessarios para se
investir em propagandas as PMEs nao tern condi90es de utilizar esta
ferramenta em grande escala Isto faz com que as grandes empresas
que possuem mais credibilidade e reconhecimento perante 0
mercado absorvam muitos destes clientes que precisam fazer
pedidos mais criticos e importantes
Exportalao para muitas PMEs nao e possivel testar e vender seus
produtos no exterior par conta propria e acabam par contratar agentes
nesses parses para conseguir comercializar as seus produtas Neste
casa a empresa fica na dependEmcia do desempenho de tais
agentes Ja no caso das grandes companhias elas proprias
conseguem se instalar em outros paises e atendem diretamente
esses mercados reduzindo seus custos e agHizando a seu processo
bull Pesquisa e Desenvolvimento (PampD) a area de PampD requer muitos
investimentos em pessaal especializado entao esta e uma area
pouco explorada pelas PMEs Geralrnente estas empresas utilizam
apenas a tecnologia existente de uma forma original em seus
produtos Segundo Kruglianskas (1996) 0 problema de PampD para as
PMEs parece ser basicamente um problema de escala pois nao ha
volume suficiente de vendas para custear 0 desenvolvimento de
novos produtos e processos e par iS50 as PMEs precisam achar
novas formas de inovar para desviar dos altos custos de PampD
2AMODELO DE GESTAO DA INOVAltAo TECNOL6GICA NAS PMES
2410 Processo de Inovayao Tecnol6gica nas PMEs
o Processo de Inovayao Tecnol6gica e uma tarefa muito complexa e cara
Entretanto as PMEs possuem algumas vantagens se comparadas com as grandes
corporaqoes quando estao implantando este processo (Kruglianskas 1996)
Dentre estas vantagens pode-se destacar (Kruglianskas 1996)
bull Marketing 0 fato das PMEs estarem mais pr6ximas dos seus clientes
e urn facilitador para que elas atendam melhor a alguns segmentos de
mercado possibilitando que suas necessidades sejam atendidas com
mais facilidade Isto e decorrente dos processos menos burocraticos
encontrados nas PMEs As PMEs conseguem com rna is facilidade se
adaptar as solicitaltoes dos clientes fornecendo-Ihes produtos
especificos e muitas vezes ate mesmo de alta tecnologia
bull Dinamismo As PMEs possuem uma estrutura administrativa mais agil
que responde as mudanyas de mercado com mais velocidade que as
grandes empresas Muitas grandes corporayoes criam pequenas
unidades de neg6cio a partir de propostas de inovaqoes para que
possam agir com mais rapidez Segundo Kruglianskas (1996) 0
crescimento da terceirizayao no Brasil comeltfou a ocorrer apos a
abertura do mercado nacional pel as grandes corporayoes que
comeyaram a reconhecer que pequenas unidades de negocios
poderiam agir com mais rapidez Este fata ocarre porque muitas
vezes os proprias donos das PMEs e que saos os seus dirigentes
Como eles se sentem mais c6modos para assumir os riscos da
inOvaltf80 as PMEs acabam conseguindo gerar mais inovayoes e com
mais facilidade do que as grandes empresas
bull ComuniCaltf80 interna Par terem uma estrutura pequena e enxuta a
comunicayao entre os funcionarios e facilitada As PMEs possuem
niveis de formalidade menDs rigidos fazendo com que a informayao
consiga fluir com mais facilidade Par este motiva a clima
arganizacional e favorecido fazendo com que a introduyao da
inOValtf80 nos produtos e processos seja alcanltfada com certa
vanta gem por estas empresas Esta diminuiltfao da buracracia e da
farmalidade facilita os estagios iniciais do Processo de lnOvaltf80
Tecnol6gica nas PMEs ao passo que nas grandes empresas as
caminhos percorridos pela informaltfao SaO muito maiores ate chegar a
sua aprovaltfao
Segundo Kruglianskas (1996) apesar das vantagens demonstradas das
PMEs perante as grandes empresas no que diz respeito ao Processo de InovaltfaO
Tecnol6gica elas tambem sao atingidas por algumas dificuldades Alguns exemplos
sao
bull Falta de mao-de-obra 0 Processo de Inovaao Tecnol6gica muitas
vezes requer um nivel de conhecimento especializado e muito
qualificado Isto se torna urn problema para as PMEs pOis elas nao
conseguem dispor de muitos recursos financeiros para contratar 0
pessoal requerido pelo tempo necessario
bull Sistemas de comunica9ao externa muitos fatares extern os podem
mudar 0 rumo que a empresa deve tomar inclusive no que diz
respeito aos Processos de Inovatao Estas infarmacoes sao obtidas
por profissionais com alta forma9ao tecnica que possuem bons
relacionamentos e tern 0 suporte de sistemas de informayao
complexos e sofisticados Isto tudo requer muito investimento e por
isso tambem se torna um problema para as PMEs que conforme
citado nao conseguem dispor de muitos recursos financeiros Isto
atrapalha 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica pais acaba fazendo
com que a empresa utilize processos introspectivos de analise nao
sendo possivel se beneficiar das oportunidades e avan90s da
pesquisa em diferentes tecnologias
242Funao da Inovaao Tecnol6gica
Para Kruglianskas (1996) a Funao da Inovao Tecnol6gica aqui
denominada FIT e um arranjo organizacional que consiste em subrepor a estrutura
funcional da empresa uma estrutura transdepartamental que permita a alta
interatao e integrat3o voltadas de forma seletiva as atividades relacionadas com a
inovayao tecnol6gica ou seja uma nova funyao organizacional criada na empresa
para interagir com as outras funyoes organizacionais e permitir um progresso de
maior qualidade ao Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Segundo Kruglianskas (1996) alguns requisitos deveriam ser seguidos para
promover 0 desenvolvimento da FIT de forma sistematica como par exemplo
~bullbull~cJUADr lt
~ ~I mtlUlP middottmiddot -Syd bullbullbull ~ bull
A area funcional responsavel pela administral(ao da inovayao
tecnol6gica deveria ser capaz de integrar todas as outras areas
funcionais e em todos os niveis hierarquicos
Esta unidade deveria ser organizacionalmente auto-suficiente e
orientada exclusivamente para esfonos inovadores isolando-se do
envolvimento com tarefas de rotina
bull 0 processo de gestao da tecnologia deve equilibrar a participayao
entre as fontes externas e internas envolvidas na gerayao e utilizayao
da tecnologia
A gestao da inovayao tecnol6gica nao impoe necessariamente a
criayao de uma unidade de Pesquisa e Desenvolvimento mas para
ser eficaz requer uma ayao gerencial que reduza a Waleatoriedade e
favorel(a a sinergia do process a criativoinovador
A FIGURA 3 representa a estrutura em que foi concebida a FIT e este
modelo sugere que
A FIT agrega lodos as membros da organiza9ao numa eslrulura comcaracleristicas malriciais que se sobrepoe a estrulura funcional com amissao de gerenciar a inova9ao na empresa A estrutura funcional ligadapor linhas verticais preocupa-se com as atividades de rotina que assegurama atingimento de resultados no curto prazo A FIT par outro lado operaalraves de urn fluxo horizontal e esla voltada para a inova9ao tecnol6gicasegundo urna perspectiva de media e longo prazos focalizando 0 futuro daorganiza9M (Kruglianskas 1996)
____ 1 _
I
I ETCl bull__I
FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL DA FIT
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
243lmplantaltao e Gerenciamento da FIT
Para Kruglianskas (1996) embora a FIT (Funltao da Inovaltao Tecnol6gica)
seja eficiente como indutor da inovayao sao necessarias outras ayoes
complementares que permitam materializar as inovayoes desejadas tais como
capacitayao continuada dos recursos humanos estabelecimento de urn clima
organizacional favoravel que apoie as iniciativas empreendedoras formulalfao de
pianos estrategicos que definam rumos a serem seguidos elaboralfao de projetos
integrados com as estrategias estabelecidas entre outros
Os procedimentos a serem adotados no processo de inovalfao sao
estabelecidos de acordo com a comptexidade da inovayao e com sua abrangencia
Nas inovayoes mais complexas os projetos sao elaborados mais formal mente e
poderao ser alocadas equipes para cuidar de sua implantayao Para as inovalfoes
mais simples a designayao de responsabilidades no interior das areas funcionais
pode mostrar-se suliciente (Kruglianskas 1996) As inovalt6es pontuais via de
regra necessitam apenas de pequenas iniciativas com 0 apoio da chelia imediata
Para Kruglianskas (1996) as inov8yoes mesmo as incrementa is podem ser
tratadas pel a FIT e podem apresentar diferentes graus de complexidade
bull Inovayoes que acarretam impactos significativos sabre todos os
setores da empresa quando tratam par exemplo de aprimaramentos
gerenciais que afetam sistemas e pracedimentos gerais Exemplos a
implantayao de ISO 9000 e de programas de qualidade total os
programas abrangentes de informatizay80 e de implantay80 de novos
produtos e processos etc
Inovayoes que dizem respeito a mudancas circunscritas a
determinados grupos au segmentos da empresa aqui poderiam ser
citados como exemplos as inovayoes incrementais em processos de
produy8a as mudanyas em equipamentas e dispositivos as
alteray6es em procedimentos de vendas de manuten980 etc
bull Inovay6es limitadas a area de ay80 de uma pessoa isolada com
nenhuma ou quase nenhuma interferEmcia no trabalho de outros
essas inovayoes ocorrem no dia-a-dia de qualquer empresa de forma
quase que imperceptivel para quase todo 0 restante da organizay80
pode-se citar um exemplo de urn operador de equipamentos de
impress80 em caixas de papelao cujo nivel de qualidade deixava
muito a desejar e que ap6s envolver-se como a FIT teve
oportunidade de ser ouvido e resolveu 0 problema colocanda uma
lampada mais forte e mais proxima a sua area de trabalho
A FIT nem sempre mostra as resultados esperados em urn curto espaco de
tempo Par isso e necessaria que a alta administrayao acredite no seu potencial a
medio e longo prazos caso contrario uma direcao que vise apenas 0 curto prazo
dificilmente conseguira manter a FIT beneficiando-se dos seus resultados Segundo
Kruglianskas quando a esforyo esta orientado para metas especificas as resultados
pedem ser percebides ap6s alguns meses (1996) Tais metas pedem ser um
aumento na participayao do mercado melhoria da qualidade dos
produtosprocessos processamento etc
3 MODELO DE REFERENCIA
Este capitulo descreve a metodologia de desenvolvimento adotada neste
projelo baseada na MSF (Microsoft Solutions Framework) para propor 0 Modelo de
Referencia de urn Sistema de Informacao para apoio aD Processo de Inov8g3o
Tecnologica
31CONCEITO
Um Modelo de Referencia (MR) para Ben-Yehuda (sid) e um produlo para
desenvolvedores utilizado como urn ambiente de desenvolvimento que da suporte
guia e ajuda os desenvolvedores a construir aplica90es dentro de urn determinado
dominic Contem a arquitetura de urn sistema que define a estrutura e 0
comportamento deste sistema que sera desenvolvido au seja 0 MR e urn desenho
reutiliz8vel da estrutura do sistema sendo desenvolvido para a modelagem de
sistemas daquele dominic de conhecimento neste casa para apoiar 0
desenvolvimento de urn Sistema de lnformayao para apoio ao Processo de Inovaltfao
Tecnologica
Segundo a Microsoft (2003) 0 MR orienla 0 desenvolvimenlo do sislema
atraves das suas instancias contendo todas as caracteristicas para que este
sistema possa ser desenvolvido de maneira flexivel e escalavel Enquanto uma
metodologia especifica de maneira imponente exatamente 0 que deve ser feito e
como um Modelo de ReferEmcia da as diretrizes basicas para 0 desenvolvimento
32MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK
A constrUIf80 do modelo de referencia para apoiar 0 processo de inova98o
lecnologica eslB baseada no modelo de referenda da Microsofl chamado de
Microsoft Solutions Framework
Este modelo de referencia esta sendo utilizado por ser um modelo inovador
que e atualizado regularmente 0 MSF e urn modelo flexivel que possibilita
facilmente a sua adapta9ao as necessidades requeridas
o MSF e chamado de Modelo de Referencia ao inves de metodologia por
propiciar urn modele flexivel e escalaveJ que pode ser adaptado as necessidades de
cada projeto Por ser urn modelo fJexiveJ seus componentes podem ser aplicados
individualmente ou nao dependendo do caso e sao os seguintes (Microsoft 2003)
bull Fundamentos principais do MSF sao os principios centrais nos quais
o modelo e baseado Expressam os valores e padroes que sao
comuns para todos os elementos do modelo
bull Modelos do MSF descri90es esquematicas ou ~mapas mentais da
organiza~ao dos grupos do projeto e dos processos
bull Disciplinas do MSF areas de utiliza9ao pratica de urn conjunto
espedfico de metodos e termos
Conceitos chave do MSF ideias que suportam os principios e as
disciplinas do MSF e sao demonstradas atraves de praticas provadas
especificas
bull Praticas provadas do MSF sao as praticas que tern side efetivamente
provadas nos projetos de tecnologia sob urn grande numero de
variaveis do mundo real
bull Recomendacoes do MSF sao as praticas e orientacoes opcionais
porem sugeridas na aplica~ao dos metodos e disciplinas
A FIGURA 4 mostra os exemplos de interconex6es entre alguns dos
componentes do MSF
PrinclpioFundamerdal
ModeloouOisciplina
ConceitoChave
PralicasProvadas
Recomenda0i5es
I Legenda(l~ =relacionamiddotsea IFIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
Estes componentes sao utilizados para
bull Desenvolvimento de projetos de software
bull Desenvolvimento de projetos de inframiddotestrutura
bull Projetos de aplicayoes integradas como pacotes para produtividade
pessoal software ERP (Enterprise Resource Planning) e solu~6es
para gerenciamento de projetos
o foco do MSF nesses diferentes tipos de projetos esta em gerenciar
pessoas e processos tanto quanto os elementos de tecnologia que estao envolvidos
na maioria destes projetos (Microsoft 2003)
321Fases do MSF
o modelo MSF sugere a execu~ao de 5 lases no seu processo de
desenvolvimento Cada fase e separada par um milestone (au um ponto de
verificayao) A seguir pod em ser vistas as fases e seus milestones do MSF com uma
breve descriyao de cad a uma delas bem como as documentos que a MSF sugerem
que sejam criados para alcanltar 0 objetivo de cada fase (Microsoft 2003)
bull Viseo
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
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ROGERS Everett M Diffusion of innovation New York Ed Free Press 1995
Source ForgeNet FreeMind Disponvel em wwwsDurceforgenet Acesso em 8 deSetembro de 2006
7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
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o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
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~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
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l~h(Loltiegt
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IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
LlSTA DE SIGLAS
BDCADCASE
Base de DadosComputer Aided Design - Desenho com Assistencia ComputadorizadaComputer Aided System Engineering - Engenharia de Sistemas comAssistencia ComputadorizadaEnterprise Resource Planning - Planejamento de Recursos EmpresariaisFunlt80 da Inovalt80 Tecnol6gicaInstituic6es Cientificas e Tecnol6gicasInstituto Nacional de Propriedade IndustrialModelo de ReferenciaMicrosoft Solutions FrameworkPesquisa e DesenvolvirnentoPequenas e Medias EmpresasTearia da Solucao Inventiva de Problemas
ERPFITICTINPIMRMSFPampDPMETRIZ
RESUMO
Neste trabalho e proposto urn Modele de Referencia para Apoiar 0 Processo deInov8y8o Tecnol6gica nas Pequenas e Medias Empreas 0 objetivo e que com estaproposta as Pequenas e Medias Empresas tambem consgam inovar seus produtose processos para estarem sempre competitivas Sao estudados os conceitos deInov8C8o Tecno16gic8 Pequenas e Medias Empresas Modele de Gestao daInov898o Tecnol6gica Modele de Referenda e tambern 0 Microsoft SolutionsFramework Como fontes sao utilizadas pesquisas bibliogrilficas artigos dig ita isencontrados na Internet e alguns conteudos de sites especializados nas areasabordadas no trabalho
1INTRODUltAO
Com a critica situ8yao financeira na qual 0 pais esta inserido as Pequenas e
Medias Empresas (PMEs) precisam encontrar as melhores maneiras de inovar para
que possam continuar competitivas et ao me sma tempo reduzirem os seus custos
de produ9ilo e opera9ilo Esta competitividade esta comprometida pois apesar dos
programas de incentivo a inov8y8o sao as grandes empresas que mais S8
beneficiam destes programas Com i550 as PMEs precisam encontrar as mel hares
formas de inovar para poder continuar no mercado
A Lei numero 10973 de 2 de dezembro de 2004 regulamentada pelo
Decreta numera 5563 de 11 de Outubro de 2005 fol criada para garantir que as
empresas que tern projetos de inov8y8o tenham acesso as leT - Instituiyoes
Cientffica e Tecnol6gic8 que sao segundo esta mesma lei urn 6r980 au entidade
da administracao publica que tenha por missao institucional dentre outras executar
atividades de pesquisa basica ou aplicada de carater cientffico ou tecnol6gico
(Brasil 2005)
Apesar da existEmcia desta lei pouco incentivo se destina realmente as
PMEs ja que a mesma exige que as empresas possuam urn profissional com
Mestrado no seu quadro de funcionarios que sera responsavel pelo Processo de
Inovacao e que registrem as patentes de suas inovacoes nos orgaos competentes
o objetivo do projeto e propor um Modelo de Relerencia de um Sistema de
Informacao para apoio ao Processo de Inovacao Tecnol6gica
A Proposta do Modelo de Relerencia sera leita atraves de adapta90es do
modelo MSF proposto pela Microsofi visto que este modelo e extremamente Ilexivel
e pode ser utilizado tanto em grandes projetos de larga escala quanto nos pequenos
como os de uma Pequena e Media Empresa
Ser30 estudados os conceitos de Pequenas e Medias Empresas (PMEs)
Inov8cao Tecnol6gica e de Modele de Referencia entre Qutros que S8 relacionam
com estes temas
o Processo de Inova30 Tecnologica e de grande importilncia para 0 mundo
empresarial possibilitando que as empresas possam competir no mercado global
Par terem urn custo multo elevado atualmente os Sistemas de Informacao
disponiveis para apoio a tal processo sao voltados e utilizados apenas par empresas
de grande porte Por este motivo as PMEs necessitam de metodologias de trabalho
adaptadas as suas caracteristicas Dai a necessidade de S8 propor um Modelo de
Referencia de um Sistema de Inov898o para apoio ao Processo de Inovacao
Tecnol6gica adequado as necessidades das PMEs que e 0 objetivo deste projeto
A Inova30 Tecnologica sera estudada no contexto das PMEs descrevendo
seU$ conceitos e tambem a Processo de InovaC8oTecnol6gica as categorias da
inova(fao as vantagens e desvantagens das PMEs no que se refere a aplicayao do
Processo de Inova30 Tecnol6gica e tambem dando exemplo de algumas
ferramentas existentes para auxiliar a InovaC8o Tecnol6gica
Sera mostrado 0 co nee ito de Pequenas e Medias Empresas e suas
vantagens e desvantagens se eomparadas a grandes empresas e tambem uma
proposta do Modelo de Gest30 da Inovailo Tecnologica nas Pequenas e Medias
Empresas
Outro assunto que sera estudado e 0 Modelo de Referencia que e uma
especie de maideN para 0 desenvolvimento de sistemas No caso deste projeto sera
utilizado 0 modelo de referenda criado pel a Microsoft chamado de Microsoft
Solutions Framework
2 INOVAcAo TECNOLOGICA E AS PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS
Este capitulo descreve as conceitos de Inovacao Tecnol6gica Pequenas e
Medias Empresas e em seguida exemplifica ferramentas para apoio ao Processo de
Inovaao Tecnol6gica E lambem mostrado a Modelo de Gestao da Inovaao
proposto par Kruglianskas (1996)
21CONCEITO DE INOVAltAO TECNOLOGICA
Urn dos conceitos de inovaltlt3opade ser descrito como a
introducao de alguma novidade na legislacao nos costumes na eieneianas arIes etc Conjunto de urn processo que se desenvolve desde 0nascimenlo de uma ideia ate sua materializ8CsO (Iancamento de urnproduto) passando pelo estudo do mercado pelo desenvolvimento doprot6tipo e pelas primeiras elapas de producao (Enciclopedia LarousseCultural1998)
Alem disso varios autores comentam sabre 0 conceito de inovayEio Como
os exemplos que seguem
bull Kruglianskas (1996) diz que inovaao e um processo e tal processo eresponsavel por tornar uma inven9c30 economicamente rentavel para
a empresa
bull Para Manas (1993) inovar e colocar a ideia na pn3tica efetivamente
levando-se em considera9ao alguns aspectos tais como a relevancia
das conc1us6es clareza e limpeza dos resultados custos
disponibilidade de pessoal entre outros
Rogers (1995) ve inovaao como alguma ideia que e percebida como
nova par um individuo
Em resum~ a inovacao e urn canjunto de ideias que quando colocadas em
pratica auxiliam a empresa a 5e 5ustentar se manter atualizada e com petit iva no
rnercado
Para que a empresa possa inovar e de fundamental importancia que as
pessoas que nela trabalham sejam criativas pois e a partir da criatividade que
surgem as ideias de inovalt8o
Mas alem de criatividade e tambem necessario muito trabalho para se
conseguir chegar ate 0 produto final resultante dessas novas ideias Eo preciso
tambem vencer muitas barreiras que vao surgindo ao longo do processo
principal mente as barreiras economicas
Segundo Kruglianskas 0 lan9amento de produtos complexos de alta
tecnologia e definido como
via de regra exige a colabora9ao de equipes mu1tdisciplinares einterdeparlamenlais integrada por profissionais com alta qualifica9aoteenica As novas tend~ncias estao apontando para 0 usa da abordagemdenominada engenharia simultanea que ilustra de forma dramatica estaorienla9ao nao s6 na fase de comercializa9ao como em todo 0 cicio dedesenvolvimento do produto (KRUGLIANSKAS 1996)
Um dos grandes problemas de se inovar nas PMEs sao justamente os altos
investimentos que sao necessarios para que a ideia possa ser colo cad a em pratica
A contrataltao de mao-de-obra especializada e alta mente qualificada como
engenheiros e cientistas para 0 desenvolvimento de novas ideias e urn fator que
demanda grandes investimentos mas se faz necessaria em muitos casos
211Processo de Inovaltao Tecnol6gica
A inovaltao e a invencao possuem duas abordagens um pouco diferentes
A invenltao e a crialtao de algo novo Quando esta invenlaquoao e inedita no ambito
nacional ou internacional ela e passivel de patente Ja a inovalt8o 8 0 processo de
tornar uma inven9aO rentavel para a empresa (Kruglianskas 1996) 0 Processo de
Inovalt8o Tecnologica e justa mente colocar esta invenlt8o na pratica para que ela
possa trazer melhorias e assim beneficios para a empresa
Segundo Kruglianskas 0 Processo de Inova~ao Tecnol6gica e uma
atividade complexa que se inicia com a concep~ao de uma nova ideia passa pela
soluCao de um problema e vai ate a real utiliza~ao de urn novo item de valor
econ6mico e social (1996)
Existem muitos modelos para explicar 0 Processo de Inovayao Tecnol6gica
Contudo a modelo rnais utilizado nas PMEs e a Modelo Paralelo de Inovaltao
sugerido par Kruglianskas (1996) conforme mostrado na FIGURA 1
Reconhecimentoda Necessidade
e~peS~isaI r-rc==
~~~~CapacidadeTecnol6gica
FIGURA 1 - MODElO PARAlElO DO PROCESSO DE INOVAltAO
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
Seguindo este modelo sugerido par Kruglianskas (1996) a escopo deste
trabalho esta limitado nas seguintes fases ldeias Pesquisa Desenvolvimento e
Engenharia
212As Pessoas no Proeesso de Inovaltilo
Um elemento muito importante no Processo de lnovayao Tecnol6gica sao as
pessoas E delas que saem as novas ideias e tambem sao elas que fazem com que
a inovaltao efetivamente ocorra
Para Roberts (1984) as pessoas envolvidas no processo de
desenvolvimento tecnol6gico devem desempenhar varios papeis importantes para a
aplicaltaode sua habilidade tecnica Com isso a autor identifica alguns desses
papeis a fim de obter sucesso no Process a de Inova~ao Tecnol6gica
bull Gerador das ideias contribui com suas ideias no inieio do projeto e
tambem na soluyao dos problemas
Empresaria e promotor do prod uta defende e estimula a traca e a
inov898o Toma as ideias independentemente de serem suas ou nao
tratando da maneira de adota-Ias e desenvolve-Ias
bull Chefe e 0 inovador do negocio E respons3vel par tarefas tais como
o planejamento a confecyao de calendarios e horario controle
supervisao tecnica coordenay3o financeira e neg6cio na area de
pesquisa e desenvolvimento
bull Enlaces sao os encarregados de levantar as informa90es de diversas
Fontes de forma continua Contatam os diferentes grupos tecnicos
dentro da empresa e ligam aos demais centras tecnol6gicos fazendo
a cooperatao entre eles Assume a regra e 0 contrale no contexte da
informatao utilizada no pracesso de decisao
Patracinador e geralmente a pessoa que tem maior experiencia e
tambem maior nivel hierarquico da empresa
bull Agente de mudanta e 0 individuo que influencia a decisao de
inovatao dos dentes em uma diret30 por ele desejada Atua como
articulador do processo
213Categorias e Tipos de Inovaltao
Kruglianskas (1996) lista tres categorias para a inovaltao tecnol6gica Sao
elas
bull Inovatao Complexa
bull Inova9ao Radical
bull Inovaltao Incremental
A Inovaltao Complexa e de onde resultam os processos mais 10ngos e
detalhados Utilizando-se de muitos recursos durante um longo espao de tempo
este tipo de inovaltao deriva de altoes met6dicas que sao planejadas de maneira
formal e com muita antecedencia Esta categoria requer altos investimentos
financeiros por necessitarem de pessoal alta mente especializado e qualificado Por
esses motivos este modelo de inovaltao e utilizado quase que somente nas
empresas de grande porte
Outra categoria de inovalt3o e a chamada Inovaltao Radical Nela as
inovaltoes baseadas em descobertas tecnol6gicas sao capazes de alterar a
estrutura produtiva de todo um setor da economia criando novas paradigmas
(Kruglianskas 1996) Estas silo grandes inovaoes que saem da empresa e alteram
toda a cadeia mercadol6gica em que 0 produto esta inserido Esta tambem e uma
categoria de inovalt30 utilizada principal mente por grandes empresas por
necessitarem tambem de um alto nivel de suporte e de qualidade para que 0 novo
produto chegue ao mercado com uma grande aceitaltao
A terceira categoria de inovaltao tecnol6gica e a Incremental Nesta
categoria ocorrem pequenas mudanC(as internas na empresa que podem trazer tanto
uma simples melhoria nos produtos quanto uma reduC(8o de custos no processo de
produltao A diversificalt30 na utilizay80 dos produtos e mudanyas de insumos sao
outras mudanyas que este tipo de inovay8o pode trazer para a empresa
A inovailo incremental e a mais adequada e utilizada pelas PMEs por
requerer pequenos investimentos e ser de facil aplicaC(30 Como estas empresas
possuem poucos recursos para despender em pesquisa e desenvolvimento apenas
pequenas inova96es acabam par acontecer E estas inova96es por menores que
sejam sao de grande importancia para a continuidade das empresas no mercado
pois mantem a sua competitividade As inova90es complexas e radicais por esses
motivos sao na maiaria das vezes descartadas pelas PMEs
Coliier citado por Kruglianskas (1996) classifica as inova6es em seis tipos
conforme demonstrado no QUADRO 1
TIPO Abranqencia da Mudanca Mudanca Orqanizacional Indicada1 Produto Atual Pode ser mantida a organiza9ao
Tecnologia Atual existente com acomoda90esMercado Atual
2 Produto Novo Pode ser mantida a organiza9aoTecnologia Atual existente e criada uma equipe de projetoMercado Atual em pesquisa e desenvolvimento
3 Produto Atual Pode ser mantida a organiza98o atualT ecnologia Atual com adaptacoes da equipe de vendasMercado Novo
4 Produto Novo Criar grupo para 0 novo produtoTecnologia Atual assessorado por pesquisa eMercado Novo desenvolvimento e marketing Podem ser
criadas novas equipes de projetos depesquisa e desenvolvimento e marketing
5 Produto Novo Criar um grupo para 0 novo produtoTecnologia Nova assessorado por pesquisa eMercado Atual desenvolvimento e producao
Eventualmente uma nova empresa podeser criada dependendo da intensidadede mudanca da tecnologia
6 Produto Novo Criar uma nova unidade de neg6cios ouTecnologia Nova novo departamento na empresaMercado NovoQUADRO 1 OS TIPOS DE INOVAltAOTECNOLOGICA
NOTA QUADRO EXTRAiDO DE KRUGLIANSKAS 1996
22FERRAMENTAS DE INOVAltAo
Atualmente existem algumas ferramentas dispon lveis para auxiliar 0
Processo de Inova98o Tecnol6gica A maiaria dessas ferramentas exige urn
investimento muito alto para as empresas e muitas vezes estes investimentos nao
sao viaveis para as Pequenas e Medias Empresas (PMEs)
As ferramentas para auxiJiar 0 Processo de Inovayao Tecnol6gica sao
especificas para cada area do processo ou seja cad a ferramenta e especifica para
abordar um determinado dominic e trabalham em conjunto para resolver os
problemas de Inovayao Esta combinay80 de software e conteudo possibilita que as
organizay6es alcancem uma grande eficiencia no seu Processo de Inovaltao
Tecnol6gica e tambem na resoluyao de problemas po is oferecem aos seus usuarios
uma grande gama de metodologias disciplinas e conhecimentos relevantes
(Accenture 2001)
No campo de atuayao destas ferramentas encontra-se
bull Analise de problemas
bull Defini~ao de problemas
bull Gerador de conceitos
bull Priorizay8o de soluy6es
bull Validayao de processos
Estas ferramentas sao desenvolvidas especificamen -amiddot~auxiliar 0
processo de inovayao alern de serem extremamente caras e complexas
Neste trabalho sao exemplificadas as ferramentas do QUADRO 2 para
auxiHar 0 Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Nome Descri~ao Fases Pre~oInnovation Prove assistencia As quatro primeiras AproximadamenteWorkbench para solu~ao de fases do Processo de R$ 1000000(Ideation problemas Inovayao Tecnol6gicaInternational tecnol6gicos que pode ser visto na2006) encontrados por FIGURA 1 Ideias
engenheiros atraves Pesquisada metodologia TRIZ DesenvoJvimento e
EnQenhariaFreemind Ferramenta para Gera~ao de ideias Gratuito(Sourceforge cria~ao de mapas2006) mentais (uma forma
visual de mostrar urnconjunto de ideias)
Nome Oesc~ao Fases PregoIdeation Abordagem de Gerayc30 de ideias $15000 USOBrainstorming brainstorming(Ideation (geragao de ideias)International guiada e baseada em2006) conhecimento que
combina asvantagens demetodos tradicionaiscom as tecnicas desOlugao de problemasda I-TRIZ
Base de o INPI e um Site da Pesquisa Gratuitodados (BO) do Internet queInstituto possiblilta pesquisaNacional de na sua SD sabrePropriedade patentes registradasIndustrial no Brasil(INPI2006)Sites de Pesquisa em sites de Pesquisa Gratuftoempresas outras empresas para
col her possiveisinformayoes desolueoes
Research Aplicagao para Pesquisa Software ainda emWorkBench solugao de problemas desenvolvimento e(Ideation cientificos na sem pregoInternational engenharia biologia definido2006) sociologia
matematica etcInnovation Como a Innovation Ideias e Versao completaSuite Workbench e uma desenvolvimenta R$ 580000(CREAX ferramenta utilizada Versao basica R$2006) par engenheiros na 270000
solugilo de problemas (CREAX 2006)tecnol6gicos queutiliza a TRIZ comometodologia
AutoCAD Pacote de Desenvolvimento e Aproximadamente(AutoDesk Inc ferramentas CAD Engenharia R$ 10000002006) utilizadas para
desenha tecnicoarquitetura design deinteriores engenhariamecanica e outros
QCAD Ferramenta CAD que Desenvolvimento e AproximadamenteProfessional suporta apenas Engenharia R$ 7700(RibbonSoft imagens2006) bidimensionaisControla E uma ferramenta Desenvolvimento Gratuito
A FIGURA 2 ilustra em qual das lases do Processo de Inovaao
Tecnol6gica sugerido par Kruglianskas (1996) algumas dessas ferramentas sao
aplicadas
81Peq II
I-AutoCAD
QCadControla
Sites de outras empresasINPI ~ Base de OadosResearch WorkBench
Novas
--Free MindIdeation Brainstorming
FIGURA 2 - FERRAMENTAS APLICADAS NO PROCESSO DE INOVAltAo
221TRIZ - Tearia da Soluao Inventiva de Problemas
A TRIZ e uma abordagem algoritmica para resolver problemas de
sistemas Foi criada por Genrich Altshuller em 1946 na entao URSS (Uniao da
Republica Socialista Sovietica) - atualmente Russia Altshuller descobriu que a
evolUy80 de urn sistema nao e um processo rand6mico mas e governado par certas
leis objetivas Essas leis podem ser usadas para desenvolver conscientemente um
sistema aD lango do seu caminho de evolu930 atraves da determinay80 e
implementaao de inovac6es A criaao da TRIZ comecou pela seleao de
aproximadamente 200000 patentes abstratas e logo descobriu que menes de
40000 destas patentes representavam problemas inventivos e embarcou em urna
rigorosa analise deste subconjunto de invenc6es(Altshuller Institute 2005)
23PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS
Existem tres classificacoes para conceituar as organizac6es sao elas
Micro-empresas Pequenas e Medias Empresas e Grandes Empresas
Essas classifica~6es pod em ser atribufdas atraves do tamanho ou porte da
empresa numero de empregados tipo de administra~ao e faturamento
231Classifica~ao por Tamanho ou Porte
A maneira mais comum de definir a classifica~ao de uma organiza~ao e de
acordo com 0 seu tamanho ou porte mas isto traz inumeras dificuldades pela
relatividade dos criterios adotados
232Classifica~ao por Numero de Empregados
Existem varias outras maneiras de se definir as empresas como micros
pequenas e medias ou grandes companhias Geralmente a classifica~ao e em
fun~ao do numero de empregados onde a maiaria das entidades definidoras
estabelece como microempresas as que possuem ate 10 empregados Ate 100
empregados sao classificadas como pequenas Ate 500 como medias e as
empresas que tern acima de 500 empregados sao classificadas como grandes Esta
maneira de definir a classifica~ao da empresa e muito fragil em fun~ao da aplica~ao
de mao-de-obra no sentido do tipo de empreendimento a ser realizado Por
exemplo uma empresa de constru~ao civil podera ter muitos empregados e nao ter
o equivalente em faturamento que a justifique como uma grande empresa
233Classifica~ao por Tipo de Administra~ao
Outra possibilidade de classifica9ao e atraves do tipo de administra~ao e da
divisao do capital No caso das PMEs elas sao organizadas na forma de sociedade
par cotas com responsabilidade limitada ou nao sob a forma de sociedades
ananimas de capital fechado ou podem estar sob 0 controle do poder publico
(Dicionario de economia 1985)
Alem de todas estas tentativas de defini~6es pode-se observar
a fata de que urn neg6cio ernpresarial e considerado pequeno ou medio deacordo com delerminado atribulo - para urn genera au selar da alividadeecon6mica - com 0 objelivo de alender uma finalidade especifica pod era
tam bern ser concebido como grande ao se levar em consideral18o algumoutro criteria setor au objetivo organizacional e porque 0 universo quecompreende as pequenas e medias empresas e significativamente amploem virtude de a pais possuir reconhecidas dimensoes continentais e aomesmo tempo apresentar intenso e heterogimeo desenvolvimentoregional (Cavalcanti 1961)
234Classificaltaopele Faturamento
o criterio de classificaltao utilizado pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil e que sera adotado neste trabalho e 0 faturamento Este se baseia no
volume de recursos obtidos pela empresa durante 0 periodo de urn ano Este 6r9aO
do Governo considera como microempresa a pessoa juridica que tenha auferido no
ano-calendario receita bruta igual ou inferior a R$ 12000000 (cento e vinte mil
reais) (Secretaria da Receita Federal 1996) E como empresa de pequeno porte a
pessoa juridica que tenha auferido no ano-calendario receita bruta superior a R$
12000000 (cento e vinte mil reais) e igual ou inferior a R$ 120000000 (um milhao
e duzentos mil reais) (Secretaria da Receita Federal 1996)
235Vantagens e Desvantagens das PMES
Uma das principais vantagens das PMEs e a flexibilidade dessas empresas
em se adaptarem as necessidades dos clientes Esta flexibilidade proveniente das
suas estruturas menos formais e dos equipamentos menos especializados refere-se
ao fato das PMEs terem certa facilidade de responder as demandas de mercado
adaptando-se as suas necessidades e solicitacoes e fazendo com que este tipo de
empresa tenha uma maior eficiencia no atendimento
Segundo Kruglianskas (1996) outro fator que esta associado a eficiencia
das PMEs sao os baixos custos indiretos aos quais estao sujeitas as empresas
desta categoria Algumas estrategias podem ser adotadas para se reduzir estes
custos tais como reduqao de desperdicios reduqao de atividades que nao
agreguem valor a empresa urn born clima organizacional capacitaqao dos recursos
humanos entre outros Sao destas estrategias que se originam as mudanlas e a
partir dai a InovalaO Tecnol6gica
Os servi90s prestados tambem sao uma vantagem das PMEs quando
comparadas as grandes organizaloes Elas normalrnente se encontrarn rna is
proximas aos seus clientes e tambem conseguem atender aos pedidos menores au
seja fornecem produtos em pequenas quantidades satisfazendo assim as
necessidades de c1ientes desprezados pel as grandes companhias
Apesar de todas essas vantagens apresentadas as PMEs como uma
organiza9ao de qualquer outro tamanho tambem tern as suas desvantagens Dentre
elas pode-se destacar
Marketing devido aos altos custos que sao necessarios para se
investir em propagandas as PMEs nao tern condi90es de utilizar esta
ferramenta em grande escala Isto faz com que as grandes empresas
que possuem mais credibilidade e reconhecimento perante 0
mercado absorvam muitos destes clientes que precisam fazer
pedidos mais criticos e importantes
Exportalao para muitas PMEs nao e possivel testar e vender seus
produtos no exterior par conta propria e acabam par contratar agentes
nesses parses para conseguir comercializar as seus produtas Neste
casa a empresa fica na dependEmcia do desempenho de tais
agentes Ja no caso das grandes companhias elas proprias
conseguem se instalar em outros paises e atendem diretamente
esses mercados reduzindo seus custos e agHizando a seu processo
bull Pesquisa e Desenvolvimento (PampD) a area de PampD requer muitos
investimentos em pessaal especializado entao esta e uma area
pouco explorada pelas PMEs Geralrnente estas empresas utilizam
apenas a tecnologia existente de uma forma original em seus
produtos Segundo Kruglianskas (1996) 0 problema de PampD para as
PMEs parece ser basicamente um problema de escala pois nao ha
volume suficiente de vendas para custear 0 desenvolvimento de
novos produtos e processos e par iS50 as PMEs precisam achar
novas formas de inovar para desviar dos altos custos de PampD
2AMODELO DE GESTAO DA INOVAltAo TECNOL6GICA NAS PMES
2410 Processo de Inovayao Tecnol6gica nas PMEs
o Processo de Inovayao Tecnol6gica e uma tarefa muito complexa e cara
Entretanto as PMEs possuem algumas vantagens se comparadas com as grandes
corporaqoes quando estao implantando este processo (Kruglianskas 1996)
Dentre estas vantagens pode-se destacar (Kruglianskas 1996)
bull Marketing 0 fato das PMEs estarem mais pr6ximas dos seus clientes
e urn facilitador para que elas atendam melhor a alguns segmentos de
mercado possibilitando que suas necessidades sejam atendidas com
mais facilidade Isto e decorrente dos processos menos burocraticos
encontrados nas PMEs As PMEs conseguem com rna is facilidade se
adaptar as solicitaltoes dos clientes fornecendo-Ihes produtos
especificos e muitas vezes ate mesmo de alta tecnologia
bull Dinamismo As PMEs possuem uma estrutura administrativa mais agil
que responde as mudanyas de mercado com mais velocidade que as
grandes empresas Muitas grandes corporayoes criam pequenas
unidades de neg6cio a partir de propostas de inovaqoes para que
possam agir com mais rapidez Segundo Kruglianskas (1996) 0
crescimento da terceirizayao no Brasil comeltfou a ocorrer apos a
abertura do mercado nacional pel as grandes corporayoes que
comeyaram a reconhecer que pequenas unidades de negocios
poderiam agir com mais rapidez Este fata ocarre porque muitas
vezes os proprias donos das PMEs e que saos os seus dirigentes
Como eles se sentem mais c6modos para assumir os riscos da
inOvaltf80 as PMEs acabam conseguindo gerar mais inovayoes e com
mais facilidade do que as grandes empresas
bull ComuniCaltf80 interna Par terem uma estrutura pequena e enxuta a
comunicayao entre os funcionarios e facilitada As PMEs possuem
niveis de formalidade menDs rigidos fazendo com que a informayao
consiga fluir com mais facilidade Par este motiva a clima
arganizacional e favorecido fazendo com que a introduyao da
inOValtf80 nos produtos e processos seja alcanltfada com certa
vanta gem por estas empresas Esta diminuiltfao da buracracia e da
farmalidade facilita os estagios iniciais do Processo de lnOvaltf80
Tecnol6gica nas PMEs ao passo que nas grandes empresas as
caminhos percorridos pela informaltfao SaO muito maiores ate chegar a
sua aprovaltfao
Segundo Kruglianskas (1996) apesar das vantagens demonstradas das
PMEs perante as grandes empresas no que diz respeito ao Processo de InovaltfaO
Tecnol6gica elas tambem sao atingidas por algumas dificuldades Alguns exemplos
sao
bull Falta de mao-de-obra 0 Processo de Inovaao Tecnol6gica muitas
vezes requer um nivel de conhecimento especializado e muito
qualificado Isto se torna urn problema para as PMEs pOis elas nao
conseguem dispor de muitos recursos financeiros para contratar 0
pessoal requerido pelo tempo necessario
bull Sistemas de comunica9ao externa muitos fatares extern os podem
mudar 0 rumo que a empresa deve tomar inclusive no que diz
respeito aos Processos de Inovatao Estas infarmacoes sao obtidas
por profissionais com alta forma9ao tecnica que possuem bons
relacionamentos e tern 0 suporte de sistemas de informayao
complexos e sofisticados Isto tudo requer muito investimento e por
isso tambem se torna um problema para as PMEs que conforme
citado nao conseguem dispor de muitos recursos financeiros Isto
atrapalha 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica pais acaba fazendo
com que a empresa utilize processos introspectivos de analise nao
sendo possivel se beneficiar das oportunidades e avan90s da
pesquisa em diferentes tecnologias
242Funao da Inovaao Tecnol6gica
Para Kruglianskas (1996) a Funao da Inovao Tecnol6gica aqui
denominada FIT e um arranjo organizacional que consiste em subrepor a estrutura
funcional da empresa uma estrutura transdepartamental que permita a alta
interatao e integrat3o voltadas de forma seletiva as atividades relacionadas com a
inovayao tecnol6gica ou seja uma nova funyao organizacional criada na empresa
para interagir com as outras funyoes organizacionais e permitir um progresso de
maior qualidade ao Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Segundo Kruglianskas (1996) alguns requisitos deveriam ser seguidos para
promover 0 desenvolvimento da FIT de forma sistematica como par exemplo
~bullbull~cJUADr lt
~ ~I mtlUlP middottmiddot -Syd bullbullbull ~ bull
A area funcional responsavel pela administral(ao da inovayao
tecnol6gica deveria ser capaz de integrar todas as outras areas
funcionais e em todos os niveis hierarquicos
Esta unidade deveria ser organizacionalmente auto-suficiente e
orientada exclusivamente para esfonos inovadores isolando-se do
envolvimento com tarefas de rotina
bull 0 processo de gestao da tecnologia deve equilibrar a participayao
entre as fontes externas e internas envolvidas na gerayao e utilizayao
da tecnologia
A gestao da inovayao tecnol6gica nao impoe necessariamente a
criayao de uma unidade de Pesquisa e Desenvolvimento mas para
ser eficaz requer uma ayao gerencial que reduza a Waleatoriedade e
favorel(a a sinergia do process a criativoinovador
A FIGURA 3 representa a estrutura em que foi concebida a FIT e este
modelo sugere que
A FIT agrega lodos as membros da organiza9ao numa eslrulura comcaracleristicas malriciais que se sobrepoe a estrulura funcional com amissao de gerenciar a inova9ao na empresa A estrutura funcional ligadapor linhas verticais preocupa-se com as atividades de rotina que assegurama atingimento de resultados no curto prazo A FIT par outro lado operaalraves de urn fluxo horizontal e esla voltada para a inova9ao tecnol6gicasegundo urna perspectiva de media e longo prazos focalizando 0 futuro daorganiza9M (Kruglianskas 1996)
____ 1 _
I
I ETCl bull__I
FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL DA FIT
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
243lmplantaltao e Gerenciamento da FIT
Para Kruglianskas (1996) embora a FIT (Funltao da Inovaltao Tecnol6gica)
seja eficiente como indutor da inovayao sao necessarias outras ayoes
complementares que permitam materializar as inovayoes desejadas tais como
capacitayao continuada dos recursos humanos estabelecimento de urn clima
organizacional favoravel que apoie as iniciativas empreendedoras formulalfao de
pianos estrategicos que definam rumos a serem seguidos elaboralfao de projetos
integrados com as estrategias estabelecidas entre outros
Os procedimentos a serem adotados no processo de inovalfao sao
estabelecidos de acordo com a comptexidade da inovayao e com sua abrangencia
Nas inovayoes mais complexas os projetos sao elaborados mais formal mente e
poderao ser alocadas equipes para cuidar de sua implantayao Para as inovalfoes
mais simples a designayao de responsabilidades no interior das areas funcionais
pode mostrar-se suliciente (Kruglianskas 1996) As inovalt6es pontuais via de
regra necessitam apenas de pequenas iniciativas com 0 apoio da chelia imediata
Para Kruglianskas (1996) as inov8yoes mesmo as incrementa is podem ser
tratadas pel a FIT e podem apresentar diferentes graus de complexidade
bull Inovayoes que acarretam impactos significativos sabre todos os
setores da empresa quando tratam par exemplo de aprimaramentos
gerenciais que afetam sistemas e pracedimentos gerais Exemplos a
implantayao de ISO 9000 e de programas de qualidade total os
programas abrangentes de informatizay80 e de implantay80 de novos
produtos e processos etc
Inovayoes que dizem respeito a mudancas circunscritas a
determinados grupos au segmentos da empresa aqui poderiam ser
citados como exemplos as inovayoes incrementais em processos de
produy8a as mudanyas em equipamentas e dispositivos as
alteray6es em procedimentos de vendas de manuten980 etc
bull Inovay6es limitadas a area de ay80 de uma pessoa isolada com
nenhuma ou quase nenhuma interferEmcia no trabalho de outros
essas inovayoes ocorrem no dia-a-dia de qualquer empresa de forma
quase que imperceptivel para quase todo 0 restante da organizay80
pode-se citar um exemplo de urn operador de equipamentos de
impress80 em caixas de papelao cujo nivel de qualidade deixava
muito a desejar e que ap6s envolver-se como a FIT teve
oportunidade de ser ouvido e resolveu 0 problema colocanda uma
lampada mais forte e mais proxima a sua area de trabalho
A FIT nem sempre mostra as resultados esperados em urn curto espaco de
tempo Par isso e necessaria que a alta administrayao acredite no seu potencial a
medio e longo prazos caso contrario uma direcao que vise apenas 0 curto prazo
dificilmente conseguira manter a FIT beneficiando-se dos seus resultados Segundo
Kruglianskas quando a esforyo esta orientado para metas especificas as resultados
pedem ser percebides ap6s alguns meses (1996) Tais metas pedem ser um
aumento na participayao do mercado melhoria da qualidade dos
produtosprocessos processamento etc
3 MODELO DE REFERENCIA
Este capitulo descreve a metodologia de desenvolvimento adotada neste
projelo baseada na MSF (Microsoft Solutions Framework) para propor 0 Modelo de
Referencia de urn Sistema de Informacao para apoio aD Processo de Inov8g3o
Tecnologica
31CONCEITO
Um Modelo de Referencia (MR) para Ben-Yehuda (sid) e um produlo para
desenvolvedores utilizado como urn ambiente de desenvolvimento que da suporte
guia e ajuda os desenvolvedores a construir aplica90es dentro de urn determinado
dominic Contem a arquitetura de urn sistema que define a estrutura e 0
comportamento deste sistema que sera desenvolvido au seja 0 MR e urn desenho
reutiliz8vel da estrutura do sistema sendo desenvolvido para a modelagem de
sistemas daquele dominic de conhecimento neste casa para apoiar 0
desenvolvimento de urn Sistema de lnformayao para apoio ao Processo de Inovaltfao
Tecnologica
Segundo a Microsoft (2003) 0 MR orienla 0 desenvolvimenlo do sislema
atraves das suas instancias contendo todas as caracteristicas para que este
sistema possa ser desenvolvido de maneira flexivel e escalavel Enquanto uma
metodologia especifica de maneira imponente exatamente 0 que deve ser feito e
como um Modelo de ReferEmcia da as diretrizes basicas para 0 desenvolvimento
32MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK
A constrUIf80 do modelo de referencia para apoiar 0 processo de inova98o
lecnologica eslB baseada no modelo de referenda da Microsofl chamado de
Microsoft Solutions Framework
Este modelo de referencia esta sendo utilizado por ser um modelo inovador
que e atualizado regularmente 0 MSF e urn modelo flexivel que possibilita
facilmente a sua adapta9ao as necessidades requeridas
o MSF e chamado de Modelo de Referencia ao inves de metodologia por
propiciar urn modele flexivel e escalaveJ que pode ser adaptado as necessidades de
cada projeto Por ser urn modelo fJexiveJ seus componentes podem ser aplicados
individualmente ou nao dependendo do caso e sao os seguintes (Microsoft 2003)
bull Fundamentos principais do MSF sao os principios centrais nos quais
o modelo e baseado Expressam os valores e padroes que sao
comuns para todos os elementos do modelo
bull Modelos do MSF descri90es esquematicas ou ~mapas mentais da
organiza~ao dos grupos do projeto e dos processos
bull Disciplinas do MSF areas de utiliza9ao pratica de urn conjunto
espedfico de metodos e termos
Conceitos chave do MSF ideias que suportam os principios e as
disciplinas do MSF e sao demonstradas atraves de praticas provadas
especificas
bull Praticas provadas do MSF sao as praticas que tern side efetivamente
provadas nos projetos de tecnologia sob urn grande numero de
variaveis do mundo real
bull Recomendacoes do MSF sao as praticas e orientacoes opcionais
porem sugeridas na aplica~ao dos metodos e disciplinas
A FIGURA 4 mostra os exemplos de interconex6es entre alguns dos
componentes do MSF
PrinclpioFundamerdal
ModeloouOisciplina
ConceitoChave
PralicasProvadas
Recomenda0i5es
I Legenda(l~ =relacionamiddotsea IFIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
Estes componentes sao utilizados para
bull Desenvolvimento de projetos de software
bull Desenvolvimento de projetos de inframiddotestrutura
bull Projetos de aplicayoes integradas como pacotes para produtividade
pessoal software ERP (Enterprise Resource Planning) e solu~6es
para gerenciamento de projetos
o foco do MSF nesses diferentes tipos de projetos esta em gerenciar
pessoas e processos tanto quanto os elementos de tecnologia que estao envolvidos
na maioria destes projetos (Microsoft 2003)
321Fases do MSF
o modelo MSF sugere a execu~ao de 5 lases no seu processo de
desenvolvimento Cada fase e separada par um milestone (au um ponto de
verificayao) A seguir pod em ser vistas as fases e seus milestones do MSF com uma
breve descriyao de cad a uma delas bem como as documentos que a MSF sugerem
que sejam criados para alcanltar 0 objetivo de cada fase (Microsoft 2003)
bull Viseo
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
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BUIAR Denise R Pequenas e medias empresas industriais novas possibilidades deinserqao na reestruturaqao na economia brasileira (urn estudo a partir do Parana)Dissertay80 de mestrado do Curso de Pas GradU8y80 em DesenvolvimentoEcon6mico UFPR Curitiba
CAVALCANTI Marly FARAH Osvaldo Elias MELLO Alvaro A A Oiagnosticoorganzaconal urna metodofogia para pequenas e medias empresas Sao PauloLoyola 1981
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Creax NV Creax Innovation Suite 31 - User Manual 2004 Disponivel emwwwcreaxcom Acesso em 11 de maio de 2006
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Ideation International Inc Ideation Brainstorming Disponivel emwwwideationtrizcomAcessoem 19 de Setembro de 2006
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KRUGLIANSKAS Isak Tornando a pequena e media empresa eompetitiva SaoPaulo Instituto de Estudos Gerencias e Editora 1996
MANAS A Vieo Gestao de teengia e inovaqao Sao Paulo Erica 1993
Microsoft Corporation Microsoft Solutions Framework version 30 Overview 2003Disponivel em wwwmicrosoftcommsf Acesso em 01 de Maio de 2005
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ROBERTS Edward B Gestian de a innovaeian teenoagica Madrid Fundaei6nCotee para La Innovacion Tecnol6gica 1984
ROGERS Everett M Diffusion of innovation New York Ed Free Press 1995
Source ForgeNet FreeMind Disponvel em wwwsDurceforgenet Acesso em 8 deSetembro de 2006
7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
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o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
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~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
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ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
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Pro- JAeqJoo
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- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
RESUMO
Neste trabalho e proposto urn Modele de Referencia para Apoiar 0 Processo deInov8y8o Tecnol6gica nas Pequenas e Medias Empreas 0 objetivo e que com estaproposta as Pequenas e Medias Empresas tambem consgam inovar seus produtose processos para estarem sempre competitivas Sao estudados os conceitos deInov8C8o Tecno16gic8 Pequenas e Medias Empresas Modele de Gestao daInov898o Tecnol6gica Modele de Referenda e tambern 0 Microsoft SolutionsFramework Como fontes sao utilizadas pesquisas bibliogrilficas artigos dig ita isencontrados na Internet e alguns conteudos de sites especializados nas areasabordadas no trabalho
1INTRODUltAO
Com a critica situ8yao financeira na qual 0 pais esta inserido as Pequenas e
Medias Empresas (PMEs) precisam encontrar as melhores maneiras de inovar para
que possam continuar competitivas et ao me sma tempo reduzirem os seus custos
de produ9ilo e opera9ilo Esta competitividade esta comprometida pois apesar dos
programas de incentivo a inov8y8o sao as grandes empresas que mais S8
beneficiam destes programas Com i550 as PMEs precisam encontrar as mel hares
formas de inovar para poder continuar no mercado
A Lei numero 10973 de 2 de dezembro de 2004 regulamentada pelo
Decreta numera 5563 de 11 de Outubro de 2005 fol criada para garantir que as
empresas que tern projetos de inov8y8o tenham acesso as leT - Instituiyoes
Cientffica e Tecnol6gic8 que sao segundo esta mesma lei urn 6r980 au entidade
da administracao publica que tenha por missao institucional dentre outras executar
atividades de pesquisa basica ou aplicada de carater cientffico ou tecnol6gico
(Brasil 2005)
Apesar da existEmcia desta lei pouco incentivo se destina realmente as
PMEs ja que a mesma exige que as empresas possuam urn profissional com
Mestrado no seu quadro de funcionarios que sera responsavel pelo Processo de
Inovacao e que registrem as patentes de suas inovacoes nos orgaos competentes
o objetivo do projeto e propor um Modelo de Relerencia de um Sistema de
Informacao para apoio ao Processo de Inovacao Tecnol6gica
A Proposta do Modelo de Relerencia sera leita atraves de adapta90es do
modelo MSF proposto pela Microsofi visto que este modelo e extremamente Ilexivel
e pode ser utilizado tanto em grandes projetos de larga escala quanto nos pequenos
como os de uma Pequena e Media Empresa
Ser30 estudados os conceitos de Pequenas e Medias Empresas (PMEs)
Inov8cao Tecnol6gica e de Modele de Referencia entre Qutros que S8 relacionam
com estes temas
o Processo de Inova30 Tecnologica e de grande importilncia para 0 mundo
empresarial possibilitando que as empresas possam competir no mercado global
Par terem urn custo multo elevado atualmente os Sistemas de Informacao
disponiveis para apoio a tal processo sao voltados e utilizados apenas par empresas
de grande porte Por este motivo as PMEs necessitam de metodologias de trabalho
adaptadas as suas caracteristicas Dai a necessidade de S8 propor um Modelo de
Referencia de um Sistema de Inov898o para apoio ao Processo de Inovacao
Tecnol6gica adequado as necessidades das PMEs que e 0 objetivo deste projeto
A Inova30 Tecnologica sera estudada no contexto das PMEs descrevendo
seU$ conceitos e tambem a Processo de InovaC8oTecnol6gica as categorias da
inova(fao as vantagens e desvantagens das PMEs no que se refere a aplicayao do
Processo de Inova30 Tecnol6gica e tambem dando exemplo de algumas
ferramentas existentes para auxiliar a InovaC8o Tecnol6gica
Sera mostrado 0 co nee ito de Pequenas e Medias Empresas e suas
vantagens e desvantagens se eomparadas a grandes empresas e tambem uma
proposta do Modelo de Gest30 da Inovailo Tecnologica nas Pequenas e Medias
Empresas
Outro assunto que sera estudado e 0 Modelo de Referencia que e uma
especie de maideN para 0 desenvolvimento de sistemas No caso deste projeto sera
utilizado 0 modelo de referenda criado pel a Microsoft chamado de Microsoft
Solutions Framework
2 INOVAcAo TECNOLOGICA E AS PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS
Este capitulo descreve as conceitos de Inovacao Tecnol6gica Pequenas e
Medias Empresas e em seguida exemplifica ferramentas para apoio ao Processo de
Inovaao Tecnol6gica E lambem mostrado a Modelo de Gestao da Inovaao
proposto par Kruglianskas (1996)
21CONCEITO DE INOVAltAO TECNOLOGICA
Urn dos conceitos de inovaltlt3opade ser descrito como a
introducao de alguma novidade na legislacao nos costumes na eieneianas arIes etc Conjunto de urn processo que se desenvolve desde 0nascimenlo de uma ideia ate sua materializ8CsO (Iancamento de urnproduto) passando pelo estudo do mercado pelo desenvolvimento doprot6tipo e pelas primeiras elapas de producao (Enciclopedia LarousseCultural1998)
Alem disso varios autores comentam sabre 0 conceito de inovayEio Como
os exemplos que seguem
bull Kruglianskas (1996) diz que inovaao e um processo e tal processo eresponsavel por tornar uma inven9c30 economicamente rentavel para
a empresa
bull Para Manas (1993) inovar e colocar a ideia na pn3tica efetivamente
levando-se em considera9ao alguns aspectos tais como a relevancia
das conc1us6es clareza e limpeza dos resultados custos
disponibilidade de pessoal entre outros
Rogers (1995) ve inovaao como alguma ideia que e percebida como
nova par um individuo
Em resum~ a inovacao e urn canjunto de ideias que quando colocadas em
pratica auxiliam a empresa a 5e 5ustentar se manter atualizada e com petit iva no
rnercado
Para que a empresa possa inovar e de fundamental importancia que as
pessoas que nela trabalham sejam criativas pois e a partir da criatividade que
surgem as ideias de inovalt8o
Mas alem de criatividade e tambem necessario muito trabalho para se
conseguir chegar ate 0 produto final resultante dessas novas ideias Eo preciso
tambem vencer muitas barreiras que vao surgindo ao longo do processo
principal mente as barreiras economicas
Segundo Kruglianskas 0 lan9amento de produtos complexos de alta
tecnologia e definido como
via de regra exige a colabora9ao de equipes mu1tdisciplinares einterdeparlamenlais integrada por profissionais com alta qualifica9aoteenica As novas tend~ncias estao apontando para 0 usa da abordagemdenominada engenharia simultanea que ilustra de forma dramatica estaorienla9ao nao s6 na fase de comercializa9ao como em todo 0 cicio dedesenvolvimento do produto (KRUGLIANSKAS 1996)
Um dos grandes problemas de se inovar nas PMEs sao justamente os altos
investimentos que sao necessarios para que a ideia possa ser colo cad a em pratica
A contrataltao de mao-de-obra especializada e alta mente qualificada como
engenheiros e cientistas para 0 desenvolvimento de novas ideias e urn fator que
demanda grandes investimentos mas se faz necessaria em muitos casos
211Processo de Inovaltao Tecnol6gica
A inovaltao e a invencao possuem duas abordagens um pouco diferentes
A invenltao e a crialtao de algo novo Quando esta invenlaquoao e inedita no ambito
nacional ou internacional ela e passivel de patente Ja a inovalt8o 8 0 processo de
tornar uma inven9aO rentavel para a empresa (Kruglianskas 1996) 0 Processo de
Inovalt8o Tecnologica e justa mente colocar esta invenlt8o na pratica para que ela
possa trazer melhorias e assim beneficios para a empresa
Segundo Kruglianskas 0 Processo de Inova~ao Tecnol6gica e uma
atividade complexa que se inicia com a concep~ao de uma nova ideia passa pela
soluCao de um problema e vai ate a real utiliza~ao de urn novo item de valor
econ6mico e social (1996)
Existem muitos modelos para explicar 0 Processo de Inovayao Tecnol6gica
Contudo a modelo rnais utilizado nas PMEs e a Modelo Paralelo de Inovaltao
sugerido par Kruglianskas (1996) conforme mostrado na FIGURA 1
Reconhecimentoda Necessidade
e~peS~isaI r-rc==
~~~~CapacidadeTecnol6gica
FIGURA 1 - MODElO PARAlElO DO PROCESSO DE INOVAltAO
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
Seguindo este modelo sugerido par Kruglianskas (1996) a escopo deste
trabalho esta limitado nas seguintes fases ldeias Pesquisa Desenvolvimento e
Engenharia
212As Pessoas no Proeesso de Inovaltilo
Um elemento muito importante no Processo de lnovayao Tecnol6gica sao as
pessoas E delas que saem as novas ideias e tambem sao elas que fazem com que
a inovaltao efetivamente ocorra
Para Roberts (1984) as pessoas envolvidas no processo de
desenvolvimento tecnol6gico devem desempenhar varios papeis importantes para a
aplicaltaode sua habilidade tecnica Com isso a autor identifica alguns desses
papeis a fim de obter sucesso no Process a de Inova~ao Tecnol6gica
bull Gerador das ideias contribui com suas ideias no inieio do projeto e
tambem na soluyao dos problemas
Empresaria e promotor do prod uta defende e estimula a traca e a
inov898o Toma as ideias independentemente de serem suas ou nao
tratando da maneira de adota-Ias e desenvolve-Ias
bull Chefe e 0 inovador do negocio E respons3vel par tarefas tais como
o planejamento a confecyao de calendarios e horario controle
supervisao tecnica coordenay3o financeira e neg6cio na area de
pesquisa e desenvolvimento
bull Enlaces sao os encarregados de levantar as informa90es de diversas
Fontes de forma continua Contatam os diferentes grupos tecnicos
dentro da empresa e ligam aos demais centras tecnol6gicos fazendo
a cooperatao entre eles Assume a regra e 0 contrale no contexte da
informatao utilizada no pracesso de decisao
Patracinador e geralmente a pessoa que tem maior experiencia e
tambem maior nivel hierarquico da empresa
bull Agente de mudanta e 0 individuo que influencia a decisao de
inovatao dos dentes em uma diret30 por ele desejada Atua como
articulador do processo
213Categorias e Tipos de Inovaltao
Kruglianskas (1996) lista tres categorias para a inovaltao tecnol6gica Sao
elas
bull Inovatao Complexa
bull Inova9ao Radical
bull Inovaltao Incremental
A Inovaltao Complexa e de onde resultam os processos mais 10ngos e
detalhados Utilizando-se de muitos recursos durante um longo espao de tempo
este tipo de inovaltao deriva de altoes met6dicas que sao planejadas de maneira
formal e com muita antecedencia Esta categoria requer altos investimentos
financeiros por necessitarem de pessoal alta mente especializado e qualificado Por
esses motivos este modelo de inovaltao e utilizado quase que somente nas
empresas de grande porte
Outra categoria de inovalt3o e a chamada Inovaltao Radical Nela as
inovaltoes baseadas em descobertas tecnol6gicas sao capazes de alterar a
estrutura produtiva de todo um setor da economia criando novas paradigmas
(Kruglianskas 1996) Estas silo grandes inovaoes que saem da empresa e alteram
toda a cadeia mercadol6gica em que 0 produto esta inserido Esta tambem e uma
categoria de inovalt30 utilizada principal mente por grandes empresas por
necessitarem tambem de um alto nivel de suporte e de qualidade para que 0 novo
produto chegue ao mercado com uma grande aceitaltao
A terceira categoria de inovaltao tecnol6gica e a Incremental Nesta
categoria ocorrem pequenas mudanC(as internas na empresa que podem trazer tanto
uma simples melhoria nos produtos quanto uma reduC(8o de custos no processo de
produltao A diversificalt30 na utilizay80 dos produtos e mudanyas de insumos sao
outras mudanyas que este tipo de inovay8o pode trazer para a empresa
A inovailo incremental e a mais adequada e utilizada pelas PMEs por
requerer pequenos investimentos e ser de facil aplicaC(30 Como estas empresas
possuem poucos recursos para despender em pesquisa e desenvolvimento apenas
pequenas inova96es acabam par acontecer E estas inova96es por menores que
sejam sao de grande importancia para a continuidade das empresas no mercado
pois mantem a sua competitividade As inova90es complexas e radicais por esses
motivos sao na maiaria das vezes descartadas pelas PMEs
Coliier citado por Kruglianskas (1996) classifica as inova6es em seis tipos
conforme demonstrado no QUADRO 1
TIPO Abranqencia da Mudanca Mudanca Orqanizacional Indicada1 Produto Atual Pode ser mantida a organiza9ao
Tecnologia Atual existente com acomoda90esMercado Atual
2 Produto Novo Pode ser mantida a organiza9aoTecnologia Atual existente e criada uma equipe de projetoMercado Atual em pesquisa e desenvolvimento
3 Produto Atual Pode ser mantida a organiza98o atualT ecnologia Atual com adaptacoes da equipe de vendasMercado Novo
4 Produto Novo Criar grupo para 0 novo produtoTecnologia Atual assessorado por pesquisa eMercado Novo desenvolvimento e marketing Podem ser
criadas novas equipes de projetos depesquisa e desenvolvimento e marketing
5 Produto Novo Criar um grupo para 0 novo produtoTecnologia Nova assessorado por pesquisa eMercado Atual desenvolvimento e producao
Eventualmente uma nova empresa podeser criada dependendo da intensidadede mudanca da tecnologia
6 Produto Novo Criar uma nova unidade de neg6cios ouTecnologia Nova novo departamento na empresaMercado NovoQUADRO 1 OS TIPOS DE INOVAltAOTECNOLOGICA
NOTA QUADRO EXTRAiDO DE KRUGLIANSKAS 1996
22FERRAMENTAS DE INOVAltAo
Atualmente existem algumas ferramentas dispon lveis para auxiliar 0
Processo de Inova98o Tecnol6gica A maiaria dessas ferramentas exige urn
investimento muito alto para as empresas e muitas vezes estes investimentos nao
sao viaveis para as Pequenas e Medias Empresas (PMEs)
As ferramentas para auxiJiar 0 Processo de Inovayao Tecnol6gica sao
especificas para cada area do processo ou seja cad a ferramenta e especifica para
abordar um determinado dominic e trabalham em conjunto para resolver os
problemas de Inovayao Esta combinay80 de software e conteudo possibilita que as
organizay6es alcancem uma grande eficiencia no seu Processo de Inovaltao
Tecnol6gica e tambem na resoluyao de problemas po is oferecem aos seus usuarios
uma grande gama de metodologias disciplinas e conhecimentos relevantes
(Accenture 2001)
No campo de atuayao destas ferramentas encontra-se
bull Analise de problemas
bull Defini~ao de problemas
bull Gerador de conceitos
bull Priorizay8o de soluy6es
bull Validayao de processos
Estas ferramentas sao desenvolvidas especificamen -amiddot~auxiliar 0
processo de inovayao alern de serem extremamente caras e complexas
Neste trabalho sao exemplificadas as ferramentas do QUADRO 2 para
auxiHar 0 Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Nome Descri~ao Fases Pre~oInnovation Prove assistencia As quatro primeiras AproximadamenteWorkbench para solu~ao de fases do Processo de R$ 1000000(Ideation problemas Inovayao Tecnol6gicaInternational tecnol6gicos que pode ser visto na2006) encontrados por FIGURA 1 Ideias
engenheiros atraves Pesquisada metodologia TRIZ DesenvoJvimento e
EnQenhariaFreemind Ferramenta para Gera~ao de ideias Gratuito(Sourceforge cria~ao de mapas2006) mentais (uma forma
visual de mostrar urnconjunto de ideias)
Nome Oesc~ao Fases PregoIdeation Abordagem de Gerayc30 de ideias $15000 USOBrainstorming brainstorming(Ideation (geragao de ideias)International guiada e baseada em2006) conhecimento que
combina asvantagens demetodos tradicionaiscom as tecnicas desOlugao de problemasda I-TRIZ
Base de o INPI e um Site da Pesquisa Gratuitodados (BO) do Internet queInstituto possiblilta pesquisaNacional de na sua SD sabrePropriedade patentes registradasIndustrial no Brasil(INPI2006)Sites de Pesquisa em sites de Pesquisa Gratuftoempresas outras empresas para
col her possiveisinformayoes desolueoes
Research Aplicagao para Pesquisa Software ainda emWorkBench solugao de problemas desenvolvimento e(Ideation cientificos na sem pregoInternational engenharia biologia definido2006) sociologia
matematica etcInnovation Como a Innovation Ideias e Versao completaSuite Workbench e uma desenvolvimenta R$ 580000(CREAX ferramenta utilizada Versao basica R$2006) par engenheiros na 270000
solugilo de problemas (CREAX 2006)tecnol6gicos queutiliza a TRIZ comometodologia
AutoCAD Pacote de Desenvolvimento e Aproximadamente(AutoDesk Inc ferramentas CAD Engenharia R$ 10000002006) utilizadas para
desenha tecnicoarquitetura design deinteriores engenhariamecanica e outros
QCAD Ferramenta CAD que Desenvolvimento e AproximadamenteProfessional suporta apenas Engenharia R$ 7700(RibbonSoft imagens2006) bidimensionaisControla E uma ferramenta Desenvolvimento Gratuito
A FIGURA 2 ilustra em qual das lases do Processo de Inovaao
Tecnol6gica sugerido par Kruglianskas (1996) algumas dessas ferramentas sao
aplicadas
81Peq II
I-AutoCAD
QCadControla
Sites de outras empresasINPI ~ Base de OadosResearch WorkBench
Novas
--Free MindIdeation Brainstorming
FIGURA 2 - FERRAMENTAS APLICADAS NO PROCESSO DE INOVAltAo
221TRIZ - Tearia da Soluao Inventiva de Problemas
A TRIZ e uma abordagem algoritmica para resolver problemas de
sistemas Foi criada por Genrich Altshuller em 1946 na entao URSS (Uniao da
Republica Socialista Sovietica) - atualmente Russia Altshuller descobriu que a
evolUy80 de urn sistema nao e um processo rand6mico mas e governado par certas
leis objetivas Essas leis podem ser usadas para desenvolver conscientemente um
sistema aD lango do seu caminho de evolu930 atraves da determinay80 e
implementaao de inovac6es A criaao da TRIZ comecou pela seleao de
aproximadamente 200000 patentes abstratas e logo descobriu que menes de
40000 destas patentes representavam problemas inventivos e embarcou em urna
rigorosa analise deste subconjunto de invenc6es(Altshuller Institute 2005)
23PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS
Existem tres classificacoes para conceituar as organizac6es sao elas
Micro-empresas Pequenas e Medias Empresas e Grandes Empresas
Essas classifica~6es pod em ser atribufdas atraves do tamanho ou porte da
empresa numero de empregados tipo de administra~ao e faturamento
231Classifica~ao por Tamanho ou Porte
A maneira mais comum de definir a classifica~ao de uma organiza~ao e de
acordo com 0 seu tamanho ou porte mas isto traz inumeras dificuldades pela
relatividade dos criterios adotados
232Classifica~ao por Numero de Empregados
Existem varias outras maneiras de se definir as empresas como micros
pequenas e medias ou grandes companhias Geralmente a classifica~ao e em
fun~ao do numero de empregados onde a maiaria das entidades definidoras
estabelece como microempresas as que possuem ate 10 empregados Ate 100
empregados sao classificadas como pequenas Ate 500 como medias e as
empresas que tern acima de 500 empregados sao classificadas como grandes Esta
maneira de definir a classifica~ao da empresa e muito fragil em fun~ao da aplica~ao
de mao-de-obra no sentido do tipo de empreendimento a ser realizado Por
exemplo uma empresa de constru~ao civil podera ter muitos empregados e nao ter
o equivalente em faturamento que a justifique como uma grande empresa
233Classifica~ao por Tipo de Administra~ao
Outra possibilidade de classifica9ao e atraves do tipo de administra~ao e da
divisao do capital No caso das PMEs elas sao organizadas na forma de sociedade
par cotas com responsabilidade limitada ou nao sob a forma de sociedades
ananimas de capital fechado ou podem estar sob 0 controle do poder publico
(Dicionario de economia 1985)
Alem de todas estas tentativas de defini~6es pode-se observar
a fata de que urn neg6cio ernpresarial e considerado pequeno ou medio deacordo com delerminado atribulo - para urn genera au selar da alividadeecon6mica - com 0 objelivo de alender uma finalidade especifica pod era
tam bern ser concebido como grande ao se levar em consideral18o algumoutro criteria setor au objetivo organizacional e porque 0 universo quecompreende as pequenas e medias empresas e significativamente amploem virtude de a pais possuir reconhecidas dimensoes continentais e aomesmo tempo apresentar intenso e heterogimeo desenvolvimentoregional (Cavalcanti 1961)
234Classificaltaopele Faturamento
o criterio de classificaltao utilizado pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil e que sera adotado neste trabalho e 0 faturamento Este se baseia no
volume de recursos obtidos pela empresa durante 0 periodo de urn ano Este 6r9aO
do Governo considera como microempresa a pessoa juridica que tenha auferido no
ano-calendario receita bruta igual ou inferior a R$ 12000000 (cento e vinte mil
reais) (Secretaria da Receita Federal 1996) E como empresa de pequeno porte a
pessoa juridica que tenha auferido no ano-calendario receita bruta superior a R$
12000000 (cento e vinte mil reais) e igual ou inferior a R$ 120000000 (um milhao
e duzentos mil reais) (Secretaria da Receita Federal 1996)
235Vantagens e Desvantagens das PMES
Uma das principais vantagens das PMEs e a flexibilidade dessas empresas
em se adaptarem as necessidades dos clientes Esta flexibilidade proveniente das
suas estruturas menos formais e dos equipamentos menos especializados refere-se
ao fato das PMEs terem certa facilidade de responder as demandas de mercado
adaptando-se as suas necessidades e solicitacoes e fazendo com que este tipo de
empresa tenha uma maior eficiencia no atendimento
Segundo Kruglianskas (1996) outro fator que esta associado a eficiencia
das PMEs sao os baixos custos indiretos aos quais estao sujeitas as empresas
desta categoria Algumas estrategias podem ser adotadas para se reduzir estes
custos tais como reduqao de desperdicios reduqao de atividades que nao
agreguem valor a empresa urn born clima organizacional capacitaqao dos recursos
humanos entre outros Sao destas estrategias que se originam as mudanlas e a
partir dai a InovalaO Tecnol6gica
Os servi90s prestados tambem sao uma vantagem das PMEs quando
comparadas as grandes organizaloes Elas normalrnente se encontrarn rna is
proximas aos seus clientes e tambem conseguem atender aos pedidos menores au
seja fornecem produtos em pequenas quantidades satisfazendo assim as
necessidades de c1ientes desprezados pel as grandes companhias
Apesar de todas essas vantagens apresentadas as PMEs como uma
organiza9ao de qualquer outro tamanho tambem tern as suas desvantagens Dentre
elas pode-se destacar
Marketing devido aos altos custos que sao necessarios para se
investir em propagandas as PMEs nao tern condi90es de utilizar esta
ferramenta em grande escala Isto faz com que as grandes empresas
que possuem mais credibilidade e reconhecimento perante 0
mercado absorvam muitos destes clientes que precisam fazer
pedidos mais criticos e importantes
Exportalao para muitas PMEs nao e possivel testar e vender seus
produtos no exterior par conta propria e acabam par contratar agentes
nesses parses para conseguir comercializar as seus produtas Neste
casa a empresa fica na dependEmcia do desempenho de tais
agentes Ja no caso das grandes companhias elas proprias
conseguem se instalar em outros paises e atendem diretamente
esses mercados reduzindo seus custos e agHizando a seu processo
bull Pesquisa e Desenvolvimento (PampD) a area de PampD requer muitos
investimentos em pessaal especializado entao esta e uma area
pouco explorada pelas PMEs Geralrnente estas empresas utilizam
apenas a tecnologia existente de uma forma original em seus
produtos Segundo Kruglianskas (1996) 0 problema de PampD para as
PMEs parece ser basicamente um problema de escala pois nao ha
volume suficiente de vendas para custear 0 desenvolvimento de
novos produtos e processos e par iS50 as PMEs precisam achar
novas formas de inovar para desviar dos altos custos de PampD
2AMODELO DE GESTAO DA INOVAltAo TECNOL6GICA NAS PMES
2410 Processo de Inovayao Tecnol6gica nas PMEs
o Processo de Inovayao Tecnol6gica e uma tarefa muito complexa e cara
Entretanto as PMEs possuem algumas vantagens se comparadas com as grandes
corporaqoes quando estao implantando este processo (Kruglianskas 1996)
Dentre estas vantagens pode-se destacar (Kruglianskas 1996)
bull Marketing 0 fato das PMEs estarem mais pr6ximas dos seus clientes
e urn facilitador para que elas atendam melhor a alguns segmentos de
mercado possibilitando que suas necessidades sejam atendidas com
mais facilidade Isto e decorrente dos processos menos burocraticos
encontrados nas PMEs As PMEs conseguem com rna is facilidade se
adaptar as solicitaltoes dos clientes fornecendo-Ihes produtos
especificos e muitas vezes ate mesmo de alta tecnologia
bull Dinamismo As PMEs possuem uma estrutura administrativa mais agil
que responde as mudanyas de mercado com mais velocidade que as
grandes empresas Muitas grandes corporayoes criam pequenas
unidades de neg6cio a partir de propostas de inovaqoes para que
possam agir com mais rapidez Segundo Kruglianskas (1996) 0
crescimento da terceirizayao no Brasil comeltfou a ocorrer apos a
abertura do mercado nacional pel as grandes corporayoes que
comeyaram a reconhecer que pequenas unidades de negocios
poderiam agir com mais rapidez Este fata ocarre porque muitas
vezes os proprias donos das PMEs e que saos os seus dirigentes
Como eles se sentem mais c6modos para assumir os riscos da
inOvaltf80 as PMEs acabam conseguindo gerar mais inovayoes e com
mais facilidade do que as grandes empresas
bull ComuniCaltf80 interna Par terem uma estrutura pequena e enxuta a
comunicayao entre os funcionarios e facilitada As PMEs possuem
niveis de formalidade menDs rigidos fazendo com que a informayao
consiga fluir com mais facilidade Par este motiva a clima
arganizacional e favorecido fazendo com que a introduyao da
inOValtf80 nos produtos e processos seja alcanltfada com certa
vanta gem por estas empresas Esta diminuiltfao da buracracia e da
farmalidade facilita os estagios iniciais do Processo de lnOvaltf80
Tecnol6gica nas PMEs ao passo que nas grandes empresas as
caminhos percorridos pela informaltfao SaO muito maiores ate chegar a
sua aprovaltfao
Segundo Kruglianskas (1996) apesar das vantagens demonstradas das
PMEs perante as grandes empresas no que diz respeito ao Processo de InovaltfaO
Tecnol6gica elas tambem sao atingidas por algumas dificuldades Alguns exemplos
sao
bull Falta de mao-de-obra 0 Processo de Inovaao Tecnol6gica muitas
vezes requer um nivel de conhecimento especializado e muito
qualificado Isto se torna urn problema para as PMEs pOis elas nao
conseguem dispor de muitos recursos financeiros para contratar 0
pessoal requerido pelo tempo necessario
bull Sistemas de comunica9ao externa muitos fatares extern os podem
mudar 0 rumo que a empresa deve tomar inclusive no que diz
respeito aos Processos de Inovatao Estas infarmacoes sao obtidas
por profissionais com alta forma9ao tecnica que possuem bons
relacionamentos e tern 0 suporte de sistemas de informayao
complexos e sofisticados Isto tudo requer muito investimento e por
isso tambem se torna um problema para as PMEs que conforme
citado nao conseguem dispor de muitos recursos financeiros Isto
atrapalha 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica pais acaba fazendo
com que a empresa utilize processos introspectivos de analise nao
sendo possivel se beneficiar das oportunidades e avan90s da
pesquisa em diferentes tecnologias
242Funao da Inovaao Tecnol6gica
Para Kruglianskas (1996) a Funao da Inovao Tecnol6gica aqui
denominada FIT e um arranjo organizacional que consiste em subrepor a estrutura
funcional da empresa uma estrutura transdepartamental que permita a alta
interatao e integrat3o voltadas de forma seletiva as atividades relacionadas com a
inovayao tecnol6gica ou seja uma nova funyao organizacional criada na empresa
para interagir com as outras funyoes organizacionais e permitir um progresso de
maior qualidade ao Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Segundo Kruglianskas (1996) alguns requisitos deveriam ser seguidos para
promover 0 desenvolvimento da FIT de forma sistematica como par exemplo
~bullbull~cJUADr lt
~ ~I mtlUlP middottmiddot -Syd bullbullbull ~ bull
A area funcional responsavel pela administral(ao da inovayao
tecnol6gica deveria ser capaz de integrar todas as outras areas
funcionais e em todos os niveis hierarquicos
Esta unidade deveria ser organizacionalmente auto-suficiente e
orientada exclusivamente para esfonos inovadores isolando-se do
envolvimento com tarefas de rotina
bull 0 processo de gestao da tecnologia deve equilibrar a participayao
entre as fontes externas e internas envolvidas na gerayao e utilizayao
da tecnologia
A gestao da inovayao tecnol6gica nao impoe necessariamente a
criayao de uma unidade de Pesquisa e Desenvolvimento mas para
ser eficaz requer uma ayao gerencial que reduza a Waleatoriedade e
favorel(a a sinergia do process a criativoinovador
A FIGURA 3 representa a estrutura em que foi concebida a FIT e este
modelo sugere que
A FIT agrega lodos as membros da organiza9ao numa eslrulura comcaracleristicas malriciais que se sobrepoe a estrulura funcional com amissao de gerenciar a inova9ao na empresa A estrutura funcional ligadapor linhas verticais preocupa-se com as atividades de rotina que assegurama atingimento de resultados no curto prazo A FIT par outro lado operaalraves de urn fluxo horizontal e esla voltada para a inova9ao tecnol6gicasegundo urna perspectiva de media e longo prazos focalizando 0 futuro daorganiza9M (Kruglianskas 1996)
____ 1 _
I
I ETCl bull__I
FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL DA FIT
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
243lmplantaltao e Gerenciamento da FIT
Para Kruglianskas (1996) embora a FIT (Funltao da Inovaltao Tecnol6gica)
seja eficiente como indutor da inovayao sao necessarias outras ayoes
complementares que permitam materializar as inovayoes desejadas tais como
capacitayao continuada dos recursos humanos estabelecimento de urn clima
organizacional favoravel que apoie as iniciativas empreendedoras formulalfao de
pianos estrategicos que definam rumos a serem seguidos elaboralfao de projetos
integrados com as estrategias estabelecidas entre outros
Os procedimentos a serem adotados no processo de inovalfao sao
estabelecidos de acordo com a comptexidade da inovayao e com sua abrangencia
Nas inovayoes mais complexas os projetos sao elaborados mais formal mente e
poderao ser alocadas equipes para cuidar de sua implantayao Para as inovalfoes
mais simples a designayao de responsabilidades no interior das areas funcionais
pode mostrar-se suliciente (Kruglianskas 1996) As inovalt6es pontuais via de
regra necessitam apenas de pequenas iniciativas com 0 apoio da chelia imediata
Para Kruglianskas (1996) as inov8yoes mesmo as incrementa is podem ser
tratadas pel a FIT e podem apresentar diferentes graus de complexidade
bull Inovayoes que acarretam impactos significativos sabre todos os
setores da empresa quando tratam par exemplo de aprimaramentos
gerenciais que afetam sistemas e pracedimentos gerais Exemplos a
implantayao de ISO 9000 e de programas de qualidade total os
programas abrangentes de informatizay80 e de implantay80 de novos
produtos e processos etc
Inovayoes que dizem respeito a mudancas circunscritas a
determinados grupos au segmentos da empresa aqui poderiam ser
citados como exemplos as inovayoes incrementais em processos de
produy8a as mudanyas em equipamentas e dispositivos as
alteray6es em procedimentos de vendas de manuten980 etc
bull Inovay6es limitadas a area de ay80 de uma pessoa isolada com
nenhuma ou quase nenhuma interferEmcia no trabalho de outros
essas inovayoes ocorrem no dia-a-dia de qualquer empresa de forma
quase que imperceptivel para quase todo 0 restante da organizay80
pode-se citar um exemplo de urn operador de equipamentos de
impress80 em caixas de papelao cujo nivel de qualidade deixava
muito a desejar e que ap6s envolver-se como a FIT teve
oportunidade de ser ouvido e resolveu 0 problema colocanda uma
lampada mais forte e mais proxima a sua area de trabalho
A FIT nem sempre mostra as resultados esperados em urn curto espaco de
tempo Par isso e necessaria que a alta administrayao acredite no seu potencial a
medio e longo prazos caso contrario uma direcao que vise apenas 0 curto prazo
dificilmente conseguira manter a FIT beneficiando-se dos seus resultados Segundo
Kruglianskas quando a esforyo esta orientado para metas especificas as resultados
pedem ser percebides ap6s alguns meses (1996) Tais metas pedem ser um
aumento na participayao do mercado melhoria da qualidade dos
produtosprocessos processamento etc
3 MODELO DE REFERENCIA
Este capitulo descreve a metodologia de desenvolvimento adotada neste
projelo baseada na MSF (Microsoft Solutions Framework) para propor 0 Modelo de
Referencia de urn Sistema de Informacao para apoio aD Processo de Inov8g3o
Tecnologica
31CONCEITO
Um Modelo de Referencia (MR) para Ben-Yehuda (sid) e um produlo para
desenvolvedores utilizado como urn ambiente de desenvolvimento que da suporte
guia e ajuda os desenvolvedores a construir aplica90es dentro de urn determinado
dominic Contem a arquitetura de urn sistema que define a estrutura e 0
comportamento deste sistema que sera desenvolvido au seja 0 MR e urn desenho
reutiliz8vel da estrutura do sistema sendo desenvolvido para a modelagem de
sistemas daquele dominic de conhecimento neste casa para apoiar 0
desenvolvimento de urn Sistema de lnformayao para apoio ao Processo de Inovaltfao
Tecnologica
Segundo a Microsoft (2003) 0 MR orienla 0 desenvolvimenlo do sislema
atraves das suas instancias contendo todas as caracteristicas para que este
sistema possa ser desenvolvido de maneira flexivel e escalavel Enquanto uma
metodologia especifica de maneira imponente exatamente 0 que deve ser feito e
como um Modelo de ReferEmcia da as diretrizes basicas para 0 desenvolvimento
32MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK
A constrUIf80 do modelo de referencia para apoiar 0 processo de inova98o
lecnologica eslB baseada no modelo de referenda da Microsofl chamado de
Microsoft Solutions Framework
Este modelo de referencia esta sendo utilizado por ser um modelo inovador
que e atualizado regularmente 0 MSF e urn modelo flexivel que possibilita
facilmente a sua adapta9ao as necessidades requeridas
o MSF e chamado de Modelo de Referencia ao inves de metodologia por
propiciar urn modele flexivel e escalaveJ que pode ser adaptado as necessidades de
cada projeto Por ser urn modelo fJexiveJ seus componentes podem ser aplicados
individualmente ou nao dependendo do caso e sao os seguintes (Microsoft 2003)
bull Fundamentos principais do MSF sao os principios centrais nos quais
o modelo e baseado Expressam os valores e padroes que sao
comuns para todos os elementos do modelo
bull Modelos do MSF descri90es esquematicas ou ~mapas mentais da
organiza~ao dos grupos do projeto e dos processos
bull Disciplinas do MSF areas de utiliza9ao pratica de urn conjunto
espedfico de metodos e termos
Conceitos chave do MSF ideias que suportam os principios e as
disciplinas do MSF e sao demonstradas atraves de praticas provadas
especificas
bull Praticas provadas do MSF sao as praticas que tern side efetivamente
provadas nos projetos de tecnologia sob urn grande numero de
variaveis do mundo real
bull Recomendacoes do MSF sao as praticas e orientacoes opcionais
porem sugeridas na aplica~ao dos metodos e disciplinas
A FIGURA 4 mostra os exemplos de interconex6es entre alguns dos
componentes do MSF
PrinclpioFundamerdal
ModeloouOisciplina
ConceitoChave
PralicasProvadas
Recomenda0i5es
I Legenda(l~ =relacionamiddotsea IFIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
Estes componentes sao utilizados para
bull Desenvolvimento de projetos de software
bull Desenvolvimento de projetos de inframiddotestrutura
bull Projetos de aplicayoes integradas como pacotes para produtividade
pessoal software ERP (Enterprise Resource Planning) e solu~6es
para gerenciamento de projetos
o foco do MSF nesses diferentes tipos de projetos esta em gerenciar
pessoas e processos tanto quanto os elementos de tecnologia que estao envolvidos
na maioria destes projetos (Microsoft 2003)
321Fases do MSF
o modelo MSF sugere a execu~ao de 5 lases no seu processo de
desenvolvimento Cada fase e separada par um milestone (au um ponto de
verificayao) A seguir pod em ser vistas as fases e seus milestones do MSF com uma
breve descriyao de cad a uma delas bem como as documentos que a MSF sugerem
que sejam criados para alcanltar 0 objetivo de cada fase (Microsoft 2003)
bull Viseo
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
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7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
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Escapo
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o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
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~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
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Pro- JAeqJoo
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ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
1INTRODUltAO
Com a critica situ8yao financeira na qual 0 pais esta inserido as Pequenas e
Medias Empresas (PMEs) precisam encontrar as melhores maneiras de inovar para
que possam continuar competitivas et ao me sma tempo reduzirem os seus custos
de produ9ilo e opera9ilo Esta competitividade esta comprometida pois apesar dos
programas de incentivo a inov8y8o sao as grandes empresas que mais S8
beneficiam destes programas Com i550 as PMEs precisam encontrar as mel hares
formas de inovar para poder continuar no mercado
A Lei numero 10973 de 2 de dezembro de 2004 regulamentada pelo
Decreta numera 5563 de 11 de Outubro de 2005 fol criada para garantir que as
empresas que tern projetos de inov8y8o tenham acesso as leT - Instituiyoes
Cientffica e Tecnol6gic8 que sao segundo esta mesma lei urn 6r980 au entidade
da administracao publica que tenha por missao institucional dentre outras executar
atividades de pesquisa basica ou aplicada de carater cientffico ou tecnol6gico
(Brasil 2005)
Apesar da existEmcia desta lei pouco incentivo se destina realmente as
PMEs ja que a mesma exige que as empresas possuam urn profissional com
Mestrado no seu quadro de funcionarios que sera responsavel pelo Processo de
Inovacao e que registrem as patentes de suas inovacoes nos orgaos competentes
o objetivo do projeto e propor um Modelo de Relerencia de um Sistema de
Informacao para apoio ao Processo de Inovacao Tecnol6gica
A Proposta do Modelo de Relerencia sera leita atraves de adapta90es do
modelo MSF proposto pela Microsofi visto que este modelo e extremamente Ilexivel
e pode ser utilizado tanto em grandes projetos de larga escala quanto nos pequenos
como os de uma Pequena e Media Empresa
Ser30 estudados os conceitos de Pequenas e Medias Empresas (PMEs)
Inov8cao Tecnol6gica e de Modele de Referencia entre Qutros que S8 relacionam
com estes temas
o Processo de Inova30 Tecnologica e de grande importilncia para 0 mundo
empresarial possibilitando que as empresas possam competir no mercado global
Par terem urn custo multo elevado atualmente os Sistemas de Informacao
disponiveis para apoio a tal processo sao voltados e utilizados apenas par empresas
de grande porte Por este motivo as PMEs necessitam de metodologias de trabalho
adaptadas as suas caracteristicas Dai a necessidade de S8 propor um Modelo de
Referencia de um Sistema de Inov898o para apoio ao Processo de Inovacao
Tecnol6gica adequado as necessidades das PMEs que e 0 objetivo deste projeto
A Inova30 Tecnologica sera estudada no contexto das PMEs descrevendo
seU$ conceitos e tambem a Processo de InovaC8oTecnol6gica as categorias da
inova(fao as vantagens e desvantagens das PMEs no que se refere a aplicayao do
Processo de Inova30 Tecnol6gica e tambem dando exemplo de algumas
ferramentas existentes para auxiliar a InovaC8o Tecnol6gica
Sera mostrado 0 co nee ito de Pequenas e Medias Empresas e suas
vantagens e desvantagens se eomparadas a grandes empresas e tambem uma
proposta do Modelo de Gest30 da Inovailo Tecnologica nas Pequenas e Medias
Empresas
Outro assunto que sera estudado e 0 Modelo de Referencia que e uma
especie de maideN para 0 desenvolvimento de sistemas No caso deste projeto sera
utilizado 0 modelo de referenda criado pel a Microsoft chamado de Microsoft
Solutions Framework
2 INOVAcAo TECNOLOGICA E AS PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS
Este capitulo descreve as conceitos de Inovacao Tecnol6gica Pequenas e
Medias Empresas e em seguida exemplifica ferramentas para apoio ao Processo de
Inovaao Tecnol6gica E lambem mostrado a Modelo de Gestao da Inovaao
proposto par Kruglianskas (1996)
21CONCEITO DE INOVAltAO TECNOLOGICA
Urn dos conceitos de inovaltlt3opade ser descrito como a
introducao de alguma novidade na legislacao nos costumes na eieneianas arIes etc Conjunto de urn processo que se desenvolve desde 0nascimenlo de uma ideia ate sua materializ8CsO (Iancamento de urnproduto) passando pelo estudo do mercado pelo desenvolvimento doprot6tipo e pelas primeiras elapas de producao (Enciclopedia LarousseCultural1998)
Alem disso varios autores comentam sabre 0 conceito de inovayEio Como
os exemplos que seguem
bull Kruglianskas (1996) diz que inovaao e um processo e tal processo eresponsavel por tornar uma inven9c30 economicamente rentavel para
a empresa
bull Para Manas (1993) inovar e colocar a ideia na pn3tica efetivamente
levando-se em considera9ao alguns aspectos tais como a relevancia
das conc1us6es clareza e limpeza dos resultados custos
disponibilidade de pessoal entre outros
Rogers (1995) ve inovaao como alguma ideia que e percebida como
nova par um individuo
Em resum~ a inovacao e urn canjunto de ideias que quando colocadas em
pratica auxiliam a empresa a 5e 5ustentar se manter atualizada e com petit iva no
rnercado
Para que a empresa possa inovar e de fundamental importancia que as
pessoas que nela trabalham sejam criativas pois e a partir da criatividade que
surgem as ideias de inovalt8o
Mas alem de criatividade e tambem necessario muito trabalho para se
conseguir chegar ate 0 produto final resultante dessas novas ideias Eo preciso
tambem vencer muitas barreiras que vao surgindo ao longo do processo
principal mente as barreiras economicas
Segundo Kruglianskas 0 lan9amento de produtos complexos de alta
tecnologia e definido como
via de regra exige a colabora9ao de equipes mu1tdisciplinares einterdeparlamenlais integrada por profissionais com alta qualifica9aoteenica As novas tend~ncias estao apontando para 0 usa da abordagemdenominada engenharia simultanea que ilustra de forma dramatica estaorienla9ao nao s6 na fase de comercializa9ao como em todo 0 cicio dedesenvolvimento do produto (KRUGLIANSKAS 1996)
Um dos grandes problemas de se inovar nas PMEs sao justamente os altos
investimentos que sao necessarios para que a ideia possa ser colo cad a em pratica
A contrataltao de mao-de-obra especializada e alta mente qualificada como
engenheiros e cientistas para 0 desenvolvimento de novas ideias e urn fator que
demanda grandes investimentos mas se faz necessaria em muitos casos
211Processo de Inovaltao Tecnol6gica
A inovaltao e a invencao possuem duas abordagens um pouco diferentes
A invenltao e a crialtao de algo novo Quando esta invenlaquoao e inedita no ambito
nacional ou internacional ela e passivel de patente Ja a inovalt8o 8 0 processo de
tornar uma inven9aO rentavel para a empresa (Kruglianskas 1996) 0 Processo de
Inovalt8o Tecnologica e justa mente colocar esta invenlt8o na pratica para que ela
possa trazer melhorias e assim beneficios para a empresa
Segundo Kruglianskas 0 Processo de Inova~ao Tecnol6gica e uma
atividade complexa que se inicia com a concep~ao de uma nova ideia passa pela
soluCao de um problema e vai ate a real utiliza~ao de urn novo item de valor
econ6mico e social (1996)
Existem muitos modelos para explicar 0 Processo de Inovayao Tecnol6gica
Contudo a modelo rnais utilizado nas PMEs e a Modelo Paralelo de Inovaltao
sugerido par Kruglianskas (1996) conforme mostrado na FIGURA 1
Reconhecimentoda Necessidade
e~peS~isaI r-rc==
~~~~CapacidadeTecnol6gica
FIGURA 1 - MODElO PARAlElO DO PROCESSO DE INOVAltAO
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
Seguindo este modelo sugerido par Kruglianskas (1996) a escopo deste
trabalho esta limitado nas seguintes fases ldeias Pesquisa Desenvolvimento e
Engenharia
212As Pessoas no Proeesso de Inovaltilo
Um elemento muito importante no Processo de lnovayao Tecnol6gica sao as
pessoas E delas que saem as novas ideias e tambem sao elas que fazem com que
a inovaltao efetivamente ocorra
Para Roberts (1984) as pessoas envolvidas no processo de
desenvolvimento tecnol6gico devem desempenhar varios papeis importantes para a
aplicaltaode sua habilidade tecnica Com isso a autor identifica alguns desses
papeis a fim de obter sucesso no Process a de Inova~ao Tecnol6gica
bull Gerador das ideias contribui com suas ideias no inieio do projeto e
tambem na soluyao dos problemas
Empresaria e promotor do prod uta defende e estimula a traca e a
inov898o Toma as ideias independentemente de serem suas ou nao
tratando da maneira de adota-Ias e desenvolve-Ias
bull Chefe e 0 inovador do negocio E respons3vel par tarefas tais como
o planejamento a confecyao de calendarios e horario controle
supervisao tecnica coordenay3o financeira e neg6cio na area de
pesquisa e desenvolvimento
bull Enlaces sao os encarregados de levantar as informa90es de diversas
Fontes de forma continua Contatam os diferentes grupos tecnicos
dentro da empresa e ligam aos demais centras tecnol6gicos fazendo
a cooperatao entre eles Assume a regra e 0 contrale no contexte da
informatao utilizada no pracesso de decisao
Patracinador e geralmente a pessoa que tem maior experiencia e
tambem maior nivel hierarquico da empresa
bull Agente de mudanta e 0 individuo que influencia a decisao de
inovatao dos dentes em uma diret30 por ele desejada Atua como
articulador do processo
213Categorias e Tipos de Inovaltao
Kruglianskas (1996) lista tres categorias para a inovaltao tecnol6gica Sao
elas
bull Inovatao Complexa
bull Inova9ao Radical
bull Inovaltao Incremental
A Inovaltao Complexa e de onde resultam os processos mais 10ngos e
detalhados Utilizando-se de muitos recursos durante um longo espao de tempo
este tipo de inovaltao deriva de altoes met6dicas que sao planejadas de maneira
formal e com muita antecedencia Esta categoria requer altos investimentos
financeiros por necessitarem de pessoal alta mente especializado e qualificado Por
esses motivos este modelo de inovaltao e utilizado quase que somente nas
empresas de grande porte
Outra categoria de inovalt3o e a chamada Inovaltao Radical Nela as
inovaltoes baseadas em descobertas tecnol6gicas sao capazes de alterar a
estrutura produtiva de todo um setor da economia criando novas paradigmas
(Kruglianskas 1996) Estas silo grandes inovaoes que saem da empresa e alteram
toda a cadeia mercadol6gica em que 0 produto esta inserido Esta tambem e uma
categoria de inovalt30 utilizada principal mente por grandes empresas por
necessitarem tambem de um alto nivel de suporte e de qualidade para que 0 novo
produto chegue ao mercado com uma grande aceitaltao
A terceira categoria de inovaltao tecnol6gica e a Incremental Nesta
categoria ocorrem pequenas mudanC(as internas na empresa que podem trazer tanto
uma simples melhoria nos produtos quanto uma reduC(8o de custos no processo de
produltao A diversificalt30 na utilizay80 dos produtos e mudanyas de insumos sao
outras mudanyas que este tipo de inovay8o pode trazer para a empresa
A inovailo incremental e a mais adequada e utilizada pelas PMEs por
requerer pequenos investimentos e ser de facil aplicaC(30 Como estas empresas
possuem poucos recursos para despender em pesquisa e desenvolvimento apenas
pequenas inova96es acabam par acontecer E estas inova96es por menores que
sejam sao de grande importancia para a continuidade das empresas no mercado
pois mantem a sua competitividade As inova90es complexas e radicais por esses
motivos sao na maiaria das vezes descartadas pelas PMEs
Coliier citado por Kruglianskas (1996) classifica as inova6es em seis tipos
conforme demonstrado no QUADRO 1
TIPO Abranqencia da Mudanca Mudanca Orqanizacional Indicada1 Produto Atual Pode ser mantida a organiza9ao
Tecnologia Atual existente com acomoda90esMercado Atual
2 Produto Novo Pode ser mantida a organiza9aoTecnologia Atual existente e criada uma equipe de projetoMercado Atual em pesquisa e desenvolvimento
3 Produto Atual Pode ser mantida a organiza98o atualT ecnologia Atual com adaptacoes da equipe de vendasMercado Novo
4 Produto Novo Criar grupo para 0 novo produtoTecnologia Atual assessorado por pesquisa eMercado Novo desenvolvimento e marketing Podem ser
criadas novas equipes de projetos depesquisa e desenvolvimento e marketing
5 Produto Novo Criar um grupo para 0 novo produtoTecnologia Nova assessorado por pesquisa eMercado Atual desenvolvimento e producao
Eventualmente uma nova empresa podeser criada dependendo da intensidadede mudanca da tecnologia
6 Produto Novo Criar uma nova unidade de neg6cios ouTecnologia Nova novo departamento na empresaMercado NovoQUADRO 1 OS TIPOS DE INOVAltAOTECNOLOGICA
NOTA QUADRO EXTRAiDO DE KRUGLIANSKAS 1996
22FERRAMENTAS DE INOVAltAo
Atualmente existem algumas ferramentas dispon lveis para auxiliar 0
Processo de Inova98o Tecnol6gica A maiaria dessas ferramentas exige urn
investimento muito alto para as empresas e muitas vezes estes investimentos nao
sao viaveis para as Pequenas e Medias Empresas (PMEs)
As ferramentas para auxiJiar 0 Processo de Inovayao Tecnol6gica sao
especificas para cada area do processo ou seja cad a ferramenta e especifica para
abordar um determinado dominic e trabalham em conjunto para resolver os
problemas de Inovayao Esta combinay80 de software e conteudo possibilita que as
organizay6es alcancem uma grande eficiencia no seu Processo de Inovaltao
Tecnol6gica e tambem na resoluyao de problemas po is oferecem aos seus usuarios
uma grande gama de metodologias disciplinas e conhecimentos relevantes
(Accenture 2001)
No campo de atuayao destas ferramentas encontra-se
bull Analise de problemas
bull Defini~ao de problemas
bull Gerador de conceitos
bull Priorizay8o de soluy6es
bull Validayao de processos
Estas ferramentas sao desenvolvidas especificamen -amiddot~auxiliar 0
processo de inovayao alern de serem extremamente caras e complexas
Neste trabalho sao exemplificadas as ferramentas do QUADRO 2 para
auxiHar 0 Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Nome Descri~ao Fases Pre~oInnovation Prove assistencia As quatro primeiras AproximadamenteWorkbench para solu~ao de fases do Processo de R$ 1000000(Ideation problemas Inovayao Tecnol6gicaInternational tecnol6gicos que pode ser visto na2006) encontrados por FIGURA 1 Ideias
engenheiros atraves Pesquisada metodologia TRIZ DesenvoJvimento e
EnQenhariaFreemind Ferramenta para Gera~ao de ideias Gratuito(Sourceforge cria~ao de mapas2006) mentais (uma forma
visual de mostrar urnconjunto de ideias)
Nome Oesc~ao Fases PregoIdeation Abordagem de Gerayc30 de ideias $15000 USOBrainstorming brainstorming(Ideation (geragao de ideias)International guiada e baseada em2006) conhecimento que
combina asvantagens demetodos tradicionaiscom as tecnicas desOlugao de problemasda I-TRIZ
Base de o INPI e um Site da Pesquisa Gratuitodados (BO) do Internet queInstituto possiblilta pesquisaNacional de na sua SD sabrePropriedade patentes registradasIndustrial no Brasil(INPI2006)Sites de Pesquisa em sites de Pesquisa Gratuftoempresas outras empresas para
col her possiveisinformayoes desolueoes
Research Aplicagao para Pesquisa Software ainda emWorkBench solugao de problemas desenvolvimento e(Ideation cientificos na sem pregoInternational engenharia biologia definido2006) sociologia
matematica etcInnovation Como a Innovation Ideias e Versao completaSuite Workbench e uma desenvolvimenta R$ 580000(CREAX ferramenta utilizada Versao basica R$2006) par engenheiros na 270000
solugilo de problemas (CREAX 2006)tecnol6gicos queutiliza a TRIZ comometodologia
AutoCAD Pacote de Desenvolvimento e Aproximadamente(AutoDesk Inc ferramentas CAD Engenharia R$ 10000002006) utilizadas para
desenha tecnicoarquitetura design deinteriores engenhariamecanica e outros
QCAD Ferramenta CAD que Desenvolvimento e AproximadamenteProfessional suporta apenas Engenharia R$ 7700(RibbonSoft imagens2006) bidimensionaisControla E uma ferramenta Desenvolvimento Gratuito
A FIGURA 2 ilustra em qual das lases do Processo de Inovaao
Tecnol6gica sugerido par Kruglianskas (1996) algumas dessas ferramentas sao
aplicadas
81Peq II
I-AutoCAD
QCadControla
Sites de outras empresasINPI ~ Base de OadosResearch WorkBench
Novas
--Free MindIdeation Brainstorming
FIGURA 2 - FERRAMENTAS APLICADAS NO PROCESSO DE INOVAltAo
221TRIZ - Tearia da Soluao Inventiva de Problemas
A TRIZ e uma abordagem algoritmica para resolver problemas de
sistemas Foi criada por Genrich Altshuller em 1946 na entao URSS (Uniao da
Republica Socialista Sovietica) - atualmente Russia Altshuller descobriu que a
evolUy80 de urn sistema nao e um processo rand6mico mas e governado par certas
leis objetivas Essas leis podem ser usadas para desenvolver conscientemente um
sistema aD lango do seu caminho de evolu930 atraves da determinay80 e
implementaao de inovac6es A criaao da TRIZ comecou pela seleao de
aproximadamente 200000 patentes abstratas e logo descobriu que menes de
40000 destas patentes representavam problemas inventivos e embarcou em urna
rigorosa analise deste subconjunto de invenc6es(Altshuller Institute 2005)
23PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS
Existem tres classificacoes para conceituar as organizac6es sao elas
Micro-empresas Pequenas e Medias Empresas e Grandes Empresas
Essas classifica~6es pod em ser atribufdas atraves do tamanho ou porte da
empresa numero de empregados tipo de administra~ao e faturamento
231Classifica~ao por Tamanho ou Porte
A maneira mais comum de definir a classifica~ao de uma organiza~ao e de
acordo com 0 seu tamanho ou porte mas isto traz inumeras dificuldades pela
relatividade dos criterios adotados
232Classifica~ao por Numero de Empregados
Existem varias outras maneiras de se definir as empresas como micros
pequenas e medias ou grandes companhias Geralmente a classifica~ao e em
fun~ao do numero de empregados onde a maiaria das entidades definidoras
estabelece como microempresas as que possuem ate 10 empregados Ate 100
empregados sao classificadas como pequenas Ate 500 como medias e as
empresas que tern acima de 500 empregados sao classificadas como grandes Esta
maneira de definir a classifica~ao da empresa e muito fragil em fun~ao da aplica~ao
de mao-de-obra no sentido do tipo de empreendimento a ser realizado Por
exemplo uma empresa de constru~ao civil podera ter muitos empregados e nao ter
o equivalente em faturamento que a justifique como uma grande empresa
233Classifica~ao por Tipo de Administra~ao
Outra possibilidade de classifica9ao e atraves do tipo de administra~ao e da
divisao do capital No caso das PMEs elas sao organizadas na forma de sociedade
par cotas com responsabilidade limitada ou nao sob a forma de sociedades
ananimas de capital fechado ou podem estar sob 0 controle do poder publico
(Dicionario de economia 1985)
Alem de todas estas tentativas de defini~6es pode-se observar
a fata de que urn neg6cio ernpresarial e considerado pequeno ou medio deacordo com delerminado atribulo - para urn genera au selar da alividadeecon6mica - com 0 objelivo de alender uma finalidade especifica pod era
tam bern ser concebido como grande ao se levar em consideral18o algumoutro criteria setor au objetivo organizacional e porque 0 universo quecompreende as pequenas e medias empresas e significativamente amploem virtude de a pais possuir reconhecidas dimensoes continentais e aomesmo tempo apresentar intenso e heterogimeo desenvolvimentoregional (Cavalcanti 1961)
234Classificaltaopele Faturamento
o criterio de classificaltao utilizado pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil e que sera adotado neste trabalho e 0 faturamento Este se baseia no
volume de recursos obtidos pela empresa durante 0 periodo de urn ano Este 6r9aO
do Governo considera como microempresa a pessoa juridica que tenha auferido no
ano-calendario receita bruta igual ou inferior a R$ 12000000 (cento e vinte mil
reais) (Secretaria da Receita Federal 1996) E como empresa de pequeno porte a
pessoa juridica que tenha auferido no ano-calendario receita bruta superior a R$
12000000 (cento e vinte mil reais) e igual ou inferior a R$ 120000000 (um milhao
e duzentos mil reais) (Secretaria da Receita Federal 1996)
235Vantagens e Desvantagens das PMES
Uma das principais vantagens das PMEs e a flexibilidade dessas empresas
em se adaptarem as necessidades dos clientes Esta flexibilidade proveniente das
suas estruturas menos formais e dos equipamentos menos especializados refere-se
ao fato das PMEs terem certa facilidade de responder as demandas de mercado
adaptando-se as suas necessidades e solicitacoes e fazendo com que este tipo de
empresa tenha uma maior eficiencia no atendimento
Segundo Kruglianskas (1996) outro fator que esta associado a eficiencia
das PMEs sao os baixos custos indiretos aos quais estao sujeitas as empresas
desta categoria Algumas estrategias podem ser adotadas para se reduzir estes
custos tais como reduqao de desperdicios reduqao de atividades que nao
agreguem valor a empresa urn born clima organizacional capacitaqao dos recursos
humanos entre outros Sao destas estrategias que se originam as mudanlas e a
partir dai a InovalaO Tecnol6gica
Os servi90s prestados tambem sao uma vantagem das PMEs quando
comparadas as grandes organizaloes Elas normalrnente se encontrarn rna is
proximas aos seus clientes e tambem conseguem atender aos pedidos menores au
seja fornecem produtos em pequenas quantidades satisfazendo assim as
necessidades de c1ientes desprezados pel as grandes companhias
Apesar de todas essas vantagens apresentadas as PMEs como uma
organiza9ao de qualquer outro tamanho tambem tern as suas desvantagens Dentre
elas pode-se destacar
Marketing devido aos altos custos que sao necessarios para se
investir em propagandas as PMEs nao tern condi90es de utilizar esta
ferramenta em grande escala Isto faz com que as grandes empresas
que possuem mais credibilidade e reconhecimento perante 0
mercado absorvam muitos destes clientes que precisam fazer
pedidos mais criticos e importantes
Exportalao para muitas PMEs nao e possivel testar e vender seus
produtos no exterior par conta propria e acabam par contratar agentes
nesses parses para conseguir comercializar as seus produtas Neste
casa a empresa fica na dependEmcia do desempenho de tais
agentes Ja no caso das grandes companhias elas proprias
conseguem se instalar em outros paises e atendem diretamente
esses mercados reduzindo seus custos e agHizando a seu processo
bull Pesquisa e Desenvolvimento (PampD) a area de PampD requer muitos
investimentos em pessaal especializado entao esta e uma area
pouco explorada pelas PMEs Geralrnente estas empresas utilizam
apenas a tecnologia existente de uma forma original em seus
produtos Segundo Kruglianskas (1996) 0 problema de PampD para as
PMEs parece ser basicamente um problema de escala pois nao ha
volume suficiente de vendas para custear 0 desenvolvimento de
novos produtos e processos e par iS50 as PMEs precisam achar
novas formas de inovar para desviar dos altos custos de PampD
2AMODELO DE GESTAO DA INOVAltAo TECNOL6GICA NAS PMES
2410 Processo de Inovayao Tecnol6gica nas PMEs
o Processo de Inovayao Tecnol6gica e uma tarefa muito complexa e cara
Entretanto as PMEs possuem algumas vantagens se comparadas com as grandes
corporaqoes quando estao implantando este processo (Kruglianskas 1996)
Dentre estas vantagens pode-se destacar (Kruglianskas 1996)
bull Marketing 0 fato das PMEs estarem mais pr6ximas dos seus clientes
e urn facilitador para que elas atendam melhor a alguns segmentos de
mercado possibilitando que suas necessidades sejam atendidas com
mais facilidade Isto e decorrente dos processos menos burocraticos
encontrados nas PMEs As PMEs conseguem com rna is facilidade se
adaptar as solicitaltoes dos clientes fornecendo-Ihes produtos
especificos e muitas vezes ate mesmo de alta tecnologia
bull Dinamismo As PMEs possuem uma estrutura administrativa mais agil
que responde as mudanyas de mercado com mais velocidade que as
grandes empresas Muitas grandes corporayoes criam pequenas
unidades de neg6cio a partir de propostas de inovaqoes para que
possam agir com mais rapidez Segundo Kruglianskas (1996) 0
crescimento da terceirizayao no Brasil comeltfou a ocorrer apos a
abertura do mercado nacional pel as grandes corporayoes que
comeyaram a reconhecer que pequenas unidades de negocios
poderiam agir com mais rapidez Este fata ocarre porque muitas
vezes os proprias donos das PMEs e que saos os seus dirigentes
Como eles se sentem mais c6modos para assumir os riscos da
inOvaltf80 as PMEs acabam conseguindo gerar mais inovayoes e com
mais facilidade do que as grandes empresas
bull ComuniCaltf80 interna Par terem uma estrutura pequena e enxuta a
comunicayao entre os funcionarios e facilitada As PMEs possuem
niveis de formalidade menDs rigidos fazendo com que a informayao
consiga fluir com mais facilidade Par este motiva a clima
arganizacional e favorecido fazendo com que a introduyao da
inOValtf80 nos produtos e processos seja alcanltfada com certa
vanta gem por estas empresas Esta diminuiltfao da buracracia e da
farmalidade facilita os estagios iniciais do Processo de lnOvaltf80
Tecnol6gica nas PMEs ao passo que nas grandes empresas as
caminhos percorridos pela informaltfao SaO muito maiores ate chegar a
sua aprovaltfao
Segundo Kruglianskas (1996) apesar das vantagens demonstradas das
PMEs perante as grandes empresas no que diz respeito ao Processo de InovaltfaO
Tecnol6gica elas tambem sao atingidas por algumas dificuldades Alguns exemplos
sao
bull Falta de mao-de-obra 0 Processo de Inovaao Tecnol6gica muitas
vezes requer um nivel de conhecimento especializado e muito
qualificado Isto se torna urn problema para as PMEs pOis elas nao
conseguem dispor de muitos recursos financeiros para contratar 0
pessoal requerido pelo tempo necessario
bull Sistemas de comunica9ao externa muitos fatares extern os podem
mudar 0 rumo que a empresa deve tomar inclusive no que diz
respeito aos Processos de Inovatao Estas infarmacoes sao obtidas
por profissionais com alta forma9ao tecnica que possuem bons
relacionamentos e tern 0 suporte de sistemas de informayao
complexos e sofisticados Isto tudo requer muito investimento e por
isso tambem se torna um problema para as PMEs que conforme
citado nao conseguem dispor de muitos recursos financeiros Isto
atrapalha 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica pais acaba fazendo
com que a empresa utilize processos introspectivos de analise nao
sendo possivel se beneficiar das oportunidades e avan90s da
pesquisa em diferentes tecnologias
242Funao da Inovaao Tecnol6gica
Para Kruglianskas (1996) a Funao da Inovao Tecnol6gica aqui
denominada FIT e um arranjo organizacional que consiste em subrepor a estrutura
funcional da empresa uma estrutura transdepartamental que permita a alta
interatao e integrat3o voltadas de forma seletiva as atividades relacionadas com a
inovayao tecnol6gica ou seja uma nova funyao organizacional criada na empresa
para interagir com as outras funyoes organizacionais e permitir um progresso de
maior qualidade ao Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Segundo Kruglianskas (1996) alguns requisitos deveriam ser seguidos para
promover 0 desenvolvimento da FIT de forma sistematica como par exemplo
~bullbull~cJUADr lt
~ ~I mtlUlP middottmiddot -Syd bullbullbull ~ bull
A area funcional responsavel pela administral(ao da inovayao
tecnol6gica deveria ser capaz de integrar todas as outras areas
funcionais e em todos os niveis hierarquicos
Esta unidade deveria ser organizacionalmente auto-suficiente e
orientada exclusivamente para esfonos inovadores isolando-se do
envolvimento com tarefas de rotina
bull 0 processo de gestao da tecnologia deve equilibrar a participayao
entre as fontes externas e internas envolvidas na gerayao e utilizayao
da tecnologia
A gestao da inovayao tecnol6gica nao impoe necessariamente a
criayao de uma unidade de Pesquisa e Desenvolvimento mas para
ser eficaz requer uma ayao gerencial que reduza a Waleatoriedade e
favorel(a a sinergia do process a criativoinovador
A FIGURA 3 representa a estrutura em que foi concebida a FIT e este
modelo sugere que
A FIT agrega lodos as membros da organiza9ao numa eslrulura comcaracleristicas malriciais que se sobrepoe a estrulura funcional com amissao de gerenciar a inova9ao na empresa A estrutura funcional ligadapor linhas verticais preocupa-se com as atividades de rotina que assegurama atingimento de resultados no curto prazo A FIT par outro lado operaalraves de urn fluxo horizontal e esla voltada para a inova9ao tecnol6gicasegundo urna perspectiva de media e longo prazos focalizando 0 futuro daorganiza9M (Kruglianskas 1996)
____ 1 _
I
I ETCl bull__I
FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL DA FIT
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
243lmplantaltao e Gerenciamento da FIT
Para Kruglianskas (1996) embora a FIT (Funltao da Inovaltao Tecnol6gica)
seja eficiente como indutor da inovayao sao necessarias outras ayoes
complementares que permitam materializar as inovayoes desejadas tais como
capacitayao continuada dos recursos humanos estabelecimento de urn clima
organizacional favoravel que apoie as iniciativas empreendedoras formulalfao de
pianos estrategicos que definam rumos a serem seguidos elaboralfao de projetos
integrados com as estrategias estabelecidas entre outros
Os procedimentos a serem adotados no processo de inovalfao sao
estabelecidos de acordo com a comptexidade da inovayao e com sua abrangencia
Nas inovayoes mais complexas os projetos sao elaborados mais formal mente e
poderao ser alocadas equipes para cuidar de sua implantayao Para as inovalfoes
mais simples a designayao de responsabilidades no interior das areas funcionais
pode mostrar-se suliciente (Kruglianskas 1996) As inovalt6es pontuais via de
regra necessitam apenas de pequenas iniciativas com 0 apoio da chelia imediata
Para Kruglianskas (1996) as inov8yoes mesmo as incrementa is podem ser
tratadas pel a FIT e podem apresentar diferentes graus de complexidade
bull Inovayoes que acarretam impactos significativos sabre todos os
setores da empresa quando tratam par exemplo de aprimaramentos
gerenciais que afetam sistemas e pracedimentos gerais Exemplos a
implantayao de ISO 9000 e de programas de qualidade total os
programas abrangentes de informatizay80 e de implantay80 de novos
produtos e processos etc
Inovayoes que dizem respeito a mudancas circunscritas a
determinados grupos au segmentos da empresa aqui poderiam ser
citados como exemplos as inovayoes incrementais em processos de
produy8a as mudanyas em equipamentas e dispositivos as
alteray6es em procedimentos de vendas de manuten980 etc
bull Inovay6es limitadas a area de ay80 de uma pessoa isolada com
nenhuma ou quase nenhuma interferEmcia no trabalho de outros
essas inovayoes ocorrem no dia-a-dia de qualquer empresa de forma
quase que imperceptivel para quase todo 0 restante da organizay80
pode-se citar um exemplo de urn operador de equipamentos de
impress80 em caixas de papelao cujo nivel de qualidade deixava
muito a desejar e que ap6s envolver-se como a FIT teve
oportunidade de ser ouvido e resolveu 0 problema colocanda uma
lampada mais forte e mais proxima a sua area de trabalho
A FIT nem sempre mostra as resultados esperados em urn curto espaco de
tempo Par isso e necessaria que a alta administrayao acredite no seu potencial a
medio e longo prazos caso contrario uma direcao que vise apenas 0 curto prazo
dificilmente conseguira manter a FIT beneficiando-se dos seus resultados Segundo
Kruglianskas quando a esforyo esta orientado para metas especificas as resultados
pedem ser percebides ap6s alguns meses (1996) Tais metas pedem ser um
aumento na participayao do mercado melhoria da qualidade dos
produtosprocessos processamento etc
3 MODELO DE REFERENCIA
Este capitulo descreve a metodologia de desenvolvimento adotada neste
projelo baseada na MSF (Microsoft Solutions Framework) para propor 0 Modelo de
Referencia de urn Sistema de Informacao para apoio aD Processo de Inov8g3o
Tecnologica
31CONCEITO
Um Modelo de Referencia (MR) para Ben-Yehuda (sid) e um produlo para
desenvolvedores utilizado como urn ambiente de desenvolvimento que da suporte
guia e ajuda os desenvolvedores a construir aplica90es dentro de urn determinado
dominic Contem a arquitetura de urn sistema que define a estrutura e 0
comportamento deste sistema que sera desenvolvido au seja 0 MR e urn desenho
reutiliz8vel da estrutura do sistema sendo desenvolvido para a modelagem de
sistemas daquele dominic de conhecimento neste casa para apoiar 0
desenvolvimento de urn Sistema de lnformayao para apoio ao Processo de Inovaltfao
Tecnologica
Segundo a Microsoft (2003) 0 MR orienla 0 desenvolvimenlo do sislema
atraves das suas instancias contendo todas as caracteristicas para que este
sistema possa ser desenvolvido de maneira flexivel e escalavel Enquanto uma
metodologia especifica de maneira imponente exatamente 0 que deve ser feito e
como um Modelo de ReferEmcia da as diretrizes basicas para 0 desenvolvimento
32MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK
A constrUIf80 do modelo de referencia para apoiar 0 processo de inova98o
lecnologica eslB baseada no modelo de referenda da Microsofl chamado de
Microsoft Solutions Framework
Este modelo de referencia esta sendo utilizado por ser um modelo inovador
que e atualizado regularmente 0 MSF e urn modelo flexivel que possibilita
facilmente a sua adapta9ao as necessidades requeridas
o MSF e chamado de Modelo de Referencia ao inves de metodologia por
propiciar urn modele flexivel e escalaveJ que pode ser adaptado as necessidades de
cada projeto Por ser urn modelo fJexiveJ seus componentes podem ser aplicados
individualmente ou nao dependendo do caso e sao os seguintes (Microsoft 2003)
bull Fundamentos principais do MSF sao os principios centrais nos quais
o modelo e baseado Expressam os valores e padroes que sao
comuns para todos os elementos do modelo
bull Modelos do MSF descri90es esquematicas ou ~mapas mentais da
organiza~ao dos grupos do projeto e dos processos
bull Disciplinas do MSF areas de utiliza9ao pratica de urn conjunto
espedfico de metodos e termos
Conceitos chave do MSF ideias que suportam os principios e as
disciplinas do MSF e sao demonstradas atraves de praticas provadas
especificas
bull Praticas provadas do MSF sao as praticas que tern side efetivamente
provadas nos projetos de tecnologia sob urn grande numero de
variaveis do mundo real
bull Recomendacoes do MSF sao as praticas e orientacoes opcionais
porem sugeridas na aplica~ao dos metodos e disciplinas
A FIGURA 4 mostra os exemplos de interconex6es entre alguns dos
componentes do MSF
PrinclpioFundamerdal
ModeloouOisciplina
ConceitoChave
PralicasProvadas
Recomenda0i5es
I Legenda(l~ =relacionamiddotsea IFIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
Estes componentes sao utilizados para
bull Desenvolvimento de projetos de software
bull Desenvolvimento de projetos de inframiddotestrutura
bull Projetos de aplicayoes integradas como pacotes para produtividade
pessoal software ERP (Enterprise Resource Planning) e solu~6es
para gerenciamento de projetos
o foco do MSF nesses diferentes tipos de projetos esta em gerenciar
pessoas e processos tanto quanto os elementos de tecnologia que estao envolvidos
na maioria destes projetos (Microsoft 2003)
321Fases do MSF
o modelo MSF sugere a execu~ao de 5 lases no seu processo de
desenvolvimento Cada fase e separada par um milestone (au um ponto de
verificayao) A seguir pod em ser vistas as fases e seus milestones do MSF com uma
breve descriyao de cad a uma delas bem como as documentos que a MSF sugerem
que sejam criados para alcanltar 0 objetivo de cada fase (Microsoft 2003)
bull Viseo
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
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7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
o
ocentcent
jI)
bullbulll
-J
TRII4iJ(
W_L
~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
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ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
Ser30 estudados os conceitos de Pequenas e Medias Empresas (PMEs)
Inov8cao Tecnol6gica e de Modele de Referencia entre Qutros que S8 relacionam
com estes temas
o Processo de Inova30 Tecnologica e de grande importilncia para 0 mundo
empresarial possibilitando que as empresas possam competir no mercado global
Par terem urn custo multo elevado atualmente os Sistemas de Informacao
disponiveis para apoio a tal processo sao voltados e utilizados apenas par empresas
de grande porte Por este motivo as PMEs necessitam de metodologias de trabalho
adaptadas as suas caracteristicas Dai a necessidade de S8 propor um Modelo de
Referencia de um Sistema de Inov898o para apoio ao Processo de Inovacao
Tecnol6gica adequado as necessidades das PMEs que e 0 objetivo deste projeto
A Inova30 Tecnologica sera estudada no contexto das PMEs descrevendo
seU$ conceitos e tambem a Processo de InovaC8oTecnol6gica as categorias da
inova(fao as vantagens e desvantagens das PMEs no que se refere a aplicayao do
Processo de Inova30 Tecnol6gica e tambem dando exemplo de algumas
ferramentas existentes para auxiliar a InovaC8o Tecnol6gica
Sera mostrado 0 co nee ito de Pequenas e Medias Empresas e suas
vantagens e desvantagens se eomparadas a grandes empresas e tambem uma
proposta do Modelo de Gest30 da Inovailo Tecnologica nas Pequenas e Medias
Empresas
Outro assunto que sera estudado e 0 Modelo de Referencia que e uma
especie de maideN para 0 desenvolvimento de sistemas No caso deste projeto sera
utilizado 0 modelo de referenda criado pel a Microsoft chamado de Microsoft
Solutions Framework
2 INOVAcAo TECNOLOGICA E AS PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS
Este capitulo descreve as conceitos de Inovacao Tecnol6gica Pequenas e
Medias Empresas e em seguida exemplifica ferramentas para apoio ao Processo de
Inovaao Tecnol6gica E lambem mostrado a Modelo de Gestao da Inovaao
proposto par Kruglianskas (1996)
21CONCEITO DE INOVAltAO TECNOLOGICA
Urn dos conceitos de inovaltlt3opade ser descrito como a
introducao de alguma novidade na legislacao nos costumes na eieneianas arIes etc Conjunto de urn processo que se desenvolve desde 0nascimenlo de uma ideia ate sua materializ8CsO (Iancamento de urnproduto) passando pelo estudo do mercado pelo desenvolvimento doprot6tipo e pelas primeiras elapas de producao (Enciclopedia LarousseCultural1998)
Alem disso varios autores comentam sabre 0 conceito de inovayEio Como
os exemplos que seguem
bull Kruglianskas (1996) diz que inovaao e um processo e tal processo eresponsavel por tornar uma inven9c30 economicamente rentavel para
a empresa
bull Para Manas (1993) inovar e colocar a ideia na pn3tica efetivamente
levando-se em considera9ao alguns aspectos tais como a relevancia
das conc1us6es clareza e limpeza dos resultados custos
disponibilidade de pessoal entre outros
Rogers (1995) ve inovaao como alguma ideia que e percebida como
nova par um individuo
Em resum~ a inovacao e urn canjunto de ideias que quando colocadas em
pratica auxiliam a empresa a 5e 5ustentar se manter atualizada e com petit iva no
rnercado
Para que a empresa possa inovar e de fundamental importancia que as
pessoas que nela trabalham sejam criativas pois e a partir da criatividade que
surgem as ideias de inovalt8o
Mas alem de criatividade e tambem necessario muito trabalho para se
conseguir chegar ate 0 produto final resultante dessas novas ideias Eo preciso
tambem vencer muitas barreiras que vao surgindo ao longo do processo
principal mente as barreiras economicas
Segundo Kruglianskas 0 lan9amento de produtos complexos de alta
tecnologia e definido como
via de regra exige a colabora9ao de equipes mu1tdisciplinares einterdeparlamenlais integrada por profissionais com alta qualifica9aoteenica As novas tend~ncias estao apontando para 0 usa da abordagemdenominada engenharia simultanea que ilustra de forma dramatica estaorienla9ao nao s6 na fase de comercializa9ao como em todo 0 cicio dedesenvolvimento do produto (KRUGLIANSKAS 1996)
Um dos grandes problemas de se inovar nas PMEs sao justamente os altos
investimentos que sao necessarios para que a ideia possa ser colo cad a em pratica
A contrataltao de mao-de-obra especializada e alta mente qualificada como
engenheiros e cientistas para 0 desenvolvimento de novas ideias e urn fator que
demanda grandes investimentos mas se faz necessaria em muitos casos
211Processo de Inovaltao Tecnol6gica
A inovaltao e a invencao possuem duas abordagens um pouco diferentes
A invenltao e a crialtao de algo novo Quando esta invenlaquoao e inedita no ambito
nacional ou internacional ela e passivel de patente Ja a inovalt8o 8 0 processo de
tornar uma inven9aO rentavel para a empresa (Kruglianskas 1996) 0 Processo de
Inovalt8o Tecnologica e justa mente colocar esta invenlt8o na pratica para que ela
possa trazer melhorias e assim beneficios para a empresa
Segundo Kruglianskas 0 Processo de Inova~ao Tecnol6gica e uma
atividade complexa que se inicia com a concep~ao de uma nova ideia passa pela
soluCao de um problema e vai ate a real utiliza~ao de urn novo item de valor
econ6mico e social (1996)
Existem muitos modelos para explicar 0 Processo de Inovayao Tecnol6gica
Contudo a modelo rnais utilizado nas PMEs e a Modelo Paralelo de Inovaltao
sugerido par Kruglianskas (1996) conforme mostrado na FIGURA 1
Reconhecimentoda Necessidade
e~peS~isaI r-rc==
~~~~CapacidadeTecnol6gica
FIGURA 1 - MODElO PARAlElO DO PROCESSO DE INOVAltAO
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
Seguindo este modelo sugerido par Kruglianskas (1996) a escopo deste
trabalho esta limitado nas seguintes fases ldeias Pesquisa Desenvolvimento e
Engenharia
212As Pessoas no Proeesso de Inovaltilo
Um elemento muito importante no Processo de lnovayao Tecnol6gica sao as
pessoas E delas que saem as novas ideias e tambem sao elas que fazem com que
a inovaltao efetivamente ocorra
Para Roberts (1984) as pessoas envolvidas no processo de
desenvolvimento tecnol6gico devem desempenhar varios papeis importantes para a
aplicaltaode sua habilidade tecnica Com isso a autor identifica alguns desses
papeis a fim de obter sucesso no Process a de Inova~ao Tecnol6gica
bull Gerador das ideias contribui com suas ideias no inieio do projeto e
tambem na soluyao dos problemas
Empresaria e promotor do prod uta defende e estimula a traca e a
inov898o Toma as ideias independentemente de serem suas ou nao
tratando da maneira de adota-Ias e desenvolve-Ias
bull Chefe e 0 inovador do negocio E respons3vel par tarefas tais como
o planejamento a confecyao de calendarios e horario controle
supervisao tecnica coordenay3o financeira e neg6cio na area de
pesquisa e desenvolvimento
bull Enlaces sao os encarregados de levantar as informa90es de diversas
Fontes de forma continua Contatam os diferentes grupos tecnicos
dentro da empresa e ligam aos demais centras tecnol6gicos fazendo
a cooperatao entre eles Assume a regra e 0 contrale no contexte da
informatao utilizada no pracesso de decisao
Patracinador e geralmente a pessoa que tem maior experiencia e
tambem maior nivel hierarquico da empresa
bull Agente de mudanta e 0 individuo que influencia a decisao de
inovatao dos dentes em uma diret30 por ele desejada Atua como
articulador do processo
213Categorias e Tipos de Inovaltao
Kruglianskas (1996) lista tres categorias para a inovaltao tecnol6gica Sao
elas
bull Inovatao Complexa
bull Inova9ao Radical
bull Inovaltao Incremental
A Inovaltao Complexa e de onde resultam os processos mais 10ngos e
detalhados Utilizando-se de muitos recursos durante um longo espao de tempo
este tipo de inovaltao deriva de altoes met6dicas que sao planejadas de maneira
formal e com muita antecedencia Esta categoria requer altos investimentos
financeiros por necessitarem de pessoal alta mente especializado e qualificado Por
esses motivos este modelo de inovaltao e utilizado quase que somente nas
empresas de grande porte
Outra categoria de inovalt3o e a chamada Inovaltao Radical Nela as
inovaltoes baseadas em descobertas tecnol6gicas sao capazes de alterar a
estrutura produtiva de todo um setor da economia criando novas paradigmas
(Kruglianskas 1996) Estas silo grandes inovaoes que saem da empresa e alteram
toda a cadeia mercadol6gica em que 0 produto esta inserido Esta tambem e uma
categoria de inovalt30 utilizada principal mente por grandes empresas por
necessitarem tambem de um alto nivel de suporte e de qualidade para que 0 novo
produto chegue ao mercado com uma grande aceitaltao
A terceira categoria de inovaltao tecnol6gica e a Incremental Nesta
categoria ocorrem pequenas mudanC(as internas na empresa que podem trazer tanto
uma simples melhoria nos produtos quanto uma reduC(8o de custos no processo de
produltao A diversificalt30 na utilizay80 dos produtos e mudanyas de insumos sao
outras mudanyas que este tipo de inovay8o pode trazer para a empresa
A inovailo incremental e a mais adequada e utilizada pelas PMEs por
requerer pequenos investimentos e ser de facil aplicaC(30 Como estas empresas
possuem poucos recursos para despender em pesquisa e desenvolvimento apenas
pequenas inova96es acabam par acontecer E estas inova96es por menores que
sejam sao de grande importancia para a continuidade das empresas no mercado
pois mantem a sua competitividade As inova90es complexas e radicais por esses
motivos sao na maiaria das vezes descartadas pelas PMEs
Coliier citado por Kruglianskas (1996) classifica as inova6es em seis tipos
conforme demonstrado no QUADRO 1
TIPO Abranqencia da Mudanca Mudanca Orqanizacional Indicada1 Produto Atual Pode ser mantida a organiza9ao
Tecnologia Atual existente com acomoda90esMercado Atual
2 Produto Novo Pode ser mantida a organiza9aoTecnologia Atual existente e criada uma equipe de projetoMercado Atual em pesquisa e desenvolvimento
3 Produto Atual Pode ser mantida a organiza98o atualT ecnologia Atual com adaptacoes da equipe de vendasMercado Novo
4 Produto Novo Criar grupo para 0 novo produtoTecnologia Atual assessorado por pesquisa eMercado Novo desenvolvimento e marketing Podem ser
criadas novas equipes de projetos depesquisa e desenvolvimento e marketing
5 Produto Novo Criar um grupo para 0 novo produtoTecnologia Nova assessorado por pesquisa eMercado Atual desenvolvimento e producao
Eventualmente uma nova empresa podeser criada dependendo da intensidadede mudanca da tecnologia
6 Produto Novo Criar uma nova unidade de neg6cios ouTecnologia Nova novo departamento na empresaMercado NovoQUADRO 1 OS TIPOS DE INOVAltAOTECNOLOGICA
NOTA QUADRO EXTRAiDO DE KRUGLIANSKAS 1996
22FERRAMENTAS DE INOVAltAo
Atualmente existem algumas ferramentas dispon lveis para auxiliar 0
Processo de Inova98o Tecnol6gica A maiaria dessas ferramentas exige urn
investimento muito alto para as empresas e muitas vezes estes investimentos nao
sao viaveis para as Pequenas e Medias Empresas (PMEs)
As ferramentas para auxiJiar 0 Processo de Inovayao Tecnol6gica sao
especificas para cada area do processo ou seja cad a ferramenta e especifica para
abordar um determinado dominic e trabalham em conjunto para resolver os
problemas de Inovayao Esta combinay80 de software e conteudo possibilita que as
organizay6es alcancem uma grande eficiencia no seu Processo de Inovaltao
Tecnol6gica e tambem na resoluyao de problemas po is oferecem aos seus usuarios
uma grande gama de metodologias disciplinas e conhecimentos relevantes
(Accenture 2001)
No campo de atuayao destas ferramentas encontra-se
bull Analise de problemas
bull Defini~ao de problemas
bull Gerador de conceitos
bull Priorizay8o de soluy6es
bull Validayao de processos
Estas ferramentas sao desenvolvidas especificamen -amiddot~auxiliar 0
processo de inovayao alern de serem extremamente caras e complexas
Neste trabalho sao exemplificadas as ferramentas do QUADRO 2 para
auxiHar 0 Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Nome Descri~ao Fases Pre~oInnovation Prove assistencia As quatro primeiras AproximadamenteWorkbench para solu~ao de fases do Processo de R$ 1000000(Ideation problemas Inovayao Tecnol6gicaInternational tecnol6gicos que pode ser visto na2006) encontrados por FIGURA 1 Ideias
engenheiros atraves Pesquisada metodologia TRIZ DesenvoJvimento e
EnQenhariaFreemind Ferramenta para Gera~ao de ideias Gratuito(Sourceforge cria~ao de mapas2006) mentais (uma forma
visual de mostrar urnconjunto de ideias)
Nome Oesc~ao Fases PregoIdeation Abordagem de Gerayc30 de ideias $15000 USOBrainstorming brainstorming(Ideation (geragao de ideias)International guiada e baseada em2006) conhecimento que
combina asvantagens demetodos tradicionaiscom as tecnicas desOlugao de problemasda I-TRIZ
Base de o INPI e um Site da Pesquisa Gratuitodados (BO) do Internet queInstituto possiblilta pesquisaNacional de na sua SD sabrePropriedade patentes registradasIndustrial no Brasil(INPI2006)Sites de Pesquisa em sites de Pesquisa Gratuftoempresas outras empresas para
col her possiveisinformayoes desolueoes
Research Aplicagao para Pesquisa Software ainda emWorkBench solugao de problemas desenvolvimento e(Ideation cientificos na sem pregoInternational engenharia biologia definido2006) sociologia
matematica etcInnovation Como a Innovation Ideias e Versao completaSuite Workbench e uma desenvolvimenta R$ 580000(CREAX ferramenta utilizada Versao basica R$2006) par engenheiros na 270000
solugilo de problemas (CREAX 2006)tecnol6gicos queutiliza a TRIZ comometodologia
AutoCAD Pacote de Desenvolvimento e Aproximadamente(AutoDesk Inc ferramentas CAD Engenharia R$ 10000002006) utilizadas para
desenha tecnicoarquitetura design deinteriores engenhariamecanica e outros
QCAD Ferramenta CAD que Desenvolvimento e AproximadamenteProfessional suporta apenas Engenharia R$ 7700(RibbonSoft imagens2006) bidimensionaisControla E uma ferramenta Desenvolvimento Gratuito
A FIGURA 2 ilustra em qual das lases do Processo de Inovaao
Tecnol6gica sugerido par Kruglianskas (1996) algumas dessas ferramentas sao
aplicadas
81Peq II
I-AutoCAD
QCadControla
Sites de outras empresasINPI ~ Base de OadosResearch WorkBench
Novas
--Free MindIdeation Brainstorming
FIGURA 2 - FERRAMENTAS APLICADAS NO PROCESSO DE INOVAltAo
221TRIZ - Tearia da Soluao Inventiva de Problemas
A TRIZ e uma abordagem algoritmica para resolver problemas de
sistemas Foi criada por Genrich Altshuller em 1946 na entao URSS (Uniao da
Republica Socialista Sovietica) - atualmente Russia Altshuller descobriu que a
evolUy80 de urn sistema nao e um processo rand6mico mas e governado par certas
leis objetivas Essas leis podem ser usadas para desenvolver conscientemente um
sistema aD lango do seu caminho de evolu930 atraves da determinay80 e
implementaao de inovac6es A criaao da TRIZ comecou pela seleao de
aproximadamente 200000 patentes abstratas e logo descobriu que menes de
40000 destas patentes representavam problemas inventivos e embarcou em urna
rigorosa analise deste subconjunto de invenc6es(Altshuller Institute 2005)
23PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS
Existem tres classificacoes para conceituar as organizac6es sao elas
Micro-empresas Pequenas e Medias Empresas e Grandes Empresas
Essas classifica~6es pod em ser atribufdas atraves do tamanho ou porte da
empresa numero de empregados tipo de administra~ao e faturamento
231Classifica~ao por Tamanho ou Porte
A maneira mais comum de definir a classifica~ao de uma organiza~ao e de
acordo com 0 seu tamanho ou porte mas isto traz inumeras dificuldades pela
relatividade dos criterios adotados
232Classifica~ao por Numero de Empregados
Existem varias outras maneiras de se definir as empresas como micros
pequenas e medias ou grandes companhias Geralmente a classifica~ao e em
fun~ao do numero de empregados onde a maiaria das entidades definidoras
estabelece como microempresas as que possuem ate 10 empregados Ate 100
empregados sao classificadas como pequenas Ate 500 como medias e as
empresas que tern acima de 500 empregados sao classificadas como grandes Esta
maneira de definir a classifica~ao da empresa e muito fragil em fun~ao da aplica~ao
de mao-de-obra no sentido do tipo de empreendimento a ser realizado Por
exemplo uma empresa de constru~ao civil podera ter muitos empregados e nao ter
o equivalente em faturamento que a justifique como uma grande empresa
233Classifica~ao por Tipo de Administra~ao
Outra possibilidade de classifica9ao e atraves do tipo de administra~ao e da
divisao do capital No caso das PMEs elas sao organizadas na forma de sociedade
par cotas com responsabilidade limitada ou nao sob a forma de sociedades
ananimas de capital fechado ou podem estar sob 0 controle do poder publico
(Dicionario de economia 1985)
Alem de todas estas tentativas de defini~6es pode-se observar
a fata de que urn neg6cio ernpresarial e considerado pequeno ou medio deacordo com delerminado atribulo - para urn genera au selar da alividadeecon6mica - com 0 objelivo de alender uma finalidade especifica pod era
tam bern ser concebido como grande ao se levar em consideral18o algumoutro criteria setor au objetivo organizacional e porque 0 universo quecompreende as pequenas e medias empresas e significativamente amploem virtude de a pais possuir reconhecidas dimensoes continentais e aomesmo tempo apresentar intenso e heterogimeo desenvolvimentoregional (Cavalcanti 1961)
234Classificaltaopele Faturamento
o criterio de classificaltao utilizado pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil e que sera adotado neste trabalho e 0 faturamento Este se baseia no
volume de recursos obtidos pela empresa durante 0 periodo de urn ano Este 6r9aO
do Governo considera como microempresa a pessoa juridica que tenha auferido no
ano-calendario receita bruta igual ou inferior a R$ 12000000 (cento e vinte mil
reais) (Secretaria da Receita Federal 1996) E como empresa de pequeno porte a
pessoa juridica que tenha auferido no ano-calendario receita bruta superior a R$
12000000 (cento e vinte mil reais) e igual ou inferior a R$ 120000000 (um milhao
e duzentos mil reais) (Secretaria da Receita Federal 1996)
235Vantagens e Desvantagens das PMES
Uma das principais vantagens das PMEs e a flexibilidade dessas empresas
em se adaptarem as necessidades dos clientes Esta flexibilidade proveniente das
suas estruturas menos formais e dos equipamentos menos especializados refere-se
ao fato das PMEs terem certa facilidade de responder as demandas de mercado
adaptando-se as suas necessidades e solicitacoes e fazendo com que este tipo de
empresa tenha uma maior eficiencia no atendimento
Segundo Kruglianskas (1996) outro fator que esta associado a eficiencia
das PMEs sao os baixos custos indiretos aos quais estao sujeitas as empresas
desta categoria Algumas estrategias podem ser adotadas para se reduzir estes
custos tais como reduqao de desperdicios reduqao de atividades que nao
agreguem valor a empresa urn born clima organizacional capacitaqao dos recursos
humanos entre outros Sao destas estrategias que se originam as mudanlas e a
partir dai a InovalaO Tecnol6gica
Os servi90s prestados tambem sao uma vantagem das PMEs quando
comparadas as grandes organizaloes Elas normalrnente se encontrarn rna is
proximas aos seus clientes e tambem conseguem atender aos pedidos menores au
seja fornecem produtos em pequenas quantidades satisfazendo assim as
necessidades de c1ientes desprezados pel as grandes companhias
Apesar de todas essas vantagens apresentadas as PMEs como uma
organiza9ao de qualquer outro tamanho tambem tern as suas desvantagens Dentre
elas pode-se destacar
Marketing devido aos altos custos que sao necessarios para se
investir em propagandas as PMEs nao tern condi90es de utilizar esta
ferramenta em grande escala Isto faz com que as grandes empresas
que possuem mais credibilidade e reconhecimento perante 0
mercado absorvam muitos destes clientes que precisam fazer
pedidos mais criticos e importantes
Exportalao para muitas PMEs nao e possivel testar e vender seus
produtos no exterior par conta propria e acabam par contratar agentes
nesses parses para conseguir comercializar as seus produtas Neste
casa a empresa fica na dependEmcia do desempenho de tais
agentes Ja no caso das grandes companhias elas proprias
conseguem se instalar em outros paises e atendem diretamente
esses mercados reduzindo seus custos e agHizando a seu processo
bull Pesquisa e Desenvolvimento (PampD) a area de PampD requer muitos
investimentos em pessaal especializado entao esta e uma area
pouco explorada pelas PMEs Geralrnente estas empresas utilizam
apenas a tecnologia existente de uma forma original em seus
produtos Segundo Kruglianskas (1996) 0 problema de PampD para as
PMEs parece ser basicamente um problema de escala pois nao ha
volume suficiente de vendas para custear 0 desenvolvimento de
novos produtos e processos e par iS50 as PMEs precisam achar
novas formas de inovar para desviar dos altos custos de PampD
2AMODELO DE GESTAO DA INOVAltAo TECNOL6GICA NAS PMES
2410 Processo de Inovayao Tecnol6gica nas PMEs
o Processo de Inovayao Tecnol6gica e uma tarefa muito complexa e cara
Entretanto as PMEs possuem algumas vantagens se comparadas com as grandes
corporaqoes quando estao implantando este processo (Kruglianskas 1996)
Dentre estas vantagens pode-se destacar (Kruglianskas 1996)
bull Marketing 0 fato das PMEs estarem mais pr6ximas dos seus clientes
e urn facilitador para que elas atendam melhor a alguns segmentos de
mercado possibilitando que suas necessidades sejam atendidas com
mais facilidade Isto e decorrente dos processos menos burocraticos
encontrados nas PMEs As PMEs conseguem com rna is facilidade se
adaptar as solicitaltoes dos clientes fornecendo-Ihes produtos
especificos e muitas vezes ate mesmo de alta tecnologia
bull Dinamismo As PMEs possuem uma estrutura administrativa mais agil
que responde as mudanyas de mercado com mais velocidade que as
grandes empresas Muitas grandes corporayoes criam pequenas
unidades de neg6cio a partir de propostas de inovaqoes para que
possam agir com mais rapidez Segundo Kruglianskas (1996) 0
crescimento da terceirizayao no Brasil comeltfou a ocorrer apos a
abertura do mercado nacional pel as grandes corporayoes que
comeyaram a reconhecer que pequenas unidades de negocios
poderiam agir com mais rapidez Este fata ocarre porque muitas
vezes os proprias donos das PMEs e que saos os seus dirigentes
Como eles se sentem mais c6modos para assumir os riscos da
inOvaltf80 as PMEs acabam conseguindo gerar mais inovayoes e com
mais facilidade do que as grandes empresas
bull ComuniCaltf80 interna Par terem uma estrutura pequena e enxuta a
comunicayao entre os funcionarios e facilitada As PMEs possuem
niveis de formalidade menDs rigidos fazendo com que a informayao
consiga fluir com mais facilidade Par este motiva a clima
arganizacional e favorecido fazendo com que a introduyao da
inOValtf80 nos produtos e processos seja alcanltfada com certa
vanta gem por estas empresas Esta diminuiltfao da buracracia e da
farmalidade facilita os estagios iniciais do Processo de lnOvaltf80
Tecnol6gica nas PMEs ao passo que nas grandes empresas as
caminhos percorridos pela informaltfao SaO muito maiores ate chegar a
sua aprovaltfao
Segundo Kruglianskas (1996) apesar das vantagens demonstradas das
PMEs perante as grandes empresas no que diz respeito ao Processo de InovaltfaO
Tecnol6gica elas tambem sao atingidas por algumas dificuldades Alguns exemplos
sao
bull Falta de mao-de-obra 0 Processo de Inovaao Tecnol6gica muitas
vezes requer um nivel de conhecimento especializado e muito
qualificado Isto se torna urn problema para as PMEs pOis elas nao
conseguem dispor de muitos recursos financeiros para contratar 0
pessoal requerido pelo tempo necessario
bull Sistemas de comunica9ao externa muitos fatares extern os podem
mudar 0 rumo que a empresa deve tomar inclusive no que diz
respeito aos Processos de Inovatao Estas infarmacoes sao obtidas
por profissionais com alta forma9ao tecnica que possuem bons
relacionamentos e tern 0 suporte de sistemas de informayao
complexos e sofisticados Isto tudo requer muito investimento e por
isso tambem se torna um problema para as PMEs que conforme
citado nao conseguem dispor de muitos recursos financeiros Isto
atrapalha 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica pais acaba fazendo
com que a empresa utilize processos introspectivos de analise nao
sendo possivel se beneficiar das oportunidades e avan90s da
pesquisa em diferentes tecnologias
242Funao da Inovaao Tecnol6gica
Para Kruglianskas (1996) a Funao da Inovao Tecnol6gica aqui
denominada FIT e um arranjo organizacional que consiste em subrepor a estrutura
funcional da empresa uma estrutura transdepartamental que permita a alta
interatao e integrat3o voltadas de forma seletiva as atividades relacionadas com a
inovayao tecnol6gica ou seja uma nova funyao organizacional criada na empresa
para interagir com as outras funyoes organizacionais e permitir um progresso de
maior qualidade ao Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Segundo Kruglianskas (1996) alguns requisitos deveriam ser seguidos para
promover 0 desenvolvimento da FIT de forma sistematica como par exemplo
~bullbull~cJUADr lt
~ ~I mtlUlP middottmiddot -Syd bullbullbull ~ bull
A area funcional responsavel pela administral(ao da inovayao
tecnol6gica deveria ser capaz de integrar todas as outras areas
funcionais e em todos os niveis hierarquicos
Esta unidade deveria ser organizacionalmente auto-suficiente e
orientada exclusivamente para esfonos inovadores isolando-se do
envolvimento com tarefas de rotina
bull 0 processo de gestao da tecnologia deve equilibrar a participayao
entre as fontes externas e internas envolvidas na gerayao e utilizayao
da tecnologia
A gestao da inovayao tecnol6gica nao impoe necessariamente a
criayao de uma unidade de Pesquisa e Desenvolvimento mas para
ser eficaz requer uma ayao gerencial que reduza a Waleatoriedade e
favorel(a a sinergia do process a criativoinovador
A FIGURA 3 representa a estrutura em que foi concebida a FIT e este
modelo sugere que
A FIT agrega lodos as membros da organiza9ao numa eslrulura comcaracleristicas malriciais que se sobrepoe a estrulura funcional com amissao de gerenciar a inova9ao na empresa A estrutura funcional ligadapor linhas verticais preocupa-se com as atividades de rotina que assegurama atingimento de resultados no curto prazo A FIT par outro lado operaalraves de urn fluxo horizontal e esla voltada para a inova9ao tecnol6gicasegundo urna perspectiva de media e longo prazos focalizando 0 futuro daorganiza9M (Kruglianskas 1996)
____ 1 _
I
I ETCl bull__I
FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL DA FIT
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
243lmplantaltao e Gerenciamento da FIT
Para Kruglianskas (1996) embora a FIT (Funltao da Inovaltao Tecnol6gica)
seja eficiente como indutor da inovayao sao necessarias outras ayoes
complementares que permitam materializar as inovayoes desejadas tais como
capacitayao continuada dos recursos humanos estabelecimento de urn clima
organizacional favoravel que apoie as iniciativas empreendedoras formulalfao de
pianos estrategicos que definam rumos a serem seguidos elaboralfao de projetos
integrados com as estrategias estabelecidas entre outros
Os procedimentos a serem adotados no processo de inovalfao sao
estabelecidos de acordo com a comptexidade da inovayao e com sua abrangencia
Nas inovayoes mais complexas os projetos sao elaborados mais formal mente e
poderao ser alocadas equipes para cuidar de sua implantayao Para as inovalfoes
mais simples a designayao de responsabilidades no interior das areas funcionais
pode mostrar-se suliciente (Kruglianskas 1996) As inovalt6es pontuais via de
regra necessitam apenas de pequenas iniciativas com 0 apoio da chelia imediata
Para Kruglianskas (1996) as inov8yoes mesmo as incrementa is podem ser
tratadas pel a FIT e podem apresentar diferentes graus de complexidade
bull Inovayoes que acarretam impactos significativos sabre todos os
setores da empresa quando tratam par exemplo de aprimaramentos
gerenciais que afetam sistemas e pracedimentos gerais Exemplos a
implantayao de ISO 9000 e de programas de qualidade total os
programas abrangentes de informatizay80 e de implantay80 de novos
produtos e processos etc
Inovayoes que dizem respeito a mudancas circunscritas a
determinados grupos au segmentos da empresa aqui poderiam ser
citados como exemplos as inovayoes incrementais em processos de
produy8a as mudanyas em equipamentas e dispositivos as
alteray6es em procedimentos de vendas de manuten980 etc
bull Inovay6es limitadas a area de ay80 de uma pessoa isolada com
nenhuma ou quase nenhuma interferEmcia no trabalho de outros
essas inovayoes ocorrem no dia-a-dia de qualquer empresa de forma
quase que imperceptivel para quase todo 0 restante da organizay80
pode-se citar um exemplo de urn operador de equipamentos de
impress80 em caixas de papelao cujo nivel de qualidade deixava
muito a desejar e que ap6s envolver-se como a FIT teve
oportunidade de ser ouvido e resolveu 0 problema colocanda uma
lampada mais forte e mais proxima a sua area de trabalho
A FIT nem sempre mostra as resultados esperados em urn curto espaco de
tempo Par isso e necessaria que a alta administrayao acredite no seu potencial a
medio e longo prazos caso contrario uma direcao que vise apenas 0 curto prazo
dificilmente conseguira manter a FIT beneficiando-se dos seus resultados Segundo
Kruglianskas quando a esforyo esta orientado para metas especificas as resultados
pedem ser percebides ap6s alguns meses (1996) Tais metas pedem ser um
aumento na participayao do mercado melhoria da qualidade dos
produtosprocessos processamento etc
3 MODELO DE REFERENCIA
Este capitulo descreve a metodologia de desenvolvimento adotada neste
projelo baseada na MSF (Microsoft Solutions Framework) para propor 0 Modelo de
Referencia de urn Sistema de Informacao para apoio aD Processo de Inov8g3o
Tecnologica
31CONCEITO
Um Modelo de Referencia (MR) para Ben-Yehuda (sid) e um produlo para
desenvolvedores utilizado como urn ambiente de desenvolvimento que da suporte
guia e ajuda os desenvolvedores a construir aplica90es dentro de urn determinado
dominic Contem a arquitetura de urn sistema que define a estrutura e 0
comportamento deste sistema que sera desenvolvido au seja 0 MR e urn desenho
reutiliz8vel da estrutura do sistema sendo desenvolvido para a modelagem de
sistemas daquele dominic de conhecimento neste casa para apoiar 0
desenvolvimento de urn Sistema de lnformayao para apoio ao Processo de Inovaltfao
Tecnologica
Segundo a Microsoft (2003) 0 MR orienla 0 desenvolvimenlo do sislema
atraves das suas instancias contendo todas as caracteristicas para que este
sistema possa ser desenvolvido de maneira flexivel e escalavel Enquanto uma
metodologia especifica de maneira imponente exatamente 0 que deve ser feito e
como um Modelo de ReferEmcia da as diretrizes basicas para 0 desenvolvimento
32MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK
A constrUIf80 do modelo de referencia para apoiar 0 processo de inova98o
lecnologica eslB baseada no modelo de referenda da Microsofl chamado de
Microsoft Solutions Framework
Este modelo de referencia esta sendo utilizado por ser um modelo inovador
que e atualizado regularmente 0 MSF e urn modelo flexivel que possibilita
facilmente a sua adapta9ao as necessidades requeridas
o MSF e chamado de Modelo de Referencia ao inves de metodologia por
propiciar urn modele flexivel e escalaveJ que pode ser adaptado as necessidades de
cada projeto Por ser urn modelo fJexiveJ seus componentes podem ser aplicados
individualmente ou nao dependendo do caso e sao os seguintes (Microsoft 2003)
bull Fundamentos principais do MSF sao os principios centrais nos quais
o modelo e baseado Expressam os valores e padroes que sao
comuns para todos os elementos do modelo
bull Modelos do MSF descri90es esquematicas ou ~mapas mentais da
organiza~ao dos grupos do projeto e dos processos
bull Disciplinas do MSF areas de utiliza9ao pratica de urn conjunto
espedfico de metodos e termos
Conceitos chave do MSF ideias que suportam os principios e as
disciplinas do MSF e sao demonstradas atraves de praticas provadas
especificas
bull Praticas provadas do MSF sao as praticas que tern side efetivamente
provadas nos projetos de tecnologia sob urn grande numero de
variaveis do mundo real
bull Recomendacoes do MSF sao as praticas e orientacoes opcionais
porem sugeridas na aplica~ao dos metodos e disciplinas
A FIGURA 4 mostra os exemplos de interconex6es entre alguns dos
componentes do MSF
PrinclpioFundamerdal
ModeloouOisciplina
ConceitoChave
PralicasProvadas
Recomenda0i5es
I Legenda(l~ =relacionamiddotsea IFIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
Estes componentes sao utilizados para
bull Desenvolvimento de projetos de software
bull Desenvolvimento de projetos de inframiddotestrutura
bull Projetos de aplicayoes integradas como pacotes para produtividade
pessoal software ERP (Enterprise Resource Planning) e solu~6es
para gerenciamento de projetos
o foco do MSF nesses diferentes tipos de projetos esta em gerenciar
pessoas e processos tanto quanto os elementos de tecnologia que estao envolvidos
na maioria destes projetos (Microsoft 2003)
321Fases do MSF
o modelo MSF sugere a execu~ao de 5 lases no seu processo de
desenvolvimento Cada fase e separada par um milestone (au um ponto de
verificayao) A seguir pod em ser vistas as fases e seus milestones do MSF com uma
breve descriyao de cad a uma delas bem como as documentos que a MSF sugerem
que sejam criados para alcanltar 0 objetivo de cada fase (Microsoft 2003)
bull Viseo
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
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ROGERS Everett M Diffusion of innovation New York Ed Free Press 1995
Source ForgeNet FreeMind Disponvel em wwwsDurceforgenet Acesso em 8 deSetembro de 2006
7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
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jI)
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-J
TRII4iJ(
W_L
~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
2 INOVAcAo TECNOLOGICA E AS PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS
Este capitulo descreve as conceitos de Inovacao Tecnol6gica Pequenas e
Medias Empresas e em seguida exemplifica ferramentas para apoio ao Processo de
Inovaao Tecnol6gica E lambem mostrado a Modelo de Gestao da Inovaao
proposto par Kruglianskas (1996)
21CONCEITO DE INOVAltAO TECNOLOGICA
Urn dos conceitos de inovaltlt3opade ser descrito como a
introducao de alguma novidade na legislacao nos costumes na eieneianas arIes etc Conjunto de urn processo que se desenvolve desde 0nascimenlo de uma ideia ate sua materializ8CsO (Iancamento de urnproduto) passando pelo estudo do mercado pelo desenvolvimento doprot6tipo e pelas primeiras elapas de producao (Enciclopedia LarousseCultural1998)
Alem disso varios autores comentam sabre 0 conceito de inovayEio Como
os exemplos que seguem
bull Kruglianskas (1996) diz que inovaao e um processo e tal processo eresponsavel por tornar uma inven9c30 economicamente rentavel para
a empresa
bull Para Manas (1993) inovar e colocar a ideia na pn3tica efetivamente
levando-se em considera9ao alguns aspectos tais como a relevancia
das conc1us6es clareza e limpeza dos resultados custos
disponibilidade de pessoal entre outros
Rogers (1995) ve inovaao como alguma ideia que e percebida como
nova par um individuo
Em resum~ a inovacao e urn canjunto de ideias que quando colocadas em
pratica auxiliam a empresa a 5e 5ustentar se manter atualizada e com petit iva no
rnercado
Para que a empresa possa inovar e de fundamental importancia que as
pessoas que nela trabalham sejam criativas pois e a partir da criatividade que
surgem as ideias de inovalt8o
Mas alem de criatividade e tambem necessario muito trabalho para se
conseguir chegar ate 0 produto final resultante dessas novas ideias Eo preciso
tambem vencer muitas barreiras que vao surgindo ao longo do processo
principal mente as barreiras economicas
Segundo Kruglianskas 0 lan9amento de produtos complexos de alta
tecnologia e definido como
via de regra exige a colabora9ao de equipes mu1tdisciplinares einterdeparlamenlais integrada por profissionais com alta qualifica9aoteenica As novas tend~ncias estao apontando para 0 usa da abordagemdenominada engenharia simultanea que ilustra de forma dramatica estaorienla9ao nao s6 na fase de comercializa9ao como em todo 0 cicio dedesenvolvimento do produto (KRUGLIANSKAS 1996)
Um dos grandes problemas de se inovar nas PMEs sao justamente os altos
investimentos que sao necessarios para que a ideia possa ser colo cad a em pratica
A contrataltao de mao-de-obra especializada e alta mente qualificada como
engenheiros e cientistas para 0 desenvolvimento de novas ideias e urn fator que
demanda grandes investimentos mas se faz necessaria em muitos casos
211Processo de Inovaltao Tecnol6gica
A inovaltao e a invencao possuem duas abordagens um pouco diferentes
A invenltao e a crialtao de algo novo Quando esta invenlaquoao e inedita no ambito
nacional ou internacional ela e passivel de patente Ja a inovalt8o 8 0 processo de
tornar uma inven9aO rentavel para a empresa (Kruglianskas 1996) 0 Processo de
Inovalt8o Tecnologica e justa mente colocar esta invenlt8o na pratica para que ela
possa trazer melhorias e assim beneficios para a empresa
Segundo Kruglianskas 0 Processo de Inova~ao Tecnol6gica e uma
atividade complexa que se inicia com a concep~ao de uma nova ideia passa pela
soluCao de um problema e vai ate a real utiliza~ao de urn novo item de valor
econ6mico e social (1996)
Existem muitos modelos para explicar 0 Processo de Inovayao Tecnol6gica
Contudo a modelo rnais utilizado nas PMEs e a Modelo Paralelo de Inovaltao
sugerido par Kruglianskas (1996) conforme mostrado na FIGURA 1
Reconhecimentoda Necessidade
e~peS~isaI r-rc==
~~~~CapacidadeTecnol6gica
FIGURA 1 - MODElO PARAlElO DO PROCESSO DE INOVAltAO
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
Seguindo este modelo sugerido par Kruglianskas (1996) a escopo deste
trabalho esta limitado nas seguintes fases ldeias Pesquisa Desenvolvimento e
Engenharia
212As Pessoas no Proeesso de Inovaltilo
Um elemento muito importante no Processo de lnovayao Tecnol6gica sao as
pessoas E delas que saem as novas ideias e tambem sao elas que fazem com que
a inovaltao efetivamente ocorra
Para Roberts (1984) as pessoas envolvidas no processo de
desenvolvimento tecnol6gico devem desempenhar varios papeis importantes para a
aplicaltaode sua habilidade tecnica Com isso a autor identifica alguns desses
papeis a fim de obter sucesso no Process a de Inova~ao Tecnol6gica
bull Gerador das ideias contribui com suas ideias no inieio do projeto e
tambem na soluyao dos problemas
Empresaria e promotor do prod uta defende e estimula a traca e a
inov898o Toma as ideias independentemente de serem suas ou nao
tratando da maneira de adota-Ias e desenvolve-Ias
bull Chefe e 0 inovador do negocio E respons3vel par tarefas tais como
o planejamento a confecyao de calendarios e horario controle
supervisao tecnica coordenay3o financeira e neg6cio na area de
pesquisa e desenvolvimento
bull Enlaces sao os encarregados de levantar as informa90es de diversas
Fontes de forma continua Contatam os diferentes grupos tecnicos
dentro da empresa e ligam aos demais centras tecnol6gicos fazendo
a cooperatao entre eles Assume a regra e 0 contrale no contexte da
informatao utilizada no pracesso de decisao
Patracinador e geralmente a pessoa que tem maior experiencia e
tambem maior nivel hierarquico da empresa
bull Agente de mudanta e 0 individuo que influencia a decisao de
inovatao dos dentes em uma diret30 por ele desejada Atua como
articulador do processo
213Categorias e Tipos de Inovaltao
Kruglianskas (1996) lista tres categorias para a inovaltao tecnol6gica Sao
elas
bull Inovatao Complexa
bull Inova9ao Radical
bull Inovaltao Incremental
A Inovaltao Complexa e de onde resultam os processos mais 10ngos e
detalhados Utilizando-se de muitos recursos durante um longo espao de tempo
este tipo de inovaltao deriva de altoes met6dicas que sao planejadas de maneira
formal e com muita antecedencia Esta categoria requer altos investimentos
financeiros por necessitarem de pessoal alta mente especializado e qualificado Por
esses motivos este modelo de inovaltao e utilizado quase que somente nas
empresas de grande porte
Outra categoria de inovalt3o e a chamada Inovaltao Radical Nela as
inovaltoes baseadas em descobertas tecnol6gicas sao capazes de alterar a
estrutura produtiva de todo um setor da economia criando novas paradigmas
(Kruglianskas 1996) Estas silo grandes inovaoes que saem da empresa e alteram
toda a cadeia mercadol6gica em que 0 produto esta inserido Esta tambem e uma
categoria de inovalt30 utilizada principal mente por grandes empresas por
necessitarem tambem de um alto nivel de suporte e de qualidade para que 0 novo
produto chegue ao mercado com uma grande aceitaltao
A terceira categoria de inovaltao tecnol6gica e a Incremental Nesta
categoria ocorrem pequenas mudanC(as internas na empresa que podem trazer tanto
uma simples melhoria nos produtos quanto uma reduC(8o de custos no processo de
produltao A diversificalt30 na utilizay80 dos produtos e mudanyas de insumos sao
outras mudanyas que este tipo de inovay8o pode trazer para a empresa
A inovailo incremental e a mais adequada e utilizada pelas PMEs por
requerer pequenos investimentos e ser de facil aplicaC(30 Como estas empresas
possuem poucos recursos para despender em pesquisa e desenvolvimento apenas
pequenas inova96es acabam par acontecer E estas inova96es por menores que
sejam sao de grande importancia para a continuidade das empresas no mercado
pois mantem a sua competitividade As inova90es complexas e radicais por esses
motivos sao na maiaria das vezes descartadas pelas PMEs
Coliier citado por Kruglianskas (1996) classifica as inova6es em seis tipos
conforme demonstrado no QUADRO 1
TIPO Abranqencia da Mudanca Mudanca Orqanizacional Indicada1 Produto Atual Pode ser mantida a organiza9ao
Tecnologia Atual existente com acomoda90esMercado Atual
2 Produto Novo Pode ser mantida a organiza9aoTecnologia Atual existente e criada uma equipe de projetoMercado Atual em pesquisa e desenvolvimento
3 Produto Atual Pode ser mantida a organiza98o atualT ecnologia Atual com adaptacoes da equipe de vendasMercado Novo
4 Produto Novo Criar grupo para 0 novo produtoTecnologia Atual assessorado por pesquisa eMercado Novo desenvolvimento e marketing Podem ser
criadas novas equipes de projetos depesquisa e desenvolvimento e marketing
5 Produto Novo Criar um grupo para 0 novo produtoTecnologia Nova assessorado por pesquisa eMercado Atual desenvolvimento e producao
Eventualmente uma nova empresa podeser criada dependendo da intensidadede mudanca da tecnologia
6 Produto Novo Criar uma nova unidade de neg6cios ouTecnologia Nova novo departamento na empresaMercado NovoQUADRO 1 OS TIPOS DE INOVAltAOTECNOLOGICA
NOTA QUADRO EXTRAiDO DE KRUGLIANSKAS 1996
22FERRAMENTAS DE INOVAltAo
Atualmente existem algumas ferramentas dispon lveis para auxiliar 0
Processo de Inova98o Tecnol6gica A maiaria dessas ferramentas exige urn
investimento muito alto para as empresas e muitas vezes estes investimentos nao
sao viaveis para as Pequenas e Medias Empresas (PMEs)
As ferramentas para auxiJiar 0 Processo de Inovayao Tecnol6gica sao
especificas para cada area do processo ou seja cad a ferramenta e especifica para
abordar um determinado dominic e trabalham em conjunto para resolver os
problemas de Inovayao Esta combinay80 de software e conteudo possibilita que as
organizay6es alcancem uma grande eficiencia no seu Processo de Inovaltao
Tecnol6gica e tambem na resoluyao de problemas po is oferecem aos seus usuarios
uma grande gama de metodologias disciplinas e conhecimentos relevantes
(Accenture 2001)
No campo de atuayao destas ferramentas encontra-se
bull Analise de problemas
bull Defini~ao de problemas
bull Gerador de conceitos
bull Priorizay8o de soluy6es
bull Validayao de processos
Estas ferramentas sao desenvolvidas especificamen -amiddot~auxiliar 0
processo de inovayao alern de serem extremamente caras e complexas
Neste trabalho sao exemplificadas as ferramentas do QUADRO 2 para
auxiHar 0 Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Nome Descri~ao Fases Pre~oInnovation Prove assistencia As quatro primeiras AproximadamenteWorkbench para solu~ao de fases do Processo de R$ 1000000(Ideation problemas Inovayao Tecnol6gicaInternational tecnol6gicos que pode ser visto na2006) encontrados por FIGURA 1 Ideias
engenheiros atraves Pesquisada metodologia TRIZ DesenvoJvimento e
EnQenhariaFreemind Ferramenta para Gera~ao de ideias Gratuito(Sourceforge cria~ao de mapas2006) mentais (uma forma
visual de mostrar urnconjunto de ideias)
Nome Oesc~ao Fases PregoIdeation Abordagem de Gerayc30 de ideias $15000 USOBrainstorming brainstorming(Ideation (geragao de ideias)International guiada e baseada em2006) conhecimento que
combina asvantagens demetodos tradicionaiscom as tecnicas desOlugao de problemasda I-TRIZ
Base de o INPI e um Site da Pesquisa Gratuitodados (BO) do Internet queInstituto possiblilta pesquisaNacional de na sua SD sabrePropriedade patentes registradasIndustrial no Brasil(INPI2006)Sites de Pesquisa em sites de Pesquisa Gratuftoempresas outras empresas para
col her possiveisinformayoes desolueoes
Research Aplicagao para Pesquisa Software ainda emWorkBench solugao de problemas desenvolvimento e(Ideation cientificos na sem pregoInternational engenharia biologia definido2006) sociologia
matematica etcInnovation Como a Innovation Ideias e Versao completaSuite Workbench e uma desenvolvimenta R$ 580000(CREAX ferramenta utilizada Versao basica R$2006) par engenheiros na 270000
solugilo de problemas (CREAX 2006)tecnol6gicos queutiliza a TRIZ comometodologia
AutoCAD Pacote de Desenvolvimento e Aproximadamente(AutoDesk Inc ferramentas CAD Engenharia R$ 10000002006) utilizadas para
desenha tecnicoarquitetura design deinteriores engenhariamecanica e outros
QCAD Ferramenta CAD que Desenvolvimento e AproximadamenteProfessional suporta apenas Engenharia R$ 7700(RibbonSoft imagens2006) bidimensionaisControla E uma ferramenta Desenvolvimento Gratuito
A FIGURA 2 ilustra em qual das lases do Processo de Inovaao
Tecnol6gica sugerido par Kruglianskas (1996) algumas dessas ferramentas sao
aplicadas
81Peq II
I-AutoCAD
QCadControla
Sites de outras empresasINPI ~ Base de OadosResearch WorkBench
Novas
--Free MindIdeation Brainstorming
FIGURA 2 - FERRAMENTAS APLICADAS NO PROCESSO DE INOVAltAo
221TRIZ - Tearia da Soluao Inventiva de Problemas
A TRIZ e uma abordagem algoritmica para resolver problemas de
sistemas Foi criada por Genrich Altshuller em 1946 na entao URSS (Uniao da
Republica Socialista Sovietica) - atualmente Russia Altshuller descobriu que a
evolUy80 de urn sistema nao e um processo rand6mico mas e governado par certas
leis objetivas Essas leis podem ser usadas para desenvolver conscientemente um
sistema aD lango do seu caminho de evolu930 atraves da determinay80 e
implementaao de inovac6es A criaao da TRIZ comecou pela seleao de
aproximadamente 200000 patentes abstratas e logo descobriu que menes de
40000 destas patentes representavam problemas inventivos e embarcou em urna
rigorosa analise deste subconjunto de invenc6es(Altshuller Institute 2005)
23PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS
Existem tres classificacoes para conceituar as organizac6es sao elas
Micro-empresas Pequenas e Medias Empresas e Grandes Empresas
Essas classifica~6es pod em ser atribufdas atraves do tamanho ou porte da
empresa numero de empregados tipo de administra~ao e faturamento
231Classifica~ao por Tamanho ou Porte
A maneira mais comum de definir a classifica~ao de uma organiza~ao e de
acordo com 0 seu tamanho ou porte mas isto traz inumeras dificuldades pela
relatividade dos criterios adotados
232Classifica~ao por Numero de Empregados
Existem varias outras maneiras de se definir as empresas como micros
pequenas e medias ou grandes companhias Geralmente a classifica~ao e em
fun~ao do numero de empregados onde a maiaria das entidades definidoras
estabelece como microempresas as que possuem ate 10 empregados Ate 100
empregados sao classificadas como pequenas Ate 500 como medias e as
empresas que tern acima de 500 empregados sao classificadas como grandes Esta
maneira de definir a classifica~ao da empresa e muito fragil em fun~ao da aplica~ao
de mao-de-obra no sentido do tipo de empreendimento a ser realizado Por
exemplo uma empresa de constru~ao civil podera ter muitos empregados e nao ter
o equivalente em faturamento que a justifique como uma grande empresa
233Classifica~ao por Tipo de Administra~ao
Outra possibilidade de classifica9ao e atraves do tipo de administra~ao e da
divisao do capital No caso das PMEs elas sao organizadas na forma de sociedade
par cotas com responsabilidade limitada ou nao sob a forma de sociedades
ananimas de capital fechado ou podem estar sob 0 controle do poder publico
(Dicionario de economia 1985)
Alem de todas estas tentativas de defini~6es pode-se observar
a fata de que urn neg6cio ernpresarial e considerado pequeno ou medio deacordo com delerminado atribulo - para urn genera au selar da alividadeecon6mica - com 0 objelivo de alender uma finalidade especifica pod era
tam bern ser concebido como grande ao se levar em consideral18o algumoutro criteria setor au objetivo organizacional e porque 0 universo quecompreende as pequenas e medias empresas e significativamente amploem virtude de a pais possuir reconhecidas dimensoes continentais e aomesmo tempo apresentar intenso e heterogimeo desenvolvimentoregional (Cavalcanti 1961)
234Classificaltaopele Faturamento
o criterio de classificaltao utilizado pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil e que sera adotado neste trabalho e 0 faturamento Este se baseia no
volume de recursos obtidos pela empresa durante 0 periodo de urn ano Este 6r9aO
do Governo considera como microempresa a pessoa juridica que tenha auferido no
ano-calendario receita bruta igual ou inferior a R$ 12000000 (cento e vinte mil
reais) (Secretaria da Receita Federal 1996) E como empresa de pequeno porte a
pessoa juridica que tenha auferido no ano-calendario receita bruta superior a R$
12000000 (cento e vinte mil reais) e igual ou inferior a R$ 120000000 (um milhao
e duzentos mil reais) (Secretaria da Receita Federal 1996)
235Vantagens e Desvantagens das PMES
Uma das principais vantagens das PMEs e a flexibilidade dessas empresas
em se adaptarem as necessidades dos clientes Esta flexibilidade proveniente das
suas estruturas menos formais e dos equipamentos menos especializados refere-se
ao fato das PMEs terem certa facilidade de responder as demandas de mercado
adaptando-se as suas necessidades e solicitacoes e fazendo com que este tipo de
empresa tenha uma maior eficiencia no atendimento
Segundo Kruglianskas (1996) outro fator que esta associado a eficiencia
das PMEs sao os baixos custos indiretos aos quais estao sujeitas as empresas
desta categoria Algumas estrategias podem ser adotadas para se reduzir estes
custos tais como reduqao de desperdicios reduqao de atividades que nao
agreguem valor a empresa urn born clima organizacional capacitaqao dos recursos
humanos entre outros Sao destas estrategias que se originam as mudanlas e a
partir dai a InovalaO Tecnol6gica
Os servi90s prestados tambem sao uma vantagem das PMEs quando
comparadas as grandes organizaloes Elas normalrnente se encontrarn rna is
proximas aos seus clientes e tambem conseguem atender aos pedidos menores au
seja fornecem produtos em pequenas quantidades satisfazendo assim as
necessidades de c1ientes desprezados pel as grandes companhias
Apesar de todas essas vantagens apresentadas as PMEs como uma
organiza9ao de qualquer outro tamanho tambem tern as suas desvantagens Dentre
elas pode-se destacar
Marketing devido aos altos custos que sao necessarios para se
investir em propagandas as PMEs nao tern condi90es de utilizar esta
ferramenta em grande escala Isto faz com que as grandes empresas
que possuem mais credibilidade e reconhecimento perante 0
mercado absorvam muitos destes clientes que precisam fazer
pedidos mais criticos e importantes
Exportalao para muitas PMEs nao e possivel testar e vender seus
produtos no exterior par conta propria e acabam par contratar agentes
nesses parses para conseguir comercializar as seus produtas Neste
casa a empresa fica na dependEmcia do desempenho de tais
agentes Ja no caso das grandes companhias elas proprias
conseguem se instalar em outros paises e atendem diretamente
esses mercados reduzindo seus custos e agHizando a seu processo
bull Pesquisa e Desenvolvimento (PampD) a area de PampD requer muitos
investimentos em pessaal especializado entao esta e uma area
pouco explorada pelas PMEs Geralrnente estas empresas utilizam
apenas a tecnologia existente de uma forma original em seus
produtos Segundo Kruglianskas (1996) 0 problema de PampD para as
PMEs parece ser basicamente um problema de escala pois nao ha
volume suficiente de vendas para custear 0 desenvolvimento de
novos produtos e processos e par iS50 as PMEs precisam achar
novas formas de inovar para desviar dos altos custos de PampD
2AMODELO DE GESTAO DA INOVAltAo TECNOL6GICA NAS PMES
2410 Processo de Inovayao Tecnol6gica nas PMEs
o Processo de Inovayao Tecnol6gica e uma tarefa muito complexa e cara
Entretanto as PMEs possuem algumas vantagens se comparadas com as grandes
corporaqoes quando estao implantando este processo (Kruglianskas 1996)
Dentre estas vantagens pode-se destacar (Kruglianskas 1996)
bull Marketing 0 fato das PMEs estarem mais pr6ximas dos seus clientes
e urn facilitador para que elas atendam melhor a alguns segmentos de
mercado possibilitando que suas necessidades sejam atendidas com
mais facilidade Isto e decorrente dos processos menos burocraticos
encontrados nas PMEs As PMEs conseguem com rna is facilidade se
adaptar as solicitaltoes dos clientes fornecendo-Ihes produtos
especificos e muitas vezes ate mesmo de alta tecnologia
bull Dinamismo As PMEs possuem uma estrutura administrativa mais agil
que responde as mudanyas de mercado com mais velocidade que as
grandes empresas Muitas grandes corporayoes criam pequenas
unidades de neg6cio a partir de propostas de inovaqoes para que
possam agir com mais rapidez Segundo Kruglianskas (1996) 0
crescimento da terceirizayao no Brasil comeltfou a ocorrer apos a
abertura do mercado nacional pel as grandes corporayoes que
comeyaram a reconhecer que pequenas unidades de negocios
poderiam agir com mais rapidez Este fata ocarre porque muitas
vezes os proprias donos das PMEs e que saos os seus dirigentes
Como eles se sentem mais c6modos para assumir os riscos da
inOvaltf80 as PMEs acabam conseguindo gerar mais inovayoes e com
mais facilidade do que as grandes empresas
bull ComuniCaltf80 interna Par terem uma estrutura pequena e enxuta a
comunicayao entre os funcionarios e facilitada As PMEs possuem
niveis de formalidade menDs rigidos fazendo com que a informayao
consiga fluir com mais facilidade Par este motiva a clima
arganizacional e favorecido fazendo com que a introduyao da
inOValtf80 nos produtos e processos seja alcanltfada com certa
vanta gem por estas empresas Esta diminuiltfao da buracracia e da
farmalidade facilita os estagios iniciais do Processo de lnOvaltf80
Tecnol6gica nas PMEs ao passo que nas grandes empresas as
caminhos percorridos pela informaltfao SaO muito maiores ate chegar a
sua aprovaltfao
Segundo Kruglianskas (1996) apesar das vantagens demonstradas das
PMEs perante as grandes empresas no que diz respeito ao Processo de InovaltfaO
Tecnol6gica elas tambem sao atingidas por algumas dificuldades Alguns exemplos
sao
bull Falta de mao-de-obra 0 Processo de Inovaao Tecnol6gica muitas
vezes requer um nivel de conhecimento especializado e muito
qualificado Isto se torna urn problema para as PMEs pOis elas nao
conseguem dispor de muitos recursos financeiros para contratar 0
pessoal requerido pelo tempo necessario
bull Sistemas de comunica9ao externa muitos fatares extern os podem
mudar 0 rumo que a empresa deve tomar inclusive no que diz
respeito aos Processos de Inovatao Estas infarmacoes sao obtidas
por profissionais com alta forma9ao tecnica que possuem bons
relacionamentos e tern 0 suporte de sistemas de informayao
complexos e sofisticados Isto tudo requer muito investimento e por
isso tambem se torna um problema para as PMEs que conforme
citado nao conseguem dispor de muitos recursos financeiros Isto
atrapalha 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica pais acaba fazendo
com que a empresa utilize processos introspectivos de analise nao
sendo possivel se beneficiar das oportunidades e avan90s da
pesquisa em diferentes tecnologias
242Funao da Inovaao Tecnol6gica
Para Kruglianskas (1996) a Funao da Inovao Tecnol6gica aqui
denominada FIT e um arranjo organizacional que consiste em subrepor a estrutura
funcional da empresa uma estrutura transdepartamental que permita a alta
interatao e integrat3o voltadas de forma seletiva as atividades relacionadas com a
inovayao tecnol6gica ou seja uma nova funyao organizacional criada na empresa
para interagir com as outras funyoes organizacionais e permitir um progresso de
maior qualidade ao Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Segundo Kruglianskas (1996) alguns requisitos deveriam ser seguidos para
promover 0 desenvolvimento da FIT de forma sistematica como par exemplo
~bullbull~cJUADr lt
~ ~I mtlUlP middottmiddot -Syd bullbullbull ~ bull
A area funcional responsavel pela administral(ao da inovayao
tecnol6gica deveria ser capaz de integrar todas as outras areas
funcionais e em todos os niveis hierarquicos
Esta unidade deveria ser organizacionalmente auto-suficiente e
orientada exclusivamente para esfonos inovadores isolando-se do
envolvimento com tarefas de rotina
bull 0 processo de gestao da tecnologia deve equilibrar a participayao
entre as fontes externas e internas envolvidas na gerayao e utilizayao
da tecnologia
A gestao da inovayao tecnol6gica nao impoe necessariamente a
criayao de uma unidade de Pesquisa e Desenvolvimento mas para
ser eficaz requer uma ayao gerencial que reduza a Waleatoriedade e
favorel(a a sinergia do process a criativoinovador
A FIGURA 3 representa a estrutura em que foi concebida a FIT e este
modelo sugere que
A FIT agrega lodos as membros da organiza9ao numa eslrulura comcaracleristicas malriciais que se sobrepoe a estrulura funcional com amissao de gerenciar a inova9ao na empresa A estrutura funcional ligadapor linhas verticais preocupa-se com as atividades de rotina que assegurama atingimento de resultados no curto prazo A FIT par outro lado operaalraves de urn fluxo horizontal e esla voltada para a inova9ao tecnol6gicasegundo urna perspectiva de media e longo prazos focalizando 0 futuro daorganiza9M (Kruglianskas 1996)
____ 1 _
I
I ETCl bull__I
FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL DA FIT
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
243lmplantaltao e Gerenciamento da FIT
Para Kruglianskas (1996) embora a FIT (Funltao da Inovaltao Tecnol6gica)
seja eficiente como indutor da inovayao sao necessarias outras ayoes
complementares que permitam materializar as inovayoes desejadas tais como
capacitayao continuada dos recursos humanos estabelecimento de urn clima
organizacional favoravel que apoie as iniciativas empreendedoras formulalfao de
pianos estrategicos que definam rumos a serem seguidos elaboralfao de projetos
integrados com as estrategias estabelecidas entre outros
Os procedimentos a serem adotados no processo de inovalfao sao
estabelecidos de acordo com a comptexidade da inovayao e com sua abrangencia
Nas inovayoes mais complexas os projetos sao elaborados mais formal mente e
poderao ser alocadas equipes para cuidar de sua implantayao Para as inovalfoes
mais simples a designayao de responsabilidades no interior das areas funcionais
pode mostrar-se suliciente (Kruglianskas 1996) As inovalt6es pontuais via de
regra necessitam apenas de pequenas iniciativas com 0 apoio da chelia imediata
Para Kruglianskas (1996) as inov8yoes mesmo as incrementa is podem ser
tratadas pel a FIT e podem apresentar diferentes graus de complexidade
bull Inovayoes que acarretam impactos significativos sabre todos os
setores da empresa quando tratam par exemplo de aprimaramentos
gerenciais que afetam sistemas e pracedimentos gerais Exemplos a
implantayao de ISO 9000 e de programas de qualidade total os
programas abrangentes de informatizay80 e de implantay80 de novos
produtos e processos etc
Inovayoes que dizem respeito a mudancas circunscritas a
determinados grupos au segmentos da empresa aqui poderiam ser
citados como exemplos as inovayoes incrementais em processos de
produy8a as mudanyas em equipamentas e dispositivos as
alteray6es em procedimentos de vendas de manuten980 etc
bull Inovay6es limitadas a area de ay80 de uma pessoa isolada com
nenhuma ou quase nenhuma interferEmcia no trabalho de outros
essas inovayoes ocorrem no dia-a-dia de qualquer empresa de forma
quase que imperceptivel para quase todo 0 restante da organizay80
pode-se citar um exemplo de urn operador de equipamentos de
impress80 em caixas de papelao cujo nivel de qualidade deixava
muito a desejar e que ap6s envolver-se como a FIT teve
oportunidade de ser ouvido e resolveu 0 problema colocanda uma
lampada mais forte e mais proxima a sua area de trabalho
A FIT nem sempre mostra as resultados esperados em urn curto espaco de
tempo Par isso e necessaria que a alta administrayao acredite no seu potencial a
medio e longo prazos caso contrario uma direcao que vise apenas 0 curto prazo
dificilmente conseguira manter a FIT beneficiando-se dos seus resultados Segundo
Kruglianskas quando a esforyo esta orientado para metas especificas as resultados
pedem ser percebides ap6s alguns meses (1996) Tais metas pedem ser um
aumento na participayao do mercado melhoria da qualidade dos
produtosprocessos processamento etc
3 MODELO DE REFERENCIA
Este capitulo descreve a metodologia de desenvolvimento adotada neste
projelo baseada na MSF (Microsoft Solutions Framework) para propor 0 Modelo de
Referencia de urn Sistema de Informacao para apoio aD Processo de Inov8g3o
Tecnologica
31CONCEITO
Um Modelo de Referencia (MR) para Ben-Yehuda (sid) e um produlo para
desenvolvedores utilizado como urn ambiente de desenvolvimento que da suporte
guia e ajuda os desenvolvedores a construir aplica90es dentro de urn determinado
dominic Contem a arquitetura de urn sistema que define a estrutura e 0
comportamento deste sistema que sera desenvolvido au seja 0 MR e urn desenho
reutiliz8vel da estrutura do sistema sendo desenvolvido para a modelagem de
sistemas daquele dominic de conhecimento neste casa para apoiar 0
desenvolvimento de urn Sistema de lnformayao para apoio ao Processo de Inovaltfao
Tecnologica
Segundo a Microsoft (2003) 0 MR orienla 0 desenvolvimenlo do sislema
atraves das suas instancias contendo todas as caracteristicas para que este
sistema possa ser desenvolvido de maneira flexivel e escalavel Enquanto uma
metodologia especifica de maneira imponente exatamente 0 que deve ser feito e
como um Modelo de ReferEmcia da as diretrizes basicas para 0 desenvolvimento
32MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK
A constrUIf80 do modelo de referencia para apoiar 0 processo de inova98o
lecnologica eslB baseada no modelo de referenda da Microsofl chamado de
Microsoft Solutions Framework
Este modelo de referencia esta sendo utilizado por ser um modelo inovador
que e atualizado regularmente 0 MSF e urn modelo flexivel que possibilita
facilmente a sua adapta9ao as necessidades requeridas
o MSF e chamado de Modelo de Referencia ao inves de metodologia por
propiciar urn modele flexivel e escalaveJ que pode ser adaptado as necessidades de
cada projeto Por ser urn modelo fJexiveJ seus componentes podem ser aplicados
individualmente ou nao dependendo do caso e sao os seguintes (Microsoft 2003)
bull Fundamentos principais do MSF sao os principios centrais nos quais
o modelo e baseado Expressam os valores e padroes que sao
comuns para todos os elementos do modelo
bull Modelos do MSF descri90es esquematicas ou ~mapas mentais da
organiza~ao dos grupos do projeto e dos processos
bull Disciplinas do MSF areas de utiliza9ao pratica de urn conjunto
espedfico de metodos e termos
Conceitos chave do MSF ideias que suportam os principios e as
disciplinas do MSF e sao demonstradas atraves de praticas provadas
especificas
bull Praticas provadas do MSF sao as praticas que tern side efetivamente
provadas nos projetos de tecnologia sob urn grande numero de
variaveis do mundo real
bull Recomendacoes do MSF sao as praticas e orientacoes opcionais
porem sugeridas na aplica~ao dos metodos e disciplinas
A FIGURA 4 mostra os exemplos de interconex6es entre alguns dos
componentes do MSF
PrinclpioFundamerdal
ModeloouOisciplina
ConceitoChave
PralicasProvadas
Recomenda0i5es
I Legenda(l~ =relacionamiddotsea IFIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
Estes componentes sao utilizados para
bull Desenvolvimento de projetos de software
bull Desenvolvimento de projetos de inframiddotestrutura
bull Projetos de aplicayoes integradas como pacotes para produtividade
pessoal software ERP (Enterprise Resource Planning) e solu~6es
para gerenciamento de projetos
o foco do MSF nesses diferentes tipos de projetos esta em gerenciar
pessoas e processos tanto quanto os elementos de tecnologia que estao envolvidos
na maioria destes projetos (Microsoft 2003)
321Fases do MSF
o modelo MSF sugere a execu~ao de 5 lases no seu processo de
desenvolvimento Cada fase e separada par um milestone (au um ponto de
verificayao) A seguir pod em ser vistas as fases e seus milestones do MSF com uma
breve descriyao de cad a uma delas bem como as documentos que a MSF sugerem
que sejam criados para alcanltar 0 objetivo de cada fase (Microsoft 2003)
bull Viseo
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
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Source ForgeNet FreeMind Disponvel em wwwsDurceforgenet Acesso em 8 deSetembro de 2006
7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
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jI)
bullbulll
-J
TRII4iJ(
W_L
~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
Para que a empresa possa inovar e de fundamental importancia que as
pessoas que nela trabalham sejam criativas pois e a partir da criatividade que
surgem as ideias de inovalt8o
Mas alem de criatividade e tambem necessario muito trabalho para se
conseguir chegar ate 0 produto final resultante dessas novas ideias Eo preciso
tambem vencer muitas barreiras que vao surgindo ao longo do processo
principal mente as barreiras economicas
Segundo Kruglianskas 0 lan9amento de produtos complexos de alta
tecnologia e definido como
via de regra exige a colabora9ao de equipes mu1tdisciplinares einterdeparlamenlais integrada por profissionais com alta qualifica9aoteenica As novas tend~ncias estao apontando para 0 usa da abordagemdenominada engenharia simultanea que ilustra de forma dramatica estaorienla9ao nao s6 na fase de comercializa9ao como em todo 0 cicio dedesenvolvimento do produto (KRUGLIANSKAS 1996)
Um dos grandes problemas de se inovar nas PMEs sao justamente os altos
investimentos que sao necessarios para que a ideia possa ser colo cad a em pratica
A contrataltao de mao-de-obra especializada e alta mente qualificada como
engenheiros e cientistas para 0 desenvolvimento de novas ideias e urn fator que
demanda grandes investimentos mas se faz necessaria em muitos casos
211Processo de Inovaltao Tecnol6gica
A inovaltao e a invencao possuem duas abordagens um pouco diferentes
A invenltao e a crialtao de algo novo Quando esta invenlaquoao e inedita no ambito
nacional ou internacional ela e passivel de patente Ja a inovalt8o 8 0 processo de
tornar uma inven9aO rentavel para a empresa (Kruglianskas 1996) 0 Processo de
Inovalt8o Tecnologica e justa mente colocar esta invenlt8o na pratica para que ela
possa trazer melhorias e assim beneficios para a empresa
Segundo Kruglianskas 0 Processo de Inova~ao Tecnol6gica e uma
atividade complexa que se inicia com a concep~ao de uma nova ideia passa pela
soluCao de um problema e vai ate a real utiliza~ao de urn novo item de valor
econ6mico e social (1996)
Existem muitos modelos para explicar 0 Processo de Inovayao Tecnol6gica
Contudo a modelo rnais utilizado nas PMEs e a Modelo Paralelo de Inovaltao
sugerido par Kruglianskas (1996) conforme mostrado na FIGURA 1
Reconhecimentoda Necessidade
e~peS~isaI r-rc==
~~~~CapacidadeTecnol6gica
FIGURA 1 - MODElO PARAlElO DO PROCESSO DE INOVAltAO
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
Seguindo este modelo sugerido par Kruglianskas (1996) a escopo deste
trabalho esta limitado nas seguintes fases ldeias Pesquisa Desenvolvimento e
Engenharia
212As Pessoas no Proeesso de Inovaltilo
Um elemento muito importante no Processo de lnovayao Tecnol6gica sao as
pessoas E delas que saem as novas ideias e tambem sao elas que fazem com que
a inovaltao efetivamente ocorra
Para Roberts (1984) as pessoas envolvidas no processo de
desenvolvimento tecnol6gico devem desempenhar varios papeis importantes para a
aplicaltaode sua habilidade tecnica Com isso a autor identifica alguns desses
papeis a fim de obter sucesso no Process a de Inova~ao Tecnol6gica
bull Gerador das ideias contribui com suas ideias no inieio do projeto e
tambem na soluyao dos problemas
Empresaria e promotor do prod uta defende e estimula a traca e a
inov898o Toma as ideias independentemente de serem suas ou nao
tratando da maneira de adota-Ias e desenvolve-Ias
bull Chefe e 0 inovador do negocio E respons3vel par tarefas tais como
o planejamento a confecyao de calendarios e horario controle
supervisao tecnica coordenay3o financeira e neg6cio na area de
pesquisa e desenvolvimento
bull Enlaces sao os encarregados de levantar as informa90es de diversas
Fontes de forma continua Contatam os diferentes grupos tecnicos
dentro da empresa e ligam aos demais centras tecnol6gicos fazendo
a cooperatao entre eles Assume a regra e 0 contrale no contexte da
informatao utilizada no pracesso de decisao
Patracinador e geralmente a pessoa que tem maior experiencia e
tambem maior nivel hierarquico da empresa
bull Agente de mudanta e 0 individuo que influencia a decisao de
inovatao dos dentes em uma diret30 por ele desejada Atua como
articulador do processo
213Categorias e Tipos de Inovaltao
Kruglianskas (1996) lista tres categorias para a inovaltao tecnol6gica Sao
elas
bull Inovatao Complexa
bull Inova9ao Radical
bull Inovaltao Incremental
A Inovaltao Complexa e de onde resultam os processos mais 10ngos e
detalhados Utilizando-se de muitos recursos durante um longo espao de tempo
este tipo de inovaltao deriva de altoes met6dicas que sao planejadas de maneira
formal e com muita antecedencia Esta categoria requer altos investimentos
financeiros por necessitarem de pessoal alta mente especializado e qualificado Por
esses motivos este modelo de inovaltao e utilizado quase que somente nas
empresas de grande porte
Outra categoria de inovalt3o e a chamada Inovaltao Radical Nela as
inovaltoes baseadas em descobertas tecnol6gicas sao capazes de alterar a
estrutura produtiva de todo um setor da economia criando novas paradigmas
(Kruglianskas 1996) Estas silo grandes inovaoes que saem da empresa e alteram
toda a cadeia mercadol6gica em que 0 produto esta inserido Esta tambem e uma
categoria de inovalt30 utilizada principal mente por grandes empresas por
necessitarem tambem de um alto nivel de suporte e de qualidade para que 0 novo
produto chegue ao mercado com uma grande aceitaltao
A terceira categoria de inovaltao tecnol6gica e a Incremental Nesta
categoria ocorrem pequenas mudanC(as internas na empresa que podem trazer tanto
uma simples melhoria nos produtos quanto uma reduC(8o de custos no processo de
produltao A diversificalt30 na utilizay80 dos produtos e mudanyas de insumos sao
outras mudanyas que este tipo de inovay8o pode trazer para a empresa
A inovailo incremental e a mais adequada e utilizada pelas PMEs por
requerer pequenos investimentos e ser de facil aplicaC(30 Como estas empresas
possuem poucos recursos para despender em pesquisa e desenvolvimento apenas
pequenas inova96es acabam par acontecer E estas inova96es por menores que
sejam sao de grande importancia para a continuidade das empresas no mercado
pois mantem a sua competitividade As inova90es complexas e radicais por esses
motivos sao na maiaria das vezes descartadas pelas PMEs
Coliier citado por Kruglianskas (1996) classifica as inova6es em seis tipos
conforme demonstrado no QUADRO 1
TIPO Abranqencia da Mudanca Mudanca Orqanizacional Indicada1 Produto Atual Pode ser mantida a organiza9ao
Tecnologia Atual existente com acomoda90esMercado Atual
2 Produto Novo Pode ser mantida a organiza9aoTecnologia Atual existente e criada uma equipe de projetoMercado Atual em pesquisa e desenvolvimento
3 Produto Atual Pode ser mantida a organiza98o atualT ecnologia Atual com adaptacoes da equipe de vendasMercado Novo
4 Produto Novo Criar grupo para 0 novo produtoTecnologia Atual assessorado por pesquisa eMercado Novo desenvolvimento e marketing Podem ser
criadas novas equipes de projetos depesquisa e desenvolvimento e marketing
5 Produto Novo Criar um grupo para 0 novo produtoTecnologia Nova assessorado por pesquisa eMercado Atual desenvolvimento e producao
Eventualmente uma nova empresa podeser criada dependendo da intensidadede mudanca da tecnologia
6 Produto Novo Criar uma nova unidade de neg6cios ouTecnologia Nova novo departamento na empresaMercado NovoQUADRO 1 OS TIPOS DE INOVAltAOTECNOLOGICA
NOTA QUADRO EXTRAiDO DE KRUGLIANSKAS 1996
22FERRAMENTAS DE INOVAltAo
Atualmente existem algumas ferramentas dispon lveis para auxiliar 0
Processo de Inova98o Tecnol6gica A maiaria dessas ferramentas exige urn
investimento muito alto para as empresas e muitas vezes estes investimentos nao
sao viaveis para as Pequenas e Medias Empresas (PMEs)
As ferramentas para auxiJiar 0 Processo de Inovayao Tecnol6gica sao
especificas para cada area do processo ou seja cad a ferramenta e especifica para
abordar um determinado dominic e trabalham em conjunto para resolver os
problemas de Inovayao Esta combinay80 de software e conteudo possibilita que as
organizay6es alcancem uma grande eficiencia no seu Processo de Inovaltao
Tecnol6gica e tambem na resoluyao de problemas po is oferecem aos seus usuarios
uma grande gama de metodologias disciplinas e conhecimentos relevantes
(Accenture 2001)
No campo de atuayao destas ferramentas encontra-se
bull Analise de problemas
bull Defini~ao de problemas
bull Gerador de conceitos
bull Priorizay8o de soluy6es
bull Validayao de processos
Estas ferramentas sao desenvolvidas especificamen -amiddot~auxiliar 0
processo de inovayao alern de serem extremamente caras e complexas
Neste trabalho sao exemplificadas as ferramentas do QUADRO 2 para
auxiHar 0 Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Nome Descri~ao Fases Pre~oInnovation Prove assistencia As quatro primeiras AproximadamenteWorkbench para solu~ao de fases do Processo de R$ 1000000(Ideation problemas Inovayao Tecnol6gicaInternational tecnol6gicos que pode ser visto na2006) encontrados por FIGURA 1 Ideias
engenheiros atraves Pesquisada metodologia TRIZ DesenvoJvimento e
EnQenhariaFreemind Ferramenta para Gera~ao de ideias Gratuito(Sourceforge cria~ao de mapas2006) mentais (uma forma
visual de mostrar urnconjunto de ideias)
Nome Oesc~ao Fases PregoIdeation Abordagem de Gerayc30 de ideias $15000 USOBrainstorming brainstorming(Ideation (geragao de ideias)International guiada e baseada em2006) conhecimento que
combina asvantagens demetodos tradicionaiscom as tecnicas desOlugao de problemasda I-TRIZ
Base de o INPI e um Site da Pesquisa Gratuitodados (BO) do Internet queInstituto possiblilta pesquisaNacional de na sua SD sabrePropriedade patentes registradasIndustrial no Brasil(INPI2006)Sites de Pesquisa em sites de Pesquisa Gratuftoempresas outras empresas para
col her possiveisinformayoes desolueoes
Research Aplicagao para Pesquisa Software ainda emWorkBench solugao de problemas desenvolvimento e(Ideation cientificos na sem pregoInternational engenharia biologia definido2006) sociologia
matematica etcInnovation Como a Innovation Ideias e Versao completaSuite Workbench e uma desenvolvimenta R$ 580000(CREAX ferramenta utilizada Versao basica R$2006) par engenheiros na 270000
solugilo de problemas (CREAX 2006)tecnol6gicos queutiliza a TRIZ comometodologia
AutoCAD Pacote de Desenvolvimento e Aproximadamente(AutoDesk Inc ferramentas CAD Engenharia R$ 10000002006) utilizadas para
desenha tecnicoarquitetura design deinteriores engenhariamecanica e outros
QCAD Ferramenta CAD que Desenvolvimento e AproximadamenteProfessional suporta apenas Engenharia R$ 7700(RibbonSoft imagens2006) bidimensionaisControla E uma ferramenta Desenvolvimento Gratuito
A FIGURA 2 ilustra em qual das lases do Processo de Inovaao
Tecnol6gica sugerido par Kruglianskas (1996) algumas dessas ferramentas sao
aplicadas
81Peq II
I-AutoCAD
QCadControla
Sites de outras empresasINPI ~ Base de OadosResearch WorkBench
Novas
--Free MindIdeation Brainstorming
FIGURA 2 - FERRAMENTAS APLICADAS NO PROCESSO DE INOVAltAo
221TRIZ - Tearia da Soluao Inventiva de Problemas
A TRIZ e uma abordagem algoritmica para resolver problemas de
sistemas Foi criada por Genrich Altshuller em 1946 na entao URSS (Uniao da
Republica Socialista Sovietica) - atualmente Russia Altshuller descobriu que a
evolUy80 de urn sistema nao e um processo rand6mico mas e governado par certas
leis objetivas Essas leis podem ser usadas para desenvolver conscientemente um
sistema aD lango do seu caminho de evolu930 atraves da determinay80 e
implementaao de inovac6es A criaao da TRIZ comecou pela seleao de
aproximadamente 200000 patentes abstratas e logo descobriu que menes de
40000 destas patentes representavam problemas inventivos e embarcou em urna
rigorosa analise deste subconjunto de invenc6es(Altshuller Institute 2005)
23PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS
Existem tres classificacoes para conceituar as organizac6es sao elas
Micro-empresas Pequenas e Medias Empresas e Grandes Empresas
Essas classifica~6es pod em ser atribufdas atraves do tamanho ou porte da
empresa numero de empregados tipo de administra~ao e faturamento
231Classifica~ao por Tamanho ou Porte
A maneira mais comum de definir a classifica~ao de uma organiza~ao e de
acordo com 0 seu tamanho ou porte mas isto traz inumeras dificuldades pela
relatividade dos criterios adotados
232Classifica~ao por Numero de Empregados
Existem varias outras maneiras de se definir as empresas como micros
pequenas e medias ou grandes companhias Geralmente a classifica~ao e em
fun~ao do numero de empregados onde a maiaria das entidades definidoras
estabelece como microempresas as que possuem ate 10 empregados Ate 100
empregados sao classificadas como pequenas Ate 500 como medias e as
empresas que tern acima de 500 empregados sao classificadas como grandes Esta
maneira de definir a classifica~ao da empresa e muito fragil em fun~ao da aplica~ao
de mao-de-obra no sentido do tipo de empreendimento a ser realizado Por
exemplo uma empresa de constru~ao civil podera ter muitos empregados e nao ter
o equivalente em faturamento que a justifique como uma grande empresa
233Classifica~ao por Tipo de Administra~ao
Outra possibilidade de classifica9ao e atraves do tipo de administra~ao e da
divisao do capital No caso das PMEs elas sao organizadas na forma de sociedade
par cotas com responsabilidade limitada ou nao sob a forma de sociedades
ananimas de capital fechado ou podem estar sob 0 controle do poder publico
(Dicionario de economia 1985)
Alem de todas estas tentativas de defini~6es pode-se observar
a fata de que urn neg6cio ernpresarial e considerado pequeno ou medio deacordo com delerminado atribulo - para urn genera au selar da alividadeecon6mica - com 0 objelivo de alender uma finalidade especifica pod era
tam bern ser concebido como grande ao se levar em consideral18o algumoutro criteria setor au objetivo organizacional e porque 0 universo quecompreende as pequenas e medias empresas e significativamente amploem virtude de a pais possuir reconhecidas dimensoes continentais e aomesmo tempo apresentar intenso e heterogimeo desenvolvimentoregional (Cavalcanti 1961)
234Classificaltaopele Faturamento
o criterio de classificaltao utilizado pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil e que sera adotado neste trabalho e 0 faturamento Este se baseia no
volume de recursos obtidos pela empresa durante 0 periodo de urn ano Este 6r9aO
do Governo considera como microempresa a pessoa juridica que tenha auferido no
ano-calendario receita bruta igual ou inferior a R$ 12000000 (cento e vinte mil
reais) (Secretaria da Receita Federal 1996) E como empresa de pequeno porte a
pessoa juridica que tenha auferido no ano-calendario receita bruta superior a R$
12000000 (cento e vinte mil reais) e igual ou inferior a R$ 120000000 (um milhao
e duzentos mil reais) (Secretaria da Receita Federal 1996)
235Vantagens e Desvantagens das PMES
Uma das principais vantagens das PMEs e a flexibilidade dessas empresas
em se adaptarem as necessidades dos clientes Esta flexibilidade proveniente das
suas estruturas menos formais e dos equipamentos menos especializados refere-se
ao fato das PMEs terem certa facilidade de responder as demandas de mercado
adaptando-se as suas necessidades e solicitacoes e fazendo com que este tipo de
empresa tenha uma maior eficiencia no atendimento
Segundo Kruglianskas (1996) outro fator que esta associado a eficiencia
das PMEs sao os baixos custos indiretos aos quais estao sujeitas as empresas
desta categoria Algumas estrategias podem ser adotadas para se reduzir estes
custos tais como reduqao de desperdicios reduqao de atividades que nao
agreguem valor a empresa urn born clima organizacional capacitaqao dos recursos
humanos entre outros Sao destas estrategias que se originam as mudanlas e a
partir dai a InovalaO Tecnol6gica
Os servi90s prestados tambem sao uma vantagem das PMEs quando
comparadas as grandes organizaloes Elas normalrnente se encontrarn rna is
proximas aos seus clientes e tambem conseguem atender aos pedidos menores au
seja fornecem produtos em pequenas quantidades satisfazendo assim as
necessidades de c1ientes desprezados pel as grandes companhias
Apesar de todas essas vantagens apresentadas as PMEs como uma
organiza9ao de qualquer outro tamanho tambem tern as suas desvantagens Dentre
elas pode-se destacar
Marketing devido aos altos custos que sao necessarios para se
investir em propagandas as PMEs nao tern condi90es de utilizar esta
ferramenta em grande escala Isto faz com que as grandes empresas
que possuem mais credibilidade e reconhecimento perante 0
mercado absorvam muitos destes clientes que precisam fazer
pedidos mais criticos e importantes
Exportalao para muitas PMEs nao e possivel testar e vender seus
produtos no exterior par conta propria e acabam par contratar agentes
nesses parses para conseguir comercializar as seus produtas Neste
casa a empresa fica na dependEmcia do desempenho de tais
agentes Ja no caso das grandes companhias elas proprias
conseguem se instalar em outros paises e atendem diretamente
esses mercados reduzindo seus custos e agHizando a seu processo
bull Pesquisa e Desenvolvimento (PampD) a area de PampD requer muitos
investimentos em pessaal especializado entao esta e uma area
pouco explorada pelas PMEs Geralrnente estas empresas utilizam
apenas a tecnologia existente de uma forma original em seus
produtos Segundo Kruglianskas (1996) 0 problema de PampD para as
PMEs parece ser basicamente um problema de escala pois nao ha
volume suficiente de vendas para custear 0 desenvolvimento de
novos produtos e processos e par iS50 as PMEs precisam achar
novas formas de inovar para desviar dos altos custos de PampD
2AMODELO DE GESTAO DA INOVAltAo TECNOL6GICA NAS PMES
2410 Processo de Inovayao Tecnol6gica nas PMEs
o Processo de Inovayao Tecnol6gica e uma tarefa muito complexa e cara
Entretanto as PMEs possuem algumas vantagens se comparadas com as grandes
corporaqoes quando estao implantando este processo (Kruglianskas 1996)
Dentre estas vantagens pode-se destacar (Kruglianskas 1996)
bull Marketing 0 fato das PMEs estarem mais pr6ximas dos seus clientes
e urn facilitador para que elas atendam melhor a alguns segmentos de
mercado possibilitando que suas necessidades sejam atendidas com
mais facilidade Isto e decorrente dos processos menos burocraticos
encontrados nas PMEs As PMEs conseguem com rna is facilidade se
adaptar as solicitaltoes dos clientes fornecendo-Ihes produtos
especificos e muitas vezes ate mesmo de alta tecnologia
bull Dinamismo As PMEs possuem uma estrutura administrativa mais agil
que responde as mudanyas de mercado com mais velocidade que as
grandes empresas Muitas grandes corporayoes criam pequenas
unidades de neg6cio a partir de propostas de inovaqoes para que
possam agir com mais rapidez Segundo Kruglianskas (1996) 0
crescimento da terceirizayao no Brasil comeltfou a ocorrer apos a
abertura do mercado nacional pel as grandes corporayoes que
comeyaram a reconhecer que pequenas unidades de negocios
poderiam agir com mais rapidez Este fata ocarre porque muitas
vezes os proprias donos das PMEs e que saos os seus dirigentes
Como eles se sentem mais c6modos para assumir os riscos da
inOvaltf80 as PMEs acabam conseguindo gerar mais inovayoes e com
mais facilidade do que as grandes empresas
bull ComuniCaltf80 interna Par terem uma estrutura pequena e enxuta a
comunicayao entre os funcionarios e facilitada As PMEs possuem
niveis de formalidade menDs rigidos fazendo com que a informayao
consiga fluir com mais facilidade Par este motiva a clima
arganizacional e favorecido fazendo com que a introduyao da
inOValtf80 nos produtos e processos seja alcanltfada com certa
vanta gem por estas empresas Esta diminuiltfao da buracracia e da
farmalidade facilita os estagios iniciais do Processo de lnOvaltf80
Tecnol6gica nas PMEs ao passo que nas grandes empresas as
caminhos percorridos pela informaltfao SaO muito maiores ate chegar a
sua aprovaltfao
Segundo Kruglianskas (1996) apesar das vantagens demonstradas das
PMEs perante as grandes empresas no que diz respeito ao Processo de InovaltfaO
Tecnol6gica elas tambem sao atingidas por algumas dificuldades Alguns exemplos
sao
bull Falta de mao-de-obra 0 Processo de Inovaao Tecnol6gica muitas
vezes requer um nivel de conhecimento especializado e muito
qualificado Isto se torna urn problema para as PMEs pOis elas nao
conseguem dispor de muitos recursos financeiros para contratar 0
pessoal requerido pelo tempo necessario
bull Sistemas de comunica9ao externa muitos fatares extern os podem
mudar 0 rumo que a empresa deve tomar inclusive no que diz
respeito aos Processos de Inovatao Estas infarmacoes sao obtidas
por profissionais com alta forma9ao tecnica que possuem bons
relacionamentos e tern 0 suporte de sistemas de informayao
complexos e sofisticados Isto tudo requer muito investimento e por
isso tambem se torna um problema para as PMEs que conforme
citado nao conseguem dispor de muitos recursos financeiros Isto
atrapalha 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica pais acaba fazendo
com que a empresa utilize processos introspectivos de analise nao
sendo possivel se beneficiar das oportunidades e avan90s da
pesquisa em diferentes tecnologias
242Funao da Inovaao Tecnol6gica
Para Kruglianskas (1996) a Funao da Inovao Tecnol6gica aqui
denominada FIT e um arranjo organizacional que consiste em subrepor a estrutura
funcional da empresa uma estrutura transdepartamental que permita a alta
interatao e integrat3o voltadas de forma seletiva as atividades relacionadas com a
inovayao tecnol6gica ou seja uma nova funyao organizacional criada na empresa
para interagir com as outras funyoes organizacionais e permitir um progresso de
maior qualidade ao Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Segundo Kruglianskas (1996) alguns requisitos deveriam ser seguidos para
promover 0 desenvolvimento da FIT de forma sistematica como par exemplo
~bullbull~cJUADr lt
~ ~I mtlUlP middottmiddot -Syd bullbullbull ~ bull
A area funcional responsavel pela administral(ao da inovayao
tecnol6gica deveria ser capaz de integrar todas as outras areas
funcionais e em todos os niveis hierarquicos
Esta unidade deveria ser organizacionalmente auto-suficiente e
orientada exclusivamente para esfonos inovadores isolando-se do
envolvimento com tarefas de rotina
bull 0 processo de gestao da tecnologia deve equilibrar a participayao
entre as fontes externas e internas envolvidas na gerayao e utilizayao
da tecnologia
A gestao da inovayao tecnol6gica nao impoe necessariamente a
criayao de uma unidade de Pesquisa e Desenvolvimento mas para
ser eficaz requer uma ayao gerencial que reduza a Waleatoriedade e
favorel(a a sinergia do process a criativoinovador
A FIGURA 3 representa a estrutura em que foi concebida a FIT e este
modelo sugere que
A FIT agrega lodos as membros da organiza9ao numa eslrulura comcaracleristicas malriciais que se sobrepoe a estrulura funcional com amissao de gerenciar a inova9ao na empresa A estrutura funcional ligadapor linhas verticais preocupa-se com as atividades de rotina que assegurama atingimento de resultados no curto prazo A FIT par outro lado operaalraves de urn fluxo horizontal e esla voltada para a inova9ao tecnol6gicasegundo urna perspectiva de media e longo prazos focalizando 0 futuro daorganiza9M (Kruglianskas 1996)
____ 1 _
I
I ETCl bull__I
FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL DA FIT
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
243lmplantaltao e Gerenciamento da FIT
Para Kruglianskas (1996) embora a FIT (Funltao da Inovaltao Tecnol6gica)
seja eficiente como indutor da inovayao sao necessarias outras ayoes
complementares que permitam materializar as inovayoes desejadas tais como
capacitayao continuada dos recursos humanos estabelecimento de urn clima
organizacional favoravel que apoie as iniciativas empreendedoras formulalfao de
pianos estrategicos que definam rumos a serem seguidos elaboralfao de projetos
integrados com as estrategias estabelecidas entre outros
Os procedimentos a serem adotados no processo de inovalfao sao
estabelecidos de acordo com a comptexidade da inovayao e com sua abrangencia
Nas inovayoes mais complexas os projetos sao elaborados mais formal mente e
poderao ser alocadas equipes para cuidar de sua implantayao Para as inovalfoes
mais simples a designayao de responsabilidades no interior das areas funcionais
pode mostrar-se suliciente (Kruglianskas 1996) As inovalt6es pontuais via de
regra necessitam apenas de pequenas iniciativas com 0 apoio da chelia imediata
Para Kruglianskas (1996) as inov8yoes mesmo as incrementa is podem ser
tratadas pel a FIT e podem apresentar diferentes graus de complexidade
bull Inovayoes que acarretam impactos significativos sabre todos os
setores da empresa quando tratam par exemplo de aprimaramentos
gerenciais que afetam sistemas e pracedimentos gerais Exemplos a
implantayao de ISO 9000 e de programas de qualidade total os
programas abrangentes de informatizay80 e de implantay80 de novos
produtos e processos etc
Inovayoes que dizem respeito a mudancas circunscritas a
determinados grupos au segmentos da empresa aqui poderiam ser
citados como exemplos as inovayoes incrementais em processos de
produy8a as mudanyas em equipamentas e dispositivos as
alteray6es em procedimentos de vendas de manuten980 etc
bull Inovay6es limitadas a area de ay80 de uma pessoa isolada com
nenhuma ou quase nenhuma interferEmcia no trabalho de outros
essas inovayoes ocorrem no dia-a-dia de qualquer empresa de forma
quase que imperceptivel para quase todo 0 restante da organizay80
pode-se citar um exemplo de urn operador de equipamentos de
impress80 em caixas de papelao cujo nivel de qualidade deixava
muito a desejar e que ap6s envolver-se como a FIT teve
oportunidade de ser ouvido e resolveu 0 problema colocanda uma
lampada mais forte e mais proxima a sua area de trabalho
A FIT nem sempre mostra as resultados esperados em urn curto espaco de
tempo Par isso e necessaria que a alta administrayao acredite no seu potencial a
medio e longo prazos caso contrario uma direcao que vise apenas 0 curto prazo
dificilmente conseguira manter a FIT beneficiando-se dos seus resultados Segundo
Kruglianskas quando a esforyo esta orientado para metas especificas as resultados
pedem ser percebides ap6s alguns meses (1996) Tais metas pedem ser um
aumento na participayao do mercado melhoria da qualidade dos
produtosprocessos processamento etc
3 MODELO DE REFERENCIA
Este capitulo descreve a metodologia de desenvolvimento adotada neste
projelo baseada na MSF (Microsoft Solutions Framework) para propor 0 Modelo de
Referencia de urn Sistema de Informacao para apoio aD Processo de Inov8g3o
Tecnologica
31CONCEITO
Um Modelo de Referencia (MR) para Ben-Yehuda (sid) e um produlo para
desenvolvedores utilizado como urn ambiente de desenvolvimento que da suporte
guia e ajuda os desenvolvedores a construir aplica90es dentro de urn determinado
dominic Contem a arquitetura de urn sistema que define a estrutura e 0
comportamento deste sistema que sera desenvolvido au seja 0 MR e urn desenho
reutiliz8vel da estrutura do sistema sendo desenvolvido para a modelagem de
sistemas daquele dominic de conhecimento neste casa para apoiar 0
desenvolvimento de urn Sistema de lnformayao para apoio ao Processo de Inovaltfao
Tecnologica
Segundo a Microsoft (2003) 0 MR orienla 0 desenvolvimenlo do sislema
atraves das suas instancias contendo todas as caracteristicas para que este
sistema possa ser desenvolvido de maneira flexivel e escalavel Enquanto uma
metodologia especifica de maneira imponente exatamente 0 que deve ser feito e
como um Modelo de ReferEmcia da as diretrizes basicas para 0 desenvolvimento
32MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK
A constrUIf80 do modelo de referencia para apoiar 0 processo de inova98o
lecnologica eslB baseada no modelo de referenda da Microsofl chamado de
Microsoft Solutions Framework
Este modelo de referencia esta sendo utilizado por ser um modelo inovador
que e atualizado regularmente 0 MSF e urn modelo flexivel que possibilita
facilmente a sua adapta9ao as necessidades requeridas
o MSF e chamado de Modelo de Referencia ao inves de metodologia por
propiciar urn modele flexivel e escalaveJ que pode ser adaptado as necessidades de
cada projeto Por ser urn modelo fJexiveJ seus componentes podem ser aplicados
individualmente ou nao dependendo do caso e sao os seguintes (Microsoft 2003)
bull Fundamentos principais do MSF sao os principios centrais nos quais
o modelo e baseado Expressam os valores e padroes que sao
comuns para todos os elementos do modelo
bull Modelos do MSF descri90es esquematicas ou ~mapas mentais da
organiza~ao dos grupos do projeto e dos processos
bull Disciplinas do MSF areas de utiliza9ao pratica de urn conjunto
espedfico de metodos e termos
Conceitos chave do MSF ideias que suportam os principios e as
disciplinas do MSF e sao demonstradas atraves de praticas provadas
especificas
bull Praticas provadas do MSF sao as praticas que tern side efetivamente
provadas nos projetos de tecnologia sob urn grande numero de
variaveis do mundo real
bull Recomendacoes do MSF sao as praticas e orientacoes opcionais
porem sugeridas na aplica~ao dos metodos e disciplinas
A FIGURA 4 mostra os exemplos de interconex6es entre alguns dos
componentes do MSF
PrinclpioFundamerdal
ModeloouOisciplina
ConceitoChave
PralicasProvadas
Recomenda0i5es
I Legenda(l~ =relacionamiddotsea IFIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
Estes componentes sao utilizados para
bull Desenvolvimento de projetos de software
bull Desenvolvimento de projetos de inframiddotestrutura
bull Projetos de aplicayoes integradas como pacotes para produtividade
pessoal software ERP (Enterprise Resource Planning) e solu~6es
para gerenciamento de projetos
o foco do MSF nesses diferentes tipos de projetos esta em gerenciar
pessoas e processos tanto quanto os elementos de tecnologia que estao envolvidos
na maioria destes projetos (Microsoft 2003)
321Fases do MSF
o modelo MSF sugere a execu~ao de 5 lases no seu processo de
desenvolvimento Cada fase e separada par um milestone (au um ponto de
verificayao) A seguir pod em ser vistas as fases e seus milestones do MSF com uma
breve descriyao de cad a uma delas bem como as documentos que a MSF sugerem
que sejam criados para alcanltar 0 objetivo de cada fase (Microsoft 2003)
bull Viseo
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
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Source ForgeNet FreeMind Disponvel em wwwsDurceforgenet Acesso em 8 deSetembro de 2006
7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
o
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jI)
bullbulll
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W_L
~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
Segundo Kruglianskas 0 Processo de Inova~ao Tecnol6gica e uma
atividade complexa que se inicia com a concep~ao de uma nova ideia passa pela
soluCao de um problema e vai ate a real utiliza~ao de urn novo item de valor
econ6mico e social (1996)
Existem muitos modelos para explicar 0 Processo de Inovayao Tecnol6gica
Contudo a modelo rnais utilizado nas PMEs e a Modelo Paralelo de Inovaltao
sugerido par Kruglianskas (1996) conforme mostrado na FIGURA 1
Reconhecimentoda Necessidade
e~peS~isaI r-rc==
~~~~CapacidadeTecnol6gica
FIGURA 1 - MODElO PARAlElO DO PROCESSO DE INOVAltAO
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
Seguindo este modelo sugerido par Kruglianskas (1996) a escopo deste
trabalho esta limitado nas seguintes fases ldeias Pesquisa Desenvolvimento e
Engenharia
212As Pessoas no Proeesso de Inovaltilo
Um elemento muito importante no Processo de lnovayao Tecnol6gica sao as
pessoas E delas que saem as novas ideias e tambem sao elas que fazem com que
a inovaltao efetivamente ocorra
Para Roberts (1984) as pessoas envolvidas no processo de
desenvolvimento tecnol6gico devem desempenhar varios papeis importantes para a
aplicaltaode sua habilidade tecnica Com isso a autor identifica alguns desses
papeis a fim de obter sucesso no Process a de Inova~ao Tecnol6gica
bull Gerador das ideias contribui com suas ideias no inieio do projeto e
tambem na soluyao dos problemas
Empresaria e promotor do prod uta defende e estimula a traca e a
inov898o Toma as ideias independentemente de serem suas ou nao
tratando da maneira de adota-Ias e desenvolve-Ias
bull Chefe e 0 inovador do negocio E respons3vel par tarefas tais como
o planejamento a confecyao de calendarios e horario controle
supervisao tecnica coordenay3o financeira e neg6cio na area de
pesquisa e desenvolvimento
bull Enlaces sao os encarregados de levantar as informa90es de diversas
Fontes de forma continua Contatam os diferentes grupos tecnicos
dentro da empresa e ligam aos demais centras tecnol6gicos fazendo
a cooperatao entre eles Assume a regra e 0 contrale no contexte da
informatao utilizada no pracesso de decisao
Patracinador e geralmente a pessoa que tem maior experiencia e
tambem maior nivel hierarquico da empresa
bull Agente de mudanta e 0 individuo que influencia a decisao de
inovatao dos dentes em uma diret30 por ele desejada Atua como
articulador do processo
213Categorias e Tipos de Inovaltao
Kruglianskas (1996) lista tres categorias para a inovaltao tecnol6gica Sao
elas
bull Inovatao Complexa
bull Inova9ao Radical
bull Inovaltao Incremental
A Inovaltao Complexa e de onde resultam os processos mais 10ngos e
detalhados Utilizando-se de muitos recursos durante um longo espao de tempo
este tipo de inovaltao deriva de altoes met6dicas que sao planejadas de maneira
formal e com muita antecedencia Esta categoria requer altos investimentos
financeiros por necessitarem de pessoal alta mente especializado e qualificado Por
esses motivos este modelo de inovaltao e utilizado quase que somente nas
empresas de grande porte
Outra categoria de inovalt3o e a chamada Inovaltao Radical Nela as
inovaltoes baseadas em descobertas tecnol6gicas sao capazes de alterar a
estrutura produtiva de todo um setor da economia criando novas paradigmas
(Kruglianskas 1996) Estas silo grandes inovaoes que saem da empresa e alteram
toda a cadeia mercadol6gica em que 0 produto esta inserido Esta tambem e uma
categoria de inovalt30 utilizada principal mente por grandes empresas por
necessitarem tambem de um alto nivel de suporte e de qualidade para que 0 novo
produto chegue ao mercado com uma grande aceitaltao
A terceira categoria de inovaltao tecnol6gica e a Incremental Nesta
categoria ocorrem pequenas mudanC(as internas na empresa que podem trazer tanto
uma simples melhoria nos produtos quanto uma reduC(8o de custos no processo de
produltao A diversificalt30 na utilizay80 dos produtos e mudanyas de insumos sao
outras mudanyas que este tipo de inovay8o pode trazer para a empresa
A inovailo incremental e a mais adequada e utilizada pelas PMEs por
requerer pequenos investimentos e ser de facil aplicaC(30 Como estas empresas
possuem poucos recursos para despender em pesquisa e desenvolvimento apenas
pequenas inova96es acabam par acontecer E estas inova96es por menores que
sejam sao de grande importancia para a continuidade das empresas no mercado
pois mantem a sua competitividade As inova90es complexas e radicais por esses
motivos sao na maiaria das vezes descartadas pelas PMEs
Coliier citado por Kruglianskas (1996) classifica as inova6es em seis tipos
conforme demonstrado no QUADRO 1
TIPO Abranqencia da Mudanca Mudanca Orqanizacional Indicada1 Produto Atual Pode ser mantida a organiza9ao
Tecnologia Atual existente com acomoda90esMercado Atual
2 Produto Novo Pode ser mantida a organiza9aoTecnologia Atual existente e criada uma equipe de projetoMercado Atual em pesquisa e desenvolvimento
3 Produto Atual Pode ser mantida a organiza98o atualT ecnologia Atual com adaptacoes da equipe de vendasMercado Novo
4 Produto Novo Criar grupo para 0 novo produtoTecnologia Atual assessorado por pesquisa eMercado Novo desenvolvimento e marketing Podem ser
criadas novas equipes de projetos depesquisa e desenvolvimento e marketing
5 Produto Novo Criar um grupo para 0 novo produtoTecnologia Nova assessorado por pesquisa eMercado Atual desenvolvimento e producao
Eventualmente uma nova empresa podeser criada dependendo da intensidadede mudanca da tecnologia
6 Produto Novo Criar uma nova unidade de neg6cios ouTecnologia Nova novo departamento na empresaMercado NovoQUADRO 1 OS TIPOS DE INOVAltAOTECNOLOGICA
NOTA QUADRO EXTRAiDO DE KRUGLIANSKAS 1996
22FERRAMENTAS DE INOVAltAo
Atualmente existem algumas ferramentas dispon lveis para auxiliar 0
Processo de Inova98o Tecnol6gica A maiaria dessas ferramentas exige urn
investimento muito alto para as empresas e muitas vezes estes investimentos nao
sao viaveis para as Pequenas e Medias Empresas (PMEs)
As ferramentas para auxiJiar 0 Processo de Inovayao Tecnol6gica sao
especificas para cada area do processo ou seja cad a ferramenta e especifica para
abordar um determinado dominic e trabalham em conjunto para resolver os
problemas de Inovayao Esta combinay80 de software e conteudo possibilita que as
organizay6es alcancem uma grande eficiencia no seu Processo de Inovaltao
Tecnol6gica e tambem na resoluyao de problemas po is oferecem aos seus usuarios
uma grande gama de metodologias disciplinas e conhecimentos relevantes
(Accenture 2001)
No campo de atuayao destas ferramentas encontra-se
bull Analise de problemas
bull Defini~ao de problemas
bull Gerador de conceitos
bull Priorizay8o de soluy6es
bull Validayao de processos
Estas ferramentas sao desenvolvidas especificamen -amiddot~auxiliar 0
processo de inovayao alern de serem extremamente caras e complexas
Neste trabalho sao exemplificadas as ferramentas do QUADRO 2 para
auxiHar 0 Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Nome Descri~ao Fases Pre~oInnovation Prove assistencia As quatro primeiras AproximadamenteWorkbench para solu~ao de fases do Processo de R$ 1000000(Ideation problemas Inovayao Tecnol6gicaInternational tecnol6gicos que pode ser visto na2006) encontrados por FIGURA 1 Ideias
engenheiros atraves Pesquisada metodologia TRIZ DesenvoJvimento e
EnQenhariaFreemind Ferramenta para Gera~ao de ideias Gratuito(Sourceforge cria~ao de mapas2006) mentais (uma forma
visual de mostrar urnconjunto de ideias)
Nome Oesc~ao Fases PregoIdeation Abordagem de Gerayc30 de ideias $15000 USOBrainstorming brainstorming(Ideation (geragao de ideias)International guiada e baseada em2006) conhecimento que
combina asvantagens demetodos tradicionaiscom as tecnicas desOlugao de problemasda I-TRIZ
Base de o INPI e um Site da Pesquisa Gratuitodados (BO) do Internet queInstituto possiblilta pesquisaNacional de na sua SD sabrePropriedade patentes registradasIndustrial no Brasil(INPI2006)Sites de Pesquisa em sites de Pesquisa Gratuftoempresas outras empresas para
col her possiveisinformayoes desolueoes
Research Aplicagao para Pesquisa Software ainda emWorkBench solugao de problemas desenvolvimento e(Ideation cientificos na sem pregoInternational engenharia biologia definido2006) sociologia
matematica etcInnovation Como a Innovation Ideias e Versao completaSuite Workbench e uma desenvolvimenta R$ 580000(CREAX ferramenta utilizada Versao basica R$2006) par engenheiros na 270000
solugilo de problemas (CREAX 2006)tecnol6gicos queutiliza a TRIZ comometodologia
AutoCAD Pacote de Desenvolvimento e Aproximadamente(AutoDesk Inc ferramentas CAD Engenharia R$ 10000002006) utilizadas para
desenha tecnicoarquitetura design deinteriores engenhariamecanica e outros
QCAD Ferramenta CAD que Desenvolvimento e AproximadamenteProfessional suporta apenas Engenharia R$ 7700(RibbonSoft imagens2006) bidimensionaisControla E uma ferramenta Desenvolvimento Gratuito
A FIGURA 2 ilustra em qual das lases do Processo de Inovaao
Tecnol6gica sugerido par Kruglianskas (1996) algumas dessas ferramentas sao
aplicadas
81Peq II
I-AutoCAD
QCadControla
Sites de outras empresasINPI ~ Base de OadosResearch WorkBench
Novas
--Free MindIdeation Brainstorming
FIGURA 2 - FERRAMENTAS APLICADAS NO PROCESSO DE INOVAltAo
221TRIZ - Tearia da Soluao Inventiva de Problemas
A TRIZ e uma abordagem algoritmica para resolver problemas de
sistemas Foi criada por Genrich Altshuller em 1946 na entao URSS (Uniao da
Republica Socialista Sovietica) - atualmente Russia Altshuller descobriu que a
evolUy80 de urn sistema nao e um processo rand6mico mas e governado par certas
leis objetivas Essas leis podem ser usadas para desenvolver conscientemente um
sistema aD lango do seu caminho de evolu930 atraves da determinay80 e
implementaao de inovac6es A criaao da TRIZ comecou pela seleao de
aproximadamente 200000 patentes abstratas e logo descobriu que menes de
40000 destas patentes representavam problemas inventivos e embarcou em urna
rigorosa analise deste subconjunto de invenc6es(Altshuller Institute 2005)
23PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS
Existem tres classificacoes para conceituar as organizac6es sao elas
Micro-empresas Pequenas e Medias Empresas e Grandes Empresas
Essas classifica~6es pod em ser atribufdas atraves do tamanho ou porte da
empresa numero de empregados tipo de administra~ao e faturamento
231Classifica~ao por Tamanho ou Porte
A maneira mais comum de definir a classifica~ao de uma organiza~ao e de
acordo com 0 seu tamanho ou porte mas isto traz inumeras dificuldades pela
relatividade dos criterios adotados
232Classifica~ao por Numero de Empregados
Existem varias outras maneiras de se definir as empresas como micros
pequenas e medias ou grandes companhias Geralmente a classifica~ao e em
fun~ao do numero de empregados onde a maiaria das entidades definidoras
estabelece como microempresas as que possuem ate 10 empregados Ate 100
empregados sao classificadas como pequenas Ate 500 como medias e as
empresas que tern acima de 500 empregados sao classificadas como grandes Esta
maneira de definir a classifica~ao da empresa e muito fragil em fun~ao da aplica~ao
de mao-de-obra no sentido do tipo de empreendimento a ser realizado Por
exemplo uma empresa de constru~ao civil podera ter muitos empregados e nao ter
o equivalente em faturamento que a justifique como uma grande empresa
233Classifica~ao por Tipo de Administra~ao
Outra possibilidade de classifica9ao e atraves do tipo de administra~ao e da
divisao do capital No caso das PMEs elas sao organizadas na forma de sociedade
par cotas com responsabilidade limitada ou nao sob a forma de sociedades
ananimas de capital fechado ou podem estar sob 0 controle do poder publico
(Dicionario de economia 1985)
Alem de todas estas tentativas de defini~6es pode-se observar
a fata de que urn neg6cio ernpresarial e considerado pequeno ou medio deacordo com delerminado atribulo - para urn genera au selar da alividadeecon6mica - com 0 objelivo de alender uma finalidade especifica pod era
tam bern ser concebido como grande ao se levar em consideral18o algumoutro criteria setor au objetivo organizacional e porque 0 universo quecompreende as pequenas e medias empresas e significativamente amploem virtude de a pais possuir reconhecidas dimensoes continentais e aomesmo tempo apresentar intenso e heterogimeo desenvolvimentoregional (Cavalcanti 1961)
234Classificaltaopele Faturamento
o criterio de classificaltao utilizado pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil e que sera adotado neste trabalho e 0 faturamento Este se baseia no
volume de recursos obtidos pela empresa durante 0 periodo de urn ano Este 6r9aO
do Governo considera como microempresa a pessoa juridica que tenha auferido no
ano-calendario receita bruta igual ou inferior a R$ 12000000 (cento e vinte mil
reais) (Secretaria da Receita Federal 1996) E como empresa de pequeno porte a
pessoa juridica que tenha auferido no ano-calendario receita bruta superior a R$
12000000 (cento e vinte mil reais) e igual ou inferior a R$ 120000000 (um milhao
e duzentos mil reais) (Secretaria da Receita Federal 1996)
235Vantagens e Desvantagens das PMES
Uma das principais vantagens das PMEs e a flexibilidade dessas empresas
em se adaptarem as necessidades dos clientes Esta flexibilidade proveniente das
suas estruturas menos formais e dos equipamentos menos especializados refere-se
ao fato das PMEs terem certa facilidade de responder as demandas de mercado
adaptando-se as suas necessidades e solicitacoes e fazendo com que este tipo de
empresa tenha uma maior eficiencia no atendimento
Segundo Kruglianskas (1996) outro fator que esta associado a eficiencia
das PMEs sao os baixos custos indiretos aos quais estao sujeitas as empresas
desta categoria Algumas estrategias podem ser adotadas para se reduzir estes
custos tais como reduqao de desperdicios reduqao de atividades que nao
agreguem valor a empresa urn born clima organizacional capacitaqao dos recursos
humanos entre outros Sao destas estrategias que se originam as mudanlas e a
partir dai a InovalaO Tecnol6gica
Os servi90s prestados tambem sao uma vantagem das PMEs quando
comparadas as grandes organizaloes Elas normalrnente se encontrarn rna is
proximas aos seus clientes e tambem conseguem atender aos pedidos menores au
seja fornecem produtos em pequenas quantidades satisfazendo assim as
necessidades de c1ientes desprezados pel as grandes companhias
Apesar de todas essas vantagens apresentadas as PMEs como uma
organiza9ao de qualquer outro tamanho tambem tern as suas desvantagens Dentre
elas pode-se destacar
Marketing devido aos altos custos que sao necessarios para se
investir em propagandas as PMEs nao tern condi90es de utilizar esta
ferramenta em grande escala Isto faz com que as grandes empresas
que possuem mais credibilidade e reconhecimento perante 0
mercado absorvam muitos destes clientes que precisam fazer
pedidos mais criticos e importantes
Exportalao para muitas PMEs nao e possivel testar e vender seus
produtos no exterior par conta propria e acabam par contratar agentes
nesses parses para conseguir comercializar as seus produtas Neste
casa a empresa fica na dependEmcia do desempenho de tais
agentes Ja no caso das grandes companhias elas proprias
conseguem se instalar em outros paises e atendem diretamente
esses mercados reduzindo seus custos e agHizando a seu processo
bull Pesquisa e Desenvolvimento (PampD) a area de PampD requer muitos
investimentos em pessaal especializado entao esta e uma area
pouco explorada pelas PMEs Geralrnente estas empresas utilizam
apenas a tecnologia existente de uma forma original em seus
produtos Segundo Kruglianskas (1996) 0 problema de PampD para as
PMEs parece ser basicamente um problema de escala pois nao ha
volume suficiente de vendas para custear 0 desenvolvimento de
novos produtos e processos e par iS50 as PMEs precisam achar
novas formas de inovar para desviar dos altos custos de PampD
2AMODELO DE GESTAO DA INOVAltAo TECNOL6GICA NAS PMES
2410 Processo de Inovayao Tecnol6gica nas PMEs
o Processo de Inovayao Tecnol6gica e uma tarefa muito complexa e cara
Entretanto as PMEs possuem algumas vantagens se comparadas com as grandes
corporaqoes quando estao implantando este processo (Kruglianskas 1996)
Dentre estas vantagens pode-se destacar (Kruglianskas 1996)
bull Marketing 0 fato das PMEs estarem mais pr6ximas dos seus clientes
e urn facilitador para que elas atendam melhor a alguns segmentos de
mercado possibilitando que suas necessidades sejam atendidas com
mais facilidade Isto e decorrente dos processos menos burocraticos
encontrados nas PMEs As PMEs conseguem com rna is facilidade se
adaptar as solicitaltoes dos clientes fornecendo-Ihes produtos
especificos e muitas vezes ate mesmo de alta tecnologia
bull Dinamismo As PMEs possuem uma estrutura administrativa mais agil
que responde as mudanyas de mercado com mais velocidade que as
grandes empresas Muitas grandes corporayoes criam pequenas
unidades de neg6cio a partir de propostas de inovaqoes para que
possam agir com mais rapidez Segundo Kruglianskas (1996) 0
crescimento da terceirizayao no Brasil comeltfou a ocorrer apos a
abertura do mercado nacional pel as grandes corporayoes que
comeyaram a reconhecer que pequenas unidades de negocios
poderiam agir com mais rapidez Este fata ocarre porque muitas
vezes os proprias donos das PMEs e que saos os seus dirigentes
Como eles se sentem mais c6modos para assumir os riscos da
inOvaltf80 as PMEs acabam conseguindo gerar mais inovayoes e com
mais facilidade do que as grandes empresas
bull ComuniCaltf80 interna Par terem uma estrutura pequena e enxuta a
comunicayao entre os funcionarios e facilitada As PMEs possuem
niveis de formalidade menDs rigidos fazendo com que a informayao
consiga fluir com mais facilidade Par este motiva a clima
arganizacional e favorecido fazendo com que a introduyao da
inOValtf80 nos produtos e processos seja alcanltfada com certa
vanta gem por estas empresas Esta diminuiltfao da buracracia e da
farmalidade facilita os estagios iniciais do Processo de lnOvaltf80
Tecnol6gica nas PMEs ao passo que nas grandes empresas as
caminhos percorridos pela informaltfao SaO muito maiores ate chegar a
sua aprovaltfao
Segundo Kruglianskas (1996) apesar das vantagens demonstradas das
PMEs perante as grandes empresas no que diz respeito ao Processo de InovaltfaO
Tecnol6gica elas tambem sao atingidas por algumas dificuldades Alguns exemplos
sao
bull Falta de mao-de-obra 0 Processo de Inovaao Tecnol6gica muitas
vezes requer um nivel de conhecimento especializado e muito
qualificado Isto se torna urn problema para as PMEs pOis elas nao
conseguem dispor de muitos recursos financeiros para contratar 0
pessoal requerido pelo tempo necessario
bull Sistemas de comunica9ao externa muitos fatares extern os podem
mudar 0 rumo que a empresa deve tomar inclusive no que diz
respeito aos Processos de Inovatao Estas infarmacoes sao obtidas
por profissionais com alta forma9ao tecnica que possuem bons
relacionamentos e tern 0 suporte de sistemas de informayao
complexos e sofisticados Isto tudo requer muito investimento e por
isso tambem se torna um problema para as PMEs que conforme
citado nao conseguem dispor de muitos recursos financeiros Isto
atrapalha 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica pais acaba fazendo
com que a empresa utilize processos introspectivos de analise nao
sendo possivel se beneficiar das oportunidades e avan90s da
pesquisa em diferentes tecnologias
242Funao da Inovaao Tecnol6gica
Para Kruglianskas (1996) a Funao da Inovao Tecnol6gica aqui
denominada FIT e um arranjo organizacional que consiste em subrepor a estrutura
funcional da empresa uma estrutura transdepartamental que permita a alta
interatao e integrat3o voltadas de forma seletiva as atividades relacionadas com a
inovayao tecnol6gica ou seja uma nova funyao organizacional criada na empresa
para interagir com as outras funyoes organizacionais e permitir um progresso de
maior qualidade ao Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Segundo Kruglianskas (1996) alguns requisitos deveriam ser seguidos para
promover 0 desenvolvimento da FIT de forma sistematica como par exemplo
~bullbull~cJUADr lt
~ ~I mtlUlP middottmiddot -Syd bullbullbull ~ bull
A area funcional responsavel pela administral(ao da inovayao
tecnol6gica deveria ser capaz de integrar todas as outras areas
funcionais e em todos os niveis hierarquicos
Esta unidade deveria ser organizacionalmente auto-suficiente e
orientada exclusivamente para esfonos inovadores isolando-se do
envolvimento com tarefas de rotina
bull 0 processo de gestao da tecnologia deve equilibrar a participayao
entre as fontes externas e internas envolvidas na gerayao e utilizayao
da tecnologia
A gestao da inovayao tecnol6gica nao impoe necessariamente a
criayao de uma unidade de Pesquisa e Desenvolvimento mas para
ser eficaz requer uma ayao gerencial que reduza a Waleatoriedade e
favorel(a a sinergia do process a criativoinovador
A FIGURA 3 representa a estrutura em que foi concebida a FIT e este
modelo sugere que
A FIT agrega lodos as membros da organiza9ao numa eslrulura comcaracleristicas malriciais que se sobrepoe a estrulura funcional com amissao de gerenciar a inova9ao na empresa A estrutura funcional ligadapor linhas verticais preocupa-se com as atividades de rotina que assegurama atingimento de resultados no curto prazo A FIT par outro lado operaalraves de urn fluxo horizontal e esla voltada para a inova9ao tecnol6gicasegundo urna perspectiva de media e longo prazos focalizando 0 futuro daorganiza9M (Kruglianskas 1996)
____ 1 _
I
I ETCl bull__I
FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL DA FIT
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
243lmplantaltao e Gerenciamento da FIT
Para Kruglianskas (1996) embora a FIT (Funltao da Inovaltao Tecnol6gica)
seja eficiente como indutor da inovayao sao necessarias outras ayoes
complementares que permitam materializar as inovayoes desejadas tais como
capacitayao continuada dos recursos humanos estabelecimento de urn clima
organizacional favoravel que apoie as iniciativas empreendedoras formulalfao de
pianos estrategicos que definam rumos a serem seguidos elaboralfao de projetos
integrados com as estrategias estabelecidas entre outros
Os procedimentos a serem adotados no processo de inovalfao sao
estabelecidos de acordo com a comptexidade da inovayao e com sua abrangencia
Nas inovayoes mais complexas os projetos sao elaborados mais formal mente e
poderao ser alocadas equipes para cuidar de sua implantayao Para as inovalfoes
mais simples a designayao de responsabilidades no interior das areas funcionais
pode mostrar-se suliciente (Kruglianskas 1996) As inovalt6es pontuais via de
regra necessitam apenas de pequenas iniciativas com 0 apoio da chelia imediata
Para Kruglianskas (1996) as inov8yoes mesmo as incrementa is podem ser
tratadas pel a FIT e podem apresentar diferentes graus de complexidade
bull Inovayoes que acarretam impactos significativos sabre todos os
setores da empresa quando tratam par exemplo de aprimaramentos
gerenciais que afetam sistemas e pracedimentos gerais Exemplos a
implantayao de ISO 9000 e de programas de qualidade total os
programas abrangentes de informatizay80 e de implantay80 de novos
produtos e processos etc
Inovayoes que dizem respeito a mudancas circunscritas a
determinados grupos au segmentos da empresa aqui poderiam ser
citados como exemplos as inovayoes incrementais em processos de
produy8a as mudanyas em equipamentas e dispositivos as
alteray6es em procedimentos de vendas de manuten980 etc
bull Inovay6es limitadas a area de ay80 de uma pessoa isolada com
nenhuma ou quase nenhuma interferEmcia no trabalho de outros
essas inovayoes ocorrem no dia-a-dia de qualquer empresa de forma
quase que imperceptivel para quase todo 0 restante da organizay80
pode-se citar um exemplo de urn operador de equipamentos de
impress80 em caixas de papelao cujo nivel de qualidade deixava
muito a desejar e que ap6s envolver-se como a FIT teve
oportunidade de ser ouvido e resolveu 0 problema colocanda uma
lampada mais forte e mais proxima a sua area de trabalho
A FIT nem sempre mostra as resultados esperados em urn curto espaco de
tempo Par isso e necessaria que a alta administrayao acredite no seu potencial a
medio e longo prazos caso contrario uma direcao que vise apenas 0 curto prazo
dificilmente conseguira manter a FIT beneficiando-se dos seus resultados Segundo
Kruglianskas quando a esforyo esta orientado para metas especificas as resultados
pedem ser percebides ap6s alguns meses (1996) Tais metas pedem ser um
aumento na participayao do mercado melhoria da qualidade dos
produtosprocessos processamento etc
3 MODELO DE REFERENCIA
Este capitulo descreve a metodologia de desenvolvimento adotada neste
projelo baseada na MSF (Microsoft Solutions Framework) para propor 0 Modelo de
Referencia de urn Sistema de Informacao para apoio aD Processo de Inov8g3o
Tecnologica
31CONCEITO
Um Modelo de Referencia (MR) para Ben-Yehuda (sid) e um produlo para
desenvolvedores utilizado como urn ambiente de desenvolvimento que da suporte
guia e ajuda os desenvolvedores a construir aplica90es dentro de urn determinado
dominic Contem a arquitetura de urn sistema que define a estrutura e 0
comportamento deste sistema que sera desenvolvido au seja 0 MR e urn desenho
reutiliz8vel da estrutura do sistema sendo desenvolvido para a modelagem de
sistemas daquele dominic de conhecimento neste casa para apoiar 0
desenvolvimento de urn Sistema de lnformayao para apoio ao Processo de Inovaltfao
Tecnologica
Segundo a Microsoft (2003) 0 MR orienla 0 desenvolvimenlo do sislema
atraves das suas instancias contendo todas as caracteristicas para que este
sistema possa ser desenvolvido de maneira flexivel e escalavel Enquanto uma
metodologia especifica de maneira imponente exatamente 0 que deve ser feito e
como um Modelo de ReferEmcia da as diretrizes basicas para 0 desenvolvimento
32MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK
A constrUIf80 do modelo de referencia para apoiar 0 processo de inova98o
lecnologica eslB baseada no modelo de referenda da Microsofl chamado de
Microsoft Solutions Framework
Este modelo de referencia esta sendo utilizado por ser um modelo inovador
que e atualizado regularmente 0 MSF e urn modelo flexivel que possibilita
facilmente a sua adapta9ao as necessidades requeridas
o MSF e chamado de Modelo de Referencia ao inves de metodologia por
propiciar urn modele flexivel e escalaveJ que pode ser adaptado as necessidades de
cada projeto Por ser urn modelo fJexiveJ seus componentes podem ser aplicados
individualmente ou nao dependendo do caso e sao os seguintes (Microsoft 2003)
bull Fundamentos principais do MSF sao os principios centrais nos quais
o modelo e baseado Expressam os valores e padroes que sao
comuns para todos os elementos do modelo
bull Modelos do MSF descri90es esquematicas ou ~mapas mentais da
organiza~ao dos grupos do projeto e dos processos
bull Disciplinas do MSF areas de utiliza9ao pratica de urn conjunto
espedfico de metodos e termos
Conceitos chave do MSF ideias que suportam os principios e as
disciplinas do MSF e sao demonstradas atraves de praticas provadas
especificas
bull Praticas provadas do MSF sao as praticas que tern side efetivamente
provadas nos projetos de tecnologia sob urn grande numero de
variaveis do mundo real
bull Recomendacoes do MSF sao as praticas e orientacoes opcionais
porem sugeridas na aplica~ao dos metodos e disciplinas
A FIGURA 4 mostra os exemplos de interconex6es entre alguns dos
componentes do MSF
PrinclpioFundamerdal
ModeloouOisciplina
ConceitoChave
PralicasProvadas
Recomenda0i5es
I Legenda(l~ =relacionamiddotsea IFIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
Estes componentes sao utilizados para
bull Desenvolvimento de projetos de software
bull Desenvolvimento de projetos de inframiddotestrutura
bull Projetos de aplicayoes integradas como pacotes para produtividade
pessoal software ERP (Enterprise Resource Planning) e solu~6es
para gerenciamento de projetos
o foco do MSF nesses diferentes tipos de projetos esta em gerenciar
pessoas e processos tanto quanto os elementos de tecnologia que estao envolvidos
na maioria destes projetos (Microsoft 2003)
321Fases do MSF
o modelo MSF sugere a execu~ao de 5 lases no seu processo de
desenvolvimento Cada fase e separada par um milestone (au um ponto de
verificayao) A seguir pod em ser vistas as fases e seus milestones do MSF com uma
breve descriyao de cad a uma delas bem como as documentos que a MSF sugerem
que sejam criados para alcanltar 0 objetivo de cada fase (Microsoft 2003)
bull Viseo
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
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7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
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Sol~o Fmcnloo
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bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
aplicaltaode sua habilidade tecnica Com isso a autor identifica alguns desses
papeis a fim de obter sucesso no Process a de Inova~ao Tecnol6gica
bull Gerador das ideias contribui com suas ideias no inieio do projeto e
tambem na soluyao dos problemas
Empresaria e promotor do prod uta defende e estimula a traca e a
inov898o Toma as ideias independentemente de serem suas ou nao
tratando da maneira de adota-Ias e desenvolve-Ias
bull Chefe e 0 inovador do negocio E respons3vel par tarefas tais como
o planejamento a confecyao de calendarios e horario controle
supervisao tecnica coordenay3o financeira e neg6cio na area de
pesquisa e desenvolvimento
bull Enlaces sao os encarregados de levantar as informa90es de diversas
Fontes de forma continua Contatam os diferentes grupos tecnicos
dentro da empresa e ligam aos demais centras tecnol6gicos fazendo
a cooperatao entre eles Assume a regra e 0 contrale no contexte da
informatao utilizada no pracesso de decisao
Patracinador e geralmente a pessoa que tem maior experiencia e
tambem maior nivel hierarquico da empresa
bull Agente de mudanta e 0 individuo que influencia a decisao de
inovatao dos dentes em uma diret30 por ele desejada Atua como
articulador do processo
213Categorias e Tipos de Inovaltao
Kruglianskas (1996) lista tres categorias para a inovaltao tecnol6gica Sao
elas
bull Inovatao Complexa
bull Inova9ao Radical
bull Inovaltao Incremental
A Inovaltao Complexa e de onde resultam os processos mais 10ngos e
detalhados Utilizando-se de muitos recursos durante um longo espao de tempo
este tipo de inovaltao deriva de altoes met6dicas que sao planejadas de maneira
formal e com muita antecedencia Esta categoria requer altos investimentos
financeiros por necessitarem de pessoal alta mente especializado e qualificado Por
esses motivos este modelo de inovaltao e utilizado quase que somente nas
empresas de grande porte
Outra categoria de inovalt3o e a chamada Inovaltao Radical Nela as
inovaltoes baseadas em descobertas tecnol6gicas sao capazes de alterar a
estrutura produtiva de todo um setor da economia criando novas paradigmas
(Kruglianskas 1996) Estas silo grandes inovaoes que saem da empresa e alteram
toda a cadeia mercadol6gica em que 0 produto esta inserido Esta tambem e uma
categoria de inovalt30 utilizada principal mente por grandes empresas por
necessitarem tambem de um alto nivel de suporte e de qualidade para que 0 novo
produto chegue ao mercado com uma grande aceitaltao
A terceira categoria de inovaltao tecnol6gica e a Incremental Nesta
categoria ocorrem pequenas mudanC(as internas na empresa que podem trazer tanto
uma simples melhoria nos produtos quanto uma reduC(8o de custos no processo de
produltao A diversificalt30 na utilizay80 dos produtos e mudanyas de insumos sao
outras mudanyas que este tipo de inovay8o pode trazer para a empresa
A inovailo incremental e a mais adequada e utilizada pelas PMEs por
requerer pequenos investimentos e ser de facil aplicaC(30 Como estas empresas
possuem poucos recursos para despender em pesquisa e desenvolvimento apenas
pequenas inova96es acabam par acontecer E estas inova96es por menores que
sejam sao de grande importancia para a continuidade das empresas no mercado
pois mantem a sua competitividade As inova90es complexas e radicais por esses
motivos sao na maiaria das vezes descartadas pelas PMEs
Coliier citado por Kruglianskas (1996) classifica as inova6es em seis tipos
conforme demonstrado no QUADRO 1
TIPO Abranqencia da Mudanca Mudanca Orqanizacional Indicada1 Produto Atual Pode ser mantida a organiza9ao
Tecnologia Atual existente com acomoda90esMercado Atual
2 Produto Novo Pode ser mantida a organiza9aoTecnologia Atual existente e criada uma equipe de projetoMercado Atual em pesquisa e desenvolvimento
3 Produto Atual Pode ser mantida a organiza98o atualT ecnologia Atual com adaptacoes da equipe de vendasMercado Novo
4 Produto Novo Criar grupo para 0 novo produtoTecnologia Atual assessorado por pesquisa eMercado Novo desenvolvimento e marketing Podem ser
criadas novas equipes de projetos depesquisa e desenvolvimento e marketing
5 Produto Novo Criar um grupo para 0 novo produtoTecnologia Nova assessorado por pesquisa eMercado Atual desenvolvimento e producao
Eventualmente uma nova empresa podeser criada dependendo da intensidadede mudanca da tecnologia
6 Produto Novo Criar uma nova unidade de neg6cios ouTecnologia Nova novo departamento na empresaMercado NovoQUADRO 1 OS TIPOS DE INOVAltAOTECNOLOGICA
NOTA QUADRO EXTRAiDO DE KRUGLIANSKAS 1996
22FERRAMENTAS DE INOVAltAo
Atualmente existem algumas ferramentas dispon lveis para auxiliar 0
Processo de Inova98o Tecnol6gica A maiaria dessas ferramentas exige urn
investimento muito alto para as empresas e muitas vezes estes investimentos nao
sao viaveis para as Pequenas e Medias Empresas (PMEs)
As ferramentas para auxiJiar 0 Processo de Inovayao Tecnol6gica sao
especificas para cada area do processo ou seja cad a ferramenta e especifica para
abordar um determinado dominic e trabalham em conjunto para resolver os
problemas de Inovayao Esta combinay80 de software e conteudo possibilita que as
organizay6es alcancem uma grande eficiencia no seu Processo de Inovaltao
Tecnol6gica e tambem na resoluyao de problemas po is oferecem aos seus usuarios
uma grande gama de metodologias disciplinas e conhecimentos relevantes
(Accenture 2001)
No campo de atuayao destas ferramentas encontra-se
bull Analise de problemas
bull Defini~ao de problemas
bull Gerador de conceitos
bull Priorizay8o de soluy6es
bull Validayao de processos
Estas ferramentas sao desenvolvidas especificamen -amiddot~auxiliar 0
processo de inovayao alern de serem extremamente caras e complexas
Neste trabalho sao exemplificadas as ferramentas do QUADRO 2 para
auxiHar 0 Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Nome Descri~ao Fases Pre~oInnovation Prove assistencia As quatro primeiras AproximadamenteWorkbench para solu~ao de fases do Processo de R$ 1000000(Ideation problemas Inovayao Tecnol6gicaInternational tecnol6gicos que pode ser visto na2006) encontrados por FIGURA 1 Ideias
engenheiros atraves Pesquisada metodologia TRIZ DesenvoJvimento e
EnQenhariaFreemind Ferramenta para Gera~ao de ideias Gratuito(Sourceforge cria~ao de mapas2006) mentais (uma forma
visual de mostrar urnconjunto de ideias)
Nome Oesc~ao Fases PregoIdeation Abordagem de Gerayc30 de ideias $15000 USOBrainstorming brainstorming(Ideation (geragao de ideias)International guiada e baseada em2006) conhecimento que
combina asvantagens demetodos tradicionaiscom as tecnicas desOlugao de problemasda I-TRIZ
Base de o INPI e um Site da Pesquisa Gratuitodados (BO) do Internet queInstituto possiblilta pesquisaNacional de na sua SD sabrePropriedade patentes registradasIndustrial no Brasil(INPI2006)Sites de Pesquisa em sites de Pesquisa Gratuftoempresas outras empresas para
col her possiveisinformayoes desolueoes
Research Aplicagao para Pesquisa Software ainda emWorkBench solugao de problemas desenvolvimento e(Ideation cientificos na sem pregoInternational engenharia biologia definido2006) sociologia
matematica etcInnovation Como a Innovation Ideias e Versao completaSuite Workbench e uma desenvolvimenta R$ 580000(CREAX ferramenta utilizada Versao basica R$2006) par engenheiros na 270000
solugilo de problemas (CREAX 2006)tecnol6gicos queutiliza a TRIZ comometodologia
AutoCAD Pacote de Desenvolvimento e Aproximadamente(AutoDesk Inc ferramentas CAD Engenharia R$ 10000002006) utilizadas para
desenha tecnicoarquitetura design deinteriores engenhariamecanica e outros
QCAD Ferramenta CAD que Desenvolvimento e AproximadamenteProfessional suporta apenas Engenharia R$ 7700(RibbonSoft imagens2006) bidimensionaisControla E uma ferramenta Desenvolvimento Gratuito
A FIGURA 2 ilustra em qual das lases do Processo de Inovaao
Tecnol6gica sugerido par Kruglianskas (1996) algumas dessas ferramentas sao
aplicadas
81Peq II
I-AutoCAD
QCadControla
Sites de outras empresasINPI ~ Base de OadosResearch WorkBench
Novas
--Free MindIdeation Brainstorming
FIGURA 2 - FERRAMENTAS APLICADAS NO PROCESSO DE INOVAltAo
221TRIZ - Tearia da Soluao Inventiva de Problemas
A TRIZ e uma abordagem algoritmica para resolver problemas de
sistemas Foi criada por Genrich Altshuller em 1946 na entao URSS (Uniao da
Republica Socialista Sovietica) - atualmente Russia Altshuller descobriu que a
evolUy80 de urn sistema nao e um processo rand6mico mas e governado par certas
leis objetivas Essas leis podem ser usadas para desenvolver conscientemente um
sistema aD lango do seu caminho de evolu930 atraves da determinay80 e
implementaao de inovac6es A criaao da TRIZ comecou pela seleao de
aproximadamente 200000 patentes abstratas e logo descobriu que menes de
40000 destas patentes representavam problemas inventivos e embarcou em urna
rigorosa analise deste subconjunto de invenc6es(Altshuller Institute 2005)
23PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS
Existem tres classificacoes para conceituar as organizac6es sao elas
Micro-empresas Pequenas e Medias Empresas e Grandes Empresas
Essas classifica~6es pod em ser atribufdas atraves do tamanho ou porte da
empresa numero de empregados tipo de administra~ao e faturamento
231Classifica~ao por Tamanho ou Porte
A maneira mais comum de definir a classifica~ao de uma organiza~ao e de
acordo com 0 seu tamanho ou porte mas isto traz inumeras dificuldades pela
relatividade dos criterios adotados
232Classifica~ao por Numero de Empregados
Existem varias outras maneiras de se definir as empresas como micros
pequenas e medias ou grandes companhias Geralmente a classifica~ao e em
fun~ao do numero de empregados onde a maiaria das entidades definidoras
estabelece como microempresas as que possuem ate 10 empregados Ate 100
empregados sao classificadas como pequenas Ate 500 como medias e as
empresas que tern acima de 500 empregados sao classificadas como grandes Esta
maneira de definir a classifica~ao da empresa e muito fragil em fun~ao da aplica~ao
de mao-de-obra no sentido do tipo de empreendimento a ser realizado Por
exemplo uma empresa de constru~ao civil podera ter muitos empregados e nao ter
o equivalente em faturamento que a justifique como uma grande empresa
233Classifica~ao por Tipo de Administra~ao
Outra possibilidade de classifica9ao e atraves do tipo de administra~ao e da
divisao do capital No caso das PMEs elas sao organizadas na forma de sociedade
par cotas com responsabilidade limitada ou nao sob a forma de sociedades
ananimas de capital fechado ou podem estar sob 0 controle do poder publico
(Dicionario de economia 1985)
Alem de todas estas tentativas de defini~6es pode-se observar
a fata de que urn neg6cio ernpresarial e considerado pequeno ou medio deacordo com delerminado atribulo - para urn genera au selar da alividadeecon6mica - com 0 objelivo de alender uma finalidade especifica pod era
tam bern ser concebido como grande ao se levar em consideral18o algumoutro criteria setor au objetivo organizacional e porque 0 universo quecompreende as pequenas e medias empresas e significativamente amploem virtude de a pais possuir reconhecidas dimensoes continentais e aomesmo tempo apresentar intenso e heterogimeo desenvolvimentoregional (Cavalcanti 1961)
234Classificaltaopele Faturamento
o criterio de classificaltao utilizado pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil e que sera adotado neste trabalho e 0 faturamento Este se baseia no
volume de recursos obtidos pela empresa durante 0 periodo de urn ano Este 6r9aO
do Governo considera como microempresa a pessoa juridica que tenha auferido no
ano-calendario receita bruta igual ou inferior a R$ 12000000 (cento e vinte mil
reais) (Secretaria da Receita Federal 1996) E como empresa de pequeno porte a
pessoa juridica que tenha auferido no ano-calendario receita bruta superior a R$
12000000 (cento e vinte mil reais) e igual ou inferior a R$ 120000000 (um milhao
e duzentos mil reais) (Secretaria da Receita Federal 1996)
235Vantagens e Desvantagens das PMES
Uma das principais vantagens das PMEs e a flexibilidade dessas empresas
em se adaptarem as necessidades dos clientes Esta flexibilidade proveniente das
suas estruturas menos formais e dos equipamentos menos especializados refere-se
ao fato das PMEs terem certa facilidade de responder as demandas de mercado
adaptando-se as suas necessidades e solicitacoes e fazendo com que este tipo de
empresa tenha uma maior eficiencia no atendimento
Segundo Kruglianskas (1996) outro fator que esta associado a eficiencia
das PMEs sao os baixos custos indiretos aos quais estao sujeitas as empresas
desta categoria Algumas estrategias podem ser adotadas para se reduzir estes
custos tais como reduqao de desperdicios reduqao de atividades que nao
agreguem valor a empresa urn born clima organizacional capacitaqao dos recursos
humanos entre outros Sao destas estrategias que se originam as mudanlas e a
partir dai a InovalaO Tecnol6gica
Os servi90s prestados tambem sao uma vantagem das PMEs quando
comparadas as grandes organizaloes Elas normalrnente se encontrarn rna is
proximas aos seus clientes e tambem conseguem atender aos pedidos menores au
seja fornecem produtos em pequenas quantidades satisfazendo assim as
necessidades de c1ientes desprezados pel as grandes companhias
Apesar de todas essas vantagens apresentadas as PMEs como uma
organiza9ao de qualquer outro tamanho tambem tern as suas desvantagens Dentre
elas pode-se destacar
Marketing devido aos altos custos que sao necessarios para se
investir em propagandas as PMEs nao tern condi90es de utilizar esta
ferramenta em grande escala Isto faz com que as grandes empresas
que possuem mais credibilidade e reconhecimento perante 0
mercado absorvam muitos destes clientes que precisam fazer
pedidos mais criticos e importantes
Exportalao para muitas PMEs nao e possivel testar e vender seus
produtos no exterior par conta propria e acabam par contratar agentes
nesses parses para conseguir comercializar as seus produtas Neste
casa a empresa fica na dependEmcia do desempenho de tais
agentes Ja no caso das grandes companhias elas proprias
conseguem se instalar em outros paises e atendem diretamente
esses mercados reduzindo seus custos e agHizando a seu processo
bull Pesquisa e Desenvolvimento (PampD) a area de PampD requer muitos
investimentos em pessaal especializado entao esta e uma area
pouco explorada pelas PMEs Geralrnente estas empresas utilizam
apenas a tecnologia existente de uma forma original em seus
produtos Segundo Kruglianskas (1996) 0 problema de PampD para as
PMEs parece ser basicamente um problema de escala pois nao ha
volume suficiente de vendas para custear 0 desenvolvimento de
novos produtos e processos e par iS50 as PMEs precisam achar
novas formas de inovar para desviar dos altos custos de PampD
2AMODELO DE GESTAO DA INOVAltAo TECNOL6GICA NAS PMES
2410 Processo de Inovayao Tecnol6gica nas PMEs
o Processo de Inovayao Tecnol6gica e uma tarefa muito complexa e cara
Entretanto as PMEs possuem algumas vantagens se comparadas com as grandes
corporaqoes quando estao implantando este processo (Kruglianskas 1996)
Dentre estas vantagens pode-se destacar (Kruglianskas 1996)
bull Marketing 0 fato das PMEs estarem mais pr6ximas dos seus clientes
e urn facilitador para que elas atendam melhor a alguns segmentos de
mercado possibilitando que suas necessidades sejam atendidas com
mais facilidade Isto e decorrente dos processos menos burocraticos
encontrados nas PMEs As PMEs conseguem com rna is facilidade se
adaptar as solicitaltoes dos clientes fornecendo-Ihes produtos
especificos e muitas vezes ate mesmo de alta tecnologia
bull Dinamismo As PMEs possuem uma estrutura administrativa mais agil
que responde as mudanyas de mercado com mais velocidade que as
grandes empresas Muitas grandes corporayoes criam pequenas
unidades de neg6cio a partir de propostas de inovaqoes para que
possam agir com mais rapidez Segundo Kruglianskas (1996) 0
crescimento da terceirizayao no Brasil comeltfou a ocorrer apos a
abertura do mercado nacional pel as grandes corporayoes que
comeyaram a reconhecer que pequenas unidades de negocios
poderiam agir com mais rapidez Este fata ocarre porque muitas
vezes os proprias donos das PMEs e que saos os seus dirigentes
Como eles se sentem mais c6modos para assumir os riscos da
inOvaltf80 as PMEs acabam conseguindo gerar mais inovayoes e com
mais facilidade do que as grandes empresas
bull ComuniCaltf80 interna Par terem uma estrutura pequena e enxuta a
comunicayao entre os funcionarios e facilitada As PMEs possuem
niveis de formalidade menDs rigidos fazendo com que a informayao
consiga fluir com mais facilidade Par este motiva a clima
arganizacional e favorecido fazendo com que a introduyao da
inOValtf80 nos produtos e processos seja alcanltfada com certa
vanta gem por estas empresas Esta diminuiltfao da buracracia e da
farmalidade facilita os estagios iniciais do Processo de lnOvaltf80
Tecnol6gica nas PMEs ao passo que nas grandes empresas as
caminhos percorridos pela informaltfao SaO muito maiores ate chegar a
sua aprovaltfao
Segundo Kruglianskas (1996) apesar das vantagens demonstradas das
PMEs perante as grandes empresas no que diz respeito ao Processo de InovaltfaO
Tecnol6gica elas tambem sao atingidas por algumas dificuldades Alguns exemplos
sao
bull Falta de mao-de-obra 0 Processo de Inovaao Tecnol6gica muitas
vezes requer um nivel de conhecimento especializado e muito
qualificado Isto se torna urn problema para as PMEs pOis elas nao
conseguem dispor de muitos recursos financeiros para contratar 0
pessoal requerido pelo tempo necessario
bull Sistemas de comunica9ao externa muitos fatares extern os podem
mudar 0 rumo que a empresa deve tomar inclusive no que diz
respeito aos Processos de Inovatao Estas infarmacoes sao obtidas
por profissionais com alta forma9ao tecnica que possuem bons
relacionamentos e tern 0 suporte de sistemas de informayao
complexos e sofisticados Isto tudo requer muito investimento e por
isso tambem se torna um problema para as PMEs que conforme
citado nao conseguem dispor de muitos recursos financeiros Isto
atrapalha 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica pais acaba fazendo
com que a empresa utilize processos introspectivos de analise nao
sendo possivel se beneficiar das oportunidades e avan90s da
pesquisa em diferentes tecnologias
242Funao da Inovaao Tecnol6gica
Para Kruglianskas (1996) a Funao da Inovao Tecnol6gica aqui
denominada FIT e um arranjo organizacional que consiste em subrepor a estrutura
funcional da empresa uma estrutura transdepartamental que permita a alta
interatao e integrat3o voltadas de forma seletiva as atividades relacionadas com a
inovayao tecnol6gica ou seja uma nova funyao organizacional criada na empresa
para interagir com as outras funyoes organizacionais e permitir um progresso de
maior qualidade ao Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Segundo Kruglianskas (1996) alguns requisitos deveriam ser seguidos para
promover 0 desenvolvimento da FIT de forma sistematica como par exemplo
~bullbull~cJUADr lt
~ ~I mtlUlP middottmiddot -Syd bullbullbull ~ bull
A area funcional responsavel pela administral(ao da inovayao
tecnol6gica deveria ser capaz de integrar todas as outras areas
funcionais e em todos os niveis hierarquicos
Esta unidade deveria ser organizacionalmente auto-suficiente e
orientada exclusivamente para esfonos inovadores isolando-se do
envolvimento com tarefas de rotina
bull 0 processo de gestao da tecnologia deve equilibrar a participayao
entre as fontes externas e internas envolvidas na gerayao e utilizayao
da tecnologia
A gestao da inovayao tecnol6gica nao impoe necessariamente a
criayao de uma unidade de Pesquisa e Desenvolvimento mas para
ser eficaz requer uma ayao gerencial que reduza a Waleatoriedade e
favorel(a a sinergia do process a criativoinovador
A FIGURA 3 representa a estrutura em que foi concebida a FIT e este
modelo sugere que
A FIT agrega lodos as membros da organiza9ao numa eslrulura comcaracleristicas malriciais que se sobrepoe a estrulura funcional com amissao de gerenciar a inova9ao na empresa A estrutura funcional ligadapor linhas verticais preocupa-se com as atividades de rotina que assegurama atingimento de resultados no curto prazo A FIT par outro lado operaalraves de urn fluxo horizontal e esla voltada para a inova9ao tecnol6gicasegundo urna perspectiva de media e longo prazos focalizando 0 futuro daorganiza9M (Kruglianskas 1996)
____ 1 _
I
I ETCl bull__I
FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL DA FIT
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
243lmplantaltao e Gerenciamento da FIT
Para Kruglianskas (1996) embora a FIT (Funltao da Inovaltao Tecnol6gica)
seja eficiente como indutor da inovayao sao necessarias outras ayoes
complementares que permitam materializar as inovayoes desejadas tais como
capacitayao continuada dos recursos humanos estabelecimento de urn clima
organizacional favoravel que apoie as iniciativas empreendedoras formulalfao de
pianos estrategicos que definam rumos a serem seguidos elaboralfao de projetos
integrados com as estrategias estabelecidas entre outros
Os procedimentos a serem adotados no processo de inovalfao sao
estabelecidos de acordo com a comptexidade da inovayao e com sua abrangencia
Nas inovayoes mais complexas os projetos sao elaborados mais formal mente e
poderao ser alocadas equipes para cuidar de sua implantayao Para as inovalfoes
mais simples a designayao de responsabilidades no interior das areas funcionais
pode mostrar-se suliciente (Kruglianskas 1996) As inovalt6es pontuais via de
regra necessitam apenas de pequenas iniciativas com 0 apoio da chelia imediata
Para Kruglianskas (1996) as inov8yoes mesmo as incrementa is podem ser
tratadas pel a FIT e podem apresentar diferentes graus de complexidade
bull Inovayoes que acarretam impactos significativos sabre todos os
setores da empresa quando tratam par exemplo de aprimaramentos
gerenciais que afetam sistemas e pracedimentos gerais Exemplos a
implantayao de ISO 9000 e de programas de qualidade total os
programas abrangentes de informatizay80 e de implantay80 de novos
produtos e processos etc
Inovayoes que dizem respeito a mudancas circunscritas a
determinados grupos au segmentos da empresa aqui poderiam ser
citados como exemplos as inovayoes incrementais em processos de
produy8a as mudanyas em equipamentas e dispositivos as
alteray6es em procedimentos de vendas de manuten980 etc
bull Inovay6es limitadas a area de ay80 de uma pessoa isolada com
nenhuma ou quase nenhuma interferEmcia no trabalho de outros
essas inovayoes ocorrem no dia-a-dia de qualquer empresa de forma
quase que imperceptivel para quase todo 0 restante da organizay80
pode-se citar um exemplo de urn operador de equipamentos de
impress80 em caixas de papelao cujo nivel de qualidade deixava
muito a desejar e que ap6s envolver-se como a FIT teve
oportunidade de ser ouvido e resolveu 0 problema colocanda uma
lampada mais forte e mais proxima a sua area de trabalho
A FIT nem sempre mostra as resultados esperados em urn curto espaco de
tempo Par isso e necessaria que a alta administrayao acredite no seu potencial a
medio e longo prazos caso contrario uma direcao que vise apenas 0 curto prazo
dificilmente conseguira manter a FIT beneficiando-se dos seus resultados Segundo
Kruglianskas quando a esforyo esta orientado para metas especificas as resultados
pedem ser percebides ap6s alguns meses (1996) Tais metas pedem ser um
aumento na participayao do mercado melhoria da qualidade dos
produtosprocessos processamento etc
3 MODELO DE REFERENCIA
Este capitulo descreve a metodologia de desenvolvimento adotada neste
projelo baseada na MSF (Microsoft Solutions Framework) para propor 0 Modelo de
Referencia de urn Sistema de Informacao para apoio aD Processo de Inov8g3o
Tecnologica
31CONCEITO
Um Modelo de Referencia (MR) para Ben-Yehuda (sid) e um produlo para
desenvolvedores utilizado como urn ambiente de desenvolvimento que da suporte
guia e ajuda os desenvolvedores a construir aplica90es dentro de urn determinado
dominic Contem a arquitetura de urn sistema que define a estrutura e 0
comportamento deste sistema que sera desenvolvido au seja 0 MR e urn desenho
reutiliz8vel da estrutura do sistema sendo desenvolvido para a modelagem de
sistemas daquele dominic de conhecimento neste casa para apoiar 0
desenvolvimento de urn Sistema de lnformayao para apoio ao Processo de Inovaltfao
Tecnologica
Segundo a Microsoft (2003) 0 MR orienla 0 desenvolvimenlo do sislema
atraves das suas instancias contendo todas as caracteristicas para que este
sistema possa ser desenvolvido de maneira flexivel e escalavel Enquanto uma
metodologia especifica de maneira imponente exatamente 0 que deve ser feito e
como um Modelo de ReferEmcia da as diretrizes basicas para 0 desenvolvimento
32MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK
A constrUIf80 do modelo de referencia para apoiar 0 processo de inova98o
lecnologica eslB baseada no modelo de referenda da Microsofl chamado de
Microsoft Solutions Framework
Este modelo de referencia esta sendo utilizado por ser um modelo inovador
que e atualizado regularmente 0 MSF e urn modelo flexivel que possibilita
facilmente a sua adapta9ao as necessidades requeridas
o MSF e chamado de Modelo de Referencia ao inves de metodologia por
propiciar urn modele flexivel e escalaveJ que pode ser adaptado as necessidades de
cada projeto Por ser urn modelo fJexiveJ seus componentes podem ser aplicados
individualmente ou nao dependendo do caso e sao os seguintes (Microsoft 2003)
bull Fundamentos principais do MSF sao os principios centrais nos quais
o modelo e baseado Expressam os valores e padroes que sao
comuns para todos os elementos do modelo
bull Modelos do MSF descri90es esquematicas ou ~mapas mentais da
organiza~ao dos grupos do projeto e dos processos
bull Disciplinas do MSF areas de utiliza9ao pratica de urn conjunto
espedfico de metodos e termos
Conceitos chave do MSF ideias que suportam os principios e as
disciplinas do MSF e sao demonstradas atraves de praticas provadas
especificas
bull Praticas provadas do MSF sao as praticas que tern side efetivamente
provadas nos projetos de tecnologia sob urn grande numero de
variaveis do mundo real
bull Recomendacoes do MSF sao as praticas e orientacoes opcionais
porem sugeridas na aplica~ao dos metodos e disciplinas
A FIGURA 4 mostra os exemplos de interconex6es entre alguns dos
componentes do MSF
PrinclpioFundamerdal
ModeloouOisciplina
ConceitoChave
PralicasProvadas
Recomenda0i5es
I Legenda(l~ =relacionamiddotsea IFIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
Estes componentes sao utilizados para
bull Desenvolvimento de projetos de software
bull Desenvolvimento de projetos de inframiddotestrutura
bull Projetos de aplicayoes integradas como pacotes para produtividade
pessoal software ERP (Enterprise Resource Planning) e solu~6es
para gerenciamento de projetos
o foco do MSF nesses diferentes tipos de projetos esta em gerenciar
pessoas e processos tanto quanto os elementos de tecnologia que estao envolvidos
na maioria destes projetos (Microsoft 2003)
321Fases do MSF
o modelo MSF sugere a execu~ao de 5 lases no seu processo de
desenvolvimento Cada fase e separada par um milestone (au um ponto de
verificayao) A seguir pod em ser vistas as fases e seus milestones do MSF com uma
breve descriyao de cad a uma delas bem como as documentos que a MSF sugerem
que sejam criados para alcanltar 0 objetivo de cada fase (Microsoft 2003)
bull Viseo
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
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7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
o
ocentcent
jI)
bullbulll
-J
TRII4iJ(
W_L
~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
bull Inova9ao Radical
bull Inovaltao Incremental
A Inovaltao Complexa e de onde resultam os processos mais 10ngos e
detalhados Utilizando-se de muitos recursos durante um longo espao de tempo
este tipo de inovaltao deriva de altoes met6dicas que sao planejadas de maneira
formal e com muita antecedencia Esta categoria requer altos investimentos
financeiros por necessitarem de pessoal alta mente especializado e qualificado Por
esses motivos este modelo de inovaltao e utilizado quase que somente nas
empresas de grande porte
Outra categoria de inovalt3o e a chamada Inovaltao Radical Nela as
inovaltoes baseadas em descobertas tecnol6gicas sao capazes de alterar a
estrutura produtiva de todo um setor da economia criando novas paradigmas
(Kruglianskas 1996) Estas silo grandes inovaoes que saem da empresa e alteram
toda a cadeia mercadol6gica em que 0 produto esta inserido Esta tambem e uma
categoria de inovalt30 utilizada principal mente por grandes empresas por
necessitarem tambem de um alto nivel de suporte e de qualidade para que 0 novo
produto chegue ao mercado com uma grande aceitaltao
A terceira categoria de inovaltao tecnol6gica e a Incremental Nesta
categoria ocorrem pequenas mudanC(as internas na empresa que podem trazer tanto
uma simples melhoria nos produtos quanto uma reduC(8o de custos no processo de
produltao A diversificalt30 na utilizay80 dos produtos e mudanyas de insumos sao
outras mudanyas que este tipo de inovay8o pode trazer para a empresa
A inovailo incremental e a mais adequada e utilizada pelas PMEs por
requerer pequenos investimentos e ser de facil aplicaC(30 Como estas empresas
possuem poucos recursos para despender em pesquisa e desenvolvimento apenas
pequenas inova96es acabam par acontecer E estas inova96es por menores que
sejam sao de grande importancia para a continuidade das empresas no mercado
pois mantem a sua competitividade As inova90es complexas e radicais por esses
motivos sao na maiaria das vezes descartadas pelas PMEs
Coliier citado por Kruglianskas (1996) classifica as inova6es em seis tipos
conforme demonstrado no QUADRO 1
TIPO Abranqencia da Mudanca Mudanca Orqanizacional Indicada1 Produto Atual Pode ser mantida a organiza9ao
Tecnologia Atual existente com acomoda90esMercado Atual
2 Produto Novo Pode ser mantida a organiza9aoTecnologia Atual existente e criada uma equipe de projetoMercado Atual em pesquisa e desenvolvimento
3 Produto Atual Pode ser mantida a organiza98o atualT ecnologia Atual com adaptacoes da equipe de vendasMercado Novo
4 Produto Novo Criar grupo para 0 novo produtoTecnologia Atual assessorado por pesquisa eMercado Novo desenvolvimento e marketing Podem ser
criadas novas equipes de projetos depesquisa e desenvolvimento e marketing
5 Produto Novo Criar um grupo para 0 novo produtoTecnologia Nova assessorado por pesquisa eMercado Atual desenvolvimento e producao
Eventualmente uma nova empresa podeser criada dependendo da intensidadede mudanca da tecnologia
6 Produto Novo Criar uma nova unidade de neg6cios ouTecnologia Nova novo departamento na empresaMercado NovoQUADRO 1 OS TIPOS DE INOVAltAOTECNOLOGICA
NOTA QUADRO EXTRAiDO DE KRUGLIANSKAS 1996
22FERRAMENTAS DE INOVAltAo
Atualmente existem algumas ferramentas dispon lveis para auxiliar 0
Processo de Inova98o Tecnol6gica A maiaria dessas ferramentas exige urn
investimento muito alto para as empresas e muitas vezes estes investimentos nao
sao viaveis para as Pequenas e Medias Empresas (PMEs)
As ferramentas para auxiJiar 0 Processo de Inovayao Tecnol6gica sao
especificas para cada area do processo ou seja cad a ferramenta e especifica para
abordar um determinado dominic e trabalham em conjunto para resolver os
problemas de Inovayao Esta combinay80 de software e conteudo possibilita que as
organizay6es alcancem uma grande eficiencia no seu Processo de Inovaltao
Tecnol6gica e tambem na resoluyao de problemas po is oferecem aos seus usuarios
uma grande gama de metodologias disciplinas e conhecimentos relevantes
(Accenture 2001)
No campo de atuayao destas ferramentas encontra-se
bull Analise de problemas
bull Defini~ao de problemas
bull Gerador de conceitos
bull Priorizay8o de soluy6es
bull Validayao de processos
Estas ferramentas sao desenvolvidas especificamen -amiddot~auxiliar 0
processo de inovayao alern de serem extremamente caras e complexas
Neste trabalho sao exemplificadas as ferramentas do QUADRO 2 para
auxiHar 0 Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Nome Descri~ao Fases Pre~oInnovation Prove assistencia As quatro primeiras AproximadamenteWorkbench para solu~ao de fases do Processo de R$ 1000000(Ideation problemas Inovayao Tecnol6gicaInternational tecnol6gicos que pode ser visto na2006) encontrados por FIGURA 1 Ideias
engenheiros atraves Pesquisada metodologia TRIZ DesenvoJvimento e
EnQenhariaFreemind Ferramenta para Gera~ao de ideias Gratuito(Sourceforge cria~ao de mapas2006) mentais (uma forma
visual de mostrar urnconjunto de ideias)
Nome Oesc~ao Fases PregoIdeation Abordagem de Gerayc30 de ideias $15000 USOBrainstorming brainstorming(Ideation (geragao de ideias)International guiada e baseada em2006) conhecimento que
combina asvantagens demetodos tradicionaiscom as tecnicas desOlugao de problemasda I-TRIZ
Base de o INPI e um Site da Pesquisa Gratuitodados (BO) do Internet queInstituto possiblilta pesquisaNacional de na sua SD sabrePropriedade patentes registradasIndustrial no Brasil(INPI2006)Sites de Pesquisa em sites de Pesquisa Gratuftoempresas outras empresas para
col her possiveisinformayoes desolueoes
Research Aplicagao para Pesquisa Software ainda emWorkBench solugao de problemas desenvolvimento e(Ideation cientificos na sem pregoInternational engenharia biologia definido2006) sociologia
matematica etcInnovation Como a Innovation Ideias e Versao completaSuite Workbench e uma desenvolvimenta R$ 580000(CREAX ferramenta utilizada Versao basica R$2006) par engenheiros na 270000
solugilo de problemas (CREAX 2006)tecnol6gicos queutiliza a TRIZ comometodologia
AutoCAD Pacote de Desenvolvimento e Aproximadamente(AutoDesk Inc ferramentas CAD Engenharia R$ 10000002006) utilizadas para
desenha tecnicoarquitetura design deinteriores engenhariamecanica e outros
QCAD Ferramenta CAD que Desenvolvimento e AproximadamenteProfessional suporta apenas Engenharia R$ 7700(RibbonSoft imagens2006) bidimensionaisControla E uma ferramenta Desenvolvimento Gratuito
A FIGURA 2 ilustra em qual das lases do Processo de Inovaao
Tecnol6gica sugerido par Kruglianskas (1996) algumas dessas ferramentas sao
aplicadas
81Peq II
I-AutoCAD
QCadControla
Sites de outras empresasINPI ~ Base de OadosResearch WorkBench
Novas
--Free MindIdeation Brainstorming
FIGURA 2 - FERRAMENTAS APLICADAS NO PROCESSO DE INOVAltAo
221TRIZ - Tearia da Soluao Inventiva de Problemas
A TRIZ e uma abordagem algoritmica para resolver problemas de
sistemas Foi criada por Genrich Altshuller em 1946 na entao URSS (Uniao da
Republica Socialista Sovietica) - atualmente Russia Altshuller descobriu que a
evolUy80 de urn sistema nao e um processo rand6mico mas e governado par certas
leis objetivas Essas leis podem ser usadas para desenvolver conscientemente um
sistema aD lango do seu caminho de evolu930 atraves da determinay80 e
implementaao de inovac6es A criaao da TRIZ comecou pela seleao de
aproximadamente 200000 patentes abstratas e logo descobriu que menes de
40000 destas patentes representavam problemas inventivos e embarcou em urna
rigorosa analise deste subconjunto de invenc6es(Altshuller Institute 2005)
23PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS
Existem tres classificacoes para conceituar as organizac6es sao elas
Micro-empresas Pequenas e Medias Empresas e Grandes Empresas
Essas classifica~6es pod em ser atribufdas atraves do tamanho ou porte da
empresa numero de empregados tipo de administra~ao e faturamento
231Classifica~ao por Tamanho ou Porte
A maneira mais comum de definir a classifica~ao de uma organiza~ao e de
acordo com 0 seu tamanho ou porte mas isto traz inumeras dificuldades pela
relatividade dos criterios adotados
232Classifica~ao por Numero de Empregados
Existem varias outras maneiras de se definir as empresas como micros
pequenas e medias ou grandes companhias Geralmente a classifica~ao e em
fun~ao do numero de empregados onde a maiaria das entidades definidoras
estabelece como microempresas as que possuem ate 10 empregados Ate 100
empregados sao classificadas como pequenas Ate 500 como medias e as
empresas que tern acima de 500 empregados sao classificadas como grandes Esta
maneira de definir a classifica~ao da empresa e muito fragil em fun~ao da aplica~ao
de mao-de-obra no sentido do tipo de empreendimento a ser realizado Por
exemplo uma empresa de constru~ao civil podera ter muitos empregados e nao ter
o equivalente em faturamento que a justifique como uma grande empresa
233Classifica~ao por Tipo de Administra~ao
Outra possibilidade de classifica9ao e atraves do tipo de administra~ao e da
divisao do capital No caso das PMEs elas sao organizadas na forma de sociedade
par cotas com responsabilidade limitada ou nao sob a forma de sociedades
ananimas de capital fechado ou podem estar sob 0 controle do poder publico
(Dicionario de economia 1985)
Alem de todas estas tentativas de defini~6es pode-se observar
a fata de que urn neg6cio ernpresarial e considerado pequeno ou medio deacordo com delerminado atribulo - para urn genera au selar da alividadeecon6mica - com 0 objelivo de alender uma finalidade especifica pod era
tam bern ser concebido como grande ao se levar em consideral18o algumoutro criteria setor au objetivo organizacional e porque 0 universo quecompreende as pequenas e medias empresas e significativamente amploem virtude de a pais possuir reconhecidas dimensoes continentais e aomesmo tempo apresentar intenso e heterogimeo desenvolvimentoregional (Cavalcanti 1961)
234Classificaltaopele Faturamento
o criterio de classificaltao utilizado pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil e que sera adotado neste trabalho e 0 faturamento Este se baseia no
volume de recursos obtidos pela empresa durante 0 periodo de urn ano Este 6r9aO
do Governo considera como microempresa a pessoa juridica que tenha auferido no
ano-calendario receita bruta igual ou inferior a R$ 12000000 (cento e vinte mil
reais) (Secretaria da Receita Federal 1996) E como empresa de pequeno porte a
pessoa juridica que tenha auferido no ano-calendario receita bruta superior a R$
12000000 (cento e vinte mil reais) e igual ou inferior a R$ 120000000 (um milhao
e duzentos mil reais) (Secretaria da Receita Federal 1996)
235Vantagens e Desvantagens das PMES
Uma das principais vantagens das PMEs e a flexibilidade dessas empresas
em se adaptarem as necessidades dos clientes Esta flexibilidade proveniente das
suas estruturas menos formais e dos equipamentos menos especializados refere-se
ao fato das PMEs terem certa facilidade de responder as demandas de mercado
adaptando-se as suas necessidades e solicitacoes e fazendo com que este tipo de
empresa tenha uma maior eficiencia no atendimento
Segundo Kruglianskas (1996) outro fator que esta associado a eficiencia
das PMEs sao os baixos custos indiretos aos quais estao sujeitas as empresas
desta categoria Algumas estrategias podem ser adotadas para se reduzir estes
custos tais como reduqao de desperdicios reduqao de atividades que nao
agreguem valor a empresa urn born clima organizacional capacitaqao dos recursos
humanos entre outros Sao destas estrategias que se originam as mudanlas e a
partir dai a InovalaO Tecnol6gica
Os servi90s prestados tambem sao uma vantagem das PMEs quando
comparadas as grandes organizaloes Elas normalrnente se encontrarn rna is
proximas aos seus clientes e tambem conseguem atender aos pedidos menores au
seja fornecem produtos em pequenas quantidades satisfazendo assim as
necessidades de c1ientes desprezados pel as grandes companhias
Apesar de todas essas vantagens apresentadas as PMEs como uma
organiza9ao de qualquer outro tamanho tambem tern as suas desvantagens Dentre
elas pode-se destacar
Marketing devido aos altos custos que sao necessarios para se
investir em propagandas as PMEs nao tern condi90es de utilizar esta
ferramenta em grande escala Isto faz com que as grandes empresas
que possuem mais credibilidade e reconhecimento perante 0
mercado absorvam muitos destes clientes que precisam fazer
pedidos mais criticos e importantes
Exportalao para muitas PMEs nao e possivel testar e vender seus
produtos no exterior par conta propria e acabam par contratar agentes
nesses parses para conseguir comercializar as seus produtas Neste
casa a empresa fica na dependEmcia do desempenho de tais
agentes Ja no caso das grandes companhias elas proprias
conseguem se instalar em outros paises e atendem diretamente
esses mercados reduzindo seus custos e agHizando a seu processo
bull Pesquisa e Desenvolvimento (PampD) a area de PampD requer muitos
investimentos em pessaal especializado entao esta e uma area
pouco explorada pelas PMEs Geralrnente estas empresas utilizam
apenas a tecnologia existente de uma forma original em seus
produtos Segundo Kruglianskas (1996) 0 problema de PampD para as
PMEs parece ser basicamente um problema de escala pois nao ha
volume suficiente de vendas para custear 0 desenvolvimento de
novos produtos e processos e par iS50 as PMEs precisam achar
novas formas de inovar para desviar dos altos custos de PampD
2AMODELO DE GESTAO DA INOVAltAo TECNOL6GICA NAS PMES
2410 Processo de Inovayao Tecnol6gica nas PMEs
o Processo de Inovayao Tecnol6gica e uma tarefa muito complexa e cara
Entretanto as PMEs possuem algumas vantagens se comparadas com as grandes
corporaqoes quando estao implantando este processo (Kruglianskas 1996)
Dentre estas vantagens pode-se destacar (Kruglianskas 1996)
bull Marketing 0 fato das PMEs estarem mais pr6ximas dos seus clientes
e urn facilitador para que elas atendam melhor a alguns segmentos de
mercado possibilitando que suas necessidades sejam atendidas com
mais facilidade Isto e decorrente dos processos menos burocraticos
encontrados nas PMEs As PMEs conseguem com rna is facilidade se
adaptar as solicitaltoes dos clientes fornecendo-Ihes produtos
especificos e muitas vezes ate mesmo de alta tecnologia
bull Dinamismo As PMEs possuem uma estrutura administrativa mais agil
que responde as mudanyas de mercado com mais velocidade que as
grandes empresas Muitas grandes corporayoes criam pequenas
unidades de neg6cio a partir de propostas de inovaqoes para que
possam agir com mais rapidez Segundo Kruglianskas (1996) 0
crescimento da terceirizayao no Brasil comeltfou a ocorrer apos a
abertura do mercado nacional pel as grandes corporayoes que
comeyaram a reconhecer que pequenas unidades de negocios
poderiam agir com mais rapidez Este fata ocarre porque muitas
vezes os proprias donos das PMEs e que saos os seus dirigentes
Como eles se sentem mais c6modos para assumir os riscos da
inOvaltf80 as PMEs acabam conseguindo gerar mais inovayoes e com
mais facilidade do que as grandes empresas
bull ComuniCaltf80 interna Par terem uma estrutura pequena e enxuta a
comunicayao entre os funcionarios e facilitada As PMEs possuem
niveis de formalidade menDs rigidos fazendo com que a informayao
consiga fluir com mais facilidade Par este motiva a clima
arganizacional e favorecido fazendo com que a introduyao da
inOValtf80 nos produtos e processos seja alcanltfada com certa
vanta gem por estas empresas Esta diminuiltfao da buracracia e da
farmalidade facilita os estagios iniciais do Processo de lnOvaltf80
Tecnol6gica nas PMEs ao passo que nas grandes empresas as
caminhos percorridos pela informaltfao SaO muito maiores ate chegar a
sua aprovaltfao
Segundo Kruglianskas (1996) apesar das vantagens demonstradas das
PMEs perante as grandes empresas no que diz respeito ao Processo de InovaltfaO
Tecnol6gica elas tambem sao atingidas por algumas dificuldades Alguns exemplos
sao
bull Falta de mao-de-obra 0 Processo de Inovaao Tecnol6gica muitas
vezes requer um nivel de conhecimento especializado e muito
qualificado Isto se torna urn problema para as PMEs pOis elas nao
conseguem dispor de muitos recursos financeiros para contratar 0
pessoal requerido pelo tempo necessario
bull Sistemas de comunica9ao externa muitos fatares extern os podem
mudar 0 rumo que a empresa deve tomar inclusive no que diz
respeito aos Processos de Inovatao Estas infarmacoes sao obtidas
por profissionais com alta forma9ao tecnica que possuem bons
relacionamentos e tern 0 suporte de sistemas de informayao
complexos e sofisticados Isto tudo requer muito investimento e por
isso tambem se torna um problema para as PMEs que conforme
citado nao conseguem dispor de muitos recursos financeiros Isto
atrapalha 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica pais acaba fazendo
com que a empresa utilize processos introspectivos de analise nao
sendo possivel se beneficiar das oportunidades e avan90s da
pesquisa em diferentes tecnologias
242Funao da Inovaao Tecnol6gica
Para Kruglianskas (1996) a Funao da Inovao Tecnol6gica aqui
denominada FIT e um arranjo organizacional que consiste em subrepor a estrutura
funcional da empresa uma estrutura transdepartamental que permita a alta
interatao e integrat3o voltadas de forma seletiva as atividades relacionadas com a
inovayao tecnol6gica ou seja uma nova funyao organizacional criada na empresa
para interagir com as outras funyoes organizacionais e permitir um progresso de
maior qualidade ao Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Segundo Kruglianskas (1996) alguns requisitos deveriam ser seguidos para
promover 0 desenvolvimento da FIT de forma sistematica como par exemplo
~bullbull~cJUADr lt
~ ~I mtlUlP middottmiddot -Syd bullbullbull ~ bull
A area funcional responsavel pela administral(ao da inovayao
tecnol6gica deveria ser capaz de integrar todas as outras areas
funcionais e em todos os niveis hierarquicos
Esta unidade deveria ser organizacionalmente auto-suficiente e
orientada exclusivamente para esfonos inovadores isolando-se do
envolvimento com tarefas de rotina
bull 0 processo de gestao da tecnologia deve equilibrar a participayao
entre as fontes externas e internas envolvidas na gerayao e utilizayao
da tecnologia
A gestao da inovayao tecnol6gica nao impoe necessariamente a
criayao de uma unidade de Pesquisa e Desenvolvimento mas para
ser eficaz requer uma ayao gerencial que reduza a Waleatoriedade e
favorel(a a sinergia do process a criativoinovador
A FIGURA 3 representa a estrutura em que foi concebida a FIT e este
modelo sugere que
A FIT agrega lodos as membros da organiza9ao numa eslrulura comcaracleristicas malriciais que se sobrepoe a estrulura funcional com amissao de gerenciar a inova9ao na empresa A estrutura funcional ligadapor linhas verticais preocupa-se com as atividades de rotina que assegurama atingimento de resultados no curto prazo A FIT par outro lado operaalraves de urn fluxo horizontal e esla voltada para a inova9ao tecnol6gicasegundo urna perspectiva de media e longo prazos focalizando 0 futuro daorganiza9M (Kruglianskas 1996)
____ 1 _
I
I ETCl bull__I
FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL DA FIT
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
243lmplantaltao e Gerenciamento da FIT
Para Kruglianskas (1996) embora a FIT (Funltao da Inovaltao Tecnol6gica)
seja eficiente como indutor da inovayao sao necessarias outras ayoes
complementares que permitam materializar as inovayoes desejadas tais como
capacitayao continuada dos recursos humanos estabelecimento de urn clima
organizacional favoravel que apoie as iniciativas empreendedoras formulalfao de
pianos estrategicos que definam rumos a serem seguidos elaboralfao de projetos
integrados com as estrategias estabelecidas entre outros
Os procedimentos a serem adotados no processo de inovalfao sao
estabelecidos de acordo com a comptexidade da inovayao e com sua abrangencia
Nas inovayoes mais complexas os projetos sao elaborados mais formal mente e
poderao ser alocadas equipes para cuidar de sua implantayao Para as inovalfoes
mais simples a designayao de responsabilidades no interior das areas funcionais
pode mostrar-se suliciente (Kruglianskas 1996) As inovalt6es pontuais via de
regra necessitam apenas de pequenas iniciativas com 0 apoio da chelia imediata
Para Kruglianskas (1996) as inov8yoes mesmo as incrementa is podem ser
tratadas pel a FIT e podem apresentar diferentes graus de complexidade
bull Inovayoes que acarretam impactos significativos sabre todos os
setores da empresa quando tratam par exemplo de aprimaramentos
gerenciais que afetam sistemas e pracedimentos gerais Exemplos a
implantayao de ISO 9000 e de programas de qualidade total os
programas abrangentes de informatizay80 e de implantay80 de novos
produtos e processos etc
Inovayoes que dizem respeito a mudancas circunscritas a
determinados grupos au segmentos da empresa aqui poderiam ser
citados como exemplos as inovayoes incrementais em processos de
produy8a as mudanyas em equipamentas e dispositivos as
alteray6es em procedimentos de vendas de manuten980 etc
bull Inovay6es limitadas a area de ay80 de uma pessoa isolada com
nenhuma ou quase nenhuma interferEmcia no trabalho de outros
essas inovayoes ocorrem no dia-a-dia de qualquer empresa de forma
quase que imperceptivel para quase todo 0 restante da organizay80
pode-se citar um exemplo de urn operador de equipamentos de
impress80 em caixas de papelao cujo nivel de qualidade deixava
muito a desejar e que ap6s envolver-se como a FIT teve
oportunidade de ser ouvido e resolveu 0 problema colocanda uma
lampada mais forte e mais proxima a sua area de trabalho
A FIT nem sempre mostra as resultados esperados em urn curto espaco de
tempo Par isso e necessaria que a alta administrayao acredite no seu potencial a
medio e longo prazos caso contrario uma direcao que vise apenas 0 curto prazo
dificilmente conseguira manter a FIT beneficiando-se dos seus resultados Segundo
Kruglianskas quando a esforyo esta orientado para metas especificas as resultados
pedem ser percebides ap6s alguns meses (1996) Tais metas pedem ser um
aumento na participayao do mercado melhoria da qualidade dos
produtosprocessos processamento etc
3 MODELO DE REFERENCIA
Este capitulo descreve a metodologia de desenvolvimento adotada neste
projelo baseada na MSF (Microsoft Solutions Framework) para propor 0 Modelo de
Referencia de urn Sistema de Informacao para apoio aD Processo de Inov8g3o
Tecnologica
31CONCEITO
Um Modelo de Referencia (MR) para Ben-Yehuda (sid) e um produlo para
desenvolvedores utilizado como urn ambiente de desenvolvimento que da suporte
guia e ajuda os desenvolvedores a construir aplica90es dentro de urn determinado
dominic Contem a arquitetura de urn sistema que define a estrutura e 0
comportamento deste sistema que sera desenvolvido au seja 0 MR e urn desenho
reutiliz8vel da estrutura do sistema sendo desenvolvido para a modelagem de
sistemas daquele dominic de conhecimento neste casa para apoiar 0
desenvolvimento de urn Sistema de lnformayao para apoio ao Processo de Inovaltfao
Tecnologica
Segundo a Microsoft (2003) 0 MR orienla 0 desenvolvimenlo do sislema
atraves das suas instancias contendo todas as caracteristicas para que este
sistema possa ser desenvolvido de maneira flexivel e escalavel Enquanto uma
metodologia especifica de maneira imponente exatamente 0 que deve ser feito e
como um Modelo de ReferEmcia da as diretrizes basicas para 0 desenvolvimento
32MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK
A constrUIf80 do modelo de referencia para apoiar 0 processo de inova98o
lecnologica eslB baseada no modelo de referenda da Microsofl chamado de
Microsoft Solutions Framework
Este modelo de referencia esta sendo utilizado por ser um modelo inovador
que e atualizado regularmente 0 MSF e urn modelo flexivel que possibilita
facilmente a sua adapta9ao as necessidades requeridas
o MSF e chamado de Modelo de Referencia ao inves de metodologia por
propiciar urn modele flexivel e escalaveJ que pode ser adaptado as necessidades de
cada projeto Por ser urn modelo fJexiveJ seus componentes podem ser aplicados
individualmente ou nao dependendo do caso e sao os seguintes (Microsoft 2003)
bull Fundamentos principais do MSF sao os principios centrais nos quais
o modelo e baseado Expressam os valores e padroes que sao
comuns para todos os elementos do modelo
bull Modelos do MSF descri90es esquematicas ou ~mapas mentais da
organiza~ao dos grupos do projeto e dos processos
bull Disciplinas do MSF areas de utiliza9ao pratica de urn conjunto
espedfico de metodos e termos
Conceitos chave do MSF ideias que suportam os principios e as
disciplinas do MSF e sao demonstradas atraves de praticas provadas
especificas
bull Praticas provadas do MSF sao as praticas que tern side efetivamente
provadas nos projetos de tecnologia sob urn grande numero de
variaveis do mundo real
bull Recomendacoes do MSF sao as praticas e orientacoes opcionais
porem sugeridas na aplica~ao dos metodos e disciplinas
A FIGURA 4 mostra os exemplos de interconex6es entre alguns dos
componentes do MSF
PrinclpioFundamerdal
ModeloouOisciplina
ConceitoChave
PralicasProvadas
Recomenda0i5es
I Legenda(l~ =relacionamiddotsea IFIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
Estes componentes sao utilizados para
bull Desenvolvimento de projetos de software
bull Desenvolvimento de projetos de inframiddotestrutura
bull Projetos de aplicayoes integradas como pacotes para produtividade
pessoal software ERP (Enterprise Resource Planning) e solu~6es
para gerenciamento de projetos
o foco do MSF nesses diferentes tipos de projetos esta em gerenciar
pessoas e processos tanto quanto os elementos de tecnologia que estao envolvidos
na maioria destes projetos (Microsoft 2003)
321Fases do MSF
o modelo MSF sugere a execu~ao de 5 lases no seu processo de
desenvolvimento Cada fase e separada par um milestone (au um ponto de
verificayao) A seguir pod em ser vistas as fases e seus milestones do MSF com uma
breve descriyao de cad a uma delas bem como as documentos que a MSF sugerem
que sejam criados para alcanltar 0 objetivo de cada fase (Microsoft 2003)
bull Viseo
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
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7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
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ocentcent
jI)
bullbulll
-J
TRII4iJ(
W_L
~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
pequenas inova96es acabam par acontecer E estas inova96es por menores que
sejam sao de grande importancia para a continuidade das empresas no mercado
pois mantem a sua competitividade As inova90es complexas e radicais por esses
motivos sao na maiaria das vezes descartadas pelas PMEs
Coliier citado por Kruglianskas (1996) classifica as inova6es em seis tipos
conforme demonstrado no QUADRO 1
TIPO Abranqencia da Mudanca Mudanca Orqanizacional Indicada1 Produto Atual Pode ser mantida a organiza9ao
Tecnologia Atual existente com acomoda90esMercado Atual
2 Produto Novo Pode ser mantida a organiza9aoTecnologia Atual existente e criada uma equipe de projetoMercado Atual em pesquisa e desenvolvimento
3 Produto Atual Pode ser mantida a organiza98o atualT ecnologia Atual com adaptacoes da equipe de vendasMercado Novo
4 Produto Novo Criar grupo para 0 novo produtoTecnologia Atual assessorado por pesquisa eMercado Novo desenvolvimento e marketing Podem ser
criadas novas equipes de projetos depesquisa e desenvolvimento e marketing
5 Produto Novo Criar um grupo para 0 novo produtoTecnologia Nova assessorado por pesquisa eMercado Atual desenvolvimento e producao
Eventualmente uma nova empresa podeser criada dependendo da intensidadede mudanca da tecnologia
6 Produto Novo Criar uma nova unidade de neg6cios ouTecnologia Nova novo departamento na empresaMercado NovoQUADRO 1 OS TIPOS DE INOVAltAOTECNOLOGICA
NOTA QUADRO EXTRAiDO DE KRUGLIANSKAS 1996
22FERRAMENTAS DE INOVAltAo
Atualmente existem algumas ferramentas dispon lveis para auxiliar 0
Processo de Inova98o Tecnol6gica A maiaria dessas ferramentas exige urn
investimento muito alto para as empresas e muitas vezes estes investimentos nao
sao viaveis para as Pequenas e Medias Empresas (PMEs)
As ferramentas para auxiJiar 0 Processo de Inovayao Tecnol6gica sao
especificas para cada area do processo ou seja cad a ferramenta e especifica para
abordar um determinado dominic e trabalham em conjunto para resolver os
problemas de Inovayao Esta combinay80 de software e conteudo possibilita que as
organizay6es alcancem uma grande eficiencia no seu Processo de Inovaltao
Tecnol6gica e tambem na resoluyao de problemas po is oferecem aos seus usuarios
uma grande gama de metodologias disciplinas e conhecimentos relevantes
(Accenture 2001)
No campo de atuayao destas ferramentas encontra-se
bull Analise de problemas
bull Defini~ao de problemas
bull Gerador de conceitos
bull Priorizay8o de soluy6es
bull Validayao de processos
Estas ferramentas sao desenvolvidas especificamen -amiddot~auxiliar 0
processo de inovayao alern de serem extremamente caras e complexas
Neste trabalho sao exemplificadas as ferramentas do QUADRO 2 para
auxiHar 0 Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Nome Descri~ao Fases Pre~oInnovation Prove assistencia As quatro primeiras AproximadamenteWorkbench para solu~ao de fases do Processo de R$ 1000000(Ideation problemas Inovayao Tecnol6gicaInternational tecnol6gicos que pode ser visto na2006) encontrados por FIGURA 1 Ideias
engenheiros atraves Pesquisada metodologia TRIZ DesenvoJvimento e
EnQenhariaFreemind Ferramenta para Gera~ao de ideias Gratuito(Sourceforge cria~ao de mapas2006) mentais (uma forma
visual de mostrar urnconjunto de ideias)
Nome Oesc~ao Fases PregoIdeation Abordagem de Gerayc30 de ideias $15000 USOBrainstorming brainstorming(Ideation (geragao de ideias)International guiada e baseada em2006) conhecimento que
combina asvantagens demetodos tradicionaiscom as tecnicas desOlugao de problemasda I-TRIZ
Base de o INPI e um Site da Pesquisa Gratuitodados (BO) do Internet queInstituto possiblilta pesquisaNacional de na sua SD sabrePropriedade patentes registradasIndustrial no Brasil(INPI2006)Sites de Pesquisa em sites de Pesquisa Gratuftoempresas outras empresas para
col her possiveisinformayoes desolueoes
Research Aplicagao para Pesquisa Software ainda emWorkBench solugao de problemas desenvolvimento e(Ideation cientificos na sem pregoInternational engenharia biologia definido2006) sociologia
matematica etcInnovation Como a Innovation Ideias e Versao completaSuite Workbench e uma desenvolvimenta R$ 580000(CREAX ferramenta utilizada Versao basica R$2006) par engenheiros na 270000
solugilo de problemas (CREAX 2006)tecnol6gicos queutiliza a TRIZ comometodologia
AutoCAD Pacote de Desenvolvimento e Aproximadamente(AutoDesk Inc ferramentas CAD Engenharia R$ 10000002006) utilizadas para
desenha tecnicoarquitetura design deinteriores engenhariamecanica e outros
QCAD Ferramenta CAD que Desenvolvimento e AproximadamenteProfessional suporta apenas Engenharia R$ 7700(RibbonSoft imagens2006) bidimensionaisControla E uma ferramenta Desenvolvimento Gratuito
A FIGURA 2 ilustra em qual das lases do Processo de Inovaao
Tecnol6gica sugerido par Kruglianskas (1996) algumas dessas ferramentas sao
aplicadas
81Peq II
I-AutoCAD
QCadControla
Sites de outras empresasINPI ~ Base de OadosResearch WorkBench
Novas
--Free MindIdeation Brainstorming
FIGURA 2 - FERRAMENTAS APLICADAS NO PROCESSO DE INOVAltAo
221TRIZ - Tearia da Soluao Inventiva de Problemas
A TRIZ e uma abordagem algoritmica para resolver problemas de
sistemas Foi criada por Genrich Altshuller em 1946 na entao URSS (Uniao da
Republica Socialista Sovietica) - atualmente Russia Altshuller descobriu que a
evolUy80 de urn sistema nao e um processo rand6mico mas e governado par certas
leis objetivas Essas leis podem ser usadas para desenvolver conscientemente um
sistema aD lango do seu caminho de evolu930 atraves da determinay80 e
implementaao de inovac6es A criaao da TRIZ comecou pela seleao de
aproximadamente 200000 patentes abstratas e logo descobriu que menes de
40000 destas patentes representavam problemas inventivos e embarcou em urna
rigorosa analise deste subconjunto de invenc6es(Altshuller Institute 2005)
23PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS
Existem tres classificacoes para conceituar as organizac6es sao elas
Micro-empresas Pequenas e Medias Empresas e Grandes Empresas
Essas classifica~6es pod em ser atribufdas atraves do tamanho ou porte da
empresa numero de empregados tipo de administra~ao e faturamento
231Classifica~ao por Tamanho ou Porte
A maneira mais comum de definir a classifica~ao de uma organiza~ao e de
acordo com 0 seu tamanho ou porte mas isto traz inumeras dificuldades pela
relatividade dos criterios adotados
232Classifica~ao por Numero de Empregados
Existem varias outras maneiras de se definir as empresas como micros
pequenas e medias ou grandes companhias Geralmente a classifica~ao e em
fun~ao do numero de empregados onde a maiaria das entidades definidoras
estabelece como microempresas as que possuem ate 10 empregados Ate 100
empregados sao classificadas como pequenas Ate 500 como medias e as
empresas que tern acima de 500 empregados sao classificadas como grandes Esta
maneira de definir a classifica~ao da empresa e muito fragil em fun~ao da aplica~ao
de mao-de-obra no sentido do tipo de empreendimento a ser realizado Por
exemplo uma empresa de constru~ao civil podera ter muitos empregados e nao ter
o equivalente em faturamento que a justifique como uma grande empresa
233Classifica~ao por Tipo de Administra~ao
Outra possibilidade de classifica9ao e atraves do tipo de administra~ao e da
divisao do capital No caso das PMEs elas sao organizadas na forma de sociedade
par cotas com responsabilidade limitada ou nao sob a forma de sociedades
ananimas de capital fechado ou podem estar sob 0 controle do poder publico
(Dicionario de economia 1985)
Alem de todas estas tentativas de defini~6es pode-se observar
a fata de que urn neg6cio ernpresarial e considerado pequeno ou medio deacordo com delerminado atribulo - para urn genera au selar da alividadeecon6mica - com 0 objelivo de alender uma finalidade especifica pod era
tam bern ser concebido como grande ao se levar em consideral18o algumoutro criteria setor au objetivo organizacional e porque 0 universo quecompreende as pequenas e medias empresas e significativamente amploem virtude de a pais possuir reconhecidas dimensoes continentais e aomesmo tempo apresentar intenso e heterogimeo desenvolvimentoregional (Cavalcanti 1961)
234Classificaltaopele Faturamento
o criterio de classificaltao utilizado pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil e que sera adotado neste trabalho e 0 faturamento Este se baseia no
volume de recursos obtidos pela empresa durante 0 periodo de urn ano Este 6r9aO
do Governo considera como microempresa a pessoa juridica que tenha auferido no
ano-calendario receita bruta igual ou inferior a R$ 12000000 (cento e vinte mil
reais) (Secretaria da Receita Federal 1996) E como empresa de pequeno porte a
pessoa juridica que tenha auferido no ano-calendario receita bruta superior a R$
12000000 (cento e vinte mil reais) e igual ou inferior a R$ 120000000 (um milhao
e duzentos mil reais) (Secretaria da Receita Federal 1996)
235Vantagens e Desvantagens das PMES
Uma das principais vantagens das PMEs e a flexibilidade dessas empresas
em se adaptarem as necessidades dos clientes Esta flexibilidade proveniente das
suas estruturas menos formais e dos equipamentos menos especializados refere-se
ao fato das PMEs terem certa facilidade de responder as demandas de mercado
adaptando-se as suas necessidades e solicitacoes e fazendo com que este tipo de
empresa tenha uma maior eficiencia no atendimento
Segundo Kruglianskas (1996) outro fator que esta associado a eficiencia
das PMEs sao os baixos custos indiretos aos quais estao sujeitas as empresas
desta categoria Algumas estrategias podem ser adotadas para se reduzir estes
custos tais como reduqao de desperdicios reduqao de atividades que nao
agreguem valor a empresa urn born clima organizacional capacitaqao dos recursos
humanos entre outros Sao destas estrategias que se originam as mudanlas e a
partir dai a InovalaO Tecnol6gica
Os servi90s prestados tambem sao uma vantagem das PMEs quando
comparadas as grandes organizaloes Elas normalrnente se encontrarn rna is
proximas aos seus clientes e tambem conseguem atender aos pedidos menores au
seja fornecem produtos em pequenas quantidades satisfazendo assim as
necessidades de c1ientes desprezados pel as grandes companhias
Apesar de todas essas vantagens apresentadas as PMEs como uma
organiza9ao de qualquer outro tamanho tambem tern as suas desvantagens Dentre
elas pode-se destacar
Marketing devido aos altos custos que sao necessarios para se
investir em propagandas as PMEs nao tern condi90es de utilizar esta
ferramenta em grande escala Isto faz com que as grandes empresas
que possuem mais credibilidade e reconhecimento perante 0
mercado absorvam muitos destes clientes que precisam fazer
pedidos mais criticos e importantes
Exportalao para muitas PMEs nao e possivel testar e vender seus
produtos no exterior par conta propria e acabam par contratar agentes
nesses parses para conseguir comercializar as seus produtas Neste
casa a empresa fica na dependEmcia do desempenho de tais
agentes Ja no caso das grandes companhias elas proprias
conseguem se instalar em outros paises e atendem diretamente
esses mercados reduzindo seus custos e agHizando a seu processo
bull Pesquisa e Desenvolvimento (PampD) a area de PampD requer muitos
investimentos em pessaal especializado entao esta e uma area
pouco explorada pelas PMEs Geralrnente estas empresas utilizam
apenas a tecnologia existente de uma forma original em seus
produtos Segundo Kruglianskas (1996) 0 problema de PampD para as
PMEs parece ser basicamente um problema de escala pois nao ha
volume suficiente de vendas para custear 0 desenvolvimento de
novos produtos e processos e par iS50 as PMEs precisam achar
novas formas de inovar para desviar dos altos custos de PampD
2AMODELO DE GESTAO DA INOVAltAo TECNOL6GICA NAS PMES
2410 Processo de Inovayao Tecnol6gica nas PMEs
o Processo de Inovayao Tecnol6gica e uma tarefa muito complexa e cara
Entretanto as PMEs possuem algumas vantagens se comparadas com as grandes
corporaqoes quando estao implantando este processo (Kruglianskas 1996)
Dentre estas vantagens pode-se destacar (Kruglianskas 1996)
bull Marketing 0 fato das PMEs estarem mais pr6ximas dos seus clientes
e urn facilitador para que elas atendam melhor a alguns segmentos de
mercado possibilitando que suas necessidades sejam atendidas com
mais facilidade Isto e decorrente dos processos menos burocraticos
encontrados nas PMEs As PMEs conseguem com rna is facilidade se
adaptar as solicitaltoes dos clientes fornecendo-Ihes produtos
especificos e muitas vezes ate mesmo de alta tecnologia
bull Dinamismo As PMEs possuem uma estrutura administrativa mais agil
que responde as mudanyas de mercado com mais velocidade que as
grandes empresas Muitas grandes corporayoes criam pequenas
unidades de neg6cio a partir de propostas de inovaqoes para que
possam agir com mais rapidez Segundo Kruglianskas (1996) 0
crescimento da terceirizayao no Brasil comeltfou a ocorrer apos a
abertura do mercado nacional pel as grandes corporayoes que
comeyaram a reconhecer que pequenas unidades de negocios
poderiam agir com mais rapidez Este fata ocarre porque muitas
vezes os proprias donos das PMEs e que saos os seus dirigentes
Como eles se sentem mais c6modos para assumir os riscos da
inOvaltf80 as PMEs acabam conseguindo gerar mais inovayoes e com
mais facilidade do que as grandes empresas
bull ComuniCaltf80 interna Par terem uma estrutura pequena e enxuta a
comunicayao entre os funcionarios e facilitada As PMEs possuem
niveis de formalidade menDs rigidos fazendo com que a informayao
consiga fluir com mais facilidade Par este motiva a clima
arganizacional e favorecido fazendo com que a introduyao da
inOValtf80 nos produtos e processos seja alcanltfada com certa
vanta gem por estas empresas Esta diminuiltfao da buracracia e da
farmalidade facilita os estagios iniciais do Processo de lnOvaltf80
Tecnol6gica nas PMEs ao passo que nas grandes empresas as
caminhos percorridos pela informaltfao SaO muito maiores ate chegar a
sua aprovaltfao
Segundo Kruglianskas (1996) apesar das vantagens demonstradas das
PMEs perante as grandes empresas no que diz respeito ao Processo de InovaltfaO
Tecnol6gica elas tambem sao atingidas por algumas dificuldades Alguns exemplos
sao
bull Falta de mao-de-obra 0 Processo de Inovaao Tecnol6gica muitas
vezes requer um nivel de conhecimento especializado e muito
qualificado Isto se torna urn problema para as PMEs pOis elas nao
conseguem dispor de muitos recursos financeiros para contratar 0
pessoal requerido pelo tempo necessario
bull Sistemas de comunica9ao externa muitos fatares extern os podem
mudar 0 rumo que a empresa deve tomar inclusive no que diz
respeito aos Processos de Inovatao Estas infarmacoes sao obtidas
por profissionais com alta forma9ao tecnica que possuem bons
relacionamentos e tern 0 suporte de sistemas de informayao
complexos e sofisticados Isto tudo requer muito investimento e por
isso tambem se torna um problema para as PMEs que conforme
citado nao conseguem dispor de muitos recursos financeiros Isto
atrapalha 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica pais acaba fazendo
com que a empresa utilize processos introspectivos de analise nao
sendo possivel se beneficiar das oportunidades e avan90s da
pesquisa em diferentes tecnologias
242Funao da Inovaao Tecnol6gica
Para Kruglianskas (1996) a Funao da Inovao Tecnol6gica aqui
denominada FIT e um arranjo organizacional que consiste em subrepor a estrutura
funcional da empresa uma estrutura transdepartamental que permita a alta
interatao e integrat3o voltadas de forma seletiva as atividades relacionadas com a
inovayao tecnol6gica ou seja uma nova funyao organizacional criada na empresa
para interagir com as outras funyoes organizacionais e permitir um progresso de
maior qualidade ao Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Segundo Kruglianskas (1996) alguns requisitos deveriam ser seguidos para
promover 0 desenvolvimento da FIT de forma sistematica como par exemplo
~bullbull~cJUADr lt
~ ~I mtlUlP middottmiddot -Syd bullbullbull ~ bull
A area funcional responsavel pela administral(ao da inovayao
tecnol6gica deveria ser capaz de integrar todas as outras areas
funcionais e em todos os niveis hierarquicos
Esta unidade deveria ser organizacionalmente auto-suficiente e
orientada exclusivamente para esfonos inovadores isolando-se do
envolvimento com tarefas de rotina
bull 0 processo de gestao da tecnologia deve equilibrar a participayao
entre as fontes externas e internas envolvidas na gerayao e utilizayao
da tecnologia
A gestao da inovayao tecnol6gica nao impoe necessariamente a
criayao de uma unidade de Pesquisa e Desenvolvimento mas para
ser eficaz requer uma ayao gerencial que reduza a Waleatoriedade e
favorel(a a sinergia do process a criativoinovador
A FIGURA 3 representa a estrutura em que foi concebida a FIT e este
modelo sugere que
A FIT agrega lodos as membros da organiza9ao numa eslrulura comcaracleristicas malriciais que se sobrepoe a estrulura funcional com amissao de gerenciar a inova9ao na empresa A estrutura funcional ligadapor linhas verticais preocupa-se com as atividades de rotina que assegurama atingimento de resultados no curto prazo A FIT par outro lado operaalraves de urn fluxo horizontal e esla voltada para a inova9ao tecnol6gicasegundo urna perspectiva de media e longo prazos focalizando 0 futuro daorganiza9M (Kruglianskas 1996)
____ 1 _
I
I ETCl bull__I
FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL DA FIT
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
243lmplantaltao e Gerenciamento da FIT
Para Kruglianskas (1996) embora a FIT (Funltao da Inovaltao Tecnol6gica)
seja eficiente como indutor da inovayao sao necessarias outras ayoes
complementares que permitam materializar as inovayoes desejadas tais como
capacitayao continuada dos recursos humanos estabelecimento de urn clima
organizacional favoravel que apoie as iniciativas empreendedoras formulalfao de
pianos estrategicos que definam rumos a serem seguidos elaboralfao de projetos
integrados com as estrategias estabelecidas entre outros
Os procedimentos a serem adotados no processo de inovalfao sao
estabelecidos de acordo com a comptexidade da inovayao e com sua abrangencia
Nas inovayoes mais complexas os projetos sao elaborados mais formal mente e
poderao ser alocadas equipes para cuidar de sua implantayao Para as inovalfoes
mais simples a designayao de responsabilidades no interior das areas funcionais
pode mostrar-se suliciente (Kruglianskas 1996) As inovalt6es pontuais via de
regra necessitam apenas de pequenas iniciativas com 0 apoio da chelia imediata
Para Kruglianskas (1996) as inov8yoes mesmo as incrementa is podem ser
tratadas pel a FIT e podem apresentar diferentes graus de complexidade
bull Inovayoes que acarretam impactos significativos sabre todos os
setores da empresa quando tratam par exemplo de aprimaramentos
gerenciais que afetam sistemas e pracedimentos gerais Exemplos a
implantayao de ISO 9000 e de programas de qualidade total os
programas abrangentes de informatizay80 e de implantay80 de novos
produtos e processos etc
Inovayoes que dizem respeito a mudancas circunscritas a
determinados grupos au segmentos da empresa aqui poderiam ser
citados como exemplos as inovayoes incrementais em processos de
produy8a as mudanyas em equipamentas e dispositivos as
alteray6es em procedimentos de vendas de manuten980 etc
bull Inovay6es limitadas a area de ay80 de uma pessoa isolada com
nenhuma ou quase nenhuma interferEmcia no trabalho de outros
essas inovayoes ocorrem no dia-a-dia de qualquer empresa de forma
quase que imperceptivel para quase todo 0 restante da organizay80
pode-se citar um exemplo de urn operador de equipamentos de
impress80 em caixas de papelao cujo nivel de qualidade deixava
muito a desejar e que ap6s envolver-se como a FIT teve
oportunidade de ser ouvido e resolveu 0 problema colocanda uma
lampada mais forte e mais proxima a sua area de trabalho
A FIT nem sempre mostra as resultados esperados em urn curto espaco de
tempo Par isso e necessaria que a alta administrayao acredite no seu potencial a
medio e longo prazos caso contrario uma direcao que vise apenas 0 curto prazo
dificilmente conseguira manter a FIT beneficiando-se dos seus resultados Segundo
Kruglianskas quando a esforyo esta orientado para metas especificas as resultados
pedem ser percebides ap6s alguns meses (1996) Tais metas pedem ser um
aumento na participayao do mercado melhoria da qualidade dos
produtosprocessos processamento etc
3 MODELO DE REFERENCIA
Este capitulo descreve a metodologia de desenvolvimento adotada neste
projelo baseada na MSF (Microsoft Solutions Framework) para propor 0 Modelo de
Referencia de urn Sistema de Informacao para apoio aD Processo de Inov8g3o
Tecnologica
31CONCEITO
Um Modelo de Referencia (MR) para Ben-Yehuda (sid) e um produlo para
desenvolvedores utilizado como urn ambiente de desenvolvimento que da suporte
guia e ajuda os desenvolvedores a construir aplica90es dentro de urn determinado
dominic Contem a arquitetura de urn sistema que define a estrutura e 0
comportamento deste sistema que sera desenvolvido au seja 0 MR e urn desenho
reutiliz8vel da estrutura do sistema sendo desenvolvido para a modelagem de
sistemas daquele dominic de conhecimento neste casa para apoiar 0
desenvolvimento de urn Sistema de lnformayao para apoio ao Processo de Inovaltfao
Tecnologica
Segundo a Microsoft (2003) 0 MR orienla 0 desenvolvimenlo do sislema
atraves das suas instancias contendo todas as caracteristicas para que este
sistema possa ser desenvolvido de maneira flexivel e escalavel Enquanto uma
metodologia especifica de maneira imponente exatamente 0 que deve ser feito e
como um Modelo de ReferEmcia da as diretrizes basicas para 0 desenvolvimento
32MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK
A constrUIf80 do modelo de referencia para apoiar 0 processo de inova98o
lecnologica eslB baseada no modelo de referenda da Microsofl chamado de
Microsoft Solutions Framework
Este modelo de referencia esta sendo utilizado por ser um modelo inovador
que e atualizado regularmente 0 MSF e urn modelo flexivel que possibilita
facilmente a sua adapta9ao as necessidades requeridas
o MSF e chamado de Modelo de Referencia ao inves de metodologia por
propiciar urn modele flexivel e escalaveJ que pode ser adaptado as necessidades de
cada projeto Por ser urn modelo fJexiveJ seus componentes podem ser aplicados
individualmente ou nao dependendo do caso e sao os seguintes (Microsoft 2003)
bull Fundamentos principais do MSF sao os principios centrais nos quais
o modelo e baseado Expressam os valores e padroes que sao
comuns para todos os elementos do modelo
bull Modelos do MSF descri90es esquematicas ou ~mapas mentais da
organiza~ao dos grupos do projeto e dos processos
bull Disciplinas do MSF areas de utiliza9ao pratica de urn conjunto
espedfico de metodos e termos
Conceitos chave do MSF ideias que suportam os principios e as
disciplinas do MSF e sao demonstradas atraves de praticas provadas
especificas
bull Praticas provadas do MSF sao as praticas que tern side efetivamente
provadas nos projetos de tecnologia sob urn grande numero de
variaveis do mundo real
bull Recomendacoes do MSF sao as praticas e orientacoes opcionais
porem sugeridas na aplica~ao dos metodos e disciplinas
A FIGURA 4 mostra os exemplos de interconex6es entre alguns dos
componentes do MSF
PrinclpioFundamerdal
ModeloouOisciplina
ConceitoChave
PralicasProvadas
Recomenda0i5es
I Legenda(l~ =relacionamiddotsea IFIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
Estes componentes sao utilizados para
bull Desenvolvimento de projetos de software
bull Desenvolvimento de projetos de inframiddotestrutura
bull Projetos de aplicayoes integradas como pacotes para produtividade
pessoal software ERP (Enterprise Resource Planning) e solu~6es
para gerenciamento de projetos
o foco do MSF nesses diferentes tipos de projetos esta em gerenciar
pessoas e processos tanto quanto os elementos de tecnologia que estao envolvidos
na maioria destes projetos (Microsoft 2003)
321Fases do MSF
o modelo MSF sugere a execu~ao de 5 lases no seu processo de
desenvolvimento Cada fase e separada par um milestone (au um ponto de
verificayao) A seguir pod em ser vistas as fases e seus milestones do MSF com uma
breve descriyao de cad a uma delas bem como as documentos que a MSF sugerem
que sejam criados para alcanltar 0 objetivo de cada fase (Microsoft 2003)
bull Viseo
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
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7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
o
ocentcent
jI)
bullbulll
-J
TRII4iJ(
W_L
~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
As ferramentas para auxiJiar 0 Processo de Inovayao Tecnol6gica sao
especificas para cada area do processo ou seja cad a ferramenta e especifica para
abordar um determinado dominic e trabalham em conjunto para resolver os
problemas de Inovayao Esta combinay80 de software e conteudo possibilita que as
organizay6es alcancem uma grande eficiencia no seu Processo de Inovaltao
Tecnol6gica e tambem na resoluyao de problemas po is oferecem aos seus usuarios
uma grande gama de metodologias disciplinas e conhecimentos relevantes
(Accenture 2001)
No campo de atuayao destas ferramentas encontra-se
bull Analise de problemas
bull Defini~ao de problemas
bull Gerador de conceitos
bull Priorizay8o de soluy6es
bull Validayao de processos
Estas ferramentas sao desenvolvidas especificamen -amiddot~auxiliar 0
processo de inovayao alern de serem extremamente caras e complexas
Neste trabalho sao exemplificadas as ferramentas do QUADRO 2 para
auxiHar 0 Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Nome Descri~ao Fases Pre~oInnovation Prove assistencia As quatro primeiras AproximadamenteWorkbench para solu~ao de fases do Processo de R$ 1000000(Ideation problemas Inovayao Tecnol6gicaInternational tecnol6gicos que pode ser visto na2006) encontrados por FIGURA 1 Ideias
engenheiros atraves Pesquisada metodologia TRIZ DesenvoJvimento e
EnQenhariaFreemind Ferramenta para Gera~ao de ideias Gratuito(Sourceforge cria~ao de mapas2006) mentais (uma forma
visual de mostrar urnconjunto de ideias)
Nome Oesc~ao Fases PregoIdeation Abordagem de Gerayc30 de ideias $15000 USOBrainstorming brainstorming(Ideation (geragao de ideias)International guiada e baseada em2006) conhecimento que
combina asvantagens demetodos tradicionaiscom as tecnicas desOlugao de problemasda I-TRIZ
Base de o INPI e um Site da Pesquisa Gratuitodados (BO) do Internet queInstituto possiblilta pesquisaNacional de na sua SD sabrePropriedade patentes registradasIndustrial no Brasil(INPI2006)Sites de Pesquisa em sites de Pesquisa Gratuftoempresas outras empresas para
col her possiveisinformayoes desolueoes
Research Aplicagao para Pesquisa Software ainda emWorkBench solugao de problemas desenvolvimento e(Ideation cientificos na sem pregoInternational engenharia biologia definido2006) sociologia
matematica etcInnovation Como a Innovation Ideias e Versao completaSuite Workbench e uma desenvolvimenta R$ 580000(CREAX ferramenta utilizada Versao basica R$2006) par engenheiros na 270000
solugilo de problemas (CREAX 2006)tecnol6gicos queutiliza a TRIZ comometodologia
AutoCAD Pacote de Desenvolvimento e Aproximadamente(AutoDesk Inc ferramentas CAD Engenharia R$ 10000002006) utilizadas para
desenha tecnicoarquitetura design deinteriores engenhariamecanica e outros
QCAD Ferramenta CAD que Desenvolvimento e AproximadamenteProfessional suporta apenas Engenharia R$ 7700(RibbonSoft imagens2006) bidimensionaisControla E uma ferramenta Desenvolvimento Gratuito
A FIGURA 2 ilustra em qual das lases do Processo de Inovaao
Tecnol6gica sugerido par Kruglianskas (1996) algumas dessas ferramentas sao
aplicadas
81Peq II
I-AutoCAD
QCadControla
Sites de outras empresasINPI ~ Base de OadosResearch WorkBench
Novas
--Free MindIdeation Brainstorming
FIGURA 2 - FERRAMENTAS APLICADAS NO PROCESSO DE INOVAltAo
221TRIZ - Tearia da Soluao Inventiva de Problemas
A TRIZ e uma abordagem algoritmica para resolver problemas de
sistemas Foi criada por Genrich Altshuller em 1946 na entao URSS (Uniao da
Republica Socialista Sovietica) - atualmente Russia Altshuller descobriu que a
evolUy80 de urn sistema nao e um processo rand6mico mas e governado par certas
leis objetivas Essas leis podem ser usadas para desenvolver conscientemente um
sistema aD lango do seu caminho de evolu930 atraves da determinay80 e
implementaao de inovac6es A criaao da TRIZ comecou pela seleao de
aproximadamente 200000 patentes abstratas e logo descobriu que menes de
40000 destas patentes representavam problemas inventivos e embarcou em urna
rigorosa analise deste subconjunto de invenc6es(Altshuller Institute 2005)
23PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS
Existem tres classificacoes para conceituar as organizac6es sao elas
Micro-empresas Pequenas e Medias Empresas e Grandes Empresas
Essas classifica~6es pod em ser atribufdas atraves do tamanho ou porte da
empresa numero de empregados tipo de administra~ao e faturamento
231Classifica~ao por Tamanho ou Porte
A maneira mais comum de definir a classifica~ao de uma organiza~ao e de
acordo com 0 seu tamanho ou porte mas isto traz inumeras dificuldades pela
relatividade dos criterios adotados
232Classifica~ao por Numero de Empregados
Existem varias outras maneiras de se definir as empresas como micros
pequenas e medias ou grandes companhias Geralmente a classifica~ao e em
fun~ao do numero de empregados onde a maiaria das entidades definidoras
estabelece como microempresas as que possuem ate 10 empregados Ate 100
empregados sao classificadas como pequenas Ate 500 como medias e as
empresas que tern acima de 500 empregados sao classificadas como grandes Esta
maneira de definir a classifica~ao da empresa e muito fragil em fun~ao da aplica~ao
de mao-de-obra no sentido do tipo de empreendimento a ser realizado Por
exemplo uma empresa de constru~ao civil podera ter muitos empregados e nao ter
o equivalente em faturamento que a justifique como uma grande empresa
233Classifica~ao por Tipo de Administra~ao
Outra possibilidade de classifica9ao e atraves do tipo de administra~ao e da
divisao do capital No caso das PMEs elas sao organizadas na forma de sociedade
par cotas com responsabilidade limitada ou nao sob a forma de sociedades
ananimas de capital fechado ou podem estar sob 0 controle do poder publico
(Dicionario de economia 1985)
Alem de todas estas tentativas de defini~6es pode-se observar
a fata de que urn neg6cio ernpresarial e considerado pequeno ou medio deacordo com delerminado atribulo - para urn genera au selar da alividadeecon6mica - com 0 objelivo de alender uma finalidade especifica pod era
tam bern ser concebido como grande ao se levar em consideral18o algumoutro criteria setor au objetivo organizacional e porque 0 universo quecompreende as pequenas e medias empresas e significativamente amploem virtude de a pais possuir reconhecidas dimensoes continentais e aomesmo tempo apresentar intenso e heterogimeo desenvolvimentoregional (Cavalcanti 1961)
234Classificaltaopele Faturamento
o criterio de classificaltao utilizado pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil e que sera adotado neste trabalho e 0 faturamento Este se baseia no
volume de recursos obtidos pela empresa durante 0 periodo de urn ano Este 6r9aO
do Governo considera como microempresa a pessoa juridica que tenha auferido no
ano-calendario receita bruta igual ou inferior a R$ 12000000 (cento e vinte mil
reais) (Secretaria da Receita Federal 1996) E como empresa de pequeno porte a
pessoa juridica que tenha auferido no ano-calendario receita bruta superior a R$
12000000 (cento e vinte mil reais) e igual ou inferior a R$ 120000000 (um milhao
e duzentos mil reais) (Secretaria da Receita Federal 1996)
235Vantagens e Desvantagens das PMES
Uma das principais vantagens das PMEs e a flexibilidade dessas empresas
em se adaptarem as necessidades dos clientes Esta flexibilidade proveniente das
suas estruturas menos formais e dos equipamentos menos especializados refere-se
ao fato das PMEs terem certa facilidade de responder as demandas de mercado
adaptando-se as suas necessidades e solicitacoes e fazendo com que este tipo de
empresa tenha uma maior eficiencia no atendimento
Segundo Kruglianskas (1996) outro fator que esta associado a eficiencia
das PMEs sao os baixos custos indiretos aos quais estao sujeitas as empresas
desta categoria Algumas estrategias podem ser adotadas para se reduzir estes
custos tais como reduqao de desperdicios reduqao de atividades que nao
agreguem valor a empresa urn born clima organizacional capacitaqao dos recursos
humanos entre outros Sao destas estrategias que se originam as mudanlas e a
partir dai a InovalaO Tecnol6gica
Os servi90s prestados tambem sao uma vantagem das PMEs quando
comparadas as grandes organizaloes Elas normalrnente se encontrarn rna is
proximas aos seus clientes e tambem conseguem atender aos pedidos menores au
seja fornecem produtos em pequenas quantidades satisfazendo assim as
necessidades de c1ientes desprezados pel as grandes companhias
Apesar de todas essas vantagens apresentadas as PMEs como uma
organiza9ao de qualquer outro tamanho tambem tern as suas desvantagens Dentre
elas pode-se destacar
Marketing devido aos altos custos que sao necessarios para se
investir em propagandas as PMEs nao tern condi90es de utilizar esta
ferramenta em grande escala Isto faz com que as grandes empresas
que possuem mais credibilidade e reconhecimento perante 0
mercado absorvam muitos destes clientes que precisam fazer
pedidos mais criticos e importantes
Exportalao para muitas PMEs nao e possivel testar e vender seus
produtos no exterior par conta propria e acabam par contratar agentes
nesses parses para conseguir comercializar as seus produtas Neste
casa a empresa fica na dependEmcia do desempenho de tais
agentes Ja no caso das grandes companhias elas proprias
conseguem se instalar em outros paises e atendem diretamente
esses mercados reduzindo seus custos e agHizando a seu processo
bull Pesquisa e Desenvolvimento (PampD) a area de PampD requer muitos
investimentos em pessaal especializado entao esta e uma area
pouco explorada pelas PMEs Geralrnente estas empresas utilizam
apenas a tecnologia existente de uma forma original em seus
produtos Segundo Kruglianskas (1996) 0 problema de PampD para as
PMEs parece ser basicamente um problema de escala pois nao ha
volume suficiente de vendas para custear 0 desenvolvimento de
novos produtos e processos e par iS50 as PMEs precisam achar
novas formas de inovar para desviar dos altos custos de PampD
2AMODELO DE GESTAO DA INOVAltAo TECNOL6GICA NAS PMES
2410 Processo de Inovayao Tecnol6gica nas PMEs
o Processo de Inovayao Tecnol6gica e uma tarefa muito complexa e cara
Entretanto as PMEs possuem algumas vantagens se comparadas com as grandes
corporaqoes quando estao implantando este processo (Kruglianskas 1996)
Dentre estas vantagens pode-se destacar (Kruglianskas 1996)
bull Marketing 0 fato das PMEs estarem mais pr6ximas dos seus clientes
e urn facilitador para que elas atendam melhor a alguns segmentos de
mercado possibilitando que suas necessidades sejam atendidas com
mais facilidade Isto e decorrente dos processos menos burocraticos
encontrados nas PMEs As PMEs conseguem com rna is facilidade se
adaptar as solicitaltoes dos clientes fornecendo-Ihes produtos
especificos e muitas vezes ate mesmo de alta tecnologia
bull Dinamismo As PMEs possuem uma estrutura administrativa mais agil
que responde as mudanyas de mercado com mais velocidade que as
grandes empresas Muitas grandes corporayoes criam pequenas
unidades de neg6cio a partir de propostas de inovaqoes para que
possam agir com mais rapidez Segundo Kruglianskas (1996) 0
crescimento da terceirizayao no Brasil comeltfou a ocorrer apos a
abertura do mercado nacional pel as grandes corporayoes que
comeyaram a reconhecer que pequenas unidades de negocios
poderiam agir com mais rapidez Este fata ocarre porque muitas
vezes os proprias donos das PMEs e que saos os seus dirigentes
Como eles se sentem mais c6modos para assumir os riscos da
inOvaltf80 as PMEs acabam conseguindo gerar mais inovayoes e com
mais facilidade do que as grandes empresas
bull ComuniCaltf80 interna Par terem uma estrutura pequena e enxuta a
comunicayao entre os funcionarios e facilitada As PMEs possuem
niveis de formalidade menDs rigidos fazendo com que a informayao
consiga fluir com mais facilidade Par este motiva a clima
arganizacional e favorecido fazendo com que a introduyao da
inOValtf80 nos produtos e processos seja alcanltfada com certa
vanta gem por estas empresas Esta diminuiltfao da buracracia e da
farmalidade facilita os estagios iniciais do Processo de lnOvaltf80
Tecnol6gica nas PMEs ao passo que nas grandes empresas as
caminhos percorridos pela informaltfao SaO muito maiores ate chegar a
sua aprovaltfao
Segundo Kruglianskas (1996) apesar das vantagens demonstradas das
PMEs perante as grandes empresas no que diz respeito ao Processo de InovaltfaO
Tecnol6gica elas tambem sao atingidas por algumas dificuldades Alguns exemplos
sao
bull Falta de mao-de-obra 0 Processo de Inovaao Tecnol6gica muitas
vezes requer um nivel de conhecimento especializado e muito
qualificado Isto se torna urn problema para as PMEs pOis elas nao
conseguem dispor de muitos recursos financeiros para contratar 0
pessoal requerido pelo tempo necessario
bull Sistemas de comunica9ao externa muitos fatares extern os podem
mudar 0 rumo que a empresa deve tomar inclusive no que diz
respeito aos Processos de Inovatao Estas infarmacoes sao obtidas
por profissionais com alta forma9ao tecnica que possuem bons
relacionamentos e tern 0 suporte de sistemas de informayao
complexos e sofisticados Isto tudo requer muito investimento e por
isso tambem se torna um problema para as PMEs que conforme
citado nao conseguem dispor de muitos recursos financeiros Isto
atrapalha 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica pais acaba fazendo
com que a empresa utilize processos introspectivos de analise nao
sendo possivel se beneficiar das oportunidades e avan90s da
pesquisa em diferentes tecnologias
242Funao da Inovaao Tecnol6gica
Para Kruglianskas (1996) a Funao da Inovao Tecnol6gica aqui
denominada FIT e um arranjo organizacional que consiste em subrepor a estrutura
funcional da empresa uma estrutura transdepartamental que permita a alta
interatao e integrat3o voltadas de forma seletiva as atividades relacionadas com a
inovayao tecnol6gica ou seja uma nova funyao organizacional criada na empresa
para interagir com as outras funyoes organizacionais e permitir um progresso de
maior qualidade ao Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Segundo Kruglianskas (1996) alguns requisitos deveriam ser seguidos para
promover 0 desenvolvimento da FIT de forma sistematica como par exemplo
~bullbull~cJUADr lt
~ ~I mtlUlP middottmiddot -Syd bullbullbull ~ bull
A area funcional responsavel pela administral(ao da inovayao
tecnol6gica deveria ser capaz de integrar todas as outras areas
funcionais e em todos os niveis hierarquicos
Esta unidade deveria ser organizacionalmente auto-suficiente e
orientada exclusivamente para esfonos inovadores isolando-se do
envolvimento com tarefas de rotina
bull 0 processo de gestao da tecnologia deve equilibrar a participayao
entre as fontes externas e internas envolvidas na gerayao e utilizayao
da tecnologia
A gestao da inovayao tecnol6gica nao impoe necessariamente a
criayao de uma unidade de Pesquisa e Desenvolvimento mas para
ser eficaz requer uma ayao gerencial que reduza a Waleatoriedade e
favorel(a a sinergia do process a criativoinovador
A FIGURA 3 representa a estrutura em que foi concebida a FIT e este
modelo sugere que
A FIT agrega lodos as membros da organiza9ao numa eslrulura comcaracleristicas malriciais que se sobrepoe a estrulura funcional com amissao de gerenciar a inova9ao na empresa A estrutura funcional ligadapor linhas verticais preocupa-se com as atividades de rotina que assegurama atingimento de resultados no curto prazo A FIT par outro lado operaalraves de urn fluxo horizontal e esla voltada para a inova9ao tecnol6gicasegundo urna perspectiva de media e longo prazos focalizando 0 futuro daorganiza9M (Kruglianskas 1996)
____ 1 _
I
I ETCl bull__I
FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL DA FIT
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
243lmplantaltao e Gerenciamento da FIT
Para Kruglianskas (1996) embora a FIT (Funltao da Inovaltao Tecnol6gica)
seja eficiente como indutor da inovayao sao necessarias outras ayoes
complementares que permitam materializar as inovayoes desejadas tais como
capacitayao continuada dos recursos humanos estabelecimento de urn clima
organizacional favoravel que apoie as iniciativas empreendedoras formulalfao de
pianos estrategicos que definam rumos a serem seguidos elaboralfao de projetos
integrados com as estrategias estabelecidas entre outros
Os procedimentos a serem adotados no processo de inovalfao sao
estabelecidos de acordo com a comptexidade da inovayao e com sua abrangencia
Nas inovayoes mais complexas os projetos sao elaborados mais formal mente e
poderao ser alocadas equipes para cuidar de sua implantayao Para as inovalfoes
mais simples a designayao de responsabilidades no interior das areas funcionais
pode mostrar-se suliciente (Kruglianskas 1996) As inovalt6es pontuais via de
regra necessitam apenas de pequenas iniciativas com 0 apoio da chelia imediata
Para Kruglianskas (1996) as inov8yoes mesmo as incrementa is podem ser
tratadas pel a FIT e podem apresentar diferentes graus de complexidade
bull Inovayoes que acarretam impactos significativos sabre todos os
setores da empresa quando tratam par exemplo de aprimaramentos
gerenciais que afetam sistemas e pracedimentos gerais Exemplos a
implantayao de ISO 9000 e de programas de qualidade total os
programas abrangentes de informatizay80 e de implantay80 de novos
produtos e processos etc
Inovayoes que dizem respeito a mudancas circunscritas a
determinados grupos au segmentos da empresa aqui poderiam ser
citados como exemplos as inovayoes incrementais em processos de
produy8a as mudanyas em equipamentas e dispositivos as
alteray6es em procedimentos de vendas de manuten980 etc
bull Inovay6es limitadas a area de ay80 de uma pessoa isolada com
nenhuma ou quase nenhuma interferEmcia no trabalho de outros
essas inovayoes ocorrem no dia-a-dia de qualquer empresa de forma
quase que imperceptivel para quase todo 0 restante da organizay80
pode-se citar um exemplo de urn operador de equipamentos de
impress80 em caixas de papelao cujo nivel de qualidade deixava
muito a desejar e que ap6s envolver-se como a FIT teve
oportunidade de ser ouvido e resolveu 0 problema colocanda uma
lampada mais forte e mais proxima a sua area de trabalho
A FIT nem sempre mostra as resultados esperados em urn curto espaco de
tempo Par isso e necessaria que a alta administrayao acredite no seu potencial a
medio e longo prazos caso contrario uma direcao que vise apenas 0 curto prazo
dificilmente conseguira manter a FIT beneficiando-se dos seus resultados Segundo
Kruglianskas quando a esforyo esta orientado para metas especificas as resultados
pedem ser percebides ap6s alguns meses (1996) Tais metas pedem ser um
aumento na participayao do mercado melhoria da qualidade dos
produtosprocessos processamento etc
3 MODELO DE REFERENCIA
Este capitulo descreve a metodologia de desenvolvimento adotada neste
projelo baseada na MSF (Microsoft Solutions Framework) para propor 0 Modelo de
Referencia de urn Sistema de Informacao para apoio aD Processo de Inov8g3o
Tecnologica
31CONCEITO
Um Modelo de Referencia (MR) para Ben-Yehuda (sid) e um produlo para
desenvolvedores utilizado como urn ambiente de desenvolvimento que da suporte
guia e ajuda os desenvolvedores a construir aplica90es dentro de urn determinado
dominic Contem a arquitetura de urn sistema que define a estrutura e 0
comportamento deste sistema que sera desenvolvido au seja 0 MR e urn desenho
reutiliz8vel da estrutura do sistema sendo desenvolvido para a modelagem de
sistemas daquele dominic de conhecimento neste casa para apoiar 0
desenvolvimento de urn Sistema de lnformayao para apoio ao Processo de Inovaltfao
Tecnologica
Segundo a Microsoft (2003) 0 MR orienla 0 desenvolvimenlo do sislema
atraves das suas instancias contendo todas as caracteristicas para que este
sistema possa ser desenvolvido de maneira flexivel e escalavel Enquanto uma
metodologia especifica de maneira imponente exatamente 0 que deve ser feito e
como um Modelo de ReferEmcia da as diretrizes basicas para 0 desenvolvimento
32MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK
A constrUIf80 do modelo de referencia para apoiar 0 processo de inova98o
lecnologica eslB baseada no modelo de referenda da Microsofl chamado de
Microsoft Solutions Framework
Este modelo de referencia esta sendo utilizado por ser um modelo inovador
que e atualizado regularmente 0 MSF e urn modelo flexivel que possibilita
facilmente a sua adapta9ao as necessidades requeridas
o MSF e chamado de Modelo de Referencia ao inves de metodologia por
propiciar urn modele flexivel e escalaveJ que pode ser adaptado as necessidades de
cada projeto Por ser urn modelo fJexiveJ seus componentes podem ser aplicados
individualmente ou nao dependendo do caso e sao os seguintes (Microsoft 2003)
bull Fundamentos principais do MSF sao os principios centrais nos quais
o modelo e baseado Expressam os valores e padroes que sao
comuns para todos os elementos do modelo
bull Modelos do MSF descri90es esquematicas ou ~mapas mentais da
organiza~ao dos grupos do projeto e dos processos
bull Disciplinas do MSF areas de utiliza9ao pratica de urn conjunto
espedfico de metodos e termos
Conceitos chave do MSF ideias que suportam os principios e as
disciplinas do MSF e sao demonstradas atraves de praticas provadas
especificas
bull Praticas provadas do MSF sao as praticas que tern side efetivamente
provadas nos projetos de tecnologia sob urn grande numero de
variaveis do mundo real
bull Recomendacoes do MSF sao as praticas e orientacoes opcionais
porem sugeridas na aplica~ao dos metodos e disciplinas
A FIGURA 4 mostra os exemplos de interconex6es entre alguns dos
componentes do MSF
PrinclpioFundamerdal
ModeloouOisciplina
ConceitoChave
PralicasProvadas
Recomenda0i5es
I Legenda(l~ =relacionamiddotsea IFIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
Estes componentes sao utilizados para
bull Desenvolvimento de projetos de software
bull Desenvolvimento de projetos de inframiddotestrutura
bull Projetos de aplicayoes integradas como pacotes para produtividade
pessoal software ERP (Enterprise Resource Planning) e solu~6es
para gerenciamento de projetos
o foco do MSF nesses diferentes tipos de projetos esta em gerenciar
pessoas e processos tanto quanto os elementos de tecnologia que estao envolvidos
na maioria destes projetos (Microsoft 2003)
321Fases do MSF
o modelo MSF sugere a execu~ao de 5 lases no seu processo de
desenvolvimento Cada fase e separada par um milestone (au um ponto de
verificayao) A seguir pod em ser vistas as fases e seus milestones do MSF com uma
breve descriyao de cad a uma delas bem como as documentos que a MSF sugerem
que sejam criados para alcanltar 0 objetivo de cada fase (Microsoft 2003)
bull Viseo
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
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ROGERS Everett M Diffusion of innovation New York Ed Free Press 1995
Source ForgeNet FreeMind Disponvel em wwwsDurceforgenet Acesso em 8 deSetembro de 2006
7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
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ocentcent
jI)
bullbulll
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TRII4iJ(
W_L
~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
Nome Oesc~ao Fases PregoIdeation Abordagem de Gerayc30 de ideias $15000 USOBrainstorming brainstorming(Ideation (geragao de ideias)International guiada e baseada em2006) conhecimento que
combina asvantagens demetodos tradicionaiscom as tecnicas desOlugao de problemasda I-TRIZ
Base de o INPI e um Site da Pesquisa Gratuitodados (BO) do Internet queInstituto possiblilta pesquisaNacional de na sua SD sabrePropriedade patentes registradasIndustrial no Brasil(INPI2006)Sites de Pesquisa em sites de Pesquisa Gratuftoempresas outras empresas para
col her possiveisinformayoes desolueoes
Research Aplicagao para Pesquisa Software ainda emWorkBench solugao de problemas desenvolvimento e(Ideation cientificos na sem pregoInternational engenharia biologia definido2006) sociologia
matematica etcInnovation Como a Innovation Ideias e Versao completaSuite Workbench e uma desenvolvimenta R$ 580000(CREAX ferramenta utilizada Versao basica R$2006) par engenheiros na 270000
solugilo de problemas (CREAX 2006)tecnol6gicos queutiliza a TRIZ comometodologia
AutoCAD Pacote de Desenvolvimento e Aproximadamente(AutoDesk Inc ferramentas CAD Engenharia R$ 10000002006) utilizadas para
desenha tecnicoarquitetura design deinteriores engenhariamecanica e outros
QCAD Ferramenta CAD que Desenvolvimento e AproximadamenteProfessional suporta apenas Engenharia R$ 7700(RibbonSoft imagens2006) bidimensionaisControla E uma ferramenta Desenvolvimento Gratuito
A FIGURA 2 ilustra em qual das lases do Processo de Inovaao
Tecnol6gica sugerido par Kruglianskas (1996) algumas dessas ferramentas sao
aplicadas
81Peq II
I-AutoCAD
QCadControla
Sites de outras empresasINPI ~ Base de OadosResearch WorkBench
Novas
--Free MindIdeation Brainstorming
FIGURA 2 - FERRAMENTAS APLICADAS NO PROCESSO DE INOVAltAo
221TRIZ - Tearia da Soluao Inventiva de Problemas
A TRIZ e uma abordagem algoritmica para resolver problemas de
sistemas Foi criada por Genrich Altshuller em 1946 na entao URSS (Uniao da
Republica Socialista Sovietica) - atualmente Russia Altshuller descobriu que a
evolUy80 de urn sistema nao e um processo rand6mico mas e governado par certas
leis objetivas Essas leis podem ser usadas para desenvolver conscientemente um
sistema aD lango do seu caminho de evolu930 atraves da determinay80 e
implementaao de inovac6es A criaao da TRIZ comecou pela seleao de
aproximadamente 200000 patentes abstratas e logo descobriu que menes de
40000 destas patentes representavam problemas inventivos e embarcou em urna
rigorosa analise deste subconjunto de invenc6es(Altshuller Institute 2005)
23PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS
Existem tres classificacoes para conceituar as organizac6es sao elas
Micro-empresas Pequenas e Medias Empresas e Grandes Empresas
Essas classifica~6es pod em ser atribufdas atraves do tamanho ou porte da
empresa numero de empregados tipo de administra~ao e faturamento
231Classifica~ao por Tamanho ou Porte
A maneira mais comum de definir a classifica~ao de uma organiza~ao e de
acordo com 0 seu tamanho ou porte mas isto traz inumeras dificuldades pela
relatividade dos criterios adotados
232Classifica~ao por Numero de Empregados
Existem varias outras maneiras de se definir as empresas como micros
pequenas e medias ou grandes companhias Geralmente a classifica~ao e em
fun~ao do numero de empregados onde a maiaria das entidades definidoras
estabelece como microempresas as que possuem ate 10 empregados Ate 100
empregados sao classificadas como pequenas Ate 500 como medias e as
empresas que tern acima de 500 empregados sao classificadas como grandes Esta
maneira de definir a classifica~ao da empresa e muito fragil em fun~ao da aplica~ao
de mao-de-obra no sentido do tipo de empreendimento a ser realizado Por
exemplo uma empresa de constru~ao civil podera ter muitos empregados e nao ter
o equivalente em faturamento que a justifique como uma grande empresa
233Classifica~ao por Tipo de Administra~ao
Outra possibilidade de classifica9ao e atraves do tipo de administra~ao e da
divisao do capital No caso das PMEs elas sao organizadas na forma de sociedade
par cotas com responsabilidade limitada ou nao sob a forma de sociedades
ananimas de capital fechado ou podem estar sob 0 controle do poder publico
(Dicionario de economia 1985)
Alem de todas estas tentativas de defini~6es pode-se observar
a fata de que urn neg6cio ernpresarial e considerado pequeno ou medio deacordo com delerminado atribulo - para urn genera au selar da alividadeecon6mica - com 0 objelivo de alender uma finalidade especifica pod era
tam bern ser concebido como grande ao se levar em consideral18o algumoutro criteria setor au objetivo organizacional e porque 0 universo quecompreende as pequenas e medias empresas e significativamente amploem virtude de a pais possuir reconhecidas dimensoes continentais e aomesmo tempo apresentar intenso e heterogimeo desenvolvimentoregional (Cavalcanti 1961)
234Classificaltaopele Faturamento
o criterio de classificaltao utilizado pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil e que sera adotado neste trabalho e 0 faturamento Este se baseia no
volume de recursos obtidos pela empresa durante 0 periodo de urn ano Este 6r9aO
do Governo considera como microempresa a pessoa juridica que tenha auferido no
ano-calendario receita bruta igual ou inferior a R$ 12000000 (cento e vinte mil
reais) (Secretaria da Receita Federal 1996) E como empresa de pequeno porte a
pessoa juridica que tenha auferido no ano-calendario receita bruta superior a R$
12000000 (cento e vinte mil reais) e igual ou inferior a R$ 120000000 (um milhao
e duzentos mil reais) (Secretaria da Receita Federal 1996)
235Vantagens e Desvantagens das PMES
Uma das principais vantagens das PMEs e a flexibilidade dessas empresas
em se adaptarem as necessidades dos clientes Esta flexibilidade proveniente das
suas estruturas menos formais e dos equipamentos menos especializados refere-se
ao fato das PMEs terem certa facilidade de responder as demandas de mercado
adaptando-se as suas necessidades e solicitacoes e fazendo com que este tipo de
empresa tenha uma maior eficiencia no atendimento
Segundo Kruglianskas (1996) outro fator que esta associado a eficiencia
das PMEs sao os baixos custos indiretos aos quais estao sujeitas as empresas
desta categoria Algumas estrategias podem ser adotadas para se reduzir estes
custos tais como reduqao de desperdicios reduqao de atividades que nao
agreguem valor a empresa urn born clima organizacional capacitaqao dos recursos
humanos entre outros Sao destas estrategias que se originam as mudanlas e a
partir dai a InovalaO Tecnol6gica
Os servi90s prestados tambem sao uma vantagem das PMEs quando
comparadas as grandes organizaloes Elas normalrnente se encontrarn rna is
proximas aos seus clientes e tambem conseguem atender aos pedidos menores au
seja fornecem produtos em pequenas quantidades satisfazendo assim as
necessidades de c1ientes desprezados pel as grandes companhias
Apesar de todas essas vantagens apresentadas as PMEs como uma
organiza9ao de qualquer outro tamanho tambem tern as suas desvantagens Dentre
elas pode-se destacar
Marketing devido aos altos custos que sao necessarios para se
investir em propagandas as PMEs nao tern condi90es de utilizar esta
ferramenta em grande escala Isto faz com que as grandes empresas
que possuem mais credibilidade e reconhecimento perante 0
mercado absorvam muitos destes clientes que precisam fazer
pedidos mais criticos e importantes
Exportalao para muitas PMEs nao e possivel testar e vender seus
produtos no exterior par conta propria e acabam par contratar agentes
nesses parses para conseguir comercializar as seus produtas Neste
casa a empresa fica na dependEmcia do desempenho de tais
agentes Ja no caso das grandes companhias elas proprias
conseguem se instalar em outros paises e atendem diretamente
esses mercados reduzindo seus custos e agHizando a seu processo
bull Pesquisa e Desenvolvimento (PampD) a area de PampD requer muitos
investimentos em pessaal especializado entao esta e uma area
pouco explorada pelas PMEs Geralrnente estas empresas utilizam
apenas a tecnologia existente de uma forma original em seus
produtos Segundo Kruglianskas (1996) 0 problema de PampD para as
PMEs parece ser basicamente um problema de escala pois nao ha
volume suficiente de vendas para custear 0 desenvolvimento de
novos produtos e processos e par iS50 as PMEs precisam achar
novas formas de inovar para desviar dos altos custos de PampD
2AMODELO DE GESTAO DA INOVAltAo TECNOL6GICA NAS PMES
2410 Processo de Inovayao Tecnol6gica nas PMEs
o Processo de Inovayao Tecnol6gica e uma tarefa muito complexa e cara
Entretanto as PMEs possuem algumas vantagens se comparadas com as grandes
corporaqoes quando estao implantando este processo (Kruglianskas 1996)
Dentre estas vantagens pode-se destacar (Kruglianskas 1996)
bull Marketing 0 fato das PMEs estarem mais pr6ximas dos seus clientes
e urn facilitador para que elas atendam melhor a alguns segmentos de
mercado possibilitando que suas necessidades sejam atendidas com
mais facilidade Isto e decorrente dos processos menos burocraticos
encontrados nas PMEs As PMEs conseguem com rna is facilidade se
adaptar as solicitaltoes dos clientes fornecendo-Ihes produtos
especificos e muitas vezes ate mesmo de alta tecnologia
bull Dinamismo As PMEs possuem uma estrutura administrativa mais agil
que responde as mudanyas de mercado com mais velocidade que as
grandes empresas Muitas grandes corporayoes criam pequenas
unidades de neg6cio a partir de propostas de inovaqoes para que
possam agir com mais rapidez Segundo Kruglianskas (1996) 0
crescimento da terceirizayao no Brasil comeltfou a ocorrer apos a
abertura do mercado nacional pel as grandes corporayoes que
comeyaram a reconhecer que pequenas unidades de negocios
poderiam agir com mais rapidez Este fata ocarre porque muitas
vezes os proprias donos das PMEs e que saos os seus dirigentes
Como eles se sentem mais c6modos para assumir os riscos da
inOvaltf80 as PMEs acabam conseguindo gerar mais inovayoes e com
mais facilidade do que as grandes empresas
bull ComuniCaltf80 interna Par terem uma estrutura pequena e enxuta a
comunicayao entre os funcionarios e facilitada As PMEs possuem
niveis de formalidade menDs rigidos fazendo com que a informayao
consiga fluir com mais facilidade Par este motiva a clima
arganizacional e favorecido fazendo com que a introduyao da
inOValtf80 nos produtos e processos seja alcanltfada com certa
vanta gem por estas empresas Esta diminuiltfao da buracracia e da
farmalidade facilita os estagios iniciais do Processo de lnOvaltf80
Tecnol6gica nas PMEs ao passo que nas grandes empresas as
caminhos percorridos pela informaltfao SaO muito maiores ate chegar a
sua aprovaltfao
Segundo Kruglianskas (1996) apesar das vantagens demonstradas das
PMEs perante as grandes empresas no que diz respeito ao Processo de InovaltfaO
Tecnol6gica elas tambem sao atingidas por algumas dificuldades Alguns exemplos
sao
bull Falta de mao-de-obra 0 Processo de Inovaao Tecnol6gica muitas
vezes requer um nivel de conhecimento especializado e muito
qualificado Isto se torna urn problema para as PMEs pOis elas nao
conseguem dispor de muitos recursos financeiros para contratar 0
pessoal requerido pelo tempo necessario
bull Sistemas de comunica9ao externa muitos fatares extern os podem
mudar 0 rumo que a empresa deve tomar inclusive no que diz
respeito aos Processos de Inovatao Estas infarmacoes sao obtidas
por profissionais com alta forma9ao tecnica que possuem bons
relacionamentos e tern 0 suporte de sistemas de informayao
complexos e sofisticados Isto tudo requer muito investimento e por
isso tambem se torna um problema para as PMEs que conforme
citado nao conseguem dispor de muitos recursos financeiros Isto
atrapalha 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica pais acaba fazendo
com que a empresa utilize processos introspectivos de analise nao
sendo possivel se beneficiar das oportunidades e avan90s da
pesquisa em diferentes tecnologias
242Funao da Inovaao Tecnol6gica
Para Kruglianskas (1996) a Funao da Inovao Tecnol6gica aqui
denominada FIT e um arranjo organizacional que consiste em subrepor a estrutura
funcional da empresa uma estrutura transdepartamental que permita a alta
interatao e integrat3o voltadas de forma seletiva as atividades relacionadas com a
inovayao tecnol6gica ou seja uma nova funyao organizacional criada na empresa
para interagir com as outras funyoes organizacionais e permitir um progresso de
maior qualidade ao Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Segundo Kruglianskas (1996) alguns requisitos deveriam ser seguidos para
promover 0 desenvolvimento da FIT de forma sistematica como par exemplo
~bullbull~cJUADr lt
~ ~I mtlUlP middottmiddot -Syd bullbullbull ~ bull
A area funcional responsavel pela administral(ao da inovayao
tecnol6gica deveria ser capaz de integrar todas as outras areas
funcionais e em todos os niveis hierarquicos
Esta unidade deveria ser organizacionalmente auto-suficiente e
orientada exclusivamente para esfonos inovadores isolando-se do
envolvimento com tarefas de rotina
bull 0 processo de gestao da tecnologia deve equilibrar a participayao
entre as fontes externas e internas envolvidas na gerayao e utilizayao
da tecnologia
A gestao da inovayao tecnol6gica nao impoe necessariamente a
criayao de uma unidade de Pesquisa e Desenvolvimento mas para
ser eficaz requer uma ayao gerencial que reduza a Waleatoriedade e
favorel(a a sinergia do process a criativoinovador
A FIGURA 3 representa a estrutura em que foi concebida a FIT e este
modelo sugere que
A FIT agrega lodos as membros da organiza9ao numa eslrulura comcaracleristicas malriciais que se sobrepoe a estrulura funcional com amissao de gerenciar a inova9ao na empresa A estrutura funcional ligadapor linhas verticais preocupa-se com as atividades de rotina que assegurama atingimento de resultados no curto prazo A FIT par outro lado operaalraves de urn fluxo horizontal e esla voltada para a inova9ao tecnol6gicasegundo urna perspectiva de media e longo prazos focalizando 0 futuro daorganiza9M (Kruglianskas 1996)
____ 1 _
I
I ETCl bull__I
FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL DA FIT
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
243lmplantaltao e Gerenciamento da FIT
Para Kruglianskas (1996) embora a FIT (Funltao da Inovaltao Tecnol6gica)
seja eficiente como indutor da inovayao sao necessarias outras ayoes
complementares que permitam materializar as inovayoes desejadas tais como
capacitayao continuada dos recursos humanos estabelecimento de urn clima
organizacional favoravel que apoie as iniciativas empreendedoras formulalfao de
pianos estrategicos que definam rumos a serem seguidos elaboralfao de projetos
integrados com as estrategias estabelecidas entre outros
Os procedimentos a serem adotados no processo de inovalfao sao
estabelecidos de acordo com a comptexidade da inovayao e com sua abrangencia
Nas inovayoes mais complexas os projetos sao elaborados mais formal mente e
poderao ser alocadas equipes para cuidar de sua implantayao Para as inovalfoes
mais simples a designayao de responsabilidades no interior das areas funcionais
pode mostrar-se suliciente (Kruglianskas 1996) As inovalt6es pontuais via de
regra necessitam apenas de pequenas iniciativas com 0 apoio da chelia imediata
Para Kruglianskas (1996) as inov8yoes mesmo as incrementa is podem ser
tratadas pel a FIT e podem apresentar diferentes graus de complexidade
bull Inovayoes que acarretam impactos significativos sabre todos os
setores da empresa quando tratam par exemplo de aprimaramentos
gerenciais que afetam sistemas e pracedimentos gerais Exemplos a
implantayao de ISO 9000 e de programas de qualidade total os
programas abrangentes de informatizay80 e de implantay80 de novos
produtos e processos etc
Inovayoes que dizem respeito a mudancas circunscritas a
determinados grupos au segmentos da empresa aqui poderiam ser
citados como exemplos as inovayoes incrementais em processos de
produy8a as mudanyas em equipamentas e dispositivos as
alteray6es em procedimentos de vendas de manuten980 etc
bull Inovay6es limitadas a area de ay80 de uma pessoa isolada com
nenhuma ou quase nenhuma interferEmcia no trabalho de outros
essas inovayoes ocorrem no dia-a-dia de qualquer empresa de forma
quase que imperceptivel para quase todo 0 restante da organizay80
pode-se citar um exemplo de urn operador de equipamentos de
impress80 em caixas de papelao cujo nivel de qualidade deixava
muito a desejar e que ap6s envolver-se como a FIT teve
oportunidade de ser ouvido e resolveu 0 problema colocanda uma
lampada mais forte e mais proxima a sua area de trabalho
A FIT nem sempre mostra as resultados esperados em urn curto espaco de
tempo Par isso e necessaria que a alta administrayao acredite no seu potencial a
medio e longo prazos caso contrario uma direcao que vise apenas 0 curto prazo
dificilmente conseguira manter a FIT beneficiando-se dos seus resultados Segundo
Kruglianskas quando a esforyo esta orientado para metas especificas as resultados
pedem ser percebides ap6s alguns meses (1996) Tais metas pedem ser um
aumento na participayao do mercado melhoria da qualidade dos
produtosprocessos processamento etc
3 MODELO DE REFERENCIA
Este capitulo descreve a metodologia de desenvolvimento adotada neste
projelo baseada na MSF (Microsoft Solutions Framework) para propor 0 Modelo de
Referencia de urn Sistema de Informacao para apoio aD Processo de Inov8g3o
Tecnologica
31CONCEITO
Um Modelo de Referencia (MR) para Ben-Yehuda (sid) e um produlo para
desenvolvedores utilizado como urn ambiente de desenvolvimento que da suporte
guia e ajuda os desenvolvedores a construir aplica90es dentro de urn determinado
dominic Contem a arquitetura de urn sistema que define a estrutura e 0
comportamento deste sistema que sera desenvolvido au seja 0 MR e urn desenho
reutiliz8vel da estrutura do sistema sendo desenvolvido para a modelagem de
sistemas daquele dominic de conhecimento neste casa para apoiar 0
desenvolvimento de urn Sistema de lnformayao para apoio ao Processo de Inovaltfao
Tecnologica
Segundo a Microsoft (2003) 0 MR orienla 0 desenvolvimenlo do sislema
atraves das suas instancias contendo todas as caracteristicas para que este
sistema possa ser desenvolvido de maneira flexivel e escalavel Enquanto uma
metodologia especifica de maneira imponente exatamente 0 que deve ser feito e
como um Modelo de ReferEmcia da as diretrizes basicas para 0 desenvolvimento
32MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK
A constrUIf80 do modelo de referencia para apoiar 0 processo de inova98o
lecnologica eslB baseada no modelo de referenda da Microsofl chamado de
Microsoft Solutions Framework
Este modelo de referencia esta sendo utilizado por ser um modelo inovador
que e atualizado regularmente 0 MSF e urn modelo flexivel que possibilita
facilmente a sua adapta9ao as necessidades requeridas
o MSF e chamado de Modelo de Referencia ao inves de metodologia por
propiciar urn modele flexivel e escalaveJ que pode ser adaptado as necessidades de
cada projeto Por ser urn modelo fJexiveJ seus componentes podem ser aplicados
individualmente ou nao dependendo do caso e sao os seguintes (Microsoft 2003)
bull Fundamentos principais do MSF sao os principios centrais nos quais
o modelo e baseado Expressam os valores e padroes que sao
comuns para todos os elementos do modelo
bull Modelos do MSF descri90es esquematicas ou ~mapas mentais da
organiza~ao dos grupos do projeto e dos processos
bull Disciplinas do MSF areas de utiliza9ao pratica de urn conjunto
espedfico de metodos e termos
Conceitos chave do MSF ideias que suportam os principios e as
disciplinas do MSF e sao demonstradas atraves de praticas provadas
especificas
bull Praticas provadas do MSF sao as praticas que tern side efetivamente
provadas nos projetos de tecnologia sob urn grande numero de
variaveis do mundo real
bull Recomendacoes do MSF sao as praticas e orientacoes opcionais
porem sugeridas na aplica~ao dos metodos e disciplinas
A FIGURA 4 mostra os exemplos de interconex6es entre alguns dos
componentes do MSF
PrinclpioFundamerdal
ModeloouOisciplina
ConceitoChave
PralicasProvadas
Recomenda0i5es
I Legenda(l~ =relacionamiddotsea IFIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
Estes componentes sao utilizados para
bull Desenvolvimento de projetos de software
bull Desenvolvimento de projetos de inframiddotestrutura
bull Projetos de aplicayoes integradas como pacotes para produtividade
pessoal software ERP (Enterprise Resource Planning) e solu~6es
para gerenciamento de projetos
o foco do MSF nesses diferentes tipos de projetos esta em gerenciar
pessoas e processos tanto quanto os elementos de tecnologia que estao envolvidos
na maioria destes projetos (Microsoft 2003)
321Fases do MSF
o modelo MSF sugere a execu~ao de 5 lases no seu processo de
desenvolvimento Cada fase e separada par um milestone (au um ponto de
verificayao) A seguir pod em ser vistas as fases e seus milestones do MSF com uma
breve descriyao de cad a uma delas bem como as documentos que a MSF sugerem
que sejam criados para alcanltar 0 objetivo de cada fase (Microsoft 2003)
bull Viseo
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
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Source ForgeNet FreeMind Disponvel em wwwsDurceforgenet Acesso em 8 deSetembro de 2006
7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
o
ocentcent
jI)
bullbulll
-J
TRII4iJ(
W_L
~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
A FIGURA 2 ilustra em qual das lases do Processo de Inovaao
Tecnol6gica sugerido par Kruglianskas (1996) algumas dessas ferramentas sao
aplicadas
81Peq II
I-AutoCAD
QCadControla
Sites de outras empresasINPI ~ Base de OadosResearch WorkBench
Novas
--Free MindIdeation Brainstorming
FIGURA 2 - FERRAMENTAS APLICADAS NO PROCESSO DE INOVAltAo
221TRIZ - Tearia da Soluao Inventiva de Problemas
A TRIZ e uma abordagem algoritmica para resolver problemas de
sistemas Foi criada por Genrich Altshuller em 1946 na entao URSS (Uniao da
Republica Socialista Sovietica) - atualmente Russia Altshuller descobriu que a
evolUy80 de urn sistema nao e um processo rand6mico mas e governado par certas
leis objetivas Essas leis podem ser usadas para desenvolver conscientemente um
sistema aD lango do seu caminho de evolu930 atraves da determinay80 e
implementaao de inovac6es A criaao da TRIZ comecou pela seleao de
aproximadamente 200000 patentes abstratas e logo descobriu que menes de
40000 destas patentes representavam problemas inventivos e embarcou em urna
rigorosa analise deste subconjunto de invenc6es(Altshuller Institute 2005)
23PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS
Existem tres classificacoes para conceituar as organizac6es sao elas
Micro-empresas Pequenas e Medias Empresas e Grandes Empresas
Essas classifica~6es pod em ser atribufdas atraves do tamanho ou porte da
empresa numero de empregados tipo de administra~ao e faturamento
231Classifica~ao por Tamanho ou Porte
A maneira mais comum de definir a classifica~ao de uma organiza~ao e de
acordo com 0 seu tamanho ou porte mas isto traz inumeras dificuldades pela
relatividade dos criterios adotados
232Classifica~ao por Numero de Empregados
Existem varias outras maneiras de se definir as empresas como micros
pequenas e medias ou grandes companhias Geralmente a classifica~ao e em
fun~ao do numero de empregados onde a maiaria das entidades definidoras
estabelece como microempresas as que possuem ate 10 empregados Ate 100
empregados sao classificadas como pequenas Ate 500 como medias e as
empresas que tern acima de 500 empregados sao classificadas como grandes Esta
maneira de definir a classifica~ao da empresa e muito fragil em fun~ao da aplica~ao
de mao-de-obra no sentido do tipo de empreendimento a ser realizado Por
exemplo uma empresa de constru~ao civil podera ter muitos empregados e nao ter
o equivalente em faturamento que a justifique como uma grande empresa
233Classifica~ao por Tipo de Administra~ao
Outra possibilidade de classifica9ao e atraves do tipo de administra~ao e da
divisao do capital No caso das PMEs elas sao organizadas na forma de sociedade
par cotas com responsabilidade limitada ou nao sob a forma de sociedades
ananimas de capital fechado ou podem estar sob 0 controle do poder publico
(Dicionario de economia 1985)
Alem de todas estas tentativas de defini~6es pode-se observar
a fata de que urn neg6cio ernpresarial e considerado pequeno ou medio deacordo com delerminado atribulo - para urn genera au selar da alividadeecon6mica - com 0 objelivo de alender uma finalidade especifica pod era
tam bern ser concebido como grande ao se levar em consideral18o algumoutro criteria setor au objetivo organizacional e porque 0 universo quecompreende as pequenas e medias empresas e significativamente amploem virtude de a pais possuir reconhecidas dimensoes continentais e aomesmo tempo apresentar intenso e heterogimeo desenvolvimentoregional (Cavalcanti 1961)
234Classificaltaopele Faturamento
o criterio de classificaltao utilizado pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil e que sera adotado neste trabalho e 0 faturamento Este se baseia no
volume de recursos obtidos pela empresa durante 0 periodo de urn ano Este 6r9aO
do Governo considera como microempresa a pessoa juridica que tenha auferido no
ano-calendario receita bruta igual ou inferior a R$ 12000000 (cento e vinte mil
reais) (Secretaria da Receita Federal 1996) E como empresa de pequeno porte a
pessoa juridica que tenha auferido no ano-calendario receita bruta superior a R$
12000000 (cento e vinte mil reais) e igual ou inferior a R$ 120000000 (um milhao
e duzentos mil reais) (Secretaria da Receita Federal 1996)
235Vantagens e Desvantagens das PMES
Uma das principais vantagens das PMEs e a flexibilidade dessas empresas
em se adaptarem as necessidades dos clientes Esta flexibilidade proveniente das
suas estruturas menos formais e dos equipamentos menos especializados refere-se
ao fato das PMEs terem certa facilidade de responder as demandas de mercado
adaptando-se as suas necessidades e solicitacoes e fazendo com que este tipo de
empresa tenha uma maior eficiencia no atendimento
Segundo Kruglianskas (1996) outro fator que esta associado a eficiencia
das PMEs sao os baixos custos indiretos aos quais estao sujeitas as empresas
desta categoria Algumas estrategias podem ser adotadas para se reduzir estes
custos tais como reduqao de desperdicios reduqao de atividades que nao
agreguem valor a empresa urn born clima organizacional capacitaqao dos recursos
humanos entre outros Sao destas estrategias que se originam as mudanlas e a
partir dai a InovalaO Tecnol6gica
Os servi90s prestados tambem sao uma vantagem das PMEs quando
comparadas as grandes organizaloes Elas normalrnente se encontrarn rna is
proximas aos seus clientes e tambem conseguem atender aos pedidos menores au
seja fornecem produtos em pequenas quantidades satisfazendo assim as
necessidades de c1ientes desprezados pel as grandes companhias
Apesar de todas essas vantagens apresentadas as PMEs como uma
organiza9ao de qualquer outro tamanho tambem tern as suas desvantagens Dentre
elas pode-se destacar
Marketing devido aos altos custos que sao necessarios para se
investir em propagandas as PMEs nao tern condi90es de utilizar esta
ferramenta em grande escala Isto faz com que as grandes empresas
que possuem mais credibilidade e reconhecimento perante 0
mercado absorvam muitos destes clientes que precisam fazer
pedidos mais criticos e importantes
Exportalao para muitas PMEs nao e possivel testar e vender seus
produtos no exterior par conta propria e acabam par contratar agentes
nesses parses para conseguir comercializar as seus produtas Neste
casa a empresa fica na dependEmcia do desempenho de tais
agentes Ja no caso das grandes companhias elas proprias
conseguem se instalar em outros paises e atendem diretamente
esses mercados reduzindo seus custos e agHizando a seu processo
bull Pesquisa e Desenvolvimento (PampD) a area de PampD requer muitos
investimentos em pessaal especializado entao esta e uma area
pouco explorada pelas PMEs Geralrnente estas empresas utilizam
apenas a tecnologia existente de uma forma original em seus
produtos Segundo Kruglianskas (1996) 0 problema de PampD para as
PMEs parece ser basicamente um problema de escala pois nao ha
volume suficiente de vendas para custear 0 desenvolvimento de
novos produtos e processos e par iS50 as PMEs precisam achar
novas formas de inovar para desviar dos altos custos de PampD
2AMODELO DE GESTAO DA INOVAltAo TECNOL6GICA NAS PMES
2410 Processo de Inovayao Tecnol6gica nas PMEs
o Processo de Inovayao Tecnol6gica e uma tarefa muito complexa e cara
Entretanto as PMEs possuem algumas vantagens se comparadas com as grandes
corporaqoes quando estao implantando este processo (Kruglianskas 1996)
Dentre estas vantagens pode-se destacar (Kruglianskas 1996)
bull Marketing 0 fato das PMEs estarem mais pr6ximas dos seus clientes
e urn facilitador para que elas atendam melhor a alguns segmentos de
mercado possibilitando que suas necessidades sejam atendidas com
mais facilidade Isto e decorrente dos processos menos burocraticos
encontrados nas PMEs As PMEs conseguem com rna is facilidade se
adaptar as solicitaltoes dos clientes fornecendo-Ihes produtos
especificos e muitas vezes ate mesmo de alta tecnologia
bull Dinamismo As PMEs possuem uma estrutura administrativa mais agil
que responde as mudanyas de mercado com mais velocidade que as
grandes empresas Muitas grandes corporayoes criam pequenas
unidades de neg6cio a partir de propostas de inovaqoes para que
possam agir com mais rapidez Segundo Kruglianskas (1996) 0
crescimento da terceirizayao no Brasil comeltfou a ocorrer apos a
abertura do mercado nacional pel as grandes corporayoes que
comeyaram a reconhecer que pequenas unidades de negocios
poderiam agir com mais rapidez Este fata ocarre porque muitas
vezes os proprias donos das PMEs e que saos os seus dirigentes
Como eles se sentem mais c6modos para assumir os riscos da
inOvaltf80 as PMEs acabam conseguindo gerar mais inovayoes e com
mais facilidade do que as grandes empresas
bull ComuniCaltf80 interna Par terem uma estrutura pequena e enxuta a
comunicayao entre os funcionarios e facilitada As PMEs possuem
niveis de formalidade menDs rigidos fazendo com que a informayao
consiga fluir com mais facilidade Par este motiva a clima
arganizacional e favorecido fazendo com que a introduyao da
inOValtf80 nos produtos e processos seja alcanltfada com certa
vanta gem por estas empresas Esta diminuiltfao da buracracia e da
farmalidade facilita os estagios iniciais do Processo de lnOvaltf80
Tecnol6gica nas PMEs ao passo que nas grandes empresas as
caminhos percorridos pela informaltfao SaO muito maiores ate chegar a
sua aprovaltfao
Segundo Kruglianskas (1996) apesar das vantagens demonstradas das
PMEs perante as grandes empresas no que diz respeito ao Processo de InovaltfaO
Tecnol6gica elas tambem sao atingidas por algumas dificuldades Alguns exemplos
sao
bull Falta de mao-de-obra 0 Processo de Inovaao Tecnol6gica muitas
vezes requer um nivel de conhecimento especializado e muito
qualificado Isto se torna urn problema para as PMEs pOis elas nao
conseguem dispor de muitos recursos financeiros para contratar 0
pessoal requerido pelo tempo necessario
bull Sistemas de comunica9ao externa muitos fatares extern os podem
mudar 0 rumo que a empresa deve tomar inclusive no que diz
respeito aos Processos de Inovatao Estas infarmacoes sao obtidas
por profissionais com alta forma9ao tecnica que possuem bons
relacionamentos e tern 0 suporte de sistemas de informayao
complexos e sofisticados Isto tudo requer muito investimento e por
isso tambem se torna um problema para as PMEs que conforme
citado nao conseguem dispor de muitos recursos financeiros Isto
atrapalha 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica pais acaba fazendo
com que a empresa utilize processos introspectivos de analise nao
sendo possivel se beneficiar das oportunidades e avan90s da
pesquisa em diferentes tecnologias
242Funao da Inovaao Tecnol6gica
Para Kruglianskas (1996) a Funao da Inovao Tecnol6gica aqui
denominada FIT e um arranjo organizacional que consiste em subrepor a estrutura
funcional da empresa uma estrutura transdepartamental que permita a alta
interatao e integrat3o voltadas de forma seletiva as atividades relacionadas com a
inovayao tecnol6gica ou seja uma nova funyao organizacional criada na empresa
para interagir com as outras funyoes organizacionais e permitir um progresso de
maior qualidade ao Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Segundo Kruglianskas (1996) alguns requisitos deveriam ser seguidos para
promover 0 desenvolvimento da FIT de forma sistematica como par exemplo
~bullbull~cJUADr lt
~ ~I mtlUlP middottmiddot -Syd bullbullbull ~ bull
A area funcional responsavel pela administral(ao da inovayao
tecnol6gica deveria ser capaz de integrar todas as outras areas
funcionais e em todos os niveis hierarquicos
Esta unidade deveria ser organizacionalmente auto-suficiente e
orientada exclusivamente para esfonos inovadores isolando-se do
envolvimento com tarefas de rotina
bull 0 processo de gestao da tecnologia deve equilibrar a participayao
entre as fontes externas e internas envolvidas na gerayao e utilizayao
da tecnologia
A gestao da inovayao tecnol6gica nao impoe necessariamente a
criayao de uma unidade de Pesquisa e Desenvolvimento mas para
ser eficaz requer uma ayao gerencial que reduza a Waleatoriedade e
favorel(a a sinergia do process a criativoinovador
A FIGURA 3 representa a estrutura em que foi concebida a FIT e este
modelo sugere que
A FIT agrega lodos as membros da organiza9ao numa eslrulura comcaracleristicas malriciais que se sobrepoe a estrulura funcional com amissao de gerenciar a inova9ao na empresa A estrutura funcional ligadapor linhas verticais preocupa-se com as atividades de rotina que assegurama atingimento de resultados no curto prazo A FIT par outro lado operaalraves de urn fluxo horizontal e esla voltada para a inova9ao tecnol6gicasegundo urna perspectiva de media e longo prazos focalizando 0 futuro daorganiza9M (Kruglianskas 1996)
____ 1 _
I
I ETCl bull__I
FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL DA FIT
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
243lmplantaltao e Gerenciamento da FIT
Para Kruglianskas (1996) embora a FIT (Funltao da Inovaltao Tecnol6gica)
seja eficiente como indutor da inovayao sao necessarias outras ayoes
complementares que permitam materializar as inovayoes desejadas tais como
capacitayao continuada dos recursos humanos estabelecimento de urn clima
organizacional favoravel que apoie as iniciativas empreendedoras formulalfao de
pianos estrategicos que definam rumos a serem seguidos elaboralfao de projetos
integrados com as estrategias estabelecidas entre outros
Os procedimentos a serem adotados no processo de inovalfao sao
estabelecidos de acordo com a comptexidade da inovayao e com sua abrangencia
Nas inovayoes mais complexas os projetos sao elaborados mais formal mente e
poderao ser alocadas equipes para cuidar de sua implantayao Para as inovalfoes
mais simples a designayao de responsabilidades no interior das areas funcionais
pode mostrar-se suliciente (Kruglianskas 1996) As inovalt6es pontuais via de
regra necessitam apenas de pequenas iniciativas com 0 apoio da chelia imediata
Para Kruglianskas (1996) as inov8yoes mesmo as incrementa is podem ser
tratadas pel a FIT e podem apresentar diferentes graus de complexidade
bull Inovayoes que acarretam impactos significativos sabre todos os
setores da empresa quando tratam par exemplo de aprimaramentos
gerenciais que afetam sistemas e pracedimentos gerais Exemplos a
implantayao de ISO 9000 e de programas de qualidade total os
programas abrangentes de informatizay80 e de implantay80 de novos
produtos e processos etc
Inovayoes que dizem respeito a mudancas circunscritas a
determinados grupos au segmentos da empresa aqui poderiam ser
citados como exemplos as inovayoes incrementais em processos de
produy8a as mudanyas em equipamentas e dispositivos as
alteray6es em procedimentos de vendas de manuten980 etc
bull Inovay6es limitadas a area de ay80 de uma pessoa isolada com
nenhuma ou quase nenhuma interferEmcia no trabalho de outros
essas inovayoes ocorrem no dia-a-dia de qualquer empresa de forma
quase que imperceptivel para quase todo 0 restante da organizay80
pode-se citar um exemplo de urn operador de equipamentos de
impress80 em caixas de papelao cujo nivel de qualidade deixava
muito a desejar e que ap6s envolver-se como a FIT teve
oportunidade de ser ouvido e resolveu 0 problema colocanda uma
lampada mais forte e mais proxima a sua area de trabalho
A FIT nem sempre mostra as resultados esperados em urn curto espaco de
tempo Par isso e necessaria que a alta administrayao acredite no seu potencial a
medio e longo prazos caso contrario uma direcao que vise apenas 0 curto prazo
dificilmente conseguira manter a FIT beneficiando-se dos seus resultados Segundo
Kruglianskas quando a esforyo esta orientado para metas especificas as resultados
pedem ser percebides ap6s alguns meses (1996) Tais metas pedem ser um
aumento na participayao do mercado melhoria da qualidade dos
produtosprocessos processamento etc
3 MODELO DE REFERENCIA
Este capitulo descreve a metodologia de desenvolvimento adotada neste
projelo baseada na MSF (Microsoft Solutions Framework) para propor 0 Modelo de
Referencia de urn Sistema de Informacao para apoio aD Processo de Inov8g3o
Tecnologica
31CONCEITO
Um Modelo de Referencia (MR) para Ben-Yehuda (sid) e um produlo para
desenvolvedores utilizado como urn ambiente de desenvolvimento que da suporte
guia e ajuda os desenvolvedores a construir aplica90es dentro de urn determinado
dominic Contem a arquitetura de urn sistema que define a estrutura e 0
comportamento deste sistema que sera desenvolvido au seja 0 MR e urn desenho
reutiliz8vel da estrutura do sistema sendo desenvolvido para a modelagem de
sistemas daquele dominic de conhecimento neste casa para apoiar 0
desenvolvimento de urn Sistema de lnformayao para apoio ao Processo de Inovaltfao
Tecnologica
Segundo a Microsoft (2003) 0 MR orienla 0 desenvolvimenlo do sislema
atraves das suas instancias contendo todas as caracteristicas para que este
sistema possa ser desenvolvido de maneira flexivel e escalavel Enquanto uma
metodologia especifica de maneira imponente exatamente 0 que deve ser feito e
como um Modelo de ReferEmcia da as diretrizes basicas para 0 desenvolvimento
32MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK
A constrUIf80 do modelo de referencia para apoiar 0 processo de inova98o
lecnologica eslB baseada no modelo de referenda da Microsofl chamado de
Microsoft Solutions Framework
Este modelo de referencia esta sendo utilizado por ser um modelo inovador
que e atualizado regularmente 0 MSF e urn modelo flexivel que possibilita
facilmente a sua adapta9ao as necessidades requeridas
o MSF e chamado de Modelo de Referencia ao inves de metodologia por
propiciar urn modele flexivel e escalaveJ que pode ser adaptado as necessidades de
cada projeto Por ser urn modelo fJexiveJ seus componentes podem ser aplicados
individualmente ou nao dependendo do caso e sao os seguintes (Microsoft 2003)
bull Fundamentos principais do MSF sao os principios centrais nos quais
o modelo e baseado Expressam os valores e padroes que sao
comuns para todos os elementos do modelo
bull Modelos do MSF descri90es esquematicas ou ~mapas mentais da
organiza~ao dos grupos do projeto e dos processos
bull Disciplinas do MSF areas de utiliza9ao pratica de urn conjunto
espedfico de metodos e termos
Conceitos chave do MSF ideias que suportam os principios e as
disciplinas do MSF e sao demonstradas atraves de praticas provadas
especificas
bull Praticas provadas do MSF sao as praticas que tern side efetivamente
provadas nos projetos de tecnologia sob urn grande numero de
variaveis do mundo real
bull Recomendacoes do MSF sao as praticas e orientacoes opcionais
porem sugeridas na aplica~ao dos metodos e disciplinas
A FIGURA 4 mostra os exemplos de interconex6es entre alguns dos
componentes do MSF
PrinclpioFundamerdal
ModeloouOisciplina
ConceitoChave
PralicasProvadas
Recomenda0i5es
I Legenda(l~ =relacionamiddotsea IFIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
Estes componentes sao utilizados para
bull Desenvolvimento de projetos de software
bull Desenvolvimento de projetos de inframiddotestrutura
bull Projetos de aplicayoes integradas como pacotes para produtividade
pessoal software ERP (Enterprise Resource Planning) e solu~6es
para gerenciamento de projetos
o foco do MSF nesses diferentes tipos de projetos esta em gerenciar
pessoas e processos tanto quanto os elementos de tecnologia que estao envolvidos
na maioria destes projetos (Microsoft 2003)
321Fases do MSF
o modelo MSF sugere a execu~ao de 5 lases no seu processo de
desenvolvimento Cada fase e separada par um milestone (au um ponto de
verificayao) A seguir pod em ser vistas as fases e seus milestones do MSF com uma
breve descriyao de cad a uma delas bem como as documentos que a MSF sugerem
que sejam criados para alcanltar 0 objetivo de cada fase (Microsoft 2003)
bull Viseo
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
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ROGERS Everett M Diffusion of innovation New York Ed Free Press 1995
Source ForgeNet FreeMind Disponvel em wwwsDurceforgenet Acesso em 8 deSetembro de 2006
7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
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Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
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~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
Essas classifica~6es pod em ser atribufdas atraves do tamanho ou porte da
empresa numero de empregados tipo de administra~ao e faturamento
231Classifica~ao por Tamanho ou Porte
A maneira mais comum de definir a classifica~ao de uma organiza~ao e de
acordo com 0 seu tamanho ou porte mas isto traz inumeras dificuldades pela
relatividade dos criterios adotados
232Classifica~ao por Numero de Empregados
Existem varias outras maneiras de se definir as empresas como micros
pequenas e medias ou grandes companhias Geralmente a classifica~ao e em
fun~ao do numero de empregados onde a maiaria das entidades definidoras
estabelece como microempresas as que possuem ate 10 empregados Ate 100
empregados sao classificadas como pequenas Ate 500 como medias e as
empresas que tern acima de 500 empregados sao classificadas como grandes Esta
maneira de definir a classifica~ao da empresa e muito fragil em fun~ao da aplica~ao
de mao-de-obra no sentido do tipo de empreendimento a ser realizado Por
exemplo uma empresa de constru~ao civil podera ter muitos empregados e nao ter
o equivalente em faturamento que a justifique como uma grande empresa
233Classifica~ao por Tipo de Administra~ao
Outra possibilidade de classifica9ao e atraves do tipo de administra~ao e da
divisao do capital No caso das PMEs elas sao organizadas na forma de sociedade
par cotas com responsabilidade limitada ou nao sob a forma de sociedades
ananimas de capital fechado ou podem estar sob 0 controle do poder publico
(Dicionario de economia 1985)
Alem de todas estas tentativas de defini~6es pode-se observar
a fata de que urn neg6cio ernpresarial e considerado pequeno ou medio deacordo com delerminado atribulo - para urn genera au selar da alividadeecon6mica - com 0 objelivo de alender uma finalidade especifica pod era
tam bern ser concebido como grande ao se levar em consideral18o algumoutro criteria setor au objetivo organizacional e porque 0 universo quecompreende as pequenas e medias empresas e significativamente amploem virtude de a pais possuir reconhecidas dimensoes continentais e aomesmo tempo apresentar intenso e heterogimeo desenvolvimentoregional (Cavalcanti 1961)
234Classificaltaopele Faturamento
o criterio de classificaltao utilizado pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil e que sera adotado neste trabalho e 0 faturamento Este se baseia no
volume de recursos obtidos pela empresa durante 0 periodo de urn ano Este 6r9aO
do Governo considera como microempresa a pessoa juridica que tenha auferido no
ano-calendario receita bruta igual ou inferior a R$ 12000000 (cento e vinte mil
reais) (Secretaria da Receita Federal 1996) E como empresa de pequeno porte a
pessoa juridica que tenha auferido no ano-calendario receita bruta superior a R$
12000000 (cento e vinte mil reais) e igual ou inferior a R$ 120000000 (um milhao
e duzentos mil reais) (Secretaria da Receita Federal 1996)
235Vantagens e Desvantagens das PMES
Uma das principais vantagens das PMEs e a flexibilidade dessas empresas
em se adaptarem as necessidades dos clientes Esta flexibilidade proveniente das
suas estruturas menos formais e dos equipamentos menos especializados refere-se
ao fato das PMEs terem certa facilidade de responder as demandas de mercado
adaptando-se as suas necessidades e solicitacoes e fazendo com que este tipo de
empresa tenha uma maior eficiencia no atendimento
Segundo Kruglianskas (1996) outro fator que esta associado a eficiencia
das PMEs sao os baixos custos indiretos aos quais estao sujeitas as empresas
desta categoria Algumas estrategias podem ser adotadas para se reduzir estes
custos tais como reduqao de desperdicios reduqao de atividades que nao
agreguem valor a empresa urn born clima organizacional capacitaqao dos recursos
humanos entre outros Sao destas estrategias que se originam as mudanlas e a
partir dai a InovalaO Tecnol6gica
Os servi90s prestados tambem sao uma vantagem das PMEs quando
comparadas as grandes organizaloes Elas normalrnente se encontrarn rna is
proximas aos seus clientes e tambem conseguem atender aos pedidos menores au
seja fornecem produtos em pequenas quantidades satisfazendo assim as
necessidades de c1ientes desprezados pel as grandes companhias
Apesar de todas essas vantagens apresentadas as PMEs como uma
organiza9ao de qualquer outro tamanho tambem tern as suas desvantagens Dentre
elas pode-se destacar
Marketing devido aos altos custos que sao necessarios para se
investir em propagandas as PMEs nao tern condi90es de utilizar esta
ferramenta em grande escala Isto faz com que as grandes empresas
que possuem mais credibilidade e reconhecimento perante 0
mercado absorvam muitos destes clientes que precisam fazer
pedidos mais criticos e importantes
Exportalao para muitas PMEs nao e possivel testar e vender seus
produtos no exterior par conta propria e acabam par contratar agentes
nesses parses para conseguir comercializar as seus produtas Neste
casa a empresa fica na dependEmcia do desempenho de tais
agentes Ja no caso das grandes companhias elas proprias
conseguem se instalar em outros paises e atendem diretamente
esses mercados reduzindo seus custos e agHizando a seu processo
bull Pesquisa e Desenvolvimento (PampD) a area de PampD requer muitos
investimentos em pessaal especializado entao esta e uma area
pouco explorada pelas PMEs Geralrnente estas empresas utilizam
apenas a tecnologia existente de uma forma original em seus
produtos Segundo Kruglianskas (1996) 0 problema de PampD para as
PMEs parece ser basicamente um problema de escala pois nao ha
volume suficiente de vendas para custear 0 desenvolvimento de
novos produtos e processos e par iS50 as PMEs precisam achar
novas formas de inovar para desviar dos altos custos de PampD
2AMODELO DE GESTAO DA INOVAltAo TECNOL6GICA NAS PMES
2410 Processo de Inovayao Tecnol6gica nas PMEs
o Processo de Inovayao Tecnol6gica e uma tarefa muito complexa e cara
Entretanto as PMEs possuem algumas vantagens se comparadas com as grandes
corporaqoes quando estao implantando este processo (Kruglianskas 1996)
Dentre estas vantagens pode-se destacar (Kruglianskas 1996)
bull Marketing 0 fato das PMEs estarem mais pr6ximas dos seus clientes
e urn facilitador para que elas atendam melhor a alguns segmentos de
mercado possibilitando que suas necessidades sejam atendidas com
mais facilidade Isto e decorrente dos processos menos burocraticos
encontrados nas PMEs As PMEs conseguem com rna is facilidade se
adaptar as solicitaltoes dos clientes fornecendo-Ihes produtos
especificos e muitas vezes ate mesmo de alta tecnologia
bull Dinamismo As PMEs possuem uma estrutura administrativa mais agil
que responde as mudanyas de mercado com mais velocidade que as
grandes empresas Muitas grandes corporayoes criam pequenas
unidades de neg6cio a partir de propostas de inovaqoes para que
possam agir com mais rapidez Segundo Kruglianskas (1996) 0
crescimento da terceirizayao no Brasil comeltfou a ocorrer apos a
abertura do mercado nacional pel as grandes corporayoes que
comeyaram a reconhecer que pequenas unidades de negocios
poderiam agir com mais rapidez Este fata ocarre porque muitas
vezes os proprias donos das PMEs e que saos os seus dirigentes
Como eles se sentem mais c6modos para assumir os riscos da
inOvaltf80 as PMEs acabam conseguindo gerar mais inovayoes e com
mais facilidade do que as grandes empresas
bull ComuniCaltf80 interna Par terem uma estrutura pequena e enxuta a
comunicayao entre os funcionarios e facilitada As PMEs possuem
niveis de formalidade menDs rigidos fazendo com que a informayao
consiga fluir com mais facilidade Par este motiva a clima
arganizacional e favorecido fazendo com que a introduyao da
inOValtf80 nos produtos e processos seja alcanltfada com certa
vanta gem por estas empresas Esta diminuiltfao da buracracia e da
farmalidade facilita os estagios iniciais do Processo de lnOvaltf80
Tecnol6gica nas PMEs ao passo que nas grandes empresas as
caminhos percorridos pela informaltfao SaO muito maiores ate chegar a
sua aprovaltfao
Segundo Kruglianskas (1996) apesar das vantagens demonstradas das
PMEs perante as grandes empresas no que diz respeito ao Processo de InovaltfaO
Tecnol6gica elas tambem sao atingidas por algumas dificuldades Alguns exemplos
sao
bull Falta de mao-de-obra 0 Processo de Inovaao Tecnol6gica muitas
vezes requer um nivel de conhecimento especializado e muito
qualificado Isto se torna urn problema para as PMEs pOis elas nao
conseguem dispor de muitos recursos financeiros para contratar 0
pessoal requerido pelo tempo necessario
bull Sistemas de comunica9ao externa muitos fatares extern os podem
mudar 0 rumo que a empresa deve tomar inclusive no que diz
respeito aos Processos de Inovatao Estas infarmacoes sao obtidas
por profissionais com alta forma9ao tecnica que possuem bons
relacionamentos e tern 0 suporte de sistemas de informayao
complexos e sofisticados Isto tudo requer muito investimento e por
isso tambem se torna um problema para as PMEs que conforme
citado nao conseguem dispor de muitos recursos financeiros Isto
atrapalha 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica pais acaba fazendo
com que a empresa utilize processos introspectivos de analise nao
sendo possivel se beneficiar das oportunidades e avan90s da
pesquisa em diferentes tecnologias
242Funao da Inovaao Tecnol6gica
Para Kruglianskas (1996) a Funao da Inovao Tecnol6gica aqui
denominada FIT e um arranjo organizacional que consiste em subrepor a estrutura
funcional da empresa uma estrutura transdepartamental que permita a alta
interatao e integrat3o voltadas de forma seletiva as atividades relacionadas com a
inovayao tecnol6gica ou seja uma nova funyao organizacional criada na empresa
para interagir com as outras funyoes organizacionais e permitir um progresso de
maior qualidade ao Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Segundo Kruglianskas (1996) alguns requisitos deveriam ser seguidos para
promover 0 desenvolvimento da FIT de forma sistematica como par exemplo
~bullbull~cJUADr lt
~ ~I mtlUlP middottmiddot -Syd bullbullbull ~ bull
A area funcional responsavel pela administral(ao da inovayao
tecnol6gica deveria ser capaz de integrar todas as outras areas
funcionais e em todos os niveis hierarquicos
Esta unidade deveria ser organizacionalmente auto-suficiente e
orientada exclusivamente para esfonos inovadores isolando-se do
envolvimento com tarefas de rotina
bull 0 processo de gestao da tecnologia deve equilibrar a participayao
entre as fontes externas e internas envolvidas na gerayao e utilizayao
da tecnologia
A gestao da inovayao tecnol6gica nao impoe necessariamente a
criayao de uma unidade de Pesquisa e Desenvolvimento mas para
ser eficaz requer uma ayao gerencial que reduza a Waleatoriedade e
favorel(a a sinergia do process a criativoinovador
A FIGURA 3 representa a estrutura em que foi concebida a FIT e este
modelo sugere que
A FIT agrega lodos as membros da organiza9ao numa eslrulura comcaracleristicas malriciais que se sobrepoe a estrulura funcional com amissao de gerenciar a inova9ao na empresa A estrutura funcional ligadapor linhas verticais preocupa-se com as atividades de rotina que assegurama atingimento de resultados no curto prazo A FIT par outro lado operaalraves de urn fluxo horizontal e esla voltada para a inova9ao tecnol6gicasegundo urna perspectiva de media e longo prazos focalizando 0 futuro daorganiza9M (Kruglianskas 1996)
____ 1 _
I
I ETCl bull__I
FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL DA FIT
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
243lmplantaltao e Gerenciamento da FIT
Para Kruglianskas (1996) embora a FIT (Funltao da Inovaltao Tecnol6gica)
seja eficiente como indutor da inovayao sao necessarias outras ayoes
complementares que permitam materializar as inovayoes desejadas tais como
capacitayao continuada dos recursos humanos estabelecimento de urn clima
organizacional favoravel que apoie as iniciativas empreendedoras formulalfao de
pianos estrategicos que definam rumos a serem seguidos elaboralfao de projetos
integrados com as estrategias estabelecidas entre outros
Os procedimentos a serem adotados no processo de inovalfao sao
estabelecidos de acordo com a comptexidade da inovayao e com sua abrangencia
Nas inovayoes mais complexas os projetos sao elaborados mais formal mente e
poderao ser alocadas equipes para cuidar de sua implantayao Para as inovalfoes
mais simples a designayao de responsabilidades no interior das areas funcionais
pode mostrar-se suliciente (Kruglianskas 1996) As inovalt6es pontuais via de
regra necessitam apenas de pequenas iniciativas com 0 apoio da chelia imediata
Para Kruglianskas (1996) as inov8yoes mesmo as incrementa is podem ser
tratadas pel a FIT e podem apresentar diferentes graus de complexidade
bull Inovayoes que acarretam impactos significativos sabre todos os
setores da empresa quando tratam par exemplo de aprimaramentos
gerenciais que afetam sistemas e pracedimentos gerais Exemplos a
implantayao de ISO 9000 e de programas de qualidade total os
programas abrangentes de informatizay80 e de implantay80 de novos
produtos e processos etc
Inovayoes que dizem respeito a mudancas circunscritas a
determinados grupos au segmentos da empresa aqui poderiam ser
citados como exemplos as inovayoes incrementais em processos de
produy8a as mudanyas em equipamentas e dispositivos as
alteray6es em procedimentos de vendas de manuten980 etc
bull Inovay6es limitadas a area de ay80 de uma pessoa isolada com
nenhuma ou quase nenhuma interferEmcia no trabalho de outros
essas inovayoes ocorrem no dia-a-dia de qualquer empresa de forma
quase que imperceptivel para quase todo 0 restante da organizay80
pode-se citar um exemplo de urn operador de equipamentos de
impress80 em caixas de papelao cujo nivel de qualidade deixava
muito a desejar e que ap6s envolver-se como a FIT teve
oportunidade de ser ouvido e resolveu 0 problema colocanda uma
lampada mais forte e mais proxima a sua area de trabalho
A FIT nem sempre mostra as resultados esperados em urn curto espaco de
tempo Par isso e necessaria que a alta administrayao acredite no seu potencial a
medio e longo prazos caso contrario uma direcao que vise apenas 0 curto prazo
dificilmente conseguira manter a FIT beneficiando-se dos seus resultados Segundo
Kruglianskas quando a esforyo esta orientado para metas especificas as resultados
pedem ser percebides ap6s alguns meses (1996) Tais metas pedem ser um
aumento na participayao do mercado melhoria da qualidade dos
produtosprocessos processamento etc
3 MODELO DE REFERENCIA
Este capitulo descreve a metodologia de desenvolvimento adotada neste
projelo baseada na MSF (Microsoft Solutions Framework) para propor 0 Modelo de
Referencia de urn Sistema de Informacao para apoio aD Processo de Inov8g3o
Tecnologica
31CONCEITO
Um Modelo de Referencia (MR) para Ben-Yehuda (sid) e um produlo para
desenvolvedores utilizado como urn ambiente de desenvolvimento que da suporte
guia e ajuda os desenvolvedores a construir aplica90es dentro de urn determinado
dominic Contem a arquitetura de urn sistema que define a estrutura e 0
comportamento deste sistema que sera desenvolvido au seja 0 MR e urn desenho
reutiliz8vel da estrutura do sistema sendo desenvolvido para a modelagem de
sistemas daquele dominic de conhecimento neste casa para apoiar 0
desenvolvimento de urn Sistema de lnformayao para apoio ao Processo de Inovaltfao
Tecnologica
Segundo a Microsoft (2003) 0 MR orienla 0 desenvolvimenlo do sislema
atraves das suas instancias contendo todas as caracteristicas para que este
sistema possa ser desenvolvido de maneira flexivel e escalavel Enquanto uma
metodologia especifica de maneira imponente exatamente 0 que deve ser feito e
como um Modelo de ReferEmcia da as diretrizes basicas para 0 desenvolvimento
32MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK
A constrUIf80 do modelo de referencia para apoiar 0 processo de inova98o
lecnologica eslB baseada no modelo de referenda da Microsofl chamado de
Microsoft Solutions Framework
Este modelo de referencia esta sendo utilizado por ser um modelo inovador
que e atualizado regularmente 0 MSF e urn modelo flexivel que possibilita
facilmente a sua adapta9ao as necessidades requeridas
o MSF e chamado de Modelo de Referencia ao inves de metodologia por
propiciar urn modele flexivel e escalaveJ que pode ser adaptado as necessidades de
cada projeto Por ser urn modelo fJexiveJ seus componentes podem ser aplicados
individualmente ou nao dependendo do caso e sao os seguintes (Microsoft 2003)
bull Fundamentos principais do MSF sao os principios centrais nos quais
o modelo e baseado Expressam os valores e padroes que sao
comuns para todos os elementos do modelo
bull Modelos do MSF descri90es esquematicas ou ~mapas mentais da
organiza~ao dos grupos do projeto e dos processos
bull Disciplinas do MSF areas de utiliza9ao pratica de urn conjunto
espedfico de metodos e termos
Conceitos chave do MSF ideias que suportam os principios e as
disciplinas do MSF e sao demonstradas atraves de praticas provadas
especificas
bull Praticas provadas do MSF sao as praticas que tern side efetivamente
provadas nos projetos de tecnologia sob urn grande numero de
variaveis do mundo real
bull Recomendacoes do MSF sao as praticas e orientacoes opcionais
porem sugeridas na aplica~ao dos metodos e disciplinas
A FIGURA 4 mostra os exemplos de interconex6es entre alguns dos
componentes do MSF
PrinclpioFundamerdal
ModeloouOisciplina
ConceitoChave
PralicasProvadas
Recomenda0i5es
I Legenda(l~ =relacionamiddotsea IFIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
Estes componentes sao utilizados para
bull Desenvolvimento de projetos de software
bull Desenvolvimento de projetos de inframiddotestrutura
bull Projetos de aplicayoes integradas como pacotes para produtividade
pessoal software ERP (Enterprise Resource Planning) e solu~6es
para gerenciamento de projetos
o foco do MSF nesses diferentes tipos de projetos esta em gerenciar
pessoas e processos tanto quanto os elementos de tecnologia que estao envolvidos
na maioria destes projetos (Microsoft 2003)
321Fases do MSF
o modelo MSF sugere a execu~ao de 5 lases no seu processo de
desenvolvimento Cada fase e separada par um milestone (au um ponto de
verificayao) A seguir pod em ser vistas as fases e seus milestones do MSF com uma
breve descriyao de cad a uma delas bem como as documentos que a MSF sugerem
que sejam criados para alcanltar 0 objetivo de cada fase (Microsoft 2003)
bull Viseo
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
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7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
o
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jI)
bullbulll
-J
TRII4iJ(
W_L
~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
tam bern ser concebido como grande ao se levar em consideral18o algumoutro criteria setor au objetivo organizacional e porque 0 universo quecompreende as pequenas e medias empresas e significativamente amploem virtude de a pais possuir reconhecidas dimensoes continentais e aomesmo tempo apresentar intenso e heterogimeo desenvolvimentoregional (Cavalcanti 1961)
234Classificaltaopele Faturamento
o criterio de classificaltao utilizado pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil e que sera adotado neste trabalho e 0 faturamento Este se baseia no
volume de recursos obtidos pela empresa durante 0 periodo de urn ano Este 6r9aO
do Governo considera como microempresa a pessoa juridica que tenha auferido no
ano-calendario receita bruta igual ou inferior a R$ 12000000 (cento e vinte mil
reais) (Secretaria da Receita Federal 1996) E como empresa de pequeno porte a
pessoa juridica que tenha auferido no ano-calendario receita bruta superior a R$
12000000 (cento e vinte mil reais) e igual ou inferior a R$ 120000000 (um milhao
e duzentos mil reais) (Secretaria da Receita Federal 1996)
235Vantagens e Desvantagens das PMES
Uma das principais vantagens das PMEs e a flexibilidade dessas empresas
em se adaptarem as necessidades dos clientes Esta flexibilidade proveniente das
suas estruturas menos formais e dos equipamentos menos especializados refere-se
ao fato das PMEs terem certa facilidade de responder as demandas de mercado
adaptando-se as suas necessidades e solicitacoes e fazendo com que este tipo de
empresa tenha uma maior eficiencia no atendimento
Segundo Kruglianskas (1996) outro fator que esta associado a eficiencia
das PMEs sao os baixos custos indiretos aos quais estao sujeitas as empresas
desta categoria Algumas estrategias podem ser adotadas para se reduzir estes
custos tais como reduqao de desperdicios reduqao de atividades que nao
agreguem valor a empresa urn born clima organizacional capacitaqao dos recursos
humanos entre outros Sao destas estrategias que se originam as mudanlas e a
partir dai a InovalaO Tecnol6gica
Os servi90s prestados tambem sao uma vantagem das PMEs quando
comparadas as grandes organizaloes Elas normalrnente se encontrarn rna is
proximas aos seus clientes e tambem conseguem atender aos pedidos menores au
seja fornecem produtos em pequenas quantidades satisfazendo assim as
necessidades de c1ientes desprezados pel as grandes companhias
Apesar de todas essas vantagens apresentadas as PMEs como uma
organiza9ao de qualquer outro tamanho tambem tern as suas desvantagens Dentre
elas pode-se destacar
Marketing devido aos altos custos que sao necessarios para se
investir em propagandas as PMEs nao tern condi90es de utilizar esta
ferramenta em grande escala Isto faz com que as grandes empresas
que possuem mais credibilidade e reconhecimento perante 0
mercado absorvam muitos destes clientes que precisam fazer
pedidos mais criticos e importantes
Exportalao para muitas PMEs nao e possivel testar e vender seus
produtos no exterior par conta propria e acabam par contratar agentes
nesses parses para conseguir comercializar as seus produtas Neste
casa a empresa fica na dependEmcia do desempenho de tais
agentes Ja no caso das grandes companhias elas proprias
conseguem se instalar em outros paises e atendem diretamente
esses mercados reduzindo seus custos e agHizando a seu processo
bull Pesquisa e Desenvolvimento (PampD) a area de PampD requer muitos
investimentos em pessaal especializado entao esta e uma area
pouco explorada pelas PMEs Geralrnente estas empresas utilizam
apenas a tecnologia existente de uma forma original em seus
produtos Segundo Kruglianskas (1996) 0 problema de PampD para as
PMEs parece ser basicamente um problema de escala pois nao ha
volume suficiente de vendas para custear 0 desenvolvimento de
novos produtos e processos e par iS50 as PMEs precisam achar
novas formas de inovar para desviar dos altos custos de PampD
2AMODELO DE GESTAO DA INOVAltAo TECNOL6GICA NAS PMES
2410 Processo de Inovayao Tecnol6gica nas PMEs
o Processo de Inovayao Tecnol6gica e uma tarefa muito complexa e cara
Entretanto as PMEs possuem algumas vantagens se comparadas com as grandes
corporaqoes quando estao implantando este processo (Kruglianskas 1996)
Dentre estas vantagens pode-se destacar (Kruglianskas 1996)
bull Marketing 0 fato das PMEs estarem mais pr6ximas dos seus clientes
e urn facilitador para que elas atendam melhor a alguns segmentos de
mercado possibilitando que suas necessidades sejam atendidas com
mais facilidade Isto e decorrente dos processos menos burocraticos
encontrados nas PMEs As PMEs conseguem com rna is facilidade se
adaptar as solicitaltoes dos clientes fornecendo-Ihes produtos
especificos e muitas vezes ate mesmo de alta tecnologia
bull Dinamismo As PMEs possuem uma estrutura administrativa mais agil
que responde as mudanyas de mercado com mais velocidade que as
grandes empresas Muitas grandes corporayoes criam pequenas
unidades de neg6cio a partir de propostas de inovaqoes para que
possam agir com mais rapidez Segundo Kruglianskas (1996) 0
crescimento da terceirizayao no Brasil comeltfou a ocorrer apos a
abertura do mercado nacional pel as grandes corporayoes que
comeyaram a reconhecer que pequenas unidades de negocios
poderiam agir com mais rapidez Este fata ocarre porque muitas
vezes os proprias donos das PMEs e que saos os seus dirigentes
Como eles se sentem mais c6modos para assumir os riscos da
inOvaltf80 as PMEs acabam conseguindo gerar mais inovayoes e com
mais facilidade do que as grandes empresas
bull ComuniCaltf80 interna Par terem uma estrutura pequena e enxuta a
comunicayao entre os funcionarios e facilitada As PMEs possuem
niveis de formalidade menDs rigidos fazendo com que a informayao
consiga fluir com mais facilidade Par este motiva a clima
arganizacional e favorecido fazendo com que a introduyao da
inOValtf80 nos produtos e processos seja alcanltfada com certa
vanta gem por estas empresas Esta diminuiltfao da buracracia e da
farmalidade facilita os estagios iniciais do Processo de lnOvaltf80
Tecnol6gica nas PMEs ao passo que nas grandes empresas as
caminhos percorridos pela informaltfao SaO muito maiores ate chegar a
sua aprovaltfao
Segundo Kruglianskas (1996) apesar das vantagens demonstradas das
PMEs perante as grandes empresas no que diz respeito ao Processo de InovaltfaO
Tecnol6gica elas tambem sao atingidas por algumas dificuldades Alguns exemplos
sao
bull Falta de mao-de-obra 0 Processo de Inovaao Tecnol6gica muitas
vezes requer um nivel de conhecimento especializado e muito
qualificado Isto se torna urn problema para as PMEs pOis elas nao
conseguem dispor de muitos recursos financeiros para contratar 0
pessoal requerido pelo tempo necessario
bull Sistemas de comunica9ao externa muitos fatares extern os podem
mudar 0 rumo que a empresa deve tomar inclusive no que diz
respeito aos Processos de Inovatao Estas infarmacoes sao obtidas
por profissionais com alta forma9ao tecnica que possuem bons
relacionamentos e tern 0 suporte de sistemas de informayao
complexos e sofisticados Isto tudo requer muito investimento e por
isso tambem se torna um problema para as PMEs que conforme
citado nao conseguem dispor de muitos recursos financeiros Isto
atrapalha 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica pais acaba fazendo
com que a empresa utilize processos introspectivos de analise nao
sendo possivel se beneficiar das oportunidades e avan90s da
pesquisa em diferentes tecnologias
242Funao da Inovaao Tecnol6gica
Para Kruglianskas (1996) a Funao da Inovao Tecnol6gica aqui
denominada FIT e um arranjo organizacional que consiste em subrepor a estrutura
funcional da empresa uma estrutura transdepartamental que permita a alta
interatao e integrat3o voltadas de forma seletiva as atividades relacionadas com a
inovayao tecnol6gica ou seja uma nova funyao organizacional criada na empresa
para interagir com as outras funyoes organizacionais e permitir um progresso de
maior qualidade ao Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Segundo Kruglianskas (1996) alguns requisitos deveriam ser seguidos para
promover 0 desenvolvimento da FIT de forma sistematica como par exemplo
~bullbull~cJUADr lt
~ ~I mtlUlP middottmiddot -Syd bullbullbull ~ bull
A area funcional responsavel pela administral(ao da inovayao
tecnol6gica deveria ser capaz de integrar todas as outras areas
funcionais e em todos os niveis hierarquicos
Esta unidade deveria ser organizacionalmente auto-suficiente e
orientada exclusivamente para esfonos inovadores isolando-se do
envolvimento com tarefas de rotina
bull 0 processo de gestao da tecnologia deve equilibrar a participayao
entre as fontes externas e internas envolvidas na gerayao e utilizayao
da tecnologia
A gestao da inovayao tecnol6gica nao impoe necessariamente a
criayao de uma unidade de Pesquisa e Desenvolvimento mas para
ser eficaz requer uma ayao gerencial que reduza a Waleatoriedade e
favorel(a a sinergia do process a criativoinovador
A FIGURA 3 representa a estrutura em que foi concebida a FIT e este
modelo sugere que
A FIT agrega lodos as membros da organiza9ao numa eslrulura comcaracleristicas malriciais que se sobrepoe a estrulura funcional com amissao de gerenciar a inova9ao na empresa A estrutura funcional ligadapor linhas verticais preocupa-se com as atividades de rotina que assegurama atingimento de resultados no curto prazo A FIT par outro lado operaalraves de urn fluxo horizontal e esla voltada para a inova9ao tecnol6gicasegundo urna perspectiva de media e longo prazos focalizando 0 futuro daorganiza9M (Kruglianskas 1996)
____ 1 _
I
I ETCl bull__I
FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL DA FIT
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
243lmplantaltao e Gerenciamento da FIT
Para Kruglianskas (1996) embora a FIT (Funltao da Inovaltao Tecnol6gica)
seja eficiente como indutor da inovayao sao necessarias outras ayoes
complementares que permitam materializar as inovayoes desejadas tais como
capacitayao continuada dos recursos humanos estabelecimento de urn clima
organizacional favoravel que apoie as iniciativas empreendedoras formulalfao de
pianos estrategicos que definam rumos a serem seguidos elaboralfao de projetos
integrados com as estrategias estabelecidas entre outros
Os procedimentos a serem adotados no processo de inovalfao sao
estabelecidos de acordo com a comptexidade da inovayao e com sua abrangencia
Nas inovayoes mais complexas os projetos sao elaborados mais formal mente e
poderao ser alocadas equipes para cuidar de sua implantayao Para as inovalfoes
mais simples a designayao de responsabilidades no interior das areas funcionais
pode mostrar-se suliciente (Kruglianskas 1996) As inovalt6es pontuais via de
regra necessitam apenas de pequenas iniciativas com 0 apoio da chelia imediata
Para Kruglianskas (1996) as inov8yoes mesmo as incrementa is podem ser
tratadas pel a FIT e podem apresentar diferentes graus de complexidade
bull Inovayoes que acarretam impactos significativos sabre todos os
setores da empresa quando tratam par exemplo de aprimaramentos
gerenciais que afetam sistemas e pracedimentos gerais Exemplos a
implantayao de ISO 9000 e de programas de qualidade total os
programas abrangentes de informatizay80 e de implantay80 de novos
produtos e processos etc
Inovayoes que dizem respeito a mudancas circunscritas a
determinados grupos au segmentos da empresa aqui poderiam ser
citados como exemplos as inovayoes incrementais em processos de
produy8a as mudanyas em equipamentas e dispositivos as
alteray6es em procedimentos de vendas de manuten980 etc
bull Inovay6es limitadas a area de ay80 de uma pessoa isolada com
nenhuma ou quase nenhuma interferEmcia no trabalho de outros
essas inovayoes ocorrem no dia-a-dia de qualquer empresa de forma
quase que imperceptivel para quase todo 0 restante da organizay80
pode-se citar um exemplo de urn operador de equipamentos de
impress80 em caixas de papelao cujo nivel de qualidade deixava
muito a desejar e que ap6s envolver-se como a FIT teve
oportunidade de ser ouvido e resolveu 0 problema colocanda uma
lampada mais forte e mais proxima a sua area de trabalho
A FIT nem sempre mostra as resultados esperados em urn curto espaco de
tempo Par isso e necessaria que a alta administrayao acredite no seu potencial a
medio e longo prazos caso contrario uma direcao que vise apenas 0 curto prazo
dificilmente conseguira manter a FIT beneficiando-se dos seus resultados Segundo
Kruglianskas quando a esforyo esta orientado para metas especificas as resultados
pedem ser percebides ap6s alguns meses (1996) Tais metas pedem ser um
aumento na participayao do mercado melhoria da qualidade dos
produtosprocessos processamento etc
3 MODELO DE REFERENCIA
Este capitulo descreve a metodologia de desenvolvimento adotada neste
projelo baseada na MSF (Microsoft Solutions Framework) para propor 0 Modelo de
Referencia de urn Sistema de Informacao para apoio aD Processo de Inov8g3o
Tecnologica
31CONCEITO
Um Modelo de Referencia (MR) para Ben-Yehuda (sid) e um produlo para
desenvolvedores utilizado como urn ambiente de desenvolvimento que da suporte
guia e ajuda os desenvolvedores a construir aplica90es dentro de urn determinado
dominic Contem a arquitetura de urn sistema que define a estrutura e 0
comportamento deste sistema que sera desenvolvido au seja 0 MR e urn desenho
reutiliz8vel da estrutura do sistema sendo desenvolvido para a modelagem de
sistemas daquele dominic de conhecimento neste casa para apoiar 0
desenvolvimento de urn Sistema de lnformayao para apoio ao Processo de Inovaltfao
Tecnologica
Segundo a Microsoft (2003) 0 MR orienla 0 desenvolvimenlo do sislema
atraves das suas instancias contendo todas as caracteristicas para que este
sistema possa ser desenvolvido de maneira flexivel e escalavel Enquanto uma
metodologia especifica de maneira imponente exatamente 0 que deve ser feito e
como um Modelo de ReferEmcia da as diretrizes basicas para 0 desenvolvimento
32MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK
A constrUIf80 do modelo de referencia para apoiar 0 processo de inova98o
lecnologica eslB baseada no modelo de referenda da Microsofl chamado de
Microsoft Solutions Framework
Este modelo de referencia esta sendo utilizado por ser um modelo inovador
que e atualizado regularmente 0 MSF e urn modelo flexivel que possibilita
facilmente a sua adapta9ao as necessidades requeridas
o MSF e chamado de Modelo de Referencia ao inves de metodologia por
propiciar urn modele flexivel e escalaveJ que pode ser adaptado as necessidades de
cada projeto Por ser urn modelo fJexiveJ seus componentes podem ser aplicados
individualmente ou nao dependendo do caso e sao os seguintes (Microsoft 2003)
bull Fundamentos principais do MSF sao os principios centrais nos quais
o modelo e baseado Expressam os valores e padroes que sao
comuns para todos os elementos do modelo
bull Modelos do MSF descri90es esquematicas ou ~mapas mentais da
organiza~ao dos grupos do projeto e dos processos
bull Disciplinas do MSF areas de utiliza9ao pratica de urn conjunto
espedfico de metodos e termos
Conceitos chave do MSF ideias que suportam os principios e as
disciplinas do MSF e sao demonstradas atraves de praticas provadas
especificas
bull Praticas provadas do MSF sao as praticas que tern side efetivamente
provadas nos projetos de tecnologia sob urn grande numero de
variaveis do mundo real
bull Recomendacoes do MSF sao as praticas e orientacoes opcionais
porem sugeridas na aplica~ao dos metodos e disciplinas
A FIGURA 4 mostra os exemplos de interconex6es entre alguns dos
componentes do MSF
PrinclpioFundamerdal
ModeloouOisciplina
ConceitoChave
PralicasProvadas
Recomenda0i5es
I Legenda(l~ =relacionamiddotsea IFIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
Estes componentes sao utilizados para
bull Desenvolvimento de projetos de software
bull Desenvolvimento de projetos de inframiddotestrutura
bull Projetos de aplicayoes integradas como pacotes para produtividade
pessoal software ERP (Enterprise Resource Planning) e solu~6es
para gerenciamento de projetos
o foco do MSF nesses diferentes tipos de projetos esta em gerenciar
pessoas e processos tanto quanto os elementos de tecnologia que estao envolvidos
na maioria destes projetos (Microsoft 2003)
321Fases do MSF
o modelo MSF sugere a execu~ao de 5 lases no seu processo de
desenvolvimento Cada fase e separada par um milestone (au um ponto de
verificayao) A seguir pod em ser vistas as fases e seus milestones do MSF com uma
breve descriyao de cad a uma delas bem como as documentos que a MSF sugerem
que sejam criados para alcanltar 0 objetivo de cada fase (Microsoft 2003)
bull Viseo
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
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7 ANEXOS
71FREEMIND
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TRII4iJ(
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bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
humanos entre outros Sao destas estrategias que se originam as mudanlas e a
partir dai a InovalaO Tecnol6gica
Os servi90s prestados tambem sao uma vantagem das PMEs quando
comparadas as grandes organizaloes Elas normalrnente se encontrarn rna is
proximas aos seus clientes e tambem conseguem atender aos pedidos menores au
seja fornecem produtos em pequenas quantidades satisfazendo assim as
necessidades de c1ientes desprezados pel as grandes companhias
Apesar de todas essas vantagens apresentadas as PMEs como uma
organiza9ao de qualquer outro tamanho tambem tern as suas desvantagens Dentre
elas pode-se destacar
Marketing devido aos altos custos que sao necessarios para se
investir em propagandas as PMEs nao tern condi90es de utilizar esta
ferramenta em grande escala Isto faz com que as grandes empresas
que possuem mais credibilidade e reconhecimento perante 0
mercado absorvam muitos destes clientes que precisam fazer
pedidos mais criticos e importantes
Exportalao para muitas PMEs nao e possivel testar e vender seus
produtos no exterior par conta propria e acabam par contratar agentes
nesses parses para conseguir comercializar as seus produtas Neste
casa a empresa fica na dependEmcia do desempenho de tais
agentes Ja no caso das grandes companhias elas proprias
conseguem se instalar em outros paises e atendem diretamente
esses mercados reduzindo seus custos e agHizando a seu processo
bull Pesquisa e Desenvolvimento (PampD) a area de PampD requer muitos
investimentos em pessaal especializado entao esta e uma area
pouco explorada pelas PMEs Geralrnente estas empresas utilizam
apenas a tecnologia existente de uma forma original em seus
produtos Segundo Kruglianskas (1996) 0 problema de PampD para as
PMEs parece ser basicamente um problema de escala pois nao ha
volume suficiente de vendas para custear 0 desenvolvimento de
novos produtos e processos e par iS50 as PMEs precisam achar
novas formas de inovar para desviar dos altos custos de PampD
2AMODELO DE GESTAO DA INOVAltAo TECNOL6GICA NAS PMES
2410 Processo de Inovayao Tecnol6gica nas PMEs
o Processo de Inovayao Tecnol6gica e uma tarefa muito complexa e cara
Entretanto as PMEs possuem algumas vantagens se comparadas com as grandes
corporaqoes quando estao implantando este processo (Kruglianskas 1996)
Dentre estas vantagens pode-se destacar (Kruglianskas 1996)
bull Marketing 0 fato das PMEs estarem mais pr6ximas dos seus clientes
e urn facilitador para que elas atendam melhor a alguns segmentos de
mercado possibilitando que suas necessidades sejam atendidas com
mais facilidade Isto e decorrente dos processos menos burocraticos
encontrados nas PMEs As PMEs conseguem com rna is facilidade se
adaptar as solicitaltoes dos clientes fornecendo-Ihes produtos
especificos e muitas vezes ate mesmo de alta tecnologia
bull Dinamismo As PMEs possuem uma estrutura administrativa mais agil
que responde as mudanyas de mercado com mais velocidade que as
grandes empresas Muitas grandes corporayoes criam pequenas
unidades de neg6cio a partir de propostas de inovaqoes para que
possam agir com mais rapidez Segundo Kruglianskas (1996) 0
crescimento da terceirizayao no Brasil comeltfou a ocorrer apos a
abertura do mercado nacional pel as grandes corporayoes que
comeyaram a reconhecer que pequenas unidades de negocios
poderiam agir com mais rapidez Este fata ocarre porque muitas
vezes os proprias donos das PMEs e que saos os seus dirigentes
Como eles se sentem mais c6modos para assumir os riscos da
inOvaltf80 as PMEs acabam conseguindo gerar mais inovayoes e com
mais facilidade do que as grandes empresas
bull ComuniCaltf80 interna Par terem uma estrutura pequena e enxuta a
comunicayao entre os funcionarios e facilitada As PMEs possuem
niveis de formalidade menDs rigidos fazendo com que a informayao
consiga fluir com mais facilidade Par este motiva a clima
arganizacional e favorecido fazendo com que a introduyao da
inOValtf80 nos produtos e processos seja alcanltfada com certa
vanta gem por estas empresas Esta diminuiltfao da buracracia e da
farmalidade facilita os estagios iniciais do Processo de lnOvaltf80
Tecnol6gica nas PMEs ao passo que nas grandes empresas as
caminhos percorridos pela informaltfao SaO muito maiores ate chegar a
sua aprovaltfao
Segundo Kruglianskas (1996) apesar das vantagens demonstradas das
PMEs perante as grandes empresas no que diz respeito ao Processo de InovaltfaO
Tecnol6gica elas tambem sao atingidas por algumas dificuldades Alguns exemplos
sao
bull Falta de mao-de-obra 0 Processo de Inovaao Tecnol6gica muitas
vezes requer um nivel de conhecimento especializado e muito
qualificado Isto se torna urn problema para as PMEs pOis elas nao
conseguem dispor de muitos recursos financeiros para contratar 0
pessoal requerido pelo tempo necessario
bull Sistemas de comunica9ao externa muitos fatares extern os podem
mudar 0 rumo que a empresa deve tomar inclusive no que diz
respeito aos Processos de Inovatao Estas infarmacoes sao obtidas
por profissionais com alta forma9ao tecnica que possuem bons
relacionamentos e tern 0 suporte de sistemas de informayao
complexos e sofisticados Isto tudo requer muito investimento e por
isso tambem se torna um problema para as PMEs que conforme
citado nao conseguem dispor de muitos recursos financeiros Isto
atrapalha 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica pais acaba fazendo
com que a empresa utilize processos introspectivos de analise nao
sendo possivel se beneficiar das oportunidades e avan90s da
pesquisa em diferentes tecnologias
242Funao da Inovaao Tecnol6gica
Para Kruglianskas (1996) a Funao da Inovao Tecnol6gica aqui
denominada FIT e um arranjo organizacional que consiste em subrepor a estrutura
funcional da empresa uma estrutura transdepartamental que permita a alta
interatao e integrat3o voltadas de forma seletiva as atividades relacionadas com a
inovayao tecnol6gica ou seja uma nova funyao organizacional criada na empresa
para interagir com as outras funyoes organizacionais e permitir um progresso de
maior qualidade ao Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Segundo Kruglianskas (1996) alguns requisitos deveriam ser seguidos para
promover 0 desenvolvimento da FIT de forma sistematica como par exemplo
~bullbull~cJUADr lt
~ ~I mtlUlP middottmiddot -Syd bullbullbull ~ bull
A area funcional responsavel pela administral(ao da inovayao
tecnol6gica deveria ser capaz de integrar todas as outras areas
funcionais e em todos os niveis hierarquicos
Esta unidade deveria ser organizacionalmente auto-suficiente e
orientada exclusivamente para esfonos inovadores isolando-se do
envolvimento com tarefas de rotina
bull 0 processo de gestao da tecnologia deve equilibrar a participayao
entre as fontes externas e internas envolvidas na gerayao e utilizayao
da tecnologia
A gestao da inovayao tecnol6gica nao impoe necessariamente a
criayao de uma unidade de Pesquisa e Desenvolvimento mas para
ser eficaz requer uma ayao gerencial que reduza a Waleatoriedade e
favorel(a a sinergia do process a criativoinovador
A FIGURA 3 representa a estrutura em que foi concebida a FIT e este
modelo sugere que
A FIT agrega lodos as membros da organiza9ao numa eslrulura comcaracleristicas malriciais que se sobrepoe a estrulura funcional com amissao de gerenciar a inova9ao na empresa A estrutura funcional ligadapor linhas verticais preocupa-se com as atividades de rotina que assegurama atingimento de resultados no curto prazo A FIT par outro lado operaalraves de urn fluxo horizontal e esla voltada para a inova9ao tecnol6gicasegundo urna perspectiva de media e longo prazos focalizando 0 futuro daorganiza9M (Kruglianskas 1996)
____ 1 _
I
I ETCl bull__I
FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL DA FIT
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
243lmplantaltao e Gerenciamento da FIT
Para Kruglianskas (1996) embora a FIT (Funltao da Inovaltao Tecnol6gica)
seja eficiente como indutor da inovayao sao necessarias outras ayoes
complementares que permitam materializar as inovayoes desejadas tais como
capacitayao continuada dos recursos humanos estabelecimento de urn clima
organizacional favoravel que apoie as iniciativas empreendedoras formulalfao de
pianos estrategicos que definam rumos a serem seguidos elaboralfao de projetos
integrados com as estrategias estabelecidas entre outros
Os procedimentos a serem adotados no processo de inovalfao sao
estabelecidos de acordo com a comptexidade da inovayao e com sua abrangencia
Nas inovayoes mais complexas os projetos sao elaborados mais formal mente e
poderao ser alocadas equipes para cuidar de sua implantayao Para as inovalfoes
mais simples a designayao de responsabilidades no interior das areas funcionais
pode mostrar-se suliciente (Kruglianskas 1996) As inovalt6es pontuais via de
regra necessitam apenas de pequenas iniciativas com 0 apoio da chelia imediata
Para Kruglianskas (1996) as inov8yoes mesmo as incrementa is podem ser
tratadas pel a FIT e podem apresentar diferentes graus de complexidade
bull Inovayoes que acarretam impactos significativos sabre todos os
setores da empresa quando tratam par exemplo de aprimaramentos
gerenciais que afetam sistemas e pracedimentos gerais Exemplos a
implantayao de ISO 9000 e de programas de qualidade total os
programas abrangentes de informatizay80 e de implantay80 de novos
produtos e processos etc
Inovayoes que dizem respeito a mudancas circunscritas a
determinados grupos au segmentos da empresa aqui poderiam ser
citados como exemplos as inovayoes incrementais em processos de
produy8a as mudanyas em equipamentas e dispositivos as
alteray6es em procedimentos de vendas de manuten980 etc
bull Inovay6es limitadas a area de ay80 de uma pessoa isolada com
nenhuma ou quase nenhuma interferEmcia no trabalho de outros
essas inovayoes ocorrem no dia-a-dia de qualquer empresa de forma
quase que imperceptivel para quase todo 0 restante da organizay80
pode-se citar um exemplo de urn operador de equipamentos de
impress80 em caixas de papelao cujo nivel de qualidade deixava
muito a desejar e que ap6s envolver-se como a FIT teve
oportunidade de ser ouvido e resolveu 0 problema colocanda uma
lampada mais forte e mais proxima a sua area de trabalho
A FIT nem sempre mostra as resultados esperados em urn curto espaco de
tempo Par isso e necessaria que a alta administrayao acredite no seu potencial a
medio e longo prazos caso contrario uma direcao que vise apenas 0 curto prazo
dificilmente conseguira manter a FIT beneficiando-se dos seus resultados Segundo
Kruglianskas quando a esforyo esta orientado para metas especificas as resultados
pedem ser percebides ap6s alguns meses (1996) Tais metas pedem ser um
aumento na participayao do mercado melhoria da qualidade dos
produtosprocessos processamento etc
3 MODELO DE REFERENCIA
Este capitulo descreve a metodologia de desenvolvimento adotada neste
projelo baseada na MSF (Microsoft Solutions Framework) para propor 0 Modelo de
Referencia de urn Sistema de Informacao para apoio aD Processo de Inov8g3o
Tecnologica
31CONCEITO
Um Modelo de Referencia (MR) para Ben-Yehuda (sid) e um produlo para
desenvolvedores utilizado como urn ambiente de desenvolvimento que da suporte
guia e ajuda os desenvolvedores a construir aplica90es dentro de urn determinado
dominic Contem a arquitetura de urn sistema que define a estrutura e 0
comportamento deste sistema que sera desenvolvido au seja 0 MR e urn desenho
reutiliz8vel da estrutura do sistema sendo desenvolvido para a modelagem de
sistemas daquele dominic de conhecimento neste casa para apoiar 0
desenvolvimento de urn Sistema de lnformayao para apoio ao Processo de Inovaltfao
Tecnologica
Segundo a Microsoft (2003) 0 MR orienla 0 desenvolvimenlo do sislema
atraves das suas instancias contendo todas as caracteristicas para que este
sistema possa ser desenvolvido de maneira flexivel e escalavel Enquanto uma
metodologia especifica de maneira imponente exatamente 0 que deve ser feito e
como um Modelo de ReferEmcia da as diretrizes basicas para 0 desenvolvimento
32MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK
A constrUIf80 do modelo de referencia para apoiar 0 processo de inova98o
lecnologica eslB baseada no modelo de referenda da Microsofl chamado de
Microsoft Solutions Framework
Este modelo de referencia esta sendo utilizado por ser um modelo inovador
que e atualizado regularmente 0 MSF e urn modelo flexivel que possibilita
facilmente a sua adapta9ao as necessidades requeridas
o MSF e chamado de Modelo de Referencia ao inves de metodologia por
propiciar urn modele flexivel e escalaveJ que pode ser adaptado as necessidades de
cada projeto Por ser urn modelo fJexiveJ seus componentes podem ser aplicados
individualmente ou nao dependendo do caso e sao os seguintes (Microsoft 2003)
bull Fundamentos principais do MSF sao os principios centrais nos quais
o modelo e baseado Expressam os valores e padroes que sao
comuns para todos os elementos do modelo
bull Modelos do MSF descri90es esquematicas ou ~mapas mentais da
organiza~ao dos grupos do projeto e dos processos
bull Disciplinas do MSF areas de utiliza9ao pratica de urn conjunto
espedfico de metodos e termos
Conceitos chave do MSF ideias que suportam os principios e as
disciplinas do MSF e sao demonstradas atraves de praticas provadas
especificas
bull Praticas provadas do MSF sao as praticas que tern side efetivamente
provadas nos projetos de tecnologia sob urn grande numero de
variaveis do mundo real
bull Recomendacoes do MSF sao as praticas e orientacoes opcionais
porem sugeridas na aplica~ao dos metodos e disciplinas
A FIGURA 4 mostra os exemplos de interconex6es entre alguns dos
componentes do MSF
PrinclpioFundamerdal
ModeloouOisciplina
ConceitoChave
PralicasProvadas
Recomenda0i5es
I Legenda(l~ =relacionamiddotsea IFIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
Estes componentes sao utilizados para
bull Desenvolvimento de projetos de software
bull Desenvolvimento de projetos de inframiddotestrutura
bull Projetos de aplicayoes integradas como pacotes para produtividade
pessoal software ERP (Enterprise Resource Planning) e solu~6es
para gerenciamento de projetos
o foco do MSF nesses diferentes tipos de projetos esta em gerenciar
pessoas e processos tanto quanto os elementos de tecnologia que estao envolvidos
na maioria destes projetos (Microsoft 2003)
321Fases do MSF
o modelo MSF sugere a execu~ao de 5 lases no seu processo de
desenvolvimento Cada fase e separada par um milestone (au um ponto de
verificayao) A seguir pod em ser vistas as fases e seus milestones do MSF com uma
breve descriyao de cad a uma delas bem como as documentos que a MSF sugerem
que sejam criados para alcanltar 0 objetivo de cada fase (Microsoft 2003)
bull Viseo
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
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ROGERS Everett M Diffusion of innovation New York Ed Free Press 1995
Source ForgeNet FreeMind Disponvel em wwwsDurceforgenet Acesso em 8 deSetembro de 2006
7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
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Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
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~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
pouco explorada pelas PMEs Geralrnente estas empresas utilizam
apenas a tecnologia existente de uma forma original em seus
produtos Segundo Kruglianskas (1996) 0 problema de PampD para as
PMEs parece ser basicamente um problema de escala pois nao ha
volume suficiente de vendas para custear 0 desenvolvimento de
novos produtos e processos e par iS50 as PMEs precisam achar
novas formas de inovar para desviar dos altos custos de PampD
2AMODELO DE GESTAO DA INOVAltAo TECNOL6GICA NAS PMES
2410 Processo de Inovayao Tecnol6gica nas PMEs
o Processo de Inovayao Tecnol6gica e uma tarefa muito complexa e cara
Entretanto as PMEs possuem algumas vantagens se comparadas com as grandes
corporaqoes quando estao implantando este processo (Kruglianskas 1996)
Dentre estas vantagens pode-se destacar (Kruglianskas 1996)
bull Marketing 0 fato das PMEs estarem mais pr6ximas dos seus clientes
e urn facilitador para que elas atendam melhor a alguns segmentos de
mercado possibilitando que suas necessidades sejam atendidas com
mais facilidade Isto e decorrente dos processos menos burocraticos
encontrados nas PMEs As PMEs conseguem com rna is facilidade se
adaptar as solicitaltoes dos clientes fornecendo-Ihes produtos
especificos e muitas vezes ate mesmo de alta tecnologia
bull Dinamismo As PMEs possuem uma estrutura administrativa mais agil
que responde as mudanyas de mercado com mais velocidade que as
grandes empresas Muitas grandes corporayoes criam pequenas
unidades de neg6cio a partir de propostas de inovaqoes para que
possam agir com mais rapidez Segundo Kruglianskas (1996) 0
crescimento da terceirizayao no Brasil comeltfou a ocorrer apos a
abertura do mercado nacional pel as grandes corporayoes que
comeyaram a reconhecer que pequenas unidades de negocios
poderiam agir com mais rapidez Este fata ocarre porque muitas
vezes os proprias donos das PMEs e que saos os seus dirigentes
Como eles se sentem mais c6modos para assumir os riscos da
inOvaltf80 as PMEs acabam conseguindo gerar mais inovayoes e com
mais facilidade do que as grandes empresas
bull ComuniCaltf80 interna Par terem uma estrutura pequena e enxuta a
comunicayao entre os funcionarios e facilitada As PMEs possuem
niveis de formalidade menDs rigidos fazendo com que a informayao
consiga fluir com mais facilidade Par este motiva a clima
arganizacional e favorecido fazendo com que a introduyao da
inOValtf80 nos produtos e processos seja alcanltfada com certa
vanta gem por estas empresas Esta diminuiltfao da buracracia e da
farmalidade facilita os estagios iniciais do Processo de lnOvaltf80
Tecnol6gica nas PMEs ao passo que nas grandes empresas as
caminhos percorridos pela informaltfao SaO muito maiores ate chegar a
sua aprovaltfao
Segundo Kruglianskas (1996) apesar das vantagens demonstradas das
PMEs perante as grandes empresas no que diz respeito ao Processo de InovaltfaO
Tecnol6gica elas tambem sao atingidas por algumas dificuldades Alguns exemplos
sao
bull Falta de mao-de-obra 0 Processo de Inovaao Tecnol6gica muitas
vezes requer um nivel de conhecimento especializado e muito
qualificado Isto se torna urn problema para as PMEs pOis elas nao
conseguem dispor de muitos recursos financeiros para contratar 0
pessoal requerido pelo tempo necessario
bull Sistemas de comunica9ao externa muitos fatares extern os podem
mudar 0 rumo que a empresa deve tomar inclusive no que diz
respeito aos Processos de Inovatao Estas infarmacoes sao obtidas
por profissionais com alta forma9ao tecnica que possuem bons
relacionamentos e tern 0 suporte de sistemas de informayao
complexos e sofisticados Isto tudo requer muito investimento e por
isso tambem se torna um problema para as PMEs que conforme
citado nao conseguem dispor de muitos recursos financeiros Isto
atrapalha 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica pais acaba fazendo
com que a empresa utilize processos introspectivos de analise nao
sendo possivel se beneficiar das oportunidades e avan90s da
pesquisa em diferentes tecnologias
242Funao da Inovaao Tecnol6gica
Para Kruglianskas (1996) a Funao da Inovao Tecnol6gica aqui
denominada FIT e um arranjo organizacional que consiste em subrepor a estrutura
funcional da empresa uma estrutura transdepartamental que permita a alta
interatao e integrat3o voltadas de forma seletiva as atividades relacionadas com a
inovayao tecnol6gica ou seja uma nova funyao organizacional criada na empresa
para interagir com as outras funyoes organizacionais e permitir um progresso de
maior qualidade ao Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Segundo Kruglianskas (1996) alguns requisitos deveriam ser seguidos para
promover 0 desenvolvimento da FIT de forma sistematica como par exemplo
~bullbull~cJUADr lt
~ ~I mtlUlP middottmiddot -Syd bullbullbull ~ bull
A area funcional responsavel pela administral(ao da inovayao
tecnol6gica deveria ser capaz de integrar todas as outras areas
funcionais e em todos os niveis hierarquicos
Esta unidade deveria ser organizacionalmente auto-suficiente e
orientada exclusivamente para esfonos inovadores isolando-se do
envolvimento com tarefas de rotina
bull 0 processo de gestao da tecnologia deve equilibrar a participayao
entre as fontes externas e internas envolvidas na gerayao e utilizayao
da tecnologia
A gestao da inovayao tecnol6gica nao impoe necessariamente a
criayao de uma unidade de Pesquisa e Desenvolvimento mas para
ser eficaz requer uma ayao gerencial que reduza a Waleatoriedade e
favorel(a a sinergia do process a criativoinovador
A FIGURA 3 representa a estrutura em que foi concebida a FIT e este
modelo sugere que
A FIT agrega lodos as membros da organiza9ao numa eslrulura comcaracleristicas malriciais que se sobrepoe a estrulura funcional com amissao de gerenciar a inova9ao na empresa A estrutura funcional ligadapor linhas verticais preocupa-se com as atividades de rotina que assegurama atingimento de resultados no curto prazo A FIT par outro lado operaalraves de urn fluxo horizontal e esla voltada para a inova9ao tecnol6gicasegundo urna perspectiva de media e longo prazos focalizando 0 futuro daorganiza9M (Kruglianskas 1996)
____ 1 _
I
I ETCl bull__I
FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL DA FIT
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
243lmplantaltao e Gerenciamento da FIT
Para Kruglianskas (1996) embora a FIT (Funltao da Inovaltao Tecnol6gica)
seja eficiente como indutor da inovayao sao necessarias outras ayoes
complementares que permitam materializar as inovayoes desejadas tais como
capacitayao continuada dos recursos humanos estabelecimento de urn clima
organizacional favoravel que apoie as iniciativas empreendedoras formulalfao de
pianos estrategicos que definam rumos a serem seguidos elaboralfao de projetos
integrados com as estrategias estabelecidas entre outros
Os procedimentos a serem adotados no processo de inovalfao sao
estabelecidos de acordo com a comptexidade da inovayao e com sua abrangencia
Nas inovayoes mais complexas os projetos sao elaborados mais formal mente e
poderao ser alocadas equipes para cuidar de sua implantayao Para as inovalfoes
mais simples a designayao de responsabilidades no interior das areas funcionais
pode mostrar-se suliciente (Kruglianskas 1996) As inovalt6es pontuais via de
regra necessitam apenas de pequenas iniciativas com 0 apoio da chelia imediata
Para Kruglianskas (1996) as inov8yoes mesmo as incrementa is podem ser
tratadas pel a FIT e podem apresentar diferentes graus de complexidade
bull Inovayoes que acarretam impactos significativos sabre todos os
setores da empresa quando tratam par exemplo de aprimaramentos
gerenciais que afetam sistemas e pracedimentos gerais Exemplos a
implantayao de ISO 9000 e de programas de qualidade total os
programas abrangentes de informatizay80 e de implantay80 de novos
produtos e processos etc
Inovayoes que dizem respeito a mudancas circunscritas a
determinados grupos au segmentos da empresa aqui poderiam ser
citados como exemplos as inovayoes incrementais em processos de
produy8a as mudanyas em equipamentas e dispositivos as
alteray6es em procedimentos de vendas de manuten980 etc
bull Inovay6es limitadas a area de ay80 de uma pessoa isolada com
nenhuma ou quase nenhuma interferEmcia no trabalho de outros
essas inovayoes ocorrem no dia-a-dia de qualquer empresa de forma
quase que imperceptivel para quase todo 0 restante da organizay80
pode-se citar um exemplo de urn operador de equipamentos de
impress80 em caixas de papelao cujo nivel de qualidade deixava
muito a desejar e que ap6s envolver-se como a FIT teve
oportunidade de ser ouvido e resolveu 0 problema colocanda uma
lampada mais forte e mais proxima a sua area de trabalho
A FIT nem sempre mostra as resultados esperados em urn curto espaco de
tempo Par isso e necessaria que a alta administrayao acredite no seu potencial a
medio e longo prazos caso contrario uma direcao que vise apenas 0 curto prazo
dificilmente conseguira manter a FIT beneficiando-se dos seus resultados Segundo
Kruglianskas quando a esforyo esta orientado para metas especificas as resultados
pedem ser percebides ap6s alguns meses (1996) Tais metas pedem ser um
aumento na participayao do mercado melhoria da qualidade dos
produtosprocessos processamento etc
3 MODELO DE REFERENCIA
Este capitulo descreve a metodologia de desenvolvimento adotada neste
projelo baseada na MSF (Microsoft Solutions Framework) para propor 0 Modelo de
Referencia de urn Sistema de Informacao para apoio aD Processo de Inov8g3o
Tecnologica
31CONCEITO
Um Modelo de Referencia (MR) para Ben-Yehuda (sid) e um produlo para
desenvolvedores utilizado como urn ambiente de desenvolvimento que da suporte
guia e ajuda os desenvolvedores a construir aplica90es dentro de urn determinado
dominic Contem a arquitetura de urn sistema que define a estrutura e 0
comportamento deste sistema que sera desenvolvido au seja 0 MR e urn desenho
reutiliz8vel da estrutura do sistema sendo desenvolvido para a modelagem de
sistemas daquele dominic de conhecimento neste casa para apoiar 0
desenvolvimento de urn Sistema de lnformayao para apoio ao Processo de Inovaltfao
Tecnologica
Segundo a Microsoft (2003) 0 MR orienla 0 desenvolvimenlo do sislema
atraves das suas instancias contendo todas as caracteristicas para que este
sistema possa ser desenvolvido de maneira flexivel e escalavel Enquanto uma
metodologia especifica de maneira imponente exatamente 0 que deve ser feito e
como um Modelo de ReferEmcia da as diretrizes basicas para 0 desenvolvimento
32MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK
A constrUIf80 do modelo de referencia para apoiar 0 processo de inova98o
lecnologica eslB baseada no modelo de referenda da Microsofl chamado de
Microsoft Solutions Framework
Este modelo de referencia esta sendo utilizado por ser um modelo inovador
que e atualizado regularmente 0 MSF e urn modelo flexivel que possibilita
facilmente a sua adapta9ao as necessidades requeridas
o MSF e chamado de Modelo de Referencia ao inves de metodologia por
propiciar urn modele flexivel e escalaveJ que pode ser adaptado as necessidades de
cada projeto Por ser urn modelo fJexiveJ seus componentes podem ser aplicados
individualmente ou nao dependendo do caso e sao os seguintes (Microsoft 2003)
bull Fundamentos principais do MSF sao os principios centrais nos quais
o modelo e baseado Expressam os valores e padroes que sao
comuns para todos os elementos do modelo
bull Modelos do MSF descri90es esquematicas ou ~mapas mentais da
organiza~ao dos grupos do projeto e dos processos
bull Disciplinas do MSF areas de utiliza9ao pratica de urn conjunto
espedfico de metodos e termos
Conceitos chave do MSF ideias que suportam os principios e as
disciplinas do MSF e sao demonstradas atraves de praticas provadas
especificas
bull Praticas provadas do MSF sao as praticas que tern side efetivamente
provadas nos projetos de tecnologia sob urn grande numero de
variaveis do mundo real
bull Recomendacoes do MSF sao as praticas e orientacoes opcionais
porem sugeridas na aplica~ao dos metodos e disciplinas
A FIGURA 4 mostra os exemplos de interconex6es entre alguns dos
componentes do MSF
PrinclpioFundamerdal
ModeloouOisciplina
ConceitoChave
PralicasProvadas
Recomenda0i5es
I Legenda(l~ =relacionamiddotsea IFIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
Estes componentes sao utilizados para
bull Desenvolvimento de projetos de software
bull Desenvolvimento de projetos de inframiddotestrutura
bull Projetos de aplicayoes integradas como pacotes para produtividade
pessoal software ERP (Enterprise Resource Planning) e solu~6es
para gerenciamento de projetos
o foco do MSF nesses diferentes tipos de projetos esta em gerenciar
pessoas e processos tanto quanto os elementos de tecnologia que estao envolvidos
na maioria destes projetos (Microsoft 2003)
321Fases do MSF
o modelo MSF sugere a execu~ao de 5 lases no seu processo de
desenvolvimento Cada fase e separada par um milestone (au um ponto de
verificayao) A seguir pod em ser vistas as fases e seus milestones do MSF com uma
breve descriyao de cad a uma delas bem como as documentos que a MSF sugerem
que sejam criados para alcanltar 0 objetivo de cada fase (Microsoft 2003)
bull Viseo
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
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7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
o
ocentcent
jI)
bullbulll
-J
TRII4iJ(
W_L
~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
crescimento da terceirizayao no Brasil comeltfou a ocorrer apos a
abertura do mercado nacional pel as grandes corporayoes que
comeyaram a reconhecer que pequenas unidades de negocios
poderiam agir com mais rapidez Este fata ocarre porque muitas
vezes os proprias donos das PMEs e que saos os seus dirigentes
Como eles se sentem mais c6modos para assumir os riscos da
inOvaltf80 as PMEs acabam conseguindo gerar mais inovayoes e com
mais facilidade do que as grandes empresas
bull ComuniCaltf80 interna Par terem uma estrutura pequena e enxuta a
comunicayao entre os funcionarios e facilitada As PMEs possuem
niveis de formalidade menDs rigidos fazendo com que a informayao
consiga fluir com mais facilidade Par este motiva a clima
arganizacional e favorecido fazendo com que a introduyao da
inOValtf80 nos produtos e processos seja alcanltfada com certa
vanta gem por estas empresas Esta diminuiltfao da buracracia e da
farmalidade facilita os estagios iniciais do Processo de lnOvaltf80
Tecnol6gica nas PMEs ao passo que nas grandes empresas as
caminhos percorridos pela informaltfao SaO muito maiores ate chegar a
sua aprovaltfao
Segundo Kruglianskas (1996) apesar das vantagens demonstradas das
PMEs perante as grandes empresas no que diz respeito ao Processo de InovaltfaO
Tecnol6gica elas tambem sao atingidas por algumas dificuldades Alguns exemplos
sao
bull Falta de mao-de-obra 0 Processo de Inovaao Tecnol6gica muitas
vezes requer um nivel de conhecimento especializado e muito
qualificado Isto se torna urn problema para as PMEs pOis elas nao
conseguem dispor de muitos recursos financeiros para contratar 0
pessoal requerido pelo tempo necessario
bull Sistemas de comunica9ao externa muitos fatares extern os podem
mudar 0 rumo que a empresa deve tomar inclusive no que diz
respeito aos Processos de Inovatao Estas infarmacoes sao obtidas
por profissionais com alta forma9ao tecnica que possuem bons
relacionamentos e tern 0 suporte de sistemas de informayao
complexos e sofisticados Isto tudo requer muito investimento e por
isso tambem se torna um problema para as PMEs que conforme
citado nao conseguem dispor de muitos recursos financeiros Isto
atrapalha 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica pais acaba fazendo
com que a empresa utilize processos introspectivos de analise nao
sendo possivel se beneficiar das oportunidades e avan90s da
pesquisa em diferentes tecnologias
242Funao da Inovaao Tecnol6gica
Para Kruglianskas (1996) a Funao da Inovao Tecnol6gica aqui
denominada FIT e um arranjo organizacional que consiste em subrepor a estrutura
funcional da empresa uma estrutura transdepartamental que permita a alta
interatao e integrat3o voltadas de forma seletiva as atividades relacionadas com a
inovayao tecnol6gica ou seja uma nova funyao organizacional criada na empresa
para interagir com as outras funyoes organizacionais e permitir um progresso de
maior qualidade ao Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Segundo Kruglianskas (1996) alguns requisitos deveriam ser seguidos para
promover 0 desenvolvimento da FIT de forma sistematica como par exemplo
~bullbull~cJUADr lt
~ ~I mtlUlP middottmiddot -Syd bullbullbull ~ bull
A area funcional responsavel pela administral(ao da inovayao
tecnol6gica deveria ser capaz de integrar todas as outras areas
funcionais e em todos os niveis hierarquicos
Esta unidade deveria ser organizacionalmente auto-suficiente e
orientada exclusivamente para esfonos inovadores isolando-se do
envolvimento com tarefas de rotina
bull 0 processo de gestao da tecnologia deve equilibrar a participayao
entre as fontes externas e internas envolvidas na gerayao e utilizayao
da tecnologia
A gestao da inovayao tecnol6gica nao impoe necessariamente a
criayao de uma unidade de Pesquisa e Desenvolvimento mas para
ser eficaz requer uma ayao gerencial que reduza a Waleatoriedade e
favorel(a a sinergia do process a criativoinovador
A FIGURA 3 representa a estrutura em que foi concebida a FIT e este
modelo sugere que
A FIT agrega lodos as membros da organiza9ao numa eslrulura comcaracleristicas malriciais que se sobrepoe a estrulura funcional com amissao de gerenciar a inova9ao na empresa A estrutura funcional ligadapor linhas verticais preocupa-se com as atividades de rotina que assegurama atingimento de resultados no curto prazo A FIT par outro lado operaalraves de urn fluxo horizontal e esla voltada para a inova9ao tecnol6gicasegundo urna perspectiva de media e longo prazos focalizando 0 futuro daorganiza9M (Kruglianskas 1996)
____ 1 _
I
I ETCl bull__I
FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL DA FIT
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
243lmplantaltao e Gerenciamento da FIT
Para Kruglianskas (1996) embora a FIT (Funltao da Inovaltao Tecnol6gica)
seja eficiente como indutor da inovayao sao necessarias outras ayoes
complementares que permitam materializar as inovayoes desejadas tais como
capacitayao continuada dos recursos humanos estabelecimento de urn clima
organizacional favoravel que apoie as iniciativas empreendedoras formulalfao de
pianos estrategicos que definam rumos a serem seguidos elaboralfao de projetos
integrados com as estrategias estabelecidas entre outros
Os procedimentos a serem adotados no processo de inovalfao sao
estabelecidos de acordo com a comptexidade da inovayao e com sua abrangencia
Nas inovayoes mais complexas os projetos sao elaborados mais formal mente e
poderao ser alocadas equipes para cuidar de sua implantayao Para as inovalfoes
mais simples a designayao de responsabilidades no interior das areas funcionais
pode mostrar-se suliciente (Kruglianskas 1996) As inovalt6es pontuais via de
regra necessitam apenas de pequenas iniciativas com 0 apoio da chelia imediata
Para Kruglianskas (1996) as inov8yoes mesmo as incrementa is podem ser
tratadas pel a FIT e podem apresentar diferentes graus de complexidade
bull Inovayoes que acarretam impactos significativos sabre todos os
setores da empresa quando tratam par exemplo de aprimaramentos
gerenciais que afetam sistemas e pracedimentos gerais Exemplos a
implantayao de ISO 9000 e de programas de qualidade total os
programas abrangentes de informatizay80 e de implantay80 de novos
produtos e processos etc
Inovayoes que dizem respeito a mudancas circunscritas a
determinados grupos au segmentos da empresa aqui poderiam ser
citados como exemplos as inovayoes incrementais em processos de
produy8a as mudanyas em equipamentas e dispositivos as
alteray6es em procedimentos de vendas de manuten980 etc
bull Inovay6es limitadas a area de ay80 de uma pessoa isolada com
nenhuma ou quase nenhuma interferEmcia no trabalho de outros
essas inovayoes ocorrem no dia-a-dia de qualquer empresa de forma
quase que imperceptivel para quase todo 0 restante da organizay80
pode-se citar um exemplo de urn operador de equipamentos de
impress80 em caixas de papelao cujo nivel de qualidade deixava
muito a desejar e que ap6s envolver-se como a FIT teve
oportunidade de ser ouvido e resolveu 0 problema colocanda uma
lampada mais forte e mais proxima a sua area de trabalho
A FIT nem sempre mostra as resultados esperados em urn curto espaco de
tempo Par isso e necessaria que a alta administrayao acredite no seu potencial a
medio e longo prazos caso contrario uma direcao que vise apenas 0 curto prazo
dificilmente conseguira manter a FIT beneficiando-se dos seus resultados Segundo
Kruglianskas quando a esforyo esta orientado para metas especificas as resultados
pedem ser percebides ap6s alguns meses (1996) Tais metas pedem ser um
aumento na participayao do mercado melhoria da qualidade dos
produtosprocessos processamento etc
3 MODELO DE REFERENCIA
Este capitulo descreve a metodologia de desenvolvimento adotada neste
projelo baseada na MSF (Microsoft Solutions Framework) para propor 0 Modelo de
Referencia de urn Sistema de Informacao para apoio aD Processo de Inov8g3o
Tecnologica
31CONCEITO
Um Modelo de Referencia (MR) para Ben-Yehuda (sid) e um produlo para
desenvolvedores utilizado como urn ambiente de desenvolvimento que da suporte
guia e ajuda os desenvolvedores a construir aplica90es dentro de urn determinado
dominic Contem a arquitetura de urn sistema que define a estrutura e 0
comportamento deste sistema que sera desenvolvido au seja 0 MR e urn desenho
reutiliz8vel da estrutura do sistema sendo desenvolvido para a modelagem de
sistemas daquele dominic de conhecimento neste casa para apoiar 0
desenvolvimento de urn Sistema de lnformayao para apoio ao Processo de Inovaltfao
Tecnologica
Segundo a Microsoft (2003) 0 MR orienla 0 desenvolvimenlo do sislema
atraves das suas instancias contendo todas as caracteristicas para que este
sistema possa ser desenvolvido de maneira flexivel e escalavel Enquanto uma
metodologia especifica de maneira imponente exatamente 0 que deve ser feito e
como um Modelo de ReferEmcia da as diretrizes basicas para 0 desenvolvimento
32MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK
A constrUIf80 do modelo de referencia para apoiar 0 processo de inova98o
lecnologica eslB baseada no modelo de referenda da Microsofl chamado de
Microsoft Solutions Framework
Este modelo de referencia esta sendo utilizado por ser um modelo inovador
que e atualizado regularmente 0 MSF e urn modelo flexivel que possibilita
facilmente a sua adapta9ao as necessidades requeridas
o MSF e chamado de Modelo de Referencia ao inves de metodologia por
propiciar urn modele flexivel e escalaveJ que pode ser adaptado as necessidades de
cada projeto Por ser urn modelo fJexiveJ seus componentes podem ser aplicados
individualmente ou nao dependendo do caso e sao os seguintes (Microsoft 2003)
bull Fundamentos principais do MSF sao os principios centrais nos quais
o modelo e baseado Expressam os valores e padroes que sao
comuns para todos os elementos do modelo
bull Modelos do MSF descri90es esquematicas ou ~mapas mentais da
organiza~ao dos grupos do projeto e dos processos
bull Disciplinas do MSF areas de utiliza9ao pratica de urn conjunto
espedfico de metodos e termos
Conceitos chave do MSF ideias que suportam os principios e as
disciplinas do MSF e sao demonstradas atraves de praticas provadas
especificas
bull Praticas provadas do MSF sao as praticas que tern side efetivamente
provadas nos projetos de tecnologia sob urn grande numero de
variaveis do mundo real
bull Recomendacoes do MSF sao as praticas e orientacoes opcionais
porem sugeridas na aplica~ao dos metodos e disciplinas
A FIGURA 4 mostra os exemplos de interconex6es entre alguns dos
componentes do MSF
PrinclpioFundamerdal
ModeloouOisciplina
ConceitoChave
PralicasProvadas
Recomenda0i5es
I Legenda(l~ =relacionamiddotsea IFIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
Estes componentes sao utilizados para
bull Desenvolvimento de projetos de software
bull Desenvolvimento de projetos de inframiddotestrutura
bull Projetos de aplicayoes integradas como pacotes para produtividade
pessoal software ERP (Enterprise Resource Planning) e solu~6es
para gerenciamento de projetos
o foco do MSF nesses diferentes tipos de projetos esta em gerenciar
pessoas e processos tanto quanto os elementos de tecnologia que estao envolvidos
na maioria destes projetos (Microsoft 2003)
321Fases do MSF
o modelo MSF sugere a execu~ao de 5 lases no seu processo de
desenvolvimento Cada fase e separada par um milestone (au um ponto de
verificayao) A seguir pod em ser vistas as fases e seus milestones do MSF com uma
breve descriyao de cad a uma delas bem como as documentos que a MSF sugerem
que sejam criados para alcanltar 0 objetivo de cada fase (Microsoft 2003)
bull Viseo
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
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7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
o
ocentcent
jI)
bullbulll
-J
TRII4iJ(
W_L
~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
qualificado Isto se torna urn problema para as PMEs pOis elas nao
conseguem dispor de muitos recursos financeiros para contratar 0
pessoal requerido pelo tempo necessario
bull Sistemas de comunica9ao externa muitos fatares extern os podem
mudar 0 rumo que a empresa deve tomar inclusive no que diz
respeito aos Processos de Inovatao Estas infarmacoes sao obtidas
por profissionais com alta forma9ao tecnica que possuem bons
relacionamentos e tern 0 suporte de sistemas de informayao
complexos e sofisticados Isto tudo requer muito investimento e por
isso tambem se torna um problema para as PMEs que conforme
citado nao conseguem dispor de muitos recursos financeiros Isto
atrapalha 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica pais acaba fazendo
com que a empresa utilize processos introspectivos de analise nao
sendo possivel se beneficiar das oportunidades e avan90s da
pesquisa em diferentes tecnologias
242Funao da Inovaao Tecnol6gica
Para Kruglianskas (1996) a Funao da Inovao Tecnol6gica aqui
denominada FIT e um arranjo organizacional que consiste em subrepor a estrutura
funcional da empresa uma estrutura transdepartamental que permita a alta
interatao e integrat3o voltadas de forma seletiva as atividades relacionadas com a
inovayao tecnol6gica ou seja uma nova funyao organizacional criada na empresa
para interagir com as outras funyoes organizacionais e permitir um progresso de
maior qualidade ao Processo de Inovay8o Tecnol6gica
Segundo Kruglianskas (1996) alguns requisitos deveriam ser seguidos para
promover 0 desenvolvimento da FIT de forma sistematica como par exemplo
~bullbull~cJUADr lt
~ ~I mtlUlP middottmiddot -Syd bullbullbull ~ bull
A area funcional responsavel pela administral(ao da inovayao
tecnol6gica deveria ser capaz de integrar todas as outras areas
funcionais e em todos os niveis hierarquicos
Esta unidade deveria ser organizacionalmente auto-suficiente e
orientada exclusivamente para esfonos inovadores isolando-se do
envolvimento com tarefas de rotina
bull 0 processo de gestao da tecnologia deve equilibrar a participayao
entre as fontes externas e internas envolvidas na gerayao e utilizayao
da tecnologia
A gestao da inovayao tecnol6gica nao impoe necessariamente a
criayao de uma unidade de Pesquisa e Desenvolvimento mas para
ser eficaz requer uma ayao gerencial que reduza a Waleatoriedade e
favorel(a a sinergia do process a criativoinovador
A FIGURA 3 representa a estrutura em que foi concebida a FIT e este
modelo sugere que
A FIT agrega lodos as membros da organiza9ao numa eslrulura comcaracleristicas malriciais que se sobrepoe a estrulura funcional com amissao de gerenciar a inova9ao na empresa A estrutura funcional ligadapor linhas verticais preocupa-se com as atividades de rotina que assegurama atingimento de resultados no curto prazo A FIT par outro lado operaalraves de urn fluxo horizontal e esla voltada para a inova9ao tecnol6gicasegundo urna perspectiva de media e longo prazos focalizando 0 futuro daorganiza9M (Kruglianskas 1996)
____ 1 _
I
I ETCl bull__I
FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL DA FIT
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
243lmplantaltao e Gerenciamento da FIT
Para Kruglianskas (1996) embora a FIT (Funltao da Inovaltao Tecnol6gica)
seja eficiente como indutor da inovayao sao necessarias outras ayoes
complementares que permitam materializar as inovayoes desejadas tais como
capacitayao continuada dos recursos humanos estabelecimento de urn clima
organizacional favoravel que apoie as iniciativas empreendedoras formulalfao de
pianos estrategicos que definam rumos a serem seguidos elaboralfao de projetos
integrados com as estrategias estabelecidas entre outros
Os procedimentos a serem adotados no processo de inovalfao sao
estabelecidos de acordo com a comptexidade da inovayao e com sua abrangencia
Nas inovayoes mais complexas os projetos sao elaborados mais formal mente e
poderao ser alocadas equipes para cuidar de sua implantayao Para as inovalfoes
mais simples a designayao de responsabilidades no interior das areas funcionais
pode mostrar-se suliciente (Kruglianskas 1996) As inovalt6es pontuais via de
regra necessitam apenas de pequenas iniciativas com 0 apoio da chelia imediata
Para Kruglianskas (1996) as inov8yoes mesmo as incrementa is podem ser
tratadas pel a FIT e podem apresentar diferentes graus de complexidade
bull Inovayoes que acarretam impactos significativos sabre todos os
setores da empresa quando tratam par exemplo de aprimaramentos
gerenciais que afetam sistemas e pracedimentos gerais Exemplos a
implantayao de ISO 9000 e de programas de qualidade total os
programas abrangentes de informatizay80 e de implantay80 de novos
produtos e processos etc
Inovayoes que dizem respeito a mudancas circunscritas a
determinados grupos au segmentos da empresa aqui poderiam ser
citados como exemplos as inovayoes incrementais em processos de
produy8a as mudanyas em equipamentas e dispositivos as
alteray6es em procedimentos de vendas de manuten980 etc
bull Inovay6es limitadas a area de ay80 de uma pessoa isolada com
nenhuma ou quase nenhuma interferEmcia no trabalho de outros
essas inovayoes ocorrem no dia-a-dia de qualquer empresa de forma
quase que imperceptivel para quase todo 0 restante da organizay80
pode-se citar um exemplo de urn operador de equipamentos de
impress80 em caixas de papelao cujo nivel de qualidade deixava
muito a desejar e que ap6s envolver-se como a FIT teve
oportunidade de ser ouvido e resolveu 0 problema colocanda uma
lampada mais forte e mais proxima a sua area de trabalho
A FIT nem sempre mostra as resultados esperados em urn curto espaco de
tempo Par isso e necessaria que a alta administrayao acredite no seu potencial a
medio e longo prazos caso contrario uma direcao que vise apenas 0 curto prazo
dificilmente conseguira manter a FIT beneficiando-se dos seus resultados Segundo
Kruglianskas quando a esforyo esta orientado para metas especificas as resultados
pedem ser percebides ap6s alguns meses (1996) Tais metas pedem ser um
aumento na participayao do mercado melhoria da qualidade dos
produtosprocessos processamento etc
3 MODELO DE REFERENCIA
Este capitulo descreve a metodologia de desenvolvimento adotada neste
projelo baseada na MSF (Microsoft Solutions Framework) para propor 0 Modelo de
Referencia de urn Sistema de Informacao para apoio aD Processo de Inov8g3o
Tecnologica
31CONCEITO
Um Modelo de Referencia (MR) para Ben-Yehuda (sid) e um produlo para
desenvolvedores utilizado como urn ambiente de desenvolvimento que da suporte
guia e ajuda os desenvolvedores a construir aplica90es dentro de urn determinado
dominic Contem a arquitetura de urn sistema que define a estrutura e 0
comportamento deste sistema que sera desenvolvido au seja 0 MR e urn desenho
reutiliz8vel da estrutura do sistema sendo desenvolvido para a modelagem de
sistemas daquele dominic de conhecimento neste casa para apoiar 0
desenvolvimento de urn Sistema de lnformayao para apoio ao Processo de Inovaltfao
Tecnologica
Segundo a Microsoft (2003) 0 MR orienla 0 desenvolvimenlo do sislema
atraves das suas instancias contendo todas as caracteristicas para que este
sistema possa ser desenvolvido de maneira flexivel e escalavel Enquanto uma
metodologia especifica de maneira imponente exatamente 0 que deve ser feito e
como um Modelo de ReferEmcia da as diretrizes basicas para 0 desenvolvimento
32MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK
A constrUIf80 do modelo de referencia para apoiar 0 processo de inova98o
lecnologica eslB baseada no modelo de referenda da Microsofl chamado de
Microsoft Solutions Framework
Este modelo de referencia esta sendo utilizado por ser um modelo inovador
que e atualizado regularmente 0 MSF e urn modelo flexivel que possibilita
facilmente a sua adapta9ao as necessidades requeridas
o MSF e chamado de Modelo de Referencia ao inves de metodologia por
propiciar urn modele flexivel e escalaveJ que pode ser adaptado as necessidades de
cada projeto Por ser urn modelo fJexiveJ seus componentes podem ser aplicados
individualmente ou nao dependendo do caso e sao os seguintes (Microsoft 2003)
bull Fundamentos principais do MSF sao os principios centrais nos quais
o modelo e baseado Expressam os valores e padroes que sao
comuns para todos os elementos do modelo
bull Modelos do MSF descri90es esquematicas ou ~mapas mentais da
organiza~ao dos grupos do projeto e dos processos
bull Disciplinas do MSF areas de utiliza9ao pratica de urn conjunto
espedfico de metodos e termos
Conceitos chave do MSF ideias que suportam os principios e as
disciplinas do MSF e sao demonstradas atraves de praticas provadas
especificas
bull Praticas provadas do MSF sao as praticas que tern side efetivamente
provadas nos projetos de tecnologia sob urn grande numero de
variaveis do mundo real
bull Recomendacoes do MSF sao as praticas e orientacoes opcionais
porem sugeridas na aplica~ao dos metodos e disciplinas
A FIGURA 4 mostra os exemplos de interconex6es entre alguns dos
componentes do MSF
PrinclpioFundamerdal
ModeloouOisciplina
ConceitoChave
PralicasProvadas
Recomenda0i5es
I Legenda(l~ =relacionamiddotsea IFIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
Estes componentes sao utilizados para
bull Desenvolvimento de projetos de software
bull Desenvolvimento de projetos de inframiddotestrutura
bull Projetos de aplicayoes integradas como pacotes para produtividade
pessoal software ERP (Enterprise Resource Planning) e solu~6es
para gerenciamento de projetos
o foco do MSF nesses diferentes tipos de projetos esta em gerenciar
pessoas e processos tanto quanto os elementos de tecnologia que estao envolvidos
na maioria destes projetos (Microsoft 2003)
321Fases do MSF
o modelo MSF sugere a execu~ao de 5 lases no seu processo de
desenvolvimento Cada fase e separada par um milestone (au um ponto de
verificayao) A seguir pod em ser vistas as fases e seus milestones do MSF com uma
breve descriyao de cad a uma delas bem como as documentos que a MSF sugerem
que sejam criados para alcanltar 0 objetivo de cada fase (Microsoft 2003)
bull Viseo
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
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7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
o
ocentcent
jI)
bullbulll
-J
TRII4iJ(
W_L
~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
A area funcional responsavel pela administral(ao da inovayao
tecnol6gica deveria ser capaz de integrar todas as outras areas
funcionais e em todos os niveis hierarquicos
Esta unidade deveria ser organizacionalmente auto-suficiente e
orientada exclusivamente para esfonos inovadores isolando-se do
envolvimento com tarefas de rotina
bull 0 processo de gestao da tecnologia deve equilibrar a participayao
entre as fontes externas e internas envolvidas na gerayao e utilizayao
da tecnologia
A gestao da inovayao tecnol6gica nao impoe necessariamente a
criayao de uma unidade de Pesquisa e Desenvolvimento mas para
ser eficaz requer uma ayao gerencial que reduza a Waleatoriedade e
favorel(a a sinergia do process a criativoinovador
A FIGURA 3 representa a estrutura em que foi concebida a FIT e este
modelo sugere que
A FIT agrega lodos as membros da organiza9ao numa eslrulura comcaracleristicas malriciais que se sobrepoe a estrulura funcional com amissao de gerenciar a inova9ao na empresa A estrutura funcional ligadapor linhas verticais preocupa-se com as atividades de rotina que assegurama atingimento de resultados no curto prazo A FIT par outro lado operaalraves de urn fluxo horizontal e esla voltada para a inova9ao tecnol6gicasegundo urna perspectiva de media e longo prazos focalizando 0 futuro daorganiza9M (Kruglianskas 1996)
____ 1 _
I
I ETCl bull__I
FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL DA FIT
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
243lmplantaltao e Gerenciamento da FIT
Para Kruglianskas (1996) embora a FIT (Funltao da Inovaltao Tecnol6gica)
seja eficiente como indutor da inovayao sao necessarias outras ayoes
complementares que permitam materializar as inovayoes desejadas tais como
capacitayao continuada dos recursos humanos estabelecimento de urn clima
organizacional favoravel que apoie as iniciativas empreendedoras formulalfao de
pianos estrategicos que definam rumos a serem seguidos elaboralfao de projetos
integrados com as estrategias estabelecidas entre outros
Os procedimentos a serem adotados no processo de inovalfao sao
estabelecidos de acordo com a comptexidade da inovayao e com sua abrangencia
Nas inovayoes mais complexas os projetos sao elaborados mais formal mente e
poderao ser alocadas equipes para cuidar de sua implantayao Para as inovalfoes
mais simples a designayao de responsabilidades no interior das areas funcionais
pode mostrar-se suliciente (Kruglianskas 1996) As inovalt6es pontuais via de
regra necessitam apenas de pequenas iniciativas com 0 apoio da chelia imediata
Para Kruglianskas (1996) as inov8yoes mesmo as incrementa is podem ser
tratadas pel a FIT e podem apresentar diferentes graus de complexidade
bull Inovayoes que acarretam impactos significativos sabre todos os
setores da empresa quando tratam par exemplo de aprimaramentos
gerenciais que afetam sistemas e pracedimentos gerais Exemplos a
implantayao de ISO 9000 e de programas de qualidade total os
programas abrangentes de informatizay80 e de implantay80 de novos
produtos e processos etc
Inovayoes que dizem respeito a mudancas circunscritas a
determinados grupos au segmentos da empresa aqui poderiam ser
citados como exemplos as inovayoes incrementais em processos de
produy8a as mudanyas em equipamentas e dispositivos as
alteray6es em procedimentos de vendas de manuten980 etc
bull Inovay6es limitadas a area de ay80 de uma pessoa isolada com
nenhuma ou quase nenhuma interferEmcia no trabalho de outros
essas inovayoes ocorrem no dia-a-dia de qualquer empresa de forma
quase que imperceptivel para quase todo 0 restante da organizay80
pode-se citar um exemplo de urn operador de equipamentos de
impress80 em caixas de papelao cujo nivel de qualidade deixava
muito a desejar e que ap6s envolver-se como a FIT teve
oportunidade de ser ouvido e resolveu 0 problema colocanda uma
lampada mais forte e mais proxima a sua area de trabalho
A FIT nem sempre mostra as resultados esperados em urn curto espaco de
tempo Par isso e necessaria que a alta administrayao acredite no seu potencial a
medio e longo prazos caso contrario uma direcao que vise apenas 0 curto prazo
dificilmente conseguira manter a FIT beneficiando-se dos seus resultados Segundo
Kruglianskas quando a esforyo esta orientado para metas especificas as resultados
pedem ser percebides ap6s alguns meses (1996) Tais metas pedem ser um
aumento na participayao do mercado melhoria da qualidade dos
produtosprocessos processamento etc
3 MODELO DE REFERENCIA
Este capitulo descreve a metodologia de desenvolvimento adotada neste
projelo baseada na MSF (Microsoft Solutions Framework) para propor 0 Modelo de
Referencia de urn Sistema de Informacao para apoio aD Processo de Inov8g3o
Tecnologica
31CONCEITO
Um Modelo de Referencia (MR) para Ben-Yehuda (sid) e um produlo para
desenvolvedores utilizado como urn ambiente de desenvolvimento que da suporte
guia e ajuda os desenvolvedores a construir aplica90es dentro de urn determinado
dominic Contem a arquitetura de urn sistema que define a estrutura e 0
comportamento deste sistema que sera desenvolvido au seja 0 MR e urn desenho
reutiliz8vel da estrutura do sistema sendo desenvolvido para a modelagem de
sistemas daquele dominic de conhecimento neste casa para apoiar 0
desenvolvimento de urn Sistema de lnformayao para apoio ao Processo de Inovaltfao
Tecnologica
Segundo a Microsoft (2003) 0 MR orienla 0 desenvolvimenlo do sislema
atraves das suas instancias contendo todas as caracteristicas para que este
sistema possa ser desenvolvido de maneira flexivel e escalavel Enquanto uma
metodologia especifica de maneira imponente exatamente 0 que deve ser feito e
como um Modelo de ReferEmcia da as diretrizes basicas para 0 desenvolvimento
32MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK
A constrUIf80 do modelo de referencia para apoiar 0 processo de inova98o
lecnologica eslB baseada no modelo de referenda da Microsofl chamado de
Microsoft Solutions Framework
Este modelo de referencia esta sendo utilizado por ser um modelo inovador
que e atualizado regularmente 0 MSF e urn modelo flexivel que possibilita
facilmente a sua adapta9ao as necessidades requeridas
o MSF e chamado de Modelo de Referencia ao inves de metodologia por
propiciar urn modele flexivel e escalaveJ que pode ser adaptado as necessidades de
cada projeto Por ser urn modelo fJexiveJ seus componentes podem ser aplicados
individualmente ou nao dependendo do caso e sao os seguintes (Microsoft 2003)
bull Fundamentos principais do MSF sao os principios centrais nos quais
o modelo e baseado Expressam os valores e padroes que sao
comuns para todos os elementos do modelo
bull Modelos do MSF descri90es esquematicas ou ~mapas mentais da
organiza~ao dos grupos do projeto e dos processos
bull Disciplinas do MSF areas de utiliza9ao pratica de urn conjunto
espedfico de metodos e termos
Conceitos chave do MSF ideias que suportam os principios e as
disciplinas do MSF e sao demonstradas atraves de praticas provadas
especificas
bull Praticas provadas do MSF sao as praticas que tern side efetivamente
provadas nos projetos de tecnologia sob urn grande numero de
variaveis do mundo real
bull Recomendacoes do MSF sao as praticas e orientacoes opcionais
porem sugeridas na aplica~ao dos metodos e disciplinas
A FIGURA 4 mostra os exemplos de interconex6es entre alguns dos
componentes do MSF
PrinclpioFundamerdal
ModeloouOisciplina
ConceitoChave
PralicasProvadas
Recomenda0i5es
I Legenda(l~ =relacionamiddotsea IFIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
Estes componentes sao utilizados para
bull Desenvolvimento de projetos de software
bull Desenvolvimento de projetos de inframiddotestrutura
bull Projetos de aplicayoes integradas como pacotes para produtividade
pessoal software ERP (Enterprise Resource Planning) e solu~6es
para gerenciamento de projetos
o foco do MSF nesses diferentes tipos de projetos esta em gerenciar
pessoas e processos tanto quanto os elementos de tecnologia que estao envolvidos
na maioria destes projetos (Microsoft 2003)
321Fases do MSF
o modelo MSF sugere a execu~ao de 5 lases no seu processo de
desenvolvimento Cada fase e separada par um milestone (au um ponto de
verificayao) A seguir pod em ser vistas as fases e seus milestones do MSF com uma
breve descriyao de cad a uma delas bem como as documentos que a MSF sugerem
que sejam criados para alcanltar 0 objetivo de cada fase (Microsoft 2003)
bull Viseo
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
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ROGERS Everett M Diffusion of innovation New York Ed Free Press 1995
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7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
o
ocentcent
jI)
bullbulll
-J
TRII4iJ(
W_L
~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
____ 1 _
I
I ETCl bull__I
FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL DA FIT
FONTE KRUGLIANSKAS 1996
243lmplantaltao e Gerenciamento da FIT
Para Kruglianskas (1996) embora a FIT (Funltao da Inovaltao Tecnol6gica)
seja eficiente como indutor da inovayao sao necessarias outras ayoes
complementares que permitam materializar as inovayoes desejadas tais como
capacitayao continuada dos recursos humanos estabelecimento de urn clima
organizacional favoravel que apoie as iniciativas empreendedoras formulalfao de
pianos estrategicos que definam rumos a serem seguidos elaboralfao de projetos
integrados com as estrategias estabelecidas entre outros
Os procedimentos a serem adotados no processo de inovalfao sao
estabelecidos de acordo com a comptexidade da inovayao e com sua abrangencia
Nas inovayoes mais complexas os projetos sao elaborados mais formal mente e
poderao ser alocadas equipes para cuidar de sua implantayao Para as inovalfoes
mais simples a designayao de responsabilidades no interior das areas funcionais
pode mostrar-se suliciente (Kruglianskas 1996) As inovalt6es pontuais via de
regra necessitam apenas de pequenas iniciativas com 0 apoio da chelia imediata
Para Kruglianskas (1996) as inov8yoes mesmo as incrementa is podem ser
tratadas pel a FIT e podem apresentar diferentes graus de complexidade
bull Inovayoes que acarretam impactos significativos sabre todos os
setores da empresa quando tratam par exemplo de aprimaramentos
gerenciais que afetam sistemas e pracedimentos gerais Exemplos a
implantayao de ISO 9000 e de programas de qualidade total os
programas abrangentes de informatizay80 e de implantay80 de novos
produtos e processos etc
Inovayoes que dizem respeito a mudancas circunscritas a
determinados grupos au segmentos da empresa aqui poderiam ser
citados como exemplos as inovayoes incrementais em processos de
produy8a as mudanyas em equipamentas e dispositivos as
alteray6es em procedimentos de vendas de manuten980 etc
bull Inovay6es limitadas a area de ay80 de uma pessoa isolada com
nenhuma ou quase nenhuma interferEmcia no trabalho de outros
essas inovayoes ocorrem no dia-a-dia de qualquer empresa de forma
quase que imperceptivel para quase todo 0 restante da organizay80
pode-se citar um exemplo de urn operador de equipamentos de
impress80 em caixas de papelao cujo nivel de qualidade deixava
muito a desejar e que ap6s envolver-se como a FIT teve
oportunidade de ser ouvido e resolveu 0 problema colocanda uma
lampada mais forte e mais proxima a sua area de trabalho
A FIT nem sempre mostra as resultados esperados em urn curto espaco de
tempo Par isso e necessaria que a alta administrayao acredite no seu potencial a
medio e longo prazos caso contrario uma direcao que vise apenas 0 curto prazo
dificilmente conseguira manter a FIT beneficiando-se dos seus resultados Segundo
Kruglianskas quando a esforyo esta orientado para metas especificas as resultados
pedem ser percebides ap6s alguns meses (1996) Tais metas pedem ser um
aumento na participayao do mercado melhoria da qualidade dos
produtosprocessos processamento etc
3 MODELO DE REFERENCIA
Este capitulo descreve a metodologia de desenvolvimento adotada neste
projelo baseada na MSF (Microsoft Solutions Framework) para propor 0 Modelo de
Referencia de urn Sistema de Informacao para apoio aD Processo de Inov8g3o
Tecnologica
31CONCEITO
Um Modelo de Referencia (MR) para Ben-Yehuda (sid) e um produlo para
desenvolvedores utilizado como urn ambiente de desenvolvimento que da suporte
guia e ajuda os desenvolvedores a construir aplica90es dentro de urn determinado
dominic Contem a arquitetura de urn sistema que define a estrutura e 0
comportamento deste sistema que sera desenvolvido au seja 0 MR e urn desenho
reutiliz8vel da estrutura do sistema sendo desenvolvido para a modelagem de
sistemas daquele dominic de conhecimento neste casa para apoiar 0
desenvolvimento de urn Sistema de lnformayao para apoio ao Processo de Inovaltfao
Tecnologica
Segundo a Microsoft (2003) 0 MR orienla 0 desenvolvimenlo do sislema
atraves das suas instancias contendo todas as caracteristicas para que este
sistema possa ser desenvolvido de maneira flexivel e escalavel Enquanto uma
metodologia especifica de maneira imponente exatamente 0 que deve ser feito e
como um Modelo de ReferEmcia da as diretrizes basicas para 0 desenvolvimento
32MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK
A constrUIf80 do modelo de referencia para apoiar 0 processo de inova98o
lecnologica eslB baseada no modelo de referenda da Microsofl chamado de
Microsoft Solutions Framework
Este modelo de referencia esta sendo utilizado por ser um modelo inovador
que e atualizado regularmente 0 MSF e urn modelo flexivel que possibilita
facilmente a sua adapta9ao as necessidades requeridas
o MSF e chamado de Modelo de Referencia ao inves de metodologia por
propiciar urn modele flexivel e escalaveJ que pode ser adaptado as necessidades de
cada projeto Por ser urn modelo fJexiveJ seus componentes podem ser aplicados
individualmente ou nao dependendo do caso e sao os seguintes (Microsoft 2003)
bull Fundamentos principais do MSF sao os principios centrais nos quais
o modelo e baseado Expressam os valores e padroes que sao
comuns para todos os elementos do modelo
bull Modelos do MSF descri90es esquematicas ou ~mapas mentais da
organiza~ao dos grupos do projeto e dos processos
bull Disciplinas do MSF areas de utiliza9ao pratica de urn conjunto
espedfico de metodos e termos
Conceitos chave do MSF ideias que suportam os principios e as
disciplinas do MSF e sao demonstradas atraves de praticas provadas
especificas
bull Praticas provadas do MSF sao as praticas que tern side efetivamente
provadas nos projetos de tecnologia sob urn grande numero de
variaveis do mundo real
bull Recomendacoes do MSF sao as praticas e orientacoes opcionais
porem sugeridas na aplica~ao dos metodos e disciplinas
A FIGURA 4 mostra os exemplos de interconex6es entre alguns dos
componentes do MSF
PrinclpioFundamerdal
ModeloouOisciplina
ConceitoChave
PralicasProvadas
Recomenda0i5es
I Legenda(l~ =relacionamiddotsea IFIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
Estes componentes sao utilizados para
bull Desenvolvimento de projetos de software
bull Desenvolvimento de projetos de inframiddotestrutura
bull Projetos de aplicayoes integradas como pacotes para produtividade
pessoal software ERP (Enterprise Resource Planning) e solu~6es
para gerenciamento de projetos
o foco do MSF nesses diferentes tipos de projetos esta em gerenciar
pessoas e processos tanto quanto os elementos de tecnologia que estao envolvidos
na maioria destes projetos (Microsoft 2003)
321Fases do MSF
o modelo MSF sugere a execu~ao de 5 lases no seu processo de
desenvolvimento Cada fase e separada par um milestone (au um ponto de
verificayao) A seguir pod em ser vistas as fases e seus milestones do MSF com uma
breve descriyao de cad a uma delas bem como as documentos que a MSF sugerem
que sejam criados para alcanltar 0 objetivo de cada fase (Microsoft 2003)
bull Viseo
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
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ROGERS Everett M Diffusion of innovation New York Ed Free Press 1995
Source ForgeNet FreeMind Disponvel em wwwsDurceforgenet Acesso em 8 deSetembro de 2006
7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
o
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jI)
bullbulll
-J
TRII4iJ(
W_L
~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
Para Kruglianskas (1996) as inov8yoes mesmo as incrementa is podem ser
tratadas pel a FIT e podem apresentar diferentes graus de complexidade
bull Inovayoes que acarretam impactos significativos sabre todos os
setores da empresa quando tratam par exemplo de aprimaramentos
gerenciais que afetam sistemas e pracedimentos gerais Exemplos a
implantayao de ISO 9000 e de programas de qualidade total os
programas abrangentes de informatizay80 e de implantay80 de novos
produtos e processos etc
Inovayoes que dizem respeito a mudancas circunscritas a
determinados grupos au segmentos da empresa aqui poderiam ser
citados como exemplos as inovayoes incrementais em processos de
produy8a as mudanyas em equipamentas e dispositivos as
alteray6es em procedimentos de vendas de manuten980 etc
bull Inovay6es limitadas a area de ay80 de uma pessoa isolada com
nenhuma ou quase nenhuma interferEmcia no trabalho de outros
essas inovayoes ocorrem no dia-a-dia de qualquer empresa de forma
quase que imperceptivel para quase todo 0 restante da organizay80
pode-se citar um exemplo de urn operador de equipamentos de
impress80 em caixas de papelao cujo nivel de qualidade deixava
muito a desejar e que ap6s envolver-se como a FIT teve
oportunidade de ser ouvido e resolveu 0 problema colocanda uma
lampada mais forte e mais proxima a sua area de trabalho
A FIT nem sempre mostra as resultados esperados em urn curto espaco de
tempo Par isso e necessaria que a alta administrayao acredite no seu potencial a
medio e longo prazos caso contrario uma direcao que vise apenas 0 curto prazo
dificilmente conseguira manter a FIT beneficiando-se dos seus resultados Segundo
Kruglianskas quando a esforyo esta orientado para metas especificas as resultados
pedem ser percebides ap6s alguns meses (1996) Tais metas pedem ser um
aumento na participayao do mercado melhoria da qualidade dos
produtosprocessos processamento etc
3 MODELO DE REFERENCIA
Este capitulo descreve a metodologia de desenvolvimento adotada neste
projelo baseada na MSF (Microsoft Solutions Framework) para propor 0 Modelo de
Referencia de urn Sistema de Informacao para apoio aD Processo de Inov8g3o
Tecnologica
31CONCEITO
Um Modelo de Referencia (MR) para Ben-Yehuda (sid) e um produlo para
desenvolvedores utilizado como urn ambiente de desenvolvimento que da suporte
guia e ajuda os desenvolvedores a construir aplica90es dentro de urn determinado
dominic Contem a arquitetura de urn sistema que define a estrutura e 0
comportamento deste sistema que sera desenvolvido au seja 0 MR e urn desenho
reutiliz8vel da estrutura do sistema sendo desenvolvido para a modelagem de
sistemas daquele dominic de conhecimento neste casa para apoiar 0
desenvolvimento de urn Sistema de lnformayao para apoio ao Processo de Inovaltfao
Tecnologica
Segundo a Microsoft (2003) 0 MR orienla 0 desenvolvimenlo do sislema
atraves das suas instancias contendo todas as caracteristicas para que este
sistema possa ser desenvolvido de maneira flexivel e escalavel Enquanto uma
metodologia especifica de maneira imponente exatamente 0 que deve ser feito e
como um Modelo de ReferEmcia da as diretrizes basicas para 0 desenvolvimento
32MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK
A constrUIf80 do modelo de referencia para apoiar 0 processo de inova98o
lecnologica eslB baseada no modelo de referenda da Microsofl chamado de
Microsoft Solutions Framework
Este modelo de referencia esta sendo utilizado por ser um modelo inovador
que e atualizado regularmente 0 MSF e urn modelo flexivel que possibilita
facilmente a sua adapta9ao as necessidades requeridas
o MSF e chamado de Modelo de Referencia ao inves de metodologia por
propiciar urn modele flexivel e escalaveJ que pode ser adaptado as necessidades de
cada projeto Por ser urn modelo fJexiveJ seus componentes podem ser aplicados
individualmente ou nao dependendo do caso e sao os seguintes (Microsoft 2003)
bull Fundamentos principais do MSF sao os principios centrais nos quais
o modelo e baseado Expressam os valores e padroes que sao
comuns para todos os elementos do modelo
bull Modelos do MSF descri90es esquematicas ou ~mapas mentais da
organiza~ao dos grupos do projeto e dos processos
bull Disciplinas do MSF areas de utiliza9ao pratica de urn conjunto
espedfico de metodos e termos
Conceitos chave do MSF ideias que suportam os principios e as
disciplinas do MSF e sao demonstradas atraves de praticas provadas
especificas
bull Praticas provadas do MSF sao as praticas que tern side efetivamente
provadas nos projetos de tecnologia sob urn grande numero de
variaveis do mundo real
bull Recomendacoes do MSF sao as praticas e orientacoes opcionais
porem sugeridas na aplica~ao dos metodos e disciplinas
A FIGURA 4 mostra os exemplos de interconex6es entre alguns dos
componentes do MSF
PrinclpioFundamerdal
ModeloouOisciplina
ConceitoChave
PralicasProvadas
Recomenda0i5es
I Legenda(l~ =relacionamiddotsea IFIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
Estes componentes sao utilizados para
bull Desenvolvimento de projetos de software
bull Desenvolvimento de projetos de inframiddotestrutura
bull Projetos de aplicayoes integradas como pacotes para produtividade
pessoal software ERP (Enterprise Resource Planning) e solu~6es
para gerenciamento de projetos
o foco do MSF nesses diferentes tipos de projetos esta em gerenciar
pessoas e processos tanto quanto os elementos de tecnologia que estao envolvidos
na maioria destes projetos (Microsoft 2003)
321Fases do MSF
o modelo MSF sugere a execu~ao de 5 lases no seu processo de
desenvolvimento Cada fase e separada par um milestone (au um ponto de
verificayao) A seguir pod em ser vistas as fases e seus milestones do MSF com uma
breve descriyao de cad a uma delas bem como as documentos que a MSF sugerem
que sejam criados para alcanltar 0 objetivo de cada fase (Microsoft 2003)
bull Viseo
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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BRASIL INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial Disponivel emwwwinpigovbr Acesso em 19 de Setembro de 2006
BRASIL Lei de Incentivo a Inova~ao Decreto-Iei nO 5563 de 11 de Outubro de2005 Regulamenta a Lei nO 10973 de 2 de dezembro de 2004 que disp6e sobreincentivos a inov89ao e a pesquisa cientifica e tecnologica no ambiente produtivQ eda outras providEmcias Acesso em 12 de Setembro de 2006 Disponivel emhttpsllwwwplanaitogovbrccivil_03_At02004-20062005DecretoD5563htm
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KRUGLIANSKAS Isak Tornando a pequena e media empresa eompetitiva SaoPaulo Instituto de Estudos Gerencias e Editora 1996
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ROGERS Everett M Diffusion of innovation New York Ed Free Press 1995
Source ForgeNet FreeMind Disponvel em wwwsDurceforgenet Acesso em 8 deSetembro de 2006
7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
o
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jI)
bullbulll
-J
TRII4iJ(
W_L
~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
dificilmente conseguira manter a FIT beneficiando-se dos seus resultados Segundo
Kruglianskas quando a esforyo esta orientado para metas especificas as resultados
pedem ser percebides ap6s alguns meses (1996) Tais metas pedem ser um
aumento na participayao do mercado melhoria da qualidade dos
produtosprocessos processamento etc
3 MODELO DE REFERENCIA
Este capitulo descreve a metodologia de desenvolvimento adotada neste
projelo baseada na MSF (Microsoft Solutions Framework) para propor 0 Modelo de
Referencia de urn Sistema de Informacao para apoio aD Processo de Inov8g3o
Tecnologica
31CONCEITO
Um Modelo de Referencia (MR) para Ben-Yehuda (sid) e um produlo para
desenvolvedores utilizado como urn ambiente de desenvolvimento que da suporte
guia e ajuda os desenvolvedores a construir aplica90es dentro de urn determinado
dominic Contem a arquitetura de urn sistema que define a estrutura e 0
comportamento deste sistema que sera desenvolvido au seja 0 MR e urn desenho
reutiliz8vel da estrutura do sistema sendo desenvolvido para a modelagem de
sistemas daquele dominic de conhecimento neste casa para apoiar 0
desenvolvimento de urn Sistema de lnformayao para apoio ao Processo de Inovaltfao
Tecnologica
Segundo a Microsoft (2003) 0 MR orienla 0 desenvolvimenlo do sislema
atraves das suas instancias contendo todas as caracteristicas para que este
sistema possa ser desenvolvido de maneira flexivel e escalavel Enquanto uma
metodologia especifica de maneira imponente exatamente 0 que deve ser feito e
como um Modelo de ReferEmcia da as diretrizes basicas para 0 desenvolvimento
32MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK
A constrUIf80 do modelo de referencia para apoiar 0 processo de inova98o
lecnologica eslB baseada no modelo de referenda da Microsofl chamado de
Microsoft Solutions Framework
Este modelo de referencia esta sendo utilizado por ser um modelo inovador
que e atualizado regularmente 0 MSF e urn modelo flexivel que possibilita
facilmente a sua adapta9ao as necessidades requeridas
o MSF e chamado de Modelo de Referencia ao inves de metodologia por
propiciar urn modele flexivel e escalaveJ que pode ser adaptado as necessidades de
cada projeto Por ser urn modelo fJexiveJ seus componentes podem ser aplicados
individualmente ou nao dependendo do caso e sao os seguintes (Microsoft 2003)
bull Fundamentos principais do MSF sao os principios centrais nos quais
o modelo e baseado Expressam os valores e padroes que sao
comuns para todos os elementos do modelo
bull Modelos do MSF descri90es esquematicas ou ~mapas mentais da
organiza~ao dos grupos do projeto e dos processos
bull Disciplinas do MSF areas de utiliza9ao pratica de urn conjunto
espedfico de metodos e termos
Conceitos chave do MSF ideias que suportam os principios e as
disciplinas do MSF e sao demonstradas atraves de praticas provadas
especificas
bull Praticas provadas do MSF sao as praticas que tern side efetivamente
provadas nos projetos de tecnologia sob urn grande numero de
variaveis do mundo real
bull Recomendacoes do MSF sao as praticas e orientacoes opcionais
porem sugeridas na aplica~ao dos metodos e disciplinas
A FIGURA 4 mostra os exemplos de interconex6es entre alguns dos
componentes do MSF
PrinclpioFundamerdal
ModeloouOisciplina
ConceitoChave
PralicasProvadas
Recomenda0i5es
I Legenda(l~ =relacionamiddotsea IFIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
Estes componentes sao utilizados para
bull Desenvolvimento de projetos de software
bull Desenvolvimento de projetos de inframiddotestrutura
bull Projetos de aplicayoes integradas como pacotes para produtividade
pessoal software ERP (Enterprise Resource Planning) e solu~6es
para gerenciamento de projetos
o foco do MSF nesses diferentes tipos de projetos esta em gerenciar
pessoas e processos tanto quanto os elementos de tecnologia que estao envolvidos
na maioria destes projetos (Microsoft 2003)
321Fases do MSF
o modelo MSF sugere a execu~ao de 5 lases no seu processo de
desenvolvimento Cada fase e separada par um milestone (au um ponto de
verificayao) A seguir pod em ser vistas as fases e seus milestones do MSF com uma
breve descriyao de cad a uma delas bem como as documentos que a MSF sugerem
que sejam criados para alcanltar 0 objetivo de cada fase (Microsoft 2003)
bull Viseo
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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BRASIL Lei de Incentivo a Inova~ao Decreto-Iei nO 5563 de 11 de Outubro de2005 Regulamenta a Lei nO 10973 de 2 de dezembro de 2004 que disp6e sobreincentivos a inov89ao e a pesquisa cientifica e tecnologica no ambiente produtivQ eda outras providEmcias Acesso em 12 de Setembro de 2006 Disponivel emhttpsllwwwplanaitogovbrccivil_03_At02004-20062005DecretoD5563htm
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KRUGLIANSKAS Isak Tornando a pequena e media empresa eompetitiva SaoPaulo Instituto de Estudos Gerencias e Editora 1996
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ROGERS Everett M Diffusion of innovation New York Ed Free Press 1995
Source ForgeNet FreeMind Disponvel em wwwsDurceforgenet Acesso em 8 deSetembro de 2006
7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
o
ocentcent
jI)
bullbulll
-J
TRII4iJ(
W_L
~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
3 MODELO DE REFERENCIA
Este capitulo descreve a metodologia de desenvolvimento adotada neste
projelo baseada na MSF (Microsoft Solutions Framework) para propor 0 Modelo de
Referencia de urn Sistema de Informacao para apoio aD Processo de Inov8g3o
Tecnologica
31CONCEITO
Um Modelo de Referencia (MR) para Ben-Yehuda (sid) e um produlo para
desenvolvedores utilizado como urn ambiente de desenvolvimento que da suporte
guia e ajuda os desenvolvedores a construir aplica90es dentro de urn determinado
dominic Contem a arquitetura de urn sistema que define a estrutura e 0
comportamento deste sistema que sera desenvolvido au seja 0 MR e urn desenho
reutiliz8vel da estrutura do sistema sendo desenvolvido para a modelagem de
sistemas daquele dominic de conhecimento neste casa para apoiar 0
desenvolvimento de urn Sistema de lnformayao para apoio ao Processo de Inovaltfao
Tecnologica
Segundo a Microsoft (2003) 0 MR orienla 0 desenvolvimenlo do sislema
atraves das suas instancias contendo todas as caracteristicas para que este
sistema possa ser desenvolvido de maneira flexivel e escalavel Enquanto uma
metodologia especifica de maneira imponente exatamente 0 que deve ser feito e
como um Modelo de ReferEmcia da as diretrizes basicas para 0 desenvolvimento
32MICROSOFT SOLUTIONS FRAMEWORK
A constrUIf80 do modelo de referencia para apoiar 0 processo de inova98o
lecnologica eslB baseada no modelo de referenda da Microsofl chamado de
Microsoft Solutions Framework
Este modelo de referencia esta sendo utilizado por ser um modelo inovador
que e atualizado regularmente 0 MSF e urn modelo flexivel que possibilita
facilmente a sua adapta9ao as necessidades requeridas
o MSF e chamado de Modelo de Referencia ao inves de metodologia por
propiciar urn modele flexivel e escalaveJ que pode ser adaptado as necessidades de
cada projeto Por ser urn modelo fJexiveJ seus componentes podem ser aplicados
individualmente ou nao dependendo do caso e sao os seguintes (Microsoft 2003)
bull Fundamentos principais do MSF sao os principios centrais nos quais
o modelo e baseado Expressam os valores e padroes que sao
comuns para todos os elementos do modelo
bull Modelos do MSF descri90es esquematicas ou ~mapas mentais da
organiza~ao dos grupos do projeto e dos processos
bull Disciplinas do MSF areas de utiliza9ao pratica de urn conjunto
espedfico de metodos e termos
Conceitos chave do MSF ideias que suportam os principios e as
disciplinas do MSF e sao demonstradas atraves de praticas provadas
especificas
bull Praticas provadas do MSF sao as praticas que tern side efetivamente
provadas nos projetos de tecnologia sob urn grande numero de
variaveis do mundo real
bull Recomendacoes do MSF sao as praticas e orientacoes opcionais
porem sugeridas na aplica~ao dos metodos e disciplinas
A FIGURA 4 mostra os exemplos de interconex6es entre alguns dos
componentes do MSF
PrinclpioFundamerdal
ModeloouOisciplina
ConceitoChave
PralicasProvadas
Recomenda0i5es
I Legenda(l~ =relacionamiddotsea IFIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
Estes componentes sao utilizados para
bull Desenvolvimento de projetos de software
bull Desenvolvimento de projetos de inframiddotestrutura
bull Projetos de aplicayoes integradas como pacotes para produtividade
pessoal software ERP (Enterprise Resource Planning) e solu~6es
para gerenciamento de projetos
o foco do MSF nesses diferentes tipos de projetos esta em gerenciar
pessoas e processos tanto quanto os elementos de tecnologia que estao envolvidos
na maioria destes projetos (Microsoft 2003)
321Fases do MSF
o modelo MSF sugere a execu~ao de 5 lases no seu processo de
desenvolvimento Cada fase e separada par um milestone (au um ponto de
verificayao) A seguir pod em ser vistas as fases e seus milestones do MSF com uma
breve descriyao de cad a uma delas bem como as documentos que a MSF sugerem
que sejam criados para alcanltar 0 objetivo de cada fase (Microsoft 2003)
bull Viseo
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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BRASIL INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial Disponivel emwwwinpigovbr Acesso em 19 de Setembro de 2006
BRASIL Lei de Incentivo a Inova~ao Decreto-Iei nO 5563 de 11 de Outubro de2005 Regulamenta a Lei nO 10973 de 2 de dezembro de 2004 que disp6e sobreincentivos a inov89ao e a pesquisa cientifica e tecnologica no ambiente produtivQ eda outras providEmcias Acesso em 12 de Setembro de 2006 Disponivel emhttpsllwwwplanaitogovbrccivil_03_At02004-20062005DecretoD5563htm
BRASIL Secretaria da Receita Federal Instituiltao do SIMPLES Lei nO 9317 de1996 Disponivel em wwwreceitafazendagovbrPessoaJuridicaDIPJ2004PergResp20041 pr110a202htm Acesso em 04 de Junho 2005
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KRUGLIANSKAS Isak Tornando a pequena e media empresa eompetitiva SaoPaulo Instituto de Estudos Gerencias e Editora 1996
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ROGERS Everett M Diffusion of innovation New York Ed Free Press 1995
Source ForgeNet FreeMind Disponvel em wwwsDurceforgenet Acesso em 8 deSetembro de 2006
7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
o
ocentcent
jI)
bullbulll
-J
TRII4iJ(
W_L
~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
Este modelo de referencia esta sendo utilizado por ser um modelo inovador
que e atualizado regularmente 0 MSF e urn modelo flexivel que possibilita
facilmente a sua adapta9ao as necessidades requeridas
o MSF e chamado de Modelo de Referencia ao inves de metodologia por
propiciar urn modele flexivel e escalaveJ que pode ser adaptado as necessidades de
cada projeto Por ser urn modelo fJexiveJ seus componentes podem ser aplicados
individualmente ou nao dependendo do caso e sao os seguintes (Microsoft 2003)
bull Fundamentos principais do MSF sao os principios centrais nos quais
o modelo e baseado Expressam os valores e padroes que sao
comuns para todos os elementos do modelo
bull Modelos do MSF descri90es esquematicas ou ~mapas mentais da
organiza~ao dos grupos do projeto e dos processos
bull Disciplinas do MSF areas de utiliza9ao pratica de urn conjunto
espedfico de metodos e termos
Conceitos chave do MSF ideias que suportam os principios e as
disciplinas do MSF e sao demonstradas atraves de praticas provadas
especificas
bull Praticas provadas do MSF sao as praticas que tern side efetivamente
provadas nos projetos de tecnologia sob urn grande numero de
variaveis do mundo real
bull Recomendacoes do MSF sao as praticas e orientacoes opcionais
porem sugeridas na aplica~ao dos metodos e disciplinas
A FIGURA 4 mostra os exemplos de interconex6es entre alguns dos
componentes do MSF
PrinclpioFundamerdal
ModeloouOisciplina
ConceitoChave
PralicasProvadas
Recomenda0i5es
I Legenda(l~ =relacionamiddotsea IFIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
Estes componentes sao utilizados para
bull Desenvolvimento de projetos de software
bull Desenvolvimento de projetos de inframiddotestrutura
bull Projetos de aplicayoes integradas como pacotes para produtividade
pessoal software ERP (Enterprise Resource Planning) e solu~6es
para gerenciamento de projetos
o foco do MSF nesses diferentes tipos de projetos esta em gerenciar
pessoas e processos tanto quanto os elementos de tecnologia que estao envolvidos
na maioria destes projetos (Microsoft 2003)
321Fases do MSF
o modelo MSF sugere a execu~ao de 5 lases no seu processo de
desenvolvimento Cada fase e separada par um milestone (au um ponto de
verificayao) A seguir pod em ser vistas as fases e seus milestones do MSF com uma
breve descriyao de cad a uma delas bem como as documentos que a MSF sugerem
que sejam criados para alcanltar 0 objetivo de cada fase (Microsoft 2003)
bull Viseo
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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Autodesk Inc AutoCAD 2007 Disponivel em wwwautodeskcom Acesso em 19 deSetembro de 2006
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BRASIL INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial Disponivel emwwwinpigovbr Acesso em 19 de Setembro de 2006
BRASIL Lei de Incentivo a Inova~ao Decreto-Iei nO 5563 de 11 de Outubro de2005 Regulamenta a Lei nO 10973 de 2 de dezembro de 2004 que disp6e sobreincentivos a inov89ao e a pesquisa cientifica e tecnologica no ambiente produtivQ eda outras providEmcias Acesso em 12 de Setembro de 2006 Disponivel emhttpsllwwwplanaitogovbrccivil_03_At02004-20062005DecretoD5563htm
BRASIL Secretaria da Receita Federal Instituiltao do SIMPLES Lei nO 9317 de1996 Disponivel em wwwreceitafazendagovbrPessoaJuridicaDIPJ2004PergResp20041 pr110a202htm Acesso em 04 de Junho 2005
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Creax NV Creax Innovation Suite 31 - User Manual 2004 Disponivel emwwwcreaxcom Acesso em 11 de maio de 2006
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Encicopedia Larousse Cultural Sao Paulo Ed Cultural 1998 14 v
Ideation International Inc Ideation Brainstorming Disponivel emwwwideationtrizcomAcessoem 19 de Setembro de 2006
Ideation International Inc Innovation WorkBenchreg 2005 Disponivel emwwwideationtrizcom Acesso em 28 de Abril de 2006
KRUGLIANSKAS Isak Tornando a pequena e media empresa eompetitiva SaoPaulo Instituto de Estudos Gerencias e Editora 1996
MANAS A Vieo Gestao de teengia e inovaqao Sao Paulo Erica 1993
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RibbonSoft QCad Professional Disponivel em wwwribbonsofteom Acesso em 19de Setembro de 2006
ROBERTS Edward B Gestian de a innovaeian teenoagica Madrid Fundaei6nCotee para La Innovacion Tecnol6gica 1984
ROGERS Everett M Diffusion of innovation New York Ed Free Press 1995
Source ForgeNet FreeMind Disponvel em wwwsDurceforgenet Acesso em 8 deSetembro de 2006
7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
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jI)
bullbulll
-J
TRII4iJ(
W_L
~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
PrinclpioFundamerdal
ModeloouOisciplina
ConceitoChave
PralicasProvadas
Recomenda0i5es
I Legenda(l~ =relacionamiddotsea IFIGURA 4 - EXEMPLOS DE COMPONENTES DO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
Estes componentes sao utilizados para
bull Desenvolvimento de projetos de software
bull Desenvolvimento de projetos de inframiddotestrutura
bull Projetos de aplicayoes integradas como pacotes para produtividade
pessoal software ERP (Enterprise Resource Planning) e solu~6es
para gerenciamento de projetos
o foco do MSF nesses diferentes tipos de projetos esta em gerenciar
pessoas e processos tanto quanto os elementos de tecnologia que estao envolvidos
na maioria destes projetos (Microsoft 2003)
321Fases do MSF
o modelo MSF sugere a execu~ao de 5 lases no seu processo de
desenvolvimento Cada fase e separada par um milestone (au um ponto de
verificayao) A seguir pod em ser vistas as fases e seus milestones do MSF com uma
breve descriyao de cad a uma delas bem como as documentos que a MSF sugerem
que sejam criados para alcanltar 0 objetivo de cada fase (Microsoft 2003)
bull Viseo
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
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PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
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Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
o
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Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
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(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
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~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
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ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
o Descriy8o trata dos requisitos mais fundamentais para 0
sucesso do projeto unifica~8o do grupo do projeto seguindo
uma visao comum Define a visao escopo de todo 0 projeto As
atlvidades principais durante a fase de visao sao a formayao
do grupo principal e a preparacao e entrega dos documentos
de viseo e escopo
o Milestone Viscio e Escopo aprovados
o Documentos gerados
bull Escopo e viseo
bull Avaliay80 de riscos
bull Estrutura do projeto
bull Planejamento
o Descriyao e quando todo 0 planejamento do projeto e
completado Durante esta fase 0 grupo prepara a
Especifica~ao Funcional trabalha no processo de desenho e
prepara as planas de trabalho estimativas de custo e
agendamentos para as varias entregas
o Milestone Plano do Projeto aprovado
o Documentos gerados
Especifica~ao Funcional
Plano de gerenciamento de riscos
Plano e agenda mestres do projeto
bull Desenvolvimento
o Descri~ao durante a fase de desenvolvimento e construida a
maioria dos componentes da solucao (tanto documentacao
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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BRASIL Secretaria da Receita Federal Instituiltao do SIMPLES Lei nO 9317 de1996 Disponivel em wwwreceitafazendagovbrPessoaJuridicaDIPJ2004PergResp20041 pr110a202htm Acesso em 04 de Junho 2005
BUIAR Denise R Pequenas e medias empresas industriais novas possibilidades deinserqao na reestruturaqao na economia brasileira (urn estudo a partir do Parana)Dissertay80 de mestrado do Curso de Pas GradU8y80 em DesenvolvimentoEcon6mico UFPR Curitiba
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Encicopedia Larousse Cultural Sao Paulo Ed Cultural 1998 14 v
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Ideation International Inc Innovation WorkBenchreg 2005 Disponivel emwwwideationtrizcom Acesso em 28 de Abril de 2006
KRUGLIANSKAS Isak Tornando a pequena e media empresa eompetitiva SaoPaulo Instituto de Estudos Gerencias e Editora 1996
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ROBERTS Edward B Gestian de a innovaeian teenoagica Madrid Fundaei6nCotee para La Innovacion Tecnol6gica 1984
ROGERS Everett M Diffusion of innovation New York Ed Free Press 1995
Source ForgeNet FreeMind Disponvel em wwwsDurceforgenet Acesso em 8 deSetembro de 2006
7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
o
ocentcent
jI)
bullbulll
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TRII4iJ(
W_L
~U Imm
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Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
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PtsQUISA AVAlItADA
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~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
como c6digo) No entanto parte do trabalho de
desenvolvimento pode continuar na fase de estabiliza=3o em
resposta aos testes Esta fase envolve mais do que
desenvolvedores de c6digo au de software A infraestrutura e
tambem desenvolvida durante esta lase e todos os papeis sao
ativados na construy80 e teste das entregas
o Milestone Escapo completo
o Produtos gerados
bull C6digos fonte e executavel
Rot8iros de instalaC80 e estruturas de configuracoes para
implantaltao
Especific890es funcionais finais
Elementos de suporte de desempenho
Especilicalt6es e casos dos testes
bull Estabilizacao
o Descriltao a lase de estabilizaltao conduz os testes da solultao
cujas funcionalidades estao completas Os testes durante esta
fase enfatizam a utiliZ8lt80 e a operaC8o sob condic6es de
ambientes rea is 0 grupo foea na soluyao e triagem
(priorizaltao) de erros e preparaltao da solultao para liberaltao
o Milestone Testes completos
o Produtos gerados
bull Verseo de testes
Notas de verseo
Elementos de suporte de desempenho
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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BRASIL Lei de Incentivo a Inova~ao Decreto-Iei nO 5563 de 11 de Outubro de2005 Regulamenta a Lei nO 10973 de 2 de dezembro de 2004 que disp6e sobreincentivos a inov89ao e a pesquisa cientifica e tecnologica no ambiente produtivQ eda outras providEmcias Acesso em 12 de Setembro de 2006 Disponivel emhttpsllwwwplanaitogovbrccivil_03_At02004-20062005DecretoD5563htm
BRASIL Secretaria da Receita Federal Instituiltao do SIMPLES Lei nO 9317 de1996 Disponivel em wwwreceitafazendagovbrPessoaJuridicaDIPJ2004PergResp20041 pr110a202htm Acesso em 04 de Junho 2005
BUIAR Denise R Pequenas e medias empresas industriais novas possibilidades deinserqao na reestruturaqao na economia brasileira (urn estudo a partir do Parana)Dissertay80 de mestrado do Curso de Pas GradU8y80 em DesenvolvimentoEcon6mico UFPR Curitiba
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KRUGLIANSKAS Isak Tornando a pequena e media empresa eompetitiva SaoPaulo Instituto de Estudos Gerencias e Editora 1996
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ROGERS Everett M Diffusion of innovation New York Ed Free Press 1995
Source ForgeNet FreeMind Disponvel em wwwsDurceforgenet Acesso em 8 deSetembro de 2006
7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
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PequlS
Sol~o Fmcnloo
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Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
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bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
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l~h(Loltiegt
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IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
Resultados e ferramentas de testes
C6digo fonte e executaveis
Revisao dos milestones
bull Implantacao
o Descriiio durante esta fase 0 grupo implanta a tecnologia
principal e os componentes estabiliza a implantacao transita 0
projeto para os operadores e suporte e obtem a aprovacao final
do cliente do projeto Depois da implanlaiio 0 grupo conduz
uma revisao no projeto e uma pesquisa de satisfacao do
cliente Atividades de estabilizacao podem continuar durante
este periodo ja que os componentes do projeto estao sendo
transferidos do ambiente de testes para 0 de producc3o
o Milestone ImplantaC8o completa
o Produtos gerados
bull Sistema de InformaC8o de operacao e suporte
Procedimentos e processos
Base de conhecimento relat6rios e livros de anotacoes
Repositoria de documentaltao de todas as vers6es dos
documentos
Relat6rio de encerramento do projeto
bull Versiio final de todos os documentos do projeto
Dados de satisfaC8o do cliente au usuario
Definicao dos pr6ximos passos
A FIGURA 5 mostra as fases do modelo de desenvolvimento da MSF
inleragindo com seus milestones
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Accenture - Institute for Strategic Change Re-inventing Innovation on the Web2001 Disponivel em wwwaccenturecom Acesso em 15 de Maio de 2005
Autodesk Inc AutoCAD 2007 Disponivel em wwwautodeskcom Acesso em 19 deSetembro de 2006
BEN-YEHUDA Shai Pattern Language for Framework Construction Disponivel emhillsideneVplopplop97Proceedingsshaipdf Acesso em 05 de Maio de 2005
BRASIL INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial Disponivel emwwwinpigovbr Acesso em 19 de Setembro de 2006
BRASIL Lei de Incentivo a Inova~ao Decreto-Iei nO 5563 de 11 de Outubro de2005 Regulamenta a Lei nO 10973 de 2 de dezembro de 2004 que disp6e sobreincentivos a inov89ao e a pesquisa cientifica e tecnologica no ambiente produtivQ eda outras providEmcias Acesso em 12 de Setembro de 2006 Disponivel emhttpsllwwwplanaitogovbrccivil_03_At02004-20062005DecretoD5563htm
BRASIL Secretaria da Receita Federal Instituiltao do SIMPLES Lei nO 9317 de1996 Disponivel em wwwreceitafazendagovbrPessoaJuridicaDIPJ2004PergResp20041 pr110a202htm Acesso em 04 de Junho 2005
BUIAR Denise R Pequenas e medias empresas industriais novas possibilidades deinserqao na reestruturaqao na economia brasileira (urn estudo a partir do Parana)Dissertay80 de mestrado do Curso de Pas GradU8y80 em DesenvolvimentoEcon6mico UFPR Curitiba
CAVALCANTI Marly FARAH Osvaldo Elias MELLO Alvaro A A Oiagnosticoorganzaconal urna metodofogia para pequenas e medias empresas Sao PauloLoyola 1981
Cientec Consultoria e Desenvolvimento de Sistemas Controla Disponivel emhttpwwwcientecneVscriptscontroladownloadasp Acesso em 8 de Setembro de2006
Creax NV Creax Innovation Suite 31 - User Manual 2004 Disponivel emwwwcreaxcom Acesso em 11 de maio de 2006
Oicionario de economia Sao Paulo Abril Cultural 1985 p 138
Encicopedia Larousse Cultural Sao Paulo Ed Cultural 1998 14 v
Ideation International Inc Ideation Brainstorming Disponivel emwwwideationtrizcomAcessoem 19 de Setembro de 2006
Ideation International Inc Innovation WorkBenchreg 2005 Disponivel emwwwideationtrizcom Acesso em 28 de Abril de 2006
KRUGLIANSKAS Isak Tornando a pequena e media empresa eompetitiva SaoPaulo Instituto de Estudos Gerencias e Editora 1996
MANAS A Vieo Gestao de teengia e inovaqao Sao Paulo Erica 1993
Microsoft Corporation Microsoft Solutions Framework version 30 Overview 2003Disponivel em wwwmicrosoftcommsf Acesso em 01 de Maio de 2005
RibbonSoft QCad Professional Disponivel em wwwribbonsofteom Acesso em 19de Setembro de 2006
ROBERTS Edward B Gestian de a innovaeian teenoagica Madrid Fundaei6nCotee para La Innovacion Tecnol6gica 1984
ROGERS Everett M Diffusion of innovation New York Ed Free Press 1995
Source ForgeNet FreeMind Disponvel em wwwsDurceforgenet Acesso em 8 deSetembro de 2006
7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
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ocentcent
jI)
bullbulll
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TRII4iJ(
W_L
~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
~ DeserIVotwnen10
FIGURA 5 - FASES DO MODELO DO PRDCESSO MSF
FONTE MICROSOFT 2005
322Papeis da MSF
No inicio do projeto e sugerida a realiza~ao de uma reuniao de integra9ao
das pessoas que participarao do projeto onde sao documentados os papeis e
responsabilidades de cada pessoa (Microsoft 2003)
Os papeis indicados pero MSF sao os seguintes
bull Analista de Neg6cios tem 0 papel de entender e aplicar a regra de
neg6cio que sera 0 foco do projeto Suas tarefas sao capturar a visao
do projeto e criar um cenario
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
orr~amentoacordados de acordo com os recursos (tempo pessoas
lerramentas etc) disponiveis As tarelas do Gerente de Projeto sao
planejar a interacao guiar 0 projeto e guiar a integraCao
bull Arquiteto laz 0 desenho da solucao do projeto delinindo a sua
estrutura e interacoes Estabelece como solucao sera
implementada considerando a usabilidade seguranca e a
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Accenture - Institute for Strategic Change Re-inventing Innovation on the Web2001 Disponivel em wwwaccenturecom Acesso em 15 de Maio de 2005
Autodesk Inc AutoCAD 2007 Disponivel em wwwautodeskcom Acesso em 19 deSetembro de 2006
BEN-YEHUDA Shai Pattern Language for Framework Construction Disponivel emhillsideneVplopplop97Proceedingsshaipdf Acesso em 05 de Maio de 2005
BRASIL INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial Disponivel emwwwinpigovbr Acesso em 19 de Setembro de 2006
BRASIL Lei de Incentivo a Inova~ao Decreto-Iei nO 5563 de 11 de Outubro de2005 Regulamenta a Lei nO 10973 de 2 de dezembro de 2004 que disp6e sobreincentivos a inov89ao e a pesquisa cientifica e tecnologica no ambiente produtivQ eda outras providEmcias Acesso em 12 de Setembro de 2006 Disponivel emhttpsllwwwplanaitogovbrccivil_03_At02004-20062005DecretoD5563htm
BRASIL Secretaria da Receita Federal Instituiltao do SIMPLES Lei nO 9317 de1996 Disponivel em wwwreceitafazendagovbrPessoaJuridicaDIPJ2004PergResp20041 pr110a202htm Acesso em 04 de Junho 2005
BUIAR Denise R Pequenas e medias empresas industriais novas possibilidades deinserqao na reestruturaqao na economia brasileira (urn estudo a partir do Parana)Dissertay80 de mestrado do Curso de Pas GradU8y80 em DesenvolvimentoEcon6mico UFPR Curitiba
CAVALCANTI Marly FARAH Osvaldo Elias MELLO Alvaro A A Oiagnosticoorganzaconal urna metodofogia para pequenas e medias empresas Sao PauloLoyola 1981
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Oicionario de economia Sao Paulo Abril Cultural 1985 p 138
Encicopedia Larousse Cultural Sao Paulo Ed Cultural 1998 14 v
Ideation International Inc Ideation Brainstorming Disponivel emwwwideationtrizcomAcessoem 19 de Setembro de 2006
Ideation International Inc Innovation WorkBenchreg 2005 Disponivel emwwwideationtrizcom Acesso em 28 de Abril de 2006
KRUGLIANSKAS Isak Tornando a pequena e media empresa eompetitiva SaoPaulo Instituto de Estudos Gerencias e Editora 1996
MANAS A Vieo Gestao de teengia e inovaqao Sao Paulo Erica 1993
Microsoft Corporation Microsoft Solutions Framework version 30 Overview 2003Disponivel em wwwmicrosoftcommsf Acesso em 01 de Maio de 2005
RibbonSoft QCad Professional Disponivel em wwwribbonsofteom Acesso em 19de Setembro de 2006
ROBERTS Edward B Gestian de a innovaeian teenoagica Madrid Fundaei6nCotee para La Innovacion Tecnol6gica 1984
ROGERS Everett M Diffusion of innovation New York Ed Free Press 1995
Source ForgeNet FreeMind Disponvel em wwwsDurceforgenet Acesso em 8 deSetembro de 2006
7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
o
ocentcent
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bullbulll
-J
TRII4iJ(
W_L
~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
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(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
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Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
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Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
possibilidade de futuras mudanltfas de acordo com as requisiltfoes do
cliente
bull Oesenvolvedor implementa a aplicaltf80 conforme especificaltfoes
dentro do tempo planejado As tarelas do Desenvolvedor silo
implementar tarefas de desenvolvimento corrigir erras e construir
produtos
bull Verificador descobrir e comunicar problemas que possam impactar de
forma negativa no produto e indicar solultfoes paliativas que pod em
ser adotadas para diminuir 0 impacto negativo A principal tarefa do
Verificador e testar urn cenario
bull Gerente de LiberaltfBo define e controla a distribuiltf80 do praduto
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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BRASIL INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial Disponivel emwwwinpigovbr Acesso em 19 de Setembro de 2006
BRASIL Lei de Incentivo a Inova~ao Decreto-Iei nO 5563 de 11 de Outubro de2005 Regulamenta a Lei nO 10973 de 2 de dezembro de 2004 que disp6e sobreincentivos a inov89ao e a pesquisa cientifica e tecnologica no ambiente produtivQ eda outras providEmcias Acesso em 12 de Setembro de 2006 Disponivel emhttpsllwwwplanaitogovbrccivil_03_At02004-20062005DecretoD5563htm
BRASIL Secretaria da Receita Federal Instituiltao do SIMPLES Lei nO 9317 de1996 Disponivel em wwwreceitafazendagovbrPessoaJuridicaDIPJ2004PergResp20041 pr110a202htm Acesso em 04 de Junho 2005
BUIAR Denise R Pequenas e medias empresas industriais novas possibilidades deinserqao na reestruturaqao na economia brasileira (urn estudo a partir do Parana)Dissertay80 de mestrado do Curso de Pas GradU8y80 em DesenvolvimentoEcon6mico UFPR Curitiba
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Cientec Consultoria e Desenvolvimento de Sistemas Controla Disponivel emhttpwwwcientecneVscriptscontroladownloadasp Acesso em 8 de Setembro de2006
Creax NV Creax Innovation Suite 31 - User Manual 2004 Disponivel emwwwcreaxcom Acesso em 11 de maio de 2006
Oicionario de economia Sao Paulo Abril Cultural 1985 p 138
Encicopedia Larousse Cultural Sao Paulo Ed Cultural 1998 14 v
Ideation International Inc Ideation Brainstorming Disponivel emwwwideationtrizcomAcessoem 19 de Setembro de 2006
Ideation International Inc Innovation WorkBenchreg 2005 Disponivel emwwwideationtrizcom Acesso em 28 de Abril de 2006
KRUGLIANSKAS Isak Tornando a pequena e media empresa eompetitiva SaoPaulo Instituto de Estudos Gerencias e Editora 1996
MANAS A Vieo Gestao de teengia e inovaqao Sao Paulo Erica 1993
Microsoft Corporation Microsoft Solutions Framework version 30 Overview 2003Disponivel em wwwmicrosoftcommsf Acesso em 01 de Maio de 2005
RibbonSoft QCad Professional Disponivel em wwwribbonsofteom Acesso em 19de Setembro de 2006
ROBERTS Edward B Gestian de a innovaeian teenoagica Madrid Fundaei6nCotee para La Innovacion Tecnol6gica 1984
ROGERS Everett M Diffusion of innovation New York Ed Free Press 1995
Source ForgeNet FreeMind Disponvel em wwwsDurceforgenet Acesso em 8 deSetembro de 2006
7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
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Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
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IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
4 PROPOSTA DO MODELO DE REFERENCIA
Nesta parte do projeto e sugerida uma adaptaltao do modelo de
desenvolvimento do Microsoft Solutions Framework para S8 adequar as
necessidades das PMEs apoiando-as durante 0 Processo de Inova9ao Tecnol6gica
As seguintes fases serao utilizadas nesta adapta93o
bull Visao
bull Planejamento
Integraltao
Implantaltao
o nome da lase de Desenvolvimento do MSF foi substituido por Integraltao
visto que ja existe uma fase de Desenvolvimento no Processo de Inovalt8o
Tecnol6gica 0 que poderia confundir 0 leitor
A seguir esta adapta9ao sugerida e demonstrada tendo como base as
necessidades e dificuldades das PMEs
41FASE DE VISAo
Nesta fase e definida uma visao de toda a necessidade de adaptaltaodo
Processo de InovaltaoTecnol6gica na PME Tambem e definido 0 escopo do projeto
e os papeis nele desempenhados
o produto final da fase de visao sao as dOGumentos e os diagramas que
ilustram a visao e escopo do projeto
4110efiniao dos papeis
No inicio do projeto e proposta a definiltaodos papeis das pessoas que
participarao do projeto documentando tambem as responsabilidades de cada uma
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Accenture - Institute for Strategic Change Re-inventing Innovation on the Web2001 Disponivel em wwwaccenturecom Acesso em 15 de Maio de 2005
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BRASIL Lei de Incentivo a Inova~ao Decreto-Iei nO 5563 de 11 de Outubro de2005 Regulamenta a Lei nO 10973 de 2 de dezembro de 2004 que disp6e sobreincentivos a inov89ao e a pesquisa cientifica e tecnologica no ambiente produtivQ eda outras providEmcias Acesso em 12 de Setembro de 2006 Disponivel emhttpsllwwwplanaitogovbrccivil_03_At02004-20062005DecretoD5563htm
BRASIL Secretaria da Receita Federal Instituiltao do SIMPLES Lei nO 9317 de1996 Disponivel em wwwreceitafazendagovbrPessoaJuridicaDIPJ2004PergResp20041 pr110a202htm Acesso em 04 de Junho 2005
BUIAR Denise R Pequenas e medias empresas industriais novas possibilidades deinserqao na reestruturaqao na economia brasileira (urn estudo a partir do Parana)Dissertay80 de mestrado do Curso de Pas GradU8y80 em DesenvolvimentoEcon6mico UFPR Curitiba
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Cientec Consultoria e Desenvolvimento de Sistemas Controla Disponivel emhttpwwwcientecneVscriptscontroladownloadasp Acesso em 8 de Setembro de2006
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Microsoft Corporation Microsoft Solutions Framework version 30 Overview 2003Disponivel em wwwmicrosoftcommsf Acesso em 01 de Maio de 2005
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ROBERTS Edward B Gestian de a innovaeian teenoagica Madrid Fundaei6nCotee para La Innovacion Tecnol6gica 1984
ROGERS Everett M Diffusion of innovation New York Ed Free Press 1995
Source ForgeNet FreeMind Disponvel em wwwsDurceforgenet Acesso em 8 deSetembro de 2006
7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
o
ocentcent
jI)
bullbulll
-J
TRII4iJ(
W_L
~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
Nesta proposta de Modelo de Referencia todos os papeis
responsabilidades foram atribuidas ao desenvolvedor deste projeto visto que nao
existe uma equipe nele envolvida
Para aplicar este Modelo de Referencia nas PMEs tambem e possivel que
uma (mica pessoa seja responsavel por varios papeis OU ate mesmo por todos eles
Apesar disso e aconselhavel a criayao de uma equipe de colaboradores - mesmo
que pequena - com papeis e responsabilidades bern definidos 0 importante e que
lodos as papeis sejam de alguma forma execulados par alguem (salvo em
adaplaoes deste Modelo especificas da empresa)
Os papes sugeridos nesta proposta sao
bull Idealizador e a pessoa - au pessoas - que trara as novas ideas para
os produtos E responsavel por disponibilizar as ideias em urn
repositerio de ideias para posterior avaliacao e utilizacao
bull Pesquisador entende seleciona e aplica as ideias ao Processo
fazendo uso das ferramentas destinadas para a fase de Ideias deste
processo Apes isso e responsavel por pesquisar a possivel
existencia dessas inovac6es no mercado ou seja ver se ja nao existe
algo similar sendo utilizado e casa exista se essas inavac6es nao
ferem nenhuma patente ja registrada
bull Arquiteto seleciana as ferramentas necessarias que seraa utilizadas
para apoiar a processo estabelecendo como e quando cada uma
sera usada Alem disso e responsavel por fazer a integrayao das
ferramentas na fase de Integrayao
bull Desenvolvedor implementa as ideias selecionadas no atual produto
Esle papel esl presenle nas fases de Desenvolvimento e
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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BRASIL Lei de Incentivo a Inova~ao Decreto-Iei nO 5563 de 11 de Outubro de2005 Regulamenta a Lei nO 10973 de 2 de dezembro de 2004 que disp6e sobreincentivos a inov89ao e a pesquisa cientifica e tecnologica no ambiente produtivQ eda outras providEmcias Acesso em 12 de Setembro de 2006 Disponivel emhttpsllwwwplanaitogovbrccivil_03_At02004-20062005DecretoD5563htm
BRASIL Secretaria da Receita Federal Instituiltao do SIMPLES Lei nO 9317 de1996 Disponivel em wwwreceitafazendagovbrPessoaJuridicaDIPJ2004PergResp20041 pr110a202htm Acesso em 04 de Junho 2005
BUIAR Denise R Pequenas e medias empresas industriais novas possibilidades deinserqao na reestruturaqao na economia brasileira (urn estudo a partir do Parana)Dissertay80 de mestrado do Curso de Pas GradU8y80 em DesenvolvimentoEcon6mico UFPR Curitiba
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Encicopedia Larousse Cultural Sao Paulo Ed Cultural 1998 14 v
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Ideation International Inc Innovation WorkBenchreg 2005 Disponivel emwwwideationtrizcom Acesso em 28 de Abril de 2006
KRUGLIANSKAS Isak Tornando a pequena e media empresa eompetitiva SaoPaulo Instituto de Estudos Gerencias e Editora 1996
MANAS A Vieo Gestao de teengia e inovaqao Sao Paulo Erica 1993
Microsoft Corporation Microsoft Solutions Framework version 30 Overview 2003Disponivel em wwwmicrosoftcommsf Acesso em 01 de Maio de 2005
RibbonSoft QCad Professional Disponivel em wwwribbonsofteom Acesso em 19de Setembro de 2006
ROBERTS Edward B Gestian de a innovaeian teenoagica Madrid Fundaei6nCotee para La Innovacion Tecnol6gica 1984
ROGERS Everett M Diffusion of innovation New York Ed Free Press 1995
Source ForgeNet FreeMind Disponvel em wwwsDurceforgenet Acesso em 8 deSetembro de 2006
7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
o
ocentcent
jI)
bullbulll
-J
TRII4iJ(
W_L
~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
Engenharia casD ambas precisem ser aplicadas no Processo No
Desenvolvimento tem a responsabilidade de aplicar as ideias nas
ferramentas de simulalfao ou prototipagem - caso necessario - para
se ter uma previa de como 0 produto final sera Ja na fase de
Engenharia e responsavel por aplicar as inovaoes no produto final
bull Verificador testa as ferramentas escolhidas e integradas no processo
verificando 0 seu perfeito funcionamento Alem de testar as
ferramentas e responsavel por testar a aplicayao e funcionalidade do
produto tanto durante a prototipagem quanto ap6s a sua conclusao
Deve comunicar eventuais problemas que possam impactar de forma
negativa no proltlutoe indicar as soluc6es para 0 problema
bull Gerente de Projeto define a agenda do projeto dentro do prazo e
oryamento disponiveis E responsavel tambem por definir os papeis
que serao utilizados e por quem ou seja a fase de Visao
412Levantamento Tecnico Inicial
Este artefalo da fase de Visao define quais ferramenlas de software serao
aplicadas para apoiar 0 Processo de InovaltaoTecnol6gica A responsabilidade de
execucao desta fase e do Arquiteto
Por se tratar de uma proposta para Pequenas e Medias Empresas - que nao
possuem muitas possibilidades de gastos em ferramentas caras e complexas -
optou-se por selecionar 0 maximo de ferramentas gratuitas ou que nao
dependessem de muito investimento para serem implantadas Assim apesar de
terem sido encontradas varias outras ferramentas - algumas listadas anteriormente -
nesta Proposta de Modelo de Referencia fDramexemplificadas apenas as seguintes
bull FreeMind para a fase de Ideias
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Accenture - Institute for Strategic Change Re-inventing Innovation on the Web2001 Disponivel em wwwaccenturecom Acesso em 15 de Maio de 2005
Autodesk Inc AutoCAD 2007 Disponivel em wwwautodeskcom Acesso em 19 deSetembro de 2006
BEN-YEHUDA Shai Pattern Language for Framework Construction Disponivel emhillsideneVplopplop97Proceedingsshaipdf Acesso em 05 de Maio de 2005
BRASIL INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial Disponivel emwwwinpigovbr Acesso em 19 de Setembro de 2006
BRASIL Lei de Incentivo a Inova~ao Decreto-Iei nO 5563 de 11 de Outubro de2005 Regulamenta a Lei nO 10973 de 2 de dezembro de 2004 que disp6e sobreincentivos a inov89ao e a pesquisa cientifica e tecnologica no ambiente produtivQ eda outras providEmcias Acesso em 12 de Setembro de 2006 Disponivel emhttpsllwwwplanaitogovbrccivil_03_At02004-20062005DecretoD5563htm
BRASIL Secretaria da Receita Federal Instituiltao do SIMPLES Lei nO 9317 de1996 Disponivel em wwwreceitafazendagovbrPessoaJuridicaDIPJ2004PergResp20041 pr110a202htm Acesso em 04 de Junho 2005
BUIAR Denise R Pequenas e medias empresas industriais novas possibilidades deinserqao na reestruturaqao na economia brasileira (urn estudo a partir do Parana)Dissertay80 de mestrado do Curso de Pas GradU8y80 em DesenvolvimentoEcon6mico UFPR Curitiba
CAVALCANTI Marly FARAH Osvaldo Elias MELLO Alvaro A A Oiagnosticoorganzaconal urna metodofogia para pequenas e medias empresas Sao PauloLoyola 1981
Cientec Consultoria e Desenvolvimento de Sistemas Controla Disponivel emhttpwwwcientecneVscriptscontroladownloadasp Acesso em 8 de Setembro de2006
Creax NV Creax Innovation Suite 31 - User Manual 2004 Disponivel emwwwcreaxcom Acesso em 11 de maio de 2006
Oicionario de economia Sao Paulo Abril Cultural 1985 p 138
Encicopedia Larousse Cultural Sao Paulo Ed Cultural 1998 14 v
Ideation International Inc Ideation Brainstorming Disponivel emwwwideationtrizcomAcessoem 19 de Setembro de 2006
Ideation International Inc Innovation WorkBenchreg 2005 Disponivel emwwwideationtrizcom Acesso em 28 de Abril de 2006
KRUGLIANSKAS Isak Tornando a pequena e media empresa eompetitiva SaoPaulo Instituto de Estudos Gerencias e Editora 1996
MANAS A Vieo Gestao de teengia e inovaqao Sao Paulo Erica 1993
Microsoft Corporation Microsoft Solutions Framework version 30 Overview 2003Disponivel em wwwmicrosoftcommsf Acesso em 01 de Maio de 2005
RibbonSoft QCad Professional Disponivel em wwwribbonsofteom Acesso em 19de Setembro de 2006
ROBERTS Edward B Gestian de a innovaeian teenoagica Madrid Fundaei6nCotee para La Innovacion Tecnol6gica 1984
ROGERS Everett M Diffusion of innovation New York Ed Free Press 1995
Source ForgeNet FreeMind Disponvel em wwwsDurceforgenet Acesso em 8 deSetembro de 2006
7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
o
ocentcent
jI)
bullbulll
-J
TRII4iJ(
W_L
~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
bull Base de Dados INPI para a lase de Pesquisa
bull Sites de outras Empresas para a lase de Pesquisa
bull Controla nas fases de Desenvolvimento e Engenharia para urn produto
de Sofiware
bull OCAD nas lases de Desenvolvimento e Engenharia - no caso de um
produto fisico como por exemplo motores pe98s ferramentas etc
Apesar da maioria destas ferramentas serem gratultas optou-se par
selecionar ferramentas com qualidade necessaria para serem utilizadas em casas
reais
A integray30 destas ferramentas sera demostrada na fase de Integrayao
pelo Arquiteto da solulto
413Escopo
o escapo deste projeto sao as Pequenas e Medias Empresas visto que sao
as que tern maiores dificuldades de apliear urn processo de InOV8faO Tecnol6gica
como foi citado anteriormente neste trabalho
414Diagrama Macro Funcional
Urn Diagrama de Caso de Usa da solulfao foi utilizacto para representar
graficamente 0 escopo macro do Processo com as atores que interagem com cad a
uma das fases do Processo de Inova9ao Tecnologica como pode ser vista na
FIGURA 6
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Accenture - Institute for Strategic Change Re-inventing Innovation on the Web2001 Disponivel em wwwaccenturecom Acesso em 15 de Maio de 2005
Autodesk Inc AutoCAD 2007 Disponivel em wwwautodeskcom Acesso em 19 deSetembro de 2006
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BRASIL INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial Disponivel emwwwinpigovbr Acesso em 19 de Setembro de 2006
BRASIL Lei de Incentivo a Inova~ao Decreto-Iei nO 5563 de 11 de Outubro de2005 Regulamenta a Lei nO 10973 de 2 de dezembro de 2004 que disp6e sobreincentivos a inov89ao e a pesquisa cientifica e tecnologica no ambiente produtivQ eda outras providEmcias Acesso em 12 de Setembro de 2006 Disponivel emhttpsllwwwplanaitogovbrccivil_03_At02004-20062005DecretoD5563htm
BRASIL Secretaria da Receita Federal Instituiltao do SIMPLES Lei nO 9317 de1996 Disponivel em wwwreceitafazendagovbrPessoaJuridicaDIPJ2004PergResp20041 pr110a202htm Acesso em 04 de Junho 2005
BUIAR Denise R Pequenas e medias empresas industriais novas possibilidades deinserqao na reestruturaqao na economia brasileira (urn estudo a partir do Parana)Dissertay80 de mestrado do Curso de Pas GradU8y80 em DesenvolvimentoEcon6mico UFPR Curitiba
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Creax NV Creax Innovation Suite 31 - User Manual 2004 Disponivel emwwwcreaxcom Acesso em 11 de maio de 2006
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Encicopedia Larousse Cultural Sao Paulo Ed Cultural 1998 14 v
Ideation International Inc Ideation Brainstorming Disponivel emwwwideationtrizcomAcessoem 19 de Setembro de 2006
Ideation International Inc Innovation WorkBenchreg 2005 Disponivel emwwwideationtrizcom Acesso em 28 de Abril de 2006
KRUGLIANSKAS Isak Tornando a pequena e media empresa eompetitiva SaoPaulo Instituto de Estudos Gerencias e Editora 1996
MANAS A Vieo Gestao de teengia e inovaqao Sao Paulo Erica 1993
Microsoft Corporation Microsoft Solutions Framework version 30 Overview 2003Disponivel em wwwmicrosoftcommsf Acesso em 01 de Maio de 2005
RibbonSoft QCad Professional Disponivel em wwwribbonsofteom Acesso em 19de Setembro de 2006
ROBERTS Edward B Gestian de a innovaeian teenoagica Madrid Fundaei6nCotee para La Innovacion Tecnol6gica 1984
ROGERS Everett M Diffusion of innovation New York Ed Free Press 1995
Source ForgeNet FreeMind Disponvel em wwwsDurceforgenet Acesso em 8 deSetembro de 2006
7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
o
ocentcent
jI)
bullbulll
-J
TRII4iJ(
W_L
~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
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- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
Pesquisador
Desenvolvedor VerificadorFIGURA 6 - DIAGRAMA DE CASO DE usa MACRO DA SOLultAo
42PLANEJAMENTO
A fase de Planejamento do Modelo de Referencia descreve quem e
responsc3vel par atuar em qual parte do Processo e em que momento
Este artefato e de responsabilidade do Gerente de Projeto
o QUAORO 3 demonstra esta seqOeuromcia de tarefas com as respectivos
papeis
Ordem Responsavel TarefaFase1 Gerente de Definir a fase de Visao com a agenda e os papeis
Promiddoteto necessarios com seus recursos2 Idealizador Oisponibilizar as ideias na fase de Ideias3 PesQuisador Entender e selecionar as ideias4 Pesquisadar Pesquisar a existencia das ideias no mercado durante a
fase de Pesquisa5 ArQuiteto Selecionar as ferramentas6 Ar uiteto Integrar as ferramentas na fase de Integra~ao7 Verificador Testar as ferramentas inteqradas no processo8 Desenvolvedor Implementar as ideias nas ferramentas de simulacao ou
I prototipagem na fase de Desenvolvimento9 Verificador Testar a funcionalidade do produto durante a simula9ao
au prototipaqem
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Accenture - Institute for Strategic Change Re-inventing Innovation on the Web2001 Disponivel em wwwaccenturecom Acesso em 15 de Maio de 2005
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BRASIL Lei de Incentivo a Inova~ao Decreto-Iei nO 5563 de 11 de Outubro de2005 Regulamenta a Lei nO 10973 de 2 de dezembro de 2004 que disp6e sobreincentivos a inov89ao e a pesquisa cientifica e tecnologica no ambiente produtivQ eda outras providEmcias Acesso em 12 de Setembro de 2006 Disponivel emhttpsllwwwplanaitogovbrccivil_03_At02004-20062005DecretoD5563htm
BRASIL Secretaria da Receita Federal Instituiltao do SIMPLES Lei nO 9317 de1996 Disponivel em wwwreceitafazendagovbrPessoaJuridicaDIPJ2004PergResp20041 pr110a202htm Acesso em 04 de Junho 2005
BUIAR Denise R Pequenas e medias empresas industriais novas possibilidades deinserqao na reestruturaqao na economia brasileira (urn estudo a partir do Parana)Dissertay80 de mestrado do Curso de Pas GradU8y80 em DesenvolvimentoEcon6mico UFPR Curitiba
CAVALCANTI Marly FARAH Osvaldo Elias MELLO Alvaro A A Oiagnosticoorganzaconal urna metodofogia para pequenas e medias empresas Sao PauloLoyola 1981
Cientec Consultoria e Desenvolvimento de Sistemas Controla Disponivel emhttpwwwcientecneVscriptscontroladownloadasp Acesso em 8 de Setembro de2006
Creax NV Creax Innovation Suite 31 - User Manual 2004 Disponivel emwwwcreaxcom Acesso em 11 de maio de 2006
Oicionario de economia Sao Paulo Abril Cultural 1985 p 138
Encicopedia Larousse Cultural Sao Paulo Ed Cultural 1998 14 v
Ideation International Inc Ideation Brainstorming Disponivel emwwwideationtrizcomAcessoem 19 de Setembro de 2006
Ideation International Inc Innovation WorkBenchreg 2005 Disponivel emwwwideationtrizcom Acesso em 28 de Abril de 2006
KRUGLIANSKAS Isak Tornando a pequena e media empresa eompetitiva SaoPaulo Instituto de Estudos Gerencias e Editora 1996
MANAS A Vieo Gestao de teengia e inovaqao Sao Paulo Erica 1993
Microsoft Corporation Microsoft Solutions Framework version 30 Overview 2003Disponivel em wwwmicrosoftcommsf Acesso em 01 de Maio de 2005
RibbonSoft QCad Professional Disponivel em wwwribbonsofteom Acesso em 19de Setembro de 2006
ROBERTS Edward B Gestian de a innovaeian teenoagica Madrid Fundaei6nCotee para La Innovacion Tecnol6gica 1984
ROGERS Everett M Diffusion of innovation New York Ed Free Press 1995
Source ForgeNet FreeMind Disponvel em wwwsDurceforgenet Acesso em 8 deSetembro de 2006
7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
o
ocentcent
jI)
bullbulll
-J
TRII4iJ(
W_L
~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
Obs como citado anteriormente cada pessoa pode ser responsavel por um
ou mais papeis
43INTEGRAltAO
E na fase de lntegra~ao que as ferramentas sao selecionadas e integradas
para funcionarem em conjunto no Processo de lnova~ao Tecnol6gica
o responsavel par esta fase e 0 Desenvolvedor contudo 0 Verificador
tambem esta presente para testar a funcionalidade das ferramentas
As ferramentas sao integradas da seguinte maneira
Na primeira fase do Processo 0 Idealizador disponibiliza suas ideias
utilizando 0 FreeMind Esta ferramenta possibilita 0 armazenamento
das ideias em seus arquivos fazendo com que possam ser
resgatados nas fases seguintes Outra possibilidade e exportar
(manualmente) essas informac6es para uma base de dados externa
ao programa com a mesmo fim
2 Na fase de Pesquisa 0 Pesquisador ira analisar estas ideias
depositadas no FreeMind (ou na base de dados) e selecionar as que
sao uteis ao produto
3 Na outra etapa 0 Pesquisador ira procurar em sites da Internet (como
a Base de Dados do INPI) se esta ideia jil foi patenteada Caso esta
patente ja exista ele precisara se certificar que 0 seu usa nao vai
contra as regras da patente existente 0 Pesquisador tambem pode
procurar se esta ideia ja e utilizada em outra empresa -
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Accenture - Institute for Strategic Change Re-inventing Innovation on the Web2001 Disponivel em wwwaccenturecom Acesso em 15 de Maio de 2005
Autodesk Inc AutoCAD 2007 Disponivel em wwwautodeskcom Acesso em 19 deSetembro de 2006
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BRASIL INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial Disponivel emwwwinpigovbr Acesso em 19 de Setembro de 2006
BRASIL Lei de Incentivo a Inova~ao Decreto-Iei nO 5563 de 11 de Outubro de2005 Regulamenta a Lei nO 10973 de 2 de dezembro de 2004 que disp6e sobreincentivos a inov89ao e a pesquisa cientifica e tecnologica no ambiente produtivQ eda outras providEmcias Acesso em 12 de Setembro de 2006 Disponivel emhttpsllwwwplanaitogovbrccivil_03_At02004-20062005DecretoD5563htm
BRASIL Secretaria da Receita Federal Instituiltao do SIMPLES Lei nO 9317 de1996 Disponivel em wwwreceitafazendagovbrPessoaJuridicaDIPJ2004PergResp20041 pr110a202htm Acesso em 04 de Junho 2005
BUIAR Denise R Pequenas e medias empresas industriais novas possibilidades deinserqao na reestruturaqao na economia brasileira (urn estudo a partir do Parana)Dissertay80 de mestrado do Curso de Pas GradU8y80 em DesenvolvimentoEcon6mico UFPR Curitiba
CAVALCANTI Marly FARAH Osvaldo Elias MELLO Alvaro A A Oiagnosticoorganzaconal urna metodofogia para pequenas e medias empresas Sao PauloLoyola 1981
Cientec Consultoria e Desenvolvimento de Sistemas Controla Disponivel emhttpwwwcientecneVscriptscontroladownloadasp Acesso em 8 de Setembro de2006
Creax NV Creax Innovation Suite 31 - User Manual 2004 Disponivel emwwwcreaxcom Acesso em 11 de maio de 2006
Oicionario de economia Sao Paulo Abril Cultural 1985 p 138
Encicopedia Larousse Cultural Sao Paulo Ed Cultural 1998 14 v
Ideation International Inc Ideation Brainstorming Disponivel emwwwideationtrizcomAcessoem 19 de Setembro de 2006
Ideation International Inc Innovation WorkBenchreg 2005 Disponivel emwwwideationtrizcom Acesso em 28 de Abril de 2006
KRUGLIANSKAS Isak Tornando a pequena e media empresa eompetitiva SaoPaulo Instituto de Estudos Gerencias e Editora 1996
MANAS A Vieo Gestao de teengia e inovaqao Sao Paulo Erica 1993
Microsoft Corporation Microsoft Solutions Framework version 30 Overview 2003Disponivel em wwwmicrosoftcommsf Acesso em 01 de Maio de 2005
RibbonSoft QCad Professional Disponivel em wwwribbonsofteom Acesso em 19de Setembro de 2006
ROBERTS Edward B Gestian de a innovaeian teenoagica Madrid Fundaei6nCotee para La Innovacion Tecnol6gica 1984
ROGERS Everett M Diffusion of innovation New York Ed Free Press 1995
Source ForgeNet FreeMind Disponvel em wwwsDurceforgenet Acesso em 8 deSetembro de 2006
7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
o
ocentcent
jI)
bullbulll
-J
TRII4iJ(
W_L
~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
possivelmente atraves do seu site na Internet - para que ambas
possam compartHhar as melhores praticas em torno daquela
inovayao
4 Tendo as ideias ja selecionadas e organizadas 0 Arquiteto ja pode
definir quais tipos de ferramentas devem ser utilizadas para S8
desenvolver tal inovaylt3o e entao selecionar as ferramentas
necessarias para 0 Processo Para isto ele deve ir ate 0 repositorio de
ideias para ver que tipo de inovayaO sera feita
5Apos selecionar as ferramentas ainda e tarefa do Arquiteto fazer a
integrayao das mesmas para que 0 fluxo de informayoes no Processo
ocorra de maneira satisfat6ria
6 Neste momento 0 Verificador deve testar estas ferramentas que ja
estao integradas ao Processo para certificar-se que todas funcionam
corretamente
7lntegradas as ferramentas 0 Oesenvolvedor deve implementar estas
ideias para fazer uma simulayao do seu funcionamento ou entao um
prot6tipo de produto (Por exernpto 0 Controla no caso de urna
inovay80 em algum software ou 0 QCAO no caso de pecas motores
constru~ao civil etc)
8 Nesta etapa 0 Verificador deve fazer todas as simulac6es possiveis no
produto atraves das ferramentas de simulay80protetipagem
9 Apos todes os testes e simulayoes possiveis terem sido feitos nos
prototipos 0 Desenvolvedor podera aplicar as inovac6es no produto
final
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Accenture - Institute for Strategic Change Re-inventing Innovation on the Web2001 Disponivel em wwwaccenturecom Acesso em 15 de Maio de 2005
Autodesk Inc AutoCAD 2007 Disponivel em wwwautodeskcom Acesso em 19 deSetembro de 2006
BEN-YEHUDA Shai Pattern Language for Framework Construction Disponivel emhillsideneVplopplop97Proceedingsshaipdf Acesso em 05 de Maio de 2005
BRASIL INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial Disponivel emwwwinpigovbr Acesso em 19 de Setembro de 2006
BRASIL Lei de Incentivo a Inova~ao Decreto-Iei nO 5563 de 11 de Outubro de2005 Regulamenta a Lei nO 10973 de 2 de dezembro de 2004 que disp6e sobreincentivos a inov89ao e a pesquisa cientifica e tecnologica no ambiente produtivQ eda outras providEmcias Acesso em 12 de Setembro de 2006 Disponivel emhttpsllwwwplanaitogovbrccivil_03_At02004-20062005DecretoD5563htm
BRASIL Secretaria da Receita Federal Instituiltao do SIMPLES Lei nO 9317 de1996 Disponivel em wwwreceitafazendagovbrPessoaJuridicaDIPJ2004PergResp20041 pr110a202htm Acesso em 04 de Junho 2005
BUIAR Denise R Pequenas e medias empresas industriais novas possibilidades deinserqao na reestruturaqao na economia brasileira (urn estudo a partir do Parana)Dissertay80 de mestrado do Curso de Pas GradU8y80 em DesenvolvimentoEcon6mico UFPR Curitiba
CAVALCANTI Marly FARAH Osvaldo Elias MELLO Alvaro A A Oiagnosticoorganzaconal urna metodofogia para pequenas e medias empresas Sao PauloLoyola 1981
Cientec Consultoria e Desenvolvimento de Sistemas Controla Disponivel emhttpwwwcientecneVscriptscontroladownloadasp Acesso em 8 de Setembro de2006
Creax NV Creax Innovation Suite 31 - User Manual 2004 Disponivel emwwwcreaxcom Acesso em 11 de maio de 2006
Oicionario de economia Sao Paulo Abril Cultural 1985 p 138
Encicopedia Larousse Cultural Sao Paulo Ed Cultural 1998 14 v
Ideation International Inc Ideation Brainstorming Disponivel emwwwideationtrizcomAcessoem 19 de Setembro de 2006
Ideation International Inc Innovation WorkBenchreg 2005 Disponivel emwwwideationtrizcom Acesso em 28 de Abril de 2006
KRUGLIANSKAS Isak Tornando a pequena e media empresa eompetitiva SaoPaulo Instituto de Estudos Gerencias e Editora 1996
MANAS A Vieo Gestao de teengia e inovaqao Sao Paulo Erica 1993
Microsoft Corporation Microsoft Solutions Framework version 30 Overview 2003Disponivel em wwwmicrosoftcommsf Acesso em 01 de Maio de 2005
RibbonSoft QCad Professional Disponivel em wwwribbonsofteom Acesso em 19de Setembro de 2006
ROBERTS Edward B Gestian de a innovaeian teenoagica Madrid Fundaei6nCotee para La Innovacion Tecnol6gica 1984
ROGERS Everett M Diffusion of innovation New York Ed Free Press 1995
Source ForgeNet FreeMind Disponvel em wwwsDurceforgenet Acesso em 8 deSetembro de 2006
7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
o
ocentcent
jI)
bullbulll
-J
TRII4iJ(
W_L
~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
100 Verificador deve novamente fazer os ultimos testes - agora no
produto final - para que 0 mesmo possa ir para a linha de produltao
seguindo assim 0 luxo do Processo proposto
A FIGURA 7 demonstra graficamente a integracao dessas ferramentas
seguindo as fases do Processo de Inov8ltc3oTecnol6gica sugerido par Kruglianskas
(1996) - e dentro do escopo deste projeto - bem como as atores que interagem com
cada ferramenta
FIGURA 7 - INTEGRA~iO DAS FERRAMENTAS
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Accenture - Institute for Strategic Change Re-inventing Innovation on the Web2001 Disponivel em wwwaccenturecom Acesso em 15 de Maio de 2005
Autodesk Inc AutoCAD 2007 Disponivel em wwwautodeskcom Acesso em 19 deSetembro de 2006
BEN-YEHUDA Shai Pattern Language for Framework Construction Disponivel emhillsideneVplopplop97Proceedingsshaipdf Acesso em 05 de Maio de 2005
BRASIL INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial Disponivel emwwwinpigovbr Acesso em 19 de Setembro de 2006
BRASIL Lei de Incentivo a Inova~ao Decreto-Iei nO 5563 de 11 de Outubro de2005 Regulamenta a Lei nO 10973 de 2 de dezembro de 2004 que disp6e sobreincentivos a inov89ao e a pesquisa cientifica e tecnologica no ambiente produtivQ eda outras providEmcias Acesso em 12 de Setembro de 2006 Disponivel emhttpsllwwwplanaitogovbrccivil_03_At02004-20062005DecretoD5563htm
BRASIL Secretaria da Receita Federal Instituiltao do SIMPLES Lei nO 9317 de1996 Disponivel em wwwreceitafazendagovbrPessoaJuridicaDIPJ2004PergResp20041 pr110a202htm Acesso em 04 de Junho 2005
BUIAR Denise R Pequenas e medias empresas industriais novas possibilidades deinserqao na reestruturaqao na economia brasileira (urn estudo a partir do Parana)Dissertay80 de mestrado do Curso de Pas GradU8y80 em DesenvolvimentoEcon6mico UFPR Curitiba
CAVALCANTI Marly FARAH Osvaldo Elias MELLO Alvaro A A Oiagnosticoorganzaconal urna metodofogia para pequenas e medias empresas Sao PauloLoyola 1981
Cientec Consultoria e Desenvolvimento de Sistemas Controla Disponivel emhttpwwwcientecneVscriptscontroladownloadasp Acesso em 8 de Setembro de2006
Creax NV Creax Innovation Suite 31 - User Manual 2004 Disponivel emwwwcreaxcom Acesso em 11 de maio de 2006
Oicionario de economia Sao Paulo Abril Cultural 1985 p 138
Encicopedia Larousse Cultural Sao Paulo Ed Cultural 1998 14 v
Ideation International Inc Ideation Brainstorming Disponivel emwwwideationtrizcomAcessoem 19 de Setembro de 2006
Ideation International Inc Innovation WorkBenchreg 2005 Disponivel emwwwideationtrizcom Acesso em 28 de Abril de 2006
KRUGLIANSKAS Isak Tornando a pequena e media empresa eompetitiva SaoPaulo Instituto de Estudos Gerencias e Editora 1996
MANAS A Vieo Gestao de teengia e inovaqao Sao Paulo Erica 1993
Microsoft Corporation Microsoft Solutions Framework version 30 Overview 2003Disponivel em wwwmicrosoftcommsf Acesso em 01 de Maio de 2005
RibbonSoft QCad Professional Disponivel em wwwribbonsofteom Acesso em 19de Setembro de 2006
ROBERTS Edward B Gestian de a innovaeian teenoagica Madrid Fundaei6nCotee para La Innovacion Tecnol6gica 1984
ROGERS Everett M Diffusion of innovation New York Ed Free Press 1995
Source ForgeNet FreeMind Disponvel em wwwsDurceforgenet Acesso em 8 deSetembro de 2006
7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
o
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jI)
bullbulll
-J
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~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
44IMPLANTAYAo
Esta fase e responsavel par implantar a SOIUC80 dentro do processo de
Inova98o Tecno16gica adaptado pela empresa
Em um casa real - au em trabalhas futuros - esta valida~aa pade (e deve)
ser feita aplicando-se na pratica estes conceitos e solU90es apresentados
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Accenture - Institute for Strategic Change Re-inventing Innovation on the Web2001 Disponivel em wwwaccenturecom Acesso em 15 de Maio de 2005
Autodesk Inc AutoCAD 2007 Disponivel em wwwautodeskcom Acesso em 19 deSetembro de 2006
BEN-YEHUDA Shai Pattern Language for Framework Construction Disponivel emhillsideneVplopplop97Proceedingsshaipdf Acesso em 05 de Maio de 2005
BRASIL INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial Disponivel emwwwinpigovbr Acesso em 19 de Setembro de 2006
BRASIL Lei de Incentivo a Inova~ao Decreto-Iei nO 5563 de 11 de Outubro de2005 Regulamenta a Lei nO 10973 de 2 de dezembro de 2004 que disp6e sobreincentivos a inov89ao e a pesquisa cientifica e tecnologica no ambiente produtivQ eda outras providEmcias Acesso em 12 de Setembro de 2006 Disponivel emhttpsllwwwplanaitogovbrccivil_03_At02004-20062005DecretoD5563htm
BRASIL Secretaria da Receita Federal Instituiltao do SIMPLES Lei nO 9317 de1996 Disponivel em wwwreceitafazendagovbrPessoaJuridicaDIPJ2004PergResp20041 pr110a202htm Acesso em 04 de Junho 2005
BUIAR Denise R Pequenas e medias empresas industriais novas possibilidades deinserqao na reestruturaqao na economia brasileira (urn estudo a partir do Parana)Dissertay80 de mestrado do Curso de Pas GradU8y80 em DesenvolvimentoEcon6mico UFPR Curitiba
CAVALCANTI Marly FARAH Osvaldo Elias MELLO Alvaro A A Oiagnosticoorganzaconal urna metodofogia para pequenas e medias empresas Sao PauloLoyola 1981
Cientec Consultoria e Desenvolvimento de Sistemas Controla Disponivel emhttpwwwcientecneVscriptscontroladownloadasp Acesso em 8 de Setembro de2006
Creax NV Creax Innovation Suite 31 - User Manual 2004 Disponivel emwwwcreaxcom Acesso em 11 de maio de 2006
Oicionario de economia Sao Paulo Abril Cultural 1985 p 138
Encicopedia Larousse Cultural Sao Paulo Ed Cultural 1998 14 v
Ideation International Inc Ideation Brainstorming Disponivel emwwwideationtrizcomAcessoem 19 de Setembro de 2006
Ideation International Inc Innovation WorkBenchreg 2005 Disponivel emwwwideationtrizcom Acesso em 28 de Abril de 2006
KRUGLIANSKAS Isak Tornando a pequena e media empresa eompetitiva SaoPaulo Instituto de Estudos Gerencias e Editora 1996
MANAS A Vieo Gestao de teengia e inovaqao Sao Paulo Erica 1993
Microsoft Corporation Microsoft Solutions Framework version 30 Overview 2003Disponivel em wwwmicrosoftcommsf Acesso em 01 de Maio de 2005
RibbonSoft QCad Professional Disponivel em wwwribbonsofteom Acesso em 19de Setembro de 2006
ROBERTS Edward B Gestian de a innovaeian teenoagica Madrid Fundaei6nCotee para La Innovacion Tecnol6gica 1984
ROGERS Everett M Diffusion of innovation New York Ed Free Press 1995
Source ForgeNet FreeMind Disponvel em wwwsDurceforgenet Acesso em 8 deSetembro de 2006
7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
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~U Imm
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b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
-rM_deRrll[i]cdoUX~[i]eadoUXi~1rlCadoUXCaslole1DCdolesoexE bullbullbulln~X[ bullbullTILkltoltxtdtUDllgtolt bullbull~Xeadtl bullbullbullDE bullbullXlho-o50bull
IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
5 CONCLUsAo E SUGESTOES DE TRABALHOS FUTUROS
Este trabalho propos urn Modele de Referencia adaptado as necessidades
das Pequenas e Medias Empresas com 0 intuito de apoiar 0 seu Processo de
InovaC8o Tecnol6gica Foram feitas inicialmente algumas explicacoes sobre as
conceitos de InOV8Clt30 Tecnol6gica Pequenas e Medias Empresas e Modelo de
Refenlncia tendo como base 0 MSF
Foram tambem selecionadas e descritas algumas ferramentas que pod em
S8r integradas para S8 adequarem aD fluxo de tarefas exigido pelo Processo de
InOV8((80 TecnoJ6gica Para a escolha destas ferramentas levou-se em consideray8o
a principal necessidade - e dificuldade - da maiaria das PMEs a falta de dinheiro
Logo fcram escolhidas ferramentas de baixo custo gratuitas e que nao demandam
pessoal especializado em metodologias de inovar80 para serem operadas Ao
contra rio das ferramentas pagas como 0 Innovation WorkBench e 0 Innovation Suite
que utilizam metodologias e tecnicas complexas de operarao necessitando que um
especialista as opere
o fundamento deste projeto foi retirado de conceitos de Inovayao
TEicnol6gicaPMEs Modelo de Referencia e do MSF que deram forma a Proposta
de Modelo de Referencia Esta proposta e uma adapataao do MSF com a definiao
dos papeis e integracao das ferramentas
No caso unico e exclusivo deste projeto academico a fase de Implantacao
foi a validaao da proposta Esta validaao foi feita por um profissional da area de
Inovayao Tecnol6gica de uma empresa de base tecnol6gica deg qual aprovou a
proposta
Uma sugestao de trabalho futuro e a realizaao de aplicaoes praticas do
Modelo de Referencia proposto objetivando a validaao das metodologias aplicadas
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Accenture - Institute for Strategic Change Re-inventing Innovation on the Web2001 Disponivel em wwwaccenturecom Acesso em 15 de Maio de 2005
Autodesk Inc AutoCAD 2007 Disponivel em wwwautodeskcom Acesso em 19 deSetembro de 2006
BEN-YEHUDA Shai Pattern Language for Framework Construction Disponivel emhillsideneVplopplop97Proceedingsshaipdf Acesso em 05 de Maio de 2005
BRASIL INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial Disponivel emwwwinpigovbr Acesso em 19 de Setembro de 2006
BRASIL Lei de Incentivo a Inova~ao Decreto-Iei nO 5563 de 11 de Outubro de2005 Regulamenta a Lei nO 10973 de 2 de dezembro de 2004 que disp6e sobreincentivos a inov89ao e a pesquisa cientifica e tecnologica no ambiente produtivQ eda outras providEmcias Acesso em 12 de Setembro de 2006 Disponivel emhttpsllwwwplanaitogovbrccivil_03_At02004-20062005DecretoD5563htm
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BUIAR Denise R Pequenas e medias empresas industriais novas possibilidades deinserqao na reestruturaqao na economia brasileira (urn estudo a partir do Parana)Dissertay80 de mestrado do Curso de Pas GradU8y80 em DesenvolvimentoEcon6mico UFPR Curitiba
CAVALCANTI Marly FARAH Osvaldo Elias MELLO Alvaro A A Oiagnosticoorganzaconal urna metodofogia para pequenas e medias empresas Sao PauloLoyola 1981
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ROGERS Everett M Diffusion of innovation New York Ed Free Press 1995
Source ForgeNet FreeMind Disponvel em wwwsDurceforgenet Acesso em 8 deSetembro de 2006
7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
PequlS
Sol~o Fmcnloo
~1gMS
Dolaolt
Proc~sso de loovaltlo Tencl61ica
o
ocentcent
jI)
bullbulll
-J
TRII4iJ(
W_L
~U Imm
bull R-foni Bhli~9ifi bull ~~niSdAr bullbull
Escapo
b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
a sugestao para a fase de Ideias
No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
11 ctllssdCil~o
~)Titulo
~ Resumo~ r~r11j~I~~bull= frx(61f~
~~OdoOepQSll0PcI
ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
r __ Ds bullbull __Prnoool
Pro- JAeqJoo
)O~ero-AQoiCorlltU
-4~0lt~o--_UQtogt
l~h(Loltiegt
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IlWtrc-QlS bullbulljocentogt
ffilpbullbull~30doR_o~PcgtdocoltltU bullbull
- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
neste trabalho Por mais que os estudos apresentados tentem incluir a maior nivel
de detalhes isto e essencialmente te6rico e seus resultados nao podem ser
considerados conclusivos
Existem varias particularidades e niveis de complexidade em projetos reais
que nao podem ser capturadas em urn simples estudo de defini96es de
metodologias Portanto para validar este projeto - e por sua vez a pro posta do
Modelo de Referencia - e importante a aplica~ao pratica do modelo com 0
acompanharnento de um especialista da area de Inovacao IS50 possibilitaria a
obtenyao de maiores conclus6es sobre as propostas aqui apresentadas
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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BRASIL Secretaria da Receita Federal Instituiltao do SIMPLES Lei nO 9317 de1996 Disponivel em wwwreceitafazendagovbrPessoaJuridicaDIPJ2004PergResp20041 pr110a202htm Acesso em 04 de Junho 2005
BUIAR Denise R Pequenas e medias empresas industriais novas possibilidades deinserqao na reestruturaqao na economia brasileira (urn estudo a partir do Parana)Dissertay80 de mestrado do Curso de Pas GradU8y80 em DesenvolvimentoEcon6mico UFPR Curitiba
CAVALCANTI Marly FARAH Osvaldo Elias MELLO Alvaro A A Oiagnosticoorganzaconal urna metodofogia para pequenas e medias empresas Sao PauloLoyola 1981
Cientec Consultoria e Desenvolvimento de Sistemas Controla Disponivel emhttpwwwcientecneVscriptscontroladownloadasp Acesso em 8 de Setembro de2006
Creax NV Creax Innovation Suite 31 - User Manual 2004 Disponivel emwwwcreaxcom Acesso em 11 de maio de 2006
Oicionario de economia Sao Paulo Abril Cultural 1985 p 138
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Ideation International Inc Innovation WorkBenchreg 2005 Disponivel emwwwideationtrizcom Acesso em 28 de Abril de 2006
KRUGLIANSKAS Isak Tornando a pequena e media empresa eompetitiva SaoPaulo Instituto de Estudos Gerencias e Editora 1996
MANAS A Vieo Gestao de teengia e inovaqao Sao Paulo Erica 1993
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b D~mbullbulltl Slode ferbullbullment bullbull
o FreeMind e urn software gratufto para cri8yao de mapas menta is entaD e
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No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
ideias dentro da ferramenta como em um brainstorming
Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
localizar melhor suas ideias e trabalhar melhor
Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
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liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
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PI NdlPrioridllde
(l) DatadaPrioridlde
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ll - Nome do Oeposilanle
(~) Nome InlerJlor
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No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
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nenhuma regra da patente
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software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
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-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
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similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Accenture - Institute for Strategic Change Re-inventing Innovation on the Web2001 Disponivel em wwwaccenturecom Acesso em 15 de Maio de 2005
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BEN-YEHUDA Shai Pattern Language for Framework Construction Disponivel emhillsideneVplopplop97Proceedingsshaipdf Acesso em 05 de Maio de 2005
BRASIL INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial Disponivel emwwwinpigovbr Acesso em 19 de Setembro de 2006
BRASIL Lei de Incentivo a Inova~ao Decreto-Iei nO 5563 de 11 de Outubro de2005 Regulamenta a Lei nO 10973 de 2 de dezembro de 2004 que disp6e sobreincentivos a inov89ao e a pesquisa cientifica e tecnologica no ambiente produtivQ eda outras providEmcias Acesso em 12 de Setembro de 2006 Disponivel emhttpsllwwwplanaitogovbrccivil_03_At02004-20062005DecretoD5563htm
BRASIL Secretaria da Receita Federal Instituiltao do SIMPLES Lei nO 9317 de1996 Disponivel em wwwreceitafazendagovbrPessoaJuridicaDIPJ2004PergResp20041 pr110a202htm Acesso em 04 de Junho 2005
BUIAR Denise R Pequenas e medias empresas industriais novas possibilidades deinserqao na reestruturaqao na economia brasileira (urn estudo a partir do Parana)Dissertay80 de mestrado do Curso de Pas GradU8y80 em DesenvolvimentoEcon6mico UFPR Curitiba
CAVALCANTI Marly FARAH Osvaldo Elias MELLO Alvaro A A Oiagnosticoorganzaconal urna metodofogia para pequenas e medias empresas Sao PauloLoyola 1981
Cientec Consultoria e Desenvolvimento de Sistemas Controla Disponivel emhttpwwwcientecneVscriptscontroladownloadasp Acesso em 8 de Setembro de2006
Creax NV Creax Innovation Suite 31 - User Manual 2004 Disponivel emwwwcreaxcom Acesso em 11 de maio de 2006
Oicionario de economia Sao Paulo Abril Cultural 1985 p 138
Encicopedia Larousse Cultural Sao Paulo Ed Cultural 1998 14 v
Ideation International Inc Ideation Brainstorming Disponivel emwwwideationtrizcomAcessoem 19 de Setembro de 2006
Ideation International Inc Innovation WorkBenchreg 2005 Disponivel emwwwideationtrizcom Acesso em 28 de Abril de 2006
KRUGLIANSKAS Isak Tornando a pequena e media empresa eompetitiva SaoPaulo Instituto de Estudos Gerencias e Editora 1996
MANAS A Vieo Gestao de teengia e inovaqao Sao Paulo Erica 1993
Microsoft Corporation Microsoft Solutions Framework version 30 Overview 2003Disponivel em wwwmicrosoftcommsf Acesso em 01 de Maio de 2005
RibbonSoft QCad Professional Disponivel em wwwribbonsofteom Acesso em 19de Setembro de 2006
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ROGERS Everett M Diffusion of innovation New York Ed Free Press 1995
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No FreeMind 0 usuario eria urn mapa mental e pode facilmente jogar suas
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Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
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74QCAD
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cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
KRUGLIANSKAS Isak Tornando a pequena e media empresa eompetitiva SaoPaulo Instituto de Estudos Gerencias e Editora 1996
MANAS A Vieo Gestao de teengia e inovaqao Sao Paulo Erica 1993
Microsoft Corporation Microsoft Solutions Framework version 30 Overview 2003Disponivel em wwwmicrosoftcommsf Acesso em 01 de Maio de 2005
RibbonSoft QCad Professional Disponivel em wwwribbonsofteom Acesso em 19de Setembro de 2006
ROBERTS Edward B Gestian de a innovaeian teenoagica Madrid Fundaei6nCotee para La Innovacion Tecnol6gica 1984
ROGERS Everett M Diffusion of innovation New York Ed Free Press 1995
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7 ANEXOS
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Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
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72INPI
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Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
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74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
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cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
7 ANEXOS
71FREEMIND
Ipoundtil~fttm~rlo T~ ~ - bullbullbull~ = ~O_Idltfbulld J J[~aCJ lt bullbull~1 h~ 10-0=1
xo
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Depois de inseridas as ideias ele pode organizar 0 diagrama para conseguir
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Pode ser encontrado em wwwsourceforgenet
72INPI
COI1$UltOl a Base de Palent~
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PI NdlPrioridllde
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() PillS dil Prlondllde bullO(lue e e~(olllil
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Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
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Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
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nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
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)O~ero-AQoiCorlltU
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- RoloI600jF bullbullP bulljOA_ bullbullJP~sbltc bullbullUIO
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software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
COI1$UltOl a Base de Palent~
PtsQUISA AVAlItADA
liN~do Pedido -I --- EltPoOIOI16middot1l 1U6900560-0 1SSOO33-COO9J~
~Ollta OepOstlo
PI NdlPrioridllde
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Nl de Pro~essos por Pginil 20) bull
No INPI e possivel fazer pesquisas de marcas patentes e desenhos
durante a fase de Pesquisa
Esta e a tela de pesquisa em patentes onde 0 usuario pode efetuar a
pesquisa do produto desejado para saber se ja existe um registro para 0 que a
empresa quer desenvolver e se ela pede criar este novo produto sem infringir
nenhuma regra da patente
Endeo na Internet wwwinpLgovbr
73CONTROLA
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Controla
software gratufto tambem
Para a fase de Desenvolvimento pode-se utilizar 0 Controla que e um
Ele e uma ferramenta CASE ou seja auxilia no desenvolvimento de
o c6digo fonte do sistema
sistemas 0 usuario preenche os requisitos do programa e ele se encarrega de gerar
74QCAD
Pode ser encontrado em wwwcientecnetlscriptscontroladownloadasp
-~- Ii j -I-middot~middotIPara as rases de Desenvolvimento e Engenharia foi selecionado 0 QCAO
que e uma ferramenta CAD para criatfao de desenhos da area de engenharia Ele e
similar ao AutoCAO mas e urn pouco mais simples e bern mais barato Ele custa
cerca de R$ 8000 contra os R$ 1000000 do AutoCAD
Pode ser encontrado em wwwribbonsoftcom
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