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Faculdade São Paulo (FSP) Administração Trabalho de Economia Rolim de Moura -2011 Introdução Iremos apresentar através desta pesquisa importância dos principais organismos internacionais e seus objetivos diante da economia e manutenção da estabilidade entre os blocos econômicos, Banco mundial, e fundo monetário internacional. ALCA A Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), uma idéia lançada pelos Estados Unidos, surge em 1994, durante a realização da Cúpula das Américas, quando foram assinados a Declaração de Princípios e o Plano de Ação, com o objetivo de eliminar as barreiras alfandegárias entre os 34 países americanos, exceto Cuba, e assim formar uma área de livre de comércio para as Américas, até o final de 2005. Por decisão posterior a ALCA tem o prazo mínimo de sete anos para sua formação, a partir de 2005, mas nesse instante enfrenta oposição para sua implementação, tanto do Congresso dos Estados Unidos, cujos congressistas historicamente defendem os

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Faculdade São Paulo (FSP)

Administração

Trabalho de Economia

Rolim de Moura -2011

Introdução

Iremos apresentar através desta pesquisa importância dos principais organismos internacionais e seus objetivos diante da economia e manutenção da estabilidade entre os blocos econômicos, Banco mundial, e fundo monetário internacional.

ALCA

A Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), uma idéia lançada pelos Estados Unidos, surge em 1994, durante a realização da Cúpula das Américas, quando foram assinados a Declaração de Princípios e o Plano de Ação, com o objetivo de eliminar as barreiras alfandegárias entre os 34 países americanos, exceto Cuba, e assim formar uma área de livre de comércio para as Américas, até o final de 2005.

Por decisão posterior a ALCA tem o prazo mínimo de sete anos para sua formação, a partir de 2005, mas nesse instante enfrenta oposição para sua implementação, tanto do Congresso dos Estados Unidos, cujos congressistas historicamente defendem os interesses locais dos seus eleitores, quanto dos demais países do Continente Americano.

A Área de Livre Comércio das Américas, ALCA, é uma idéia grandiosa que começou a ser elaborada à três anos. Através dela as barreiras comerciais entre os países que formam a América seriam derrubadas em breve. Produtos e serviços fluiriam pelo continente sem restrições e sem impostos, os preços internos cairiam e economias frágeis como a do Paraguai, teriam a oportunidade de sair da estagnação.

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A ALCA ainda não foi concretizada, ainda é um projeto previsto para 2005. No dia 16 de maio, houve em Belo Horizonte uma conferência para decidir sobre os próximos passos deste acordo, a ALCA.

Este é um projeto grandioso, que se tornaria maior que a União Européia, quando concreto, gerando uma riqueza anual de 9 trilhões de dólares.

Se implantada, a ALCA poderá transformar-se em um dos maiores blocos comerciais do mundo, superando mesmo a União Européia. Seu Produto Interno Bruto (PIB) será da ordem de 12.600 trilhões de dólares (2 trilhões a mais que a UE), e sua população alcançará os 825,3 milhões de habitantes, mais do dobro da registrada na União Européia Área de Livre Comércio das Américas (ALCA).

Argumenta-se que a Alca teria amplas implicações para os países envolvidos, uma vez que as negociações transcendem a liberalização do comércio de mercadorias para incluir diversas outras áreas estrategicamente importantes como investimentos, serviços, compras governamentais e proteção da propriedade intelectual. As negociações têm sido desequilibradas em vários aspectos centrais. Os Estados Unidos excluem da cobertura do acordo temas que são de fundamental importância para o Brasil e outros países participantes, incluindo legislação antidumping e subsídios agrícolas. Por outro lado, o Executivo e o Congresso dos Estados Unidos deram repetidas indicações de que relutam, mesmo sob acordos de livre comércio, em permitir acesso adicional a seu mercado em setores menos competitivos ou "sensíveis a importações". Mesmo que as negociações fossem mais equilibradas, não seria do interesse do Brasil participar de áreas de livre comércio com economias mais desenvolvidas - menos ainda de um bloco como a Alca que abrangeria uma gama tão ampla de temas. Países desenvolvidos como os Estados Unidos apresentam vantagens estruturais em relação a países em desenvolvimento como o Brasil que não poderão ser eliminadas nas próximas décadas. Com a implementação da Alca, as empresas brasileiras se veriam expostas à livre concorrência com corporações norte-americanas maiores e mais poderosas. Além disso, os países participantes teriam que abrir mão de muitos instrumentos de política governamental e projetos nacionais de desenvolvimento ficariam fora do seu alcance.

No Brasil, igualmente, o tom geral dos argumentos é bastante crítico em relação à Alca e não se poderia mesmo esperar aqui declarações favoráveis à Alca, ou em geral manifestações a favor do livre-comércio, pois essa seria uma realidade impossível em qualquer país do mundo atual, no qual há uma quase unanimidade da opinião pública contrária à liberalização comercial, ao mesmo tempo em que os governos tentam, por vezes de forma discreta e desajeitada, privatizar alguns mamutes, abrir a economia e atrair investimentos estrangeiros.

BIRD

O Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) foi criado em 1945 e conta hoje com 180 países membros. Juntamente com a Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA), o BIRD constitui o Banco Mundial, organização que tem como principal objetivo a promoção do progresso econômico e social dos países membros, mediante o

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financiamento de projetos com vistas à melhoria da produtividade e das condições de vida desses países.

O BIRD utiliza recursos obtidos principalmente no mercado internacional de capitais, mas também possui recursos próprios. Somente aqueles países membros do Fundo Monetário Internacional (FMI) podem fazer parte do BIRD.

Aqui no Brasil ele é representado pelo ministro da fazenda mais conhecido como Banco Mundial, é uma instituição financeira com capital internacional (inclusive do Brasil), cujo principal objetivo é financiar a juros subsidiados obras, equipamentos voltados a programas e projetos de caráter social e de infra-instrutora (Água, esgoto, saneamento ambiental, rodovias, energia, saúde, escola etc.)

União européia

É um bloco econômico, político e social de 27 países europeus que participam de um projeto de integração política e econômica. As origens do processo de integração econômica na Europa remontam aos anos que se seguiram à II Guerra Mundial. É no contexto de destruição da Europa e de submissão às duas superpotências que surgem (EUA - Estados Unidos da América e URSS - União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) as primeiras idéias de integração européia com o objetivo de definir em comum os destinos dos povos europeus, de forma a conseguir uma integração política e econômica. As quatro liberdades de circulação – mercadorias, serviços, pessoas e capitais – são secundadas por uma série de políticas de apoio.

A União Europeia é uma formação de um novo tipo de união entre Estados pertencentes à Europa. Enquanto instituição, passou a dispor de personalidade jurídica após o início da vigência do Tratado de Lisboa. Possui competências próprias, tais como a Política Agrícola Comum, a Política Comum das Pescas, entre outros. Estas competências são partilhadas com todos os Estados-membros da União Europeia. Trata-se de uma organização que combina o nível supranacional e o nível institucional num campo geográfico restrito com o papel político próprio sobre os seus Estados-membros.

NAFTA

A nafta é um tratado norte-americano de livre comércio, que envolve o Canadá, os Estados Unidos e o México em uma grande "atmosfera" de livre comércio, porém com um custo menor, para a troca de mercadoria entre esses três países. Ele só foi posto em prática no dia 1º de janeiro de 1994.

A criação de blocos como este que visa facilitar o intercâmbio econômico entre os países vem se tornando comum desde a década de 90. Um exemplo bem sucedido de bloco econômico é o caso da União Européia (UE) formada por Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda,

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Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polônia, Portugal, República Checa, Romênia, Suécia e Reino Unido.

A diferença entre ambos é que a NAFTA não visa à integração total entre seus países membros como na UE onde as pessoas nascidas em qualquer dos países membros são consideradas “cidadãos da União Européia” podendo trafegar e estabelecer residência em qualquer um dos outros países sem nenhuma restrição, além de adotar um sistema bancário e financeiro comuns. A NAFTA visa apenas à criação de uma área de livre comércio entre esses países o que restringiria a atuação do bloco ao setor comercial. Mesmo a criação dessa área de comércio livre ainda não foi concluída. Embora a NAFTA tenha posto fim às barreiras alfandegárias entre os três países e criado regras e proteção comerciais em comum, além de padrões e leis financeiras iguais para EUA, Canadá e México, ainda não são todas as mercadorias que receberam redução de tarifas. Isso se deve à insegurança que os três países ainda têm em relação a algumas conseqüências do tratado.

A população do México, o menos desenvolvido economicamente dos três países, teme que a consolidação do NAFTA gere desemprego entre a população devido à automação das indústrias locais que contam ainda com pouca tecnologia, se comparada às dos EUA e Canadá. Outro temor da população mexicana se refere à possibilidade de falência das indústrias locais que não poderiam concorrer, com as bem maiores, indústrias norte-americanas.

Nos EUA e no Canadá também há receio quanto ao aumento do desemprego. Nestes países, teme-se que as indústrias se transfiram para o México em busca de mão-de-obra mais barata. Contudo, a NAFTA apresenta um grande potencial desde que o Canadá e EUA não “engulam” a economia mexicana. Juntos os três países respondem por um mercado de cerca de 380 milhões de pessoas.

Blocos econômicos; Ao longo das nossas aulas, estudamos muito sobre os blocos econômicos. Neste texto vamos escrever o que aprendemos, falando um pouco sobre o que são e suas origens, os tipos, assim como sobre os principais blocos econômicos que são: NAFTA, EU, MERCOSUL, entre outros.

Os blocos econômicos são alianças entre diversos países, visando melhorar suas taxas de importação e exportação através da redução ou eliminação de impostos. O primeiro bloco econômico foi criado na década de 40, na época da Segunda Guerra Mundial. Os seus objetivos eram que os europeus tivessem um desenvolvimento econômico semelhante ao dos Estados Unidos, assim como estimular e melhorar a relação entre os países envolvidos. Existem vários tipos de blocos econômicos. Um deles é a zona de livre comércio, que é um acordo que permite a livre circulação de mercadorias com a redução ou eliminação de impostos, dependendo do acordo.

Outro é a União Aduaneira, que é um acordo que permite a livre circulação de mercadorias com a redução ou eliminação de impostos dependendo do acordo, porém com a presença da TEC (tarefa externa comum). Acrescenta-se também aos tipos de blocos econômicos o mercado comum, que permite a circulação de mercadorias, pessoas, capitais, etc. entre os países de membros sem qualquer cobrança de impostos. Outro tipo de bloco é a União

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Econômica e Monetária, um acordo que permite a circulação de mercadorias, pessoas, capitais, etc., mas com uma moeda única para todos os países.

Existem em todo o mundo vários blocos econômicos de grande importância para os países membros e na América alguns se destacam pelo seu peso e influência. Um desses é a NAFTA, uma área de livre comércio criada em 1993 na qual o México, os Estados Unidos e o Canadá estão incluídos. É importante ressaltar sobre esse bloco que, na época em que era apenas uma proposta, os Estados Unidos tentaram impor um protecionismo com relação a um imposto sobre a madeira. Outros conflitos também existiram da parte canadense em relação às taxas, os quais reivindicavam a eliminação de impostos e uma remuneração pelos já pagos. Os mexicanos se opuseram também, porque sua área de empregos iria perder muito. Depois dos conflitos e da aprovação do acordo, o comércio entre os países participantes aumentou em 150% e, com o tempo, vem cumprindo os objetivos desse bloco econômico, melhorando as taxas de importação e exportação, a economia dos países membros e possibilitando a globalização. Outro importante bloco econômico na América é o MERCOSUL.

Composto por Bolívia, Argentina, Venezuela, Brasil, Chile, Paraguai, Peru, Colômbia, Uruguai, e Equador, o MERCOSUL é uma proposta de mercado comum, mas que ainda é uma união aduaneira. No seu início, em 1991, era composto apenas por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai e só depois os outros países foram incluídos nesse grupo. Esse bloco econômico apresenta vantagens aos integrantes, pois suas taxas de exportação vão aumentar muito devido às alterações nos impostos. No entanto, países como o Brasil apresentam superioridade em relação aos produtos, o que vai avantajá-los mais do que os outros países envolvidos. Para que não fiquem em situação de desvantagem, os países menos beneficiados adotam medidas protecionistas como cobrança de impostos extras sobre produtos no seu bloco econômico. Para solucionar esse problema os países membros devem estabelecer regras, que, ao longo do tempo, irão fazer com que o objetivo do acordo seja integralmente alcançado.

Na Europa apenas um grande bloco se destaca: A União Européia. É formado por quase todos os países da Europa, e foi criada em 17 de fevereiro de 1992. Atualmente, 27 países participam mantendo uma União Econômica e Monetária. São eles: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, República Tcheca, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Polônia, Portugal, Reino Unido, Romênia e Suécia.

Esse bloco econômico, na verdade, nasceu da antiga CEE (Comunidade Econômica Européia) que era um bloco econômico formado em 1958, onde participavam a Holanda, Luxemburgo, Bélgica, França, Itália e Alemanha Ocidental e que formavam um Mercado Comum. Mais tarde, em 1965, a CEE se fundiu com outras duas instituições: a CECA (Comunidade Européia do Carvão e Aço) e a CEEA (Comunidade Européia de Energia Atômica). Assim, entraram na CEE: a Grécia, Irlanda, Espanha, Reino Unido, Dinamarca e Portugal. Depois, em outro tratado, a CEE mudou de nome para CE (Comunidade Européia), que originou a União Européia.

Todos os blocos têm objetivos e na UE não é diferente. Os principais objetivos do bloco são: melhorar a economia dos países membros comercializando produtos sem a cobrança de impostos e aumentar as relações entre os países, em outras palavras, a globalização.

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A UE só tem vantagens e quase nenhuma desvantagem. Uma vantagem é que os países que comercializam entre si crescem rapidamente, visto que a maioria dos países é igual por serem tão pequenos. Outra coisa boa é que a moeda é igual para todos os países, ajudando assim na comercialização de produtos captais e etc.

Podemos, então, concluir que os blocos econômicos são uma tática muito boa para a aceleração da economia de pequenos países como é na União Européia. Além disso, os blocos econômicos são bons também para aumentar a integração entre os países, possibilitando a miscigenação da cultura, fato que é bom para a globalização.

FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL - FMI

Introdução

O FMI se auto-proclama como uma organização de 184 países, trabalhando por uma cooperação monetária global, assegurar estabilidade financeira, facilitar o comércio internacional, promover altos níveis de emprego e desenvolvimento econômico sustentável, além de reduzir a pobreza.O FMI foi criado em 1945 e tem como objetivo básico zelar pela estabilidade do sistema monetário internacional, notadamente através da promoção da cooperação e da consulta em assuntos monetários entre os seus 184 países membros. Com exceção de Coréia do Norte, Cuba, Liechtenstein, Andorra, Mônaco, Tuvalu e Nauru, todos os membros da ONU fazem parte do FMI. Juntamente com o BIRD, o FMI emergiu das Conferências de Bretton Woods como um dos pilares da ordem econômica internacional do pós-guerra. O FMI objetiva evitar que desequilíbrios nos balanços de pagamentos e nos sistemas cambiais dos países membros possam prejudicar a expansão do comércio e dos fluxos de capitais internacionais. O Fundo favorece a progressiva eliminação das restrições cambiais nos países membros e concede recursos temporariamente para evitar ou remediar desequilíbrios no balanço de pagamentos. Além disso, o FMI planeja e monitora programas de ajustes estruturais e oferece assistência técnica e treinamento para os países membros.

Objetivos

* Promover a cooperação monetária internacional, fornecendo um mecanismo de consulta e colaboração dos problemas financeiros

* Favorecer a expansão equilibrada do comércio, proporcionando níveis elevados de emprego, trazendo desenvolvimento dos recursos produtivos;

* Oferecer ajuda financeira aos paises membros em dificuldades econômicas, emprestando recursos com prazos limitados;

* Contribuir para a instituição de um sistema multilateral de pagamentos e promover a estabilidade dos câmbios

Cotas

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Cada país membro detém no FMI uma cota a ser determinada com base em seus indicadores econômicos, entre eles o PIB. Quanto maior a contribuição ao FMI, maior é o peso do voto nas decisões. Há uma revisão geral das cotas a cada cinco anos. O Fundo pode propor um aumento nas cotas de determinado país, mas é necessária a aprovação por 85 % dos votos para qualquer modificação. Os membros que queiram aumentar sua cota devem pagar ao Fundo a mesma quantia em DES correspondente ao aumento. Os cinco maiores acionistas são: Estados Unidos, Alemanha, Japão, França e Reino Unido. Cada país pode retirar 25 % de sua cota correspondente. Acima deste percentual, é preciso assinar um termo (carta de intenções, atrelada geralmente a um memorando técnico de entendimento) onde se compromete a reduzir o déficit fiscal e promover a estabilização monetária. A partir de 1980, o FMI passa a funcionar como supervisor da dívida externa. Recentemente, o combate à pobreza mundial vem-se tornando uma preocupação central.

Dez maiores cotistas

Posição | País Membro | Cotas (milhões DES) | % das cotas |

1º | Estados Unidos | 37.149,30 | 17,46 |

2º | Japão | 13.312,80 | 6,26 |

3º | Alemanha | 13.008,20 | 6,11 |

4º | Reino Unido | 10.738,50 | 5,05 |

5º | França | 10.738,50 | 5,05 |

6º | Itália | 7.055,50 | 3,32 |

7º | Arábia Saudita | 6.985,50 | 3,28 |

8º | República Popular da China | 6.369,20 | 2,99 |

9º | Canadá | 6.369,20 | 2,99 |

10º | Rússia | 5.945,40 | 2,79 |

17º | Brasil | 3.036,10 | 2,46 |

Logotipo do FMI (Fundo Monetário Internacional).

OMC ( ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMERCIO)

A Organização Mundial do Comércio (OMC) é uma organização internacional que trata das regras sobre o comércio entre as nações. Os membros da OMC negociam e assinam acordos que depois são ratificados pelo parlamento de cada nação e passam a regular o comércio

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internacional. Em inglês é denominada World Trade Organization” (WTO) e possui 153 membros.

HISTÓRIA DA OMC

O surgimento da OMC foi um importante marco na ordem internacional que começara a ser delineada no fim da Segunda Guerra Mundial. Ela surge a partir dos preceitos estabelecidos pela Organização Internacional do Comércio, consolidados na Carta de Havana, e, uma vez que esta não foi levada adiante pela não aceitação do Congresso dos E.U.A., principal economia do planeta, com um PIB maior do que o das outras potências todas somadas, imputou-os no GATT de 1947, um acordo temporário, que acabou vigorando até a criação efetiva da OMC após as negociações da Rodada Uruguai em 1995.A OMC entrou em funcionamento em 1 de Janeiro de 1995. Portugal aderiu em 15 de Abril de 1994 e, em 23 de Julho de 2008, Cabo Verde se tornou o seu mais novo membro.

Funções da OMC

Suas funções são:

* gerenciar os acordos que compõem o sistema multilateral de comércio.

* servir de fórum para comércio internacional (firmar acordos internacionais)

* supervisionar a adoção dos acordos e implementação destes acordos pelos membros da organização(verificar as políticas comerciais nacionais).

Outra função muito importante na OMC é o Sistema de resolução de Controvérsias da OMC], o que a destaca entre outras instituições internacionais. Este mecanismo foi criado para solucionar os conflitos gerados pela aplicação dos acordos sobre o comércio internacional entre os membros da OMC.Além disso, a cada dois anos a OMC deve realizar pelo menos uma Conferência Ministerial. Existe um Conselho Geral que implementa as decisões alcançadas na Conferência e é responsável pela administração diária. A Conferência Ministerial escolhe um diretor geral com o mandato de quatro anos. Atualmente o Diretor geral é Pascal Lamy, que tomou posse em 1 de Setembro de 2005.A OMC foi criada com a conclusão da Rodada Uruguai, em 15.12.1993, e com a assinatura de sua Ata Final, em 15.4.1994, em Marrakesh .

BlOCOS ECONOMICOS

Introdução

Com a economia mundial globalizada, a tendência comercial é a formação de blocos econômicos. Estes são criados com a finalidade de facilitar o comércio entre os países membros. Adotam redução ou isenção de impostos ou de tarifas alfandegárias e buscam soluções em comum para problemas comerciais. Em tese, o comércio entre os países constituintes de um bloco econômico aumenta e gera crescimento econômico para os países. Geralmente estes blocos são formados por países vizinhos ou que possuam afinidades culturais ou comerciais. Esta é a nova tendência mundial, pois cada vez mais o comércio entre

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blocos econômicos cresce. Economistas afirmam que ficar de fora de um bloco econômico é viver isolado do mundo comercial.

-Veremos abaixo uma relação dos principais blocos econômicos da atualidade e suas características.

MERCOSUL

Estabelecido em 26 de março de 1991, através da assinatura do Tratado de Assunção, o Mercosul (Mercado Comum do Sul) é um bloco econômico formado pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. A Venezuela está em processo de adesão para se tornar Estado membro; Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru são países associados ao bloco, podendo participar das reuniões, no entanto, não possuem direito de voto. O principal critério para uma nação se associar ao Mercosul é ser integrante da Associação Latino Americana de Integração (ALADI).Visando a organização institucional do Mercosul, foram criados órgãos para abordar temas específicos de interesse de todos os países integrantes. Entre os principais estão o Conselho do Mercado Comum (CMC), Grupo Mercado Comum (GMC), Comissão de Comércio do Mercosul (CCM), Parlamento do Mercosul (PM), Comissão de Representantes Permanentes do Mercosul (CRPM), etc.A formação desse bloco proporcionou a livre circulação de bens, serviços e produtos entre os Estados membros, através da redução e/ou eliminação das taxas de exportação e importação. O Mercosul se enquadra na condição de União Aduaneira, pois, além de reduzir ou eliminar as tarifas alfandegárias entre os integrantes, também regulamenta o comércio com as nações que não pertencem ao bloco, sendo estabelecidas normas através da TEC (Tarifa Externa Comum).No entanto, um dos objetivos propostos pelo Tratado de Assunção é que o bloco se torne um Mercado Comum, proporcionando, além dos aspectos já citados, a livre circulação de capitais, serviços e pessoas, assim como ocorre na União Europeia (UE), que é considerado o grupo mais dinâmico do planeta.Osprojetos do Mercosul não se limitam somente aos fatores econômicos, englobando temas políticos, sociais e culturais. Exemplo disso foi a assinatura, no dia 06 de dezembro de 2002, do Acordo sobre Residência para os Estados do Mercosul, Bolívia e Chile, que concede o direito à “residência temporária” de até dois anos em todos os países do bloco, podendo ser solicitado o direito de residência permanente. No entanto, o cidadão deve atender a critérios, como, por exemplo, ter certidão negativa de antecedentes criminais.Portanto, o Mercosul é um bloco muito importante para o desenvolvimento econômico e social do continente, sendo necessária a sua abordagem. Nessa seção, você poderá se inteirar sobre vários aspectos do maior bloco econômico da América do Sul.

Etapas e avanços

No ano de 1995, foi instalada a zona de livre comércio entre os países membros. A partir deste ano, cerca de 90% das mercadorias produzidas nos países membros podem ser comercializadas sem tarifas comerciais. Alguns produtos não entraram neste acordo e possuem tarifação especial por serem considerados estratégicos ou por aguardarem legislação comercial específica. Em julho de 1999, um importante passo foi dado no sentido de integração econômica entre os países membros. Estabelece-se um plano de uniformização de

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taxas de juros, índice de déficit e taxas de inflação. Futuramente, há planos para a adoção de uma moeda única, a exemplo do fez o Mercado Comum Europeu. Atualmente, os países do Mercosul juntos concentram uma população estimada em 311 milhões de habitantes e um PIB (Produto Interno Bruto) de aproximadamente 2 trilhões de dólares.

Os conflitos comerciais entre Brasil e Argentina

As duas maiores economias do Mercosul enfrentam algumas dificuldades nas relações comerciais. A Argentina está impondo algumas barreiras no setor automobilístico e da linha branca ( geladeiras, micro-ondas, fogões ), pois a livre entrada dos produtos brasileiros está dificultando o crescimento destes setores na Argentina. Na área agrícola também ocorrem dificuldades de integração, pois os argentinos alegam que o governo brasileiro oferece subsídios aos produtores de açúcar. Desta forma, o produto chegaria ao mercado argentino a um preço muito competitivo, prejudicando o produtor e o comércio argentino. Em 1999, o Brasil recorreu à OMC( Organização Mundial do Comércio ), pois a Argentina estabeleceu barreiras aos tecidos de algodão e lã produzidos no Brasil. No mesmo ano, a Argentina começa a exigir selo de qualidade nos calçados vindos do Brasil. Esta medida visava prejudicar a entrada de calçados brasileiros no mercado argentino.Estas dificuldades estão sendo discutidas e os governos estão caminhando e negociando no sentido de superar barreiras e fazer com que o bloco econômico funcione plenamente.

Bandeira do Mercosul

Espera-se que o Mercosul supere suas dificuldades e comece a funcionar plenamente e possibilite a entrada de novos parceiros da América do Sul. Esta integração econômica, bem sucedida, aumentaria o desenvolvimento econômico nos países membros, além de facilitar as relações comerciais entre o Mercosul e outros blocos econômicos, como o NAFTA e a União Européia. Economistas renomados afirmam que, muito em breve, dentro desta economia globalizada as relações comerciais não mais acontecerão entre países, mas sim entre blocos econômicos. Participar de um bloco econômico forte será de extrema importância para o Brasil.

http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Alca-Bird-Ue-Nafta-Fmi-Bloco-Economico-Merco-Sul/58828.html