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Esta apresentação relata um pouco sobre acessibilidade na web.
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Acessibilidade
na Web
Marcos Devaner
Introdução
Acessibilidade
O Decreto Federal n° 5.296/2004 [1], em seu artigo 8°, I, estabelece:
“I – acessibilidade: condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos
urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa
portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida;”
A Convenção Internacional Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, adotada pela ONU
em 30 de março de 2007, em Nova York, e ratificada pelo Decreto Federal n° 6.949 de 25 de
agosto de 2009 [2], estabelece em seu artigo 9 º, item 1:
“A fim de possibilitar às pessoas com deficiência viver com autonomia e participar plenamente de todos os aspectos da vida, os Estados Partes
deverão tomar as medidas apropriadas para assegurar-lhes o acesso, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, ao meio físico,
ao transporte, à informação e comunicação, inclusive aos sistemas e tecnologias da informação e comunicação, bem como a outros serviços e
instalações abertos ou propiciados ao público, tanto na zona urbana como na rural”
O que é acessibilidade na web?
“Trata da possibilidade e da condição de alcance, percepção e
entendimento para a utilização, em igualdade de oportunidades, com
segurança e autonomia, dos sítios e serviços disponíveis na web. “
Fonte: Cartilha ACESSIBILIDADE NA WEB - W3C BRASIL
Componentes importantes
Para que a acessibilidade na web seja alcançada, é necessário que vários componentes estejam
trabalhando adequadamente em conjunto. A W3C-WAI [9] identifica sete componentes:
1. Conteúdo
2. Tecnologia assistiva
3. Usuário
4. Ferramentas de autoria (softwares usados para criar sítios web)
5. desenvolvedores
6. Ferramentas de avaliação
Desenho universal
1. Equiparação nas possibilidades de uso: pode ser utilizado por qualquer usuário em
condições equivalentes.
2. Flexibilidade de uso: atende a uma ampla gama de indivíduos.
3. Uso simples e intuitivo: fácil de compreender, independentemente da experiência do
usuário, de seus conhecimentos, aptidões linguísticas ou nível de concentração.
4. Informação perceptível: fornece de forma eficaz a informação necessária, quaisquer que
sejam as condições ambientais/físicas existentes ou as capacidades sensoriais do
usuário.
5. Tolerância ao erro: minimiza riscos e consequências negativas decorrentes de ações
acidentais ou involuntárias.
6. Mínimo esforço físico: pode ser utilizado de forma eficiente e confortável, com um
mínimo de fadiga.
7. Dimensão e espaço para uso e interação: espaço e dimensão adequados para a
interação, o manuseio e a utilização, independentemente da estatura, da mobilidade ou
da postura do usuário.
Fonte:http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/Cartilhas/manual-desenho-universal.pdf
Beneficiários
“Para a maioria das pessoas, a tecnologia torna a vida mais
fácil. Para uma pessoa com necessidades especiais, a
tecnologia torna as coisas possíveis”. Francisco Godinho
Recomendações de Acessibilidade
para Conteúdo Web Web content Accessibility guidelines (WCAG) 2.0
Sobre o guia
Recomendações de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG) 2.0, abrange diversas recomendações com a finalidade de tornar o conteúdo
Web mais acessível. Seguir essas recomendações irá tornar o conteúdo acessível para um amplo grupo de pessoas com deficiência, incluindo
cegueira e baixa visão, surdez e baixa audição, dificuldades de aprendizagem, limitações cognitivas, limitações de movimentos, incapacidade
de fala, foto sensibilidade e suas combinações. Seguindo essas recomendações também fará com que seu conteúdo Web fique mais acessível
pelos usuários em geral.
WCAG 2.0 sucede o Guia de Acessibilidade para Conteúdo Web que foi publicado
como uma Recomendação W3C em Maio de 1999. Embora seja possível estar
em conformidade com a WCAG 1.0 ou com a WCAG 2.0 (ou ambos),
o W3C recomenda que conteúdos novos e atualizações use o WCAG 2.0.
O W3C também recomenda que políticas de acessibilidade na Web tenham como
referência a WCAG 2.0.
Vejamos alguns princípios da WCAG 2.0
Princípio 1 - Perceptível A informação e os componentes da interface do usuário
têm de ser apresentados aos usuários em formas que eles
possam perceber.
Recomendação 1.1
Alternativas em Texto: Fornecer alternativas em texto para qualquer conteúdo não textual permitindo, assim, que o mesmo possa ser
alterado para outras formas mais adequadas à necessidade do indivíduo, tais como impressão em caracteres ampliados, braille, fala,
símbolos ou linguagem mais simples. (Para imagens pode-se utilizar o atributo ALT com uma breve explicação da imagem.)
Alguma alternativas não textual:
CAPTCHA: Se a finalidade do conteúdo não textual for confirmar que o conteúdo está sendo
acessado por uma pessoa e não por um computador, então são fornecidas as alternativas em
texto que identificam e descrevem a finalidade do conteúdo não textual, e são fornecidas as
formas alternativas do CAPTCHA que utilizam modos de saída para diferentes tipos de
percepção sensorial, para atender diferentes incapacidades.
Decoração, Formatação, Invisível: Se o conteúdo não textual for meramente decorativo, for
utilizado apenas para formatação visual, ou não for apresentado aos usuários, então é
implementado de uma forma que pode ser ignorada pelas tecnologia assistivas.
Exemplo de aplicação do ALT
Captcha acessível
<img src="foto-01.gif" alt=“Foto do Arco do Triunfo">
Recomendação 1.2
Mídias com base no tempo: Fornecer alternativas para mídias com base no tempo.
1. Apenas áudio pré-gravado
2. Apenas vídeo pré-gravado
3. Legendas (Pré-gravadas)
4. Audiodescrição ou Mídia alternativa
5. Línguagem desinais (Pré-gravada)
Recursos de acessibilidade
Recomendação 1.3
Adaptável: Criar conteúdos que possam ser apresentados de diferentes maneiras (por ex., um layout mais simples) sem
perder informação ou estrutura.
.
Recurso de LibrasDesabilitado/Habilitado
Recomendação 1.4
Discernível: Facilitar a audição e a visualização de conteúdos aos usuários, incluindo a separação do primeiro
plano e do plano de fundo.
1. Utilização da Cor
2. Controle de Áudio
3. Contrastes
4. Redimensionamento de texto
5. Imagens de Texto
6. Som Baixo ou Sem Som de Fundo
7. Apresentação Visual
8. Imagens de Texto (Sem Exceção)
Princípio 2 - OperávelOs componentes de interface de usuário e a
navegação têm de ser operáveis.
.
Recomendação 2.1
Acessível por Teclado: Fazer com que toda a funcionalidade
fique disponível a partir do teclado.
1. Operar funcionalidades via teclado Teclado
2. Caso um teclado virtual seja acionado o foco deverá ser
nele.
3. O teclado virtual deve atender todas as funções de um
teclado.
Recomendação 2.2
Tempo Suficiente: Fornecer tempo suficiente aos usuários
para lerem e utilizarem o conteúdo.
1. Ajustável por Temporização
2. Colocar em Pausa, Parar, Ocultar
3. Sem Temporização
4. Interrupções
5. Nova autenticação(sem perder os dados da anterior)
Recomendação 2.3
Ataques Epilépticos: Não criar conteúdo de uma forma
conhecida que possa causar ataques epilépticos
Três Flashes ou Abaixo do Limite: As páginas Web não
incluem qualquer conteúdo com mais de três flashes no
período de um segundo,
Recomendação 2.4
Navegável: Fornecer formas de ajudar os usuários a navegar,
localizar conteúdos e determinar o local onde estão.
1. Ignorar Blocos (uso de links para ir diretamente para o bloco requerido)
2. Página com Título
3. Ordem do Foco
4. Finalidade do Link
5. Várias Formas ( Está disponível mais de uma forma para localizar uma página Web )
6. Cabeçalhos e Etiquetas
7. Foco Visível
8. Localização
9. Cabeçalhos da sessão
Princípio 3 - CompreensívelA informação e a operação da interface de usuário têm
de ser compreensíveis.
.
Recomendação 3.1
Legível: Tornar o conteúdo de texto legível e compreensível.
1. Cuidado com nível de leitura
2. Uso de glossários
3. Cuidados com abreviações
4. Pronúncia (Exemplo: private (praivet), isto auxilia os leitores de tela)
Recomendação 3.2
Previsível: Fazer com que as páginas Web surjam e funcionem de forma
previsível.
1. Em Foco ( Menu dropdown)
2. Em Entrada ( Mascaras para telefone, cep etc.)
3. Navegação Consistente (colocar o campo de pesquisa como ultimo item para
que usuário identifiquem rapidamente)
4. Identificação Consistente (Texto claro e objetivo para ícones)
5. Alteração mediante solicitação (redirecionamento automático para uma nova
página)
Recomendação 3.3
Assistência de Entrada: Ajudar os usuários a evitar e corrigir erros.
1. Identificação do Erro
2. Etiquetas ou Instruções
3. Sugestão de Erro
4. Prevenção de Erros
5. Ajuda
6. Prevenção de Erros
Recomendação 3.3
Assistência de Entrada: Ajudar os usuários a evitar e corrigir erros.
1. Identificação do Erro
2. Etiquetas ou Instruções
3. Sugestão de Erro
4. Prevenção de Erros
5. Ajuda
6. Prevenção de Erros
Princípio 4 - RobustoO conteúdo tem de ser robusto o suficiente para poder ser
interpretado de forma concisa por diversos agentes do
usuário, incluindo tecnologias assistivas.
Recomendação 4.1
Análise: No conteúdo implementado utilizando linguagens de marcação, os elementos dispõem de marcas
de início e de fim completas, os elementos estão encaixados de acordo com as respectivas especificações,
os elementos não contêm atributos duplicados, e todos os IDs são exclusivos, exceto quando as
especificações permitem estas características.