A Pesquisa em Ciências da Informação: Novas Perspectivas

1. A pesquisa em C.I. Novas Perspectivas Web 2.0 Folksonomia Arquitetura da Informao

Kamila Web 2.0

Leurismar Web 2.0

Jorge Folksonomia

Wiliane Arquitetura da Informao

Nos ltimos anos torna-se cada vez maior o surgimento de novas formas de classificao do conhecimento. A Web 2.0, a folksnomia e a arquitetura da informao so exemplos dessas mudanas. Com esses novos conceitos, o sujeito passa a ter participao ativa sobre a troca, a criao e a seleo de contedos postados em sites.

Web 2.0 ou Web Social foi conceituada e comunicada por Tim OReilly durante uma conferncia promovida pelas empresas de mdia MediaLive e OReilly Media. O evento ocorreu em outubro de 2004 em So Francisco, nos EUA.

Nesta conferncia, discutiu-se as mudanas pelas quais a rede mundial passaria e chegou-se concluso de que os novos tempos pediam mais colaborao entre os internautas e mais simplicidade, palavra-chave do movimento.

Web 2.0 a mudana para uma internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Desenvolvendo aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais usados pelas pessoas, aproveitando a inteligncia coletiva.

Se antes a web era estruturada por meio de sites que colocavam todo o contedo on-line, de maneira esttica, sem oferecer a possibilidade interao aosinternautas, com achegada da websocial este cenriomudou.

Web 2.0 pode ser considerada como a web descentralizada, na qual o sujeito torna-se um ser ativo e participante sobre criao, seleo e troca de contedo postado em determinado site por meio de plataformas abertas.

Participao coletiva: usurios podem publicar, opinar, personalizar, ou seja, participarem da construo das pginas da web.

Tem como principal objetivo promover a localizao da informao dos mais variados gneros .

Mp3.com

Britannica

Sites pessoais

Publicar

Sistemas fechados

Flicks

Napster

Wikipdia

Participar

Web 2.0 tem permitido que o conhecimentos sejam produzidos.

O usurio pode opinar e estar presente na construo do site.

As pessoas tem mais opes na escolha de fornecedores de informao.

Essa possibilidades de construo dinmica de contedo Web desmembrou alguns pontos de partida de investigao da Cincia da Informao e reas afins.

WEB 1.0: implantao e a popularizao da rede em si.

WEB 2.0: o que o mundo vive hoje,concentrada nos mecanismos de busca.

WEB 3.0: Pretende ser aorganizaoe o uso de maneira mais inteligente de todo conhecimentoj disponvel na Internet (conhecida como web semntica).

Os animais dividem-se em a) pertencentes ao imperador, b) embalsamados, c) amestrados, d) lees, e) sereias, f) fabulosos, g) ces soltos, h) includos nesta lista, i) que se agitam como loucos, j) inumerveis, k) desenhados com um pincel finssimo de plo de camelo, l) etc, m) que acabam de partir o jarro, n) que de longe parecem moscas .

Jorge Lus Borges, "O idioma analtico de John Wilkins",Prosa completa, vol. 3, pag.111.

Como todos sabemos, as informaes na Internet so geradas cada vez mais rpido e em quantidades cada vez maiores. Da a impossibilidade de utilizao de sistemas de classificao como a CDD e a CDU, que exigem tempo e conhecimento do assunto a ser classificado.

E a evoluo das ferramentas de publicao permitiu uma mudana nesse cenrio. Foram algumas ferramentas pblicas de conversao e publicao que primeiro desenvolveram de maneira estruturada o que depois se convencionou denominar folksonomia. Del.icio.us, depois Flickr e vrios outros servios definiram que a classificao dos assuntos a que se referiam suas entradas seriam criadas pelos prprios usurios, surgindo um sistema de organizao mais orgnico e descentralizado.

O termo folksonomia foi cunhado em 2004 pelo arquiteto de informao Thomas Vander Wal, e uma analogia ao termo taxonomia tendo como principal caracterstica a criao detags(descritores) a partir do linguajar das pessoas que a utiliza. Dito de outra forma,folksonomia uma forma relacional de categorizar e classificar informaes disponveis naWeb,sejam elas representadas por meio de textos, imagens, udio, vdeo ou qualquer outro formato.

Vrios sites no Brasil e no mundo j se utilizam da folksonomia para a classificao de seu contedo por meio de tags como oDel.ici.ous( http://del.ici.ous ), oFlickr( http://flickr.com ), aWikipdia(http://www.wikipedia) , oYoutube( http://youtube.com ), entre outros.

Em um ambiente digital, a tarefa de estruturar e distribuir as reas, principais e secundrias, tornando as informaes facilmente identificveis, sua distribuio bem definida e, a navegao, intuitiva. Esta tarefa pode (e deve) ser aplicada no apenas a sites internet e intranet, mas a CDsROM, DVDs e ambientes wireless, levandose em conta suas diferenas.

Organizarsugere diversas opes de construo para um ambiente digital como um todo e para suas reas secundrias;

Navegarlida com o aprendizado, tanto na aquisio da informao pelo usurio, quanto na percepo de como ele navega pelos ambientes digitais;

Nomearestuda de que maneira as reas sero identificadas, seja atravs da palavra (neste caso, preciso escolher a terminologia mais adequada), do cone, ou de ambos;

Buscarensina como indexar a informao para que a sua procura seja tranqila;

Pesquisar o caminho a seguir para apurar junto ao cliente toda a informao necessria construo do contedo;

Desenhartesta o resultado final da arquitetura da informao, antes mesmo da construo do prottipo, ou seja, no prprio fluxograma;

Mapear a palavra de ordem mais estudada hoje na arquitetura da informao para a web. Afinal, seria mesmo o fluxograma a melhor maneira de representar graficamente para o usurio um sistema de informao?

Saber o que e o que no arquitetura da informao e aprender a usar softwares que constroem fluxogramas no faz de ningum um especialista no assunto, j que AI requer muito estudo e raciocnio apurado. O diaadia de um profissional de arquitetura da informao est muito mais para o trabalho de um bibliotecrio do que o de um especialista em Internet. (Bruno Rodrigues).

CATARINO, Maria Elisabete; BAPTISTA, Ana Alice. Folksonomia: um novo conceito para a organizao dos recursos digitais na Web.Revista Data Grama Zero,v.8, n.3, jun. 2007. disponvel em: http://www.dgz.org.br/jun07/F_I_art.htm Acesso em: 28 out. 2009.

MANESS, Jack M. Teoria da Biblioteca 2.0: Web 2.0 e suas implicaes para as bibliotecas. Traduo de Geysa Cmara de Lima Nascimento e Gustavo Henrique do Nascimento Neto.Revista Informao e Sociedade,Joo Pessoa, v.17, n.1, p. 44-55. jan./abr. 2007.

PRIMO, Alexandre. O aspecto relacional das interaes na Web 2.0.Revista da Associao Nacional dos Programas de Ps-Graduao em Comunicao , Braslia (DF), p. 1-22. ago. 2007. Disponvel em: < http://www.compos.org.br/e-compos > Acesso em: 28 out. 2009.

AQUINO, Maria Clara.Hipertexto 2.0, folksonomia e memria coletiva : um estudo dastagsna organizao da web. Rio Grande do Sul (RS), p. 1-18. ago. 2007. Disponvel em:

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ZILSE, Renata.A arquitetura da informao . So Paulo (SP), p.1-8. jun. 2003. Disponvel em:

< http://webinsider.uol.com.br/index.php/2003/06/26/arquitetura-da-informacao-2/ >

Acesso em: 19. ago. 2009.

Concluso

Education

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