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Alice F. Miottello e Álvaro C. Morona
3° ano EM
26 de agosto de 2014
Planos Cruzado I & Cruzado II
Plano Cruzado I
Em 28 de fevereiro de 86, o Ministro da
Fazenda, Dílson Funaro, anuncia o PLANO
CRUZADO para solucionar a crise e
combater a inflação;
Entre as principais medidas temos:
A nova moeda “cortou três zeros” do antigo
Cruzeiro. Cr$1.000 (mil cruzeiros) = Cz$1,00 (um
cruzado);
Preços de mercadorias, aluguéis, mensalidades e
tarifas públicas foram congelados;
Criado o GATILHO SALARIAL que seria disparado
quando a inflação atingisse 20%;
Instituída a TABLITA, uma tabela de correção
diária que diminuía o valor das dívidas a serem
pagas.
Na época mil cruzeiros passou a valer um cruzado.
Plano Cruzado I
Plano Cruzado I
No início o plano foi um sucesso. A inflação
foi controlada e o índice de popularidade de
Sarney, presidente da época, não parava de
subir.
Os chamados “Fiscais do Sarney”, pessoas
que controlavam os comerciantes que
desobedecessem o congelamento dos
preços, proliferavam no Brasil.
“Boton” distribuído para os cidadãos que
fiscalizavam os comerciantes. Segundo
Sarney, isso significava que os brasileiros
estavam cada vez mais “conscientes”.
Plano Cruzado I
Porém, aos poucos, o Plano Cruzado mostrou sinais
de fraqueza. O aumento do consumo provocou a
falta de produtos no mercado. Para comprá-los era
preciso pagar um ÁGIO, isto é, um valor acima do
preço do produto que não aparecia nas notas fiscais.
O Plano Cruzado fracassou quando o ágio e os
prejuízos da balança comercial aumentaram e o
Brasil já não conseguia honrar sua dívida externa.
Por motivos eleitoreiros o Plano foi mantido.
Plano Cruzado II
Depois das eleições, foi adotado o Cruzado II ou
Cruzado Novo;
Para diminuir o consumo, foi autorizado o
descongelamento de preços de alguns produtos;
Plano Cruzado II
Os resultados do Cruzado II não foram bons
e a inflação voltou a subir;
O fracasso dos planos fez com que Dílson
Funaro se demitisse.