Ficha Técnica
Título: Catálogo de Degradações dos Pavimentos Rodoviários Volume 1: Projecto de Reabilitação
Data: Março de 2008
EP – Estradas de Portugal, S.A.
Gabinete de Gestão da Rede
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ..............................................................
2. GENERALIDADES DAS DEGRADAÇÕES .................
2.1. DEFINIÇÃO DAS PATOLOGIAS ...........................
2.1.1. PAVIMENTOS FLEXÍVEIS............................
2.1.2. PAVIMENTOS RÍGIDOS...............................
2.2. TABELAS DAS PATOLOGIAS ..............................
3. DEGRADAÇÕES EM PAVIMENTOS COM CAMADA DE DESGASTE EM MISTURAS BETUMINOSAS .......
Fichas n.os 1 a 13
4. DEGRADAÇÕES EM PAVIMENTOS COM CAMADA DE DESGASTE EM BETÃO DE CIMENTO .................
Fichas n.os 14 a 28
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................
1
3
3
3
6
8
11
39
71
1
11.. IInnttrroodduuççããoo
Pretende-se com este documento tipificar todas as patologias existentes nos diferentes tipos de pavimentos, para que o mesmo constitua uma instrução técnica de catalogação, quantificação e classificação dessas patologias, abrangendo dois âmbitos de utilização:
• Projecto • Rede
No âmbito do projecto impõe-se uma observação pormenorizada das patologias, englobando todas as degradações existentes na superfície do pavimento, com vista a permitir uma classificação mais rigorosa de cada tipo de patologia. Para o efeito foi elaborado o presente Volume 1: Projecto de Reabilitação. No âmbito da rede a metodologia de observação é mais simplificada, agrupando as degradações mais relevantes de forma a permitir um elevado rendimento na observação e classificação face à extensão de rede a observar. Para o efeito foi elaborado o Volume 2: Gestão da Conservação. As patologias identificadas referem-se a dois tipos de camadas de desgaste:
• Camadas de desgaste em misturas betuminosas • Camadas de desgaste em betão de cimento
Cada patologia está devidamente definida numa ficha, na qual também se apresentam as causas possíveis, a forma evolutiva, os procedimentos de medição e a sua classificação em três níveis de gravidade, ilustrados com fotografias a título exemplificativo. Na obtenção de dados da observação preconiza-se a utilização de um equipamento do tipo “viziroad”, permitindo obter um elevado rendimento na observação e o registo dos dados em formato digital.
3
22.. GGeenneerraalliiddaaddeess ddaass ddeeggrraaddaaççõõeess
2.1 Definição das patologias
2.1.1 PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
FENDILHAMENTO Fendas longitudinais Fendas paralelas ao eixo da estrada, localizadas, geralmente, ao longo da zona de passagem dos rodados dos veículos e por vezes junto ao eixo. Fendas transversais Fendas sensivelmente perpendiculares ao eixo da estrada, isoladas ou com um espaçamento variável, abrangendo parte ou toda a largura da faixa de rodagem. Fendilhamento tipo pele de crocodilo Fendas que formam entre si, uma malha de dimensão variável, localizadas inicialmente na zona de passagem dos
rodados dos veículos abrangendo progressivamente toda a largura da via de tráfego.
Fendilhamento tipopele de crocodilo
Fenda longitudinal
Fenda transversal
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DEFORMAÇÕES Deformações localizadas Alterações de nível do pavimento, formando depressões ou alteamentos, podendo surgir isoladamente em diferentes pontos do pavimento. Rodeiras Deformação transversal localizada ao longo da zona de passagem dos rodados dos veículos pesados.
Rodeiras
Deformação localizada
dd
d = profundidade ou altura da deformação
DEFEITOS DE SUPERFICIE Desagregações superficiais Arranque de uma das fracções do agregado, geralmente a mais grossa ou perda do mastique betuminoso (ligante e finos). Polimento dos agregados Desgaste por abrasão, geralmente da fracção grossa do agregado, conferindo à superfície do pavimento um aspecto polido e brilhante. Ninhos Cavidades de forma arredondada localizadas na camada de desgaste, podendo progredir para as camadas inferiores, resultantes da evolução de outras degradações do pavimento.
Peladas Desprendimento em forma de placa, da camada de desgaste, relativamente à camada inferior.
Ninho
Desagregação superficial
Pelada
Polimento dos agregados
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MOVIMENTO DE MATERIAIS Exsudação de betume Subida à superfície do ligante betuminoso na camada de desgaste, em particular na zona de passagem dos rodados dos veículos, conferindo-lhe um aspecto negro e brilhante. Subida de finos Manchas de cor esbranquiçada devido à presença de finos, provenientes das camadas granulares e do solo de fundação, inicialmente junto de fendas, evoluindo para toda a superfície da camada de desgaste. Exsudação
Subida de finos
REPARAÇÕES Tapagem de covas Reparações de pequenas dimensões e de forma irregular, destinadas a tratar os defeitos de superfície existentes em zonas localizadas. Remendos Reparações de forma rectangular e regular, abrangendo a zona de passagem dos veículos ou toda a via.
RemendoTapagem de covas
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2.1.2 PAVIMENTOS RÍGIDOS
FENDILHAMENTO Fendas longitudinais Fendas paralelas ao eixo da estrada, não limitadas à zona de passagem dos rodados dos veículos. Fendas diagonais Fendas que ligam juntas ou fendas transversais e longitudinais adjacentes, situadas a uma distância de mais de 50cm do canto das lajes. Fendas de canto Fendas que ligam dois lados adjacentes duma laje e que se situam a uma distância do canto inferior a 50cm. Fendilhamento em malha Conjunto de fendas formando entre si uma malha, não limitadas à zona de passagem dos rodados dos veículos.
Fendas transversais Fendas perpendiculares ao eixo da estrada, isoladas ou periódicas com espaçamento variável, interessando toda ou parte da largura. Fendilhamento em blocos Fendas longitudinais e transversais que formam lajes de menores dimensões.
Fendilhamento em
blocos
FendaTransversal
Fendilhamento do canto das lajes
Fenda Diagonal
Fenda Longitudinal
Fendilhamento em malha
DEFORMAÇÕES Escalonamento Desnível vertical entre dois bordos de uma junta ou de uma fenda. Deformações Alterações de nível, formando depressões ou alteamentos que se produzem geralmente próximo de uma junta ou fenda transversal, ou numa parte fragilizada do pavimento.
d
d
d d
Escalonamento d=desnível
Deformações
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DEFEITOS DE SUPERFICIE Desagregações superficiais Desagregações superficiais do betão de cimento, evidenciadas por lasqueamento ou desintegração progressiva de superfície (desprendimento da calda superficial seguida do polimento e perda de agregados).
Ninhos Cavidades localizadas, de forma arredondada devidas à perda de material. Defeitos de selagem das juntas ou fendas Expulsão, envelhecimento ou rotura do produto de selagem das juntas ou fendas.
Defeitos da junta ou fenda Desagregação dos bordos das juntas.
Desagregação superficial
Defeitos de selagem das juntas ou fendas
Defeitos das juntas
Ninho
MOVIMENTOS DE MATERIAIS Bombagem de finos Subida à superfície de finos ou calda de finos, à passagem dos rodados dos veículos pesados, nas juntas ou fendas, originando cavidades sob o betão de cimento. Descobrimento de armaduras Desagregação do betão com perda de material, deixando a descoberto as armaduras.
Bombagem de finos
Descobrimento de armaduras
REPARAÇÕES Remendos Parte do betão ou laje removida e substituída.
Remendo
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2.2 Tabelas das patologias
Os quadros abaixo apresentados pretendem resumir e agrupar as patologias consideradas em cada tipo de pavimento. Pavimentos com camadas de desgaste em misturas betuminosas:
Grupo Degradações
Fendilhamento Deformações Defeitos de Superfície
Movimento de Materiais
Reparações
Fendas longitudinais 1
Fendas Transversais 2
Fendilhamento tipo pele de crocodilo
3
Deformações localizadas 4
Rodeiras 5
Desagregações superficiais 6
Polimento dos agregados 7
Ninhos 8
Peladas 9
Exsudação de betume 10
Subida de finos 11
Tapagem de covas 12
Remendos 13
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Pavimentos com camadas de desgaste em betão de cimento:
Grupo Degradações
Fendilhamento Deformações Defeitos de Superfície
Movimento de Materiais
Reparações
Fendas longitudinais 14
Fendas diagonais 15
Fendas de canto 16
Fendilhamento em malha 17
Fendas transversais 18
Fendas em blocos 19
Escalonamento 20
Deformações 21
Desagregações superficiais 22
Ninhos 23
Defeitos na selagem das juntas ou fendas
24
Defeitos das juntas ou fendas 25
Bombagem de finos 26
Descobrimento da armadura 27
Remendos 28
11
33.. DDeeggrraaddaaççõõeess eemm PPaavviimmeennttooss ccoomm CCaammaaddaa ddee DDeessggaassttee eemm MMiissttuurraass BBeettuummiinnoossaass
Pavimentos flexíveis Pavimentos semi-rígidos Outros tipos de pavimentos Tipo de degradação Fichas Fendas longitudinais 1 Fendas Transversais 2 Fendilhamento tipo pele de crocodilo 3 Deformações localizadas 4 Rodeiras 5 Desagregações superficiais 6 Polimento dos agregados 7 Ninhos 8 Peladas 9 Exsudação de betume 10 Subida de finos 11 Tapagem de covas 12 Remendos 13
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FENDAS LONGITUDINAIS
DEFINIÇÃO Fendas paralelas ao eixo da estrada, localizadas, geralmente, ao longo da zona de passagem dos rodados dos veículos e por vezes junto ao eixo.
PAVIMENTOS APLICADOS Pavimentos flexíveis tradicionais Revestimentos superficiais Pavimentos semi-rígidos
CAUSAS POSSÍVEIS Deficiência de execução das juntas de construção. Drenagem deficiente, originando diferencial de capacidade de suporte junto à berma. Falta de ligação das camadas, devido a construção deficiente. Reflexão de uma fenda proveniente da camada subjacente. Misturas betuminosas muito rígidas ou envelhecimento precoce do ligante betuminoso. Inicio de fadiga das misturas betuminosas.
EVOLUÇÃO Aumento da abertura das fendas. Ramificação das fendas. Desagregação dos bordos das fendas. Formação de desagregações, ninhos e peladas. Subida de finos das camadas inferiores com materiais não tratados, provocada pela entrada de água e acelerada pelo tráfego.
CLASSIFICAÇÃO Nível 1 Fenda isolada e fechada (largura da fenda inferior a 2 mm). Nível 2 Fenda aberta (abertura da fenda entre 2 a 4mm). Nível 3 Fenda grave ramificada, com perda de material e acompanhada de deformações e desagregações.
QUANTIFICAÇÃO Localização Extensão linear do trecho afectado (início e fim), em metros. Dados a observar Estado das fendas (abertura e desagregação dos bordos). Procedimento de medição Utilização do viziroad para a localização do trecho afectado e registo informático do nível de fendilhamento observado.
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FICHA 01 NÍVEL 1
NÍVEL 2
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FENDAS TRANSVERSAIS
DEFINIÇÃO Fendas sensivelmente perpendiculares ao eixo da estrada, isoladas ou com um espaçamento variável, abrangendo parte ou toda a largura da faixa de rodagem.
PAVIMENTOS APLICADOS Pavimentos flexíveis tradicionais Revestimentos superficiais Pavimentos semi-rígidos
CAUSAS POSSÍVEIS Deficiência de execução da junta transversal de construção. Deficiência de compactação das camadas inferiores. Reflexão das fendas de retracção térmica dos materiais das camadas subjacentes. Capacidade de suporte diferencial da fundação. Reflexão à superfície de uma junta transversal construtiva da camada subjacente em material tratado com ligante hidráulico.
EVOLUÇÃO Aumento da abertura das fendas. Ramificação das fendas. Desagregação dos bordos das fendas. Formação de desagregações, ninhos e peladas. Erosão da base da camada e subida de finos, provocada pela entrada de água e acelerada pelo tráfego.
CLASSIFICAÇÃO Nível 1 Fenda isolada (abertura da fenda inferior a 2mm). Nível 2 Fenda aberta ramificada com eventual perda de agregados (abertura das fendas entre 2 e 4mm). Nível 3 Fendas grave ramificada com perda de material acompanhada de deformações e desagregações.
QUANTIFICAÇÃO Localização Extensão linear do trecho afectado (inicio e fim), em metros. Dados a observar Estado das fendas (abertura e desagregação dos bordos). Procedimento de medição Utilização do viziroad para a localização do trecho afectado e registo informático do nível de fendilhamento observado.
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FICHA 02 NÍVEL 1
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PELE DE CROCODILO
DEFINIÇÃO
Fendas que formam entre si uma malha de dimensão variável, localizadas inicialmente na zona de passagem dos rodados dos veículos abrangendo progressivamente toda a largura da via de tráfego
Procedimento de medição Utilização do viziroad para a localização do trecho afectado e registo informático do nível de pele de crocodilo observado.
CAUSAS POSSÍVEIS Fadiga dos materiais betuminosos. Falta de capacidade de suporte das camadas em materiais granulares e do solo de fundação. Qualidade deficiente dos materiais. Falta de ligação das camadas por deficiente construção. Materiais muito rígidos e/ou envelhecimento do ligante betuminoso, no caso dos revestimentos superficiais.
EVOLUÇÃO Aumento da densidade das fendas, passando de malha larga para malha estreita. Aumento da abertura das fendas. Desagregação dos bordos das fendas. Formação de ninhos, peladas e desagregações. Subida de finos das camadas inferiores com materiais não tratados, provocada pela entrada de água e acelerada pelo tráfego. Formação de cavados de rodeira, por diminuição da capacidade de carga dos materiais.
QUANTIFICAÇÃO Localização Extensão linear do trecho afectado (início e fim) em metros. Dados a observar Abertura e estado das fendas, dimensão da malha, perda de material e ascensão de finos.
PAVIMENTOS APLICADOS Pavimentos flexíveis tradicionais Revestimentos superficiais Pavimentos semi-rígidos Pavimentos inversos
CLASSIFICAÇÃO Nível 1 Malha com fendilhamento de abertura de pequena dimensão e sem ascensão de finos (abertura<2mm e malha>20cm). Nível 2 Malha com fendilhamento de abertura de todas as dimensões e com perda de material (fendas com abertura<2mm e malha<20cm, ou fendas com abertura entre 2 e 4mm para qualquer tipo de malha, ou fendas com abertura>4mm e malha>40cm). Nível 3 Malha com fendilhamento de abertura de grande dimensão com perda de material, ascensão de finos acompanhada de deformações, ninhos e peladas (fendas com abertura> 4mm e malha <40cm).
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FICHA 03 NÍVEL 1
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DEFORMAÇÕES LOCALIZADAS
DEFINIÇÃO Alterações de nível do pavimento, formando depressões ou alteamentos, podendo surgir isoladamente em diferentes pontos do pavimento.
PAVIMENTOS APLICADOS Pavimentos tradicionais Revestimentos superficiais Pavimentos semi-rígidos
CAUSAS POSSÍVEIS Capacidade deficiente das camadas estruturais do pavimento, em particular das camadas granulares. Falta de capacidade do solo de fundação (bolsada de argila, estado hídrico elevado, drenagem deficiente). Contaminação localizada das camadas granulares. Falta de ligação entre as camadas. Misturas betuminosas pouco estáveis. Forças tangenciais devidas às travagens e acelerações dos veículos (desníveis com orientação sensivelmente transversal). Juntas de construção transversais deficientes.
EVOLUÇÃO Evolução com aumento do desnível. Desprendimento da camada de desgaste (associado aos desníveis de forma arredondada). Fendilhamento tipo pele de crocodilo em malha fina. Aumento da irregularidade longitudinal.
CLASSIFICAÇÃO Nível 1 Diferença de nível inferior a 10mm Nível 2 Diferença de nível compreendida entre 10mm e 30mm. Nível 3 Diferença de nível superior a 30mm.
QUANTIFICAÇÃO Localização Extensão linear do trecho afectado (inicio e fim) em metros. Dados a observar Desnível máximo da deformação em milímetros. Procedimento de medição Utilização do viziroad para a localização do trecho afectado com registo informático do nível da deformação. Uso de régua rígida de 1.5m para apoiar sobre o pavimento, e de régua de 20cm, graduada em milímetros, para a leitura do desnível máximo.
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FICHA 04 NÍVEL 1
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RODEIRAS
DEFINIÇÃO Deformação transversal localizada ao longo da zona de passagem dos rodados dos veículos pesados.
PAVIMENTOS APLICADOS Pavimentos flexíveis tradicionais Revestimentos superficiais Pavimentos semi-rígidos
CAUSAS POSSÍVEIS Capacidade deficiente das camadas granulares e da fundação, com ocorrência de deformações permanentes (rodeiras de grande raio). Misturas betuminosas com insuficiente resistência às deformações permanentes (rodeiras de pequeno raio), devido a:
• ligante betuminoso em excesso ou pouco rígido;
• deficiente qualidade dos agregados.Compactação insuficiente das camadas em geral. Tráfego canalizado lento e temperaturas elevadas.
EVOLUÇÃO Aumento progressivo da profundidade das rodeiras. Aparecimento de fendas longitudinais ou do tipo “pele de crocodilo”.
CLASSIFICAÇÃO Nível 1 Máxima profundidade da rodeira: < 10mm Nível 2 Máxima profundidade da rodeira: 10mm-30mm Nível 3 Máxima profundidade da rodeira: > 30mm.
QUANTIFICAÇÃO Localização Extensão linear do trecho afectado (início e fim) em metros. Dados a observar Profundidade máxima da rodeira em milímetros. Procedimento de medição Utilização do viziroad para a localização do trecho afectado com registo informático do nível de gravidade da rodeira. Uso de régua rígida de 1.5m para apoiar sobre o pavimento e de régua de 20cm, graduada em milímetros, para a leitura da profundidade máxima.
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FICHA 05 NÍVEL 1
NÍVEL 2
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DESAGREGAÇÕES SUPERFICIAIS
DEFINIÇÃO Arranque de uma das fracções do agregado, geralmente a mais grossa ou perda do mastique betuminoso (ligante e finos).
PAVIMENTOS APLICADOS Pavimentos tradicionais Revestimentos superficiais Pavimentos semi-rígidos
CAUSAS POSSÍVEIS Envelhecimento do ligante. Deficiente qualidade dos materiais da camada de desgaste. Segregação da mistura betuminosa. Falta de limpeza do agregado. Sobre-aquecimento do betume na altura de fabrico da mistura betuminosa. Temperaturas de compactação inadequadas (baixas). Falta de adesividade ligante/agregado. Falta de compactação.
EVOLUÇÃO Aumento da área afectada, evoluindo em profundidade. Evolução progressiva para pelada.
CLASSIFICAÇÃO Nível 1 Desagregação com largura inferior a 30cm. Nível 2 Desagregação com largura entre 30cm e 100cm. Nível 3 Desagregação com largura superior a 100cm.
QUANTIFICAÇÃO Localização Extensão linear do trecho afectado (início e fim), em metros. Dados a observar Largura da desagregação. Procedimento de medição Utilização do viziroad para a localização da desagregação e registo informático da largura observada.
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FICHA 06 NÍVEL 1
NÍVEL 2
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POLIMENTO DOS AGREGADOS
DEFINIÇÃO Desgaste por abrasão, geralmente da fracção grossa do agregado, conferindo à superfície do pavimento um aspecto polido e brilhante.
PAVIMENTOS APLICADOS Pavimentos tradicionais Revestimentos superficiais Pavimentos semi-rígidos
CAUSAS POSSÍVEIS Deficiente qualidade dos materiais da camada de desgaste, em particular a fraca dureza dos agregados. Tráfego pesado intenso. Clima severo (temperaturas muito elevadas).
EVOLUÇÃO Aumento da área afectada.
CLASSIFICAÇÃO Nível 1 Polimento com largura inferior a 30cm. Nível 2 Polimento com largura entre 30 a 100cm. Nível 3 Polimento com largura superior a 100cm.
QUANTIFICAÇÃO Localização Localização longitudinal do trecho afectado (início e fim) em metros. Dados a observar Largura da zona afectada. Procedimento de medição Utilização do viziroad para a para a localização do trecho afectado e registo informático do nível de polimento.
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FICHA 07 NÍVEL 1 Nível de gravidade sem representatividade
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NINHOS
DEFINIÇÃO Cavidades de forma arredondada localizadas na camada de desgaste, podendo progredir para as camadas inferiores, resultantes da evolução de outras degradações do pavimento.
PAVIMENTOS APLICADOS Pavimentos tradicionais Revestimentos superficiais Pavimentos semi-rígidos
CAUSAS POSSÍVEIS Evolução de outras degradações, em particular das desagregações superficiais, do fendilhamento e da pele de crocodilo. Deficiente qualidade dos materiais da camada de desgaste. Expulsão de materiais estranhos na camada de desgaste (madeira materiais argilosos, borracha, etc). Reparações mal efectuadas (más condições ou com materiais de má qualidade).
EVOLUÇÃO Aumento da área afectada. Aumento da profundidade dos ninhos.
CLASSIFICAÇÃO Nível 1 Ninhos com a profundidade da cavidade inferior a 2cm, ou ninho isolado. Nível 2 Ninhos com a profundidade da cavidade entre 2 e 4cm, ou afectados de um comprimento entre 20 e 50cm. Nível 3 Ninhos com a profundidade da cavidade superior a 4cm, ou afectados de um comprimento superior a 50cm.
QUANTIFICAÇÃO Localização Localização do ponto afectado, no caso de ninho isolado ou ninhos muito próximos. Extensão linear do trecho afectado (início e fim) em metros, no caso de ninhos repetidos em comprimento superior a 1 metro. Dados a observar Profundidade do ninho. Procedimento de medição Utilização do viziroad para a localização dos ninhos e registo informático da profundidade observada.
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FICHA 08 NÍVEL 1
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PELADAS
DEFINIÇÃO Desprendimento em forma de placa, da camada de desgaste, relativamente à camada inferior.
PAVIMENTOS APLICADOS Pavimentos tradicionais Revestimentos superficiais Pavimentos semi-rígidos
CAUSAS POSSÍVEIS Deficiente ligação da camada de desgaste à camada subjacente. Camada de desgaste de espessura insuficiente. Deficiente qualidade dos materiais da camada de desgaste. Zona localizada submetida a elevados esforços tangenciais. Evolução de outras degradações em particular do fendilhamento do tipo pele de crocodilo.
EVOLUÇÃO Aumento da área afectada. Formação de ninhos na camada inferior. Possível entrada de água nas camadas subjacentes.
CLASSIFICAÇÃO Nível 1 Pelada com largura inferior a 30cm. Nível 2 Pelada com largura entre 30cm e 100cm. Nível 3 Pelada com largura superior a 100cm.
QUANTIFICAÇÃO Localização Extensão linear do trecho afectado (início e fim) em metros. Dados a observar Largura da pelada. Procedimento de medição Utilização do viziroad para a localização do trecho afectado e registo informático do nível da pelada.
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EXSUDAÇÃO DE BETUME
DEFINIÇÃO Subida à superfície do ligante betuminoso na camada de desgaste, em particular na zona de passagem dos rodados dos veículos, conferindo-lhe um aspecto negro e brilhante.
PAVIMENTOS APLICADOS Pavimentos tradicionais Revestimentos superficiais Pavimentos semi-rígidos
CAUSAS POSSÍVEIS Camada de desgaste com excesso de ligante betuminoso. Rega de colagem excessiva. Ligante betuminoso de reduzida viscosidade. Mistura betuminosa de reduzida estabilidade (agregados e dosagem em ligante inadequados), submetida a tráfego intenso e temperaturas elevadas. Evolução de outras degradações em particular as rodeiras e deformações localizadas.
EVOLUÇÃO Aumento à superfície da película de ligante betuminoso. Aumento da área afectada.
CLASSIFICAÇÃO Nível 1 Exsudação com largura inferior a 30cm. Nível 2 Exsudação com largura entre 30 a 100cm. Nível 3 Exsudação com largura superior a 100cm.
QUANTIFICAÇÃO Localização Extensão linear do trecho afectado (início e fim) em metros. Dados a observar Largura da zona afectada. Procedimento de medição Utilização do viziroad para a localização do trecho afectado e registo informático da respectiva extensão.
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FICHA 10 NÍVEL 1
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SUBIDA DE FINOS
DEFINIÇÃO Manchas de cor esbranquiçada devido à presença de finos, provenientes das camadas granulares e do solo de fundação, inicialmente junto de fendas, evoluindo para toda a superfície da camada de desgaste.
PAVIMENTOS APLICADOS Pavimentos tradicionais Revestimentos superficiais Pavimentos semi-rígidos
CAUSAS POSSÍVEIS Drenagem deficiente do pavimento, promovendo a ascensão da água através do solo de fundação, das camadas granulares e das camadas betuminosas fendilhadas, arrastando finos. Circulação da água infiltrada nas camadas granulares através das fendas e expulsa através destas à passagem dos veículos (efeito de bombagem) Evolução de outras degradações em particular o fendilhamento.
EVOLUÇÃO Aumento da presença de finos à superfície.
CLASSIFICAÇÃO Nível 1 Finos apenas presentes nos bordos das fendas existentes. Nível 2 Finos abrangendo a zona de passagem dos rodados dos veículos. Nível 3 Finos abrangendo mais de 75% da largura da via afectada.
QUANTIFICAÇÃO Localização Extensão linear do trecho afectado (início e fim) em metros. Dados a observar Largura da zona afectada. Procedimento de medição Utilização do viziroad para a localização do trecho afectado e registo informático do nível da degradação.
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FICHA 11 NÍVEL 1
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TAPAGEM DE COVAS
DEFINIÇÃO Reparações de pequenas dimensões e de forma irregular, destinadas a tratar os defeitos de superfície existentes em zonas localizadas.
PAVIMENTOS APLICADOS Pavimentos flexíveis tradicionais Revestimentos superficiais Pavimentos semi-rígidos
CAUSAS POSSÍVEIS Ocorrência de ninhos ou de peladas.
EVOLUÇÃO A reparação está bem executada e eliminou a causa da anterior degradação. A reparação não eliminou a causa da anterior degradação podendo evoluir, quer ao nível da interface com a camada inicial do pavimento existente, quer dentro da própria área da reparação.
CLASSIFICAÇÃO Nível 1 Tapagem de covas numa largura inferior a 30cm. Nível 2 Tapagem de covas numa largura entre 30cm a 100cm. Nível 3 Tapagem de covas numa largura superior a 100cm.
QUANTIFICAÇÃO Localização Localização longitudinal do trecho afectado (início e fim) em metros. Dados a observar Extensão linear do trecho afectado (início e fim) em metros. Procedimento de medição Utilização do viziroad para a localização do trecho afectado e registo informático do nível de tapagem de covas.
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REMENDOS
DEFINIÇÃO Reparações de forma rectangular e regular, abrangendo a zona de passagem dos veículos ou toda a via.
PAVIMENTOS APLICADOS Pavimentos tradicionais Revestimentos superficiais Pavimentos semi-rígidos
CAUSAS POSSÍVEIS Degradações diversas prematuras, correspondendo a um comportamento anormal do pavimento.
EVOLUÇÃO A reparação está bem executada e eliminou a causa da anterior degradação. Neste caso a reparação não é considerada uma degradação. A reparação não eliminou a causa da anterior degradação podendo evoluir, quer ao nível da interface com a camada subjacente à reparação, quer dentro da própria área da reparação.
CLASSIFICAÇÃO Nível 1 Reparações bem executadas, mas associadas a qualquer tipo de degradação de nível 1. Nível 2 Reparações com baixa qualidade de execução ou má elaboração das juntas, e/ou associadas a qualquer tipo de degradação de nível 2. Nível 3 Reparações mal executadas, e/ou associadas a qualquer tipo de degradação de nível 3.
QUANTIFICAÇÃO Localização Extensão linear do trecho afectado (início e fim) em metros. Dados a observar Estado da reparação. Procedimento de medição Utilização do viziroad para a localização do trecho afectado e registo informático do nível da reparação.
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FICHA 13 NÍVEL 1
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44.. DDeeggrraaddaaççõõeess eemm PPaavviimmeennttooss ccoomm CCaammaaddaa ddee DDeessggaassttee eemm BBeettããoo ddee CCiimmeennttoo
Pavimentos em betão de cimento com juntas Pavimentos em betão armado contínuo (BAC) Tipo de degradação Fichas Fendas longitudinais 14
Fendas diagonais 15
Fendas de canto 16
Fendilhamento em malha 17
Fendas transversais 18
Fendas em blocos 19
Escalonamento 20
Deformações 21
Desagregações superficiais 22
Ninhos 23 Defeitos na selagem das juntas ou fendas 24 Defeitos das juntas 25 Bombagem de finos 26 Descobrimento da armadura 27 Remendos 28
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FENDAS LONGITUDINAIS
DEFINIÇÃO Fendas paralelas ao eixo da estrada, não limitadas à zona de passagem dos rodados dos veículos.
PAVIMENTOS APLICADOS Pavimentos em betão de cimento com juntas Pavimentos em betão armado contínuo.
CAUSAS POSSÍVEIS Drenagem deficiente. Retracção térmica do betão. Falta de junta longitudinal de construção. Largura excessiva da laje. Assentamento lateral da laje. Serragem tardia da junta longitudinal ou profundidade insuficiente de serragem.
EVOLUÇÃO Aumento do comprimento das fendas. Aumento da abertura das fendas. Desagregação dos bordos das fendas. Aparecimento de outras degradações, em particular escalonamento e bombagem de finos. Ramificação da fenda, no caso dos pavimentos em betão armado contínuo.
CLASSIFICAÇÃO Nível 1 Fendas isoladas finas (abertura inferior a 15mm) Nível 2 Fendas isoladas abertas (abertura superior a 15mm) ou fendas ramificadas ou fendas paralelas. Nível 3 Fendas em malha ou com desagregação dos bordos ou com perda de material ou com o produto de selagem fora dos bordos.
QUANTIFICAÇÃO Localização Extensão linear do trecho afectado (início e fim) em metros. Dados a observar Abertura e estado das fendas. Procedimento de medição Utilização do viziroad para a localização do trecho afectado e registo informático do nível de fendilhamento.
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FENDAS DIAGONAIS
DEFINIÇÃO Fendas que ligam juntas ou fendas transversais e longitudinais adjacentes, situadas a uma distância de mais de 50cm do canto das lajes.
PAVIMENTOS APLICADOS Pavimentos em betão de cimento com juntas
CAUSAS POSSÍVEIS Falta de apoio das lajes. Fadiga do betão. Retracção térmica do betão.
EVOLUÇÃO Fragmentação em lajes cada vez mais pequenos. Aumento da abertura das fendas. Aumento da abertura das fendas. Desagregação dos bordos das fendas. Aparecimento de outras degradações em particular o escalonamento e bombagem de finos.
CLASSIFICAÇÃO Nível 1 Fendas isoladas finas (abertura inferior a 15mm) Nível 2 Fendas isoladas abertas (abertura superior a 15mm) ou fendas ramificadas ou fendas paralelas. Nível 3 Fendas em malha ou com desagregação dos bordos ou com perda de material ou com o produto de selagem fora dos bordos.
QUANTIFICAÇÃO Localização Extensão linear do trecho afectado (início e fim) em metros. Dados a observar Abertura e estado das fendas. Procedimento de medição Utilização do viziroad para a localização do trecho afectado e registo informático do nível de fendilhamento.
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FICHA 15 NÍVEL 1
NÍVEL 2
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FENDILHAMENTO DE CANTO
DEFINIÇÃO Fendas que ligam dois lados adjacentes duma laje e que se situam a uma distância do canto inferior a 50cm.
PAVIMENTOS APLICADOS Pavimentos em betão de cimento com juntas
CAUSAS POSSÍVEIS Junta serrada demasiado tarde. Falta de apoio do canto da laje. Sobrecargas no canto.
EVOLUÇÃO Aumento do comprimento das fendas. Aumento da abertura das fendas. Desagregação dos bordos das fendas, com perda de material, ou com bombagem de finos. Fragmentação do canto formado.
CLASSIFICAÇÃO Nível 1 Fendas isoladas finas (abertura inferior a 15mm) Nível 2 Fendas isoladas abertas (abertura superior a 15mm) ou fendas ramificadas ou fendas paralelas. Nível 3 Fendas em malha ou com desagregação dos bordos ou com perda de material ou com o produto de selagem fora dos bordos.
QUANTIFICAÇÃO Localização Extensão linear do trecho afectado (início e fim) em metros. Dados a observar Abertura e estado das fendas. Procedimento de medição Utilização do viziroad para a localização do trecho afectado e registo informático do nível de fendilhamento.
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FICHA 16 NÍVEL 1
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FENDILHAMENTO EM MALHA
DEFINIÇÃO Conjunto de fendas formando entre si uma malha, não limitadas à zona de passagem dos rodados dos veículos
PAVIMENTOS APLICADOS Pavimentos em betão armado contínuo.
CAUSAS POSSÍVEIS Evolução dos fenómenos de fissuração longitudinal e transversal em consequência da fadiga do betão.
EVOLUÇÃO Formação de uma malha mais apertada. Aparecimento de outras degradações em particular a bombagem de finos. Perda de material.
CLASSIFICAÇÃO Nível 1 Fendas perceptíveis e malha larga (malha superior a 30cm). Nível 2 Fendas significativas e malha apertada (malha inferior a 30cm). Nível 3 Fendas significativas com perda de material e bombagem de finos.
QUANTIFICAÇÃO Localização Extensão linear do trecho afectado (início e fim) em metros. Dados a observar Estado das fendas, dimensão da malha, perda de material e bombagem de finos. Procedimento de medição Utilização do viziroad para a localização do trecho afectado e registo informático do nível de fendilhamento.
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FICHA 17 NÍVEL 1
NÍVEL 2
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FENDAS TRANSVERSAIS
DEFINIÇÃO Fendas perpendiculares ao eixo da estrada, isoladas ou periódicas com espaçamento variável, interessando toda ou parte da largura.
PAVIMENTOS APLICADOS Pavimentos em betão de cimento com juntas Pavimentos em betão armado contínuo.
CAUSAS POSSÍVEIS Insuficiente espessura da laje. Junta de contracção serrada demasiado tarde. Retracção térmica. Comprimento excessivo da laje. Apoio da laje deficiente. Taxa ou natureza de armadura insuficiente no caso dos pavimentos em betão armado contínuo (BAC). Insuficiência na aderência entre o betão e a armadura, no caso dos pavimentos em BAC.
EVOLUÇÃO Aumento da abertura das fendas. Desagregação dos bordos das fendas. Ramificação das fendas. Bombagem de finos e escalonamento.
CLASSIFICAÇÃO Nível 1 Fendas isoladas finas (abertura inferior a 15mm) Nível 2 Fendas isoladas abertas (abertura superior a 15mm) ou fendas ramificadas ou fendas paralelas. Nível 3 Fendas em malha ou com desagregação dos bordos ou com perda de material ou com o produto de selagem fora dos bordos.
QUANTIFICAÇÃO Localização Extensão linear do trecho afectado (início e fim) em metros. Dados a observar Abertura e estado das fendas. Procedimento de medição Utilização do viziroad para a localização do trecho afectado e registo informático do nível de fendilhamento.
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FICHA 18 NÍVEL 1
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FENDILHAMENTO EM BLOCOS
DEFINIÇÃO Fendas longitudinais e transversais que formam lajes de menores dimensões
PAVIMENTOS APLICADOS Pavimentos em betão de cimento com juntas
CAUSAS POSSÍVEIS Mau dimensionamento da espessura da laje e do espaçamento entre juntas. Falta de apoio das lajes. Falta de capacidade de suporte da camada subjacente ou da fundação. Drenagem insuficiente. Tráfego pesado com carga superior à máxima legal.
EVOLUÇÃO Formação de sub-lajes de menores dimensões. Aumento do comprimento das fendas. Aumento da abertura das fendas. Desagregação dos bordos das fendas, com perda de material. Escalonamento e bombagem de finos.
CLASSIFICAÇÃO Nível 1 Laje fraccionada em 3 sub-lajes. Nível 2 Laje fraccionada em 4 sub-lajes. Nível 3 Laje fraccionada em 5 ou mais sub-lajes.
QUANTIFICAÇÃO Localização Extensão linear do trecho afectado (início e fim) em metros. Dados a observar Número de sub-lajes.. Procedimento de medição Utilização do viziroad para a localização do trecho afectado e registo informático do nível de fendilhamento.
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FICHA 19 NÍVEL 1
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ESCALONAMENTO
DEFINIÇÃO Desnível vertical entre dois bordos de uma junta ou de uma fenda.
PAVIMENTOS APLICADOS Pavimentos em betão de cimento com juntas Pavimentos em betão armado contínuo.
CAUSAS POSSÍVEIS Má transferência de cargas ao nível das juntas transversais. Acção do tráfego. Falta de capacidade ou erodabilidade da camada de suporte ou fundação. Fenómeno de bombagem. Drenagem deficiente. Deficiente execução das juntas. Ausência ou rotura dos varões de transferência de cargas.
EVOLUÇÃO Desagregação dos bordos das juntas ou dos bordos das fendas. Lasqueamento do betão. Progressão do fenómeno de bombagem. Fendilhamento transversal ou diagonal.
CLASSIFICAÇÃO
Nível 1 Desfasamento perceptível. (dimensão inferior a 0,5cm) Nível 2 Desfasamento incómodo. (dimensão entre 0,5cm e 1cm) Nível 3 Desfasamento muito incómodo. (dimensão superior a 1cm)
QUANTIFICAÇÃO Localização Extensão linear do trecho afectado (início e fim) em metros. Dados a observar Desnível vertical. Procedimento de medição Utilização do viziroad para a localização do trecho afectado e registo informático do nível de escalonamento.
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FICHA 20 NÍVEL 1
NÍVEL 2
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DEFORMAÇÕES
DEFINIÇÃO Alterações de nível, formando depressões ou alteamentos que se produzem geralmente próximo de uma junta ou fenda transversal, ou numa parte fragilizada do pavimento.
PAVIMENTOS APLICADOS Pavimentos em betão de cimento com juntas Pavimentos em betão armado contínuo.
CAUSAS POSSÍVEIS Deformação permanente da fundação devido a compactação insuficiente (depressão) Drenagem deficiente. Dilatação térmica excessiva ou esforços de compressão excessivos (alteamentos).
EVOLUÇÃO Rotura dos bordos da laje. Desagregação e lasqueamento
CLASSIFICAÇÃO Nível 1 Desnível inferior 0,5cm. Nível 2 Desnível entre 0,5cm a 1,0cm. Nível 3 Desnível superior 1,0cm.
QUANTIFICAÇÃO Localização Extensão linear do trecho afectado (início e fim) em metros. Dados a observar Desnível próximo e largura afectada. Procedimento de medição Utilização do VIZIROAD para a localização do trecho afectado. Uso de régua rígida de 1.5m e de régua de 20cm, graduada em milímetros, com registo informático do nível de deformação.
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FICHA 21 NÍVEL 1
NÍVEL 2
NÍVEL 3
d < 0,5 cm
0,5 cm < d < 1 cm
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DESAGREGAÇÕES SUPERFICIAIS
DEFINIÇÃO Desagregações superficiais do betão de cimento, evidenciadas por lasqueamento ou desintegração progressiva de superfície (desprendimento da calda superficial seguida do polimento e perda de agregados).
PAVIMENTOS APLICADOS Pavimentos em betão de cimento com juntas Pavimentos em betão armado contínuo.
CAUSAS POSSÍVEIS Choques mecânicos. Choques térmicos. Qualidade e formulação do betão deficientes. Excesso de argamassa à superfície, devido a vibração intensa do betão.
EVOLUÇÃO Aumento da área afectada.
CLASSIFICAÇÃO Nível 1 Desagregações com largura inferior a 30cm. Nível 2 Desagregações com largura entre 30cm e 100cm. Nível 3 Desagregações com largura superior a 100cm.
QUANTIFICAÇÃO Localização Extensão linear do trecho afectado (início e fim) em metros. Dados a observar Largura e estado da degradação. Procedimento de medição Utilização do viziroad para a localização do trecho afectado e registo informático do nível de desagregação superficial.
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FICHA 22 NÍVEL 1
NÍVEL 2
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Catálogo de Degradações de Pavimentos Rodoviários – Volume 1: Projecto de Reabilitação Degradações em Pavimentos com Camada de Desgaste em betão de cimento
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NINHOS
DEFINIÇÃO Cavidades localizadas, de forma arredondada devidas à perda de material.
PAVIMENTOS APLICADOS Pavimentos em betão de cimento com juntas Pavimentos em betão armado contínuo.
CAUSAS POSSÍVEIS Deficiente qualidade do betão de cimento. Inclusão de elementos estranhos (borracha, madeira,...) no fabrico ou enquanto betão fresco.
EVOLUÇÃO Aumento da área afectada. Aumento da profundidade dos ninhos.
CLASSIFICAÇÃO Nível 1 Ninhos isolados e com largura inferior a 15cm. Nível 2 Ninhos isolados e com largura superior a 15cm. Nível 3 Ninhos frequentes.
QUANTIFICAÇÃO Localização Localização do ponto afectado, no caso de ninho isolado ou ninhos muito próximos. Extensão linear do trecho afectado (início e fim) em metros, no caso de ninhos repetidos em comprimento superior a 1 metro. Dados a observar Profundidade dos ninhos. Procedimento de medição Utilização do VIZIROAD para a localização dos ninhos, e registo informático da profundidade observada.
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FICHA 23 NÍVEL 1
NÍVEL 2
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DEFEITOS DE SELAGEM DAS JUNTAS OU FENDAS
DEFINIÇÃO Expulsão, envelhecimento ou rotura do produto de selagem das juntas ou fendas.
PAVIMENTOS APLICADOS Pavimentos em betão de cimento com juntas Pavimentos em betão armado contínuo.
CAUSAS POSSÍVEIS Má qualidade do material de selagem. Envelhecimento do produto de selagem. Excesso de material. Forma e dimensão errada da junta.
EVOLUÇÃO Penetração da água favorece o escalonamento entre juntas ou fendas e a bombagem de finos. Desagregação dos bordos das juntas ou dos bordos das fendas.
CLASSIFICAÇÃO Nível 1 Um quarto das juntas ou fendas sem selagem. Nível 2 Metade das juntas ou fendas sem selagem, ou com produto envelhecido separado dos bordos. Nível 3 Totalidade das juntas ou fendas sem selagem, ou com produto envelhecido separado dos bordos e com fendas
QUANTIFICAÇÃO
Localização Extensão linear do trecho afectado (início e fim) em metros. Dados a observar Estado do produto de selagem. Extensão do revestimento. Procedimento de medição Utilização do viziroad para a localização do trecho afectado e registo informático do nível de defeito de selagem.
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FICHA 24 NÍVEL 1
NÍVEL 2
NÍVEL 3
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DEFEITOS DAS JUNTAS
DEFINIÇÃO Desagregação dos bordos das juntas.
PAVIMENTOS APLICADOS Pavimentos em betão de cimento, com juntas. Pavimentos em betão armado contínuo.
CAUSAS POSSÍVEIS Juntas obstruídas ou de pequena abertura que impedem a dilatação térmica, criando uma compressão ao nível dos bordos da laje.
EVOLUÇÃO Aumento da desagregação dos bordos das juntas ou dos bordos das fendas.
CLASSIFICAÇÃO Nível 1 Desagregação isolada ou afectando um quarto da junta ou numa largura inferior a 10cm. Nível 2 Desagregações em metade da junta ou numa largura entre 10 e 20cm. Nível 3 Desagregação na totalidade da junta ou numa largura superior a 20cm.
QUANTIFICAÇÃO
Localização Extensão linear do trecho afectado (início e fim) em metros. Dados a observar Estado das juntas e largura afectada. Procedimento de medição Utilização do viziroad para a localização do trecho afectado e registo informático do nível de defeito.
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FICHA 25 NÍVEL 1
NÍVEL 2
NÍVEL 3
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BOMBAGEM DE FINOS
DEFINIÇÃO Subida à superfície de finos ou calda de finos, à passagem dos rodados dos veículos pesados, nas juntas ou fendas, originando cavidades sob o betão de cimento.
PAVIMENTOS APLICADOS Pavimentos em betão de cimento com juntas Pavimentos em betão armado contínuo.
CAUSAS POSSÍVEIS Infiltração de água promovendo a ascensão da água através do solo de fundação e das camadas granulares, e das juntas ou fendas do betão de cimento, arrastando finos. Circulação da água infiltrada nas camadas granulares através das fendas e expulsa através destas à passagem dos veículos. Escalonamento. Drenagem deficiente. Falta ou envelhecimento do produto de selagem. Tráfego.
EVOLUÇÃO Aumento da presença de finos à superfície. Aumento da erodabilidade da camada de suporte do betão de cimento (formação de cavidades). Progressão do escalonamento. Desagregação dos bordos da junta ou fenda.
CLASSIFICAÇÃO Nível 1 Bombagem de finos perceptível numa largura inferior a 30cm. Nível 2 Bombagem de finos perceptível numa largura entre 30 a 100cm. Nível 3 Bombagem de finos perceptível numa largura superior a 100cm.
QUANTIFICAÇÃO Localização Extensão linear do trecho afectado (início e fim) em metros. Dados a observar Largura da zona afectada. Procedimento de medição Utilização do viziroad para a localização do trecho afectado e registo informático do nível de bombagem.
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FICHA 26 NÍVEL 1
NÍVEL 2
NÍVEL 3
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DESCOBRIMENTO DE ARMADURAS
DEFINIÇÃO Desagregação do betão com perda de material, deixando a descoberto as armaduras.
PAVIMENTOS APLICADOS Pavimentos em betão de cimento com juntas Pavimentos em betão armado contínuo.
CAUSAS POSSÍVEIS
Armadura demasiado próxima da superfície, durante o processo construtivo. EVOLUÇÃO Lasqueamento e desagregação do betão de cimento em redor da armadura. Deterioração e “perda” (arrancamento expulsivo) da armadura.
CLASSIFICAÇÃO
Nível 1 Descobrimento numa largura inferior a 30cm. Nível 2 Descobrimento numa largura entre 30 e 100cm. Nível 3 Descobrimento numa largura superior a 100cm.
QUANTIFICAÇÃO
Localização Extensão linear do trecho afectado (início e fim) em metros. Dados a observar Largura do descobrimento. Procedimento de medição Utilização do viziroad para a localização do trecho afectado e registo informático do nível de descobrimento.
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FICHA 27 NÍVEL 1
Descobrimento de armaduras
d< 30cm
NÍVEL 2
Descobrimento de armaduras
d > 100cm
NÍVEL 3
Descobrimento de armaduras
d > 100cm
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REMENDOS
DEFINIÇÃO Parte do betão ou laje removida e substituída.
PAVIMENTOS APLICADOS Pavimentos em betão de cimento com juntas Pavimentos em betão armado contínuo.
CAUSAS POSSÍVEIS
Degradações diversas prematuras, correspondendo a um comportamento anormal do pavimento. EVOLUÇÃO A reparação está bem executada e eliminou a causa da anterior degradação. Neste caso a reparação não é considerada uma degradação. A reparação não eliminou a causa da anterior degradação podendo evoluir, quer ao nível da interface com a camada subjacente à reparação, quer dentro da própria área da reparação.
CLASSIFICAÇÃO
Nível 1 Reparações bem executadas, associadas a qualquer tipo de degradação de nível 1. Nível 2 Reparações com baixa qualidade de execução ou má elaboração das juntas, e/ou associadas a qualquer degradação de nível2. Nível 3 Reparações mal executadas, e/ou associadas a qualquer degradação do nível 3.
QUANTIFICAÇÃO
Localização Extensão linear do trecho afectado (início e fim) em metros. Dados a observar Estado da reparação Procedimento de medição Utilização do viziroad para a localização do trecho afectado e registo informático do nível da reparação.
Catálogo de Degradações de Pavimentos Rodoviários – Volume 1: Projecto de Reabilitação Degradações em Pavimentos com Camada de Desgaste em betão de cimento
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FICHA 28 NÍVEL 1
NÍVEL 2
NÍVEL 3
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55.. RREEFFEERRÊÊNNCCIIAASS BBIIBBLLIIOOGGRRÁÁFFIICCAASS
[1] (1997) CATÁLOGO DE DEGRADAÇÕES DOS PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS
FLEXÍVEIS – 2ªVERSÃO, JAE.
[2] (1998) CATALOGUE DES DÉGRADATIONS DE SURFACE DES CHAUSSÉES, LCPC.
[3] (1990) DISTRESS IDENTIFICATION MANUAL FOR THE LONG-TERM PAVEMENTPERFORMANCE STUDIES, SHRP.
[4] (1989) CATÁLOGO DE DETERIOROS EN FIRMES, MOPU CARRETERAS.