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A EDUCAÇÃO NO PERÍODO MILITAR
(1964 A 1985)
Amanda B. Ribeiro RM 4927
Beatriz Diniz RM 4782
Flávia Rafaela Tellis RM 4872
“O que aconteceu no Brasil foi um
regime de exceção muito duro com
inúmeras perseguições e mortes.
Precisamos relembrar para que
possamos construir o futuro”.
A afirmação é da presidente da Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader sobre os
chamados “anos de chumbo” no Brasil, quando o país viveu, de
1964 a 1985, uma ditadura militar.
• A implantação de um Estado autoritário, a partir de 1964, teve
como consequências algumas transformações na área
educacional.
• Instalou-se a educação tecnicista, atendendo às
necessidades advindas com a crescente industrialização,
fruto da influência do capital estrangeiro.
• O modelo político econômico tinha como característica
fundamental um projeto desenvolvimentista que busca
acelerar o crescimento socioeconômico do país.
• A educação desempenhava importante papel na preparação
adequada de recursos humanos necessários à
incrementação do crescimento econômico e tecnológico da
sociedade de acordo com a concepção economicista de
educação.
• Entre os anos de 1964 a 1968, os presidentes militares:
Humberto Alencar Castello Branco e Arthur da Costa e Silva
junto aos americanos estabeleceram uma parceria, através
do MEC, realizando doze acordos com a United States
International for Development (USAID), que visavam o
fortalecimento do ensino primário, a acessoria técnica dos
americanos para o aperfeiçoamento de melhorias no ensino
médio, modernização administrativa, universitária, entre
outros setores incluídos .
• Entre 1964 e 1968 foram realizados doze
acordos MEC/USAID, com determinações americanas na
política educacional brasileira.
• O novo modelo educacional desenvolveu como
característica um sistema educacional autoritário e
domesticador.
• Como fórmula para “limitar” as ciências humanas, extraiu-se
o principal objetivo através do engessamento do censo
crítico e do desenvolvimento da relação professor/aluno.
• O ensino deveria estar voltado para o desenvolvimento
científico e tecnológico, culminando no chamado
cientificismo, isso causou uma visão restrita, limitada e
reduzida, segundo a qual, a ciência (exata) é o único
conhecimento válido.
• A educação tecnicista se encontrava
encaixada nos ideais de racionalismo,
objetivando organização e eficiência. O
educador era considerado um técnico
orientado por outros técnicos através de
instruções técnicas e objetivas.
• Na Didática Tecnicista, a alienação entre
teoria e prática é reforçada cada vez mais. O
educando desempenha função de mero
instrumento e apenas executa objetivos
instrucionais.
• Era necessário formar rapidamente professores,
para que estes formassem mais trabalhadores,
necessários à crescente industrialização
brasileira.
• Como solução imediata para suprir essas
carências, foram criados os “Cursos de
Licenciaturas Curtas” e a atualização de
egressos do ensino médio (2º grau) com mais
um ano de especialização para desempenhar a
função de formadores de mão-de-obra nas
chamadas escolas polivalentes.
• A maioria das escolas estaduais, do pós-64, eram centros
de formação profissional dos filhos da classe operária e
trabalhavam na formação desses como instrumentos
econômicos do país.
• Tornam-se, dessa maneira, estabelecimentos
educacionais de 2ª classe que teriam de transmitir a
“educação tecnicista” – tarefa que não exige
conhecimento, apenas habilidades práticas e manuais
• https://www.youtube.com/watch?v=kK4_DKjzs8o