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Um Guia para trabalhar com estudantes on-line Rena M. Palloff e Keith Pratt, 2004 (Artmed) Disciplina: Ambientes Virtuais Profa. Dra. Stela Piconez Josete Maria Zimmer Carla Barros Wanderlucy Czezak FEUSP- nov/2008 O Aluno Virtual

Aluno virtual[1]

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Este trabalho é parte da Disciplina: Ambientes Virtuais realizada pela Profa. Dra. Stela Piconez na Faculdade de Educação da USP, em novembro de 2008. Fizemos um resumo das principais características do aluno virtual, com fundamento na Obra de Rena M. Palloff e Keith Pratt, 2004. Um Guia para trabalhar com estudantes on-line (Artmed). Participantes: Josete Maria Zimmer e Wanderlucy Czezak.

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 Um Guia para trabalhar com estudantes on-line

Rena M. Palloff e Keith Pratt, 2004 (Artmed)

 Disciplina: Ambientes Virtuais

Profa. Dra. Stela PiconezJosete Maria Zimmer

Carla Barros Wanderlucy Czezak

 FEUSP- nov/2008

O Aluno Virtual

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Rena M. Palloff, Ph.D., faz parte do grupo de professores da Capella University´s School of Education, onde trabalha com alunos de mestrado e doutorado. É professora adjunta no Fielding Graduate Institute, onde leciona no programa de mestrado em administração organizacioonal, curso ministrado integralmente on-line. 

Keith Pratt, Ph.D., integra o grupo de professores da Capella University´s School of Education e também leciona no Fielding Graduate Institute. Foi gerente de projetos Datatel, supervisionando a instalação de software em faculdades dos Estados Unidos.

Os dois têm apresentado seu trabalho ao público norte-americano desde 1994, com outros dois livros publicados em 2001 e 2002.

Sobre os autores

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1ª. Parte do livro: Perfil de quem é o aluno virtual e quais suas características e necessidades. Abordagem sobre o modo como crianças e adultos aprendem. Orientações sobre a comunidade virtual de aprendizagem on-line.

2ª. Parte do livro: Guia para trabalhar com o aluno virtual - questionamentos, inquietações e estratégias.

Final do livro: Ênfase sobre o papel dos professores. Ferramentas para um aluno virtual de sucesso.

Introdução

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• O interesse e a procura por cursos on-line aumentou;

• Os professores perceberam que precisavam técnicas que aumentassem a participação e a aprendizagem colaborativa;

• Inicialmente o foco estava em orientar os professores sobre o uso da tecnologia e sobre como elaborar um curso on-line;

• Atualmente os professores procuram métodos e técnicas para fazer de fato com que os cursos on-line funcionem e sejam elaborados com o aluno em mente.

• Nem sempre o aluno é o foco. Exemplo: Transição para o

ambiente online, (questões técnicas como banda larga e tédio de assistir palestra on-line);

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• Aquele que tem acesso ao computador;

• Tem mente aberta e compartilha detalhes da vida profissional e outras experiências educacionais;

• Tem automotivação e autodisciplina; pensa criticamente; é comprometido; aplica sua aprendizagem de forma contínua na vida;

• Não se sente prejudicado por falta de sentidos: audição ou visão;

• Desejam dedicar quantidade significativa de seu tempo semanal a seus estudos e não vêem como maneira mais leve e fácil de obter créditos ou um diploma.

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• Trabalha em conjunto com seus colegas para atingir os seus objetivos de aprendizagem e os objetivos do curso; é colaborativo;

• É responsável pelo seu processo de aprendizagem;

• Acredita que a aprendizagem de alta qualidade pode acontecer em qualquer lugar e em qualquer momento. Não apenas na sala de aula tradicional

• Tem capacidade de refletir que é qualidade fundamental para o aluno virtual de sucesso;

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• Nem Pedagogia eletrônica e nem Andragogia (ensino adulto) e sim o incentivo a uma prática na qual o processo educacional seja centrado no aluno.

• Aprendizagem auto dirigida = Heutagonia.

• Uma abordagem focada no aluno e auto-dirigida baseia-se na crença fundamental de que não podemos ensinar, mas facilitar a aquisição do conhecimento.

• a boa aprendizagem on-line envolve as três construções teóricas, ou seja, o importante é que o aluno tenha sucesso em seu curso virtual;

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• Flexibilidade e disposição para aprender com os alunos e com os outros;

 • Disposição para ceder o controle aos alunos tanto na

elaboração do curso quanto no processo aprendizagem; • Disposição para trabalhar em conjunto (colaboração);

 • Disposição para afastar-se do papel tradicional do

professor.

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• Entender como são e como aprendem e estar cientes das questões que afetam sua vida;

• Entender o que precisam para qua possamos apoiá-los na sua aprendizagem e ajudá-los como agentes reflexivos;

• Encontrar uma maneira de envolvê-los na elaboração do curso e na avaliação;

• Respeitar seus direitos como alunos e o seu papel na aprendizagem;

• Entender como desenvolver cursos e programas sem deixar de dar atenção contínua para a qualidade; (estes princípios se aplicam a situações presenciais e on-line).

Ter o aluno como centro é preciso…

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• O professor precisa sair do centro das ações. E isso não significa que o professor não precise saber o conteúdo.

• O professor irá atuar no gerenciamento da aprendizagem dos alunos tornando a aprendizagem compartilhada;

• Os propósitos e os processos de avaliação também precisam mudar. (incluir auto avaliação, por exemplo, incentiva os alunos a refletir sobre o processo de aprendizagem.

Para ter o aluno como centro…

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• Confirmação de que as idéias que enviam ao fórum de discussão estão no caminho certo;

• Instruções claras sobre as expectativas do curso e para a realização dos trabalhos;

• A possibilidade de expressar insatisfação com o nível de qualidade de comunicação,com o professor e do próprio curso, sem medo de retaliação;

• Uma carga razoável de leitura, envio de mensagens e e-mails;

• Feedback rápido e claro;

• Orientações sobre a tecnologia em uso e suporte técnico.

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• Entender quem são nossos alunos e como eles aprendem para lher dá o devido apoio.

• Ter consciência das questões que afetam as vidas dos alunos e sua aprendizagem e de como eles as trazem para a sala de aula;

• Entender como ajudar os alunos virtuais em seu desenvolvimento como participantes reflexivos;

• Respeitar os diferentes talentos e a maneira como aprendem.

 

As melhores práticas incentivam…

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• Encontrar um meio de envolver os alunos virtuais na elaboração do curso e na avaliação;

• Entender como desenvolver cursos e programas sem deixar de dar atenção à melhora contínua da qualidiade, de forma que os alunos se envolvam com o processo de aprendizagem e progridam suavemente na direção de suas metas, seus objetivos e seus sonhos.

As melhores práticas incentivam…

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• Conectar-se ao curso pelo menos duas vezes por semana;

• Certificar-se que está em dia com as mensagens;

• Ser independente (não esperar que o professor lhe dê toda informação e orientação) ;

• Estar bem preparado com as leituras, pesquisas e análises;

• Confiar nos colegas e estar pronto para dar um feedback construtivo e bom;

• Se sentir perdido e confuso pergunte;

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• Se ficar chateado com alguma mensagem, respire fundo e espere 24 horas;

• Estar preparado para a quantidade de tempo que o curso exige (prepare a agenda);

• Pedir apoio da família e amigos para que entendam as exigências do curso;

• Trabalhe a flexibilidade e paciência;

• A aprendizagem on-line é algo dinâmico e estimulante. Se aprende com o material e também com a tecnologia....

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• O professor precisa ajudar os alunos a entender o papel importante que eles desempenham no processo de aprendizagem.

• O papel e a responsabilidade do aluno são fundamentais na criação da comunidade para este processo.

• A utilização de meios colaborativos fortalecerá os estudantes à medida que esses descobrem seu potencial e desenvolvem mais amplamente múltiplos caminhos para a aprendizagem.

• A formação de uma comunidade on-line elimina grande parte do isolamento do aluno. É preciso que o aluno se sinta parte de uma entidade maior.

 

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• O aluno virtual precisa em essência de todos os serviços que são oferecidos ao aluno presencial. Contudo, deve-se prestar especial atenção a outras necessidades e questões criadas pelo trabalho a distância, tais como sensação de isolamento e problemas potenciais no acesso aos recursos.

• Independente de como é apresentada, a orientação bem estruturada e clara de como acessar o curso e como navegar nele é fundamental para o aluno virtual.

• Ter certeza de que os alunos entendem as demandas da aprendizagem on-line e contar com o seu comprometimento com o processo talvez não seja o único modo de assegurar o sucesso mas é um passo certo em direção à manutenção do engajamento e do envolvimento dos alunos.

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• Os alunos são o ponto mais importante da aprendizagem. O professor, ao elaborar o ambiente de aprendizagem, deve levar em conta as necessidades e as opiniões do aluno sobre sua própria aprendizagem, respondendo a eles de maneira eficaz e oportuna, informando-lhes sobre as ações que toma e por que as toma.

• Quanto mais envolvemos nossos alunos na avaliação contínua de seu próprio desempenho e do curso, mais significativo será para eles e mais provavelmente produzieremos alunos capacitados e prontos para aprender durante toda a vida.

• Embora algumas questões legais devam ser tratadas por meio da política institucional, certas questões legais poderiam e deveriam ser abordadas também na sala de aula on-line.