13
A Parábola no Oriente Renato P. dos Santos

A parábola no Oriente

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Palestra apresentada no 1º Colóquio Intercultural - “A Comunicação entre Culturas”, ADECI -Associação Portuguesa para o Desenvolvimento, a Formação e aInvestigação em Comunicação Intercultural, Almada, Portugal, 2002.

Citation preview

Page 1: A parábola no Oriente

A Parábola no Oriente

Renato P. dos Santos

Page 2: A parábola no Oriente

Psicogénese (Piaget)período histórico estádio psicogenético1ª fase: Aristóteles

pseudo-necessidades, animismo, finalismo, primado do sensorial, egocentrismo, centração nos atributos, indiferenciação dos conceitos, contradições

4ª fase: Newtontransformações reversíveis, explicações causais, estruturação dos conceitos num sistema

Page 3: A parábola no Oriente

Mecanismos de Transiçãoconteúdos mecanismos:

pseudonecessidades necessidade lógicaatributos relaçõesconceitos indiferenciados sistema nocional

a «evidência» pode levar séculos para aparecer como tal!

Page 4: A parábola no Oriente

História da Ciência Europeizada

Tales era Fenício por parte de mãetecnologia africana museus de arte antigaTannery: Indianos aprenderam o seno dos GregosBerthelot: preparação de álcalis no Susruta = interpolação

Page 5: A parábola no Oriente

Ciência Universal ou Ocidental?

Oriente místico Ocidente científico?os indianos cultivavam a experimentação!superioridade ocidental: ‘arrogância ignorante’ (Aikenhead)

Page 6: A parábola no Oriente

O Orienteprogresso europeu graças ao OrienteFísica pouco presente na Chinamais avançados em Óptica e Magnetismo que os europeusacção à distância (Europa: sec. XVII)

Page 7: A parábola no Oriente

Mo Ching (~300 a.C.)contemporâneo de Demócritoprecursor de Newton:

força é a causa da aceleraçãomovimento deve-se à ausência de oposiçãose não houver oposição, o movimento dura para sempre

Page 8: A parábola no Oriente

Matteo Ricci(1595)ideias chinesas absurdas:

“Não acreditam no empíreo cristalino”“Acreditam que o céu é vazio”“Acreditam em 5 elementos em vez de 4”

Page 9: A parábola no Oriente

EtnofísicaEtnociência (Antropologia): anterior à Etnofísica‘etno’: qualquer grupo (sindicais, profissionais, faixas etárias, etc.)“Física Newtoniana é uma Etnofísica” (Aikenhead)Etnofísica: múltiplas Físicas espontâneas

Aikenhead: nativos no CanadáAPITU: nativos no Brasil

Page 10: A parábola no Oriente

Multiculturalidadeaprendizado como cruzamento de fronteiras culturaisprofessor como ‘transitário cultural’ (‘cultural broker’)‘enculturação’ ou ‘aculturação’?‘Etno’ como afirmação cultural

Page 11: A parábola no Oriente

Perguntas em AbertoEtnofísicas ‘Física Universal Única’? Etnofísicas: fases históricas equivalentes? crianças orientais: história da ‘sua’ Etnofísica ou da ‘universal’? Etnofísicas: colonizadas e subjugadas pela Física europeia? Renascimento na China ou em África Física actual diferente?

Page 12: A parábola no Oriente

Referências BibliográficasPIAGET, Jean; GARCIA, Rolando, Psychogenèse et Histoire des Sciences, Flammarion, Paris, 1983, trad. port.: Psicogénese e História das Ciências, Dom Quixote, Lisboa, 1987 NEEDHAM, Joseph, Science and civilisation in China: History of Scientific Thought, vols. 2 & 4, Cambridge University Press, Cambridge, 1956

Page 13: A parábola no Oriente

Referências BibliográficasCHATTOPADHYAYA, Debiprasad, History, Science and Technology in Ancient India, Firma KLM Private Limited, Calcuta, 1986 EMEAGWALI, Gloria T., Eurocentrism and the History of Science and Technology, http://members.aol.com/sekglo/racism.htm, acedido 2002/04/01