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AnáLise E ComentáRio CríTico à PresençA à PresençA De ReferêNcias A Respeito Das Be

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ANÁLISE E COMENTÁRIO CRÍTICO À PRESENÇA À PRESENÇA DE REFERÊNCIAS A

RESPEITO DAS BE, NOS RELATÓRIOS DA IGE

Tipo de referências da

IGE

E. Básica

Integrada da

Charneca da

Caparica 06/2006

Esc. Secundária/3

de Alberto

Sampaio – Braga

04/2007

AE Pico de

Regalados – Vila

Verde – 11/2007

AE Dra M. Alice

Gouveia- Coimbra

11/2008

Ag. Vertical

Afonso Betote –

Vila do Conde –

06/2008

Agrupamento de

Escolas de Vila

Flor 03/2009

II – Caracterização do

Agrupamento

...uma biblioteca/centro

de recursos educativos com um vasto acervo

documental em diferentes

suportes e equipada com

vários computadores

ligados à Internet. ...o recém-criado jardim

das bagas (que irá receber a

biblioteca de jardim).

As unidades educativas do

1º ciclo e JI visitadas apresentam instalações em

bom estado de

conservação, dispondo

duas de biblioteca

escolar.

...conselho executivo,

secretaria, serviços de acção social escolar,

biblioteca,...

O Agrupamento dispõe de

uma Biblioteca Escolar/Centro de Recursos

Educativos, integrada na

Rede Nacional de Bibliotecas Escolares.

III-

Con

clu

sões

da

Av

ali

açã

o p

or

Dom

ínio

1- Resultados A concretização das

políticas nacionais para o currículo do ensino

básico permitiu alcançar as

metas prioritárias do Projecto Educativo de

Escola (PEE), no que diz

respeito ao controlo do abandono escolar, à

valorização das

competências no âmbito

das novas literacias e

da relação social a alcançar

através de percursos

diferenciados, entendidos

como pré-requisitos da

vivência da cidadania.

2- Prestação do serviço

educativo

Os clubes, o desporto

escolar, as oficinas, a

dinamização da biblioteca

escolar, a inserção em

projectos de valorização dos espaços verdes, a

aposta firme nas

tecnologias de informação e comunicação (TIC),

As actividades e os

projectos em funcionamento, entre os

quais o Programa de

Educação para a Saúde, o

Plano Nacional de

Leitura, o Plano de Acção

para a Matemática, o Desporto Escolar, o

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contam-se entre os múltiplos dispositivos de

que a escola dispõe

para o desenvolvimento de oportunidades de

aprendizagem e

valorização das actividades de

enriquecimento

curricular. A escola está muito bem

apetrechada para a

utilização das tecnologias

da informação e

comunicação.

Parlamento dos Jovens, o Projecto Computadores,

Redes e Internet na

Escola e a Biblioteca

Escolar, estimulam as

competências

socioculturais dos alunos, promovem a melhoria

do ambiente educativo e

articulam os saberes da sala de aula com a

realidade envolvente.

3- Organização e gestão

escolar

4- Liderança

5- Capacidade de auto-

regulação e melhoria do

agrupamento

IV-

Avali

açã

o p

or

fact

or

1-R

esu

ltad

os

1.1-Sucesso

Académico

Neste sentido, a par

da valorização das

competências no âmbito

das novas literacias e

da relação social,

entendidas como pré-requisitos da vivência da

cidadania,...

1.2-Participação

e

desenvolviment

o cívico

Destacam-se alguns

projectos de grande

tradição que transportam a escola para lá da fronteira

da sala de aula, tais como

as actividades da

biblioteca Manuel

Monteiro,...

Além disso, atribui-lhes

tarefas de

responsabilidade, tais como: a mediação de

eventuais conflitos entre

os alunos mais novos, a preservação dos

espaços e dos

equipamentos, a dinamização de

actividades culturais

para a comunidade escolar e a colaboração

na Biblioteca.

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1.3-

Comportamento

e disciplina

1.4- Valorização

e impacto das

aprendizagens

Os professores revelam iniciativa e entusiasmo na

organização de contextos

de aprendizagem diversificados para os

alunos (e.g. Centros de

animação e inovação pedagógica; desporto

escolar; projectos;

actividades sociais e culturais; Visitas de estudo;

criação de 3 bibliotecas e

AEC no 1º ciclo; utilização das TIC como recurso

educativo; entre outras).

O Conselho Executivo

consciente da fraca

valorização das

aprendizagens escolares

por parte de um

número significativo de alunos e famílias, tem

vindo a participar em

projectos locais e nacionais que têm contribuído para

aumentar a visibilidade da

via escolar onde se

destacam a rede de

Bibliotecas Escolares, os

projectos Ciência Viva, Educação para a Saúde,

educação para os

afectos/educação sexual, Saúde 100 riscos; o

Desporto Escolar e a

página da Escola na Internet.

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2-

Pre

staçã

o d

o S

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o E

du

cati

vo

2.1- Articulação

e

sequencialidade

Deve ser relevada a

acção do CRE na

promoção da articulação

entre as diferentes componentes do currículo

e na criação de elementos

de transversalidade entre saberes e competências,

quer no âmbito da Língua

Portuguesa, quer no campo das ciências experimentais,

por exemplo.

2.2- Acomp. da

prática lectiva

em sala de aula

2.3-

Diferenciação e

apoios

Em termos de apoios,

o CRE demonstra-se um pólo de dinamização e

inovação, ao contar com

uma área de promoção da leitura, outra da

facilitação do estudo e

outra ainda de apoios personalizados.

As medidas de promoção

activa das aprendizagens nos 1º., 2.º e 3.º ciclos são

diversificadas. Atente-se

nos apoios à disciplina de Matemática, referenciados

no factor 1.1; a

Língua Portuguesa

através da dinamização

do Plano Nacional da

Leitura; a dinamização

das Bibliotecas

Escolares;...

2.4-

Abrangência do

currículo e

valorização dos

saberes e da

aprendizagem

Os clubes, o desporto escolar, as oficinas, a

dinamização da biblioteca

escolar, a inserção em projectos de valorização

dos espaços verdes, a

aposta firme nas TIC, contam-se entre os

múltiplos dispositivos

que a escola mobiliza para o desenvolvimento de

oportunidades de

aprendizagem e valorização das actividades

de enriquecimento

curricular. Salientam-se, neste âmbito, alguns

projectos de grande

tradição como as

actividades da biblioteca

Manuel Monteiro,...

...as dinâmicas da

Biblioteca; e a resposta

educativa ajustada à

diversidade da população escolar que

frequenta o Agrupamento,

constituem oportunidades que potenciam a educação

e a formação

integral do aluno.

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3-

Org

an

izaçã

o e

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tão E

scola

r

3.1- Concepção,

planeamento e

desenvolviment

o da actividade

...e o correlato Plano

de Actividades do

Centro de Recursos

Educativos, concebido como um eixo central na

disponibilização e

coordenação de um conjunto de serviços e de

recursos de aprendizagem,

organizados de acordo com os objectivos e finalidades

da reorganização

curricular, destinados a

estimular o prazer de

ler e de escrever e a

desenvolver a autonomia dos alunos e outros

utilizadores na consulta

e produção de informação, em

diferentes suportes. O

seu papel na construção e consolidação de um

ideário e cultura de

escola assente na

transversalidade e

articulação das aprendizagens, e a sua

abertura às ideias e aos

recursos culturais exteriores, locais ou outros,

são recheados de

evidências.

3.2- Gestão dos

recursos

humanos

O plano de formação do

pessoal docente e não

docente contempla um conjunto de acções que

privilegiam a utilização

das tecnologias de

informação e

comunicação, a avaliação

do desempenho, a organização e animação

da Biblioteca Escolar,...

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3.3- Gestão dos

recursoso

materiais e

financeiros

O Centro de Recursos

Educativos constitui o

espaço por excelência

da acessibilidade dos

recursos educativos

existentes, dos livros, aos

jogos, aos vídeos e CDrom

adquiridos ou construídos

pelos alunos, ou à

Internet, aberto a

todos, funcionando

como biblioteca,

ludoteca ou estudoteca,

ou como centro para

apoios a necessidades

específicas, para estudo

acompanhado, ou para

realização de projectos de

pesquisa ou de trabalhos

de aula. Funcionando

como um eixo fundamental

da actividade educativa para todos os níveis de

ensino, articulando

actividades específicas, ligadas ao

desenvolvimento das competências de leitura

e de expressão oral e

escrita, com outras áreas artísticas e

culturais, a sua

acessibilidade decorre de uma criteriosa e criativa

gestão do espaço e do

tempo de utilização, bem como dos recursos

humanos que apoiam esta

área de serviços aberta a toda a comunidade

educativa.

A biblioteca

escolar/centro de recursos

educativos foi ampliada

de modo a integrar a Rede Nacional de

Bibliotecas.

A biblioteca/centro de

recursos da escola

sede e das escolas

associadas, com ligação à Rede Nacional de

Bibliotecas Escolares,

responde às múltiplas e distintas necessidades dos

alunos e professores, sendo

considerada pelos alunos como o espaço de eleição.

...e requalificou-se o

polivalente e a Biblioteca, constituindo-se como

espaços de eleição dos alunos. O Conselho

Executivo tem investido,

também, na actualização

progressiva de

equipamento

informático e de material didáctico

específico.

3.4-

Participação dos

pais e outros

elementos da

comunidade

educativa

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3.5- Equidade e

Justiça

4.

Lid

eran

ça

4.1- Visão e

estratégia

4.2- Motivação

e empenho

4.3- Abertura à

inovação

A abertura à inovação é,

em particular, ancorada em projectos nacionais, “Plano

de Acção da Matemática”,

“Plano Nacional da

Leitura”, Ciência Viva,

Rede Nacional de

Bibliotecas Escolares, TIC e plataforma

Moodle.

A abertura à inovação é

uma realidade que tem contribuído para assegurar

a diversidade de oferta

formativa e desenvolver actividades de

enriquecimento curricular.

A aposta nas

potencialidades das

tecnologias de

informação e

comunicação proporcionou a generalização do cartão

electrónico, a

implementação da plataforma Moodle e da

página electrónica.

... A requalificação da

Biblioteca Escolar/Centro

de Recursos e do

polivalente, assim como de um dos blocos de aulas

são uma realidade já

conseguida. ...Estes exemplos, entre

outros, já existentes,

confirmam a audácia na inovação e credibilizam

a persistência na

abertura às solicitações que são oferecidas.

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4.4- Parcerias,

protocolos e

projectos

No que se refere ao envolvimento em projectos,

deve mencionar-se a

participação activa em projectos nacionais e

internacionais,

nomeadamente no âmbito do Programa

COMENIUS, cujas

consequências para o

desenvolvimento da escola

no domínio da

dinamização do Centro de

Recursos Educativos, em

conjunto com o projecto

nacional das Bibliotecas

Escolares, são patentes.

Merecem especial relevância as parcerias e

protocolos de natureza

diversa com as quais a escola mantém áreas de

cooperação, destacando-se

a ligação à Universidade do Minho, à Associação

Industrial do Minho, à

Associação Comercial, ao Instituto do Emprego e

Formação Profissional, às

Escolas Profissionais, à

Companhia da Música de

Braga, ao Mosteiro de

Tibães, ao Parque da Peneda-Gerês, à Biblioteca

Pública e à Biblioteca

Municipal,...

Tem uma política activa de cooperação com

instituições e entidades

locais, a saber: Academia de S. Pio X,

Centro Hospitalar de

Póvoa de Varzim/Vila de Conde, Lipor,

Biblioteca Municipal,...

A adesão a projectos nacionais ligados à

promoção das

competências da Língua Portuguesa, da

Matemática e das

ciências, à saúde em meio escolar, ao

desporto, assim como

às tecnologias da

informação e

comunicação têm

potenciado, também, o

enriquecimento dos

saberes, as

competências cívicas, académicas e

socioculturais.

5.C

ap

aci

da

de

de

Au

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o

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gru

pam

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5.1- Auto-

avaliação

5.2-

Sustentabilidade

do progresso

V-

Con

sid

era

ções

Fin

ais

Pontos fortes A dinâmica das

Bibliotecas Escolares do

agrupamento.

Pontos fracos

Oportunidades

Constrangimentos

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Conclusão:

A análise comparativa dos relatórios da IGE ddas seis escolas seleccionadas: Escola Básica Integrada da Charneca da

Caparica -06/2006; Escola Secundária/3 de Alberto Sampaio – Braga 04/2007; Agrupamento de Escolas Pico de

Regalados – Vila Verde – 11/2007; Agrupamento de Escolas Dra Maria Alice Gouveia- Coimbra 11/2008; Agrupamento

Vertical Afonso Betote – Vila do Conde – 06/2008 e Agrupamento de Escolas de Vila Flor 03/2009 evidência a pouca

valorização e relevância que é dada à BE/CRE. A maioria das referências surge na caracterização dos espaços físicos e na

oportunidade que foi dada de integrarem a BE/CRE na RBE.

No caso dos agrupamentos de Escolas de Pico de Regalados – Vila Verde – 11/2007 e Dra Maria Alice Gouveia- Coimbra

11/2008 nem sequer essa referência é feita.

De todos os relatórios analisados, o que tem mais referências à BE/CRE é o da Escola Básica Integrada da Charneca da

Caparica -06/2006 em que se nota um maior destaque na valorização da função pedagógica e motivadora de aprendizagens, os

restantes vão fazendo alusões mas sem lhe atribuirem a relevância e imprescindibilidade deste espaço no sucesso educativo dos

alunos. Quanto às parcerias alude-se às externas e nunca ao trabalho colaborativo entre os diferentes departamentos e a BE/CRE.

Quanto à valorização dada pelos Órgãos de Direcção e outras estruturas as referências são diminutas, bem como a figura do

professor bibliotecário ou da equipa passou completamente diluida, nem quanto à sua constituição, formação ou aos projectos

que efectivamente desenvolve. Refere-se várias vezes a articulação curricular entre pares ou entre ciclos e não com a BE/CRE.

Quanto às parcerias são refeidas algumas de âmbito local, com Bibliotecas Municipais ou outras e de âmbito nacional com a

RBE ou PNL.

Podemos inferir que mesmo as equipa de Avaliação Externa das Escolas da IGE, não estão sensíveis quanto à função e

missão da BE/CRE, como um pólo da escola fomentador de aprendizagens e não refer^nciam sequer qual o impacto desta no

sucesso educativo ou na apropriação de conhecimentos e competências para uma aprendizagem ao longo da vida.

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Face à evidência destes factos, somos obrigados a concluir que nos espera um árduo labor para reverter esta situação, pois é

fundamental dar visibilidade tanto à BE/CRE como centro de desenvolvimento de competências e aquisições, parceiro

colaborativo na implementação de práticas pedagógicas inovadoras e promotoras de sucesso bem como na valorização da função

desempenhada pelos recursos humanos aí colocados.

Claro que a aplicação do Modelo de Auto-Avaliação será uma ferramenta primordial para modificar mentalidades e

posturas no que se refere à utilização da BE/CRE. As evidências a recolher nos próximos quatro anos serão bons indicadores para

a modificação de práticas e para uma maior valorização do espaço, dos recursos materias e humanos, do professor bibliotecário e

da equipa.

A formanda

Fernanda Jacinto