É com muito orgulho que publica-
mos mais uma edição do “Voz de
Nós”, porque consideramos que o
jornal pode constituir um elo muito
importante na ligação entre a escola
e a comunidade. Apraz-me registar
que esta edição é uma das boas “montras”
do que se fez em todos os domínios de inter-
venção; as atividades desenvolvidas, ao lon-
go deste ano letivo, abrangem áreas diversas
como o ambiente, a cultura, o desporto, a
dança, a aprendizagem de novos saberes, o
conhecimento de novos lugares (participação
em visitas de estudo), etc… Por isso, esta
nossa “revista” tem um papel fundamental:
divulgar projetos, iniciativas e experiências.
Ao folhear cada uma das suas páginas, de-
paramo-nos com uma realidade que é nos-
sa, que nos marca, que nos identifica. Ler
“Voz de Nós” é sentir a comunidade escolar,
é participar nas diversas manifestações cul-
turais, é partilhar e receber cultura, é olhar a
nossa realidade.
Este ano foi, sem dúvida, algo agitado!
Contestações ao governo, luta dos trabalha-
dores em geral, manifestações de alunos,
constantes alterações de medidas de política
educativa, crise financeira global…
O nosso país está a atravessar um mo-
mento difícil e decisivo para o seu futuro. À
Escola, colocam-se vários desafios: turmas
cada vez mais nu-
merosas; exames
nos 4º, 6º e 9º
anos de escolari-
dade a Língua
Portuguesa e Matemática; agregações de
agrupamentos - o nosso Agrupamento irá
agregar com o Agrupamento de Escolas de
Albergaria-a-Velha (a esse respeito, há que
esclarecer que os alunos continuarão todos
nos mesmos espaços que frequentam; terão,
assim, a possibilidade de realizarem todo o
seu percurso escolar no âmbito de um mes-
mo Projeto Educativo; cada estabelecimento
de ensino mantém a sua entidade; a gestão
dos recursos humanos e materiais será, no
entanto, racionalizada; o trabalho dos profes-
sores será partilhado…).
Todos estes desafios, e outros, há que
enfrentá-los e canalizar as nossas energias
para a formação de jovens cidadãos perfeita-
mente cientes das suas responsabilidades e
habilitados a decidir o que entendem ser me-
lhor para as suas vidas e, dessa forma, enri-
quecer a comunidade em que se inserem.
Um outro desafio é aumentar o nível de
exigência nas diversas disciplinas para que
os alunos deste Agrupamento possam, por
um lado, prosseguir os estudos com sucesso
e, por outro, terem uma inserção da vida ati-
va capaz.
Edit
ori
al
Um passo em frente!
1
Esta edição obedece ao
novo acordo ortográfico
agrado pela forma como todos os docentes e
não docentes contribuíram para o bom funci-
onamento de toda a organização que envol-
ve o Agrupamento. Apresento, igualmente, a
toda a comunidade educativa, os meus res-
peitosos cumprimentos de despedida, mani-
festando o sincero reconhecimento pelas
provas de consideração e amizade. Nestes
últimos três anos, muitos foram os desafios
enfrentados, inúmeros os projetos concreti-
zados, múltiplas e significativas as mudanças
desencadeadas no interior da Escola e do
Sistema Educativo. O desempenho das fun-
ções que exerci, com seriedade, rigor e pro-
fissionalismo foi, sempre, a pensar “mais” e
“melhor” para os alunos, lutando pela digni-
ficação e fortalecimento da Escola Pública
Portuguesa.
Tenho a plena consciência de que, sem a
colaboração de todos e, nomeadamente, dos
elementos que mais diretamente estiveram
envolvidos comigo, seria impossível ter che-
gado até aqui. Novos desafios virão, mas,
partilhando e reforçando as competências
dos intervenientes, com certeza que se irá
construir uma Escola mais qualificada, pres-
tadora de melhor educação e melhores
aprendizagens…sempre a pensar nos alu-
nos!
Sendo assim, a Educação deve ser base-
ada na exigência e na qualidade. Quanto
mais exigirmos dos nossos alunos e/ou dos
nossos filhos - contando que seja com res-
peito, com o devido encorajamento e com-
preensão - mais eles se sentirão motivados e
poderão, assim, conseguir mais sucesso. Só
deste modo a Educação poderá permitir a
preparação necessária para que os alunos
se tornem autónomos, ativos e capazes de
enfrentar a complexidade do mundo. Por is-
so, é preciso que todos os intervenientes
neste processo, sejam ativos e não passivos.
Mantenho forte a convicção de que, passo a
passo, dia-a-dia, construímos o hoje e proje-
tamos o amanhã. O futuro depende de nós
(professores, funcionários, pais e encarrega-
dos de educação e alunos)!
Em jeito de conclusão, deixo-vos apenas
uma mensagem: a Escola que queremos é
aquela que nos deixa uma marca e nos dá
vontade de voltar; é uma Escola de portas
abertas a todos quanto queiram partilhar ex-
periências, sejam alunos, ex-alunos, profes-
sores, ex-professores, funcionários, ex-
funcionários, pais e encarregados de educa-
ção e toda a comunidade, em geral. No en-
tanto, estamos conscientes que, só com tra-
balho e dedicação de todos, será possível
construir uma Escola mais eficiente, partici-
pada e empenhada.
A todos o meu bem-haja!
A Diretora
Romy
O que é o Conselho Geral?
O Conselho Geral é o órgão de direção
estratégica responsável pela definição das li-
nhas orientadoras da atividade do Agrupamen-
to, onde está assegurada a participação e re-
presentação da comunidade educativa. Tam-
bém fazem parte deste órgão os representantes
do município e representantes da comunidade
local.
Quem o compõe?
O Conselho Geral é composto por vinte
e um elementos, distribuídos da seguinte forma:
oito representantes do pessoal docente, estan-
do representados todos os níveis de ensino do
agrupamento; dois representantes do pessoal
não docente; cinco representantes dos pais/
encarregados de educação; três representantes
do município e três representantes da comuni-
dade local, designadamente de instituições, or-
ganizações e atividades de carácter económico,
social, cultural e científico. A Diretora participa
nas reuniões do Conselho Geral, sem direito a
voto.
Quais são as suas funções?
A administração e gestão do agrupa-
mento são asseguradas por órgãos próprios
aos quais cabem cumprir os princípios gerais
da autonomia, a administração e a gestão do
agrupamento de escolas orientando-se pelos
princípios da igualdade, da participação e da
transparência.
O Conselho Geral tem conhecimento
das resoluções dos diferentes órgãos que de-
pois os coloca à consideração e à aprovação
deste órgão que analisa e dá parecer. Assim
como acompanha e avalia a execução do pro-
jeto de intervenção da Diretora.
Quais foram as maiores dificuldades até ao
momento no desempenho do cargo?
A maior dificuldade até ao momento é cumprir o
cronograma das reuniões planificadas no início
do ano letivo, porque existem datas específicas
para aprovação de determinados documentos
como orçamento, contas da gerência e, acima
Entrevista com a
Presidente do Conselho Geral
A v
ós.
..
Qual é o seu nome?
Maria Manuela Gil Fernandes Mealha
2
Gostaria de dar “voz” a quem?
Gostaria de dar voz a todos “aqueles” que
queiram ser ouvidos, porque acreditam nas suas
convicções, acreditam que educar é agora e sem-
pre.
Gostaria de ser “voz” de quem?
Gostaria de ser voz de alguém que ama a
profissão e a defende com dignidade.
Que “voz” é que pretende que o Agrupamento
tenha lá fora?
Pretendo que este Agrupamento seja visi-
velmente reconhecido e que se diga tudo de bom
que aqui se tem feito, com mérito. Claro está que
esta avaliação depende do observador e de
todos os intervenientes que dele fazem parte, no
entanto todas as adversidades têm sido ultrapas-
sadas com muito esforço e vontade. A visibilidade
da comunidade educativa e o reconhecimento ex-
terior de todo o nosso trabalho contribuirão para
uma escola de sucesso, onde todos os talentos
são fomentados.
O que espera de “nós”?
Espero profissionalismo, cooperação, parti-
cipação ativa, respeito para com o próximo e mui-
ta dedicação para enfrentar todos os desafios que
envolvem a comunidade educativa. Relembrando
que uma escola de sucesso não é feita apenas de
docentes e alunos.
O que “nós” podemos esperar de “vós”?
Tudo em que possa ser útil e esteja ao
meu alcance.
E agora finalizando, como é que “nós” pode-
mos terminar a entrevista?
Dizendo que uma escola de sucesso é
uma escola que funciona bem, onde todos se sin-
tam bem e onde queiram estar, onde todos cola-
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PALAVRAS CRUZADAS
ANTÓNIMOS
Horizontais: Verticais:
1. Bruto 1. Aborrecido
2. Sincero 3. Antipático
6. Introvertido 4. Afectuoso
9. Manhoso 5. Interesseiro
11. Sério 7. Preguiçoso
14. Maluco 8. Único
Par
a vó
s...
É muito difícil
definir a data exata
que marcou o iní-
cio da tradição popular de oferecer rosas no dia de
São Jorge. Desde o século XV existe a celebração
da Feira das Rosas no dia de São Jorge. Deste mo-
do, honra-se a velha tradição catalã segundo a qual,
neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas
uma rosa vermelha de São Jorge (Saint Jordi) e re-
cebem em troca, um LIVRO.
Em 1926, a Espanha instaurou o dia 23 de
abril como Dia do Livro, pois esta data coincide com
a morte de Cervantes, autor da célebre obra D. Qui-
xote de La Mancha, imitando a Inglaterra que já o
celebrava no mesmo dia, porque também coincide
com a morte de Shakespeare, autor de Romeu e
Julieta, Hamlet, entre outras. É, decididamente, um
dia de civismo, de cultura e de respeito entre todas
as pessoas que vivem em Espanha e, por extensão,
23 de Abril - DIA MUNDIAL DO LIVRO,
de São Jorge e da rosa
4
A Conferência geral da UNESCO, reunida
em Paris, considerando que o livro foi historicamen-
te o instrumento mais potente de difusão dos conhe-
cimentos, que todas as iniciativas para promover a
difusão do livro são um fator de enriquecimento cul-
tural, que uma das formas mais eficazes de promo-
ção do livro é organizar todos os anos "O dia do
livro", e constatando que esta fórmula ainda não
fora adotada a nível internacional, em 15 de Novem-
bro de 1995 proclamou o dia 23 de abril "Dia mun-
dial do livro e dos direitos de autor".
Texto elaborado por Pep Camps, da Unidade de
Comunidades Catalãs do Exterior, da Generalitat de
Catalunya. Março de 2003. Fonte: dados históricos
extraídos do postal de boas festas de 1978 editado
pela Fundação Jaime I.(adaptado)
Na pele do aluno
por Marta Costa
No dia 29 de novembro, a nos-
sa escola contou com uma presen-
ça inesquecível, a contadora de
histórias Clara Haddad.
Os alunos puderam ouvir histó-
rias que marcaram a sua infância
e, simultaneamente, admiraram a
sua capacidade de as interpretar/
representar, interagindo sempre com alunos e professores presentes.
Este dia foi um SUCESSO e certamente não será esquecido por todos aqueles que tiveram
o privilégio de o vivenciar, pela forma cativante como Clara Haddad desempenhou o seu papel,
contagiando todos os que a receberam.
Ana Martins, nº 2
Cátia Silva, nº 8
5
Nó
s po
r cá... Encontro com Clara Haddad
No dia 2 de fevereiro, as professoras de Francês dinamizaram, uma vez mais, atividades de comemo-
ração da tradição francesa “La chandeleur”. Na execução destas atividades, colaboraram os alunos da
turma CEF de Serviço de Mesa que ajudaram na confeção de crepes. Toda a comunidade educativa se
deliciou e teve oportunidade de aprender o segredo desta arte. Acresce, ainda, o facto de o espaço estar
decorado a primor com trabalhos realizados pelos alunos, relativos à temática.
La chandeleur
«Sendo a escola um espaço de apren-
dizagem e transmissão de valores e atitudes
não será difícil perceber a importância de
educar para a saúde, em particular no incenti-
vo a hábitos de alimentação saudável. Acres-
ce, ainda, que é na escola que desde a infân-
cia à adolescência, crianças e jovens passam
grande parte do dia e se em casa a responsa-
bilidade é dos pais/encarregados de educa-
ção, na escola todos podemos e devemos
contribuir para a melhoria do padrão alimen-
tar da comunidade educativa. O que inge-
rimos reflete-se na saúde e no bem estar, por
isso o nosso lema será sempre “Promover a
saúde de forma a prevenir a doença!”»
Neste sentido, a equipa do Projeto de
Educação para a Saúde (PES) propôs
uma série de atividades para a Come-
moração do Dia Mundial da Alimenta-
ção, destacando-se as seguintes:
construção de uma roda dos alimen-
tos “ao vivo” no bufete da escola; di-
namização do placard “Sabias que...”;
exposição com cartazes alusivos e
folhetos de sensibilização. O PES em parce-
ria com a Biblioteca escolar (BE/CRE) reali-
zou jogos lúdicos, no dia 17 de outubro, na
biblioteca da escola. Esta atividade consistiu
no preenchimento de uma grelha, criando
uma ementa saudável com títulos de livros
que correspondessem à sopa, ao prato princi-
pal e à sobremesa, sensibilizando os alunos
para a importância destes três pratos na ali-
mentação diária. No final, ainda tinham que
escrever uma frase alusiva a uma alimenta-
ção saudável. Foi ainda promovido um con-
curso de “Ementas Saudáveis”, alargado a
todos os alunos do Agrupamento.
Dia da Alimentação
Atividades e Projetos desenvolvidos pelo PES
Rolhas que dão folhas
plantam árvores
Para celebrar o Ano Internacional das Florestas, a
equipa PES aderiu ao desafio lançado às escolas que
consiste num concurso de defesa do ambiente através
da recolha de rolhas de cortiça para reciclagem. As es-
colas que mais rolhas juntarem ganham prémios e o
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valor angariado com as rolhas recolhidas permitirá à Quercus realizar ações de reflorestação,
através do projeto Green Cork. A reciclagem permite conservar o dióxido de carbono retido nas
rolhas e a cortiça pode ser reutilizada para produzir outros artigos, tais como acessórios de mo-
da, pavimentos, isolamentos…
Projeto “Pilhão vai à Escola”
A Ecopilhas apresenta pela primeira vez o projeto
“Pilhão vai à Escola”. Esta iniciativa pretende sensi-
bilizar os jovens e toda a comunidade escolar para a
importância da reciclagem de pilhas e baterias por-
táteis (http://pilhaoescola.ecopilhas.pt/).
Tendo noção da importância da preservação do
meio ambiente, a equipa PES decidiu colaborar na
implementação deste projeto. Neste sentido, agra-
decíamos que sensibilizassem os vossos alunos,
amigos e familiares para a recolha de pilhas e bate-
rias. Mais uma vez poderão entregá-las a qualquer
professora da equipa PES ou no PBX da escola.
Pelo Ambiente e pelo nosso Agrupamento, agra-
decemos a colaboração de todos!
Semana da Saúde
A comemoração da Semana da Saúde
promovida pela Equipa PES teve lugar na
semana de 19 a 23 de março e traduziu-se
no culminar do trabalho desenvolvido por
esta Equipa ao longo do ano letivo.
7
A referida semana teve como objetivo a sensibilização e alerta da comunidade educativa para as te-
máticas a debate e análise. Assim, ao longo da referida semana, muitos foram os participantes envolvi-
dos e as atividades desenvolvidas, tais como: sessão de esclarecimento subordinada ao tema
“Educação Sexual: Gravidez na Adolescência; Métodos Contracetivos e IST/DST”; a Monitorização do
PNV; a realização de um rastreio oral; sessões de esclarecimento sobre “Distúrbios Alimentares: Anore-
xia, Bulimia e Obesidade”; “Alimentação Saudável” e “Educar para os afetos e para a sexualidade”.
Foi ainda promovida conjuntamente com a equipa PES, a
Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro
(ADASCA), o Centro de Saúde de Albergaria-a-Velha e o
Centro Regional de Sangue de Coimbra uma colheita de
sangue no dia 23 de março. Esta iniciativa pretendeu aler-
tar para a falta de sangue que se tem vindo a verificar nos
hospitais portugueses e desenvolver na comunidade edu-
cativa e na população, em geral, o espírito de solidarieda-
de.
Os participantes nas atividades do dia 23 ainda usufruí-
ram de rastreios de saúde gratuitos, nomeadamente no
que toca à glicémia; visão; audição; tensão arterial; contro-
lo de peso, entre outros.
A Equipa agradece a todos a participação/colaboração na
promoção desta semana.
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Soluções da pág. 3
No dia três de fevereiro, os professores, numa
perspetiva de enriquecimento cultural, usufruíram de
uma ação de formação sobre literatura infantil e a
obra de João Pedro Mésseder, dinamizada pela pro-
fessora doutora Sara Reis da Silva, na biblioteca da
escola, e convidada pelos professores do Departa-
mento de Línguas. Nesta ação, os professores fo-
ram sensibilizados para a multiplicidade e riqueza de
obras de literatura para a infância, capazes de abrir
um universo imaginário que, por vezes, se encontra
ocultado e capazes de despertar o gosto pela leitura
dos nossos alunos e educandos. Para além disso,
foram revelados os respetivos autores e ilustradores
que ajudam a tornar cada obra uma obra única, sin-
gular e reflexo de uma vivência individual que irá ser
percecionada de forma tão peculiar por cada uma
das nossas crianças.
Ação de formação
Departamento de Línguas
Eu sou a Diana do 7ºA.
É útil e divertido saber confecionar receitas saborosas!
Podem consultar o livro de receitas que executei e que se encontra ex-posto na biblioteca escolar.
Eu sou o Diogo.
Este ano, aprendi a tratar a minha cadela Lira com respeito e carinho. Agora ela é bem mais feliz. Somos amigos inseparáveis.
Façam o mesmo com os vossos animais!
Olá!
Somos alunos do 5ºA.
Sabiam que podemos mostrar o carinho que sentimos pelas pesso-
as através de um postal? É um miminho muito agradável de rece-
ber!
Atividades desenvolvidas no Ensino Especial
9
XXX Olimpíadas Portuguesas da Matemática
Realizou-se no dia 9 de novembro de 2011, na nossa escola, a 1ª eliminatória das
Olimpíadas e Pré-Olimpíadas da Matemática com a participação de muitos dos nossos
alunos. Foram apurados para a segunda eliminatória, que se realizou no dia 11 de janei-
ro de 2012, na Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos da Branca, os alunos:
Xavier Correia Santos 6ºB Categoria JÚNIOR
Andreia Cristina Cruz Andrade 9ºA Categoria A
A vinda do escritor João Pedro Mésseder à
nossa escola…
No dia um de março,
uma vez mais, o Departa-
mento de Línguas, desig-
nadamente as professoras de Língua Portuguesa,
ao promover o encontro com o escritor João Pedro
Mésseder, trouxe à nossa escola um símbolo da
arte de escrever. Este encontro decorreu ao longo
de todo o dia num clima de amena cavaqueira e per-
mitiu o preenchimento in loco do Bilhete de Identida-
de do escritor; a partilha de trabalhos feitos pelos
alunos das diversas turmas do Agrupamento, como
forma de homenagear este mestre das letras, influ-
enciador continuamente da escrita dos seus discípu-
los e de todos os que leem os seus textos, e permi-
tiu, ainda, o diálogo sobre os seus livros, as diversifi-
cadas fontes de inspiração e as ideias subjacentes
às suas obras. O encontro, e tendo como máxima
“mente sã em corpo são”, ficou também marcado
pela pausa para almoço, onde foi saboreada uma
excelente refeição confecionada e servida pelos alu-
nos do Curso de Educação e Formação de Serviço
de Mesa da nossa escola, sob a égide do formador
Eduardo Pereira.
Alguns dos trabalhos
feitos pelos alunos inspirados na obra do escri-
tor são apresentados nas páginas seguintes
10
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1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
14
A leitura foi o pretexto para uma semana cheia de ação no nosso Agrupamento, uma vez
que decorreu a nossa Semana da Leitura. Todos os dias participaram diversas turmas, ao mes-
mo tempo, no Livro-paper.
15
Biblioteca Escolar
16
Na quinta-feira de manhã, no átrio da escola, a prof.ª
Célia e os seus “meninos” comemoraram a leitura e mi-
maram todas a mulheres com um fascinante momento de
dança. Já à tarde, alunas do 6ºA foram partilhar leituras
com os “avós de Alqueru-
bim” e os “avós de Vale
Maior”, numa tarde
muito bem passada e
cheia de leitura na As-
sociação de Solidarie-
dade Social de Alque-
rubim.
A semana terminou com
a participação dos alu-
nos do 1º ciclo da nossa
escola e do 7ºB no Livro
-paper e com a visita da turma G, da EB1 de Fontes, à
exposição “Uma Viagem pelos Castelos Portugueses”.
A Professora Bibliotecária Elsa Ferreira
17
"Plantar uma
árvore faz bem
à saúde, ob-
servar uma
árvore faz bem
à alma. É que
plantar exerci-
ta o corpo, ob-
servar faz-te
reparar na
grandeza da
Natureza.".
Foi envolvidos neste ideal e na preocupa-
ção de alimentar mente e pulmões que os alu-
nos do 7º ano, das turmas A e B, da escola de
São João de Loure, se juntaram aos colegas
de Albergaria-a-Velha, e em parceria com a
Câmara Municipal e Junta de Freguesia do
local, abraçaram o Projeto EMRC - disciplina
Carbono Zero.
O projeto consistiu em, durante o mês de
novembro, semearem uma bolota em contexto
de sala de aula. Até ao dia 21 de março, dia
em que se comemora o Dia da Árvore, os alu-
nos trataram, cuidaram e regaram da sua se-
mente que levaram para casa. Nesta primeira
fase do projeto, os alunos aprenderam que só
cuidando poderão ver "frutos".
No dia 21, o autocarro da Câmara Munici-
pal encaminhou-os até à zona industrial do
município. Neste dia, a aprendizagem passou
pelo conhecimento de plantar um carvalho
com os técnicos da jardinagem, mas também
passou pelo convívio, alegria e conscienciali-
zação da importância que uma árvore e pre-
servação do meio ambiente têm para o ser
humano e para o planeta Terra.
Em suma:
Decidimos viver este projeto porque:
Milhares de hectares ardem anualmente
em Portugal, é imperativo reflores-
tar
+ Floresta = Redução de Carbono;
+ Floresta = Incremento Biodiversidade;
Reflorestar = Benefícios para todos;
Plantar Árvores = Oportunidade de pro-
ximidade (Amigos + Família + Cole-
21 de março “EMRC – Disciplina Carbono Zero”
18
Semana da Disciplina de EMRC
O princípio da dignidade humana já está explicitado na base
de todos os instrumentos internacionais relativos aos direitos
do Homem que surgiram depois da Declaração de 1948, nota-
damente aqueles concernentes à proibição da tortura, da es-
cravidão, dos tratamentos desumanos e degradantes, das dis-
criminações, bem como em um número considerável de Cons-
tituições nacionais, sobretudo aquelas adotadas após a Se-
gunda Guerra Mundial. Segundo o artigo 1° da Carta dos Direitos Fundamentais, "a dignidade
humana é inviolável. Deve ser respeitada e protegida". Sob o enfoque jurisprudencial, cumpre
assinalar que já há alguns anos os Tribunais europeus, tanto nacionais quanto os comunitários,
aplicam sem hesitar a noção de dignidade humana nas suas decisões, nomeadamente para
condenar tratamentos desumanos ou degradantes, o que evidencia que o princípio da dignidade
não é apenas retórico. É nesta extrema importância que se encontra a necessidade de uma ava-
liação contínua sobre a compatibilidade da legislação (existente e projetada) com as obrigações
impostas pelo respeito pelos Direitos Humanos.
Assim sendo, surge da Conferência das Comissões Europeias Justiça e Paz o desafio da re-
flexão e análise dos Direitos Humanos dos refugiados e dos imigrantes irregulares, que foi acei-
te pela turma B do 8º ano da Escola de São Jo-
ão de Loure, na Semana da Disciplina de
EMRC.
Também na Semana da Disciplina de EMRC
não podíamos deixar de falar sobre a essência
da mesma; contudo, ninguém melhor para o fa-
zer do que o Pároco da Paróquia de São João
de Loure. Foi, neste sentido, que no dia 22 de
março o Padre Manuel Dinis fez uma visita à Es-
cola de São João de Loure e apresentou o Sr. EMRC e a Sr.ª Catequese. Desta forma, deixou-
nos claro a diferença das duas identidades mas a importância da sua complementaridade e as
vantagens das pontes que as unem. O debate sobre o tema foi suscitado mas a curiosidade dos
alunos estendeu-se à vida religiosa e paroquiana, cujas dúvidas foram simpaticamente esclare-
cidas pelo nosso convidado.
Numa simbiose de apresentações, o Padre Manuel Dinis finalizou a sua visita à nossa escola
com um café da manhã servido pela gentileza dos alunos do CEF de Mesa.
19
O VIII Grande Prémio da Canção tem vindo a assumir um papel rele-
vante no desenvolvimento da identidade do Agrupamento de Escolas de São João de Loure.
Esta última edição concretizou-se com grande empenho dos participantes. Este espetáculo ma-
nifestou um grande interesse por parte da assistência, uma vez que o pavilhão onde se desen-
rolou estava completamente cheio de pessoas entusiastas e animadas.
Na nossa opinião, o Grande Prémio da Canção desenvolveu-se, uma vez mais, com grande
sucesso, constituindo-se como um evento que integra um espólio de tradições já instituídas
nesta comunidade educativa.
Ainda de elogiar a disponibilidade e o em-
penho dos membros que constituíram o júri
do “VIII Grande Prémio da Canção”, a sa-
ber: o Presidente da Junta de Alquerubim,
António Oliveira; João Belo – cantor/ res-
ponsável pelo Festival da Canção da Murto-
sa e os Professores de Educação Musical,
designadamente Pedro Teixeira, Liliana Ventura e Susana Grangeia. Também estiveram pre-
sentes os Jardins de Infância de S. João de Loure, sala 1 e Fontes; as Escolas EB1 de Fros-
sos, Fial, Fontes e S. João de Loure e o Clube de Dança da nossa escola.
Um dos grandes momentos da noite foi a presença do pe-
queno grande cantor “Kiko”, que participou no programa da TVI:
“Uma Canção para Ti ”. Foi, ainda, finalista do “Grande Prémio
do Fado”, a decorrer na RTP1,
no programa “Portugal no Cora-
ção”. Registou-se, igualmente, a
participação especial da Joana
Oliveira, cantora de espetáculos
musicais de relevo a nível nacio-
nal.
As nove canções participantes desfilaram perante um pú-
VIII Grande Prémio da Canção
20
Após encantarem toda a plateia e o júri com as suas belas vozes, sagrou-se vencedor o
tema “Longe do Mundo” de Sara Tavares, que foi interpretado por Andreia Costa, da turma A,
do nono ano, que alegrou o público presente com a sua voz e presença em palco. Em segundo
lugar, ficou a canção “A Máquina” dos Da Vinci, interpretado por Mafalda Gama e Aurora Ma-
teus; em terceiro lugar ficou a canção “Quero-te mais” dos Santa Maria, interpretada por Catari-
na Cardoso.
Este “VIII Grande Prémio da Canção” culminou com a entrega de
prémios, feita pela Presidente do Conselho Geral, Manuela Mealha;
Presidente da Junta de Freguesia de Alquerubim; Coordenadora do
Departamento de Expressões Célia Estêvão e pela Diretora do Agru-
pamento de Escolas de São João de Loure, a professora Rosa Maria
Silva.
Professor João
Cos-
ta
1º Lugar
3º Lugar
No dia 17 de março, pelas 9h 30minutos, decorreu um simulacro de
incêndio, com o objetivo de testar o Plano de Prevenção e Emergên-
cia da Escola.
Esta atividade, que envolveu toda a comunidade escolar e os Bombeiros Voluntários de
Albergaria-a-Velha, constou da simulação do incêndio no rés-do-chão, nomeadamente, na
sala 11. Desta ocorrência, resultaram duas supostas vítimas, prontamente socorridas e resga-
tadas para o exterior.
No exercício que envol-
veu duas viaturas dos bom-
beiros e uma ambulância, há
a realçar que toda a comuni-
dade escolar respondeu ao
sinal de alarme, de forma
ordeira e respeitadora.
Simulacro
21
2º Lugar
O Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra
veio à escola EBI de S. João de Loure
No passado dia 13 de abril pelas 14h e 30m, o CES veio à escola. O Prof. Doutor Bruno Se-
na Martins falou para os alunos do 9ºano sobre os "Testemunhos da Guerra Colonial Portugue-
sa: a História em filme".
Organizado pelo grupo 400, História, foi um momen-
to muito emotivo ver os nossos alunos muito atentos,
ouvindo os testemunhos dos nossos ex-combatentes
falarem sobre o sofrimento que ainda hoje sentem
por causa da Guerra Colonial.
Estiveram também presentes professores que tomaram a palavra, interagindo com o Prof.
Bruno Martins e alguns visivelmente emocionados no fim da projeção do filme.
Louvo a eloquência e inteligência demonstrada pelo jovem investigador do CES que veio à
nossa escola, pois, utilizando uma linguagem acessível para os nossos alunos, soube-os cati-
var.
No fim da palestra, foi oferecido um lanche ao Prof. Bruno Martins, preparado e servido pe-
los alunos do CEF-Serviço de Mesa.
Para colorir
22
A convite do projeto aLer+, a Biblioteca Escolar da nossa escola esteve presente na
Feira Qualifica - Exponor, Leça da Palmeira.
Em parceria com os alunos do Curso de Educação e Formação Serviço de Mesa (CEF),
ficamos responsáveis por um stand no primeiro dos quatro dias que durou a feira – 26, 27, 28 e
29 de abril.
Aqui foi apresentado o projeto “Fabulando… dar força às palavras e asas à imagina-
ção”. Este consistiu num desafio à imaginação dos alunos do curso que, recordando histórias
lidas em diversos livros, criaram pequenos apontamentos dos mesmos, só que…. Comestíveis.
A Qualifica é um
ponto forte de referên-
cia nos setores da Educação, Formação, Juventude e Emprego,
que conta com a presença e cooperação dos diversos organismos e
instituições públicas, ligados à área da Educação, Formação, Juven-
tude e do Emprego. Neste evento, com imensos stands dinamizados
na maior parte por alunos, o objetivo principal era a orientação dos
milhares de jovens que estiveram presentes, tanto sobre cursos tec-
nológicos e do ensino superior, como, também, a apresentação de
novidades, propostas e soluções ao nível do empreendedorismo. A
QUALFIC@ 2012 apresentou, ainda, muita adrenalina e atividades
paralelas enriquecedoras que prendaram todos os que procuraram respostas para um futuro de
sucesso e que resultou em momentos de convívio repletos de estímulos inspiradores.
A Professora Bibliotecária Elsa Ferreira
23
No dia 27 de abril, inserido nas comemorações da Semana da Dan-
ça, o grupo de Educação Física, com a colaboração da professora Ce-
leste Lemos, organizou o seu Sarau de Dança.
Depois de muito trabalho, esforço e dedicação por parte de alunos e
professores, a comunidade educativa pôde assistir a um belo espetáculo
onde a animação foi uma constante e a criatividade uma presença.
Em palco, estiveram um conjunto de dezoito atuações e
algumas surpresas, onde alunos do pré-escolar ao terceiro
ciclo, mais uma vez, provaram o seu talento e mostraram a
todos o que de bom se faz neste Agrupamento. Com este
desfilar de aptidões, voltou-se a viver as emoções da con-
fraternização, da partilha e da originalidade. Ficou provado
que a Dança é uma arte, uma linguagem universal que
transmite alegria e bem-estar e é fundamental na vida de
todos, pois é uma manifestação artística que utiliza como linguagem o próprio corpo que passa a ser um
transmissor de sentimentos, movimentos e vivacidade.
Sarau de Dança
24
Os professores envolvidos
agradecem a compreensão
dos seus alunos pelo esfor-
ço que lhes foi exigido, sem o qual nada disto teria sido
alcançado e orgulham-se de ter fomentado mais uma
iniciativa que promoveu a projeção do talento dos alu-
nos do Agrupamento de Escolas de S. João de Loure.
25
No dia 6 de dezembro, a turma do 4º ano foi a uma visita de
estudo ao Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha. A visita rea-
lizou-se no período da tarde.
Quando chegámos, fomos recebidos pelos funcionários do
Arquivo, que nos explicaram o jogo que iríamos fazer lá dentro.
O jogo chamava-se “Caça ao Tesouro”. Nesse jogo, nós tínha-
mos de responder a perguntas sobre as atividades realizadas em cada sala. E depois
pediram ao nosso professor para nos separar em grupos.
Cada grupo foi para uma sala diferente. Um dos grupos começou pela sala de leitura, onde
estão guardados vários livros antigos. Nessa sala tivemos de encontrar, num documento antigo,
uma frase que a funcionária indicou e também pesquisámos, no site do Arquivo, um documento,
seguindo as instruções dadas por ela. Passámos por outra sala onde observámos os objetos que
outra funcionária usava para limpar os documentos ali arquivados. Na sala seguinte, vimos como
estão arquivados os documentos, de acordo com o tema tratado. Nessa sala, contámos os arqui-
vos existentes, vimos dois documentos e dissemos qual era o mais recente. Na última sala, esti-
vemos a ver uma apresentação em powerpoint, onde contámos as fotografias e também quantas
vezes aparecia o senhor Presidente da Câmara.
Ainda fomos ao exterior do Arquivo, e aí a funcionária perguntou-nos
qual o rei que governava o país, na altura em que o edifício foi construí-
do. Era D. Carlos. Também nos disse que o Arquivo Municipal já foi uma
prisão e depois pediu-nos para irmos dar uma volta ao edifício e desco-
brirmos pistas sobre a prisão que lá existiu. Descobrimos uma grade que
ainda resta numa das janelas.
Por fim, regressámos ao hall da entrada, para escolher, entre os livros que ali estavam, qual
era o mais recente. E assim acabámos a caça ao tesouro.
Depois, esperámos pelos grupos restantes, para vermos qual seria o grupo vencedor. A equi-
pa vencedora ganhou uma caixa de chocolates que partilhou com os outros grupos. Ainda rece-
bemos um envelope com uma fotografia da turma, um chocolate, um marcador de livros e um
livrinho com jogos.
Visita de estudo ao Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha
26
Nó
s p
or
lá..
.
No dia 7 de dezembro de 2011 as turmas
do 5º A e 5º B da escola de São João de Loure
realizaram uma visita de estudo à ETAR (Estação
de Tratamento de Águas Residuais) em Cacia e à
ERSUC (Estação de Resíduos Sólidos do Centro)
em Taboeira.
Esta visita de estudo teve como objetivo
privilegiar a aprendizagem das Ciências através
de observações in loco e sensibilizar os alunos
para os problemas da Proteção e Conservação
da Natureza bem como promover a Educação
ambiental e o respeito pela Natureza. Além dos
objetivos acima mencionados, esta visita preten-
deu que os alunos compreendessem o funciona-
mento de uma Estação de Tratamento de Resí-
duos Sólidos e Urbanos, do ciclo urbano da água
e de uma ETAR.
A ETAR Norte corresponde a uma solu-
ção para a despoluição de múltiplos cursos de
água para onde diariamente são canalizados,
através das redes de esgotos, grande carga de
efluentes poluentes de forma quase ininterrupta.
Estas estações, normalmente localizadas no troço
final de um curso de água, recebem de forma
contínua os resíduos líquidos urbanos canaliza-
dos através da rede pública de esgotos. Essas
águas sofrem tratamentos compostos pelas se-
guintes etapas: pré-tratamento, decantação pri-
mária, tratamento biológico e decantação secun-
dária. Do tratamento da fase sólida, resulta a pro-
dução de biogás, aproveitável para a produção de
energia e de lamas digeridas e desidratadas, va-
lorizáveis na Agricultura.
Os Aterros Sanitários são devidamente
controlados e situados em locais adequados. São
uma espécie de depósito onde são descartados
resíduos sólidos (lixo) provenientes de residên-
cias, indústrias, hospitais e construções. Os ater-
ros sanitários são construídos, na maioria das
vezes, em locais distantes das cidades. Tal fator
ocorre devido ao mau cheiro e da possibilidade
de contaminação do solo e de águas subterrâ-
neas.
Os aterros sanitários são importantes,
pois solucionam parte dos problemas causados
pelo excesso de lixo gerado nas grandes cidades.
27
Visita de estudo
CIRCO NO COLISEU
A nossa Festa de Natal foi no dia 16 de dezembro
e fomos assistir a um fantástico espetáculo de circo, no
Coliseu do Porto, que é um teatro muito antigo e muito
bonito e estava cheio de meninos que vieram de muitas
escolas.
Levamos uns chapéus de Pai Natal, com luzes,
que brilhavam, quando a sala ficava às escuras.
Como nunca tínhamos ido ao circo, adoramos tudo
o que vimos: tigres, malabaristas, equilibristas, trapezis-
tas, danças de hula-hula, muitos cães amestrados, gi-
nastas, saltos acrobáticos e, no fim, fartamo-nos de rir
com os palhaços.
Depois, fomos dar uma volta pela cidade de auto-
carro, onde pudemos ver a Câmara Municipal do Porto,
a Torre dos Clérigos e o Palácio de Cristal. Atravessa-
mos a Ponte da Arrábida, sobre o rio Douro, e fomos ao
Arrábida Shopping, onde almoçamos, brincamos, vimos
as decorações de Natal e uma exposição de presépios
feita por meninos das escolas.
28
O tesouro
Ao chegar à ilha do Tesouro, os piratas encontraram três baús de igual peso com as seguintes inscrições:
Encontraram também uma carta que dizia:
“ Apenas uma das inscrições nos baús é verdadeira, as outras duas são falsas. Além disso, os baús sem
Visita a Aveiro
No dia 14 de fevereiro (dia dos namorados), fomos a Aveiro, ao cinema do Fórum, ver o fil-
me “Gato das Botas”.
Gostámos muito e portámo-nos muito bem. A Mena e a Ana levaram pães de leite e sumo e
lanchámos na esplanada do Fórum. No fim do filme, visitámos algumas lojas e aquela de que
gostámos mais foi a do “Imaginarium”. Depois fomos almoçar ao “Mc Donald´s”.
À tarde, visitámos o Mercado do Peixe e o espaço envolvente. Para terminar o nosso pas-
29
No jardim
O jardim está em obras e uma das coisas que se quer
alterar é um tanque quadrado existente mesmo no seu
centro.
Pretende-se que o novo jardim continue a ter um tan-
que central quadrado, mas com o dobro da área do atual.
O problema é que em cada um dos vértices do tanque foi
em tempos plantada uma árvore rara. As árvores, entretanto, cresceram e agora não podem de
Visita de estudo
Centro Cultural da Branca
No dia 1 de março, saímos da escola no
autocarro da Câmara Municipal pelas 10 ho-
ras da manhã para o Centro Cultural da
Branca.
Quando chegamos, ainda estavam alunos
de outras escolas a assistir ao concerto, en-
tão ficamos no pátio à espera que saíssem.
Enquanto esperávamos, deu tempo para sal-
tar, correr, lanchar… brincamos muito, assim
como os nossos colegas da escola de Ange-
ja e não só.
Quando chegou a nossa vez de ver o es-
petáculo, sentámo-nos todos numa fila. De-
pois o apresentador pediu à plateia para cha-
mar os músicos.
Enchemos o peito de ar e chamamos:
- Orquestra… Orquestra…Orquestra…!
Foi então que os elementos da orquestra
começaram a aparecer. A orquestra era com-
posta por 18 elementos, todos vestidos de
preto. A seguir, chamamos pelo Maestro Le-
andro Alves.
O espetáculo começou e ouvimos músi-
cas de quatro compositores.
Vimos filmes de desenhos animados e, de
seguida, com a música fizemos jogos a mar-
car ritmos relacionados com símbolos que
apareciam no ecrã gigante. Acertámos em
tudo!
Um menino subiu ao palco, convidado
pelo apresentador, para participar no jogo da
história sobre um menino com o mesmo no-
Desafio
Cada uma das pedras do monte repousa sobre as
duas da fila anterior. O número de cada pedra repre-
senta a diferença entre os números das pedras so-
bre as quais se sustenta. Complete os que faltam,
sabendo que na fila inferior os digítos do 0 ao 9 só
aparecem uma vez no conjunto de todos os núme-
30
31
A aluna Joana Dias, número oito, da turma A, do 7º ano,
participou no Concurso de Poesia, promovido pela Câmara
Municipal de Albergaria-a-Velha, subordinado ao tema
”generosIDADE – o caminho para a solidariedade entre gera-
ções”, tendo ganho o prémio relativo ao Escalão C, integrado
pelos alunos do terceiro ciclo de todas as escolas do Municí-
pio. Toda a comunidade educativa felicita a aluna pelo ótimo
desempenho e por ter tão bem representado a nossa escola que pela primeira vez participou
neste desafio.
Generosidade entre Gerações
Sem companhia, sem carinho
é como entrar em depressão,
que dura a vida inteira
por se afastarem do nosso coração.
Sem tempo, nem disposição
nem mesmo para nos dar a mão.
Sem qualquer sentimento
muitas vezes, morremos de solidão!...
E basta tão pouco…
Para dar carinho e atenção
fazer companhia e ajudar
e assim, aquecer o coração!
Olhando para o canto superior es-
querdo, a imagem mostra uma mu-
lher jovem. Desviando o olhar para o
canto inferior direito, a imagem mos-
Visita de estudo a Aveiro
alunos do 9ºano
No pretérito dia 23 de março, os alunos do 9º ano
efetuaram o percurso pedonal “Aveiro-Cidade Arte
Nova”. Foi uma tarde em que os nossos alunos pu-
deram ver “in loco” o património artístico/
arquitetónico. Estes foram unânimes em considera-
rem que o edifício que mais gostaram foi a “Casa
Major Pessoa”.
Com esta visita foi feita a articulação entre as dis-
ciplinas de História e Geografia. Os alunos puderam
constatar, através da observação dos canais da Ria,
os “problemas ambientais do nosso tempo”.
Professora de História
13
1
14
2
3
16
15
17
7 19
5
6 9
18
4 8
11
10
12
34
Horizontal:
1. Conjunto de soldados;
2. Conjunto de camelos;
3. Conjunto de ovelhas;
4. Conjunto de árvores;
5. Conjunto de castanheiros;
6. Conjunto de artistas;
7. Conjunto de sons;
8. Conjunto de cães;
9. Conjunto de aves;
10. Conjunto de porcos;
11. Conjunto de músicos;
12. Conjunto de alunos;
Vertical:
13. Conjunto de abelhas;
14. Conjunto de asneiras;
15. Conjunto de cabras;
16. Conjunto de estrelas;
PA
LA
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AS
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AD
AS
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OM
ES
CO
LE
TIV
OS
Cinderela On Ice
E como gostamos muito de ler, ouvir e contar histórias, no dia 23 de março fomos com os
nossos amigos do Jardim de Infância do Fial ao Europarque, em Santa Maria da Feira, assistir
ao espetáculo da mais bonita história de conto de fadas:” Cinderela On Ice” - bailado num pal-
co transformado em pista de gelo. A riqueza de cenários, cor, música e dança encantaram e
proporcionaram momentos de grande magia a todas as crianças e adultos.
Gostei…”quando a madrasta ensi-
nava as filhas a dançar para o baile .…
as irmãs da Cinderela eram muito fei-
as , nem sabiam dançar… “ (Maria)
…”do Príncipe e da Cinderela…quando
a Cinderela ia na carruagem para o bai-
le” (Raquel)
“…quando a fada fez magia e o vestido da Cinderela ficou muito lindo….do senhor que fazia
ginástica naquela bola pendurada no teto…” (Gustavo)
“…da Cinderela a chamar o seu gato Bartolomeu, para a ver a tocar harpa” (Lara Oliveira )
“…do Príncipe a dançar com a Cinderela, quando já eram velhinhos…” (Lara Sofia)
Eva Maio
Jardim de Infância de Frossos
Ida ao teatro Os alunos dos nonos anos e do Curso de Educação e Formação de Serviço de Mesa assistiram, no dia 30 de abril,
à representação da peça Auto do Barco do Inferno de Gil Vicente, pela Companhia de Teatro “O Sonho”, no Auditó-
rio de S. Mamede de Parafita, em Matosinhos. Esta representação foi um êxito, já que associou a dança, o canto e a
interpretação que tornaram o espetáculo verdadeiramente delirante e animado. Certamente constituiu uma fonte
de aprendizagem deveras motivadora para os alunos.
35
Dia 18 de março. Os nervos aperta-
vam e a ansiedade de partir era cada vez
maior. Eram 13:30h e lá estávamos nós
atentos à chamada do nosso nome para en-
trar no autocarro. Os professores, muito pre-
ocupados, estavam atentos a todos os alu-
nos para que tudo corresse como planeado.
E foi assim que partimos, após o almoço,
nesta longa viagem que nos levou a Lisboa,
proporcionando um dia fantástico e inesque-
cível.
Dentro do autocarro era uma balbúr-
dia, todos se riam e largavam gargalhadas
de emoção e excitação. Estávamos todos
muito divertidos e até formámos dois gru-
pos. Cantávamos ao rubro com toda aquela
emoção.
As horas passavam e o divertimento
era cada vez maior, até que chegámos, pe-
las 17:30h, a Lisboa, ao tão desejado estú-
dio da TVI, na Venda do Pinheiro. Observá-
mos e vislumbrámos da parte de fora aque-
les enormes estúdios. No entanto, ainda
eram inúmeras as horas que faltavam para
lá entrar e, por isso, pusemo-nos a caminho
e fomos visitar uma aldeia típica do artesão
José Franco. Aí pudemos observar todos
aqueles adornos e maquinetas antigamente
usados. E foi nesse local que, pelas 18:30h,
jantámos.
Visita de Estudo a Lisboa ao Programa
A Tua Cara Não Me É Estranha
36
Solução da pág. 28:
As inscrições nos baús 2 e 3 são contraditórias, por isso
uma tem de ser a verdadeira e a outra será falsa. Pela
mesma razão, a inscrição no baú “ O ouro não está aqui”
também tem que ser falsa, donde se conclui que o ouro
foi guardado no baú 1.
Seguidamente, fomos para o estúdio
e, no espaço exterior, encontrámos vários
famosos, nomeadamente António Sala, Nu-
no da Câmara Pereira e o Toy.
À medida que os minutos passavam, a
ansiedade de nos podermos sentar na pla-
teia do estúdio e observar como tudo era
constituído e realizado era maior. E foi às
19:30h que esse desejo se concretizou. Lá
dentro, tudo brilhava e reluzia com todas
aquelas luzes e holofotes que iluminavam o
palco. Podia verificar-se como tudo era dife-
rente: as dimensões, os enquadramentos, a
plateia, a forma como era constituído o cená-
rio; tudo estava repleto de espelhos curvos
para que a luz se refletisse em múltiplas dire-
ções, inclusive para as próprias câmaras e
assistentes… Lá dentro fomos “treinados”
por uma simpática assistente, de seu nome
Sofia, que nos explicou como devíamos
atuar…
(continua)
37
Depois de várias horas à espera e de
muito nervosismo, o programa começou. Veri-
ficámos como tudo era realizado e gravado.
Foi espantoso verificar a calma e tranquilidade
com que os apresentadores, artistas e até
mesmo os assistentes de câmara realizavam
todo aquele trabalho tão perfeito e complexo
para os telespetadores se divertirem e vive-
rem momentos de descontração em casa.
Durante os intervalos, pôde verificar-se
como o tempo ali passava rápido e pudemos
conviver, de forma simpática, com os artistas.
Estes eram, ainda, retocados a nível da ma-
quilhagem para que tudo estivesse perfeito.
Ficámos maravilhados também com toda a
simplicidade com que o júri lidava com a plateia.
Eram todos muito simpáticos.
O programa continuou e as horas passaram.
Ainda lá estávamos e as saudades de voltar
apertavam. Pudemos, após o programa, tirar
fotografias com os apresentadores, jurados e
artistas. Eram todos muito amorosos e dedica-
dos. Mas toda aquela maravilha tinha chegado
ao fim e a hora de partir também.
Já no autocarro, tudo ia mais calmo, com
vontade de voltar, cheios de saudade e desejo-
sos de partilhar aquela aventura com familiares
e amigos.
Aquele dia foi um dia muito especial para
todos nós e será recordado com muita alegria
para sempre. Foi uma experiência única que
superou as expetativas e que deixa o desejo de
um dia lá voltar.
Catarina Almeida, nº3
Márcia Neves, nº9
Solução da pág. 30
38
História Para a Minha Família – “Cidade dos Resmungos”
Inspirados por uma reportagem que vimos na televisão sobre a leitura em
família, a nossa professora de Língua Portuguesa desafiou-nos a tentar fazer algo
semelhante com as nossas famílias. Assim, semanalmente, a professora escolhe
um texto, apresenta-o à turma, debatemo-lo e, em seguida, levamo-lo para casa.
Vou apresentar-vos um desses textos que li aos meus pais – “A Cidade dos Res-
mungos” de William J. Bennet. Pedi-lhes para se reunirem na sala, junto à lareira,
sem qualquer barulho de fundo e que me escutassem apenas.
Eis a história que lhes li:
“Era uma vez um lugar chamado Cidade dos Resmungos, onde todos resmungavam,
resmungavam, resmungavam. No verão, resmungavam que estava muito quente. No inverno,
que estava muito frio. Quando chovia, as crianças choramingavam porque não podiam sair.
Quando fazia sol, reclamavam que não tinham o que fazer. Os vizinhos queixavam-se uns dos
outros, os pais queixavam-se dos filhos, os irmãos das irmãs. Todos tinham um problema, e
todos reclamavam que alguém deveria fazer alguma coisa.
Um dia chegou à cidade um vendedor carregando um enorme cesto às costas. Ao per-
ceber toda aquela inquietação e choradeira, pôs o cesto no chão e gritou:
- Ó cidadãos deste belo lugar! Os campos estão abarrotados de trigo, os pomares car-
regados de frutas. As cordilheiras são cobertas de florestas espessas, e os vales banhados
por rios profundos. Jamais vi um lugar abençoado por tantas conveniências e tamanha abun-
dância. Por que tanta insatisfação? Aproximem-se, e eu mostrar-lhes-ei o caminho para a feli-
cidade.
Ora, a camisa do vendedor estava rasgada e puída. Havia remendos nas calças e bu-
racos nos sapatos. As pessoas riram ao pensar que alguém como ele pudesse mostrar-lhes
como ser feliz. Mas enquanto riam, ele puxou uma corda comprida do cesto e esticou-a entre
dois postes na praça da cidade.
Isto é
no
sso...
39
A multidão aglomerou-se ao seu redor. Ninguém hesitou diante daquela oportunidade de
se livrar dos problemas. Cada homem, mulher e criança da vila rabiscou a sua queixa num peda-
ço de papel e deitou-a no cesto.
Depois, ficaram a observar o vendedor pegar cada problema e pendurá-lo na corda.
Quando ele terminou, havia problemas tremulando em cada polegada da corda, de um extremo a
outro. Então, ele disse:
- Agora cada um de vocês deve retirar desta linha mágica o menor problema que puder
encontrar.
Todos correram para examinar os problemas. Procuraram, manusearam os pedaços de
papel e ponderaram, cada qual tentando escolher o problema mais pequeno. Depois de algum
tempo, a corda estava vazia.
E eis que cada um segurava o mesmíssimo problema que havia colocado no cesto. Cada
pessoa havia escolhido o seu próprio problema, julgando ser ele o menor de todos os que esta-
vam na corda.
Daí por diante, o povo daquela cidade deixou de resmungar. E sempre que alguém sentia
o desejo de resmungar ou reclamar, pensava no vendedor e na sua corda mágica.”
Moral da história: “Todos podem alcançar o que desejam, desde que estejam dispostos a
trabalhar para isso.”
Depois de lida a história, as reações foram bastante positivas!
O meu pai adorou, pois já há algum tempo
que não me ouvia ler e também porque nun-
ca acontecera tal coisa, como ignorar a tele-
visão e tudo o resto e passar um bom mo-
mento em família. Já a minha mãe achou a
histó-
ria bas-
tante
interessante, porque normalmente as pesso-
as em vez de lutarem para resolver os pró-
A palavra liar ou um rosto?
40
Visita de uma bailarina a minha escola
No dia 24 de janeiro de 2012, uma bailarina italiana chamada Constança veio à escola de São João de
Loure apresentar uma peça, onde aparecia deitada no chão com a cabeça escondida por uma cadeira.
Quando a sua personagem acordou, fez uma dança extraordinária ainda com a cara escondida. A seguir, pousou a
cadeira e pegou num saco cuidadosamente para que ninguém descobrisse a sua identificação e tirou umas esponjas
com palavras que estavam dentro do saco e, finalmente, mostrou a sua cara.
A Constança dançou e falou muito com as esponjas, formando palavras na vertical. De seguida, come-
çou a ir ter com alguns alunos e tirou a dois meninos um sapato e levou-os para debaixo da sua cadeira.
Também tirou uma mala e fez o mesmo. Fez muitas coisas divertidas.
Depois, chamou quatro alunos e deu-lhes umas roupas estranhas e começaram a jogar o jogo das ca-
deiras. Quem ganhava sempre era a Constança e, pelo que dizia, gostava disso; mas, a seguir, começou
a perder, demonstrando também não gostar e acabava por se chatear …
No final da atividade, devolveu as coisas que tirou.
Foi muito divertido e educativo.
Ana Luísa Simões, nº2
5ºA
41
Para colorir
Pediculose
Características/Comportamento:
Insetos sem asas;
Não pulam nem voam;
Cor transparente;
Medem 3 a 4 mm;
Vivem 2 a 3 meses;
Ovos são as lêndeas;
Bons nadadores;
Rápidos e ágeis;
Preferem a região da nuca e atrás das orelhas;
Fogem da luz.
Alimentação:
Boca adaptada para picar;
Alimentam-se de sangue 4 vezes/dia;
Mordem o couro cabeludo e injetam saliva que
causa irritação e comichão;
Longe do cabelo humano não sobrevivem
mais de 2 a 3 dias;
Quando se alimentam adquirem uma cor casta-
nha avermelhada.
Sintomas:
Provocam comichão intensa
Reprodução:
Piolho fêmea põe entre 200 a 300 ovos
(lêndeas) no seu período de vida;
No âmbito do projeto de articulação entre a Pré e o 1º Ciclo de Fontes, denominado "Saúde, Hi-
giene e Nutrição", a turma do 3ºG desenvolveu um trabalho de investigação sobre a pediculose.
42
Tratamento:
Pentear o cabelo diariamente porque parte as patas dos piolhos e estes não têm como se agar-
rar;
Fazer inspeção semanal;
Pentear com um pente fino para tirar os piolhos mortos;
Colocar a loção e fazer o tratamento a toda a família;
Desinfetar os objetos pessoais;
Lavar toda a roupa da cama;
A Primavera
Já lá vem a primavera
E o cuco também
Vem pôr os ovos quentes
No ninho que não tem
Cuco… cuco…
Este ano a primavera começou no dia 20 de março,
porque é ano bissexto. Nesta estação do ano as andori-
nhas regressam dos países quentes para a Europa, por-
que o tempo começa a ficar mais quente e os passari-
nhos fazem os seus ninhos nos beirais das casas, para
terem as suas crias. Os jardins começam a ficar mais floridos, os pássaros a chilreiam, os di-
as ficam maiores porque muda a hora, as flores cres-
cem, os agricultores trabalham mais, as crianças vêm
brincar para a rua. A primavera enche as árvores de le-
ves folhagens verdes e espalha nos campos uma multi-
dão de papoilas. A primavera é a altura em que chega o
cuco. Também é nessa altura que as pessoas começam
a usar roupas frescas, é época da Páscoa, do dia do Pai,
da Mulher, da Árvore, do Consumidor, da Mãe, da Criança e da Água, etc. Na festa da Pás-
coa, os padrinhos costumam dar folar aos afilhados. Também é nesta época que se faz uma
grande festa na nossa terra que se chama “Queima do Judas”.
43
Jardim de Infância de Frossos - Era uma Vez…
O contacto com o livro e com as histórias acontece no
quotidiano do Jardim de Infância e é um meio privilegiado
para suscitar nas crianças o gosto e o respeito pela leitura,
provocando importantes trocas verbais entre o Educador, a
criança e entre as próprias crianças. Esta tríade acontece es-
pontaneamente ou de forma mediada pelo Educador, que fun-
ciona como otimizador e dinamizador de toda esta atividade
de explorar, descobrir, ouvir, contar, recontar, questionar…
originando um espaço privilegiado de diálogo, cumplicidade
na relação, envolvimento afetivo e efetivo … uma rotina de
prazer.
O “brincar” com a linguagem é algo que começa a ser
muito familiar no Jardim de Infância, quer depois da explora-
ção das histórias, quer em muitas outras atividades. As crian-
ças descobrem palavras que rimam, palavras trocadas, pala-
vras grandes, pequenas, que começam pela mesma letra,
descobrem semelhanças e diferenças, ampliam o seu voca-
bulário…
Progressivamente aprendem que os livros podem ser di-
vertidos, que nos podem fazer sonhar; que nos podem forne-
cer a informação de que necessitamos; que nos podem levar
a outros continentes, até outros mundos.
Sonhar, inventar e
criar são palavras
que derivam da
palavra ler. Se tu-
do isto acontecer,
vai ser mais fácil
44
O desenvolvimento do raciocínio matemático
acontece diariamente na vida das crianças. É,
contudo, importante aproveitar e criar diversas
situações, para promover novos desafios cogniti-
vos. No jardim de infância, as atividades de quan-
tificação, comparação, associação e operações
surgem de uma maneira natural e significativa.
Assim, efetuam-se contagens ao marcar as pre-
senças: quantas crianças vieram ao Jardim de
Infância e as que faltaram; realizam-se relações
de tempo ao verificar quem esteve ausente no dia
anterior e se naquele dia vieram mais ou menos
meninos comparando com a véspera; quantos
meninos estão para o almoço e lanche; quantos
meninos querem leite simples e quantos querem
com chocolate; distribuem-se, fazendo a conta-
gem, guardanapos, copos e outros materiais. Re-
alizam-se quadros de registos de frequência co-
mo o quadro do tempo e contam-se quantos dias
na semana esteve sol e chuva; no calendário
contam-se quantos dias já passaram ao longo do
mês ou quantos faltam para acabar o mês; quan-
tos dias faltam para o dia da mãe; no quadro de
aniversários, contam-se os meninos que os co-
memoram no mês em que estivermos.
O quadro de tarefas mostra a distribuição dos
responsáveis pela arrumação de uma área, ou
realização de determinada tarefa, como tratar das
plantas, ou ajuda na requisição de livros da biblio-
teca, atribuindo responsabilidades. No momento
em que arrumam a sala podem ser realizados
jogos em que cada um conta a quantidade de
brinquedos que arruma. Rotulam-se caixas com
desenhos da quantidade de peões ou de cartões
que deve ter um jogo.
No jogo da memória, encontra-se o respetivo
par e, no final, contam-se quantos pares conse-
guiriam fazer. Quando é necessário dar o nome a
um animal adotado, a votação e o registo da
quantidade de meninos que prefere este ou aque-
le nome promove a comparação de quantidades
e dá, ao mesmo tempo, às crianças o poder de
decisão promovendo a autonomia e regras de
cidadania. Nos jogos de esconder e descobrir
ovos de chocolate e ver quantos são encontrados
e quantos faltam procurar, realizam-se compara-
ções e verifica-se quem encontrou mais ou me-
nos objetos; na dança das cadeiras, verificam-se
quantas cadeiras são necessárias para um deter-
minado grupo de jogadores e retira-se uma cada
vez que sai um jogador, trabalhando, assim, a
adição e a subtração.
Sabendo que o processo lógico-matemático
proporciona uma melhor compreensão do mundo
e da sociedade, importa intensificar as trocas de
experiências, facultando a comunicação e desco-
berta, para que as crianças desenvolvam a lin-
guagem matemática.
A Matemática acontece…
45
No dia 20 de março, dia da agricultura, fize-
mos uma pequena horta na nossa escolinha,
com alfaces, pepinos, cebolas, tomates, cour-
gettes e beringelas. Foi muito divertido. Apren-
demos que as plantas e os legumes precisam
de terra, água e sol para nascerem. Todos os
dias regamos a horta. Quando os legumes esti-
verem prontos, vamos utilizá-los para fazer uma
sopa e salada.
Jardim de Infância de Pinheiro
A nossa Horta
13
1 E X É R C I T O
N 14
X 2 C Á F I L A
A H
M O
E 3 R E B A N H O
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7 T S O F
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F 4 M A T A 8 M A T I L H A
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Soluções da pág. 34.
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O desenvolvimento do raciocínio matemático
acontece diariamente na vida das crianças. É,
contudo, importante aproveitar e criar diversas
situações, para promover novos desafios cogniti-
vos. No jardim de infância, as atividades de quan-
tificação, comparação, associação e operações
surgem de uma maneira natural e significativa.
Assim, efetuam-se contagens ao marcar as pre-
senças: quantas crianças vieram ao Jardim de
Infância e as que faltaram; realizam-se relações
de tempo ao verificar quem esteve ausente no dia
anterior e se naquele dia vieram mais ou menos
meninos comparando com a véspera; quantos
meninos estão para o almoço e lanche; quantos
meninos querem leite simples e quantos querem
com chocolate; distribuem-se, fazendo a conta-
gem, guardanapos, copos e outros materiais. Re-
alizam-se quadros de registos de frequência co-
mo o quadro do tempo e contam-se quantos dias
na semana esteve sol e chuva; no calendário
contam-se quantos dias já passaram ao longo do
mês ou quantos faltam para acabar o mês; quan-
tos dias faltam para o dia da mãe; no quadro de
aniversários, contam-se os meninos que os co-
memoram no mês em que estivermos.
O quadro de tarefas mostra a distribuição dos
responsáveis pela arrumação de uma área, ou
realização de determinada tarefa, como tratar das
plantas, ou ajuda na requisição de livros da biblio-
teca, atribuindo responsabilidades. No momento
em que arrumam a sala podem ser realizados
jogos em que cada um conta a quantidade de
brinquedos que arruma. Rotulam-se caixas com
desenhos da quantidade de peões ou de cartões
que deve ter um jogo.
No jogo da memória, encontra-se o respetivo
par e, no final, contam-se quantos pares conse-
guiriam fazer. Quando é necessário dar o nome a
um animal adotado, a votação e o registo da
quantidade de meninos que prefere este ou aque-
le nome promove a comparação de quantidades
e dá, ao mesmo tempo, às crianças o poder de
decisão promovendo a autonomia e regras de
cidadania. Nos jogos de esconder e descobrir
ovos de chocolate e ver quantos são encontrados
e quantos faltam procurar, realizam-se compara-
ções e verifica-se quem encontrou mais ou me-
nos objetos; na dança das cadeiras, verificam-se
quantas cadeiras são necessárias para um deter-
minado grupo de jogadores e retira-se uma cada
vez que sai um jogador, trabalhando, assim, a
adição e a subtração.
Sabendo que o processo lógico-matemático
proporciona uma melhor compreensão do mundo
e da sociedade, importa intensificar as trocas de
experiências, facultando a comunicação e desco-
berta, para que as crianças desenvolvam a lin-
guagem matemática.
A Matemática acontece…
45
No dia 20 de março, dia da agricultura, fize-
mos uma pequena horta na nossa escolinha,
com alfaces, pepinos, cebolas, tomates, cour-
gettes e beringelas. Foi muito divertido. Apren-
demos que as plantas e os legumes precisam
de terra, água e sol para nascerem. Todos os
dias regamos a horta. Quando os legumes esti-
verem prontos, vamos utilizá-los para fazer uma
sopa e salada.
Jardim de Infância de Pinheiro
A nossa Horta
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1 E X É R C I T O
N 14
X 2 C Á F I L A
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Soluções da pág. 34.
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O Jardim de Infância é um espaço e um
tempo de socialização. Para crescer harmoni-
osamente, uma criança precisa de conviver
com outras crianças, num ambiente propicia-
dor de experiências gratificantes, enriquece-
doras e desenvolventes, necessárias ao seu
crescimento pessoal e social.
A entrada de uma criança no Jardim de
Infância implica a separação dos pais ou
daquelas pessoas que constituem o seu
universo, implica também a separação de um
contexto físico, bem como a mudança de
uma rotina diária, a que ela está habituada.
Esta transição é um processo delicado e
envolve uma série de ações por parte dos
adultos envolvidos, de forma a minimizar ao
máximo o sofrimento da criança e a facilitar a
sua adaptação ao Jardim de Infância. A
criança pode sentir-se abandonada, receosa,
amedrontada por ser deixada no novo
espaço, pode chorar, gritar, bater, atirar
coisas ou mesmo ficar apática e indiferente a
tudo o que a rodeia, não querendo participar
nas atividades da sala. Pode, no entanto,
também ficar maravilhada e encantada com
tudo. É natural que qualquer uma destas
reações aconteça. Cada criança é uma
criança, um ser único, e como tal necessitará
de tempo para se adaptar, dependendo das
suas características. Por isso há que respeitá
-la e compreendê-la, para que a adaptação
decorra da melhor forma possível, tornando-
se necessário ajudar a criança a lidar com
esta situação de transição:
Casa Jardim de Infância
O que fazer para ajudar a criança neste
momento de transição? Aqui ficam
algumas sugestões que poderão ajudar:
Conversar com a criança - A entrada no
Jardim de Infância não pode parecer à
criança como um ato sem sentido e sem
explicação, devendo os pais falar com a
criança sobre os amigos que vai fazer, as
atividades novas que aprenderá, a equipa
educativa que vai ser responsável por ela… e
47
Levar a criança a conhecer o jardim de
infância - A criança ao conhecer o espaço
estará mais familiarizada quando começar a
frequentá-lo com assiduidade. Assim, ao visitá
-lo com antecedência, poderá sentir um pouco
de alegria, pela mudança que está para
acontecer na sua vida, pois neste novo
espaço poderá contactar, manipular e
experimentar todos os objetos que lá se
encontram.
Apresentar a Educadora à criança- A
criança ao conhecer, antecipadamente, a
Educadora que será responsável por ela
poderá criar uma certa empatia conversando
com ela, não estranhando tanto quando
iniciar a frequência. É importante que os pais
mostrem à criança que confiam na
Educadora, só desta forma a criança poderá
confiar nela.
A entrada gradual- De forma a promover
uma adaptação segura e agradável ao
Jardim de Infância, esta deverá ser feita de
forma gradual. Ou seja, durante os primeiros
dias e se houver possibilidade disso, os pais
poderão permanecer algum tempo dentro
da sala com os seus filhos. Também nos
primeiros dias será, igualmente, favorável
para a daptação da criança que permaneça
apenas algumas horas no Jardim de
infância. ( manhã ou tarde).
Permitir que a criança leve um objeto a
que esteja ligada afetivamente- É
importante que a criança possa levar um
brinquedo ou um objeto de casa para o
jardim de infância. Manta, fralda, boneca,
urso tornam-se reconfortantes para as
crianças, pois estabelecem o elo de ligação
entre a casa e o jardim de infância. Qualquer
um destes objetos favorecerá o processo de
adaptação e possibilitará à criança separar-
se, progressivamente, dos familiares,
proporcionando, ainda, estabelecer relações
vinculativas com as outras crianças e
adultos, e, simultaneamente, ajuda a
minimizar os momentos de ansiedade e
angústia.
As Despedidas- É importante que os
pais se despeçam da criança de maneira
breve e afetuosa. Com calma devem explicar
-lhe para onde vão e quem a vem buscar. De
qualquer forma, não se deve prolongar a
angústia da criança, voltando atrás se ela
chorar. É importante que os pais não faltem
ao que prometeram à criança. Aos poucos e
poucos a criança vai aprender a controlar-se,
a confiar na educadora e assistente, a sentir-
se à vontade na sala e a conhecer outras
crianças.
( adaptado do Guia de Pais de Mary Katherine Mar-
tins e Silva)
Jardim de Infância São João de Loure 1
48
Receita
Bolinhos de Aveia
Olá!
Somos os meninos do Jardim de
Infância de S. João de Loure sala
1. Como gostamos de experimen-
tar coisas novas e de partilhá-las
também, aqui fica uma receita de
uns bolinhos de aveia que são deliciosos e muito fáceis de fazer.
Ingredientes: 400g de flocos de aveia, 500g de manteiga,
500g de açúcar mascavado, 4 ovos e 1k de farinha.
Preparação (vamos dizer como fizemos): Misturámos todos
os ingredientes (aveia, açúcar mascavado, manteiga, ovos e fari-
nha), e mexemos tudo muito bem com uma colher. Depois moldá-
mos com as
nossas
mãos boli-
nhas e
achatá- mo-
las com uma
palma-
dinha.
De se- guida,
colocá- mos no
forno (patusca).
49
Jardim de Infância de Fontes
Por falar em pais… eles são todos diferentes…
“- O meu pai trabalha e às vezes ele está em casa!” –
Diana 4 anos;
“- Os meus pais são diferentes, porque brincam comi-
go… e gostam de mim…” – Tomás 5 anos;
“- O pai gosta muito de estar encostado à lareira e têm
sempre as mãos quentes!” – Bruna 5 anos;
“- O pai gosta de pôr o lanche na minha mochila,…a
mãe lava a loiça… !” – Gabriel 4 anos;
“- … o pai gosta muito de jogar dominó e às cartas comigo e de fazer o jantar!...a mãe gosta
de dormir, chega muito tarde, às vezes até trabalha de noite!” – João 5 anos;
“- … o pai às vezes trabalha em casa no computador … e às vezes vai trabalhar para outras
terras!... e gosta de desenhar comigo...a mãe
lê-me uma história antes de adormecer!” – Ca-
rolina 5 anos;
“- … o pai trabalha em casa e às vezes tam-
bém brinca comigo e a mãe vê bonecos co-
migo!” – Samuel 4 anos;
“- …o pai corta as árvores e brinca às cartas, a
mãe também brinca!” – Raquel 5 anos;
“- o pai gosta muito de fazer mesas de madeira, pôr lâmpadas penduradas. Eu disse ao pai que
preciso de cimento e ele ainda não tem!...a mãe ensina os alunos a fazer trabalhos e testes e
eu vou buscar o que a mãe precisa para pôr na comida!” – Pedro 4 anos;
“- … o pai gosta muito de trabalhar no carro e de jogar dominó, …a mãe gosta de brincar nos
50
Talvez tenha sido assim…
Afrodite era uma menina rica e bonita que não tinha sorte no amor. Desde sempre desejara
casar e ter muitos filhos, mas pressentia que o seu destino não seria esse. Além disso, era
uma pessoa má e arrogante que nunca queria ajudar o próximo.
Um dia resolveu falar com o deus da beleza, Apolo. Ao aproximar-se dele, este, sem a dei-
xar introduzir o diálogo, de imediato lhe perguntou:
- O que queres de mim, Afrodite?
- Quero saber porque não tenho sorte no amor... – respondeu Afrodite – Aliás, eu, como sou
muito bonita e muito rica, deveria ter muitos pretendentes.
- O dinheiro e a beleza não implicam que sejas amada por alguém, pois o amor não está
relacionado diretamente com estes fatores; tem a ver com os sentimentos, a personalidade de
cada um, a maneira de ser e agir. Se quiseres, eu transformar-te-ei numa mulher feia e bondo-
sa durante um dia e verás se algo muda – disse Apolo.
Passou-se apenas um dia, e Afrodite começou a ter imensos pretendentes. Afrodite come-
“- O pai ajuda os meninos nos trabalhos,… lê-me histórias… e eu às vezes peço-lhe para fazer
trabalhos e ele ensina-me!... eu ajudo a mãe… apanho a roupa na janela, quando está seca.” –
Inês 6 anos;
“- Brinco com o pai, às vezes,
às escondidas; a mãe gosta de
mim!” – Beatriz 3 anos;
“- O pai é grande e eu ajudo a
mãe a brincar!” Isabel 3 anos;
“-… jogo às escondidas e às
apanhadas com o papá, e brin-
co com a mãe às minhas comi-
das!” – Maria 3 anos;
51
Na escola
Aprendi o osso omoplata
E no dia seguinte
O meu cão partiu uma pata.
Eu fui para a escola
Aprender os ossos do esqueleto
E quando cheguei a casa
Comi frango no espeto.
David Melquim, 4ºano,
Nós gostamos de jogar andebol
Mas o melhor é o futebol.
Só nos apetece dar um chuto na bola
E nunca mais voltar à escola.
O que nos apetece é fugir
Para à piscina poder ir.
É tão bom estudar
E também ir brincar.
O nosso professor é mauzinho
Mas quando quer é amiguinho.
A nossa escola é muito porreira
Nós gostamos é de brincadeira.
52
Para colorir
Quando os deuses andavam
entre nós…
Numa aldeia de Trás-os-Montes havia
cerca de duzentas pessoas e todas viviam
felizes.
No dia catorze de março eram ofereci-
dos vários presentes ao deus Poseídon, deus
dos mares. Prestigiavam-no por nunca ter
havido uma cheia naquele sítio, como seria
de esperar, pois as ondas teriam de ser gi-
gantes.
No dia treze de março, na véspera,
todas as pessoas faziam os preparativos e
quando faltava um segundo para o dia cator-
ze, todos os presentes que a população ofe-
recia iam para um monte e eram transporta-
dos pelo mensageiro Hermes que os levava
até Poseídon.
Aconteceu que num desses anos em
que todas as pessoas se preparavam para
oferecer aquilo que tinham escolhido, alguém
perguntara porque estavam a apoiar o deus
dos mares, já que o deus do sol é que era o
mais importante; se não fosse este não have-
ria pasto para a criação e ninguém existiria à
face da Terra. Para que a discussão não se
tornasse mais acesa, foram a votos para sa-
berem qual dos dois deuses consideravam
mais importante. A maioria da população vo-
tou no deus do sol, Hélio, como o mais valio-
so. Assim, todas as ofertas que eram para o
deus dos mares foram dadas a Hélio. Quan-
do isto chegou aos ouvidos de Poseídon,
deus dos mares, este fez com que houvesse
uma grande cheia; só que o deus do sol fez
brilhar mais o sol e toda a água desapareceu.
Isto sucedeu cinco vezes, até que Zeus, deus
dos deuses, que estava de férias, foi até
àquela aldeia.
Já diante dos envolvidos na disputa,
tirou-lhes os poderes.
Passaram 1,2,3 dias… até que o deus
dos mares e o deus do sol resolveram pedir
desculpas, mutuamente. O deus dos deuses
congratulou-se com a atitude deles e acres-
centou que se tal voltasse a acontecer tirar-
lhes-ia os poderes definitivamente.
Os habitantes da aldeia passaram a
homenagear os dois deuses e decidiram par-
tilhar as ofertas, não só por estes deuses,
mas também por todos os outros deuses, co-
53
A Triangulândia
Era uma vez uma cidade chamada “Triangulândia”. Nessa cidade havia três engenheiros
cuja função era classificar triângulos e ângulos, quer dizer que dentro daquela cidade muito
grande havia só três engenheiros que sabiam classificar triângulos e ângulos. Esses três enge-
nheiros chamavam-se Triângulo Perfeito, Triângulo Sonhador e Triângulo Escanzelado. Os Tri-
ângulos Perfeito, Sonhador e Escanzelado sabiam até classificar-se a eles próprios.
O Triângulo Perfeito dizia que era equilátero, porque tinha todos os lados iguais, e ao ser
equilátero também era um triângulo acutângulo, que quer dizer que tinha todos os seus ângu-
los agudos. O sonho do Perfeito já estava concretizado porque já era perfeito, uma vez que ti-
nha já todos os lados iguais.
O Triângulo Sonhador dizia que era isósceles, porque tinha dois lados com as mesmas me-
didas de comprimento e só um com a medida de comprimento diferente. Ao ser isósceles tam-
bém era um triângulo retângulo porque possui um ângulo reto. O sonho do Sonhador era poder
ser como o Perfeito, ter todos os lados iguais; já lá estava quase a chegar, só lhe faltava um
lado para ser como o Perfeito.
Por último era o Triângu-
lo Escanzelado. Ele dizia ser
um triângulo escaleno, por-
que todos os lados têm me-
didas de comprimentos dife-
rentes e, ao ser um triângulo
escaleno, também era um
triângulo obtusângulo, quer
dizer que possui um ângulo
obtuso. O maior sonho do
Escanzelado, claro, era ser
como o Perfeito ou, pelo me-
nos, como o Sonhador, mas
o Escanzelado já sabia que
nunca mais poderia ser co-
mo o Triângulo Perfeito, mas
ele não se importava, uma
vez que era um dia ótimo,
54
Para colorir
O mérito é MEU
Na festa de Natal foi atribuído a mim, Tomás Ribeiro, alu-
no do 5º ano, turma A, o Prémio de Mérito do 4º ano de es-
colaridade. Ao receber este prémio senti-me muito feliz e vi
que o meu trabalho tinha sido reconhecido. Além da minha
alegria, também pude constatar no olhar dos meus pais a
satisfação espelhada nos olhos deles.
Prémios
O mérito é MEU
O prémio de mérito que me foi atribuído na festa de Natal, no
final do primeiro período, foi totalmente inesperado, no entanto
deixou-me muito feliz e senti que todo o meu esforço tinha valido a
pena. Li muito, escrevi outro tanto; desanimei, encorajei-me, pro-
curei auxílio quando não sabia; somei, subtraí, multipliquei e dividi,
mas no fim um só resultado deu certo: o meu sucesso escolar.
Testemunhos dos alunos distinguidos com os prémios de mérito 2010/2011
55
O mérito é MEU
A palavra estudo é para muitos alunos uma palavra difícil de definir.
Muitas vezes, veem o estudo como algo desinteressante e, por isso, a
falta de estudo é o motivo apontado constantemente para justificar o fra-
co aproveitamento que obtêm.
Na minha opinião, a palavra estudo permite muito mais do que obter
aproveitamento escolar; o estudo faz de nós quem somos, ou seja, vai
contribuindo para a formação da nossa personalidade; dos nossos valores e formas de encarar a realidade. O
nosso futuro depende desse ato de estudar que deve ser feito com atenção, dedicação e sobretudo responsabili-
dade, pois todos os comportamentos inibidores do estudo podem afetar outras pessoas, nomeadamente os cole-
gas. Na escola, quando há alunos que não querem estudar e apenas andam na escola por obrigação causam
problemas na turma, visíveis no comportamento e aproveitamento dos alunos em questão e dos restantes cole-
gas. Por tudo isto, os professores insistem na importância do estudo, nos hábitos e nos métodos que usamos
para estudar.
Conscientemente, eu sei porque estudo: para que consiga transitar de ano, para obter boas notas e destacar-
me dos restantes colegas da turma como um exemplo a seguir. É esta competição implícita que me faz acreditar
no estudo e na importância dele, pois é a partir dos resultados escolares que definirei o futuro e integrarei uma
sociedade também ela competitiva. O prémio de mérito que me foi atribuído no final do primeiro período foi uma
mais-valia para o meu percurso escolar, não só porque foi o reconhecimento de todo o meu trabalho e empenho,
mas também porque veio dar-me coragem, ânimo e vontade de continuar a ser boa aluna.
Resta acrescentar que nós, os alunos, podemos afirmar que seremos quem queremos ser, já que temos o
O mérito é MEU
Quando fui receber o Prémio de Mérito senti uma enorme feli-
cidade e orgulho de mim mesma, pois senti que o meu esforço
para obter ótimos resultados tinha valido a pena. Aconselho todos os alu-
nos a esforçar-se e a estudar para conseguirem obter bons resultados.
Afinal, estudar não é assim tão difícil! Apenas temos de gostar do que
estudamos ou fazer um pequeno esforço. Temos de estar atentos nas
aulas, pois as matérias são fáceis e, se estivermos atentos, nem precisa-
remos de estudar muito. Vês como é fácil? Espero que te esforces muito, neste e todos os anos.
Beatriz Melo, nº 2
56
57
O mérito é MEU
Ser considerada a melhor aluna do 8º ano, do
ano letivo de 2010/2011, foi deveras magnífico, até porque
não estava nada à espera. Este reconhecimento serviu para
me tornar mais confiante quanto às minhas capacidades e
competências.
Para chegar ao topo, é necessário muito esforço. Estudar
diariamente ajuda muito para uma melhor consolidação de conhecimentos.
Acho que este prémio de mérito pode ser ganho por qualquer aluno, apesar de haver alu-
nos com muitas dificuldades. Mas estes ao esforçarem-se e serem persistentes poderão ultra-
passar as suas dificuldades e atingir os seus objetivos. É verdade que, por vezes, aqueles que
mais estudam não são os melhores; no entanto as capacidades inatas de cada um e o estudo
conduzirão qualquer aluno ao sucesso escolar e ao sucesso profissional.
O mérito é MEU
Apesar de não ter estado presente na festa,
gostei de ter recebido o prémio, pois foi reconheci- do
o meu mérito ao longo dos nove anos que estive nesta
escola.
Gostava de dizer a todos os alunos que vale a pena
estudar, agora pode ser difícil, mas mais tarde vamos ter a
recompensa. Com esforço e trabalho o nosso sonho con-
cretizar-se-á!”
Rita Gonçalves
No dia 6 de maio comemorou-se, uma vez mais, o Dia da MÃE.
Aqui ficam três dedicatórias a todas as mulheres que vivem este estado único e incontável,
de entrega e dedicação.
Ser Mãe
O Dia da Mãe é muito importante,
Pois, nesse dia, as mães
São o que de mais importante existe no mundo!
Ser mãe é tudo.
Ser mãe é cuidar de quem mais gostamos,
Ser mãe é ter o coração cheio de amor.
Ser mãe é partilhar,
Ser mãe é sentir-se a mais feliz do mundo!
Ser mãe é uma coisa muito bonita!
Ana Oliveira, nº1
6ºB
MÃE
Meiga
Amiga
Resmungona (um pouco)
Gata
Amorosa
Risonha
Inteligente
Dedicada
Amo-te!
Tânia Silva, nº 20
6ºB
O coração da minha mãe
é muito carinhoso.
Quando estou com ela
fico vaidoso.
A minha mãe quando vai à loja
compra roupa barata.
Quando chega a casa
usa uma bata.
Os sapatos da minha mãe
custaram um pau.
Quando chega a casa
utiliza tamancos da cor do cacau.
O dinheiro da minha mãe
está sempre a voar.
Quando lhe ponho a mão
fica todo a brilhar.
Os olhos da minha mãe
são como uma flor.
Quando olha para mim
mudam de cor.
58
RESULTADOS DO CORTA-MATO REGIONAL
No dia 17 de fevereiro de 2012, realizou-se na Pista de Vagos, o Corta Mato Regional. Os
alunos apurados para representar a escola puderam contar com o apoio de todos os professo-
res de Educação Física e alcançaram resultados muito bons, deixando os professores orgulho-
sos da sua prestação. É de destacar a participação individual dos alunos Telma Valente, Ar-
mindo Mateus e Nelson Sucena, pela classificação obtida. A todos os participantes os nossos
PARABÉNS!
.Atividades do Desporto Escolar
Corta-Mato e Mega-Sprinter
CORTA-MATO E MEGA-SPRINTER ESCOLAR
No dia 16 de novembro de 2011, realizou-se na nossa escola o Corta Mato Es-
colar e o Mega-Srinter. Participaram alunos do 1º, 2º e 3º ciclos, de todas as tur-
mas, num total de, aproximadamente, 150 alunos, agrupados por escalões etários.
Aos três primeiros classificados de cada escalão/sexo foram entregues medalhas,
mas foram os seis primeiros classificados de cada escalão/sexo a representar a
escola no Corta Mato Regional e o primeiro classificado de cada escalão/sexo a
representar a escola no Mega-Sprinter Regional. A turma A do 9º ano recebeu o
prémio por equipa, por ter apresentado o maior número de atletas inscritos nas
provas. A todos os participantes os nossos PARABÉNS!
RESULTADOS DO CORTA-MATO REGIONAL
No dia 7 de março de 2012, na Pista de Atletismo de Aveiro, realizou-se o Me-
ga Sprinter Regional. Os 31 alunos apurados para representar a escola alcança-
ram resultados muito bons, deixando os professores de Educação Física orgulho-
sos da sua prestação. É de destacar a participação individual dos alunos Andreia Matos, na
prova de velocidade de 40m, com a participação na final do seu escalão, alcançando o 5º lu-
gar e o aluno Armindo Mateus, na prova de 1000m, alcançando o 4º lugar. De destacar a
prestação dos alunos Rodrigo Martins, na prova de velocidade de 40m, ficando com o 11º me-
lhor tempo do seu escalão, falhando a final por 2 centésimos de segundo, assim como dos alu-
nos João Barbosa e Nelson Sucena, alcançando ambos o 13º lugar nos seus escalões. A todos
os participantes os nossos PARABÉNS!
De
spo
rtivam
en
te n
ós...
59
NOME (Primeiro e último) ANO TURMA NÚMERO Classificação
Individual Classificação
Equipa
Mafalda Gama 5 A 12 165º
35º
Lúcia Silva 5 B 7 147º
Ana Isabel Andrade 5 A 1 178º
Catarina Rocha 4 22 188º
Cátia Paço 5 A 4 Faltou
Jeni Claro 5 B 4 186º
Pedro Edgar 4 21 169º
37º
Gonçalo Gama 4 19 174º
Filipe Capela 5 B 5 146º
David Oliveira 5 A 7 181º
Gustavo Tavares 4 17 161º
João Neves 5 A 11
180º
Telma Valente 6 A 19 21º
28º
Aurora Mateus 6 B 2 179º
Tânia Silva 6 B 20 149º
Juliana Coelho 6 A 12 191º
Lara Ferreira 7 A 11 Faltou
Ana Paiva 7 B 3 215º
João Barbosa 6 B 12 104º
42º
Rúben Pinho 5 B 16 236º
Marcelo Carvalho 6 B 14 182º
Rodrigo Silva 7 A 12 200º
João Pereira 6 B 11 Faltou
Hugo Oliveira 7 A 7
224º
Ana Saraiva 8 B 2 42º
16º
Fátima Courinhas 8 B 7 45º
Andreia Costa 9 A 5 97º
Soraia Gama 9 B 12 118º
Andreia Andrade 9 A 4 122º
Joana Antão 9 A 10 149º
Armindo Mateus 9 A 7 20º
13º
João Costa 7 B 11 60º
Rúben Santos 8 B 16 143º
João Silva 9 A 12 107º
Daniel Simões 8 B 4 221º
Marco Barros 9 A 14 106º
Andreia Carvalho 9 A 6 23º
Não
pontuou
Joana Dias 9 A 11 31º
Vanessa Marques 7 A 13 69º
Alberto Santos 9 B 1 142º
10º
Nelson Sucena 9 CEF 9 33º
João Santos 9 B 9 44º
Bruno Alves 9 B 5 73º
Ricardo Alves 9 B 11 91º
Cristiano Resende 9 B 7
120º
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Face ao elevado número de jovens em situação de abandono escolar e
em transição para a vida ativa, os cursos de Educação e Formação para jovens
visam a recuperação dos défices de qualificação, escolar e profissional, destes públicos,
através da aquisição de competências escolares, técnicas, sociais e relacionais, que lhes
permitam ingressar num mercado de trabalho cada vez mais exigente e competitivo.
Estes cursos destinam-se a jovens, candidatos ao primeiro emprego, com idade
igual ou superior a 15 anos e inferior a 23 anos, à data de início do curso, em risco de
abandono escolar, ou que já abandonaram a via regular de ensino e detentores de habili-
tações escolares que variam entre o 6.º ano de escolaridade e o ensino secundário.
A frequência destes cursos, com aproveitamento, garante aos nossos alunos a
obtenção de uma qualificação profissional de nível 2, associada a uma progressão esco-
lar, com equivalência ao 9.º ano de escolaridade.
Os cursos de educação e formação para jovens apresentam uma estrutura curri-
cular, acentuadamente profissionalizante, que integra quatro componentes de formação,
nomeadamente, sociocultural, científica, tecnológica e prática em contexto de trabalho.
CEF p
ara nó
s... CEF - Cursos de Educação e Formação para Jovens
Esta formação, situada ao nível das medidas estratégicas para potenciar as condi-
ções de empregabilidade e de transição para a vida ativa, assume-se como uma respos-
ta prioritária para jovens, enquanto promotora dos diferentes graus de escolaridade e
qualificação.
No corrente ano letivo, está a decorrer, na Escola Básica Integrada de São João
de Loure, o segundo ano do CEF de Serviço de Mesa, sob a orientação do formador
Eduardo Pereira. Ao longo do ano, foram muitas as atividades dinamizadas pelos alunos
do CEF, que constituíram as delícias da Comunidade Escolar. Dessas atividades, desta-
cam-se “ Workshop de cocktails e canapés”,
“Serviço de champanhe no Teatro Aveirense”, “ Visi-
ta de estudo a um restaurante regional”, “ Visita de
estudo a um Mercado Municipal”, “ La Chandeleur”,
“ Dia dos Namorados – Confeção de iguarias alusi-
vas ao tema”, “ Workshop Hot Dogs & Crepes” e
“Workshop preparação de frutas”.
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Palmeira de Frutas
Ingredientes:
- 1 banana
- 1 kiwi
- 1 laranja
Preparação:
Corte a banana a meio longitudinalmente e seccione-a em troços de 2 cm aproximadamen-
te. Coloque as duas metades num prato e desencontre cada troço simulando uma casca de
palmeira.
Corte um kiwi aos gomos e disponha-os nas duas extremidades superiores de cada metade
da banana, simulando as folhas de uma palmeira.
Batido de Groselha e Chantilly
Ingredientes:
- 1 colher de sopa de chantilly
- 4 cl Xarope de groselha
- 10 cl de leite
- gelo e canela em pó (qb)
Preparação:
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Sanduíche Americana
Preparação:
Corte duas fatias de pão de forma e barre com maionese. Monte a sanduíche colocando por ordem uma
folha de alface, duas rodelas finas de tomate, duas fatias de fiambre, uma fatia de queijo e meio ovo corta-
do em fatias. Por fim, coloque uma folha de alface e cubra com a outra fatia de pão. Corte a sanduiche ao
meio em diagonal e sirva.
Bom apetite!
Para colorir
Para uma pessoa
Ingredientes:
- 2 fatias de pão de forma
- maionese
- 2 folhas de alface
- 1 tomate
- 2 fatias de fiambre
- 1 fatia de queijo
- 1 ovo cozido
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