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Material trabalhado na formação da Olimpíada de Língua Portuguesa no município de Sinop. Este material foi produzido pela profa Ketheley Leite Freire, Cefapro de Sinop.
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A arte de sensibilizar o olhar
Profª Ketheley Leite Freire
Blog: http://arteducacaomt.blogspot.com
Cefapro/Sinop-MT
O tema da Olimpíadade Língua Portuguesa não foi proposto poracaso. Há o convite:
“Experimente ver pelaprimeira vez o que
você vê todo dia, semver.”
Otto Lara Resende
Parece fácil, mas não é.O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
Uma criança vê o que o adulto não vê.
Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato,
ninguém vê.
Vínculos se potencializam,
e saberes, identidade e
projetos de vida têm espaço
para encontros.
Escola Professores Alunos
Território e comunidade
Comunidade
Cultura
Identidade
Valores
Ao abraçar a comunidade, a
escola potencializa o chamado “efeito comunidade” na
aprendizagem interferindo
significativamente no interesse e
aprendizado dos alunos.
A viagem que proponho é a de simplesmente enxergar o outro
lado, a outra margem da rua, o que não me pertence e é
diferente de mim. Perceber as mudanças que o meio sofre devido a inúmeros fatores.
• Casa
• Rua
• Casa dos Vizinhos
• Identifique-os
• Árvores
• Como está o tempo? É dia ou noite?
• Algum detalhe que considere importante
• Dê o acabamento final ao seu desenho
É uma das formas de mover a relação
escola-comunidade,
enlaçando-a com cultura.
O conhecimento que a escola e seu currículo propõem precisa envolver a prosa e a poesia que habitam os
diferentes espaços e sujeitos capazes
de ensinar.
A relação do homem com o mundo é sempre mediada por suas ferramentas.
Ele constrói, aprende e interpreta a realidade a partir dosinstrumentos que lhe são fornecidos pela cultura.
Tecelão de si próprio, borda sem cessar teias de
significados para dar sentido ao mundo.
É a partir da tecitura da cultura que vemos então as coisas, os outros e a
nós mesmos.
Partir para o território do outro, dar espaço ao que não é familiar:
esse é o primeiro passo para uma possível transformação do
olhar, uma relativização de ponto de vista.
Ensinar a olhar é, assim, antes de tudo, apontar os caminhos desse olhar, perceber que na simplicidade e no cotidiano há muita
coisa a descobrir.
É a partir do reconhecimento do outro que eu
posso, finalmente,
entender quem sou.
De muito perto, a imagem do cotidiano se desfoca, perdendo a nitidez.
Como enxergar com perfeição, afinal, o que está bem debaixo do seu nariz?
Obrigada!
Esculpimos as paisagens em que vivemos, determinamos os sons
dos nossos ambientes e criamos coreografias por meio dos
nossos movimentos. Definimos as cores e as texturas do nosso
mundo por meio das escolhas que fazemos para nos alimentar,
vestir, morar, trabalhar , enfim desenhamos a nossa vida.