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A Evolução de Populações Ecologia de Populações Prof. Dr. Harold Gordon Fowler [email protected]

A evolução de populações

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Microevolução

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Page 1: A evolução de populações

A Evolução de

Populações

Ecologia de Populações

Prof. Dr. Harold Gordon Fowler

[email protected]

Page 2: A evolução de populações

A Seleção Natural não produz organismos perfeitos

a. A evolução é limitada por restrições históricas (por exemplo, o Homem tem problemas de costa porque nossos ancestrais tinham quatro pernas). b. As adaptações são compromissos. (O Homem é atlético devido aos apêndices flexíveis, que freqüentemente se deslocam ou os ligamentos quebram.) c. Não toda a evolução e adaptiva. O acaso tem um papel imenso na evolução e não todas as mudanças são para o melhor. d. A seleção edita a variação existente. Novos alelos não podem originar quando necessários, mas a maioria se desenvolvem do que já existe.

Page 3: A evolução de populações

Existem pelo menos quatro razões do por que a seleção natural não pode produzir a perfeição.

1. Evolução é limitada por restrições históricas. – A evolução não descarta a anatomia ancestral

para construir de nada.

– A evolução usa as estruturas existentes e adapta essas a situações novas.

A Seleção Natural não produz organismos perfeitos

Page 4: A evolução de populações

2. As adaptações freqüentemente são compromissos. – Os organismos as vezes lidam com situações

conflitantes que inibem um organismo de melhorar qualquer atributo para uma situação particular.

Por exemplo, porque os apêndices de uma foca não somente permite caminhar na terra, mas também nadar com eficiência, seu desenho é um compromisso entre esses ambientes.

De forma igual, os apêndices do Homem são flexíveis e permitam movimentos versáteis, mas a custo de problemas, como ligamentos rasgados, e deslocamentos. – Um reforço estrutural melhor comprometeria a agilidade.

Page 5: A evolução de populações

3. Não toda a evolução é adaptiva. – O azar afeita a estrutura genética de

populações mais do que anteriormente acreditamos.

Por exemplo os fundadores de populações novas não necessariamente são os melhores indivíduos, mas aqueles que chegaram alí por acaso.

4. A seleção somente pode editar as variações existentes. – A seleção favorece somente as variações mais

aptas dos fenótipos disponíveis.

– Novos alelos não se originaram a demanda.

Page 6: A evolução de populações

Micro-evolução versus Macro-evolução O termo “micro-evolução” se aplica a mudança evolutiva dentro de uma

linhagem – Ocorre continuamente. – Dependendo do organismo e as circunstanciais, pode transformar uma

linhagem drasticamente no tempo. – Alternativamente, uma linhagem pode aparentar ficar sem mudanças

durante o mesmo período, um fenômeno conhecido como estasia. A Macro-evolução é a origem e extinção de linhagens.

– Ocorre gradualmente e lentamente. Ambos os processos são essenciais a evolução. A micro-evolução é

melhor entendida, e melhor documentada devido a fato de que para algumas espécies ocorre em escalas temporais amenináveis a observação e experimentação.

Ironicamente, no texto de “On the Origin of Species” Darwin desenvolva uma teoria da micro-evolução…ele imaginava que a macro-evolução resultaria inevitavelmente da micro-evolução. – Levaria ainda mais 100 anos até que Ernst Mary, e outros,

desenvolveriam uma teoria científica da especiação. – A substituição de uma espécie por outra (oposta a substituição de um

alelo por outro), é um processo ecológico .. Não é evolução no sentido comum, ainda que esse fenômeno resulta geralmente na extinção de algumas espécies e a diversificação de outras.

Page 7: A evolução de populações

A População é a Unidade Básica da Mudança Micro-

evolutiva O genótipo de um indivíduo e essencialmente

fixado ao nascer. A população é a menor unidade onde a mudança

evolutiva é possível. – Diferente aos indivíduos, as populações

permitam a origem de novos alelos por meio da mutação, e a mudança na freqüência de alelos por meio da seleção, desvio genético, e outros..

Os indivíduos não evoluem, mas as populações e espécies evoluem.

Page 8: A evolução de populações

População – um grupo localizado de indivíduos da mesma espécie.

Espécie – um grupo de populações com indivíduos com a capacidade de cruzar e produzir proles férteis.

Os indivíduos próximos ao centro da população têm geralmente mais parentesco entre eles do que aos membros de outras populações.

Page 9: A evolução de populações

Poços Gênicos

Uma só espécie, mas os membros tem maior

probabilidade de cruzar com outros de sua

manada de que com de outras manadas

O poço gênico é a soma de todos os alelos em todos os locos de uma população num tempo

específico

Se todos os membros de uma população são homocigoticos para um alelo, então o alelo é fixado no poço gênico

Page 10: A evolução de populações

Seleção Natural A seleção natural é a sobrevivência e

reprodução diferencial de indivíduos com atributos específicos.

Atua sobre os fenótipos.

Porque a maioria dos fenótipos são determinado pelo genótipo em um ou vários locos, a seleção natural pode causar mudanças nas freqüências alélicas no tempo.

Page 11: A evolução de populações

Qualquer alelo que afeita a capacidade da sobrevivência e reprodução de um organismo será sujeito a seleção natural.

Em populações, a seleção natural opera quando os indivíduos variam em sua capacidade de sobreviver e reproduzir.

A seleção natural causa mudança evolutiva na variação genética dos atributos que afeita o aptidão.

Seleção Natural

Page 12: A evolução de populações

Para que ocorre a seleção natural:

precisa existir variação

parte da variação precisa ter efeito sobre a sobrevivência e reprodução dos indivíduos

Para a seleção natural causar mudança evolutiva

precisa existir variação alélica nas caracteres que afeita o aptidão

Seleção Natural

Page 13: A evolução de populações

A Seleção Natural foi documentada na natureza várias vezes. – Contrários a intuição de Darwin, muitos

dos exemplos documentados da seleção natural no mundo real demonstram uma evolução rápida e uma resposta dramática à seleção natural, em vez de uma mudança lenta e gradual.

– Porém, porque o ambiente muda, a seleção no mundo real freqüentemente reversa o sentido e não é consistente no tempo ou de um local a outro.

Page 14: A evolução de populações

A Seleção Natural foi documentada na natureza várias vezes. O estudo mais conhecido da seleção natural na Natureza foi o estudo dos Tentilhões dos Galapagos por Rosemary e Peter Grant, e seus colegas, que documentaram uma mudança dramática em populações em resposta a seleção natural forte imposta pelo estiagem.

Page 15: A evolução de populações

A evolução adaptiva é uma mistura de azar e ordenamento. – O azar cria novas variações genéticas por

meio da mutação e recombinação sexual.

– O ordenamento pela seleção natural favorece a propagação de algumas variações a custo de outras.

– Esse processo produz indivíduos que tem mais aptidão no seu ambiente.

Introdução

Page 16: A evolução de populações

As frases “luta da sobrevivência” e a “sobrevivência do mais apto” podem estar erradas se entende implicar competição entre os indivíduos.

Alguns animais competem diretamente, mas a maior parte do sucesso reprodutivo é o produto de fatores mais sutis e passivos.

O aptidão evolutivo é a contribuição relativa que um indivíduo contribua ao poço gênico da próxima geração

Page 17: A evolução de populações

O sucesso reprodutivo pode depender de vários fatores. – Por exemplo, um besouro pode produzir mais proles

porque coleta alimentos com mais eficiência.

– Numa população de mariposas, alguns variantes de cor podem proporcionar melhor camuflagem contra os predadores, aumentando assim a sobrevivência e reprodução.

– Diferenças pequenas na forma, cor ou fragrância da flor podem resultar em diferenças no sucesso reprodutivo.

O aptidão Darwiniano é a contribuição de um indivíduo ao poço gênico da próxima geração relativo as contribuições dos outros indivíduos

Page 18: A evolução de populações

A sobrevivência sozinha não garanta o sucesso reprodutivo. – O aptidão relativo é zero para um indivíduo

estéril, independentemente de sua longevidade.

– De forma igual, os organismos precisam sobreviver para reproduzir.

Os muitos fatores que afeita ambas a sobrevivência e a fertilidade determina o aptidão evolutivo do indivíduo.

O aptidão evolutivo é a contribuição relativa que um indivíduo contribua ao poço gênico da próxima geração

Page 19: A evolução de populações

É o fenótipo – os atributos físicos, metabolismo, fisiologia e comportamento – e não o genótipo que interage com o ambiente.

A seleção atua sobre o fenótipo.

Por meio da sobrevivência diferencial e o sucesso reprodutivo dos fenótipos, a seleção natural adapta uma população a seu ambiente ao aumentar ou manter os genótipos favoráveis que produzem os melhores fenótipos no poço gênico.

Page 20: A evolução de populações

A Seleção Natural atua sobre o organismo inteiro, a mistura integrada de vários atributos fenotípicos, não uma cola das partes.

O aptidão relativo de um alelo depende do conteúdo genético inteiro e como interage com outros genes e alelos. – As vantagens aparentes proporcionam por um alelo

pode virar deletério se não tem o apoio de outros genes e alelos.

– Porém, ainda os alelos que são neutros ou ligeiramente mal adaptados podem ser perpetuados se ocorrem em organismos com aptidões totais elevados.

Page 21: A evolução de populações

Seleção

natural

O sucesso reprodutivo diferencial a base de atributos herdados resulta no repasse desses alelos a mais proles (herança Darwiniana). O único agente que resulta numa adaptação ao ambiente.

Page 22: A evolução de populações

A Variação Genética é o Substrato

da Seleção Natural

A variação genética dentro e entre populações existe: tanto o que podemos ver (como o cor dos olhos) como o que não podemos ver (como o grupo sanguíneo). Não toda a variação pode ser herdada.

O ambiente também pode alterar o fenótipo de um indivíduo

…borboletas de mapa (mudanças de cor se devem as diferencias sazonais dos hormônios)].

Page 23: A evolução de populações

Variação dentro das populações

A maioria das variações ocorre como atributos quantitativos (como altura); ou seja, uma variação ao longo de um contínuo, usualmente indicando uma herança poligênica.

Uma poucas variações são discretas (como cores de flores vermelho e branco). O polimorfismo é a ocorrência de duas ou mais formas de um atributo, à freqüências elevadas, dentro de uma população. Se aplica somente aos atributos discretos

Page 24: A evolução de populações

Variação entre populações

As variações geográficas são as diferencias entre os poços gênicos devido as diferencias dos fatores ambientais.

A seleção natural pode contribuir a variação geográfica.

Ocorre freqüentemente quando as populações se localizam em áreas diferentes, mas também pode ocorrer em populações com indivíduos isolados.

Page 25: A evolução de populações

A variação geográfica entre populações isoladas de ratos domésticos.

Normalmente os ratos são 2n = 40. Mas, os cromossomas fundiram nos ratos do exemplo e o número diplóide diminuiu.

Page 26: A evolução de populações

Cline, um tipo de variação geográfica e representa uma variação gradual dos indivíduos que corresponde a mudanças graduais do ambiente. Exemplo: O tamanho corporal de aves na América do Sul aumenta com aumentos de latitude. Quais são as causas dessa variação? Exemplo: A variação de altura em pinheiros num gradiente de altitudes. Quais são as causas dessa variação?

Page 27: A evolução de populações
Page 28: A evolução de populações

O que é Aptidão?

O aptidão é a capacidade do indivíduo de sobreviver e fazer copias de seus alelos que aparecem na próxima geração. – O aptidão de um indivíduo é o mesmo do

sucesso reprodutivo durante sua vida. O aptidão de um genótipo é o aptidão médio de todos os indivíduos da população com esse genótipo.

Page 29: A evolução de populações

NÃO é sua performance física.

As diferenças de aptidão pode ser atribuídas a diferenças de sobrevivência ou fecundidade ou ambas

O que é Aptidão?

Page 30: A evolução de populações

O aptidão evolutivo não é uma competição direta mas a diferença do sucesso reprodutivo entre indivíduos que depende de muitos variáveis. A seleção Darwiniana é a contribuição de um indivíduo a poço gênico relativa as contribuições de outros indivíduos A variação natural é a variação genética que não traz vantagem competitivo a qualquer indivíduo, como no caso dos digitais do homem.

O que é Aptidão?

Page 31: A evolução de populações

A população demonstra variação em cor.

Continua ou não contínua?

Page 32: A evolução de populações

Existe muito alimento e a população sobrevive e reproduz. Adicione mais 5.

Page 33: A evolução de populações

A coloração amarela das proles atrai os predadores. Todas menos duas são mortos.

Page 34: A evolução de populações

Existe muito alimento e abrigo para as formas azul e verde, mas a forma vermelha não pode se esconder e é predada.

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Page 36: A evolução de populações

Existe muito alimento e por isso mais 10 proles nascem de uma variedade de cores.

Page 37: A evolução de populações

Existe muito alimento e por isso mais 10 proles nascem de uma variedade de cores.

Page 38: A evolução de populações

Chega o inverno e 5 membros da população morrem

Page 39: A evolução de populações
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As formas azul e verde cruzam e produzem 5 proles verdes e 2 proles azuis. Uma mutação também produz duas proles de cor vermelho

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Page 42: A evolução de populações

Existe alimento suficiente e todos produzem 2 proles, mas a forma branca encontra melhor a água e esconde melhor do predador e produz 5 proles

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Page 44: A evolução de populações

O cor vermelho atrai mosquitos que são vetores de uma doença fatal. Todos morrem.

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Page 46: A evolução de populações

Chega um calor infernal, e as formas azul e verde são pobres reguladores de temperatura. As formas branca e amarela refletiam mais calor e têm maiores probabilidades de sobreviver.

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Page 48: A evolução de populações

Quando o alimento fica abundante de novo, o restante reproduzem e produzem 5 proles, algumas brancas e outras amarelas.

Page 49: A evolução de populações
Page 50: A evolução de populações

Um cientista descobre essa população e afirma que essa espécie ocorre em dois cores. Ele afirma que já se adaptaram ao habitat. O que ele quer dizer?

O que é a população? O que mudou?

Page 51: A evolução de populações
Page 52: A evolução de populações

Estrutura Populacional A maioria das espécies não existem em

várias populações, que estão isoladas entre elas. – As populações ocasionalmente trocam

membros entre elas.

– A maior parte das populações têm estrutura espacial; os indivíduos tendem agregar em áreas de habitat apropriado.

Essas agregações locais, chamadas sub-populações, regularmente trocam de membros.

Page 53: A evolução de populações

Existem dois mecanismos de seleção

1) sobrevivência diferencial

2) reprodução diferencial

Ambas são importantes.

Page 54: A evolução de populações

Alguns alelos podem aumentar a probabilidade de sobrevivência, mas diminuam a fecundidade ou vice versa.

Exemplos:

Morcegos e perereques; as perereques da América do sul sofrem predação pesada de morcegos na época reprodutiva quando os machos cantam para atrair fêmeas, mas se não canta o macho não atrai fêmeas

Louva-Deus: A fêmea as vezes come o macho durante o cortejo, machos que não selecionam fêmeas alimentadas são comidos, mas uma seleção mais cuidadosa de fêmeas diminua o número de fêmeas com que o macho pode copular durante sua vida

Page 55: A evolução de populações

A seleção favorece os alelos que maximizam o sucesso reprodutivo

durante a vida do indivíduo que tem o alelo

Os efeitos de um alelo sobre a sobrevivência após a reprodução não sofrem seleção.

Essa explicação explica a persistência da doença de Huntington, um alelo dominante que resulta em doença tardia mas um aumento pequeno na fecundidade cedo na vida.

As doenças que afeitam a saúde a qualquer idade pode sofrer o mesmo padrão de seleção

Page 56: A evolução de populações

Aptidão Absoluto versus Aptidão Relativo

O aptidão absoluto de um organismo é o número total de proles sobreviventes que um indivíduo produz durante sua vida (seu sucesso reprodutivo vital). – Algumas coisas que contribuem ao aptidão são: a

probabilidade de sobreviver até uma certa idade (sobrevivência específica a idade), o número de proles produzidas durante um intervalo específico de tempo (fecundidade específica a idade).

– Esses são chamados os componentes de

aptidão.

Page 57: A evolução de populações

Os geneticistas de populações usam técnicas quantitativas para estudar a seleção natural e definam o aptidão relativo como a contribuição de um genótipo a próxima geração comparado aos contribuições de genótipos alternativos no mesmo loco – Numa população de plantas os genótipos RR e Rr tem

flores vermelhas e os genótipos rr tem flores brancas.

– Se plantas com flores vermelhas produzem mais sementes do que as flores brancas, o aptidão relativo seria 1 e o aptidão relativo das flores brancas seria relativo as flores vermelhas.

– Se as flores brancas produzem somente 80% das sementes das flores vermelhas o aptidão relativo seria 0.8.

Aptidão Relativo

Page 58: A evolução de populações

Aptidão Relativo Para propósitos matemáticos, o aptidão absoluto é

padronizado para obter o aptidão relativo.

Imagine que existem vários genótipos, cada codificando para um fenótipo diferente. O genótipo com o maior aptidão absoluto tem um aptidão relativo de 1.0

Para cada outro genótipo, seu aptidão relativo é: o aptidão absoluto do genótipo / o aptidão absoluto do genótipo mais apto = Contribuição de um genótipo a próxima geração, comparada às contribuições de genótipos alternativos para o mesmo loco.

A sobrevivência não necessariamente aumenta o aptidão relativo; o aptidão relativo é zero (0) para uma

espécie estéril.

Page 59: A evolução de populações

Exemplo de Aptidão Relativo Um besouro é polimórfico para cor, aparece em formas

morfológicas dos cores preto, marrão e amarelo. Os pássaros e lagartos predam as formas morfológicas, de modo que, devido as diferencias de sobrevivência, os aptidões das morfologias de cores diferem.

CBCB= preto com 67% de probabilidade de sobreviver

até ser adulto CBCY= marrão com 93% de probabilidade de sobreviver

até ser adulto CYCY= amarelo com 11% de probabilidade de sobreviver

até ser adulto

Pergunta: Se tem números idênticos de proles, qual é o aptidão relativo de cada genótipo?

Page 60: A evolução de populações

Resposta O aptidão relativo do marrão é maior, então w(CBCY)=1

Os aptidões de preto e amarelo são:

.67/.93=w(CBCB)=.72

.11/.93=w(CYCY)=.12

Usamos w para aptidão para não confundir com freqüência.

A sobrevivência é um componente do aptidão e por isso é necessário assumir que a fecundidade é idêntica nas três formas para calcular o aptidão relativo

Page 61: A evolução de populações

PROBLEMA: uma espécie de cobra tem formas marrão e verde, com o cor determinado por um loco com dois alelos.

GG= marrão Gg= marrão gg= verde

A forma marrão é críptica e tem uma probabilidade de sobrevivência até ser adulto de 80%

A forma verde tem uma probabilidade de sobrevivência até adulto de 60%.

Se a forma verde chega a ser adulto produz uma média de 13 proles.

A forma verde tem maior fecundidade com adultos que sobrevivem produzindo uma média de 20 proles.

Quais são os aptidões absolutos e relativos de cada genótipo?

Page 62: A evolução de populações

Resposta

Aptidão absoluto do marrão (GG e Gg)

0.80 probabilidade de sobreviver * 13 proles se sobrevivem =10.4 proles esperadas

Aptidão absoluto do verde (gg)

0.60 probabilidade de sobreviver * 20 proles se sobrevivem =12 proles esperadas

w(gg)=1

w(Gg)=w(GG)=10.4/12=.87

Page 63: A evolução de populações

Qual é o mecanismo da seleção natural?

Os genótipos dentro de uma população variam e essa variabilidade e herdada.

Os componentes bióticos e abióticos do

ambiente de um organismo atuam como pressões seletivas.

Os genótipos que são melhores adaptados a

essas pressões seletivas deixam mais proles.

Page 64: A evolução de populações

Os mecanismos da Evolução

Mutação

Fluxo alélico (gênico)

Seleção Natural

Deriva Genética

Migração

Cruzamento não aleatório – Cada um é, essencialmente, o resultado de

uma violação de uma ou mais das premissas do equilíbrio de Hardy-Weinberg

Page 65: A evolução de populações

Mas, a evolução ocorre dentro de populações. Evolução dentro de uma espécie ou população = micro-

evolução. Micro-evolução se refere as mudanças de freqüências

alélicas num poço gênico de uma geração a outra. Representa uma mudança gradual numa população.

Page 66: A evolução de populações

Podemos definir as cinco maneiras pelo quais a evolução acontece a base das situações nas quais as cinco premissas NÃO são válidas:

1. A deriva genética é a mudança na freqüência alélica por acaso. Ocorre se uma população não é infinito em tamanho. Nas populações que não são grandes infinitas, existe um erro aleatório durante o passagem de genes a próxima geração, e as freqüências alélicas mudaram aleatoriamente. Porque nenhuma população e realmente grande infinita, sempre ocorre a deriva genética; mas, o efeito é muito pouco nas populações grandes. O efeito da deriva genética é maior em populações pequenas.

Page 67: A evolução de populações

2. O fluxo alélico é a mudança nas freqüências alélicas que ocorre porque os indivíduos se movimentam entre as populações. Se existem freqüências alélicas diferentes em populações diferentes de uma espécie, quando os indivíduos mudam a uma nova população, mudarão as freqüências alélicas da nova população.

Page 68: A evolução de populações

A mutação é a mudança bioquímica do DNA de um alelo em outro e cria alelos. Não é uma ocorrência comum (taxas típicas da mutação são uma mutação de cada milhão de genes passados de geração à geração); como resultado, a evolução por via da mutação é muito lenta.

A mutação é muito importante na evolução porque, ultimamente, a mutação é a fonte da variação genética. Outras formas de evolução não podem ocorrer sem a variação genética.

Respeito a aptidão dos alelos, a mutação é aleatória – pode produzir alelos que resultam em aptidão elevado (raro) ou de aptidão baixo (muito mais comum), e a probabilidade de uma mutação é independente da “necessidade” evolutiva da mutação.

Mutação

Page 69: A evolução de populações

4. O cruzamento não aleatório é a evolução que ocorre porque os indivíduos selecionam pares a base de suas características.

5. A seleção natural é a evolução que ocorre porque os genótipos diferentes têm aptidões diferentes. Veremos mais detalhes depois.

Page 70: A evolução de populações

Mutação

Uma mutação é a mudança do DNA de uma espécie.

– As mutações podem afeitar os tecidos somáticos (não reprodutivos), ou podem afeitar a linhagem germinal (tecido reprodutivo). Exceto nos organismos clonais, as mutações somáticas geralmente não podem ser repassadas.

– Os biólogos evolutivos se interessem nas mutações herdáveis, o tipo que pode ser repassada à próxima geração.

Uma mutação herdada muda um alelo em outro, as vezes criando um alelo que não existe na população.

Mutação

Page 71: A evolução de populações

Algumas mutações criam alelos dominante e algumas criam alelos co-dominantes ou recessivos.

Algumas mutações são deletérias ou letais, muitas são neutras e não exercem efeitos, e poucas são favoráveis.

Se uma mutação e deletéria, neutra, ou favorável depende do ambiente

Mutação

Mutação

Page 72: A evolução de populações

Alguns tipos de mutações.

Substituição: um nucleotídeo é substituído por outro, freqüentemente isso causa nenhuma mudança no indivíduo resultante, as vezes a mudança é dramática.

Inserção: DNA é inserido num gene, ou um ou vários nucleotídeos. As vezes, genes inteiros são inseridos por vírus ou elementos transposáveis.

Deleção: as bases do DNA são retiradas.

As inserções e deleções pequenas podem desativar porções grandes de um gene, devido a uma mudança de marco que torna o gene sem função.

Duplicação: um gene intero é duplicado.

Transposição: o DNA é retirado e movido a um lugar novo na genoma, freqüentemente ocorre devido aos erros do meiose ou elementos transposáveis.

Mutação

Page 73: A evolução de populações

Mutações em gatos

Mutação

Page 74: A evolução de populações

Mutações em Pássaros

Mutação

Page 75: A evolução de populações

As mutações são eventos aleatórios: sua ocorrência é independente de seu valor seletivo e não ocorrem quando necessário com maior freqüência do que quando não são necessárias.

As mutações em qualquer único loco são eventos raros: as taxas de mutação num loco típico são aproximadamente 1 em cada 106 gametas.

Mutação

Mutação

Page 76: A evolução de populações

Porque cada indivíduo tem milhares de alelos, o efeito cumulativo das mutações é considerável: – Considere que cada um de nós possuía quase

3.5 x 104 locos, e as taxas de mutação são de ordem de 1x10-6 por loco, assim, aproximadamente 1 de cada 30 de nossas gametas apresenta uma mutação nova em alguma parte da genoma. Isso implica que 7% de nós são mutantes, mais ou menos. VOCÊ pode ser um mutante.

Mutação

Mutação

Page 77: A evolução de populações

As Mutações são a Fonte

Última da Variação Genética

As mutações são a única fonte da produção de alelos novos (além da transferência ocasional de alelos por vírus).

A mutação é, por isso, a última fonte da variação genética … cria a matéria prima sobre qual a seleção natural atua.

Mutação

Page 78: A evolução de populações

Exemplo de uma mutação interessante:

No Homem, uma mutação interessante é chamado o alelo CCR-d32 (o loco é chamado CCR, é um dos vários alelos nesse loco)

– Esse alelo codifica para uma deleção de 32 pares de

bases que torna a proteína não funcional.

– Por não possuir essa proteína sobre a superfície das células sanguíneas, os indivíduos homocigoticos (e efetivamente co-dominante) são essencialmente resistentes a HIV. O HIV não pode infectar suas células.

Essa mutação não ocorre devido a HIV, e aparentemente data antes da evolução de HIV por centenas ou milhares de anos, e era neutra (ou possivelmente mantida pela seleção induzida pela peste bubônica) até que o HIV apareceu!

Mutação

Page 79: A evolução de populações

A mutação e a recombinação sexual

geram a variação genética

Alelos novos originam somente por mutações (herdadas somente nas gametas; muitos tipos de mutações mas as mutações nos genes funcionais são mais importantes). - Em ambientes estáveis as mutações freqüentemente resultam em nenhum ou pouco benefício a espécie, ou podem ser daninhas. - Mutações são mais benéficas raramente em ambientes sofrendo mudanças. (Exemplo: resistência de HIV a drogas antivirais.) A recombinação sexual é a fonte de maioria das diferenças genéticas entre indivíduos numa população. - Milhares de possibilidades de recombinações resultam na variação genética.

Page 80: A evolução de populações

Deriva Genética

A deriva genética é a mudança das freqüências alélicas que ocorrem por eventos aleatórios. É idêntico ao fenômeno estatístico de erro de amostragem numa escala evolutiva.

É um processo estocástico.

Devido ao erro de amostragem sendo maior em populações pequenas, a força da deriva genética aumenta com quedas do tamanho populacional

Page 81: A evolução de populações

Efeitos da Deriva Genética

Geralmente não resulta numa adaptação.

Em populações grandes tem pouco efeito a menos que em períodos enormes de tempo.

(se períodos grandes de tempo são envolvidos, os efeitos cumulativos da deriva genética sobre qualquer espécie podem ser grandes. A deriva genética é o mecanismo principal da substituição de alelos neutros no tempo, o que forma o mecanismo do relógio molecular usado na sistemática

Page 82: A evolução de populações

Deriva Genética = mudanças estocásticas das freqüências alelícas em populações pequenas

Wilson e Bossert, 1971

Page 83: A evolução de populações

Deriva Genética

Amostrar 10% de sapos de uma floresta – 1000 sapos verdes – 1000 sapos azuis

Probabilidade de obter ~100 sapos verdes e ~100 sapos azuis

Amostrar 10% dos sapos de uma floresta – 10 sapos verdes – 10 sapos azuis

Menor probabilidade obter números iguais de sapos verdes e azuis.

Page 84: A evolução de populações

Efeitos da deriva genética sobre a variação populacional

Page 85: A evolução de populações

A variabilidade genética depende do tamanho populacional

A deriva genética eroda a variabilidade em populações pequenas

A endogamia (sucesso reprodutivo reduzidos em populações muito próximas) é pior em populações pequenas

Populações grandes favorecem a manutenção e dispersão da variabilidade genética

Page 86: A evolução de populações

Deriva Genética Mudanças de DNA ou genes que resultam por acaso em vez de pela mutação Efeito cumulativo de amostrar uma população Significância maior em casos de um tamanho populacional pequeno, ou seja, uma variabilidade genética pequena que permite menos indivíduos serem resistentes a mudanças ambientais. – Qualquer característica (alelo), deletéria, benéfica

ou neutra tem mais probabilidade de ser perdida numa l população pequena (poço gênico) do que numa população maior

Page 87: A evolução de populações

Problemas reprodutivos aliviadas por translocação

(de Westemeier et al. 1998. Tracing the

long-term decline and recovery of an

isolated population. Science 282: 1695-

1698)

Page 88: A evolução de populações

Tamanho populacional e o risco de extinção

Page 89: A evolução de populações

Em populações pequenas

Alelos podem ser perdidos, geralmente os raros

Outros alelos são fixados e sua freqüência aproxima 1.0

A variação genética some resultando na homozigocidade em muitos locos da população

Efeitos da Deriva Genética

Page 90: A evolução de populações

Deriva genética A deriva genética é a alteração aleatória do poço gênico

de uma população pequena. Dois fatores podem causar a deriva genética: a) Efeito do engarrafamento pode resultar numa

variabilidade genética reduzida após uma perturbação grande que retira uma proporção grande da população. A população que sobrevive freqüentemente não representa a freqüência alélica na população original.

b) Efeito de fundador pode resultar num variabilidade reduzida quando poucos indivíduos de uma população grande colonizam um habitat isolado.

Page 91: A evolução de populações

Efeito de Fundador

O efeito de fundador é a deriva genética que ocorre quando poucos indivíduos, representando uma fração do poço gênico original, invadem uma área nova e formam uma população nova.

Page 92: A evolução de populações

Exemplos:

O efeito de fundador ocorre em muitas espécies introduzidas.

Amish uma minoria religiosa, consiste de uma população isolada formada de poucos indivíduos.

Efeito de Fundador

Page 93: A evolução de populações

Engarrafamentos

Engarrafamentos são períodos de tamanho populacional muito pequeno ou próximo a extinção. Isso é um caso especial da deriva genética.

O resultado do engarrafamento populacional é que ainda se a população aumenta de novo de tamanho, sua variabilidade genética original ficou drasticamente reduzida

Page 94: A evolução de populações

Evento de Engarrafamento

População Original

População Sobrevivente

Engarrafamentos

Page 95: A evolução de populações

Exemplos:

O foco elefante do norte passou eventos de engarrafamento devido a caça para peles no século 19.

Os judeus Ashkenazicos, uma minoria religiosa da Europa Central que recupera os efeitos da genocida.

Espécies ameaçadas

Cheetas – ninguém sabe o que acontece, mas a espécie passou por eventos de engarrafamento há vários milhares de anos. Atualmente tem pouca variação genética.

Engarrafamentos

Page 96: A evolução de populações

*Yes, I realize that this is not really a cheetah.

Engarrafamentos

Page 97: A evolução de populações

A deriva genética contribua a evolução de várias formas

Por diminuir a diversidade genética a deriva pode colocar uma população sob o risco de extinção

Sua natureza aleatória aumenta a diferenciação genética entre duas ou mais populações

Pode resultar na especiação de uma ou mais das populações que viram isoladas reprodutivamente.

A diferenciação genética causada pela deriva genética pode mudar o fundo genética contra as ações de novas mutações. Se existe a epistasia, uma mutação nova pode ser favorecida em algumas populações mas não em outras. (a teoria do balance que muda de Wright)

Page 98: A evolução de populações

Fluxo Alélico: O fluxo alélico (ou fluxo gênico) é uma força evolutiva que resulta da migração de indivíduos ou a dispersão de sementes, esporos, etc. O fluxo alélico potencialmente pode produzir mudança evolutiva, se: 1) a espécie tem várias sub-populações. 2) existem diferenças na freqüência alélica entre populações, ou entre as sub-populações de populações.

Page 99: A evolução de populações

Efeitos do Fluxo Alélico

Com quantidades baixas de fluxo alélico a deriva genética pode ser evitada.

Se a seleção natural favorece certos alelos em algumas populações, outros alelos em outras, o fluxo alélico pode se opor a seleção natural e inibir a evolução de formas genéticas melhores adaptadas a cada ambiente.

Se o fluxo alélico suficiente forte causará a convergência das freqüências alélicas para uma média única.

Page 100: A evolução de populações

Fluxo Alélico versus Deriva Genética

Quando o fluxo alélico nega os efeitos da deriva genética?

Existem várias populações semi-isoladas, que trocam migrantes ocasionais; e a troca de migrantes é aleatória

Deixe m= a proporção de migrantes trocados por geração.

Deixe N= o número de indivíduos em cada população.

Page 101: A evolução de populações

O fluxo alélico nega os efeitos da deriva genética se m>(1/(2N)).

Um migrante a cada outra geração é suficiente para inibir a deriva genética de causar diferenças evolutivas entre as populações de uma espécie, ou em sub-populações da espécie. A troça genética devido a migração de indivíduos ou gametas férteis entre populações.

Page 102: A evolução de populações

O Fluxo Alélico e a Seleção Natural

O fluxo alélico também pode inibir a seleção.

Na borda da amplitude geográfica da espécie existem populações locais adaptadas a condições especiais.

O fluxo alélico de uma população central grande adaptada a um ambiente diferente pode apagar os efeitos da seleção natural pela entrada de alelos menos aptos a cada geração para equilibrar os genes não aptos perdidos a seleção.

Page 103: A evolução de populações

Fluxo Gênico = introdução ou perda de alelos novos numa população pela imigração ou emigração.

Wilson e Bossert, 1971

Page 104: A evolução de populações

Migração

As espécies podem ficar isoladas, e suas características genéticas ficam predominantes si sobrevivem no ambiente novo Importante em tempo geológico, 103 a 106 anos. As espécies podem ficar isoladas pela topologia mutante de terra e mar, incluindo os continentes migrantes.

Page 105: A evolução de populações

Fluxo Gênico -> os indivíduos férteis entram e saem de uma população -> reduz as diferencias genéticas entre as populações

Migrações:

Page 106: A evolução de populações

Freqüências dos grupos sanguíneos dos -> Brancos americanos -> Pretos americanos (12% da população, 1990) Populações entre quais ocorre o fluxo gênico. -> 3.6% dos genes na população preta entram cada geração -> A população dos pretos americanos é geneticamente 70 – 80 % Africana 20 – 30 % misturada com brancos

Migrações

Page 107: A evolução de populações

Depressão exogâmica em Capra ibex ibex -> população nas montanhas Tatra foi extinta -> estoque novo importado doa Alpes -> e posteriormente da Turquia -> O ibex da Turquia tinha uma estação reprodutiva mais cedo -> pairou em fevereiro, o mês mais frio nas montanhas Tantra

Migrações

Page 108: A evolução de populações

Acasalamento Não Aleatório

Dois padrões importantes de acasalamento não aleatório afeita a evolução:

1) Endogamia ou cruzamento entre parentes (a auto-fertilização é uma forma de endogamia)

2) Acasalamento assortativo

Page 109: A evolução de populações

O acasalamento preferencial ocorre quando os indivíduos escolham seus pares baseado a semelhança entre eles a um loco ou fenótipo.

O acasalamento preferencial positivo ocorre quando fenótipos ou genótipos semelhantes acasalam a freqüências alem da esperada.

O acasalamento preferencial negativo ocorre quando fenótipos ou genótipos diferentes acasalam menos da esperada por acaso.

Acasalamento Não Aleatório

Page 110: A evolução de populações

Exemplos de Acasalamento Não Aleatório no homem

Anões: acasalamento altamente positivo muito alem do esperado

QI: com acasalamento não aleatório positivo

Altura: acasalamento positivo

Ruivas: acasalamento negativo moderado

Page 111: A evolução de populações

A endogamia, incluindo a auto-fertilização, é comum em várias espécies. A endogamia era comum no Homem antes de evolução de formas sofisticadas de transporte.

Níveis elevados de endogamia resultam na perda do genótipo heterozigótico, mas as freqüências alélicas não precisam mudar.

A endogamia expõe os alelos recessivos a seleção porque tem maior probabilidade estarem no estado homozigótico.

Endogamia

Page 112: A evolução de populações

Endogamia em animais cativos

Page 113: A evolução de populações

A endogamia pode causar um declínio forte do aptidão da população, e possivelmente a extinção, porque muitas espécies tem alelos recessivos daninhos que se escondem da seleção (como a onça), mas outras espécies não sofrem efeitos da endogamia (como vários grupos de parasitóides).

Endogamia

Page 114: A evolução de populações

A Seleção Natural pode afeitar a freqüência de um atributo herdável numa população, levando a

seleção direcional,

Seleção dependente da freqüência,

seleção diversificante, ou

seleção estabilizante.

O efeito da seleção sobre uma característica variável pode ser

direcional, diversificante ou estabilizante

Page 115: A evolução de populações

Seleção direcional Os fenótipos mais extremos são os mais aptos. Ao ser aplicado a um loco implica que um alelo vira mais comum até chegar a fixação (freqüência de 1.0)

– A seleção direcional tende eliminar a variação genética no tempo. Se a seleção direcional ocorre em períodos grandes de tempo, novas mutações precisam substituir a variação genética perdida.

– Em experimentos de laboratório a seleção direcional causa uma mudança rápida nos fenótipos seguido por nenhuma mudança devido a perda da variação genética.

Page 116: A evolução de populações

Seleção direcional

Indivíduos Maiores favorecidos

Pico muda Em uma direção

Seleção

Núm

ero

de ind

ivíduo

s Com

o f

enó

tipo

A seleção direcional favorece indivíduos aos extremos da amplitude fenotípica. Ocorre mais freqüentemente durante períodos de mudança ambiental ou na colonização de habitats novos.

Page 117: A evolução de populações

A seleção direcional é mais comum durante períodos de mudança ambiental ou quando os membros de uma população migram a um habitat novo com condições ambientais diferentes. A seleção direcional muda a curva da freqüência de um atributo fenotípico num sentido ao favorecer os indivíduos raros.

Page 118: A evolução de populações

– A sujeitar a seleção direcional sobre populações de laboratório de Drosophila melanogaster, Michael Rose e Brian Charlesworth, documentaram mudanças do tamanho corporal e outros atributos, e características da historia vital, como a idade da primeira reprodução.

Page 119: A evolução de populações

Peter e Rosemary Grant documentaram a evolução direcional para tentilhões nas ilhas Galapagos.

– Durante anos úmidos os sementes são abundantes e todos os indivíduos consumem poucos sementes grandes.

– Mas, durante anos secos e sementes eram escassos, os sementes pequenos desaparecem rapidamente e aves com bicos maiores e mais fortes podem comer sementes maiores e tem vantagem reprodutiva.

Page 120: A evolução de populações

Directional selection

Page 121: A evolução de populações

Exemplo da Seleção Direcional: Biston bettularia

Uma dos casos mais conhecidos da seleção direcional é a evolução do “melanismo industrial ”.

Tem duas formas obscura e clara.

Controlado por um loco com dois alelos.

A forma obscura é dominante com MM e Mm são obscuras e mm é clara

A mariposa pousa sobre árvores durante o dia e usa a proteção críptica contra predação por aves.

Kettlewell (1955) demonstrou que as duas formas são diferentes a predação por aves.

Page 122: A evolução de populações

A forma obscura era rara em 1848. quando foi registrada próximo a Manchester, foi visível sobre as arvores cobertas com liquens e foi comida por aves.

As coletas nos museus indicam até 1898, a forma obscura aumentou de <1% até >98% da população

A fumaça causou as árvores a ficaram mais obscuras tornando a forma clara mais visível.

Em áreas rurais sem fumaça a forma obscura era rara.

Depois de legislação contra a poluição na Inglaterra, a tendência mudou e a forma clara está virando mais comum

Page 123: A evolução de populações

Biston bettularia

Page 124: A evolução de populações

Exemplo

Uma população polimórfica de B. bettularia vive numa área sujeita a fumaça.

49% da população é clara

51% da população é obscura.

Se a população estava em equilíbrio de Hardy-Weinberg quais seriam os valores de p e q?

Page 125: A evolução de populações

Resposta: q2=.49 por isso p=.3 e q=.7

As aves migram e começam a se alimentar da mariposa. Os aptidões relativos dos três genótipos são.

Genótipo MM Mm mm

Aptidão relativo 1 1 .4

Qual o valor de s?

Qual o valor de Dp?

Que valores terão p e q na próxima geração?

Exemplo

Page 126: A evolução de populações

Resposta: s= 0.6 Dp=spq2/(1-sq2)=(.6)(.3)(.49)/(1-(.6)(.49))

=.088/.706=.125 (Dp precisa ser >0 <1)

Próxima geração p’=p+ Dp= 0.425

q’=1-p’= 0.575

Exemplo

Page 127: A evolução de populações

Mudança na Freqüência Alélica sob a Seleção

Direcional

Existe um loco com dois alelos, um dos quais é dominante.

Seus aptidões relativos são:

Genótipo AA Aa aa

aptidão 1 1 1-s

s é conhecido como o coeficiente de seleção e é uma medida da extensão da falta de aptidão do genótipo aa .

– As freqüências alélicas iniciais são p= freqüência de A, q= freqüência de a. freqüência (AA)=p2, freqüência de (Aa)=2pq , freqüência de (aa)=q2

– A mudança em p em uma geração é

Dp=spq2/(1-sq2)

Page 128: A evolução de populações

Seleção Estabilizante Os fenótipos intermediários, próximos a média são os mais aptos. Ao ser aplicado a um loco implica que o genótipo heterozigótico é o mais apto. – Geralmente a seleção estabilizante mantém o

valor médio do atributo e diminua a variação do atributo (assim diminuindo a variação genética). No caso de um loco, a variação genética se preserva ao manter ambos os alelos.

Page 129: A evolução de populações

Seleção estabilizante

Page 130: A evolução de populações

A seleção estabilizante favorece os variantes intermediários e atua contra os fenótipos extremos.

A seleção estabilizante reduz a variação e mantém os fenótipos predominantes. – O peso de nascimento no Homem demonstra a

seleção estabilizante. Crianças menores ou maiores de 3 a 4 kg sofrem mais da mortalidade infantil.

A seleção estabilizante favorce os intermediarios sobre os fenótipos extremos, reduzindo a variação para manter a média atual.

Page 131: A evolução de populações

Exemplos da Seleção estabilizante

A seleção estabilizante é provavelmente a mais comum na natureza.

Peso ao nascer no Homem: A mortalidade precoce é maior para pesos extremos de crianças que nascem. As crianças muito grandes e muito pequenas sofrem uma mortalidade elevada.

Tamanho de ninhada em Aves e Parasitóides: As fêmeas que põem um número intermediário de ovos tem um sucesso reprodutivo maior. Se põem ovos demais morrem de fome, e se põem de menos a mãe deve ter colocado mais ovos. Conhecido como o ótimo de Lack, funciona no somente em aves mas também em parasitóides.

Page 132: A evolução de populações

A seleção estabilizante e aptidões diferentes no Homem

A anemia Sickle cell do Homem é causado por um alelo que causa a hemoglobina deformar sob condições de concentração baixa de oxigênio”.

Os homozigotos da hemoglobina normal Hb+ Hb+ não demonstram doença.

Os homozigotos da hemoglobina abnormal HbSHBS

sofrem de uma doença genética seria.

Os heterozigotos HbS Hb+ aparecem normais mas as vezes as células sanguineas deformam sob stress. Não causa muitos problemas.

Page 133: A evolução de populações

Freqüência de HbSHBS

Distribuição Da malaria

Page 134: A evolução de populações

Em países sem malaria:

Existe uma seleção forte contra os homozigotos da doença, w(HbSHBS)=0, porque raramente sobrevivem para ter muitos filhos.

Os outros genótipos tem o mesmo aptidão relativo w(Hb+ Hb+)=w(HbS Hb+ )=1, porque quem tem não se distingue das pessoas com hemoglobina normal.

Existe uma seleção direcional contra o alelo da doença.

Page 135: A evolução de populações

Em países com malaria:

Os heterozigotos da doença tem resistência limitada a malaria porque a deformação da hemoglobina limita a infecção pela malaria.

O heterozigoto é mais apto fit w(HbS Hb+ )=1, w(Hb+ Hb+)=.90, w(HbSHBS)=0.

A seleção atua para estabilizar ambos alelos porque o heterozigoto é favorecido, um caso extremo da seleção estabilizante.

Por isso a distribuição original do alelo da doença sobrepõe a prevalência global da malaria

Page 136: A evolução de populações

Seleção destrutiva ou diversificante

Dois ou mais fenótipos tem mais aptidão, mas os fenótipos intermediários tem um aptidão inferior. – Não comum na natureza e ocorre quando a

mudança ambiental favorece um fenótipo extremo. Na maior parte dos casos aumenta a variância do atributo, mas não afeita a méia. Combinado com o acasalamento preferencial tem a potencial de criar uma população polimórfica.

Page 137: A evolução de populações

Seleção destrutiva ou diversificante

Page 138: A evolução de populações

A seleção diversificante pode produzir um polimorfismo balanceado. – Por exemplo dois tipos distintos de bicos

ocorrem porque os bicos maiores são mais eficientes ao se alimentar de sementes duros e os bicos menores de sementes menos duros.

Page 139: A evolução de populações

Seleção diversificante

Page 140: A evolução de populações

A seleção diversificante ocorre quando as condições ambientais favorecem indivíduos a dois extremos da amplitude fenotípica aos custos dos fenótipos intermediários

Page 141: A evolução de populações

Seleção Dependente da Freqüência

Seleção pode ser dependente da freqüência

Seleção dependente da freqüência positiva: tipo mais comum é mais apto

Seleção dependente da Freqüência negativa : tipo menos comum é o mais apto.

Page 142: A evolução de populações

A seleção dependente da freqüência = sobrevivência de um fenótipo diminua se vira muito comum.

(Exemplo: Parasita-Hospedeiro. Co-evolução ocorre e o hospedeiro vira resistente e a parasita muda para infectar o hospedeiro novo. No tempo o fenótipo resistente declina e um novo fenótipo resistente emerge.)

Page 143: A evolução de populações
Page 144: A evolução de populações
Page 145: A evolução de populações

As populações de orquídeas tipicamente tem ambas formas, com a forma amarela sendo mais comum do que a forma púrpura.

Abelhas são os polinizadores principais. – As orquídeas são enganadoras porque

oferecem flores mas não oferecem recompensas de néctar.

– As abelhas aprendem reconhecer a flor mais comum e não visitam mais dando vantagem a forma menos comum

Page 146: A evolução de populações

– Gigold demonstrou esse fato por experimentos de plantio de orquídeas onde as formas ocorrem em freqüências diferentes.

– A forma menos comum tinha um sucesso reprodutivo maior.

– A seleção é dependente da freqüência.

Page 147: A evolução de populações
Page 148: A evolução de populações
Page 149: A evolução de populações

A qual nível opera a seleção natural?

O indivíduo ou o grupo?

Page 150: A evolução de populações

Seleção de Parentesco

Alguns comportamentos evoluíram para aumentar o aptidão de um parente próximo.

Os indivíduos com certos alelos podem ter genótipos que codificam comportamentos que ajudam parentes próximos criar mais proles que poderiam criar sozinhos.

Esses alelos seriam favorecidos pela seleção se os parentes próximos tem copias dos mesmos alelos.

Page 151: A evolução de populações

O número total das copias dos alelos aumenta ainda se o alelo não confere um aumento do aptidão a indivíduo.

A seleção de parentesco é forte nos insetos sociais (formigas, vespas e abelhas)

Page 152: A evolução de populações

Exemplos da Seleção de Parentesco

Colônias de insetos sociais: – Os comportamentos sociais variam entre os tipos de

insetos sociais.

– Nas formigas e vespas e abelhas mais avançadas as operarias, que são irmãs da mãe rainha cooperam na criação de mais irmãs e irmãos da rainha.

Chamadas de alarme. – As chamadas de alarme potencialmente são perigosas

a quem faz, mas advertem os parentes de perigo iminente.

Ajudantes no ninho – Os filhotes ficam para ajudar os pais criar mais

irmãos

Page 153: A evolução de populações

Sociobiologia: A teoria que as estruturas sociais e

interações das espécies, incluindo o Homem, podem ser

explicadas do ponto de vista evolutiva

As estruturas sociais não somente influenciadas pela

biologia evolutiva, mas também determinadas?

Somos livres?

Page 154: A evolução de populações

“os leões raramente brigam até a morte porque se fazem isso colocaria em risco a sobrevivência da espécie”

“o salmão migra milhares de quilômetros do oceano para reproduzir no seu córrego natal e se matando no processo por cansaço para

assegurar a sobrevivência da espécie”

Wynne-Edwards propus que os organismos têm adaptações para assegurar que sua população ou espécie controla a taxa do consumo.

De forma igual, os indivíduos restringem sua taxa de natalidade para inibir a super-população.

O indivíduo “egoísta” coleta a oferta de um mundo de auto-restrição: Custo público versus benefício privado

Não benefícios materiais, mas a repasse de mais copias de sua estratégia egoísta

Essas são frases corretas??

Page 155: A evolução de populações

C

S

C

C

C

C

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C

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C C C

C S

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C

C C C

Seleção de Grupo – sobrevivência ou reprodução diferencial de grupos

Mas por que isso não funciona?

Page 156: A evolução de populações

1) Os grupos precisam nascer mais rapidamente do que os indivíduos, o que acontece raramente

2) Os grupos precisam estar isolados 3) Os grupos “cooperativos” sempre são mais

vulneráveis à invasão de indivíduos egoístas.

Seleção de Grupo – sobrevivência ou reprodução diferencial de grupos

Page 157: A evolução de populações

A cooperação ou comportamentos que servem o “bem do grupo” podem evoluir (realidade nós mostra o oposto), mas a maioria desses comportamentos são inerentemente egoísta

Punir os defletores ....

Seleção de Grupo – sobrevivência ou reprodução diferencial de grupos

O indivíduo “egoísta” coleta a oferta de um mundo de auto-restrição: Custo público versus benefício privado

Page 158: A evolução de populações

A Teoria Neutra da Evolução Molecular

Um salto grande que ocorreu na biologia evolutiva entre 1960 e 2000 foi o desenvolvimento da teoria neutra da evolução molecular.

Foi introduzida por Motoo Kimura em 1968. Forma uma teoria de evolução que Darwin não podia

esperar mas a biologia evolutiva no começa o termina com Darwin.

Ocorre em paralelo com a evolução Darwiniana pela seleção natural mas seus efeitos são mais óbvios e fáceis entender em locos com nenhuma diferença no aptidão dos alelos (por isso a teoria neutra).

Causa mudança em tempos grandes de tempo a uma taxa mais ou menos constante.

Por isso pode ser usado para desenvolver um relógio molecular para inferir quanto tempo passou entre a formação de duas linhagens.

Page 159: A evolução de populações

Na década de 1960 foram desenvolvidas as técnicas de detectar a variação genética em populações naturais e amplamente usada na pesquisa, especialmente por Richard Lewontin. – Nas populações naturais, muitos polimorfismos geneticamente

neutros existem.

A Teoria Neutra da Evolução Molecular

Page 160: A evolução de populações

Kimura formulou sua teoria a base disso. – Fez a hipótese de que a maior parte da variação genética é neutra – Ele afirmou que a maior parte da mudança evolutiva é o resultado da

deriva genética atuando sobre alelos neutros. – Os alelos novos originam pela mutação espontânea de um nucleotídeo

único dentro da seqüência de um gene. Nos organismos unicelulares e assexuados, as mutações tem efeitos imediatos na população, e o novo alelo está sujeito a deriva. Nos organismos multicelulares que reproduzem sexualmente, a substituição de nucleotídeos precisa originar dentro de uma linhagem que produz as gametas.

– A maioria dos alelos novos se perdem devido a deriva genética, mas ocasionalmente viram comuns, e por acidentes aleatórios, substituem o alelo original.

– A probabilidade de que isso ocorre é baixa, mas no tempo, ocorre ocasionalmente a uma taxa previsível.

Dessa maneira, as substituições neutras tendem acumular e os genomas tendem evoluir. – Muitos dos polimorfismos conhecidos podem ser de alelos unicos

transientes no processo de substituição de outro alelo.

A Teoria Neutra da Evolução Molecular

Page 161: A evolução de populações

Alguns alelos se perdem no tempo, mas alguns ocasionalmente são fixos e substituem os outros pela deriva genética aleatória.

A Teoria Neutra da Evolução Molecular

Page 162: A evolução de populações

*Stolen from a great site nitro.biosci.arizona.edu/.../Lecture47.html

As taxas da evolução molecular variam entre as proteínas, e entre espécies. Algumas proteínas permitam menos variação neutral, e demonstram uma evolução mais lenta.

Mas, o tamanho populacional não é importante para as taxas da evolução molecular (as populações pequenas se derivam mais rápidas, mas com menos mutações por geração)

A Teoria Neutra da Evolução Molecular

Page 163: A evolução de populações

Em resumo, Darwin afirmou que:

Muitos mais indivíduos nascem que podem sobreviver.

Os indivíduos dentro de uma população variam levemente entre eles.

Existe uma luta freqüente e recorrente para a existência.

Alguns indivíduos terão uma melhor probabilidade de sobreviver do que outros (serão naturalmente selecionados).

Qualquer variedade selecionada tenderá propagar sua forma.

Para que os indivíduos de nossa população ancestral competiram na luta de sobrevivência?.

Quais indivíduos foram selecionados naturalmente?

Page 164: A evolução de populações

Espécies e Especiação

Não é suficiente explicar como as

adaptações evoluam numa população… A

teoria evolutiva também precisa

explicar a origem de espécies novas e

desenvolver uma sub-divisão e a divergência subseqüente dos poços

gênicos.

A especiação é a formação de

espécies novas de uma espécie

ancestral

Page 165: A evolução de populações

Isolamento Reprodutivo

O isolamento reprodutivo absoluto implica que os genes (alelos) não passam de uma população a outra, porque uma população está isolada reprodutivamente

O isolamento reprodutivo não implica que os indivíduos dentro das duas populações não cruzam ou produzem proles dentro de suas populações

Se nascem proles, elas não contribuem seus alelos a qualquer das populações parentais (por exemplo porque as proles híbridas não férteis e/ou não sobrevivem para reproduzir)

O isolamento reprodutivo nunca será de 100%; é possível para duas populações manter um grau elevado de isolamento reprodutivo com pouca troca gênica (introgressão)

Page 166: A evolução de populações

Cladogenese: Cavalos

Independente da linhagem

estudada, ou o conceito de especiação usado, os

conceitos de espécies,

especiação, e o isolamento reprodutivo sempre têm

conexão

Page 167: A evolução de populações

Seleção para Barreiras Reprodutivas

O que acontece se o cruzamento entre dois indivíduos de populações diferentes resulta em proles que demonstram um aptidão Darwiniana reduzido relativo aos pais?

Se isso ocorre, então existiria um custo de aptidão aos pais associado com o cruzamento fora da própria população, a hibridização

Esse custo de aptidão é o investimento de tempo e energia a copula, o comportamento, e a criação de proles que demonstram um aptidão reduzido

Esses custos resultam numa seleção para barreiras genéticas que inibem que os indivíduos fazem a hibridização e/ou participam em comportamentos caros ao tentar a hibridização

Page 168: A evolução de populações

Isolamento Reprodutivo

Isolamento Geográfico

Isolamento por Habitat

Isolamento por Comportamento

Isolamento Temporal

Isolamento mecânico

Isolamento Gamético

Viabilidade Reduzida do Hibrido

Fertilidade Reduzida do Hibrido

Degradação do Hibrido

Page 169: A evolução de populações

Isolamento Geográfico

O isolamento geográfico é a única barreira reprodutiva

que não tem um componente genética grande (além da

base genética da incapacidade de vencer as

barreiras geográficas)

A geografia fornece distancia

e outros obstáculos ao

fluxo gênico entre

populações

Page 170: A evolução de populações

Barreira Geográfica

A

A

B

A

B

População homologa

População quebrado em fragmentos por barreiras físicas

potencial de cruzamento entre os

indivíduos A e B

Nenhum potencial de cruzamento

entre os indivíduos A e B

Page 171: A evolução de populações

Isolamento

de Habitat

Duas espécies que ocupam habitats diferentes dentro da mesma área podem se encontrar raramente ou

nunca ainda que não estão isoladas por barreiras

geográficas obvias.

Page 172: A evolução de populações

http://home.earthlink.net/~snailstales2/speciation.JPG

Especiação por Simpatria

A especiação por simpatria é a idéia de eventos de especiação sendo iniciados sem um isolamento geográfico das populações; pode ocorrer como uma conseqüência do isolamento entre micro-habitats (árvores dostintas

na mesma floresta)

Separação geográfica ou por parreira Simpatria Alopatria

Page 173: A evolução de populações

Alternativamente pode envolver a

fundação de populações novas que estão isoladas reprodutivamente

da população parental desde o

começo

Especiação por Simpatria

Page 174: A evolução de populações

Isolamento Temporal

As espécies que reproduzem durante

tempos distintos do dia, ou em estações

distintas, ou em anos diferentes não podem

cruzar genes

Page 175: A evolução de populações

Isolamento por Comportamento

Os rituais de cortejo

para atrair pares e outros comportamentos únicos a uma

espécie são barreiras

reprodutivas efetivas, ainda entre espécies proximamente relacionadas

Page 176: A evolução de populações

Isolamento Mecânico

As diferencias morfológicas podem inibir o cruzamento de

sucesso

As flores freqüentemente têm aparências distintas que atraem

polinizadores diferentes

Nos animais, as tentativas de reproduzir tem custos, como a exposição a predação durante a

atividade reprodutiva

Page 177: A evolução de populações

Isolamento Gamético A esperma de uma espécie

pode não ser capaz de fertilizar os ovos de outra

espécie.”

O isolamento gamético separa espécies muito emparentadas de espécies aquáticos como o pepino do mar… which release their

sperm and eggs into the surrounding water, where they fuse and form zigotos.”

A fêmea não perda gametas a hibridização até ocorre a conceição

Page 178: A evolução de populações

Isolamento Gamético Os machos e as fêmeas sofrem os custos de reprodução, mas na

reprodução somente o macho gasta gametas

A fêmea não perde gametas a hibridização até a conceição já aconteceu

Os óvulos da fêmea tipicamente são mais caros do que a esperma do macho, a fêmea geralmente tem maiores custos na criação da prole, e a fêmea tipicamente é mais limitada em oportunidades reprodutivas

Assim, uma fêmea tipicamente tem mais incentivo de evitar a conceição do que um male

O isolamento gamético é evitar a conceição após a copula por via da destruição da esperma ou o bloqueio da interação de esperma e ovo antes da fertilização

O isolamento gamético adicionalmente ocorre quando o pólen é excluído pelas flores

Page 179: A evolução de populações

Não capaz de cruzar com sucesso com os genótipos parentais, mas pode cruzar com sucesso com outros do

mesmo cariotipo

Isolamento pela Alopoliplodia

Page 180: A evolução de populações

Isolamento pela Alopoliplodia

O produto da não disjunção e a hibridização de duas espécies diferentes

Page 181: A evolução de populações

Isolamento Reprodutivo

Isolamento pós-zigóteno – Redução da viabilidade de híbridos

– Redução da fertilidade de híbridos

– Quebra total da viabilidade de híbridos

Page 182: A evolução de populações

Viabilidade Reduzida dos Híbridos

Os genes de espécies parentais

diferentes podem interagir

e inibir o desenvolvimento

do híbrido

Page 183: A evolução de populações

Ainda se os híbridos sobrevivem, podem ser estéreis. Se os

cromossomas das duas espécies parentais

diferem em número ou estrutura, meioses

nos híbridos pode não produzir gametas

normais

Viabilidade Reduzida dos Híbridos

Page 184: A evolução de populações

Zona de Hibridização Quando duas populações isoladas entram em contato de

novo, a zona resultante de hibridização tipicamente não engloba a amplitude total da qualquer das duas populações

Dentro da zona de hibridização que o isolamento reprodutivo de duas populações e testada e evoluía

Duas populações que entram em contato numa zona de hibridização evoluíram mecanismos de isolamento reprodutivo mais robustos, como o isolamento por comportamento ou fracassam, assim as duas populações viram de nova uma população

Duas populações podem reter algo semelhante a status de espécie como conseqüência de troca gênica limitada na zona de hibridização (como a morte de híbridos ou a infertilidade de híbridos)

Page 185: A evolução de populações

Degradação dos Híbridos

Alguns híbridos da primeira geração são viáveis e férteis, mas quando cruzam entre eles ou com qualquer espécie parental, a prole

da próxima geração é fraca ou estéril

Com essa degradação dos híbridos são os netos do

cruzamento de híbridos que demonstram um aptidão

reduzido

Page 186: A evolução de populações

Isolamento Reprodutivo

Tentativas de copula -Isolamento pré-zigóteno – Isolamento de habitat

– Isolamento temporal

– Isolamento por comportamento

Fertilização - Isolamento pré-zigóteno

Isolamento mecânico

Isolamento gamético

Page 187: A evolução de populações

Aumento dos Custos de Aptidão

Isolamento geográfico

Isolamento de habitat

Isolamento por comportamento

Isolamento mecánico

Isolamento gamético

Queda da viabilidade de híbridos

Queda da fertilidade de híbridos

Fracasso total de híbridos

Page 189: A evolução de populações

Introgressão = fluxo gênico reduzido entre populações isoladas reprodutivamente

Ainda que até F1 demonstra um aptidão reduzido, não significa que o aptidão é zero (assim o cruzamento e troca de genes com as populações parentais

podem ainda ocorrer)

pai pai

Vant

age

m s

eletiva

Page 190: A evolução de populações

Introgressão Porém, se os cruzamentos com os

parentes tem um aptidão suficiente

baixo então a introgressão não

ocorrerá

Vant

age

m s

eletiva

Page 191: A evolução de populações

Dispersão a distancias grandes (Sementes)

Page 192: A evolução de populações

Radiação Adaptativa

A radiação adaptativa tipicamente ocorre quando poucos indivíduos migram a áreas distantes quando as mudanças ambientais resultam

em várias extinções, abrindo nichos ecológicos para seus sobreviventes.

Page 193: A evolução de populações

Anel de Espécies As sub-espécies são distintas morfologicamente das outras sub-espécies da mesma espécie

Os membros das sub-espécies têm maior probabilidade de cruzar com a própria sub-espécie do que com membros de outras sub-espécies

As sub-espécies tem geografias distintas

Page 194: A evolução de populações

Equilíbrio Pontuado Porque a maior parte da mudança morfológica ocorre em

small populações pequenas e essa mudança ocorre durante poucos gerações (de 10 a 1000), existe uma possibilidade menor que a fossilização pode documentar essas mudanças morfológicas passo a passo quando ocorrem

O "equilíbrio" do conceito do equilíbrio pontuado se refere a persistência de morfologias estáveis no registro fóssil durante períodos cumpridos de tempo (milhões de anos)

A parte "pontuado" do conceito se refere a revelação de repente de mudança morfológica durante um período de somente poucos mil anos

Ou seja, a probabilidade da fossilização é diretamente proporcional ao tamanho populacional e persistência da população: as populações pequenas com pouca persistência têm representações pobres no registro fóssil

Page 195: A evolução de populações

Equilíbrio Pontuado

Page 196: A evolução de populações

Equilíbrio Pontuado Se uma espécie sobrevive por 5 milhões de

anos, mas a maioria das alterações morfológicas ocorrem durante as primeiras 50,000 anos de sua existência -- somente 1% de sua existência como espécie.

Porque os períodos de tempo são tão curtos não podem ser distinguidos nos estratos fosseis, a espécie aparenta de ter aparecido de repente e depois ficou quieto sem pouca ou nenhuma mudança antes de sua extinção.

Ainda que a espécie originou durante vários mil anos, esse período de mudança não deixou um registro fóssil

Page 197: A evolução de populações

Evolução de Populações

Page 198: A evolução de populações

Po

lym

orp

his

m

A polymorphism is more than

one allele present at a given

locus within a single

population of organisms

Population genetics is

essentially the study of allele

and genotype frequencies

within populations of

organisms

Page 199: A evolução de populações

Me

nd

el m

ee

ts H

.W. Recall

Mendelian

genetics

Hardy-Weinberg

Equilibrium

means genotype

frequencies stay

the same

Page 203: A evolução de populações

Ha

rdy-W

ein

be

rg T

he

ore

m

Note same

The triumph of

Darwinism occurred with

the ‘Modern synthesis’,

the integration of the

mechanics of Darwinian

evolution with those of

Mendelian genetics

(1930s)

Page 204: A evolução de populações

H.W

. E

qu

ilib

riu

m Hardy-

Weinberg

means that

both

genotype

and allele

frequencies

stay the

same over

time

Page 205: A evolução de populações

H.-

W. F

req

ue

ncie

s (

2 a

llele

s)

Note how genotype frequencies are 100% a function of previous-

generation allele frequencies.

This is precisely what the H.W. equation tells us.

It is the default evolutionary assumption

(i.e., no evolution is occurring)

Calculated H.W.

frequencies,1 locus, 2

alleles

“Fixed”

allele

Page 206: A evolução de populações

H.-

W. A

ssu

mp

tio

ns

To assume Hardy-Weinberg equilibrium all of the following must

be true:

1. The population must be very large (no sampling error/genetic drift)

2. There must be no net mutation

3. There must be no natural selection (though as we will see that this

assumption can be temporarily suspended in the course of using

the Hardy-Weinberg theorem)

4. No migration between populations

5. Random mating (equivalent to mixing all sperm and eggs in

population into a common bucket to foster fertilization)

In other words, no mechanisms that can affect genetic structure—

i.e., allele or genotype frequencies—may be operating

Page 207: A evolução de populações

Eggs &

Milt

(S

perm

) in

Bucket

http://wdfw.wa.gov/wildwatch/salmonca

m/hatchery.html

Page 208: A evolução de populações

Non-Random Mating

Anything that interferes with

the random mating between

individuals is nonrandom

mating

Nonrandom mating

results in deviations from

a Hardy-Weinberg

generation of genotypes

from a given frequency of

alleles

Page 209: A evolução de populações

H.-

W. E

qu

ilib

riu

m If no mechanisms that can affect genetic

structure are operating, then

• Hardy-Weinberg genotype frequencies will be established in a single generation…

• And these frequencies will persist indefinitely

• (I.e., so long as there are no mechanisms operating that can affect genetic structure)

Remember that an organism can be homozygous for a given allele even if within the population is polymorphic (meaning that more than one allele exists)

Indeed, three alleles can exist within a population, even if only at best two can exist within a single individual

Page 210: A evolução de populações

So

lvin

g H

.-W

. P

rob

lem

s

Work with Decimals, not percentages, not fractions, not absolute numbers

Convert Phenotypes to Genotypes, whenever you are given phenotype information you should be pondering (i) how can I convert phenotypes to genotypes? and (ii) how can I convert known phenotype frequencies to genotype frequencies?

Convert Genotypes to Alleles, once you know genotype frequencies it should be trivial to convert to allele frequencies: don’t let this step trip you up

Convert Alleles to Genotypes, if you know allele frequencies, but not genotype frequencies, then chances are you will need to figure out the latter

Incorporating Selection, usually selection only operates at the diploid stage make sure frequencies always add up to one

Practice, Practice, Practice, Practice, Practice!

Page 211: A evolução de populações

Wo

rkin

g w

ith

De

cim

als

Convert percentages to decimals (I.e., by

dividing by 100): 25% 0.25

Convert fractions to decimals (I.e., by dividing by the denominator): ¼ 0.25

Convert absolute numbers to decimals (I.e., by dividing number by total): 60/240 0.25

Many a Hardy-Weinberg solution has been tripped up by not employing decimals, i.e., by not employing frequencies

E.g., 25% x 25% = 625%! (which is incorrect)

E.g., 0.25 x 0.25 = 0.0625! (which is correct)

Yes, 25/100 x 25/100 = 625/100/100 = 0.0625

But isn’t that absurdly complicating???

Page 212: A evolução de populações

Ph

en

oty

pe

G

en

oty

pe

Phenotype to Genotype conversions are going to depend on the

genetics of your locus

Always in these problems genotypes will be diploid

If alleles have a dominance-recessive relationship, then the

heterozygote will have the same phenotype as the dominant

homozygote

Therefore, if the relationship is dominant-recessive you will know

with certainty only the genotypes of recessive homozygotes

If the relationship is codominant or incomplete dominant, however,

then there will be a one-to-one mapping of genotype to phenotype

That is, for the latter (& only for the latter) genotype frequencies will

be the same as phenotype frequencies

Page 213: A evolução de populações

Do

min

an

t G

en

oty

pe

s If a population is in Hardy-Weinberg equilibrium then the frequency

of all genotypes, even dominant genotypes, may be estimated

Start with the frequency of the recessive homozygote this

equals q2

q therefore is equal to the square root of the frequency of the

recessive homozygote

p, the frequency of the dominant allele, therefore (if 2 alleles) can

be assumed to be equal to 1 – q

The dominant homozygote therefore can be assumed to have a

frequency of (1 – q)2

The heterozygote therefore can be assumed to have a frequency

simply of 2*p*q

Always assume Hardy-Weinberg equilibrium unless you have a

compelling reason not to

Page 214: A evolução de populações

Ge

no

typ

e

Alle

le

Once you know genotype frequencies, going from genotype

frequencies to allele frequencies is easy

Don’t let it trip you up!

There are two formulas one can use and which one you use depends

on whether you are working with absolute numbers versus genotype

frequencies

f(A) = [2*f(AA) + 1*f(Aa) + 0*f(aa)] / 2

[note that 2 = 2*f(AA) + 2*f(Aa) + 2*f(aa) since all frequencies should

add up to 1]

Note that this is just a ratio of number of alleles of a one type to total

number of alleles present in a population

Alternatively, with X= # AA, Y= # Aa, & Z= # aa:

f(A) = (2*X + 1*Y + 0*Z) / 2*(X + Y + Z)

Note also that f(A) = 1 – f(a) (for 2 allele system)

[for ABO (3-allele) system, f(IA) = 1 - f(IB) - f(i)]

Page 215: A evolução de populações

Alle

le

Ge

no

typ

e

Genotype frequencies can be estimated from allele frequencies

First, you must assume Hardy-Weinberg equilibrium

Then simply calculate genotype frequencies from allelic

frequencies using the Hardy-Weinberg theorem

(recall that p and q are allele frequencies)

If you had 70 A alleles and 120 a alleles, then what are the

expected frequencies of AA, Aa, and aa?

f(A) = 70 / (70 + 120) = 0.37 f(a) = 0.63

f(AA) = 0.372 = 0.14; f(aa) = 0.632 = 0.40; f(Aa) = 2 * 0.37 * 0.63 =

0.47;

Check your answer 0.14 + 0.40 + 0.47 = 1.01, which is pretty

close to 1.0 (rounding error?)

Page 216: A evolução de populações

Evolução não Darwiniana Geralmente a seleção natural é a força evolutiva

associada mais intimamente com o Darwinismo (a evolução Darwiniana)

A seleção natural não pode operar sem a variação genética

Por isso, a variação genética é ultimamente uma conseqüência da mutação

Os mecanismos não Darwinianos geralmente não são adaptativos e incluem:

1. Deriva genética

2. Mutação

3. Migração

4. Cruzamento não aleatório

Page 217: A evolução de populações

No

n-R

an

do

m M

atin

g

Random mating violates statistical independence, which would

complicate our math

Recall the “Rule of Multiplication” from Chapter 14

“How do we determine the chance that two or more independent

events will occur together in some specific combination? The solution

is in computing the probability for each independent event, then

multiplying these individual probabilities to obtain the overall

probability of the two events occurring together.” (p. 254 C & R, 2002)

It is because matings are random that the odds, e.g., of one A allele

(from mom) being paired with another A allele (from dad) is p * p or p2

If matings were not random then the probability of the above pairing

could be >p2 or <p2, depending on whether “opposites” repel or

“opposites” attract (respectively)

Page 218: A evolução de populações

No

n-D

arw

inia

n E

vo

lutio

n

Generally natural selection is the

evolutionary force most closely associated

with Darwinism (i.e., Darwinian evolution)

Keep in mind, though, that selection

cannot operate without genetic

Genetic variation, in turn, ultimately is a

consequence of mutation

Non-Darwinian mechanisms generally are

not adaptive and include:

1. Genetic drift

2. Mutation

3. Migration

4. Non-Random mating

Page 219: A evolução de populações

Sampling Error: Genetic Drift Errors get bigger (as fraction of sample) as samples get

smaller!

Page 220: A evolução de populações

No

n-D

arw

inia

n E

vo

lutio

n

Generally natural selection is the

evolutionary force most closely associated

with Darwinism (i.e., Darwinian evolution)

Keep in mind, though, that selection

cannot operate without genetic variation

Genetic variation, in turn, ultimately is a

consequence of mutation

Non-Darwinian mechanisms generally are

not adaptive and include:

1. Genetic drift — Bottleneck

2. Mutation

3. Migration

4. Non-Random mating

Page 221: A evolução de populações

Sampling Error: Bottleneck

When a population is reduced in

size randomly, sampling error

results in the allele frequencies of

the new population not likely

matching what were the allele

frequencies in the old population

Page 222: A evolução de populações

Cheetah, Product of Bottleneck

The longer a population

remains at a reduced

size, the greater the

effect of genetic drift on

allele frequency

Page 223: A evolução de populações

No

n-D

arw

inia

n E

vo

lutio

n

Generally natural selection is the

evolutionary force most closely associated

with Darwinism (i.e., Darwinian evolution)

Keep in mind, though, that selection

cannot operate without genetic variation

Genetic variation, in turn, ultimately is a

consequence of mutation

Non-Darwinian mechanisms generally are

not adaptive and include:

1. Genetic drift — Founder effect

2. Mutation

3. Migration

4. Non-Random mating

Page 224: A evolução de populações

Sampling Error: Founder Effect

Note that the alleles lost are not necessarily the same alleles as may

have been lost due to natural selection

Genetic drift is

sampling error

New population

Page 225: A evolução de populações

Pro

du

cts

of

Ge

ne

tic D

rift

Isolated populations

by chance “fixed”

different karyotypes

A locus for which only a

single allele exists for

an entire gene pool is

considered to be fixed,

i.e., a fixed locus

Page 226: A evolução de populações

No

n-D

arw

inia

n E

vo

lutio

n

Generally natural selection is the

evolutionary force most closely associated

with Darwinism (i.e., Darwinian evolution)

Keep in mind, though, that selection

cannot operate without genetic variation

Genetic variation, in turn, ultimately is a

consequence of mutation

Non-Darwinian mechanisms generally are

not adaptive and include:

1. Genetic drift

2. Mutation

3. Migration

4. Non-Random mating

Page 227: A evolução de populações

Mutation & Neutral Variation

Note change in allele

frequencies

Page 228: A evolução de populações

Mu

tatio

n (

1/2

) Mutation (or, at least, net mutation) also

automatically changes allele frequency

For example, a mutation involves the

conversion of one allele into another allele

Typically mutation does not play a big, direct

role in changing allele frequency because

mutation rates per locus tend to be low

However, indirectly mutation is absolutely

essential to microevolutionary processes

because all allelic variation ultimately has a

mutational origin

Mutations represent random changes in highly

evolved (i.e., information laden) nucleotide

sequences, so often give rise to losses in gene

function (thus most mutations are recessive)

Page 229: A evolução de populações

Mu

tatio

n (

2/2

) "Organisms are the refined products of thousands of generations

of past selection, and a random change is not likely to improve the

genome any more than firing a gunshot blindly through the hood of

a car is likely to improve engine performance.“

Every now and then, though, a mutational change is adaptive (and

even less often, both adaptive and dominant or codominant), i.e.,

novel functions or novel expression of old functions

"On rare occasions, however, a mutant allele may actually fit its

bearer to the environment better and enhance the reproductive

success of the individual. This is not especially likely in a stable

environment, but becomes more probable when the environment

is changing and mutations that were once selected against are

now favorable under the new conditions." your text

Page 230: A evolução de populações

Migration (Gene Flow)

Migration (movement of individuals) makes

allele frequencies become more similar

Page 231: A evolução de populações

No

n-D

arw

inia

n E

vo

lutio

n

Generally natural selection is the evolutionary force most closely associated with Darwinism (i.e., Darwinian evolution)

Keep in mind, though, that selection cannot operate without genetic variation

Genetic variation, in turn, ultimately is a consequence of mutation

Non-Darwinian mechanisms generally are not adaptive and include:

1. Genetic drift

2. Mutation

3. Migration

4. Non-Random mating

Page 232: A evolução de populações

Na

tura

l S

ele

ctio

n (

1/2

) Make sure that you understand that…

• Natural selection acts on phenotypes

• Genotypes underlie phenotypes

• Alleles underlie genotypes

• Therefore, natural selection ultimately acts on allele frequencies, though selection occurs through the filter of both phenotype and genotype

"An organism exposes its phenotype—its physical traits, metabolism, physiology, and behavior—not its genotype, to the environment. Acting on phenotypes, selection indirectly adapts a population to its environment by increasing or maintaining favorable genotypes in the gene pool." your text

Page 233: A evolução de populações

Na

tura

l S

ele

ctio

n (

2/2

) Natural selection can act during the haploid or diploid

stage

The effect of natural selection is to reduce (not to increase) the absolute number of genotypes or alleles

That is, mutation places alleles into a gene pool, other microevolutionary forces can serve to increase the frequency of the allele, but selection acts to selectively remove maladaptive alleles (mutation in, selection out)

In the absence of natural selection an organism contributes x gametes to the next generation; in the presence of natural selection an organism contributes <x gametes to the next generation

Natural selection is differential reproductive success

Natural selection serves to increase the information content found within genomes

Page 234: A evolução de populações

Inco

rpo

ratin

g S

ele

ctio

n

Recall, for example,

that we are diploid, and

assume that natural

selection is acting only

at the diploid stage

Page 235: A evolução de populações

Selection for Toxin Resistance

Seeds that drift onto

mine tailings die unless

they are genetically

predisposed toward

heavy-metal resistant

The modern synthesis emphasizes

the importance of populations as the

units of evolution, the central role of

natural selection as the most

important mechanism of evolution,

and the idea of gradualism to explain

how large changes can evolve as an

accumulation of small changes

occurring over long periods of time.

Page 236: A evolução de populações

Modos da Seleção População original

População original

População evoluída

Seleção direcional

Fenótipos

Fre

qüên

cia

dos

in

div

íduo

s

Seleção divisória Seleção estabilizante

Page 237: A evolução de populações

Stabilizing Selection

Stabilized populations tend to be reasonably well

adapted to their environments

Stabilizing selection eliminates phenotypic

extremes within a population, thus increasing the

frequency of genotypes underlying intermediate

phenotypes

Page 238: A evolução de populações

Directional Selection

Directional selection is

natural selection against only

one phenotypic extreme

Directional selection is what

people typically think of

when they think of natural

selection

Page 239: A evolução de populações

Disruptive Selection

In disruptive selection the

intermediate is selected

against

Disruptive selection can

result in balanced

polymorphisms

Page 240: A evolução de populações

Sangue e Malaria

Seleção devido a malaria

Freqüências do Alelo de anemia

Page 241: A evolução de populações

Seleção Direcional (Macro-evolução)

De todas as causas da micro-evolução somente a Seleção Natural geralmente adapta uma população

a seu ambiente. Os outros agentes da micro-evolução são conhecidos como não Darwianos

devido a sua natureza não adaptativa.

Page 243: A evolução de populações

Seleção Sexual A seleção sexual é composta de forças que influenciam a

procura de um par sexual

Se não cruza não tem filhos

A procura do par sexual envolve a competição entre alguns individuais do mesmo sexo e a atração de indivíduos do outro sexo

A seleção intra-sexual é uma conseqüência da competição direta (brigas, roupas) dentro do mesmo sexo

A seleção inter-sexual (escolha do par) é a competição para a atenção do outro sexo

A forma de atuação desses mecanismos pode ser muito diferente entre os sexos

Basicamente, para algumas espécies, como o Homem, a procura de um par pode ser uma experiência muito complicada

Page 244: A evolução de populações

O Custo do Sexo

Fêmea Fêmea

Macho

Geração 1

Geração 4

Geração 3

Geração 2

Reprodução Sexual Reprodução Assexuada

Page 245: A evolução de populações

Amonite Nyala

No dimorfismo sexual, os machos e as fêmeas se diferem

fenotipicamente além de terem órgãos sexuais diferentes

Page 246: A evolução de populações

Dimorfismo Sexual

Page 247: A evolução de populações

O polimorfismo genético é a presença de alelos múltiplos a um loco dentro do poço gênico

Assim, existe muito mais polimorfismo genético nas populações do que percebemos

Isso acontece devido aos alelos recessivos escondidos, e também porque alelos diferentes não necessariamente produzem fenótipos diferentes

A variação herdada dentro de uma população é um sinônimo de polimorfismo

Assim, a matéria prima da seleção natural são polimorfismos

Polimorfismo Genético

Page 248: A evolução de populações

Polimorfismo Balanceado Os polimorfismos balanceados são alelos múltiplos

mantidos de forma estável num loco Heterozygous advantage, a.k.a., balancing selection E.g., Sickle cell anemia but otherwise probably not too

important Hybrid Vigor a product of heterozygous advantage

and the masking of deleterious alleles E.g., Hybrid corn, but can this maintain polymorphisms in

the wild? A seleção dependente da freqüência seleção de alelos

porque são raros A variação neutra a seleção não é suficiente forte

para eliminar alelos (se o ambiente não muda) Existe mais variação neutra em populações maiores

devido a fraqueza da deriva genética

Page 249: A evolução de populações

En

viro

nm

en

tal V

ariation

: A

Clin

e

Page 250: A evolução de populações

Variação Fenotípica Temporal

Borboletas mudam de cor dependente da estação: Primavera Outono

Page 251: A evolução de populações