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A tecnologia e a Transformação do Espaço, mostra aos alunos. o desenvolvimento tecnológico.
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A TECNOLOGIA E A TRANSFORMAÇÃO
DO ESPAÇO
TURMA: 9° ANO
PROFESSOR: NAZAEL ARAUJO PESSOA
A tecnologia e a transformação do espaço
Todos sabemos que as paisagens e os lugares passam por transformações no decorrer do tempo. Essas transformações podem ser ocasionadas por fenômenos naturais ou pela ação humana. O espaço modificado pela ação humana, ou seja, por meio de atividades desenvolvidas pela sociedade, é denominado espaço geográfico.
A tecnologia e a transformação do espaço
Com o uso da inteligência, as pessoas criaram
instrumentos e métodos de trabalho mais
aperfeiçoados e eficazes, atendendo, assim,às
suas mais variadas necessidades. A esse
conjunto de conhecimentos, que é
constantemente desenvolvido e aplicado na
produção de instrumentos, máquinas,
equipamentos e bens de consumo em geral,
denominados técnica.
Tecnologia, ciência e as interferências no mundo atual
Nos últimos séculos, a humanidade presenciou um
notável desenvolvimento das técnicas produtivas,
decorrente de descobertas em diversos campos do
conhecimento. Disso resultou grande número de
invenções (máquinas, instrumentos, novos tipos de
alimentos, de bens de consumo, etc.) ou seja,
ocorreram importantes avanços tecnológicos. A
aplicação do conhecimento científico na produção de
bens materiais e no desenvolvimento de novos métodos
de trabalho dá origem ao que chamamos de tecnologia.
O papel das tecnologias e a Primeira Revolução Industrial
O progresso da ciência, sobretudo a partir do século XVIII, proporcionou avanços tecnológicos que interferiram radicalmente na maneira de produzir mercadorias. Essa intensa transformação de processo produtivo ficou conhecida, historicamente, como Revolução Industrial. Essa transformação pode ser divididas em três etapas: a Primeira, a Segunda e a Terceira Revolução Industrial.
A chamada Primeira Revolução Industrial iniciou-se nas últimas décadas do século XVIII e estendeu-se até meados do século XIX. Originada na Inglaterra, essa revolução ocorreu logo depois em outros países europeus.
O capital, o trabalho e a geração de novas tecnologias
A primeira Revolução Industrial criou condições para a consolidação do capitalismo na Europa e nos Estados
Unidos. Isso porque as novas tecnologias criadas eram apropriadas pelos capitalistas, os donos dos meios de
produção, e investidas na atividade industrial.
No capitalismo, embora seja o trabalhador quem produza a mercadoria, não são dele os meios de
produção, ou seja, máquinas, os instrumentos e as técnicas de trabalho. Os meios de produção pertencem ao
capitalista, para quem o trabalhador vende sua força de trabalho, isto é, sua força física e mental, em troca de
salário.
A Segunda Revolução Industrial
Aproximadamente entre o final do século XIX e o início do século XX, houve um novo salto tecnológico. Esse salto foi marcado, sobretudo, pelo uso de petróleo como fonte de energia e do aço de alta resistência na metalurgia, pela invenção de motores a combustão movidos a óleo diesel.
Essas inovações tecnológicas possibilitaram a expansão e a diversificação do setor industrial de muitos países, e ficou conhecida como Segunda Revolução Industrial.
A Terceira Revolução Industrial
A partir da segunda metade do século XX, iniciou-se nova fase de progressos tecnológicos, decorrentes da integração efetiva entre ciência e produção. Nessa fase, denominada Terceira Revolução Industrial ou Revolução Tecnocientífica, houve quase aplicação imediata das descobertas científicas no processo produtivo.
A consolidação da globalização
A difusão dos serviços de telefonia por cabos
oceânicos ou por meio de satélites, a
informatização das empresas e a transmissão de
dados pela internet permitem, por exemplo, a
integração simultânea entre sedes de indústrias,
bancos e bolsa de valores do mundo todo. O
transporte em massa de pessoas e mercadorias
por navios e aviões de grande porte tornou muito
mais intenso os negócios empresariais e o
comercio internacional.
A dinâmica dos espaços da globalização
As multinacionais são empresas que, por meio de
filiais ou empresa submetida ao controle de outra
empresa (subsidiárias), desenvolvem atividades
em muitos países, mas possuem uma única
matriz, geralmente no país de origem.
É importante sabermos que a maioria das corporações multinacionais é originária de países desenvolvidos, sendo restrito o número de empresas desse porte sediadas em países subdesenvolvidos.
A expansão das multinacionais
A partir da metade do século XX, as grandes empresas de países desenvolvidos passaram a transferir parte de suas atividades para vários países, principalmente subdesenvolvidos.
Desse modo surgiu uma nova Divisão Internacional do Trabalho (DIT), e o processo de produção industrial em larga escala deixou de ser exclusivo dos países mais ricos, passando a ser desenvolvido, também, em países até então com economia voltada para a produção e exportação de gêneros primários.
A fragmentação do processo produtivo das multinacionais
A fragmentação do processo produtivo industrial e empresarial leva as multinacionais a conduzir suas estratégias de produção e funcionamento como se não existissem fronteiras entre as nações; por isso, essas empresas também são denominadas transnacionais.
Os fluxos de mercadorias e pessoas
Os transportes rodoviários e ferroviários são os maiores responsáveis pelos fluxos de mercadorias e pessoas no interior de países e continentes. Esses meios de transporte foram de extrema relevância para a organização do espaço geográfico interno de diversos países e, ainda hoje, desempenham importante papel na ocupação territorial de muitas nações, sobretudo daquelas dimensões continentais e com áreas inexploradas, como o Brasil, o Canadá, a Austrália e a Rússia.
Migrações Internacionais
As migrações (saída de um local para outro) podem ser espontâneas (emprego, família, etc.) ou forçadas (guerra, perseguições, epidemias,etc.)
Quem está saindo é considerado emigrante. Quem está chegando, imigrante.
Em geral, a procura por emprego nos países desenvolvidos é o principal motivo de imigração dos países pobres.
Atualmente, milhares de pessoas tentam sair da Líbia, pois o país passa por graves problemas internos.