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CURSO ORIENTAÇÕES EDUCACIONAIS Ensina-me de diferentes maneiras, pois assim, eu consigo aprender!

267 curso orientações educacionais sobre autismo

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GALINHA PINTADINHA 269 - AUTISMO E EDUCAÇÃO

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Page 1: 267 curso orientações educacionais sobre autismo

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Ensina-me

de

diferentes

maneiras,

pois assim,

eu

consigo

aprender!

Page 3: 267 curso orientações educacionais sobre autismo

ORIENTAÇÕES EDUCACIONAIS

Um autista, assim como as demais

pessoas têm basicamente três

estilos de aprendizagem:

APRENDIZAGEM VISUAL - o autista

aprende através da leitura de imagens,

com as (PECS) ou assistindo a uma

demonstração da habilidade que a família,

educador ou terapeuta deseja que seja

desenvolvida.

APRENDIZAGEM AUDITIVA – um autista

aprende melhor, a partir de conversas,

instruções faladas e canções cantaroladas

para o desenvolvimento da ação que se

deseja que ele desenvolva.

APRENDIZAGEM SINESTÉSICA – nesse

sentido a pessoa autista movimenta-se

bastante pelo ambiente educacional.

Embora não pareça, a pessoa autista está

reconhecendo o ambiente e buscando

propostas de trabalho independente.

Page 4: 267 curso orientações educacionais sobre autismo

APRENDIZAGEM SINESTÉSICA – o

autista, imita uma ação demonstrada em

vez de apenas observá-la. Alguns

autistas, no entanto, muitas vezes

focalizam apenas um desses métodos,

que é o sinestésico, em certos casos,

com a completa exclusão dos outros dois.

Nas atividades de aprendizagem, é

importante não apenas identificar os

comportamentos, mas entender as

causas deles e empregar técnicas de

ensino bem-sucedidas, do contrario, a

pessoa autista ficará ansioso e vagando

pela ambiente de aprendizagem durante

uma exposição educacional.

Muitos autistas possuem habilidades que

o permitam interagir social e cognitiva

com o ambiente, porém há a necessidade

de algumas modificações na técnica do

planejamento especifico, a rotina diária é

um fator importante e aliado dos pais,

educadores e terapeutas.

Page 5: 267 curso orientações educacionais sobre autismo

APRENDIZAGEM SINESTÉSICA – o

autista, imita uma ação demonstrada em

vez de apenas observá-la. Alguns

autistas, no entanto, muitas vezes

focalizam apenas um desses métodos,

que é o sinestésico, em certos casos,

com a completa exclusão dos outros dois.

Nas atividades de aprendizagem, é

importante não apenas identificar os

comportamentos, mas entender as

causas deles e empregar técnicas de

ensino bem-sucedidas, do contrario, a

pessoa autista ficará ansioso e vagando

pela ambiente de aprendizagem durante

uma exposição educacional.

Muitos autistas possuem habilidades que

o permitam interagir social e cognitiva

com o ambiente, porém há a necessidade

de algumas modificações na técnica do

planejamento especifico, a rotina diária é

um fator importante e aliado dos pais,

educadores e terapeutas.

Page 7: 267 curso orientações educacionais sobre autismo

O ato de escrever é diferente do ato de

desenhar, pintar e rabiscar. Uma pessoa

autista consegue manusear materiais de

pintura e escrita, porém, em alguns casos,

ainda não revela uma lateralidade definida

(esse fator ocorre principalmente, nos

autistas que ainda estão em processo de

desenvolvimento educacional). Com isso, é

importante evidenciar em relatórios de

aprendizagem ou clinico que a

coordenação motora fina, ainda está em

processo de desenvolvimento.

Quando a fase da escrita do autista é o da

garatuja ou rabisco, é importante que os

educadores ofertem folhas em branco, onde

o mesmo possa expressar seus desejos e

sentimentos, por meio da pintura com lápis,

giz de cera e/ou guache.

O contato com o material de escrita e

pintura são extremamente importantes, para

dar ênfase a exploração do traço, da

criatividade e da expressão emocional da

pessoa autista.

O AUTISMO E PSICOGÊNESE DA ESCRITA

Page 8: 267 curso orientações educacionais sobre autismo

Os rabiscos fazem parte do

desenvolvimento, da motricidade fina, da

escrita, da representação do mundo, da

confiança em si e da formação da sua

personalidade.

Enquanto educadores familiares, escolares

e terapêuticos, compreendemos que ao

longo do processo de desenvolvimento da

pessoa autista, almejamos uma resposta no

sentido de orientar os traços. Bem, para o

desenvolvimento desta atitude, pais,

professores e terapeutas devem encorajar e

apoiar o autista a usar este meio para se

expressar, para melhorar as suas aptidões,

e conseguir de alguma forma dar um

significado ao mundo, bem como uma

conotação emocional, mas de forma livre e

espontânea.

O AUTISMO E PSICOGÊNESE DA ESCRITA

Mostre por meios de

atitudes concretas,

como é possível,

expressar-se através

de desenhos.

Page 11: 267 curso orientações educacionais sobre autismo

“Conforme salienta Ferreiro (2003),

tradicionalmente, eram considerados, tanto por

educadores, quanto por pesquisadores, os

aspectos figurativos da escrita infantil, ou seja,

aqueles aspectos relacionados a elementos

formais, tais como: a qualidade do traçado, a

distribuição espacial das formas, a orientação

predominante ( da esquerda para a direita, de cima

para baixo), a orientação dos caracteres individuais

( inversões, rotações), etc. Os chamados aspectos

construtivos da escrita costumavam ser ignorados

pelas professoras e pesquisadores interessados em

compreender o fenômeno da alfabetização. Tais

aspectos construtivos têm relação com o que o

sujeito quer representar e os meios que emprega

para criar diferenciações entre as representações.

Não são, portanto, os aspectos figurais que

designam se houve ou não a escrita. Quando

ocorre essa intencionalidade por parte da criança,

ou seja, quando constatamos a presença de

aspectos construtivos, é que consideramos que

houve uma produção escrita. Em relação aos

aspectos construtivos, como veremos a seguir, a

escrita infantil segue uma linha regular de evolução

que, conforme comprovaram as investigações de

Ferreiro e Teberosky (1991), independem da

procedência dos sujeitos quanto a meios culturais,

situações educativas, línguas etc.”

O AUTISMO E PSICOGÊNESE DA ESCRITA

Page 35: 267 curso orientações educacionais sobre autismo

LEMBRE-SE:

Algumas pessoas autista não conseguem

ser alfabetizadas de forma tradicional e

por meio de uma sequencia contidas em

livros didáticos ou cartilhas. O ideal é o

planejamento de atividades por meio de

construções de portfólios educacionais,

Não adianta treinar famílias silábicas, as

pessoas autistas, não conseguem dá

significado ao contexto da educação sem

a relação de imagens e de atuações

lúdicas, para experimentação.

Algumas pessoas autistas, ainda não

conseguem observar a silaba na escrita.

Por tanto, os jogos educativos e a

manipulação de materiais didáticos são

fundamentais para a assimilação de

contextos educativos.

No processo de letramento de uma pessoa

autista, o lúdico é fator primordial. Utilize

material concreto para o desenvolvimento

de habilidades.

Page 43: 267 curso orientações educacionais sobre autismo

NÍVEL PRÉ-SILÁBICO – nesta

etapa da alfabetização a criança

escreve diversos sinais gráficos que

representam a escrita. Neste nível, a

escrita é concebida como um

desenho. Ela encerra

necessariamente aspectos figurativos

daquilo que se quer representar por

escrito.

NÍVEL PRÉ-SILÁBICO – o aluno

escreve somente letras e pode

relacionar o número de letras ao

tamanho do objeto. Por exemplo a

escrita da árvore não tem nada a ver

com uma árvore (desenho), mas sim

com o seu tamanho. A criança pode

escrever poucas letras se a árvore é

pequena ou muitas letras

se a árvore é grande.

PSICOGÊNESE DA ESCRITA

Page 44: 267 curso orientações educacionais sobre autismo

Nível silábico – aqui o aluno entra em

conflito com a forma como vinha

escrevendo. Ele percebe que esta forma

de escrita não é válida e se dá conta disso

porque avança na compreensão do

sistema de escrita. É neste nível que a

criança começa vincular o som com a

escrita. O aluno pensa que para cada

sílaba se escreve uma letra e na frase que

para cada palavra se escreve uma letra.

Nível alfabético - neste nível a escrita

acontece com base na correspondência

entre formas e grafias. Para cada som

corresponde uma letra ou uma

combinação de letras. A criança alfabética

compreende que as letras se articulam

para formar palavras e isso é um marco

significativo na compreensão do SEA

(Sistema de Escrita Alfabética). Aqui a

criança não se preocupa com questões

ortográficas. A ortografia já é uma

outra história.

PSICOGÊNESE DA ESCRITA

Page 48: 267 curso orientações educacionais sobre autismo

A PSICOGÊNESE DA ESCRITA E O AUTISMO

Os elogios e os incentivos são fundamentais,

assim como as questões que se podem ir

colocando sobre o que o autista está a

desenhar.

Tentar compreender o desenho dele é uma

forma de tentar ver e perceber o mundo pelo

seu olhar. Quanto mais o autista tiver a

oportunidade de vivenciar com outros

desenhos, outros objetos de pintura e escrita,

outras pessoas, mais enriquecido será o ser

reportório, a sua grafia, o seu traço, o seu

desempenho.

A longo, médio ou curto prazo, estes traços

pessoa autista vai também tomando novas

formas, tornando-se mais identificável e

compreensível. São diversas as fases do

desenho da criança, e apesar deste ser

moldado pelo contexto em que a criança vive

e pela sua cultura autista, de forma parecida

ou mais diferente, todas as crianças passam

por essas fases, até terem um traço mais

definido e os seus desenhos serem mais

compreensíveis.

Page 69: 267 curso orientações educacionais sobre autismo

EDUCAÇÃO INFANTIL, A PSICOGÊNESE DA

ESCRITA E O AUTISMO:

Aqui estão algumas dicas sobre o

ensino de crianças autistas. Nenhuma

dessas regras é fixa, já que cada

criança autista responde ao ambiente

de maneira diferente. Isso irá requerer

experimentos e observação

cuidadosos para ver qual será mais

eficaz.

Determine qual estilo de aprendizagem

melhor se adaptará ao educando e

enfatize esse método de aprendizagem

e comunicação.

Sendo a criança autista,

impossibilitada de processar múltiplas

entradas sensoriais ao mesmo tempo,

é necessário separar o ensino em

"canais" e focalizar apenas um sentido

de cada vez.

Page 71: 267 curso orientações educacionais sobre autismo

Verifique se a criança revela:

SENSIBILIDADE VISUAL.

( ) Sim, sensibilidade visual.

( ) Não, sensibilidade visual.

Se não revela sensibilidade visual,

apresente atividades dentro das

perspectivas com o uso de luzes e

materiais eletrônicos.

Essas são de grande valia para

seu aprendizado.

Observações:

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Verifique se a criança revela:

SENSIBILIDADE AUDITIVA EXTREMA.

( ) Sim, sensibilidade auditiva extrema.

( ) Não, sensibilidade auditiva extrema.

Se não revela senilidade auditiva

extrema, por tanto, as atividades

envolvendo sons em

tons moderados,

serão de grande valia para seu

aprendizado.

Observações:

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Page 86: 267 curso orientações educacionais sobre autismo

NOME: ________________________________

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ATIVIDADES COM JORNAIS:

DATA: ATIVIDADE: OBSERVAÇÕES:

Dobradura de jornal chapéu

Dobradura Vamos fazer

uma espada de soldado.

Cavalo de brinquedo com

jornais.

Vamos fazer um rolo de jornal para

soprar.

Bola de jornal

Page 88: 267 curso orientações educacionais sobre autismo

IMPORTANTE: Essas dicas

apenas tocam a superfície do

ensino da criança autistas Se a

criança está sendo ensinada em

casa, ou numa sala de aula, é

imprescindível que você trabalhe

com um especialista treinado no

ensino de crianças autistas.

O especialista deve ser incluído na

preparação do plano de educação

da criança. Depois que boas

técnicas de ensino foram

descobertas, crianças autistas têm

ido para a faculdade e cursos de

graduação.

Os registros escolares, familiares

e terapêuticos, são de grande

valia, para observação do avanço

da criança.

Page 89: 267 curso orientações educacionais sobre autismo

ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS NA

EDUCAÇÃO DOS PAIS E NO TRABALHO

EDUCACIONAL DOS PROFESSORES E

TERAPEUTAS:

1. A comunicação (receptiva e

expressiva);

2 . A atenção e concentração;

3 . O comportamento;

4 . As AVD’s.

A programação deve ser

introduzida à medida que o

desempenho da criança permitir.

Outros:

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Page 90: 267 curso orientações educacionais sobre autismo

A COMUNICAÇÃO:

Os gestos e choros são suas atuais

comunicações com as pessoas, com o mundo,

com os acontecimentos e com os objetos.

Essas devem ser trabalhadas em conjunto,

pela família, escola e terapeutas. Todos

falando a mesma linguagem, logo ele

perceberá que existem outras formas de

comunicação.

O estimulo da fala não é agradável para

crianças autista, porém vou estabelecer

perspectivas de comunicação sem a presença

do choro.

Observações:

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Page 91: 267 curso orientações educacionais sobre autismo

Incentive as brincadeiras e a

interação social - crianças

aprendem através do brincar e isso

inclui a aprendizagem de

línguas. Jogos interativos oferecem

oportunidades agradáveis para

haver comunicação.

Experimente uma variedade de

jogos ou brincadeiras para encontrar

aqueles que observou que a criança

gosta. Tente também atividades

lúdicas que promovem a interação

social.

Exemplos incluem: cantar, recitar

rimas. Durante suas interações,

posicione-se na frente da criança e

perto do nível dos olhos - assim é

mais fácil para ela

te ver e ouvir.

Page 93: 267 curso orientações educacionais sobre autismo

Imite os sons que ele produz -

Imitar os sons é um jeito de

brincar, essa perspectiva irá

encorajar mais vocalizações e

interação. Além disso, incentiva a

criança copiar os pais, educadores

e terapeutas.

Certifique-se de imitar somente os

comportamentos positivos. Por

exemplo, quando a criança rola

um carrinho, você rola outro

carrinho.

Se ele bate o carro, você bate o

seu também. Mas não imita

quando ele jogar o carro ou pedir

algo chorando, a imitação de o

objetivo de estimular a

aprendizagem de comportamentos

positivos!

Page 95: 267 curso orientações educacionais sobre autismo

Foque na comunicação

não-verbal - Gestos e contato

visual pode construir uma base para

a linguagem. Devemos incentivar a

criança pela aprendizagem por

modelagem e a responder a esses

comportamentos é positiva.

Use o seu corpo e sua voz ao se

comunicar - por exemplo,

estendendo a mão para apontar

quando você diz "olhe" e acene

com a cabeça quando

você diz "sim".

Use gestos que são fáceis para ele

imitar.

Exemplos incluem bater palmas,

abrir as mãos, estender

os braços, etc.

Page 97: 267 curso orientações educacionais sobre autismo

Responda a gestos da criança

Quando ele olha ou aponta para um

brinquedo, o entregue a ele ou

pegue a deixa para você brincar

com ele. Da mesma forma, aponte

para um brinquedo que você deseja

antes de pegá-lo.

Observações:

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Page 99: 267 curso orientações educacionais sobre autismo

Permita que a criança fale, mesmo

que não seja convencionalmente - É

natural que se sinta à vontade para

preencher a linguagem quando a criança

não responde imediatamente. Mas é tão

importante dar a criança lotes de

oportunidades para se comunicar,

mesmo que ele não esteja falando.

Quando você faz uma pergunta ou vê

que seu ele quer algo, faça uma pausa

por alguns segundos enquanto olha para

ele com expectativa.

Fique atento para qualquer movimento

de corpo ou som e responda

prontamente.

A rapidez de sua resposta ajuda a

criança sentir o poder da comunicação.

Só não responda a pedidos com choro.

Explique a criança que ele precisa usar

outro mecanismo de comunicação.

Page 103: 267 curso orientações educacionais sobre autismo

Simplifique a sua linguagem -

Isso ajudará a criança a seguir o

que você está dizendo. Também

torna mais fácil para ele imitar o

seu discurso.

Se sua criança for um autista

não-verbal, tente falar

principalmente em palavras

simples. (Se ela está brincando

com uma bola, você diz "bola"

ou "joga".)

Se ela está falando expressões

simples ou balbuciando, aumente

o vocabulário: Fale em frases

curtas, como "jogue a bola" ou

"chute a bola".

Continue seguindo esta regra e

geralmente use frases claras.

Page 104: 267 curso orientações educacionais sobre autismo

Siga os interesses da criança -

Ao invés de interromper o foco da

criança, siga-o junto com as

palavras.

Usando a regra de narrar o que

ele está fazendo.

Se ele está brincando com um

classificador de formas, pode-se

dizer a palavra "dentro" quando

ele coloca uma forma em seu

lugar.

Você pode dizer "segure" quando

ele segura a peça e "solte",

quando ele a deixa de lado para

começar de novo. Ao falar sobre o

acontece com a criança, você vai

ajudá-lo a aprender o vocabulário

associado.

Page 108: 267 curso orientações educacionais sobre autismo

Brincar na frente do espelho –

tenha um espelho que a criança

possa se ver por inteiro.

Sente-se atrás da criança e

brinque de mostrar seu cabelo,

sua boca e etc.

Segure a mão dele e ajude-o a por

as aos nas partes do corpo.

Faça comentários tipo, olha o nariz

que lindo. Este exercício ajuda

criar consciência do eu e os

outros, além dele conhecer e

nomear as partes do corpo.

Prossiga mostrando todas as

partes do corpo da criança.

Estimule-o a nomear juntamente

com você.