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A crise econômica mundial: impactos sobre a economia capixaba a médio e longo prazos Claudio Porto e Alexandre Mattos 29 de setembro de 2009

A Crise Econômica Mundial: impactos sobre a economia capixaba - Cláudio Porto e Alexandre Mattos

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Palestra de Cláudio Porto e Alexandre Mattos, no III Fórum de Finanças Empresariais, no dia 29 de setembro de 2009.

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A crise econômica mundial: impactos sobre a

economia capixaba a médio e longo prazos

Claudio Porto e Alexandre Mattos

29 de setembro de 2009

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O mundo e o Brasil em tempos de crise

O mundo e o Brasil pós-crise

Pontos fortes e debilidades do Espírito Santo face ao futuro

O que é certo ou quase certo

Parte I: O mundo e o Brasil - crise e pós-crise

Parte II: O futuro do Espírito Santo

2

Plano da Apresentação

O que é incerto

1

2

3

4

5

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3

“A construção de cenários é uma reflexão

sistemática que visa orientar a ação presente

à luz de futuros possíveis”

Michel Godet

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4

O mundo e o Brasil em tempos

de crise

1

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Economia global: o que é certo ou quase certo até 2012“O capitalismo sobreviverá mas sem o esplendor, a glória e a abundância desta última

década” (Martin Wolf)

• Queda da atividade econômica mundial, com recessão nos EUA e demais economias

desenvolvidas e desaceleração do crescimento nos países emergentes

• Desaceleração do comércio internacional e redução do fluxo de capitais ao redor do mundo

• Redução do consumo e aumento da poupança nos EUA

• Risco de deflação nas economias desenvolvidas

• Diminuição da liquidez e do crédito em escala mundial

• Aumento da regulação sobre o sistema financeiro internacional

• Maior aversão ao risco

• Aumento da demanda por ativos reais de baixo risco

• o que pode trazer benefícios para o Brasil, que se destaca como uma fronteira de

oportunidades de investimentos de menor risco, em especial na área de infraestrutura

5

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Economia global: O que é certo ou quase certo até 2012“O impacto fiscal desta crise será tão oneroso quanto o de uma guerra de grande escala”

(Martin Wolf)

Nas economias desenvolvidas haverá forte aumento da dívida pública como proporção

do PIB nos próximos quatro anos, reduzindo o espaço para a política fiscal

2007 2014

Reino Unido 46,9 87,8

França 70,1 89,7

Alemanha 65,5 91

Itália 113,2 129,4

Japão 170,6 234,2

Espanha 42,7 69,2

EUA 62,9 106,7

Dívida pública (% do PIB)

Fonte: OCDE apud The Economist (jun/09)

Dívida pública do G20 (em % do PIB)

6Fonte: IMF

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A crise econômica mundialPrincipais incertezas

Como evoluirá a atual crise econômica mundial?

• Como evoluirá o mercado imobiliário nas economias desenvolvidos e quais serão seus efeitos sobre o crédito?

• As grandes instituições financeiras e não financeiras conseguirão equacionar de forma sustentável os problemas em seus balanços patrimoniais?

• As políticas econômicas de enfrentamento à crise serão implementadas de forma orquestrada entre os países?

• O risco de deflação neutralizará a expansão monetária, inibindo, assim, a recuperação econômica?

• Quais serão os efeitos da política macroeconômica sobre a demanda agregada? Conseguirão impulsioná-la?

• Como evoluirão as economias emergentes neste contexto?

Dupla recessão(formato W)

Dupla recessão(formato W)

Superação eficaz

(formato U)

Superação eficaz

(formato U)

7

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Dois cenários para a crise: 2009-2012

1. Risco de calote no mercado imobiliário permanece elevado, acentuando o risco sistêmico e inibindo o crédito e o consumo

2. Implantação fragmentada das políticas macroeconômicas, abrindo excessivo espaço para arbitragem nos mercados

3. Queda nos preços dos ativos, perdas nos balanços patrimoniais e aumento do número de falências

4. Deflação nos principais países desenvolvidos, anulando os efeitos da política monetária

5. Ausência de reformas institucionais profundas no setor financeiro anulam os efeitos da política fiscal expansionista e do suporte financeiro dos governos

6. Aumento do grau de incerteza, aprofundamento da recessão mundial e desaceleração dos emergentes

1. Risco de calote no mercado imobiliário permanece elevado, acentuando o risco sistêmico e inibindo o crédito e o consumo

2. Implantação fragmentada das políticas macroeconômicas, abrindo excessivo espaço para arbitragem nos mercados

3. Queda nos preços dos ativos, perdas nos balanços patrimoniais e aumento do número de falências

4. Deflação nos principais países desenvolvidos, anulando os efeitos da política monetária

5. Ausência de reformas institucionais profundas no setor financeiro anulam os efeitos da política fiscal expansionista e do suporte financeiro dos governos

6. Aumento do grau de incerteza, aprofundamento da recessão mundial e desaceleração dos emergentes

1. Reequilíbrio rápido do mercado imobiliárionos países desenvolvidos, redução do risco sistêmico e aumento dos níveis de crédito e consumo

2. Cooperação dos países na implantação das políticas macroeconômicas

3. Recuperação dos balanços patrimoniais e aumento da confiança do setor privado

4. Risco de deflação neutralizado pela recuperação da atividade econômica

5. Recuperação da confiança dos agentes e incremento da demanda agregada (efetividade da política macroeconômica expansionista e das reformas institucionais no setor financeiro)

6. Descolamento incremental dos emergentes, com crescimento da China, Índia e Brasil impulsionado pelos seus mercados internos

1. Reequilíbrio rápido do mercado imobiliárionos países desenvolvidos, redução do risco sistêmico e aumento dos níveis de crédito e consumo

2. Cooperação dos países na implantação das políticas macroeconômicas

3. Recuperação dos balanços patrimoniais e aumento da confiança do setor privado

4. Risco de deflação neutralizado pela recuperação da atividade econômica

5. Recuperação da confiança dos agentes e incremento da demanda agregada (efetividade da política macroeconômica expansionista e das reformas institucionais no setor financeiro)

6. Descolamento incremental dos emergentes, com crescimento da China, Índia e Brasil impulsionado pelos seus mercados internos

“Superação eficaz (U)” “Dupla recessão (W)”

8

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O Brasil provavelmente será um dos países menos afetados pela crise mundial

• Relativo fechamento da economia + magnitude do mercado interno reduzem os

impactos negativos no crescimento do PIB

• Expectativas mais recentes (Boletim Focus) � 0 %

• Tamanho e cobertura da rede de proteção social

• Mitigação ou neutralização dos impactos sobre segmentos da população de menor renda,

condicionado à situação fiscal

• Inflação não será problema em 2009

• Há espaço para uma queda acentuada dos juros (em especial o cobrado pelos

bancos para PF e PJ) e para expansão do crédito

• A solidez do sistema financeiro nacional é uma ‘blindagem’ contra crises de

confiança 9

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Brasil: o crescimento econômico a médio e longo prazos

• Entre 1910 e 1974 o Brasil foi o país que

experimentou a maior taxa de

crescimento do mundo: 7% a.a. em média

• Mas entre 1980 e 2007 o crescimento

arrefeceu e o país cresceu a taxas

inferiores às da média mundial

• A partir de 2005 o Brasil acelerou o

crescimento e em 2008 superou a média

mundial (5,08 x 3,4%)

• A atual crise econômica mundial

abortará nossa aceleração recente?

Crescimento Econômico Acumulado entre 1980 e 2008 – Brasil x Mundo (Índice

1980 = 100)

Fonte: Banco Mundial (2009)

0

50

100

150

200

250

300

1981

1984

1987

1990

1993

1996

1999

2002

2005

2008

Brasil

Mundo

10

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Desfechos plausíveis das eleições de 2010

Coalizão Pró Mudanças Estruturais

Coalizão Pró Adaptações Incrementais

Coalizão Neopopulista

Escopo das mudanças

Mudanças estruturais:

• Previdência Social

• Sistema tributário

• Sistema político

• Legislação Trabalhista

• Regulação

• Educação

Melhorias incrementais

• Previdência social

• Sistema tributário

• Sistema político

• Regulação

• Educação

Não há reformas nem melhorias

Política econômica

•Câmbio flutuante

• Metas de inflação

• Responsabilidade fiscal (superávit nominal)

•Câmbio flutuante

• Metas de inflação

• Responsabilidade fiscal (superávit primário)

•Câmbio administrado

•Controle de preços

•Forte expansão do gasto e do déficit público

Atratividade do ambiente de negócios para investimentos privados

Muito alta Média Baixa

11

Uma incerteza fundamental: que coalizão de forças p olíticas será vitoriosa em 2010 ?

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Cenário de ajustes estruturais x Cenário de adaptações incrementais

• Medidas anticíclicas capazes de produzir efeitos mais imediatos, mitigando riscos econômicos (e políticos) de curto prazo, predominantemente por meio de:

• expansão das despesas públicas correntes em caráter temporário ou permanente com impactos imediatos na renda e no consumo

• desonerações fiscais setoriais para estimular o consumo e/ou investimentos

• Estímulo à expansão do consumo doméstico

• Avanços incrementais na agenda de reformas econômicas

• Ampliação da presença do Estado na economia (por meio das empresas estatais e parcerias com empreendedores privados nacionais e estrangeiros)

Neste segundo cenário, o Estado (incluindo suas empresas) é o principal ’motor’ do crescimento

econômico

• Medidas anticíclicas capazes de produzir efeitos mais imediatos, mitigando riscos econômicos (e políticos) de curto prazo, predominantemente por meio de:

• expansão das despesas públicas correntes em caráter temporário ou permanente com impactos imediatos na renda e no consumo

• desonerações fiscais setoriais para estimular o consumo e/ou investimentos

• Estímulo à expansão do consumo doméstico

• Avanços incrementais na agenda de reformas econômicas

• Ampliação da presença do Estado na economia (por meio das empresas estatais e parcerias com empreendedores privados nacionais e estrangeiros)

Neste segundo cenário, o Estado (incluindo suas empresas) é o principal ’motor’ do crescimento

econômico

• Medidas anticíclicas orientadas à mitigação de riscos de curto prazo e à sustentabilidade do crescimento no médio prazo, predominantemente por meio de:

• investimentos públicos de grande porte e elevado poder multiplicador, com bom potencial de impacto na competitividade

• forte incentivo aos investimentos privados

• desonerações fiscais horizontais e bônus ficais temporários

• redução agressiva dos juros e forte contenção das despesas públicas de custeio

• Retomada da agenda de reformas econômicas

• Atração de empreendedores privados nacionais e estrangeiros para investimentos em grandes projetos

Neste primeiro cenário, o setor privado é o principal ’motor’ do crescimento econômico

• Medidas anticíclicas orientadas à mitigação de riscos de curto prazo e à sustentabilidade do crescimento no médio prazo, predominantemente por meio de:

• investimentos públicos de grande porte e elevado poder multiplicador, com bom potencial de impacto na competitividade

• forte incentivo aos investimentos privados

• desonerações fiscais horizontais e bônus ficais temporários

• redução agressiva dos juros e forte contenção das despesas públicas de custeio

• Retomada da agenda de reformas econômicas

• Atração de empreendedores privados nacionais e estrangeiros para investimentos em grandes projetos

Neste primeiro cenário, o setor privado é o principal ’motor’ do crescimento econômico

Cenário de ajustes estruturais Cenário de adaptações incrementais

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Pontos de atenção

Riscos potenciais:

• Afrouxamento fiscal, potencializado pelo recrudescimento do déficit previdenciário

• Risco inflacionário

• Aumento, a médio prazo, da desconfiança dos agentes quanto à solvência das finanças

públicas (redução do superávit primário)

• Necessidade de novos aumentos nos juros no futuro

• Diminuição do espaço de atuação da política fiscal

• Redução do espaço para investimentos públicos

• Aperto do setor exportador (apreciação do câmbio)?

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O mundo e o Brasil pós-crise2

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A principal incerteza de longo prazo para o Brasil

• Incerteza síntese: o Brasil consolidará ou não uma trajetória de

crescimento sustentado e em patamares elevados nos

próximos anos?

• Esta incerteza se desdobra em:

1. Incerteza externa: como evoluirá o comportamento do ambiente econômico

mundial em relação ao Brasil?

2. Incerteza interna: com que intensidade nós enfrentaremos os gargalos

estruturais ao desenvolvimento sustentado do país nos próximos anos?

15

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Como evoluirá o comportamento do ambiente econômico mundial em relação ao Brasil?

• O mundo no pós-crise

• Como a economia global e o sistema financeiro internacional

que a suporta emergirão da atual crise econômica mundial?

16

“As recessões são parte inerente do capitalismo. Os períodos de alta e baixa

do ciclo de negócio ‘purificam’ a economia e têm o potencial de prepará-la

para novos ciclos de inovação.”

(Joseph Schumpeter)

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Dois mundos “pós-crise”

1. Equacionamento gradual dos desequilíbrios globais, com aumento da poupança nos EUA e UE e incremento da demanda interna no Japão e nos emergentes. Recuperação do fluxo de capitais.

2. Reforma regulatória das finanças, com recuperação da confiançano setor financeiro

3. Recuperação da confiança do setor privado, estimulando a recuperação econômica

4. Retorno gradual aos padrões de endividamento nos países, incentivado pela recuperação econômica

5. Predomínio das inovações tecnológicas e produtivas, estimulando o aumento da produtividade

6. Progressiva adoção de uma cesta de moedas

7. Mulltipolaridade política e econômica. Maior protagonismo dos emergentes

8. Mais destaque para a “economia verde”

9. Adesão a Copenhagen e mobilização global em face das mudanças climáticas

1. Manutenção dos desequilíbrios globais, reduzindo a atratividade dos ativos americanos. Aumento do protecionismo.

2. Leve aumento na regulamentação das finanças, propiciando o surgimento de novas bolhas e ativos de risco

3. Incertezas e riscos inibem a recuperação econômica sustentável

4. Retorno lento aos padrões de endividamentonos países desenvolvidos (em percentual do PIB), com pressões inflacionárias

5. Predomínio das inovações financeiras

6. Dólar continua como moeda de referência

7. Mulltipolaridade econômica. Maior protagonismo econômico dos emergentes. Aumento gradual de sua relevância política

8. Combustíveis fósseis predominam

9. Baixa adesão a Copenhagen e mitigação

reativa de impactos ambientais

“Business as Usual” “A Emergência dos Emergentes”

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Brasil: Potencialidades x Gargalos Estruturais

O futuro da economia brasileira no longo prazo está condicionado

à evolução de alguns fatores estruturais que poderão impulsionar

ou inibir o seu desenvolvimento sustentado:

• Potencialidades

• Gargalos

18

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Potencialidades estruturais

1. Diversidade e abundância de fontes de energia, inclusive renováveis

2. Disponibilidade de água e solos agricultáveis

3. Mercado nacional integrado e de grande escala, com segmentos econômicos

mundialmente competitivos

4. Solidez e elevado desempenho do Sistema Financeiro Nacional

5. Dimensão e dinamismo do mercado interno

6. Pujança do mercado acionário

7. Acúmulo de reservas internacionais

8. Diversificação de mercados

19

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1. Diversidade e abundância de fontes de energia, inclusive renováveis

• Produção de petróleo:

• 2008: 2 milhões de barris dia

• 2015: 3,5 a 4 milhões de barris dia

• As reservas do Pré-sal:

• 11 reservatórios

• Bep: Tupi (4 a 8 bi) e Iara (3 a 4 bi)

• Bioenergia:

• Forte expansão

• 2ª maior fonte de geração primária de

energia

• Energia hidráulica:

• Potencial - 258.410 MW

• Somente 28,2% é explorado

Fonte: EPE (2007)

Urânio e derivados 1,4%

Carvão e mineral e derivados6,2%

Gás Natural9,3%

Energia hidráulica e eletricidade

14,7%

Biomassa 15,6%

Produtos da cana-de-açúcar

16,0%

Petróleo e derivados 36,7%

Matriz Energética Brasileira - 2007

20

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2. Disponibilidade de água e solos agricultáveis

• A maior disponibilidade hídrica

do planeta: cerca de 10% da

vazão média mundial está nos

rios brasileiros

• 106 milhões de hectares de

terras agricultáveis não

utilizadas, área correspondente

à soma dos territórios de França

e Espanha

Fonte: Revista Veja edição 1843 (2004)

Estados

UnidosBrasil

Plantio de grãos140 milhões de

hectares

40 milhões de

hectares

Pastagens320 milhões de

hectares

220 milhões de

hectares

Áreas disponíveis

para agropecuária0

106 milhões de

hectares

Uso e disponibilidade da terra – EUA x Brasil

Novas áreas

Áreas degradadas

Áreas disponíveis para agropecuária (em milhões de hectares)

21

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3. Mercado nacional integrado e de grande escala, com segmentos econômicos mundialmente competitivos

• 1º produtor mundial de jatos regionais (exportações da

Embraer 2006: US$ 3,3 bilhões)

• Maior exportador mundial de café, açúcar, carne bovina

e frango

• 2º maior exportador de soja

• 2º maior produtor de pisos e azulejos

• 3º maior mercado de cosméticos e celulares do mundo

• 3º produtor mundial de calçados

• 3º produtor mundial de refrigerantes

• 5º maior parque de computadores

• 8º maior mercado de automóveis do mundo

Evolução da produtividade da safra brasileira (em milhões de toneladas colhidas e em milhões de hectares plantados)A produção aumenta...

... A área cultivada cresce lentamente e....

... A produtividade dispara (em toneladas por hectare)

*previsão IBGE Fonte: Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento

A Multiplicação dos Grãos

97

57,8

68,2

68,3

7681,2

73,8

78,9

76,5

82,4

82,8

100,3

96,6

116,2

50

90

120

91 92 93 94 95 96 98 99 01 01 02 03

37,8

38,4

35,6

3938,4

36,836,4

35

36,7

37,737,3

41,1

42,7

35

40

45

91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03

1,5

2,42,7

0

1,5

3

1991 2002 2003

22

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4. Solidez e elevado desempenho do Sistema Financeiro Nacional

• Elevada (Bradesco e Itaú) estão entre as 10 maiores instituições financeiras das Américas

produtividade em função de investimentos pesados em novas tecnologias de informação e

automação bancária

• Reestruturação do setor bancário (liderada pelo Bacen), levando à consolidação, fechamento e

liquidação de muitos bancos privados

• Dois bancos brasileiros em valor de mercado

• Há apenas quatro anos ocupavam o 43º e o 34º lugares

Lucro líquido dos principais bancos atuantes no Brasil (em bilhões de reais)

Fonte: FSP (2009)

4,35,1

6,0

1,8 2,41,3

8,5 8,0

5,13,4

2,5 1,9

Itaú Bradesco BB Unibanco CEF Santander

2008

2006

7,68,8

3,2 3,9

2,0

23

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5. Dimensão e dinamismo do mercado interno

• Expansão da classe média de 44%

para 52% da população brasileira

(2002 a 2008)

• (Famílias com renda entre R$ 1.064 e

R$ 4.561) (FGV)

• Principais fatores:

• Melhora do nível de escolaridade da

população

• Migração dos empregos informais para

os formais

• Rápido crescimento do crédito

24Próximo slide

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5. Dimensão e dinamismo do mercado interno (cont.)

Grande espaço para crescimento do consumo energético final no Brasil

Fonte: Plano Nacional de Energia 2030 (EPE, 2007) 25

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México

Santiago

São Paulo

Buenos Aires

Lima

2003 2004 2005 2006 2007

123172

239

348

86 117 136226

330

475

710

35 41 48 5114 18 24 40

398

231

1370

57 69

174

6. Pujança do mercado acionário

Capitalização das ações em bolsas ( em US$ bilhões)

Fonte: Federação Mundial de Bolsas de Valores - Ibovespa (2008) APUD Mundo Corporativo 20 (2º trim./2008)

234

2008

132

592

38 38

26Próximo slide

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6. Pujança do mercado acionário (cont.)

“Em 2009 ... as operações de captação somam 13,5 bilhões ...

Volume que supera os 8,8 bilhões levantados na Bovespa em 2004,

primeiro ano da retomada do mercado de capitais brasileiro”

(Valor Econômico, 2 de junho de 2009)

“Somente entre janeiro e maio de 2009, os Investimentos Externos

Diretos somaram US$ 11,2 bilhões. A perspectiva para 2009 é de

que o IED atinja US$ 25 bilhões”

(Banco Central, julho de 2009)

27

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7. Acúmulo de reservas internacionais

Reservas internacionais e spread da dívida(2001-2008)

Fonte: Ipeadata (2008)

(Bilhões de US$)

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

220

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800

2.000

Jan

/01

Mai

/01

Set/

01

Jan

/02

Mai

/02

Set/

02

Jan

/03

Mai

/03

Set/

03

Jan

/04

Mai

/04

Set/

04

Jan

/05

Mai

/05

Set/

05

Jan

/06

Mai

/06

Set/

06

Jan

/07

Mai

/07

Set/

07

Jan

/08

Mai

/08

Spread(Global 40)

Reservas

Internacionais

As 10 maiores reservas do mundo

Fonte: Banco Central (2009)

O Brasil ocupa a 7ª posição no ranking de países com maior volume de reservas

internacionais: US$ 209,5 bilhões

28

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8. Diversificação de mercados

• Os 8 principais destinos (países) das

exportações brasileiras respondem,

atualmente, por 48% do volume

exportado

• Na década de 90, o mesmo grupo

respondia por 65% do total vendido

• A ampliação das vendas para mercados

pouco tradicionais é um importante

ativo estratégico em tempos de crise

• Forma de reduzir o impacto negativo de

crises internacionais sobre as

exportações brasileiras

Principais destinos das exportações brasileiras (em bilhões de US$)

Fonte: MDIC (2008)

União Européia 40,4

Ásia 25,1

Aladi 19,1

Mercosul 17,4

África 8,6

Outros 18,2

Nafta 31,9

29

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Debilidades: os principais gargalos ao desenvolvimento

1. Baixo nível de escolaridade e de capacitação da população

2. Violência urbana

3. Gargalos na infra-estrutura logística

4. Carga tributária elevada, sistema tributário distorcido e má qualidade do gasto

público

5. Déficit da previdência e pressões crescentes sobre o sistema previdenciário

6. Excesso de burocracia

7. Elevada pressão antrópica

8. Baixo desempenho em P&D e Inovação

30

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Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

Resultados do teste Pisa em 2006 com estudantes de 15 anos

• O Brasil está abaixo da faixa de 400 pontos – é o antepenúltimo colocado entre 44 países

Fonte: OCDE

1. Baixo nível de escolaridade e de capacitação da população

Proficiência em Leitura – PISA 2006 Proficiência em Matemática– PISA 2006

Canadá Finlândia Irlanda Coréia do

Sul

Espanha Média

OCDE

Brasil

527547

517

556

461

393

492

Canadá Finlândia Irlanda Coréia do

Sul

Espanha Média

OCDE

Brasil

527548

501

547

480

370

498

31

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2. Violência urbana

Até 1999, os pólos da violência localizavam-se nas grandes metrópoles. A partir daí observou-se o

deslocamento da dinâmica para o interior dos estados. (Mapa da Violência, 2008)

Os 10 municípiosmais violentos do Brasil

Fonte: Mapa da Violência (2008) 32

Brasil: Taxa média de homicídios – População total 2006

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Fonte: CNT (2008)

3. Gargalos na infra-estrutura logística

• As deficiências em transportes custaram

R$ 271 bi (11,7% do PIB) para as empresas

em 2006

• Entre 2005 e 2006 o tempo médio de

espera de navios para atracar em portos

aumentou 78%

• 18 dias é o tempo médio de demora de

exportação do produto brasileiro em

contêineres, saindo do Porto de Santos;

em Hong Kong, a média é 5 dias

Condições das rodovias no Brasil (2007)

Regular

40,80%

Ruim

22,10%

Péssimo

11,00%Ótimo

10,50%

Bom

15,60%

33

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4. Carga tributária elevada e má qualidade do gasto público

• As despesas correntes do governo federal

saltaram de R$ 339 bi (2002) para 692 bi

(2008). Crescimento de 104%

• O crescimento nominal do PIB no mesmo

período foi de 78%

• A receita corrente teve expansão nominal

superior à do PIB (96%), porém inferior ao

crescimento das despesas

• A carga tributária cresceu 11% entre 2002

a 2008

• 2002 – 32,65% do PIB

• 2008 – 36,5% do PIB

Receita

Despesa

PIB

Crescimento das Receitas e Despesas Correntes do Governo Federal (2002 = 100)

Fonte: SIAFI/STN (2008)

-

50

100

150

200

250

300

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

34Próximo slide

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4. Carga tributária elevada e má qualidade do gasto público (cont.)

• Nos 4 primeiros meses de 2009,

na União as despesas

aumentaram 19% e a receita

total encolheu 1,7%.

• As despesas de pessoal da União

cresceram 24,2% em

comparação com 2008

• Há forte rigidez nas despesas de

custeio e nas transferências no

orçamento federal.

A rigidez do orçamento

Cortar gastos, como?

Benefícios

Previdenciários

Transferências a

Estados, DF e

Municípios

Pessoal e

Encargos Sociais

Demais Despesas

Correntes

Investimentos

34%26%

22%16%

2%

Composição da despesa corrente da União

Rigidez superior a 80%Margem de

manobra

Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional

35

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5. Déficit da previdência e pressões crescentes sobre o sistema previdenciário

• A previdência no Brasil consome 12% do PIB. Na China e no Chile, apenas 3%.

• Relação contribuinte/ beneficiário caiu de 2,5 em 1990, para 1,2 em 2002

• Com o envelhecimento da população e o atual modelo previdenciário esta relação tende a cair

ainda mais

Relação contribuinte/beneficiário do sistema previdenciário (1950-2002)

Fonte: Giambiagi (2007) Fonte: Rossetti (2002)

Gastos anuais do INSS 1988-2007 (% do PIB)

200

7*

199

7

8,0

7,0

6,0

5,0

4,0

3,0

2,0

198

8

198

9

199

0

199

1

199

2

199

3

199

4

199

5

199

6

199

8

199

9

200

0

200

1

200

2

200

3

200

4

200

5

200

67,80

4,10

3,032,50

1,20

1950 1970 1980 1990 2002

36

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Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

6. Excesso de burocracia

• O Brasil ocupa a 122ª posição

do ranking de facilidades para

realizar negócios entre 178

países estudados

• O tempo médio de abertura de

empresas é de 152 dias

• São necessários em média 4

anos para o fechamento de

uma empresa

• Justiça: cara e lenta

A Burocracia tira competitividade do Brasil...

...E a Posição Relativa do País tem Piorado

Abertura de empresa

Licenciamento

Contratação de empregados

Registro de prioridade

Obtenção de crédito

Pagamento de tributos

Comércio exterior

Fechamento de empresa

0 25 50 75 100 125 150

2007

2008

Fonte: Doing Business 2008, Banco Mundial

112

3344

83

109120 122

Cingapura Japão Chile México China Argentina Índia Brasil

37

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7. Elevada pressão antrópica

Área de distribuição original do Cerrado Principais remanescentes de vegetação nativa de Cerrado 2002

Fonte: Ministério Meio ambiente

• Aumento do desmatamento na Amazônia Legal

• Entre 2001 e 2004 cerca de 5,4 mil Km² de florestas foram

diretamente convertidas em áreas de plantio de grãos ou

em pastagens

• Visível queda da vegetação nativa no cerrado

decorrente da expansão do agronegócio

• Mantidas as atuais taxas de desmatamento, este bioma

poderá estar extinto em 2030

Fonte: CI-Brasil 38Próximo slide

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Áreas de produção

Áreas de expansão ~ 1990-2005

Floresta Amazônica

Convenções

Fonte: MPOG / IBGE, 2007

AL

RNPB

PE

7. Elevada pressão antrópica (Cont.)

RS

SC

PR

MS

MT

MG

SP

GO

TO

BA

RJ

ES

SE

CE

PI

MA

Floresta Amazônica

39

... mas a expansão da produção de cana-de-açúcar não é parte relevante desta

pressão

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8. Baixo desempenho em P&D e Inovação

Recursos Investidos em P&D (US$ bilhões de 2005) Pedidos de patentes solicitadas no Wipo

Fonte: MCT

Fonte: Wipo (World International Patent Organization)

320

136 130

14

0

50

100

150

200

250

300

350

1º EUA 2º China 3º Japão 13º Brasil

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

5000

1990 1995 2000 2005

Coréia do Sul

China

Brasil

40Próximo slide

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8. A China está ‘disparando’ em P&D e o Brasil é o últimos entre os BRICs (Cont.)

Crescimento dos investimentos em P&D dos 4 BRICs – 1996 a 2006

Fonte: Banco Mundial (2007) e Unesco (2007)

Nota: Dados extrapolados para 2006

75

125

175

225

275

325

375

425

475

525

1996 1998 2000 2002 2004 2006

Índice (1996 = 100)

Brasil

Rússia

Índia

China

41

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Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

O Brasil no pós-crise

• Com que intensidade nós enfrentaremos os gargalos estruturais ao desenvolvimento

sustentado do país nos próximos anos?

• Baixo nível de escolaridade e de

capacitação da população

• Gargalos na infra-estrutura logística

• Carga tributária elevada, sistema tributário

distorcido e má qualidade do gasto público.

• Baixo nível de poupança.

• Déficit da previdência e pressões crescentes

sobre o sistema previdenciário

• Como o Brasil lidará com a questão fiscal nos próximos anos?

• Como se dará a inserção internacional do Brasil nos próximos anos?

42

• Excesso de burocracia

• Elevada pressão antrópica

• Baixo desempenho em P&D e Inovação

• Forte crescimento e generalização da

violência

urbana

• Baixo crescimento da produtividade total

dos fatores de produção

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Quatro Cenários Econômicos para o Brasil 2012-2030

1. Um salto para o 1º mundo

A conquista da prosperidade sustentável

1. Um salto para o 1º mundo

A conquista da prosperidade sustentável

4. Crescimento inercial

O desperdício das melhores oportunidades

4. Crescimento inercial

O desperdício das melhores oportunidades

3. Mudança de patamar

Prosperidade à vista

3. Mudança de patamar

Prosperidade à vista

2. Um emergente retardatário

Perdendo espaço em um mundo de oportunidades

2. Um emergente retardatário

Perdendo espaço em um mundo de oportunidades

BaixaBaixaAltaAlta

Intensidade de enfrentamento dos gargalos estruturais ao desenvolvimento sustentado

A emergência dosemergentes

A emergência dosemergentes

“Business as usual”“Business as usual”

Am

bie

nte

eco

mic

o m

un

dia

l

43

Page 44: A Crise Econômica Mundial: impactos sobre a economia capixaba - Cláudio Porto e Alexandre Mattos

Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

44

PIB Mundial (variação % anual do PIB)

Fonte: Macroplan, 2009

Dois mundos “pós-crise”(Conjecturas sobre a evolução do PIB Global)

-3,0%

-2,0%

-1,0%

0,0%

1,0%

2,0%

3,0%

4,0%

5,0%

6,0%

A Emergência dos Emergentes Business As Usual

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Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

45

PIB Brasil (variação % anual do PIB)

Fonte: Macroplan, 2009

Quatro Cenários Econômicos para o Brasil 2012-2030(Conjecturas sobre a evolução do PIB brasileiro)

-2,0%

-1,0%

0,0%

1,0%

2,0%

3,0%

4,0%

5,0%

6,0%

7,0%20

06

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

2025

2026

2027

2028

2029

2030

C1. Um salto para o 1º mundo

C2. Um emergente retardatário

C3. Mudança de patamar

C4. Crescimento inercial

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46

Brasil: Taxa de Investimento (% do PIB)

Fonte: Macroplan, 2009

Quatro Cenários Econômicos para o Brasil 2012-2030(Conjecturas sobre a evolução da taxa de investimento)

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

20,0

22,0

24,0

26,0

28,020

0620

0720

0820

0920

1020

1120

1220

1320

1420

1520

1620

1720

1820

1920

2020

2120

2220

2320

2420

2520

2620

2720

2820

2920

30

C1. Um salto para o 1º mundo

C2. Um emergente retardatário

C3. Mudança de patamar

C4. Crescimento inercial

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Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

47

Brasil: Investimento Estrangeiro Direto (% do fluxo mundial de capitais)

Fonte: Macroplan, 2009

Quatro Cenários Econômicos para o Brasil 2012-2030(Conjecturas sobre a evolução do IED)

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

2025

2026

2027

2028

2029

2030

C1. Um salto para o 1º mundo

C2. Um emergente retardatário

C3. Mudança de patamar

C4. Crescimento inercial

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48

Pontos Fortes e Debilidades do

Espírito Santo Face ao Futuro

3

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Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

Pontos Fortes

1. Inserção diferenciada e competitiva no processo de globalização da

economia brasileira

2. Crescentes reservas de óleo e gás em fase de expansão da produção

3. Qualidade e robustez do setor público, notadamente do Governo

Estadual (um Governo que funciona)

4. Capital social e institucional: elevada capacacidade de articulação e

cooperação entre os principais atores públicos, privados e da

sociedade civil

49

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Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

Debilidades

• Capital humano – qualificação da força de trabalho

• Infraestrutura física (rodovias, aeroporto e malha ferroviária) e

tecnológica

• Insuficiente capacidade de internalização dos benefícios do

crescimento

• Segurança e saúde públicas

50

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Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

O mundo e o Brasil em tempos de crise

O mundo e o Brasil pós-crise

Pontos fortes e debilidades do Espírito Santo face ao futuro

O que é certo ou quase certo

Parte I: O mundo e o Brasil - crise e pós-crise

Parte II: O futuro do Espírito Santo

51

Plano da Apresentação

O que é incerto

1

2

3

4

5

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Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

Cenários para o Futuro do Espírito Santo - 2025

20251960 2005

Ciclo do Café

Industrialização baseada no

capital estatal, privado e

internacional

Integração competitiva de uma economia diversificada e de maior

valor agregado sustentada pelo capital humano, social e

institucional de alta qualidade

CENÁRIO A

CENÁRIO B

CENÁRIO C

Industrialização baseada no capital Local

Mudança de qualidade

Fonte: Macroplan

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Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

Plano de Apresentação

• Futuro do ES no longo prazo - pós crise

• O que é certo ou quase certo

• Restrições nos países desenvolvidos

• A China, as commodities e o Espírito Santo

• A expansão da atividade de produção de petróleo

• O que ainda é incerto

• Internalização dos benefícios do crescimento industrial e da exploração mineral

• Diversificação econômica, agregação de valor e adensamento das cadeias produtivas

(grandes cadeias e APLs)

• Competitividade sistêmica: educação e capital humano, base tecnológica, qualidade

das instituições, segurança pública, saúde pública e metrópole de qualidade,

sustentabilidade

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Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

54

O que é certo ou quase certo4

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Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

O que é certo ou quase certo

� Endividamento americano e europeu restringem a intensidade da retomada do

crescimento econômico destes países no médio prazo. (Risco: Caso Japonês)

� China e demais emergentes: principal expectativa para a sustentação do crescimento

econômico mundial na próxima década

� Impacto ES: Volumes e preços das commodities no mercado internacional: A recuperação

atual é passageira ou será sustentada?

� Expectativa: recuperação e manutenção de volumes por longo prazo. No entanto, os preços são

ainda uma incerteza!

� Manutenção das condições favoráveis aos produtos capixabas no exterior e retomada de

investimentos

� Forte atividade de exploração e produção de petróleo no pós e pré-sal

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A População Mundial

Fonte: United Nations, World Population Prospects, The 1998 Revision (New York: UM, 1998); and estimates by the Population Reference Bureau.

10

8

6

4

2

0

Po

pu

laçã

o m

un

dia

l (em

Bilh

ões

)

1750 1800 1850 1900 1950 2000 2050 2100 2150

Países menos desenvolvidos

Países mais desenvolvidos

20006,1 Bilhões

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Consumo de Alimentos, Petróleo e Emissões

Projeção de Consumo de Alimentos no Mundo

Fonte: U.S. Department of Energy e IAGS (2004)

Projeção de Consumo de Petróleo

4000

4500

5000

5500

6000

6500

7000

7500

8000

8500

1990 1995 2003 2010 2015 2020 2025

Milh

õe

s to

ne

lad

asM

ilhõ

es t

on

elad

as

2006

+ 1,75 bilhão de toneladas

Fonte: EIA, 2005

Projeção de emissões de CO2

ND-

+Terra / Água

Fonte: ICONE – Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais – “A

Dinâmica do Agronegócio Mundial no Século XXI “ (2007)

Disponibilidade de terras agricultável e água por País

Fonte: Food and Agriculture Organization of the United Nations (2000)

Milh

õe

s d

e t

on

ela

das

3.000

2.000

1.000

0

3.000

2.000

1.000

0

Grãos

Trigo

Arroz

1964 -66 1974-76 1984-86 1997-99 2015 2030

0

5

10

15

20

25

30

35

2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024

China

EUA

0

5

10

15

20

25

30

35

2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024

Milh

õe

s d

e b

arri

s p

or

dia

Índia

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Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

Pré-Sal

Fonte: Santos Basin Pre-Salt Cluster – José Formigli – Rio Oil & Gas (2008) - Petrobras

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Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

59

O que ainda é incerto5

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Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

O que ainda é incerto

• Apropriação dos recursos de royalties e participações especiais pelo

Espírito Santo

• Discussão da política nacional para o pré-sal

• Internalização dos benefícios da economia do petróleo por meio de

fornecimento de bens e serviços de valor agregado

• Desenvolver empresas fornecedoras de base tecnológica foi uma das

estratégias bem sucedidas na Noruega!

• São Paulo (especialmente São José dos Campos) e Rio de Janeiro serão

fortes competidores.

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Pré-Sal

Caraguatatuba

Santos

Itaboraí

NiteróiItaguaí

Angra

S.Sebastião

Macaé

Fonte: Santos Basin Pre-Salt Cluster – José Formigli – Rio Oil & Gas (2008) - Petrobras

Vitória

São José dos Campos

Aracruz

Anchieta

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O que ainda é incerto

• Qual o volume, a localização e o “timing” de investimentos na cadeia

minero-siderúrgica no Brasil e no Espírito Santo?

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Novos portos nas costas do Espírito Santo e Rio de Janeiro

Fonte: site da LLX -ttp://www.llx.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=162&lng=br

Super Porto do Açu (em construção)

• 6 berços de atracação para navios graneleiros

• 4 berços de atracação para cargas gerais,

• Embarcações de apoio à atividades offshore.

• Profundidade 18,50 m- atracação de navios Capesize(até 220.000 ton) e navios superconteineiros (até

11,000 TEUs)

Porto de Praia Mole: Exemplo (há opções alternativas de mesma magnitude na Barra

do Riacho e em Ubu)

• 5 berços para navios porta-contêiners

• Profundidade mínima de 26 m

Fonte: site da CODESA -http://www.portodevitoria.gov.br/noticias.php?uid=3720&language=english e

site da codesa http://www.antaq.gov.br/Portal/pdf/Portos/Vitoria.pdf

Page 64: A Crise Econômica Mundial: impactos sobre a economia capixaba - Cláudio Porto e Alexandre Mattos

Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

O que ainda é incerto

• Qual o volume, a localização e o “timing” de investimentos na cadeia

minero-siderúrgica no Brasil e no Espírito Santo?

• Papel e celulose – Como evoluirão preços no mercado internacional e quais

serão os impactos da consolidação do setor?

• Haverá avanços significativos na competitividade dos principais arranjos

produtivos capixabas

• Consolidação de alguns segmentos

• Inovação tecnológica

• Agregação de valor

Page 65: A Crise Econômica Mundial: impactos sobre a economia capixaba - Cláudio Porto e Alexandre Mattos

Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

O que ainda é incerto

• Haverá sucesso na promoção de investimentos no Espírito

Santo?

• Diversificação econômica

• Agregação de valor

• Adensamento das cadeias produtivas

Page 66: A Crise Econômica Mundial: impactos sobre a economia capixaba - Cláudio Porto e Alexandre Mattos

Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

O que ainda é incerto

• Haverá avanços significativos na competitividade sistêmica da economia capixaba?

• Fundap e a Reforma tributária

• Base de capital humano

• Base tecnológica estadual

• Qualidade institucional

• Pobreza

• Segurança

• Saúde da população

• Qualidade da metrópole e rede de cidades

• Ambiente

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Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate á Fome – 2008. Disponível em <http://www.mds.gov.br/adesao/mib/matrizsrch.asp>

Pobreza

Pessoas pobres – perfil bolsa família 2006 (% da população)

Notas: Renda per capita mensal de até R$ 137,00. Cálculo da estimativa percentual de pessoas pobres considerou a média do Espírito Santo de 4,4 pessoas por família com renda per capita mensal de até ¼ de salário mínimo

(IBGE, 2005).

35%

27%

24%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

Guarapari Cariacica Serra Vila Velha Vitória

SP

20%

11%

Page 68: A Crise Econômica Mundial: impactos sobre a economia capixaba - Cláudio Porto e Alexandre Mattos

Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

Total De Casos Em 2007: 1.254

Bairro da Penha, Morro de São Benedito,

Gurigica e Consolação

Conjunto Feu Rosa e Vila nova de Colares

Morro do Romão e Forte São João

Primeiro de Maio e Santa Rita

Jardim Botânico e Liberdade

Primeiro de Maio e Santa Rita

Castelo Branco

Flexal I e II

Nova Rosa da Penha

Grande São Pedro

Grande Carapina

Divino Espírito Santo

Morro da Aparecida, Morro do Meio e

Porto Novo

Grande Terra Vermelha

Grau de ConcentraçãoBaixoMédio – BaixoMédioMédio – AltoAlto

Criado utilizando o Arc GIS 9 através do ArcMap Sistema de coordenada: SAD – 69 245Elaboração: Adriano Hanquete Gomes, Helio Carreço e Pablo Silva Lira

Mapa de Concentração dos Homicídios na Grande Vitória no

ano de 2007

Mapa de Concentração dos Homicídios na Grande Vitória no

ano de 2007

Page 69: A Crise Econômica Mundial: impactos sobre a economia capixaba - Cláudio Porto e Alexandre Mattos

Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

Segurança Pública

Fonte: SIM/DATASUS, Secretaria de Estado da Segurança Pública (SP), ISP (RJ), INFOPOL / SDS (PE), Polícia Civil/DML/ES – 2009

ESPE

RJ

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

SP

Taxa de homicídios dolosos por 100 mil habitantes

Homicídios dolosos São Paulo e Rio de Janeiro – 1998 a 2007 (números absolutos)

População Carcerária São Paulo x Rio de Janeiro

Fontes: ISP-RJ e SSP-SP apud Centro de Estudos de Segurança e Cidadania

SP

RJ

Fonte: Ministério da Justiça - Departamento Penitenciário Nacional e Sec. Administração Penitenciária de São Paulo

18.562 19.163 23.054 28.104 22.851 22.60631.842

31.993

33.77736.621

42.13453.117

69.86767.649

83.03399.026

109.163120.601

130.814141.609

145.096

0

20000

40000

60000

80000

100000

120000

140000

160000

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 (Jun)

RJ

SP+ Projeto Inteligência PolicialMelhoria no desempenho das forças

policiais com base na utilização da tecnologia da informação e da comunicação

+ Projeto Inteligência PolicialMelhoria no desempenho das forças

policiais com base na utilização da tecnologia da informação e da comunicação

Os investimentos em execução no Espírito Santo projetam trajetória de crescimento do encarceramento como a do estado de São Paulo. Espera-se para o Espírito Santo, resultados

semelhantes aos de São Paulo, no médio prazo.

Page 70: A Crise Econômica Mundial: impactos sobre a economia capixaba - Cláudio Porto e Alexandre Mattos

Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

Taxa de homicídios dolosos por 100 mil habitantes

Fonte: SIM/DATASUS, Secretaria de Estado da Segurança Pública (SP), ISP (RJ), INFOPOL / SDS (PE), Polícia Civil/DML/ES – 2009

Espírito SantoPernambuco

Rio de Janeiro

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

São Paulo

Page 71: A Crise Econômica Mundial: impactos sobre a economia capixaba - Cláudio Porto e Alexandre Mattos

Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

Homicídios dolosos São Paulo e Rio de Janeiro – 1998 a 2007 (números absolutos)

Fontes: ISP-RJ e SSP-SP apud Centro de Estudos de Segurança e Cidadania

11.861

12.818 12.63812.475

11.84710.954

8.7537.076

6.057

4.878

5.741 5.9306.287 6.163

6.885 6.624 6.438 6.620

6.323 6.133

0

5000

10000

15000

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

São Paulo

Rio de Janeiro

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Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

População Carcerária São Paulo x Rio de Janeiro

Os investimentos em execução no Espírito Santo projetam trajetória de crescimento do encarceramento como a do estado de São Paulo. Espera-se para o Espírito Santo, resultados

semelhantes aos de São Paulo, no médio prazo.

18.562 19.16323.054 28.104

22.851 22.606

31.842

31.993

33.777

36.62142.134

53.117

69.867

67.649

83.033

99.026109.163

120.601130.814

141.609145.096

0

20000

40000

60000

80000

100000

120000

140000

160000

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

(Jun)

População carcerária Rio Populacao carcerária SP

+ Projeto Inteligência PolicialMelhoria no desempenho das

forças policiais com base na utilização da tecnologia da

informação e da comunicação

+ Projeto Inteligência PolicialMelhoria no desempenho das

forças policiais com base na utilização da tecnologia da

informação e da comunicação

Page 73: A Crise Econômica Mundial: impactos sobre a economia capixaba - Cláudio Porto e Alexandre Mattos

Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

Fonte: Secretaria de estado da Educação - Gerência da Informação e Avaliação Educacional – 2009

Concentração urbana na RMGV em 1976

Concentração urbana na RMGV em 2005

Desenvolvimento da região metropolitana da Grande Vitória

O desenvolvimento tardio da RMGV traz uma oportunidade de se evitar erros observados em outras metrópoles brasileiras

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Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

Mobilidade urbana

• Tempo médio de deslocamento por pessoa na RMGV aumentou 30% entre 1998 e 2007

Fonte: CONDEVIT. Pesquisa Origem Destino da RMGV (2007)

1998 2007

População total 1.246.875 1.549.445

População móvel 633.489 1.090.989

Tempo total de deslocamento (minutos) 62.991.744 101.786.298

Tempo médio por habitante 50,5 65,7

20%

38%45%

80%

62%55%

1985 1998 2007

Transporte privado

Transporte coletivo

Evolução da participação dos modais no total de viagens realizadas na RMGV

Tempo médio de deslocamento por pessoa na RMGV

Evolução da frota de Vila Velha

Fonte: Denatran – 2009

73.796 80.440 86.776 93.551 100.534 109.096120.585

133.390 138.034

72,3% 71,3% 70,2% 69,9% 69,5% 68,6% 67,1% 65,2% 64,9%

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009*AUTOMÓVEL ÔNIBUS MOTOCICLETA TOTAL % Auto

Page 75: A Crise Econômica Mundial: impactos sobre a economia capixaba - Cláudio Porto e Alexandre Mattos

Macroplan®

Pro

spectiva, E

stratégia &

Gestão

Percen

tual d

e estud

antes em

cada n

ível de p

roficiên

cia em

Matem

ática

Countries are ranked in descending order of percentage of 15-year-olds at Levels 2, 3, 4, 5 and 6.

Source: O

EC

D P

ISA

database 2006, Table 6.2a.

100

80

60

40

20 0

20

40

60

80

100

Finland

Korea

Hong Kong-China

Azerbaijan

Canada

Macao-China

Netherlands

Chinese Taipei

Estonia

Australia

Japan

Liechtenstein

Switzerland

Denmark

New Zealand

Ireland

Iceland

Belgium

Slovenia

Sweden

Czech Republic

United Kingdom

Poland

Germany

Austria

Latvia

Slovak Republic

Hungary

Norway

France

Luxembourg

Lithuania

Spain

Russian Federation

United States

Croatia

Portugal

Greece

Italy

Israel

Serbia

Uruguay

Turkey

Romania

Thailand

Bulgaria

Chile

Mexico

Montenegro

Argentina

Indonesia

Jordan

Colombia

Tunisia

Brazil

Qatar

Kyrgyzstan

Level 1

Belo

w Le

vel 1Le

vel 2Le

vel 3Le

vel 4Leve

l 5Leve

l 6P

ISA 2

00

6

Page 76: A Crise Econômica Mundial: impactos sobre a economia capixaba - Cláudio Porto e Alexandre Mattos

Macroplan®

Pro

spectiva, E

stratégia &

Gestão

Percen

tual d

e estud

antes em

cada n

ível de p

roficiên

cia em

Leitura

Countries are ranked in descending order of percentage of 15-year-olds at Levels 3, 4 and 5.

Source: O

EC

D P

ISA

database 2006, Table 6.1a.

100

80

60

40

20 0

20

40

60

80

100

Korea

Finland

Hong Kong-China

Canada

Ireland

New Zealand

Liechtenstein

Australia

Netherlands

Sweden

Poland

Estonia

Belgium

Switzerland

Chinese Taipei

Germany

Japan

Slovenia

Denmark

United Kingdom

Macao-China

France

Austria

Iceland

Norway

Hungary

Czech Republic

Luxembourg

Latvia

Croatia

Portugal

Italy

Lithuania

Slovak Republic

Greece

Spain

Israel

Turkey

Chile

Russian Federation

Uruguay

Bulgaria

Mexico

Thailand

Argentina

Serbia

Jordan

Brazil

Colombia

Romania

Montenegro

Tunisia

Indonesia

Qatar

Azerbaijan

Kyrgyzstan

Level 2

Level 1

Be

low

Level 1

Level 3

Level 4

Level 5

PISA

20

06

Page 77: A Crise Econômica Mundial: impactos sobre a economia capixaba - Cláudio Porto e Alexandre Mattos

Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

Qualidade do Ensino

IDEB: Ensino Fundamental Regular Municipal –

Séries Iniciais (1ª a 4ª série)

2,9

4,1 4,4 4,33,8 3,6

4,13,8 3,7

3,2 4,34,7 4,5 4,3 4,3 4,2 4,2 4,1

Brasil São Paulo

Fundão Vila Velha

Serra Viana Vitória Cariacica Guarapari

6,3

5,6

2005 2007 Meta do Plano Nacional de Educação para o

Estado em 2021

Meta do Plano Nacional de Educação para o

Estado em 2015

Nota: As metas foram definidas pelo Ministério da Educação e são referentes ao Estado do Espírito Santo

Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) – 2007

IDEB: Ensino Fundamental Regular Municipal –Séries Finais (5ª a 8ª série)

3,1

4,13,7 3,6 3,5

3,73,2 3,2

3,43,53,9

4,2 3,8 3,63,4 3,4 3,3 3,2

Brasil São Paulo

Fundão Vila Velha

Vitória Serra Viana Cariacica Guarapari

5,8

5,0

Page 78: A Crise Econômica Mundial: impactos sobre a economia capixaba - Cláudio Porto e Alexandre Mattos

Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

Plano de Apresentação

• Futuro do ES no longo prazo - pós crise

• O que é certo ou quase certo

• Restrições nos países desenvolvidos

• A China, as commodities e o Espírito Santo

• A expansão da atividade de produção de petróleo

• O que ainda é incerto

• Internalização dos benefícios do crescimento industrial e da exploração mineral

• Diversificação econômica, agregação de valor e adensamento das cadeias produtivas

(grandes cadeias e APLs)

• Competitividade sistêmica: educação e capital humano, base tecnológica, qualidade

das instituições, segurança pública, saúde pública e metrópole de qualidade,

sustentabilidade

Page 79: A Crise Econômica Mundial: impactos sobre a economia capixaba - Cláudio Porto e Alexandre Mattos

Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

Experiência da Macroplan Alguns clientes e projetos em Cenários

Cenários Exploratórios e Plano de Desenvolvimento do ES

2005-2025

Cenários Exploratórios do Rio de

Janeiro 2007-2027 e Plano

Estratégico 2007 - 2010

Cenários Energéticos da Amazônia 1998-2020

Cenários do setor de telecomunicações 1996-2010

Cenários Corporativos 2004-2015 e Regionalização do

Cenário Corporativo

Cenários do Ambiente de Atuação das Organizações de

Pesquisa 2007-2023

Cenários Exploratórios e Plano Mineiro de Desenvolvimento

Integrado 2007-2023

Cenários focalizados do Sistema SENAC 2000-2005 e do SENAC

SP 2000-2010

Cenários e Plano Estratégico do Sistema 1996-2010 e

Regiões

Cenários e Plano Estratégico 2003-2010

Cenários da Indústria de Cerâmicas e

Revestimento1995-2005

Cenários Focalizados no Ambiente das MPE Fluminenses

2008-2027

Page 80: A Crise Econômica Mundial: impactos sobre a economia capixaba - Cláudio Porto e Alexandre Mattos

Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

Sobre a Macroplan

• Empresa brasileira de consultoria especializada em estudos prospectivos, planejamento e

administração estratégica, gestão para resultados e gestão estratégica da inovação

• Fundada em 1989, tem escritórios, no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Brasília. Atua em

todo o Brasil

• Mais de 250 projetos de consultoria para grandes organizações

• Equipe multi-geracional de 40 profissionais com vínculo permanente e formação

pluridisciplinar aliada a uma ampla rede de parceiros e especialistas

• Soluções “sob medida” e construção em conjunto com os clientes

80

75% dos clientes desenvolveram mais de um

projeto com a Macroplan

Page 81: A Crise Econômica Mundial: impactos sobre a economia capixaba - Cláudio Porto e Alexandre Mattos

Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

Cenários publicados

1 2 3

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Macroplan®Prospectiva, Estratégia & Gestão

Contatos

Rio de Janeiro (21) 2287.3293

Vitória (27) 2123.1412

São Paulo (11) 3285.5634

Brasília (61) 3328.6504

[email protected]

[email protected]

www.macroplan.com.br