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Secretar Academi CURS A FOR Aca ria de Defesa Social ia Integrada de Defesa Social SO DE HABILITAÇÃ DE CABOS PM CHC- 2015 ACIDES RMANDO PACIFICADORES SOCIAIS Secretaria de Defesa Social ademia Integrada de Defesa Social ÃO

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CURSO DE HABILITAÇÃO

ACIDESFORMANDO PACIFICADORES SOCIAIS

Academia Integrada de Defesa

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CURSO DE HABILITAÇÃO DE CABOS PM

CHC- 2015

ACIDES FORMANDO PACIFICADORES SOCIAIS

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USO PROGRESSIVO DA FORÇA Créditos: Cel. André Luiz Rabello Vianna Ten Cel. Erich Meier Júnior

Textos Extraídos do Curso Direitos Humanos Aplicado à

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DIREITOS HUMANOS E USO PROGRESSIVO DA FORÇA

Cel. André Luiz Rabello Vianna – PMESP Ten Cel. Erich Meier Júnior – PMDF Textos Extraídos do Curso Direitos Humanos Aplicado à Atividade PolicialAtividade Policial

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Declaração Universal dos Direitos do

Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.

A MANUTENÇÃO DA ORDEM PÚBLICA A ordem pública A paz, a estabilidade e a segurança de um país dependem, em larga escala, da capacidade de suas organizações de aplicação da lei em fazer cumprir a legislação nacional e manter a ordem pública de forma eficaz. Ressalta que policiar ocorrências de vulto, inclusive reuniões e manifestações, requer mais do que a compreensão das responsabilidades legais dos participantes de tais eventos. Requer, também, a compreensão simultânea dos direitos, obrigações e liberdades perante a lei daquelas pessoas que deles não participam. Conclui o autor afirmando que uma das descrições da essência da manutenção da ordem pública é permitir a reunião de um grupo de pessoas, que esteja exercitando seus direitos e liberdades legais sem infringir os direitos de outros, enquanto, ao metodas as partes. Direitos Humanos Aplicados à Atuação Policial O vínculo entre o Estado e seus cidadãos, com submissão desses à autoridade do Estado, há de estar disciplinada por princípios jurídicatividades administrativas, inclusive as desenvolvidas no Poder Legislativo, no Poder Judiciário e as do Poder Executivo. A ordem pública não se confunde com a ordem jurídica, embora tenha a sua existência dela derivada. Ordem pública Conjunto de regras formais, que emanam do ordenamento jurídico da nação, tendo por escopo regular as relações sociais de todos os níveis, do interesse público, estabelecendo um clima de convivência harmoniosa e pacífica, fiscalizado pelo poder de polícia, e constituindo uma situação ou condição que conduza ao bem comum. (REntretanto, existem situações em que pessoas ou coletividades não se submetem ou não querem submeter-se à autoridade estatal podendo ocorrer dessa forma, uma

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Declaração Universal dos Direitos do Homem

Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.

A MANUTENÇÃO DA ORDEM PÚBLICA

paz, a estabilidade e a segurança de um país dependem, em larga escala, da capacidade de suas organizações de aplicação da lei em fazer cumprir a legislação nacional e manter a ordem pública de forma eficaz. Ressalta que policiar ocorrências de

lusive reuniões e manifestações, requer mais do que a compreensão das responsabilidades legais dos participantes de tais eventos. Requer, também, a compreensão simultânea dos direitos, obrigações e liberdades perante a lei daquelas

rticipam. Conclui o autor afirmando que uma das descrições da essência da manutenção da ordem pública é permitir a reunião de um grupo de pessoas, que esteja exercitando seus direitos e liberdades legais sem infringir os direitos de outros, enquanto, ao mesmo tempo, assegurar a observância da lei por

Direitos Humanos Aplicados à Atuação Policial

O vínculo entre o Estado e seus cidadãos, com submissão desses à autoridade do Estado, há de estar disciplinada por princípios jurídicos que informam, em especial, as atividades administrativas, inclusive as desenvolvidas no Poder Legislativo, no Poder Judiciário e as do Poder Executivo. A ordem pública não se confunde com a ordem jurídica, embora tenha a sua existência dela derivada.

Conjunto de regras formais, que emanam do ordenamento jurídico da nação, por escopo regular as relações sociais de todos os níveis, do interesse público,

estabelecendo um clima de convivência harmoniosa e pacífica, fiscalizado pelo poder de polícia, e constituindo uma situação ou condição que conduza ao bem comum. (R

retanto, existem situações em que pessoas ou coletividades não se submetem ou se à autoridade estatal podendo ocorrer dessa forma, uma

Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e

direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação

paz, a estabilidade e a segurança de um país dependem, em larga escala, da capacidade de suas organizações de aplicação da lei em fazer cumprir a legislação nacional e manter a ordem pública de forma eficaz. Ressalta que policiar ocorrências de

lusive reuniões e manifestações, requer mais do que a compreensão das responsabilidades legais dos participantes de tais eventos. Requer, também, a compreensão simultânea dos direitos, obrigações e liberdades perante a lei daquelas

rticipam. Conclui o autor afirmando que uma das descrições da essência da manutenção da ordem pública é permitir a reunião de um grupo de pessoas, que esteja exercitando seus direitos e liberdades legais sem infringir os

smo tempo, assegurar a observância da lei por

O vínculo entre o Estado e seus cidadãos, com submissão desses à autoridade do os que informam, em especial, as

atividades administrativas, inclusive as desenvolvidas no Poder Legislativo, no Poder Judiciário e as do Poder Executivo. A ordem pública não se confunde com a ordem

Conjunto de regras formais, que emanam do ordenamento jurídico da nação, por escopo regular as relações sociais de todos os níveis, do interesse público,

estabelecendo um clima de convivência harmoniosa e pacífica, fiscalizado pelo poder de polícia, e constituindo uma situação ou condição que conduza ao bem comum. (R-200).

retanto, existem situações em que pessoas ou coletividades não se submetem ou se à autoridade estatal podendo ocorrer dessa forma, uma

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ruptura no cumprimento e na obediência das normas legais e sociais. Nesse momento, o Estado tem a incumbência de manter e preservar essa ordem social, em favor da coletividade. Um dos meios mais comumente utilizados para restaurar a ordem violada na administração pública é a deficitária ou insuficiente, essas funções são atribuídas Armadas). Nesse caso, as forças militares desempenham funções na comunidade civil que, habitualmente, é uma incumbência dos funcionários responsáveis pelo cumprimento da lei (polícia). As forças militares devem aplicar as normas legais que regem a atuação dos funcionários responsáveis pelo cumprimento da lei, especialmente com relação ao uso da força e das armas de fogo. militares antes de empreender uma Perturbação da ordem Abrange todos os tipos de ação, inclusive as decorrentes de calamidade pública que, por sua natureza, origem, amplitude e potencial possam vir a comprometer na esfera estadual, o exercício dos poderes constituídos,manutenção da ordem pública, ameaçando a população e propriedades públicas e privadas. (R-200) Poderes da Administração Pública Como poderes instrumentais da administração pública estão os poderes: vinculado, discricionário, hierárquico, disciplinar, regulamentar polícia, não se podendo considerar como poder o extrapolar os limites da legalidade na manifestação da vontade do órgão administrativo, no que se diferencia do conveniência e oportunidade, realidade e da razoabilidade Embora não se possa dizer da prevalência de um sobre outro poder instrumental, é forçoso reconhecer que o da polícia e a própria razão da existência da polícia, como força pública do Estado. É um dos mais importantes desses poderes administrativos, como se examinará em especial na realização plena dos direitos de cidadania, queamplo dos direitos humanos, nacional e internacionalmente assegurados. que exerce a administração pública sobre todas as atividades e bens que afetam ou possam afetar a coletividade. O Estado, por intermédio de scoletivo e dos cidadãos em particular, cabendoou, até mesmo, o dever-poder de tudo fazer na defesa desses direitos.

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ruptura no cumprimento e na obediência das normas legais e sociais. Nesse momento, umbência de manter e preservar essa ordem social, em favor da

coletividade. Um dos meios mais comumente utilizados para restaurar a ordem violada na administração pública é a polícia e, em casos extremos onde a instituição policial é

iente, essas funções são atribuídas às forças militares

Nesse caso, as forças militares desempenham funções na comunidade civil que, habitualmente, é uma incumbência dos funcionários responsáveis pelo cumprimento da

orças militares devem aplicar as normas legais que regem a atuação dos funcionários responsáveis pelo cumprimento da lei, especialmente com relação ao uso da força e das armas de fogo. Deve-se prestar especial atenção à instrução dos

preender uma

Abrange todos os tipos de ação, inclusive as decorrentes de calamidade pública

que, por sua natureza, origem, amplitude e potencial possam vir a comprometer na esfera estadual, o exercício dos poderes constituídos, o cumprimento das leis e a manutenção da ordem pública, ameaçando a população e propriedades públicas e

Poderes da Administração Pública Como poderes instrumentais da administração pública estão os poderes:

cionário, hierárquico, disciplinar, regulamentar , não se podendo considerar como poder o arbítrio, porque

limites da legalidade na manifestação da vontade do órgão , no que se diferencia do discricionário que, nos critérios de

conveniência e oportunidade, se sujeita aos princípios da legalidade, da realidade e da razoabilidade.

Embora não se possa dizer da prevalência de um sobre outro poder instrumental, é forçoso reconhecer que o poder de polícia, do qual decorre o poder

e a própria razão da existência da polícia, como força pública do Estado. É um dos mais importantes desses poderes administrativos, como se examinará em especial na realização plena dos direitos de cidadania, que envolve o exercício efetivo e amplo dos direitos humanos, nacional e internacionalmente assegurados. que exerce a administração pública sobre todas as atividades e bens que afetam ou possam afetar a coletividade.

O Estado, por intermédio de suas polícias, deve zelar e velar pelo bemcoletivo e dos cidadãos em particular, cabendo-lhe, como conseqüência

poder de tudo fazer na defesa desses direitos.

ruptura no cumprimento e na obediência das normas legais e sociais. Nesse momento, umbência de manter e preservar essa ordem social, em favor da

coletividade. Um dos meios mais comumente utilizados para restaurar a ordem violada e, em casos extremos onde a instituição policial é

às forças militares (Forças

Nesse caso, as forças militares desempenham funções na comunidade civil que, habitualmente, é uma incumbência dos funcionários responsáveis pelo cumprimento da

orças militares devem aplicar as normas legais que regem a atuação dos funcionários responsáveis pelo cumprimento da lei, especialmente com relação ao

se prestar especial atenção à instrução dos

Abrange todos os tipos de ação, inclusive as decorrentes de calamidade pública que, por sua natureza, origem, amplitude e potencial possam vir a comprometer na

o cumprimento das leis e a manutenção da ordem pública, ameaçando a população e propriedades públicas e

Como poderes instrumentais da administração pública estão os poderes: cionário, hierárquico, disciplinar, regulamentar e o de

, porque arbítrio significa limites da legalidade na manifestação da vontade do órgão

que, nos critérios de sujeita aos princípios da legalidade, da

Embora não se possa dizer da prevalência de um sobre outro poder , do qual decorre o poder

e a própria razão da existência da polícia, como força pública do Estado. É um dos mais importantes desses poderes administrativos, como se examinará em

envolve o exercício efetivo e amplo dos direitos humanos, nacional e internacionalmente assegurados. É o poder que exerce a administração pública sobre todas as atividades e bens que

uas polícias, deve zelar e velar pelo bem-estar conseqüência, o direito-dever

poder de tudo fazer na defesa desses direitos.

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O poder de polícia Poder de polícia é a competência institucional que a administração pública tem para impor restrições a certas atividades privadas e obrigar ou proibir determinadas formas de utilização das coisas, tendo em vista o bem comum. Consiste numa limitação do exeindivíduos para que, no uso delas, os membros da coletividade se mantenham ajustados a padrões compatíveis com os objetivos sociais. O Estado cumpre sua missão de defensor e propagador dos interesses gerais, coibindperturbações à ordem jurídicodas atividade dos particulares que se revela contrária, nociva ou inconveniente ao bemestar social, ao desenvolvimento e à segurança nacional. Características do poder de polícia: - Discricionariedade - Autoexecutoriedade - Coercibilidade. Veja em que consiste cada um dos atributos. Discricionariedade Discricionariedadeadministração exercer o poder de polícia, bem como aplicar as sanções e empregar os meios para atingir o fim pretendido, que é a proteção de algum interesse público. Ela é legítima desde que o ato da polícia administrativa se contenha nos limites legais e a autoridade se mantenha na faixa de opção que lhe é atribuída. “ Na maioria dos Estados, os encarregados de aplicação da lei (...) têm poderes Autoexecutoriedade É a faculdade da administração em decidir e executar dirdecisão por seus próprios meios, sem intervenção do Judiciárioadministração impõe diretamente as medidas ou sanções de polícia administrativa necessárias à contenção da atividade antissocial que visa impedir. Esse princípio autoriza a prática do ato de polícia administrativa pela própria administração, independentemente de mandato judicial.

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O poder de polícia

Poder de polícia é a competência institucional que a administração pública tem para impor restrições a certas atividades privadas e obrigar ou proibir determinadas formas de utilização das coisas, tendo em vista o bem

Consiste numa limitação do exercício da liberdade e da propriedade dos indivíduos para que, no uso delas, os membros da coletividade se mantenham ajustados a padrões compatíveis com os objetivos sociais. O Estado cumpre sua missão de defensor e propagador dos interesses gerais, coibindo os excessos e prevenindo as perturbações à ordem jurídico-social. O poder de polícia é a denominação de um

atividade dos particulares que se revela contrária, nociva ou inconveniente ao bemestar social, ao desenvolvimento e à segurança nacional.

do poder de polícia:

Discricionariedade; Autoexecutoriedade; e

Veja em que consiste cada um dos atributos.

Discricionariedade

Discricionariedade traduz-se na livre escolha e conveniência de a administração exercer o poder de polícia, bem como aplicar as sanções e empregar os meios para atingir o fim pretendido, que é a proteção de algum

. Ela é legítima desde que o ato da polícia administrativa se limites legais e a autoridade se mantenha na faixa de opção que lhe é

“ Na maioria dos Estados, os encarregados de aplicação da lei (...) têm poderes

Autoexecutoriedade

a faculdade da administração em decidir e executar dirdecisão por seus próprios meios, sem intervenção do Judiciárioadministração impõe diretamente as medidas ou sanções de polícia administrativa necessárias à contenção da atividade antissocial que visa impedir. Esse princípio

ica do ato de polícia administrativa pela própria administração, independentemente de mandato judicial.

Poder de polícia é a competência institucional que a administração pública tem para impor restrições a certas atividades privadas e obrigar ou proibir determinadas formas de utilização das coisas, tendo em vista o bem

rcício da liberdade e da propriedade dos indivíduos para que, no uso delas, os membros da coletividade se mantenham ajustados a padrões compatíveis com os objetivos sociais. O Estado cumpre sua missão

o os excessos e prevenindo as polícia é a denominação de um

atividade dos particulares que se revela contrária, nociva ou inconveniente ao bem-

conveniência de a administração exercer o poder de polícia, bem como aplicar as sanções e empregar os meios para atingir o fim pretendido, que é a proteção de algum

. Ela é legítima desde que o ato da polícia administrativa se limites legais e a autoridade se mantenha na faixa de opção que lhe é

“ Na maioria dos Estados, os encarregados de aplicação da lei (...) têm poderes

a faculdade da administração em decidir e executar diretamente sua decisão por seus próprios meios, sem intervenção do Judiciário. A administração impõe diretamente as medidas ou sanções de polícia administrativa necessárias à contenção da atividade antissocial que visa impedir. Esse princípio

ica do ato de polícia administrativa pela própria administração,

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Coercibilidade É a imposição coativa das medidas adotadas pela administraçãoato de polícia é imperativo, obrigatório para seu destinatário, admitindo até o emprego da força pública para seu cumprimento, quando resistido pelo administrado. não há ato de polícia facultativo para o particular, pois todos eles admitem a torná-los efetivos, e essa coerção também independe de autorização judicial”. É a própria administração que determina e faz executar as medidas de força que se tornarem necessárias para a execução do ato ou aplicação da penalidade administratresultante do exercício do poder de polícia. O poder de polícia e a Confundida, de um lado, com a ordem jurídica e, de outro, com a ordem nas ruas, o conceito de ordem públicaviolação à ordem jurídica possa caracterizarrecíproca não é verdadeira, o que demonstra que esse conceito tem matizes metajurídicos que se referem às vigências sociais essenciais à convivência harmoniosa e pacífica, como a moral e os costumes. Para MOREIRA NETO (1987, p.13), “Pública, é a A fiscalização de polícia É uma forma ordinária e inafastável de atuação administrativa que se dá para verificar o cumprimento das ordens ou observar as condições do consentimento. No caso específico da atuação da polícia de preservação da ordem pública, é que toma o nome de policiamento; A sanção de polícia É a atuação administrativa autoexecutória que se destina reprimir a infração. No caso da infração à ordem pública, a atividade administrativa, autoexecutória, no exercício do poder de polícia, se esgota no constrangimento pessoal, direto e imediato, na justa medida para restabelecê Uso mínimo da força

Entende-se a mínima necessária para levar a cabo uma missão lícita que pode ir desde a defesa própria até o emprego de técnicas tradicionais de guerra.

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a imposição coativa das medidas adotadas pela administraçãoato de polícia é imperativo, obrigatório para seu destinatário, admitindo até o emprego da força pública para seu cumprimento, quando resistido pelo administrado. não há ato de polícia facultativo para o particular, pois todos eles admitem a coerção

los efetivos, e essa coerção também independe de autorização judicial”. É a própria administração que determina e faz executar as medidas de força que se tornarem necessárias para a execução do ato ou aplicação da penalidade administratresultante do exercício do poder de polícia.

O poder de polícia e a segurança pública

Confundida, de um lado, com a ordem jurídica e, de outro, com a ordem nas conceito de ordem pública mereceu exaustivos debates. Embora toda

violação à ordem jurídica possa caracterizar-se como uma violação à recíproca não é verdadeira, o que demonstra que esse conceito tem matizes metajurídicos que se referem às vigências sociais essenciais à convivência harmoniosa e

a, como a moral e os costumes.

Para MOREIRA NETO (1987, p.13), “ordem pública, objeto da Segurança

A fiscalização de polícia É uma forma ordinária e inafastável de atuação administrativa que se dá para

to das ordens ou observar as condições do consentimento. No caso específico da atuação da polícia de preservação da ordem pública, é que toma o

A sanção de polícia É a atuação administrativa autoexecutória que se destina reprimir a infração. No

caso da infração à ordem pública, a atividade administrativa, autoexecutória, no exercício do poder de polícia, se esgota no constrangimento pessoal, direto e imediato,

ta medida para restabelecê-la, ou seja, o direito, o costume e a moral.

Uso mínimo da força

se a mínima necessária para levar a cabo uma missão lícita que pode ir desde a defesa própria até o emprego de técnicas tradicionais de guerra.

a imposição coativa das medidas adotadas pela administração. Todo ato de polícia é imperativo, obrigatório para seu destinatário, admitindo até o emprego da força pública para seu cumprimento, quando resistido pelo administrado. não há ato

coerção estatal para los efetivos, e essa coerção também independe de autorização judicial”. É a

própria administração que determina e faz executar as medidas de força que se tornarem necessárias para a execução do ato ou aplicação da penalidade administrativa

Confundida, de um lado, com a ordem jurídica e, de outro, com a ordem nas mereceu exaustivos debates. Embora toda

se como uma violação à ordem pública, a recíproca não é verdadeira, o que demonstra que esse conceito tem matizes meta-jurídicos que se referem às vigências sociais essenciais à convivência harmoniosa e

, objeto da Segurança

É uma forma ordinária e inafastável de atuação administrativa que se dá para to das ordens ou observar as condições do consentimento. No

caso específico da atuação da polícia de preservação da ordem pública, é que toma o

É a atuação administrativa autoexecutória que se destina reprimir a infração. No caso da infração à ordem pública, a atividade administrativa, autoexecutória, no exercício do poder de polícia, se esgota no constrangimento pessoal, direto e imediato,

la, ou seja, o direito, o costume e a moral.

se a mínima necessária para levar a cabo uma missão lícita que pode ir desde a defesa própria até o emprego de técnicas tradicionais de guerra.

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Legitimidade

Diz respeito às operações que devem ter como objetivo a proteção do estado de direito. Deve-se velar para que as forças militares sejam parte da solução e que não se convertam em parte do problema. A legitimidade existe quando se considera que a missão militar e seu desempenho são justos. Quanto mais alta a legitimidade, maior é a probabilidade de êxito. É fundamental que as Forças Armadas atuem respeitando o direito interno e o direito internacional. São instrumentos internacionais básicos de direitos humanos que devem ser do conhecimento dos funcionários responsáveis pela aplicação da lei quando atuarem na manutenção da ordem pública:

O USO DA FORÇA E ARMAS DE FOGO EM MANIFESTAÇÕES Apesar de ser objeto de estudo específico na aula sobre uso da força e armas de fogo, o tema merece aqui uma consideração mais específica. A questão do emprego da força e armas de fogo é, muitas vezes, uma questão de doutrina da instituição ou corporação policial colocandointeresse público. Entretanto, atualmente, se enfatiza que os policiais e outros funcionários responsáveis pela aplicação da lei devem ter conhecimento teórico e prático sobre o uso progres O uso progressivo da força é a possibilidade da seleção adequada de opções de força em resposta ao nível de acatamento/submissão do indivíduo a ser controlado. O policial deve perceber o grau de risco oferecido quando se depara com pessoas que deve abordar. Sua percepção desse risco é que vai permitir ao policial escolher pelo aumento ousituação específica. Isso requer muito treinamento e experiência profissional. O exercício do poder para usar da força e armas de fogo não é uma questão individual, mas sim uma questão funcional. Qualquer uso que não esteja dentro da legalidade estará sujeito a uma crítica por excesso, desvio, abuso de autoridade ou poder. Relembre o artigo 3ºResponsáveis pela Artigo 3º: Os funcionários responsáveis pela aplicação da lei só podem empregar a força quando tal se afigure estritamente exigida para o cumprimento do

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iz respeito às operações que devem ter como objetivo a proteção do estado de se velar para que as forças militares sejam parte da solução e que não se

convertam em parte do problema. A legitimidade existe quando se considera que a tar e seu desempenho são justos. Quanto mais alta a legitimidade, maior é a

probabilidade de êxito. É fundamental que as Forças Armadas atuem respeitando o direito interno e o direito internacional. São instrumentos internacionais básicos de

os que devem ser do conhecimento dos funcionários responsáveis pela aplicação da lei quando atuarem na manutenção da ordem pública:

O USO DA FORÇA E ARMAS DE FOGO EM MANIFESTAÇÕES

Apesar de ser objeto de estudo específico na aula sobre uso da força e armas de fogo, o tema merece aqui uma consideração mais específica. A questão do emprego da força e armas de fogo é, muitas vezes, uma questão de doutrina da instituição ou

olicial colocando-se sempre em evidência a questão do serviço e do interesse público. Entretanto, atualmente, se enfatiza que os policiais e outros funcionários responsáveis pela aplicação da lei devem ter conhecimento teórico e prático sobre o uso progressivo da força.

uso progressivo da força é a possibilidade da seleção adequada de opções de força em resposta ao nível de acatamento/submissão do indivíduo

. O policial deve perceber o grau de risco oferecido quando se depara s que deve abordar. Sua percepção desse risco é que vai permitir ao policial

ou diminuição do grau de força a ser empregado em cada situação específica. Isso requer muito treinamento e experiência profissional. O

ra usar da força e armas de fogo não é uma questão individual, mas sim uma questão funcional. Qualquer uso que não esteja dentro da legalidade estará sujeito a uma crítica por excesso, desvio, abuso de autoridade ou poder.

Relembre o artigo 3º, do Código de Conduta para os Funcionários

: Os funcionários responsáveis pela aplicação da lei só podem quando tal se afigure estritamente necessário

cumprimento do seu dever.

iz respeito às operações que devem ter como objetivo a proteção do estado de se velar para que as forças militares sejam parte da solução e que não se

convertam em parte do problema. A legitimidade existe quando se considera que a tar e seu desempenho são justos. Quanto mais alta a legitimidade, maior é a

probabilidade de êxito. É fundamental que as Forças Armadas atuem respeitando o direito interno e o direito internacional. São instrumentos internacionais básicos de

os que devem ser do conhecimento dos funcionários responsáveis pela aplicação da lei quando atuarem na manutenção da ordem pública:

O USO DA FORÇA E ARMAS DE FOGO EM MANIFESTAÇÕES

Apesar de ser objeto de estudo específico na aula sobre uso da força e armas de fogo, o tema merece aqui uma consideração mais específica. A questão do emprego da força e armas de fogo é, muitas vezes, uma questão de doutrina da instituição ou

se sempre em evidência a questão do serviço e do interesse público. Entretanto, atualmente, se enfatiza que os policiais e outros funcionários responsáveis pela aplicação da lei devem ter conhecimento teórico e

uso progressivo da força é a possibilidade da seleção adequada de opções de força em resposta ao nível de acatamento/submissão do indivíduo

. O policial deve perceber o grau de risco oferecido quando se depara s que deve abordar. Sua percepção desse risco é que vai permitir ao policial

do grau de força a ser empregado em cada situação específica. Isso requer muito treinamento e experiência profissional. O

ra usar da força e armas de fogo não é uma questão individual, mas sim uma questão funcional. Qualquer uso que não esteja dentro da legalidade estará sujeito a uma crítica por excesso, desvio, abuso de autoridade ou poder.

ódigo de Conduta para os Funcionários

: Os funcionários responsáveis pela aplicação da lei só podem necessário e na medida

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Comentáriosa) Essa disposição salienta que o emprego da funcionários responsáveis pela aplicação da lei deve ser Embora admita que esses funcionários possam estar autorizados a utilizar a como de um crime ou para ou de suspeitos, qualquer uso da permitido. b) A lei nacionfuncionários responsáveis pela aplicação da lei, de acordo com o princípio da proporcionalidade. Devenacionais de interpretação dessa disposição. A presente disposição não deve ser, em nenhum caso, interpretada no sentido da autorização do emprego da força c) O emprego de Devem fazerarmas de fogodeverão utilizarresistência armada, ou vidas alheias e não haja suficientes medidas menos extremas para o dominar ou deter. Cada vez que umadeverá informar

As definições na próxima página foram extraídas do para a Proteção de todas as pessoas sob qualquer forma de detenção ou prisão, aqui designado de Captura designa o ato de reter uma pessoa sob suspeita da prática de um delito ou pela ação de uma autoridade. Detenção é a condição deno caso de condenação por um delito. Prisão significa a condição de manter qualquer pessoa privada de sua liberdade como resultado da condenação por um delito. Autoridade judicial ou outra autoridadeassegurem as mais sólidas garantias de competência, impa

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Comentários: a) Essa disposição salienta que o emprego da funcionários responsáveis pela aplicação da lei deve ser Embora admita que esses funcionários possam estar autorizados a utilizar a força na medida em que tal seja razoavelmente considerada como necessária, tendo em conta as circunstâncias, para a de um crime ou para deter ou ajudar à detenção legal de delinquentes ou de suspeitos, qualquer uso da força fora desse contexto não é permitido. b) A lei nacional restringe, normalmente, o emprego da funcionários responsáveis pela aplicação da lei, de acordo com o princípio da proporcionalidade. Deve-se entender que nacionais de proporcionalidade devem ser respeitados na interpretação dessa disposição. A presente disposição não deve ser, em nenhum caso, interpretada no sentido da autorização do emprego da

em desproporção com o legítimo objetivo a atingir.

c) O emprego de armas de fogo é considerado uma medida Devem fazer-se todos os esforços no sentido de excluir a utilização de armas de fogo, especialmente contra as crianças. Em geral, não deverão utilizar-se armas de fogo, exceto quando um suspeito ofereça resistência armada, ou quando, de qualquer forma coloque em perigo vidas alheias e não haja suficientes medidas menos extremas para o dominar ou deter. Cada vez que uma arma de fogodeverá informar-se prontamente as autoridades competentes.

na próxima página foram extraídas do Conjunto de Princípios Proteção de todas as pessoas sob qualquer forma de detenção ou aqui designado de Conjunto de Princípios.

designa o ato de reter uma pessoa sob suspeita da prática de um delito ou pela ação de uma autoridade.

é a condição de manter qualquer pessoa privada de sua liberdade, exceto no caso de condenação por um delito.

significa a condição de manter qualquer pessoa privada de sua liberdade como resultado da condenação por um delito.

Autoridade judicial ou outra autoridade perante a lei cujo statusassegurem as mais sólidas garantias de competência, imparcialidade e independência.

a) Essa disposição salienta que o emprego da força por parte dos funcionários responsáveis pela aplicação da lei deve ser excepcional. Embora admita que esses funcionários possam estar autorizados a

razoavelmente considerada , tendo em conta as circunstâncias, para a prevenção

deter ou ajudar à detenção legal de delinquentes fora desse contexto não é

al restringe, normalmente, o emprego da força pelos funcionários responsáveis pela aplicação da lei, de acordo com o

ender que tais princípios devem ser respeitados na

interpretação dessa disposição. A presente disposição não deve ser, em nenhum caso, interpretada no sentido da autorização do emprego da

objetivo a atingir.

nsiderado uma medida extrema. se todos os esforços no sentido de excluir a utilização de

, especialmente contra as crianças. Em geral, não , exceto quando um suspeito ofereça

quando, de qualquer forma coloque em perigo vidas alheias e não haja suficientes medidas menos extremas para o

arma de fogo for disparada se prontamente as autoridades competentes.

Conjunto de Princípios Proteção de todas as pessoas sob qualquer forma de detenção ou

designa o ato de reter uma pessoa sob suspeita da prática de um delito ou

manter qualquer pessoa privada de sua liberdade, exceto

significa a condição de manter qualquer pessoa privada de sua liberdade como

status e mandato rcialidade e independência.

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Captura Utiliza-se o termo “captura” como tradução da palavra “arrest”, em inglês, para padronizar este curso aos instrumentos internacionais aqui referidos, e também para marcar a distinção entre a captura dasentenciada. Direitos no ato da captura Sempre que uma pessoa for capturada, a razão deve ser pela prática de um delito ou por ação de uma autoridadePrincípio 36.2). Toda pessoa capturada deverá ser informada, no momento de sua captura, das razões da captura, devendo ser prontamente informada de qualquer acusação contra ela. A pessoa capturada deverá ser levada a um local de custódia, devendo ser conduzida prontamepor lei a exercer poder judicialcaptura. Não há uma definição clara do que se entende por Estados, o período máximo permitperante um juiz ou autoridade similar é limitado a 48 horas. Há Estados em que esse período é limitado a 24 horas. Esse período, de 48 ou 24 horas, é mais comumente chamado de custódia policialpreventiva . As autoridades responsáveis pela captura devem, no momento da captura, ou pouco depois, prestardireitos e sobre o modo de os exercer. Para proteger a situação especiaexistem disposições adicionais a respeito de sua captura, detenção e prisão. Uso da arma de fogo Uso de armas de fogoque, em geral, as armas decidadão suspeito oferece uma resistência armada ou, ainda, coloca em risco a vida de outras pessoas, e que medidas menos extremas não são suficientes para detêapreendê-lo. O mesmo parágrafo obriga aautoridades competentes cada vez que uma arma de fogo é utilizada pela polícia. a utilização das armas de fogo por qualquer outra razão que não seja a legítima defesa. O significado da exigência, como expressa naquelser apresentado quando uma arma de fogo é disparada por um policial, é parte do processo para assegurar uma responsabilidade efetiva da polícia para com seus atos.

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se o termo “captura” como tradução da palavra “arrest”, em inglês, para padronizar este curso aos instrumentos internacionais aqui referidos, e também

para marcar a distinção entre a captura da pessoa sob suspeita e a prisão da pessoa

Direitos no ato da captura

Sempre que uma pessoa for capturada, a razão deve ser pela prática de um delito ou por ação de uma autoridade (Conjunto de Princípios,

Toda pessoa capturada deverá ser informada, no momento de sua captura, das razões da captura, devendo ser prontamente informada de qualquer acusação contra ela.

A pessoa capturada deverá ser levada a um local de custódia, devendo ser conduzida prontamente perante um juiz ou outra autoridade habilitada por lei a exercer poder judicial, que decidirá sobre a legalidade e a necessidade da

Não há uma definição clara do que se entende por prontamenteEstados, o período máximo permitido, antes que uma pessoa capturada seja trazida perante um juiz ou autoridade similar é limitado a 48 horas. Há Estados em que esse período é limitado a 24 horas. Esse período, de 48 ou 24 horas, é mais comumente

custódia policial. O período que o segue é chamado de

As autoridades responsáveis pela captura devem, no momento da captura, ou pouco depois, prestar-lhe informação e explicação sobre os direitos e sobre o modo de os exercer.

Para proteger a situação especial das mulheres e das crianças e adolescentes existem disposições adicionais a respeito de sua captura, detenção e prisão.

Uso da arma de fogo

so de armas de fogo é considerado uma medida extremaque, em geral, as armas de fogo não deveriam ser usadas, a não ser quando um cidadão suspeito oferece uma resistência armada ou, ainda, coloca em risco a vida de outras pessoas, e que medidas menos extremas não são suficientes para detê

lo. O mesmo parágrafo obriga a rápida apresentação de um relatório às autoridades competentes cada vez que uma arma de fogo é utilizada pela polícia. a utilização das armas de fogo por qualquer outra razão que não seja a legítima defesa. O significado da exigência, como expressa naquele parágrafo, pela qual um relatório deve ser apresentado quando uma arma de fogo é disparada por um policial, é parte do processo para assegurar uma responsabilidade efetiva da polícia para com seus atos.

se o termo “captura” como tradução da palavra “arrest”, em inglês, para padronizar este curso aos instrumentos internacionais aqui referidos, e também

pessoa sob suspeita e a prisão da pessoa

Sempre que uma pessoa for capturada, a razão deve ser pela suspeita da (Conjunto de Princípios,

Toda pessoa capturada deverá ser informada, no momento de sua captura, das razões da captura, devendo ser prontamente informada de

A pessoa capturada deverá ser levada a um local de custódia, devendo nte perante um juiz ou outra autoridade habilitada

, que decidirá sobre a legalidade e a necessidade da

prontamente. Em muitos ido, antes que uma pessoa capturada seja trazida

perante um juiz ou autoridade similar é limitado a 48 horas. Há Estados em que esse período é limitado a 24 horas. Esse período, de 48 ou 24 horas, é mais comumente

e o segue é chamado de prisão

As autoridades responsáveis pela captura devem, no momento da lhe informação e explicação sobre os

l das mulheres e das crianças e adolescentes existem disposições adicionais a respeito de sua captura, detenção e prisão.

medida extrema. Ele estabelece fogo não deveriam ser usadas, a não ser quando um

cidadão suspeito oferece uma resistência armada ou, ainda, coloca em risco a vida de outras pessoas, e que medidas menos extremas não são suficientes para detê-lo ou

rápida apresentação de um relatório às autoridades competentes cada vez que uma arma de fogo é utilizada pela polícia. a utilização das armas de fogo por qualquer outra razão que não seja a legítima defesa. O

e parágrafo, pela qual um relatório deve ser apresentado quando uma arma de fogo é disparada por um policial, é parte do processo para assegurar uma responsabilidade efetiva da polícia para com seus atos.

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Não se trata de uma mera formalidade. É de fato um investigação obrigatória que segue uma morte causada por uma autoridade policial, e pode agir como uma dissuasão contra o uso ilegítimo de armas de fogo pela polícia.

Procedimentos de supervisão e revisão Responsabilidades A função de aplicação da lei compreende uma larga gama de serviços. No desempenho de seu serviço público, os funcionários encarregados pela aplicação da lei têm um alto grau de responsabilidade individual, inclusive sobre questões de vida ou morte, na maioria das vezes por sua própria conta. Em situações reais, suas decisões imediatas não são orientadas por um superior hierárquico que lhes dá a ordem e, sim, orientadas porprincípios de legalidade, necessidade e proporcionalidade. Princípios, como a aplicação de meios pacíficos antes do uso da força e emprego de níveis mínimos de força em qualquer circunstância, são fundamentais para o policiamento. Considerando esses princípios e a concentração da força, explícita ou implícita, para o policiamento; considerando a natureza do policiamento com suas incertezas e seus perigos; e considerando a importância do policiamento na sociedade, é claro que o poder do uso da força só poderia ser atribuído àquelas pessoas qualificadas para exercê-la convenientemente. Isso implica uma seleção extremamente rigorosa e processos de treinamento, um comando efetivo, um controle e uma supervisão dos policiais pelos frente à lei quando há abuso de poder Os governos e os órgãos encarregados da aplicação da lei deverão assegurar que os oficiais superiores sejam responsabilizados, caso: presumido, terem tido conhecimento de que encarregados sob o seu comando estão, ou tenham estado, recorrendo ao uso ilegítimo de força e armas de fogo, e não tenham tomado todas as providências a seu alcance a fim de impedir, reprimir ou comunicar tal uso. Qualquer sanção criminal ou disciplinar aos encarregados da aplicação da lei que, de acordo com o Código de Conduta para os encarregados pela aplicação da lei e esses princípios: ● Se recusarem a cumprir uma ordem [ilegal] para usar força ou armas ● Comuniquem tal uso [ilegal] realizado por outros encarregados. (PB25) ● Tenham conhecimento de que uma ordem para usar força e armas de fogo que tenha resultado em morte ou ferimento grave de alguém foi ● Tiveram oportunidade razoável para se recusar

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Não se trata de uma mera formalidade. É de fato um elemento importante na investigação obrigatória que segue uma morte causada por uma autoridade policial, e pode agir como uma dissuasão contra o uso ilegítimo de armas de fogo pela polícia.

Procedimentos de supervisão e revisão Responsabilidades dos órgãos encarregados da aplicação da lei

A função de aplicação da lei compreende uma larga gama de serviços. No desempenho de seu serviço público, os funcionários encarregados pela aplicação da lei têm um alto grau de responsabilidade individual, pois devem tomar decisões difíceis, inclusive sobre questões de vida ou morte, na maioria das vezes por sua própria conta. Em situações reais, suas decisões imediatas não são orientadas por um superior hierárquico que lhes dá a ordem e, sim, orientadas por seu próprio juízo e pelos princípios de legalidade, necessidade e proporcionalidade.

Princípios, como a aplicação de meios pacíficos antes do uso da força e emprego níveis mínimos de força em qualquer circunstância, são fundamentais para o amento. Considerando esses princípios e a concentração da força, explícita ou

implícita, para o policiamento; considerando a natureza do policiamento com suas incertezas e seus perigos; e considerando a importância do policiamento na sociedade,

o poder do uso da força só poderia ser atribuído àquelas pessoas la convenientemente. Isso implica uma seleção extremamente

rigorosa e processos de treinamento, um comando efetivo, um controle e uma supervisão dos policiais pelos seus superiores, e uma estrita responsabilidade da polícia frente à lei quando há abuso de poder

Os governos e os órgãos encarregados da aplicação da lei deverão assegurar que os oficiais superiores sejam responsabilizados, caso: Fique provado ou

sumido, terem tido conhecimento de que encarregados sob o seu comando estão, ou tenham estado, recorrendo ao uso ilegítimo de força e armas de fogo, e não tenham tomado todas as providências a seu alcance a fim de impedir, reprimir ou comunicar tal uso.

ualquer sanção criminal ou disciplinar aos encarregados da aplicação da lei que, de acordo com o Código de Conduta para os encarregados pela aplicação da lei e esses

● Se recusarem a cumprir uma ordem [ilegal] para usar força ou armas ● Comuniquem tal uso [ilegal] realizado por outros encarregados. (PB25) ● Tenham conhecimento de que uma ordem para usar força e armas de fogo que tenha resultado em morte ou ferimento grave de alguém foi manifestamente ilegítima; e

oportunidade razoável para se recusar a cumpri-la.

elemento importante na investigação obrigatória que segue uma morte causada por uma autoridade policial, e pode agir como uma dissuasão contra o uso ilegítimo de armas de fogo pela polícia.

dos órgãos encarregados da aplicação da lei

A função de aplicação da lei compreende uma larga gama de serviços. No desempenho de seu serviço público, os funcionários encarregados pela aplicação da lei

pois devem tomar decisões difíceis, inclusive sobre questões de vida ou morte, na maioria das vezes por sua própria conta. Em situações reais, suas decisões imediatas não são orientadas por um superior

seu próprio juízo e pelos

Princípios, como a aplicação de meios pacíficos antes do uso da força e emprego níveis mínimos de força em qualquer circunstância, são fundamentais para o amento. Considerando esses princípios e a concentração da força, explícita ou

implícita, para o policiamento; considerando a natureza do policiamento com suas incertezas e seus perigos; e considerando a importância do policiamento na sociedade,

o poder do uso da força só poderia ser atribuído àquelas pessoas la convenientemente. Isso implica uma seleção extremamente

rigorosa e processos de treinamento, um comando efetivo, um controle e uma seus superiores, e uma estrita responsabilidade da polícia

Os governos e os órgãos encarregados da aplicação da lei deverão assegurar Fique provado ou

sumido, terem tido conhecimento de que encarregados sob o seu comando estão, ou tenham estado, recorrendo ao uso ilegítimo de força e armas de fogo, e não tenham tomado todas as providências a seu alcance a

ualquer sanção criminal ou disciplinar aos encarregados da aplicação da lei que, de acordo com o Código de Conduta para os encarregados pela aplicação da lei e esses

● Se recusarem a cumprir uma ordem [ilegal] para usar força ou armas de fogo; ou ● Comuniquem tal uso [ilegal] realizado por outros encarregados. (PB25) ● Tenham conhecimento de que uma ordem para usar força e armas de fogo que tenha

manifestamente ilegítima; e la.

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Nessas situações, a responsabilidade caberá também ao superior que tenha dado

as ordens ilegítimas. O que é deixado claro pelos Força e de Armas de Fogo da Lei é que a responsabilidade cabe tanto aos encarregados envolvidos em um incidente particular com o uso da força e armas de fogo, como a seus superiores. Esses princípios afirmam que os chefes têm o dever de zeloque isso retire a responsabilidade individual dos encarregados por suas ações.

Investigação de violações de direitos humanos Violações de direitos humanos As violações aos direitos humanos direito penal (âmbito nacional) Humanos. Num sentido legal restrito, somente quando o ato ou omissão é imputável ao Estado. Como funcionário encarregado pela aplicação da proteção e assistência a todas as vítimas de delitoslimita a situações em que cidadãos são vítimas de outros cidadãos. Contraditoriamente, os funcionários encarregados pela aplicação da lei, em virtude de sprofissionais são sujeitos ao abuso de poder e, em violações de direitos humanos.

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Nessas situações, a responsabilidade caberá também ao superior que tenha dado as ordens ilegítimas. O que é deixado claro pelos Princípios Básicos sobre o uso da

Fogo para os Funcionários Encarregados pela Aplicação é que a responsabilidade cabe tanto aos encarregados envolvidos em

um incidente particular com o uso da força e armas de fogo, como a seus superiores. Esses princípios afirmam que os chefes têm o dever de zeloque isso retire a responsabilidade individual dos encarregados por suas

Investigação de violações de direitos humanos

Violações de direitos humanos

As violações aos direitos humanos são violações das normas pertinentes do (âmbito nacional) e/ou do Direito Internacional dos Direitos

Num sentido legal restrito, os direitos humanos podem ser violados somente quando o ato ou omissão é imputável ao Estado.

Como funcionário encarregado pela aplicação da lei, você deve oferecer proteção e assistência a todas as vítimas de delitos. Entretanto, isso não se limita a situações em que cidadãos são vítimas de outros cidadãos. Contraditoriamente, os funcionários encarregados pela aplicação da lei, em virtude de sprofissionais são sujeitos ao abuso de poder e, em conseqüência disso, cometem graves violações de direitos humanos.

Nessas situações, a responsabilidade caberá também ao superior que tenha dado Princípios Básicos sobre o uso da

uncionários Encarregados pela Aplicação é que a responsabilidade cabe tanto aos encarregados envolvidos em

um incidente particular com o uso da força e armas de fogo, como a seus superiores. Esses princípios afirmam que os chefes têm o dever de zelo sem que isso retire a responsabilidade individual dos encarregados por suas

Investigação de violações de direitos humanos

são violações das normas pertinentes do e/ou do Direito Internacional dos Direitos

os direitos humanos podem ser violados

lei, você deve oferecer . Entretanto, isso não se

limita a situações em que cidadãos são vítimas de outros cidadãos. Contraditoriamente, os funcionários encarregados pela aplicação da lei, em virtude de suas atividades

disso, cometem graves

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USO DA FORÇA PELOS AGENTES DE SEGURANÇA PÚBLICA

Créditos: Fábio Manhães Xavier – Coronel da Polícia Militar de Minas Gerais Erich Méier Júnior – Coronel da Polícia Militar de Minas GeraisMarcelo Vladimir Corrêa – Tenente Coronel da Polícia Militar de Minas Gerais José Geraldo dos Reis – 1º Sargento da Polícia Textos extraídos do Curso” Uso diferenciado da força”/SENASP.

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USO DA FORÇA PELOS AGENTES DE SEGURANÇA PÚBLICA

Coronel da Polícia Militar de Minas Gerais Coronel da Polícia Militar de Minas Gerais

Tenente Coronel da Polícia Militar de Minas Gerais 1º Sargento da Polícia Militar de Minas Gerais

Textos extraídos do Curso” Uso diferenciado da força”/SENASP.

USO DA FORÇA PELOS AGENTES DE SEGURANÇA PÚBLICA

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Uso da força: conceitos e definições Uma das grandes dificuldades ao tratar da temática do Uso da Força era sempre a unificação de conceitos que regem a matéria. Assim Portaria Interministerial nº 4226 de 31 de dezembro de 2010, que estabelece Diretrizes Sobre o Uso da Força pelos Agentes de Segurança Pública, alguns desses conceitos foram consolidados e padronizados como meio de facilitar o todos os profissionais envolvidos.Conheça alguns conceitos básicos: Ética é o conjunto de princípios morais ou valores que governam a conduta de um indivíduo ou de membros de uma mesma profissão. Armas de menor potencial ofensivo: especificamente, com a finalidade de conter, debilitar ou incapacitar temporariamente pessoas, preservando vidas e minimizando danos à sua integridade. Equipamentos de menor potencial ofe munições, desenvolvidos e empregados com a finalidade de conter, debilitar ou incapacitar temporariamente pessoas, para preservar vidas e minimizar danos à sua integridade.

Equipamentos de proteção: individual (EPI) ou coletivo (EPC) destinado à redução de riscos à integridade física ou à vida dos agentes de segurança pública. Força: Intervenção coercitiva imposta a pessoa ou grupo de pessoas por parte do agente dea ordem pública e a lei. Instrumentos de menor potencial ofensivo: munições e equipamentosvidas e minimizar danos à integridade das pessoas. Munições de menor potencial ofensivo: empregadas,especificamente, para conter, debilitar ou incapacitar temporariamente pessoas, preservando vidas e minimizando danos à integridade das pessoas envolvidas.

Nível do uso da força: segurança pública em

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Uso da força: conceitos e definições

Uma das grandes dificuldades ao tratar da temática do Uso da Força era sempre a unificação de conceitos que regem a matéria. Assim sendo, desde a publicação da Portaria Interministerial nº 4226 de 31 de dezembro de 2010, que estabelece Diretrizes Sobre o Uso da Força pelos Agentes de Segurança Pública, alguns desses conceitos foram consolidados e padronizados como meio de facilitar o entendimento uniforme por todos os profissionais envolvidos. Conheça alguns conceitos básicos:

é o conjunto de princípios morais ou valores que governam a conduta de um ou de membros de uma mesma profissão.

Armas de menor potencial ofensivo: Armas projetadas e/ou empregadas, com a finalidade de conter, debilitar ou incapacitar temporariamente

pessoas, preservando vidas e minimizando danos à sua integridade.

Equipamentos de menor potencial ofensivo: Todos os artefatos, excluindo armas munições, desenvolvidos e empregados com a finalidade de conter, debilitar ou

incapacitar temporariamente pessoas, para preservar vidas e minimizar danos à sua

Equipamentos de proteção: Todo dispositivo ou produto, de uso coletivo (EPC) destinado à redução de riscos à

integridade física ou à vida dos agentes de segurança pública.

Intervenção coercitiva imposta a pessoa ou grupo de pessoas por parte do agente de segurança pública com a finalidade de preservar a ordem pública e a lei.

Instrumentos de menor potencial ofensivo: Conjunto de armas, munições e equipamentos desenvolvidos com a finalidade de preservar vidas e minimizar danos à integridade das pessoas.

ões de menor potencial ofensivo: Munições projetadas e empregadas,especificamente, para conter, debilitar ou incapacitar temporariamente pessoas, preservando vidas e minimizando danos à integridade das pessoas envolvidas.

Nível do uso da força: Intensidade da força escolhida pelo agente de segurança pública em resposta a uma ameaça real ou potencial.

Uma das grandes dificuldades ao tratar da temática do Uso da Força era sempre a sendo, desde a publicação da

Portaria Interministerial nº 4226 de 31 de dezembro de 2010, que estabelece Diretrizes Sobre o Uso da Força pelos Agentes de Segurança Pública, alguns desses conceitos

entendimento uniforme por

é o conjunto de princípios morais ou valores que governam a conduta de um

Armas projetadas e/ou empregadas, com a finalidade de conter, debilitar ou incapacitar temporariamente

pessoas, preservando vidas e minimizando danos à sua integridade.

Todos os artefatos, excluindo armas munições, desenvolvidos e empregados com a finalidade de conter, debilitar ou

incapacitar temporariamente pessoas, para preservar vidas e minimizar danos à sua

dispositivo ou produto, de uso coletivo (EPC) destinado à redução de riscos à

Intervenção coercitiva imposta a pessoa ou grupo de pessoas rança pública com a finalidade de preservar

Conjunto de armas, desenvolvidos com a finalidade de preservar

Munições projetadas e empregadas,especificamente, para conter, debilitar ou incapacitar temporariamente pessoas, preservando vidas e minimizando danos à

e da força escolhida pelo agente de resposta a uma ameaça real ou potencial.

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Princípio da Conveniência: quando, em função dorelevância do que os objetivos lega Princípio da Legalidade: poderão utilizar a força para aestritos limites da lei. Princípio da Moderação: segurança pública deve,moderado, visando sempre reduzir o emprego da força. Princípio da Necessidade: empregado quando níveispara atingir os objetivos legais pretendidos. Princípio da Proporcionalidade: sempre ser compatível comação do opositor e com os objetivos pretendidos pelo agente de segurança pública. Técnicas de menor empregados em intervenções que demandem o uso da força, através do uso de instrumentos de menor potencial ofensivo, com intenção de preservar vidas e minimizar danos à integridade das pessoas. Uso diferenciado da força: força em resposta a umarecurso a meios que possam causar ferimentos ou mortes.

No estudo da Segurança Pública verifica

relação ao trabalho dos agentes de Segurança Pública:

• Uma ideia de proteção da paz social e da ordem pública e a segurança dos cidadãos;

• Uma ideia de investigação ou de informações na investigação criminal; • A noção de que a aplicação da lei se faz pela

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Princípio da Conveniência: A força não poderá ser empregada quando, em função do contexto, possa ocasionar danos de maior relevância do que os objetivos legais pretendidos.

Princípio da Legalidade: Os agentes de segurança pública só poderão utilizar a força para a consecução de um objetivo legal e nos

Princípio da Moderação: O emprego da força pelos agentes de segurança pública deve, sempre que possível, além de proporcional, ser moderado, visando sempre reduzir o emprego da força.

Princípio da Necessidade: Determinado nível de força só pode ser empregado quando níveis de menor intensidade não forem suficientes

vos legais pretendidos.

Princípio da Proporcionalidade: O nível da força utilizado deve sempre ser compatível com a gravidade da ameaça representada pela ação do opositor e com os objetivos pretendidos pelo agente de

Técnicas de menor potencial ofensivo: Conjunto de procedimentos intervenções que demandem o uso da força, através

do uso de instrumentos de menor potencial ofensivo, com intenção de preservar vidas e minimizar danos à integridade das pessoas.

da força: Seleção apropriada do nível de uso da força em resposta a uma ameaça real ou potencial visando limitar o recurso a meios que possam causar ferimentos ou mortes.

No estudo da Segurança Pública verifica-se que surgem três ideias principais com relação ao trabalho dos agentes de Segurança Pública:

Uma ideia de proteção da paz social e da ordem pública e a segurança dos

Uma ideia de investigação ou de informações na investigação criminal; A noção de que a aplicação da lei se faz pela força, se necessário.

A força não poderá ser empregada contexto, possa ocasionar danos de maior

Os agentes de segurança pública só consecução de um objetivo legal e nos

O emprego da força pelos agentes de sempre que possível, além de proporcional, ser

Determinado nível de força só pode ser de menor intensidade não forem suficientes

O nível da força utilizado deve a gravidade da ameaça representada pela

ação do opositor e com os objetivos pretendidos pelo agente de

Conjunto de procedimentos intervenções que demandem o uso da força, através

do uso de instrumentos de menor potencial ofensivo, com intenção de

Seleção apropriada do nível de uso da ameaça real ou potencial visando limitar o

se que surgem três ideias principais com

Uma ideia de proteção da paz social e da ordem pública e a segurança dos

Uma ideia de investigação ou de informações na investigação criminal; força, se necessário.

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Refletindo sobre a questão... Reflita sobre sua experiência e vivência como Agente de Segurança Pública. Você acredita que tais Agentes tem consciência da importância do Uso da Força? Do contrário, a que atribuiria o uso indevidSegurança Pública? Legislação brasileira São vários os instrumentos que regulam o Uso da Força e arma de fogo pelos Agentes de Segurança Pública. Veja!

Código Penal

O Código Penal contém justificativas ou causas de exclusão da antijuridicidade relacionadas no artigo 23, ou seja, estado de necessidade, legítima defesa, estrito cumprimento do dever legal e exercício regular de direito, como se

Exclusão de ilicitudeArt. 23. Não há crime quando o agente pratica o fato:

I. em estado de necessidade;II. em legítima defesa;

III. em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular de direito. Código de Processo Penal

O Código de Processo emprego de força pelos agentes de segurança pública no exercício profissional, são eles:

Art. 284. Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no caso de resistência ou tentativa de Art. 293. Se o executor do mandado verificar, com segurança, que o réu entrou ou se encontra em alguma casa, o morador será intimado a entregálo, à vista da ordem de prisão. Se não for obedecido imediatamente, o

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Refletindo sobre a questão...

Reflita sobre sua experiência e vivência como Agente de Segurança Pública. Você acredita que tais Agentes tem consciência da importância do Uso da Força? Do contrário, a que atribuiria o uso indevido da força no desempenho da função da

São vários os instrumentos que regulam o Uso da Força e arma de fogo pelos Agentes de Segurança Pública. Veja!

Importante! A Constituição da República Federativa de 1988, no estabelece que a “Segurança Pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio”, por intermédio de vários órgãos dos Órgãos de Segurança. (grifo nosso)

O Código Penal contém justificativas ou causas de exclusão da antijuridicidade relacionadas no artigo 23, ou seja, estado de necessidade, legítima defesa, estrito cumprimento do dever legal e exercício regular de direito, como se vê:

Exclusão de ilicitude Art. 23. Não há crime quando o agente pratica o fato:

em estado de necessidade; em legítima defesa; em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular de direito.

Código de Processo Penal

O Código de Processo Penal contém em seu teor dois artigos que permitem o emprego de força pelos agentes de segurança pública no exercício profissional, são

Art. 284. Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no caso de resistência ou tentativa de fuga do preso.(...) Art. 293. Se o executor do mandado verificar, com segurança, que o réu entrou ou se encontra em alguma casa, o morador será intimado a entregálo, à vista da ordem de prisão. Se não for obedecido imediatamente, o

Reflita sobre sua experiência e vivência como Agente de Segurança Pública. Você acredita que tais Agentes tem consciência da importância do Uso da Força? Do

o da força no desempenho da função da

São vários os instrumentos que regulam o Uso da Força e arma de fogo pelos Agentes

A Constituição da República Federativa de 1988, no art. 144, estabelece que a “Segurança Pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio”, por intermédio de vários órgãos

ifo nosso)

O Código Penal contém justificativas ou causas de exclusão da antijuridicidade relacionadas no artigo 23, ou seja, estado de necessidade, legítima defesa, estrito

vê:

em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular de direito.

Penal contém em seu teor dois artigos que permitem o emprego de força pelos agentes de segurança pública no exercício profissional, são

Art. 284. Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no

Art. 293. Se o executor do mandado verificar, com segurança, que o réu entrou ou se encontra em alguma casa, o morador será intimado a entregá-lo, à vista da ordem de prisão. Se não for obedecido imediatamente, o

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executor convocará duasarrombando as portas, se preciso; sendo noite, o executor, depois da intimação ao morador, se não for atendido, fará guardar todas as saídas, tornando a casa incomunicável, e logo que amanheça, arrombará efetuará a prisão.

Código Penal Militar

O Código Penal Militar contém em seu teor o artigo 42 relacionado com a Polícia Militar, no tocante ao emprego de força, como se vê:

Exclusão de crimeArt. 42. Não há crime quando o agente pratica o fI – em estado de necessidade;II – em legítima defesa;III – em estrito cumprimento do dever legal;IV – em exercício regular de direito.

Código de Processo Penal Militar

O Código de Processo Penal Militar contém, em seu teor, com o emprego de força na ação policial. Veja esses artigos a seguir.

Artigo 231 - Captura em domicílio Se o executor verificar que o capturando se encontra em alguma casa, ordenará ao dono dela que o entregue, exibindo

Parágrafo únicocapturando na casa, poderá proceder à busca, para a qual, entretanto, será necessária a expedição do respectivo mandado, a menos que o executor seja a própria autoridade competente para expedi

Artigo 232 - Caso de busca Se não for atendido, o executor convocará duas testemunhas e procederá da seguinte forma: sendo dia, entrará à força na casa, arrombandose necessário; sendo noite, fará guardar todas as saídas, tornando a casincomunicável, e, logo que amanheça, arrombarprisão. Artigo 234 - Emprego de força

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executor convocará duas testemunhas e, sendo dia, entrará à força na casa, arrombando as portas, se preciso; sendo noite, o executor, depois da intimação ao morador, se não for atendido, fará guardar todas as saídas, tornando a casa incomunicável, e logo que amanheça, arrombará efetuará a prisão.

O Código Penal Militar contém em seu teor o artigo 42 relacionado com a Polícia Militar, no tocante ao emprego de força, como se vê:

Exclusão de crime Art. 42. Não há crime quando o agente pratica o fato:

em estado de necessidade; em legítima defesa; em estrito cumprimento do dever legal; em exercício regular de direito.

Código de Processo Penal Militar

O Código de Processo Penal Militar contém, em seu teor, artigos relacionados emprego de força na ação policial. Veja esses artigos a seguir.

Captura em domicílio

Se o executor verificar que o capturando se encontra em alguma casa, ordenará ao dono dela que o entregue, exibindo-lhe o mandado de prisão.

Parágrafo único. Se o executor não tiver certeza da presença do capturando na casa, poderá proceder à busca, para a qual, entretanto, será necessária a expedição do respectivo mandado, a menos que o executor seja a própria autoridade competente para expedi

Caso de busca

Se não for atendido, o executor convocará duas testemunhas e procederá da seguinte forma: sendo dia, entrará à força na casa, arrombandose necessário; sendo noite, fará guardar todas as saídas, tornando a casincomunicável, e, logo que amanheça, arrombar-lhe-á a porta e efetuará a

Emprego de força

testemunhas e, sendo dia, entrará à força na casa, arrombando as portas, se preciso; sendo noite, o executor, depois da intimação ao morador, se não for atendido, fará guardar todas as saídas, tornando a casa incomunicável, e logo que amanheça, arrombará as portas e

O Código Penal Militar contém em seu teor o artigo 42 relacionado com a Polícia

artigos relacionados emprego de força na ação policial. Veja esses artigos a seguir.

Se o executor verificar que o capturando se encontra em alguma casa, lhe o mandado de prisão.

. Se o executor não tiver certeza da presença do capturando na casa, poderá proceder à busca, para a qual, entretanto, será necessária a expedição do respectivo mandado, a menos que o executor seja a própria autoridade competente para expedi-la.

Se não for atendido, o executor convocará duas testemunhas e procederá da seguinte forma: sendo dia, entrará à força na casa, arrombando-lhe a porta, se necessário; sendo noite, fará guardar todas as saídas, tornando a casa

á a porta e efetuará a

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O emprego da força só é permitido quando indispensável, no caso de desobediência, resistência ou tentativa de fuga. Se houver resistência daparte de terceiros, poderão ser usados os meios necessários para vencêou para defesa do executor e seus auxiliares, inclusive a prisão do ofensor. De tudo se lavrará auto subscrito pelo executor e por duas testemunhas.

Emprego de algemas

O emprego de algemas deve ser evitado, desde que não haja perigo de fuga ou de agressão da parte do preso, e de modo algum permitido, nos presos a que se refere o art. 242. Uso de armas

O recurso do uso de armas só se justifica quando for absolutamente necessário para vender e resistência ou para proteger a incolumidade do executor da prisão ou de auxiliar seu. (art. 234, 2º, do CPPM). STF Súmula Vinculante nº 111, em 22/08/2008 – DO de 22/08/2008, p. 1.

Restrições – Responsabilidades do Agente e do estado

Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinas, civil e penal do Agente e da Autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

Diretrizes sobre uso da

A Portaria Interministerial nº 4.226, de 31 de dezembro de 2010, estabelece as diretrizes sobre uso da força pelos agentes de segurança pública. É importante neste momento fazer algumas considerações quanto ao uso da arma de fogo, com base nessas diretrizes. Veja a seguir: Diretriz 7. O ato de apontar arma de fogo contra pessoas durante os procedimentos de abordagem não deverá ser uma prática rotineira e indiscriminada.

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O emprego da força só é permitido quando indispensável, no caso de desobediência, resistência ou tentativa de fuga. Se houver resistência daparte de terceiros, poderão ser usados os meios necessários para vencêou para defesa do executor e seus auxiliares, inclusive a prisão do ofensor. De tudo se lavrará auto subscrito pelo executor e por duas testemunhas.

e algemas deve ser evitado, desde que não haja perigo de fuga ou de agressão da parte do preso, e de modo algum permitido, nos presos a que se refere

O recurso do uso de armas só se justifica quando for absolutamente necessário ra vender e resistência ou para proteger a incolumidade do executor da prisão ou de

auxiliar seu. (art. 234, 2º, do CPPM).

STF Súmula Vinculante nº 11- Sessão Plenária de 13/08/2008 – DO de 22/08/2008, p. 1.

USO DE ALGEMAS

Responsabilidades do Agente e do estado

Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros,

cada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinas, civil e penal do Agente e da Autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

Diretrizes sobre uso da força pelos agentes de segurança públicaPortaria 4.226, de 31 de dezembro de 2010

A Portaria Interministerial nº 4.226, de 31 de dezembro de 2010, estabelece as diretrizes sobre uso da força pelos agentes de segurança pública. É importante neste

fazer algumas considerações quanto ao uso da arma de fogo, com base nessas diretrizes. Veja a seguir:

O ato de apontar arma de fogo contra pessoas durante os procedimentos de abordagem não deverá ser uma prática rotineira e indiscriminada.

O emprego da força só é permitido quando indispensável, no caso de desobediência, resistência ou tentativa de fuga. Se houver resistência da parte de terceiros, poderão ser usados os meios necessários para vencê-la ou para defesa do executor e seus auxiliares, inclusive a prisão do ofensor. De tudo se lavrará auto subscrito pelo executor e por duas testemunhas.

e algemas deve ser evitado, desde que não haja perigo de fuga ou de agressão da parte do preso, e de modo algum permitido, nos presos a que se refere

O recurso do uso de armas só se justifica quando for absolutamente necessário ra vender e resistência ou para proteger a incolumidade do executor da prisão ou de

Dje nº 157/2008, p.

Responsabilidades do Agente e do estado - Nulidades

Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros,

cada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinas, civil e penal do Agente e da Autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que

força pelos agentes de segurança pública

A Portaria Interministerial nº 4.226, de 31 de dezembro de 2010, estabelece as diretrizes sobre uso da força pelos agentes de segurança pública. É importante neste

fazer algumas considerações quanto ao uso da arma de fogo, com base

O ato de apontar arma de fogo contra pessoas durante os procedimentos de abordagem não deverá ser uma prática rotineira e indiscriminada.

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Diretriz 17. Nenhum agente de segurança pública deverá portar armas de fogo ou instrumento de menor potencial ofensivo para o qual não esteja devidamente habilitado e, sempre que um novo tipo de arma ou instrumento de menor potencial ofensivo for introduzido na instituição, deverá ser estabelecido um módulo de treinamento específico com vistas à habilitação do agente. Diretriz 23. Os órgãos de segurança pública deverão criar comissões internas de controle e acompanhamento da letalidade, com o objetivo de mda força pelos seus agentes. Diretriz 24. Os agentes de segurança pública deverão preencher um relatório individual todas as vezes que dispararem arma de fogo e/ou fizerem uso de instrumentos de menor potencial ofensivo, ocasionandodeverá ser encaminhado à comissão interna mencionada na Diretriz n.º 23 e deverá conter no mínimo as seguintes informações:

a. circunstâncias e justificativa que levaram ao uso da força ou de arma

de fogo por parte do agente de segurança pública; b. medidas adotadas antes de efetuar os disparos/usar instrumentos de

menor potencial ofensivo, ou as razões pelas quais elas não puderam ser contempladas;

c. tipo de arma e de munição, quantidade de disparos efetuados, distância e pessoa contra a qual foi disp

d. instrumento(s) de menor potencial ofensivo utilizado(s), especificando a freqüência, a distância e a pessoa contra a qual foi utilizado o instrumento;

e. quantidade de agentes de segurança pública feridos ou mortos na ocorrência, meio e nature

f. quantidade de feridos e/ou mortos atingidos pelos disparos efetuados pelo(s) agente(s) de segurança pública;

g. número de feridos e/ou mortos atingidos pelos instrumentos de menor potencial ofensivo utilizados pelo(s) agente(s) de segurança pública;

h. número total de feridos e/ou mortos durante a missão; i. quantidade de projéteis disparados que atingiram pessoas e as

respectivas regiões corporais atingidas; j. quantidade de pessoas atingidas pelos instrumentos de menor

potencial ofensivo e as respeck. ações realizadas para facilitar a assistência e/ou auxílio médico,

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Nenhum agente de segurança pública deverá portar armas de fogo ou instrumento de menor potencial ofensivo para o qual não esteja devidamente habilitado e, sempre que um novo tipo de arma ou instrumento de menor potencial ofensivo for

do na instituição, deverá ser estabelecido um módulo de treinamento específico com vistas à habilitação do agente.

Os órgãos de segurança pública deverão criar comissões internas de controle e acompanhamento da letalidade, com o objetivo de monitorar o uso efetivo da força pelos seus agentes.

Os agentes de segurança pública deverão preencher um relatório individual todas as vezes que dispararem arma de fogo e/ou fizerem uso de instrumentos de menor potencial ofensivo, ocasionando lesões ou mortes. O relatório deverá ser encaminhado à comissão interna mencionada na Diretriz n.º 23 e deverá conter no mínimo as seguintes informações:

circunstâncias e justificativa que levaram ao uso da força ou de arma de fogo por parte do agente de segurança pública; medidas adotadas antes de efetuar os disparos/usar instrumentos de menor potencial ofensivo, ou as razões pelas quais elas não puderam

tipo de arma e de munição, quantidade de disparos efetuados, distância e pessoa contra a qual foi disparada a arma; instrumento(s) de menor potencial ofensivo utilizado(s), especificando a freqüência, a distância e a pessoa contra a qual foi utilizado o

quantidade de agentes de segurança pública feridos ou mortos na ocorrência, meio e natureza da lesão; quantidade de feridos e/ou mortos atingidos pelos disparos efetuados pelo(s) agente(s) de segurança pública; número de feridos e/ou mortos atingidos pelos instrumentos de menor potencial ofensivo utilizados pelo(s) agente(s) de segurança

número total de feridos e/ou mortos durante a missão; quantidade de projéteis disparados que atingiram pessoas e as respectivas regiões corporais atingidas; quantidade de pessoas atingidas pelos instrumentos de menor potencial ofensivo e as respectivas regiões corporais atingidas; ações realizadas para facilitar a assistência e/ou auxílio médico,

Nenhum agente de segurança pública deverá portar armas de fogo ou instrumento de menor potencial ofensivo para o qual não esteja devidamente habilitado e, sempre que um novo tipo de arma ou instrumento de menor potencial ofensivo for

do na instituição, deverá ser estabelecido um módulo de treinamento específico

Os órgãos de segurança pública deverão criar comissões internas de onitorar o uso efetivo

Os agentes de segurança pública deverão preencher um relatório individual todas as vezes que dispararem arma de fogo e/ou fizerem uso de

lesões ou mortes. O relatório deverá ser encaminhado à comissão interna mencionada na Diretriz n.º 23 e deverá

circunstâncias e justificativa que levaram ao uso da força ou de arma

medidas adotadas antes de efetuar os disparos/usar instrumentos de menor potencial ofensivo, ou as razões pelas quais elas não puderam

tipo de arma e de munição, quantidade de disparos efetuados,

instrumento(s) de menor potencial ofensivo utilizado(s), especificando a freqüência, a distância e a pessoa contra a qual foi utilizado o

quantidade de agentes de segurança pública feridos ou mortos na

quantidade de feridos e/ou mortos atingidos pelos disparos efetuados

número de feridos e/ou mortos atingidos pelos instrumentos de menor potencial ofensivo utilizados pelo(s) agente(s) de segurança

quantidade de projéteis disparados que atingiram pessoas e as

quantidade de pessoas atingidas pelos instrumentos de menor tivas regiões corporais atingidas;

ações realizadas para facilitar a assistência e/ou auxílio médico,

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quando for o caso; e l. se houve preservação do local e, em caso negativo, apresentar

justificativa.

Importante!Você sabia que a Polícia Militar de a Nota de Instrução nº 001/84 clara sobre “O uso de força no exercício do poder de polícia”?

Saiba mais... A Polícia Militar de Minas Gerais publicou no ano de 1984 a Nota de 001/84 – que trata de maneira bem objetiva e clara sobre “O uso de força no exercício do poder de polícia”.Esse documento apresenta um rol de orientações ao preservador da ordem pública mineiro em suas intervenções legítimas com o emprego de fconseqüências do excesso, senão veja: “O policial militar pode e deve fazer uso da força, no desempenho de sua missão, de forma tal que esse uso não vá além do necessário e chegue a configurar o excesso ou uma ação policial violenta.” (PMMG, 198Outro documento produzido pela PMMG de importância para o uso da força são as Diretrizes Auxiliares de Operações nº 1, de 1994, nos seus itens “4. m. 2)”, que descrevem doze orientações aos policiais militares sobre o uso da força. Na verdade são oriendirigidas aos policiais militares do estado de Minas Gerais, mas podem e devem ser aplicadas por todos policiais brasileiros.

O agente de segurança pública e o uso da força

Ao fazer uso da força, o agente de segurança pública deve ter conhecimento da lei e estar preparado tecnicamente, por meio da formação e do treinamento, bem como ter princípios éticos solidificados que possam nortear sua ação. Ao ultrapassar qualquer desses limites, não se esqueça de que suas ações estarão igualandoO agente de segurança pública é um cidadão que porta a singular permissão para o uso da força e das armas, no âmbito da lei, o que lhe confere natural e destacada autoridade para a construção social ou para sua devastação (Ricardo Balestreri, adaptado).

“O uso legítimo da força não se confunde com truculência”

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quando for o caso; e se houve preservação do local e, em caso negativo, apresentar

Importante! Você sabia que a Polícia Militar de Minas Gerais publicou no ano de 1984 a Nota de Instrução nº 001/84 – que trata de maneira bem objetiva e clara sobre “O uso de força no exercício do poder de polícia”?

A Polícia Militar de Minas Gerais publicou no ano de 1984 a Nota de que trata de maneira bem objetiva e clara sobre “O uso de força no exercício

do poder de polícia”.Esse documento apresenta um rol de orientações ao preservador da ordem pública mineiro em suas intervenções legítimas com o emprego de fconseqüências do excesso, senão veja:

“O policial militar pode e deve fazer uso da força, no desempenho de sua missão, de forma tal que esse uso não vá além do necessário e chegue a configurar o excesso ou uma ação policial violenta.” (PMMG, 1984). Outro documento produzido pela PMMG de importância para o uso da força são as

Auxiliares de Operações nº 1, de 1994, nos seus itens “4. m. 2)”, que descrevem doze orientações aos policiais militares sobre o uso da força. Na verdade são oriendirigidas aos policiais militares do estado de Minas Gerais, mas podem e devem ser aplicadas por todos policiais brasileiros.

O agente de segurança pública e o uso da força

Ao fazer uso da força, o agente de segurança pública deve ter o da lei e estar preparado tecnicamente, por meio da formação e

do treinamento, bem como ter princípios éticos solidificados que possam nortear sua ação. Ao ultrapassar qualquer desses limites, não se esqueça de que suas ações estarão igualando-se às de criminosos. O agente de segurança pública é um cidadão que porta a singular permissão para o uso da força e das armas, no âmbito da lei, o que lhe confere natural e destacada autoridade para a construção social ou para sua devastação (Ricardo Balestreri,

“O uso legítimo da força não se confunde com truculência”

se houve preservação do local e, em caso negativo, apresentar

Minas Gerais publicou no ano de 1984 que trata de maneira bem objetiva e

clara sobre “O uso de força no exercício do poder de polícia”?

A Polícia Militar de Minas Gerais publicou no ano de 1984 a Nota de Instrução nº que trata de maneira bem objetiva e clara sobre “O uso de força no exercício

do poder de polícia”.Esse documento apresenta um rol de orientações ao preservador da ordem pública mineiro em suas intervenções legítimas com o emprego de força e as

“O policial militar pode e deve fazer uso da força, no desempenho de sua missão, de forma tal que esse uso não vá além do necessário e chegue a configurar o excesso ou

Outro documento produzido pela PMMG de importância para o uso da força são as

Auxiliares de Operações nº 1, de 1994, nos seus itens “4. m. 2)”, que descrevem doze orientações aos policiais militares sobre o uso da força. Na verdade são orientações dirigidas aos policiais militares do estado de Minas Gerais, mas podem e devem ser

O agente de segurança pública e o uso da força

Ao fazer uso da força, o agente de segurança pública deve ter o da lei e estar preparado tecnicamente, por meio da formação e

do treinamento, bem como ter princípios éticos solidificados que possam nortear sua ação. Ao ultrapassar qualquer desses limites, não se esqueça de

O agente de segurança pública é um cidadão que porta a singular permissão para o uso da força e das armas, no âmbito da lei, o que lhe confere natural e destacada autoridade para a construção social ou para sua devastação (Ricardo Balestreri,

“O uso legítimo da força não se confunde com truculência”

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A fronteira entre a força e a violência é delimitada, no campo formal, pela lei; no

campo racional pela necessidade técnica e, no campo moral, pelo antagonismo que deve reger a metodologia de agentes de segurança pública e criminosos.

“A aplicação da lei não é uma profissão em que se possa utilizar soluções padronizadas para problemas padronizados que ocorrem em intervalos regulares.” Esperaforma da lei, bem como saiba como resolver as circunstâncias únicas de um problema particular. Trata-se de uma arte na aplicação de palavras como negociação, mediação, persuasão e resolução de conflitos. No entanto, existem situações em que, para se obter os objetivos da legítima aplicação da lei, ou você deixa como está e o objetivo não será atingido, ou você decide usar a força para alcançá

Seja profissional e decida adequadamente conforme a ocorrência, partindo

Em algumas intervenções, o agente de segurança pública tem o dever de fazer o

uso da força para que os objetivos da aplicação da lei sejam alcançados, desde que não haja outro modo de atingi-risco a vida de pessoasatirando em suas direções. Nessa situação, o agente de segurança pública deve fazer o uso da força para neutralizar a ação do infrator.“Os países não apenas autorizaram seus encarregados da aplicação da lei a usar a força, mas alguns chegar

As dificuldades que os chefes e dirigentes das organizações de segurança pública enfrentam referem-se ao desenvolvimento de atitudes pessoais dos agentes de segurança pública que demonstrem a incorporação de valorefazendo diminuir o comportamento impulsivo, substituído por reações tecnicamente sustentadas que não colocarão em risco a população atendida, a imagem pública da organização e do próprio agente de segurança pública.

É importante que você faça uma avaliação individualmente quando houver uma situação em que surja a opção de uso da força. O agente de segurança pública somente recorrerá ao uso da força quando todos os outros meios para atingir um objetivo legítimo tenham falhado, justSomente será permitido ao policial empregar a quantidade de força necessária para alcançar um objetivo legítimo.

O agente de segurança pública pode chegar à conclusão de que as implicações negativas do uso da força em uma determinada siimportância do objetivo legítimo a ser alcançado, recomendandopoliciais abstenham-se de prosseguir.

A autoridade legal para empregar a força, incluindo o uso letal de armas de fogo em situações em que se aplicação da lei, ROVER (2000, p. 271) lembra que isso cria uma situação na qual o

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A fronteira entre a força e a violência é delimitada, no campo formal, pela lei; no campo racional pela necessidade técnica e, no campo moral, pelo antagonismo que

de agentes de segurança pública e criminosos.“A aplicação da lei não é uma profissão em que se possa utilizar

soluções padronizadas para problemas padronizados que ocorrem em Espera-se que você tenha a compreensão do espírito e da

orma da lei, bem como saiba como resolver as circunstâncias únicas de um problema se de uma arte na aplicação de palavras como negociação, mediação,

persuasão e resolução de conflitos. No entanto, existem situações em que, para se s objetivos da legítima aplicação da lei, ou você deixa como está e o objetivo

não será atingido, ou você decide usar a força para alcançá-lo.

Seja profissional e decida adequadamente conforme a ocorrência, partindo sempre de sua conduta legal.

algumas intervenções, o agente de segurança pública tem o dever de fazer o uso da força para que os objetivos da aplicação da lei sejam alcançados, desde que não

-los. Um caso típico é quando um cidadão infrator coloca em ida de pessoasatirando em suas direções. Nessa situação, o agente de

segurança pública deve fazer o uso da força para neutralizar a ação do infrator.“Os países não apenas autorizaram seus encarregados da aplicação da lei a usar a força, mas alguns chegaram a obrigar os encarregados a usá

As dificuldades que os chefes e dirigentes das organizações de segurança pública se ao desenvolvimento de atitudes pessoais dos agentes de

segurança pública que demonstrem a incorporação de valores éticos, morais e legais, fazendo diminuir o comportamento impulsivo, substituído por reações tecnicamente sustentadas que não colocarão em risco a população atendida, a imagem pública da organização e do próprio agente de segurança pública.

que você faça uma avaliação individualmente quando houver uma situação em que surja a opção de uso da força. O agente de segurança pública somente recorrerá ao uso da força quando todos os outros meios para atingir um objetivo legítimo tenham falhado, justificando o seu uso. Somente será permitido ao policial empregar a quantidade de força necessária para alcançar um objetivo legítimo.

O agente de segurança pública pode chegar à conclusão de que as implicações negativas do uso da força em uma determinada situação não são equiparadas à importância do objetivo legítimo a ser alcançado, recomendando-se, neste caso, que os

se de prosseguir. A autoridade legal para empregar a força, incluindo o uso letal de armas de fogo

torna necessário e inevitável para os propósitos legais da aplicação da lei, ROVER (2000, p. 271) lembra que isso cria uma situação na qual o

A fronteira entre a força e a violência é delimitada, no campo formal, pela lei; no campo racional pela necessidade técnica e, no campo moral, pelo antagonismo que

de agentes de segurança pública e criminosos. “A aplicação da lei não é uma profissão em que se possa utilizar

soluções padronizadas para problemas padronizados que ocorrem em se que você tenha a compreensão do espírito e da

orma da lei, bem como saiba como resolver as circunstâncias únicas de um problema se de uma arte na aplicação de palavras como negociação, mediação,

persuasão e resolução de conflitos. No entanto, existem situações em que, para se s objetivos da legítima aplicação da lei, ou você deixa como está e o objetivo

Seja profissional e decida adequadamente conforme a ocorrência, partindo

algumas intervenções, o agente de segurança pública tem o dever de fazer o uso da força para que os objetivos da aplicação da lei sejam alcançados, desde que não

los. Um caso típico é quando um cidadão infrator coloca em ida de pessoasatirando em suas direções. Nessa situação, o agente de

segurança pública deve fazer o uso da força para neutralizar a ação do infrator. “Os países não apenas autorizaram seus encarregados da aplicação da lei a

am a obrigar os encarregados a usá-la.”

As dificuldades que os chefes e dirigentes das organizações de segurança pública se ao desenvolvimento de atitudes pessoais dos agentes de

s éticos, morais e legais, fazendo diminuir o comportamento impulsivo, substituído por reações tecnicamente sustentadas que não colocarão em risco a população atendida, a imagem pública da

que você faça uma avaliação individualmente quando houver uma situação em que surja a opção de uso da força. O agente de segurança pública somente recorrerá ao uso da força quando todos os outros meios para atingir um

Somente será permitido ao policial empregar a quantidade de força necessária para

O agente de segurança pública pode chegar à conclusão de que as implicações tuação não são equiparadas à

se, neste caso, que os

A autoridade legal para empregar a força, incluindo o uso letal de armas de fogo torna necessário e inevitável para os propósitos legais da

aplicação da lei, ROVER (2000, p. 271) lembra que isso cria uma situação na qual o

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policial e membros da comunidade se encontram em lados opostos, o que pode influenciar na qualidade do relacionamcomo um todo. No caso de uso da força ilegal e indevida, esse relacionamento será ainda mais prejudicado.

Importante!O não atendimento a qualquer desses princípios caracteriza uso indevido da força pelo órgsegurança pública!Fica fácil concluir que o uso da força é uma das atividades desempenhadas pelo órgão de segurança pública, mas, o agente de segurança pública deve estar cônscio da importância da sua para as políticas de segurança pública. É necessário que o órgão de segurança pública tenha mecanismos de controle da atuação de seus integrantes para evitar dissabores quanto ao abuso de poder.

Quando você perceber a necessidade de usar a força para atender o objetivo

legítimo da aplicação da lei e manutenção da ordem pública, responda a algumas questões importantes que lhe servirão como guias.

• A primeira é se a aplicação da força é necessária.Para responder, o agente de segurança pública precisa identificar o objetivo a ser atingido. A resposta adequada atende aos limites considerados mínimos para que se torne justa e legal a ação. Caso contrário, o agente de segurança pública cometerá um abuso e poderá ser responsabilizado.

• A segunda refereutilizado é proporcional ao nível de resistência oferecida.

Esse questionamento sugere verificar se todas as opções estão sendo consideradas e se existem outros meios menos momento, verifica-se a proporcionalidade do uso da força e, caso não haja, estará caracterizado o abuso de poder.

• O terceiro e último questionamento verifica se a força a ser empregada será por motivos sá

Busca-se verificar a boa fé por parte do agente de segurança pública e os seus princípios éticos. A boa fé demonstra a intenção do agente, embora ele possa errar ao adotar uma opção equivocada, decorrente de uma análise também equivoca

Como já foi exposto anteriormente, vale ressaltar as consequências drásticas que

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policial e membros da comunidade se encontram em lados opostos, o que pode influenciar na qualidade do relacionamento entre a Força de Segurança e a comunidade como um todo. No caso de uso da força ilegal e indevida, esse relacionamento será

Importante! O não atendimento a qualquer desses princípios caracteriza uso indevido da força pelo órgão de segurança pública. Não esqueça isso, agente de segurança pública! Fica fácil concluir que o uso da força é uma das atividades desempenhadas pelo órgão de segurança pública, mas, o agente de segurança pública deve estar cônscio da importância da sua para as políticas de segurança pública. É necessário que o órgão de segurança pública tenha mecanismos de controle da atuação de seus integrantes para evitar dissabores quanto ao abuso de poder.

Necessidade do Uso da Força

r a necessidade de usar a força para atender o objetivo legítimo da aplicação da lei e manutenção da ordem pública, responda a algumas questões importantes que lhe servirão como guias.

A primeira é se a aplicação da força é necessária. agente de segurança pública precisa identificar o objetivo a ser

atingido. A resposta adequada atende aos limites considerados mínimos para que se torne justa e legal a ação. Caso contrário, o agente de segurança pública cometerá um

ponsabilizado.

A segunda refere-se a um questionamento se o nível de força a ser utilizado é proporcional ao nível de resistência oferecida.

Esse questionamento sugere verificar se todas as opções estão sendo consideradas e se existem outros meios menos danosos para se atingir o objetivo desejado. Neste

se a proporcionalidade do uso da força e, caso não haja, estará caracterizado o abuso de poder.

O terceiro e último questionamento verifica se a força a ser empregada será por motivos sádicos ou maléficos. se verificar a boa fé por parte do agente de segurança pública e os seus

princípios éticos. A boa fé demonstra a intenção do agente, embora ele possa errar ao adotar uma opção equivocada, decorrente de uma análise também equivoca

Como já foi exposto anteriormente, vale ressaltar as consequências drásticas que

policial e membros da comunidade se encontram em lados opostos, o que pode ento entre a Força de Segurança e a comunidade

como um todo. No caso de uso da força ilegal e indevida, esse relacionamento será

O não atendimento a qualquer desses princípios caracteriza uso indevido ão de segurança pública. Não esqueça isso, agente de

Fica fácil concluir que o uso da força é uma das atividades desempenhadas pelo órgão de segurança pública, mas, o agente de segurança pública deve estar cônscio da importância da sua atividade para as políticas de segurança pública. É necessário que o órgão de segurança pública tenha mecanismos de controle da atuação de seus integrantes para evitar dissabores quanto ao abuso de poder.

r a necessidade de usar a força para atender o objetivo legítimo da aplicação da lei e manutenção da ordem pública, responda a algumas

agente de segurança pública precisa identificar o objetivo a ser atingido. A resposta adequada atende aos limites considerados mínimos para que se torne justa e legal a ação. Caso contrário, o agente de segurança pública cometerá um

se a um questionamento se o nível de força a ser utilizado é proporcional ao nível de resistência oferecida.

Esse questionamento sugere verificar se todas as opções estão sendo consideradas e se danosos para se atingir o objetivo desejado. Neste

se a proporcionalidade do uso da força e, caso não haja, estará

O terceiro e último questionamento verifica se a força a ser empregada

se verificar a boa fé por parte do agente de segurança pública e os seus princípios éticos. A boa fé demonstra a intenção do agente, embora ele possa errar ao adotar uma opção equivocada, decorrente de uma análise também equivocada.

Como já foi exposto anteriormente, vale ressaltar as consequências drásticas que

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a violência ilegítima do agente de segurança pública pode acarretar, levando a uma séria desordem pública, pela qual o órgão de segurança pública tem, então, que responder, podendo assim expôque ele se torne mais vulnerável aos contraconfiança na própria polícia por parte da comunidade.E ainda, o agente de segurança pública será responsabilizado civil e criminalmente pelo uso abusivo da força.

RESPONSABILIDADES PELO USO DA FORÇA

Na rotina do órgão de segurança pública, os agentes agem individualmente ou em equipes. Para cada intervenção existe o potencial de se fazer necessário o ede sua autoridade e poderes. Procedimentos adequados de supervisão e revisão servem para garantir a existência de um equilíbrio apropriado entre o poder discricionário exercido individualmente pelos policiais e a necessária responsabilidade legal das organizações de segurança pública como um todo.

A responsabilidade cabe tanto aos agentes de segurança pública envolvidos em um incidente particular com o uso da força e armas de fogo como a seus superiores. Os chefes têm o dever de zelo, oencarregados por suas ações.

É importante a compreensão de que o reconhecimento, pelo Estado, de sua responsabilidade, apontando o erro de seu representante, não implica postura subalterna ou desvalorizaçãsuas funções, que é a proteção da pessoa, célula essencial de sua existência abstrata, além de cumprir importante papel exemplificador, fator de transformação e solidificação.

PRINCÍPIOS BÁSICOS Aspectos gerais

Os Princípios sobre o Uso da Força e Armas de Fogo têm como objetivo proporcionar normas orientadoras aos Estadosdos profissionais de Segurança Pública no tema: Uso da força.

Os Princípios sobre o Uso da Força e Armas de Fogo pelos Funcionários Responsáveis pela Aplicação da Lei, adotados por consenso em 7 de setembro de 1990 por ocasião do Oitavo Congresso das Nações Unidas sobre a Prevenção do Crime e o Tratamento dos Delinquentes, salientamos:

2. “Recomenda os Princípios Básicos para adoção e execução nacional, regional e inter-

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a violência ilegítima do agente de segurança pública pode acarretar, levando a uma séria desordem pública, pela qual o órgão de segurança pública tem, então, que

, podendo assim expô-lo a situações perigosas e desnecessárias, fazendo com que ele se torne mais vulnerável aos contra-ataques, conduzindo a uma falta de confiança na própria polícia por parte da comunidade.E ainda, o agente de segurança

onsabilizado civil e criminalmente pelo uso abusivo da força.

RESPONSABILIDADES PELO USO DA FORÇA

Na rotina do órgão de segurança pública, os agentes agem individualmente ou em equipes. Para cada intervenção existe o potencial de se fazer necessário o ede sua autoridade e poderes. Procedimentos adequados de supervisão e revisão servem para garantir a existência de um equilíbrio apropriado entre o poder discricionário exercido individualmente pelos policiais e a necessária responsabilidade legal das organizações de segurança pública como um todo.

A responsabilidade cabe tanto aos agentes de segurança pública envolvidos em um incidente particular com o uso da força e armas de fogo como a seus superiores. Os chefes têm o dever de zelo, o que não retira a responsabilidade individual dos encarregados por suas ações.

É importante a compreensão de que o reconhecimento, pelo Estado, de sua responsabilidade, apontando o erro de seu representante, não implica postura subalterna ou desvalorização do agente da polícia. Mas sim, assume a mais nobre das suas funções, que é a proteção da pessoa, célula essencial de sua existência abstrata, além de cumprir importante papel exemplificador, fator de transformação e

PRINCÍPIOS BÁSICOS SOBRE O USO DA FORÇA

Os Princípios sobre o Uso da Força e Armas de Fogo têm como objetivo proporcionar normas orientadoras aos Estados-membros da ONU sobre o desempenho dos profissionais de Segurança Pública no tema: Uso da força.

cípios sobre o Uso da Força e Armas de Fogo pelos Funcionários Responsáveis pela Aplicação da Lei, adotados por consenso em 7 de setembro de 1990 por ocasião do Oitavo Congresso das Nações Unidas sobre a Prevenção do Crime e o Tratamento dos Delinquentes, entre outras recomendações , no item 2 do Preâmbulo

2. “Recomenda os Princípios Básicos para adoção e execução nacional, -regional, levando em consideração as circunstâncias e as

a violência ilegítima do agente de segurança pública pode acarretar, levando a uma séria desordem pública, pela qual o órgão de segurança pública tem, então, que

lo a situações perigosas e desnecessárias, fazendo com ataques, conduzindo a uma falta de

confiança na própria polícia por parte da comunidade.E ainda, o agente de segurança onsabilizado civil e criminalmente pelo uso abusivo da força.

RESPONSABILIDADES PELO USO DA FORÇA

Na rotina do órgão de segurança pública, os agentes agem individualmente ou em equipes. Para cada intervenção existe o potencial de se fazer necessário o exercício de sua autoridade e poderes. Procedimentos adequados de supervisão e revisão servem para garantir a existência de um equilíbrio apropriado entre o poder discricionário exercido individualmente pelos policiais e a necessária responsabilidade legal e política

A responsabilidade cabe tanto aos agentes de segurança pública envolvidos em um incidente particular com o uso da força e armas de fogo como a seus superiores. Os

que não retira a responsabilidade individual dos

É importante a compreensão de que o reconhecimento, pelo Estado, de sua responsabilidade, apontando o erro de seu representante, não implica postura

o do agente da polícia. Mas sim, assume a mais nobre das suas funções, que é a proteção da pessoa, célula essencial de sua existência abstrata, além de cumprir importante papel exemplificador, fator de transformação e

SOBRE O USO DA FORÇA

Os Princípios sobre o Uso da Força e Armas de Fogo têm como objetivo membros da ONU sobre o desempenho

cípios sobre o Uso da Força e Armas de Fogo pelos Funcionários Responsáveis pela Aplicação da Lei, adotados por consenso em 7 de setembro de 1990 por ocasião do Oitavo Congresso das Nações Unidas sobre a Prevenção do Crime e o

entre outras recomendações , no item 2 do Preâmbulo

2. “Recomenda os Princípios Básicos para adoção e execução nacional, regional, levando em consideração as circunstâncias e as

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tradições políticas, econômicas, sociais e cult

Em resposta a essas recomendações, o Brasil editou, em dezembro de 2010, a PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 4.226, que Estabelece Diretrizes sobre o Uso da Força pelos Agentes de Segurança Pública. Diretriz nº 8, da Resolução 4226/2010 8. Todo agente de segurança pública que, em razão da sua função, possa vir a se envolver em situações de uso da força, deverá portar no mínimo 2 (dois) instrumentos de menor potencial ofensivo e equipamentos de proteção necessários á atuação específica, independentemente de portar ou não arma de fogo.

USO DA FORÇA: QUESTÕES PRELIMINARES Refletindo sobre a questão...Antes de prosseguir, pare e reflita: quais os questionamentos que um agente de segurança pública deve fazer a si mesmo antes de fazer o uso o uso da força em uma intervenção, responda aos seguintes questionamentos: 1. O emprego da força é legal?

Neste primeiro questionamento, o agente de segurança pública deve buscar amparar legalmente sua ação, devendo ter tecnicamente por meio da sua formação e do treinamento recebidos. Cabe ressaltar que vários são os casos em que ocorrem ações legítimas decorrentes de atos ilegais.

Como exemplo, podemos citar o caso do agente de segurdurante uma abordagem, tenta conseguir uma “confissão” do suspeito, à força, e, em virtude disso, esse agente é desacatado. A prisão por desacato é uma ação legítima, contudo, ela ocorreu em virtude de um ato ilegal, portanto o uso da forsegurança pública é questionável, posto que ele próprio provocou a situação. 2. A aplicação da força é necessária?

Para responder, é preciso identificar o objetivo a ser atingido:• Se a ação atende aos limites considerados mínimos para qu

justa e legal sua intervenção; • Verificar se todas as opções estão sendo consideradas e se existem

outros meios menos danosos para se atingir o objetivo desejado. Você entenderá melhor o “Princípio da Proporcionalidade” e o “Princípio da Mode

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tradições políticas, econômicas, sociais e culturais de cada país;”

Em resposta a essas recomendações, o Brasil editou, em dezembro de 2010, a PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 4.226, que Estabelece Diretrizes sobre o Uso da Força pelos Agentes de Segurança Pública.

Diretriz nº 8, da Resolução 4226/2010

8. Todo agente de segurança pública que, em razão da sua função, possa vir a se envolver em situações de uso da força, deverá portar no mínimo 2 (dois) instrumentos de menor potencial ofensivo e equipamentos de proteção necessários á atuação

dependentemente de portar ou não arma de fogo.

USO DA FORÇA: QUESTÕES PRELIMINARES

Refletindo sobre a questão... Antes de prosseguir, pare e reflita: quais os questionamentos que um agente de segurança pública deve fazer a si mesmo antes de fazer o uso da força? Antes de fazer o uso da força em uma intervenção, responda aos seguintes questionamentos:

1. O emprego da força é legal?

Neste primeiro questionamento, o agente de segurança pública deve buscar amparar legalmente sua ação, devendo ter conhecimento da lei e estar preparado tecnicamente por meio da sua formação e do treinamento recebidos. Cabe ressaltar que vários são os casos em que ocorrem ações legítimas decorrentes de atos ilegais.

Como exemplo, podemos citar o caso do agente de segurdurante uma abordagem, tenta conseguir uma “confissão” do suspeito, à força, e, em virtude disso, esse agente é desacatado. A prisão por desacato é uma ação legítima, contudo, ela ocorreu em virtude de um ato ilegal, portanto o uso da forsegurança pública é questionável, posto que ele próprio provocou a situação.

2. A aplicação da força é necessária?

Para responder, é preciso identificar o objetivo a ser atingido:Se a ação atende aos limites considerados mínimos para que se torne justa e legal sua intervenção; Verificar se todas as opções estão sendo consideradas e se existem outros meios menos danosos para se atingir o objetivo desejado.

Você entenderá melhor o “Princípio da Proporcionalidade” e o “Princípio da Mode

urais de cada país;”

Em resposta a essas recomendações, o Brasil editou, em dezembro de 2010, a PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 4.226, que Estabelece Diretrizes sobre o Uso da

8. Todo agente de segurança pública que, em razão da sua função, possa vir a se envolver em situações de uso da força, deverá portar no mínimo 2 (dois) instrumentos de menor potencial ofensivo e equipamentos de proteção necessários á atuação

USO DA FORÇA: QUESTÕES PRELIMINARES

Antes de prosseguir, pare e reflita: quais os questionamentos que um agente de da força? Antes de fazer

o uso da força em uma intervenção, responda aos seguintes questionamentos:

Neste primeiro questionamento, o agente de segurança pública deve buscar conhecimento da lei e estar preparado

tecnicamente por meio da sua formação e do treinamento recebidos. Cabe ressaltar que vários são os casos em que ocorrem ações legítimas decorrentes de atos ilegais.

Como exemplo, podemos citar o caso do agente de segurança pública que, durante uma abordagem, tenta conseguir uma “confissão” do suspeito, à força, e, em virtude disso, esse agente é desacatado. A prisão por desacato é uma ação legítima, contudo, ela ocorreu em virtude de um ato ilegal, portanto o uso da força pelo órgão de segurança pública é questionável, posto que ele próprio provocou a situação.

Para responder, é preciso identificar o objetivo a ser atingido: e se torne

Verificar se todas as opções estão sendo consideradas e se existem outros meios menos danosos para se atingir o objetivo desejado.

Você entenderá melhor o “Princípio da Proporcionalidade” e o “Princípio da Moderação”.

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3. O nível de força a ser utilizado é proporcional ao nível de resistência oferecido?

Para verificar a proporcionalidade do Uso da Força, deveequilíbrio entre a ação do agressor e a reação do Agente se Segurança Pública.

Por outro lado, verificaForça, imediatamente após dominar o agressor, ou seja, o Agente de Segurança Pública soube dosar a quantidade de força aplicada.Como exemplo, podeum Agente de Segurança Pública que reage a uma agressão da pessoa abordada e não sabe a hora de parar de usar a força, ou seja, a pessoa já se encontra dominada e ainda assim é submetido ao uso da força que naquele momento passará a ser considerada desproporcional.

PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE

O nível de força utilizado pelo agente de segurança pública deve ser compatível, ao mesmo tempo, com a gravidade da ameaça representada pela ação do infrator, e com o objetivo legal pretendido.

b) Gravidade da Ameaça: outros aspectos, a intensidade, a periculosidade e a forma de proceder do agressor, a hostilidade do ambiente e os meios disponíveis ao agente de segurança pública (habilidade técnica e equipamentos). De acordo coevolução da ameaça (aumento ou redução) o agente de segurança pública readequará o nível de força a ser utilizado, tornandoinfrator, o que confere uma característica dinâmica a este princípio.

Exemplo: não é considerada pcom o uso de força potencialmente letal fogo) contra um cidadão que resistequestionamentos, a uma ordem de colocar as mãos sobre a cabeça, durante a busca pde contato

a) Objetivo Legal Pretendido: de segurança pública está pautado na lei. Visa à proteção da vida, integridade física e patrimônio das pessoas que estejam sofrendo ameaças; além da manutenção da ordem pública e a restauração da paz social. Guarda correlação direta com o princípio da legalid

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3. O nível de força a ser utilizado é proporcional ao nível de resistência

Para verificar a proporcionalidade do Uso da Força, deve-se observar se houve equilíbrio entre a ação do agressor e a reação do Agente se Segurança Pública.

outro lado, verifica-se a moderação quando o Agente interrompe o Uso da Força, imediatamente após dominar o agressor, ou seja, o Agente de Segurança Pública soube dosar a quantidade de força aplicada.Como exemplo, pode-se citar a atuação de

egurança Pública que reage a uma agressão da pessoa abordada e não sabe a hora de parar de usar a força, ou seja, a pessoa já se encontra dominada e ainda assim é submetido ao uso da força que naquele momento passará a ser considerada desproporcional.

PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE

O nível de força utilizado pelo agente de segurança pública deve ser compatível, ao mesmo tempo, com a gravidade da ameaça representada pela ação do infrator, e com o objetivo legal pretendido.

Gravidade da Ameaça: para ser avaliada, deverão ser considerados, entre aspectos, a intensidade, a periculosidade e a forma de proceder do

agressor, a hostilidade do ambiente e os meios disponíveis ao agente de segurança pública (habilidade técnica e equipamentos). De acordo coevolução da ameaça (aumento ou redução) o agente de segurança pública readequará o nível de força a ser utilizado, tornando-o proporcional às ações do infrator, o que confere uma característica dinâmica a este princípio.

Exemplo: não é considerada proporcional a ação agente de segurança pública,

o uso de força potencialmente letal (disparando sua arma de fogo) contra um cidadão que resiste passivamente, com gestos e questionamentos, a uma ordem de colocar as mãos sobre a cabeça, durante a busca pessoal. Neste caso, a verbalização e/ou controle de contato corresponderão ao nível de força indicada (proporcional).

Objetivo Legal Pretendido: consiste em aferir se o resultado da ação agente segurança pública está pautado na lei. Visa à proteção da vida, integridade

física e patrimônio das pessoas que estejam sofrendo ameaças; além da manutenção da ordem pública e a restauração da paz social. Guarda correlação direta com o princípio da legalidade no que se refere ao aspecto “resultado”.

3. O nível de força a ser utilizado é proporcional ao nível de resistência

se observar se houve equilíbrio entre a ação do agressor e a reação do Agente se Segurança Pública.

se a moderação quando o Agente interrompe o Uso da Força, imediatamente após dominar o agressor, ou seja, o Agente de Segurança Pública

se citar a atuação de egurança Pública que reage a uma agressão da pessoa abordada e não

sabe a hora de parar de usar a força, ou seja, a pessoa já se encontra dominada e ainda assim é submetido ao uso da força que naquele momento passará a ser

O nível de força utilizado pelo agente de segurança pública deve ser compatível, ao mesmo tempo, com a gravidade da ameaça representada pela ação do infrator, e com

avaliada, deverão ser considerados, entre aspectos, a intensidade, a periculosidade e a forma de proceder do

agressor, a hostilidade do ambiente e os meios disponíveis ao agente de segurança pública (habilidade técnica e equipamentos). De acordo com a evolução da ameaça (aumento ou redução) o agente de segurança pública

o proporcional às ações do infrator, o que confere uma característica dinâmica a este princípio.

roporcional a ação agente de segurança pública, (disparando sua arma de

passivamente, com gestos e questionamentos, a uma ordem de colocar as mãos sobre a cabeça,

verbalização e/ou controle corresponderão ao nível de força indicada (proporcional).

consiste em aferir se o resultado da ação agente segurança pública está pautado na lei. Visa à proteção da vida, integridade

física e patrimônio das pessoas que estejam sofrendo ameaças; além da manutenção da ordem pública e a restauração da paz social. Guarda correlação

ade no que se refere ao aspecto “resultado”.

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O princípio da proporcionalidade aplicado na ação bélica tipicamente

militar (Forças Armadas) em situações de guerra. De acordo com as normas do Direito Internacional Humanitário (DIH) Conflitos Armados – a proporcionalidade é o princípio destinado a limitar os danos causados (colaterais ou incidentais) por operações militares em situações de conflito armado. Neste caso, não se leva em consideração outros aspectos cagressão ou ameaça do inimigo. Assim, os possíveis danos causados às pessoas e aos bens civis, decorrentes das operações militares, com o fim de

neutralizar ou destruir as forças inimigas, não são proibidos pelo DIH, desde que tais danos sejam proporcionais à vantagem militar a ser alcançada. A proporcionalidade militar exige que o efeito dos meios e métodos de guerra utilizados considere, principalmente, a vantagem militar pretendida. Os artigos 51 e 57 do Protocolo Adicional, comuns às Convenções de Genebra, proíbem que sejam lançados ataques que causem vítimas entre a população civil e danos aos bens de caráter civil.

O emprego de força pelos agentes de segurança pública deverá ser dosado,

visando reduzir possíveis efeitos negativos decorrentes do seu uso ou até evitar que se produzam. O nível de forçadeverá ter a intensidade e a duração suficientes para conter a agressão. Este princípio visa evitar o excesso no uso de força.Considera-se imoderada a ação do agente de segurança pública que após cessada ou reduzida a agressão, continua empregando o mesmo nível de

Exemplo: O agente de segurança pública que continua disparando, mesmo quando o agressorcaído ao solo, sem qualquer outro tipo de reação. O agente de segurança pública que após quebrar a resistência física do infrator utilizando o bastão, gás /agente químico ou mesmo técnicas de imobilização, persistir fazendo o uso desses meios. (Interpretação do princípio 5 “a” dos PBUFAF)

As conseqüências do uso de força serão avaliadas de maneira dinâmica, pois se estas forem consideradas mais graves do que a ameaça sofrida pelas pessoas, será recomendável aos agentes de segurança pública reverem o nível de força utilizado. É adequado reavaliar os procedimentos táticos empregados, inclusive considerar a possibilidade de abster-se do uso de força. A força não será empregada quando houver possibilidade de ocasionar danos de maior relevância em relação aos objetivos legais pretendidos.

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O princípio da proporcionalidade aplicado na ação bélica tipicamente Armadas) em situações de guerra. De acordo com as normas do Direito

Internacional Humanitário (DIH) – também chamado de Direito Internacional dos a proporcionalidade é o princípio destinado a limitar os danos

causados (colaterais ou incidentais) por operações militares em situações de conflito armado. Neste caso, não se leva em consideração outros aspectos cagressão ou ameaça do inimigo. Assim, os possíveis danos causados às pessoas e aos bens civis, decorrentes das operações militares, com o fim de

neutralizar ou destruir as forças inimigas, não são proibidos pelo DIH, desde que sejam proporcionais à vantagem militar a ser alcançada. A proporcionalidade

militar exige que o efeito dos meios e métodos de guerra utilizados considere, principalmente, a vantagem militar pretendida. Os artigos 51 e 57 do Protocolo

Convenções de Genebra, proíbem que sejam lançados ataques que causem vítimas entre a população civil e danos aos bens de caráter civil.

PRINCÍPIO DA MODERAÇÃO

O emprego de força pelos agentes de segurança pública deverá ser dosado, visando reduzir possíveis efeitos negativos decorrentes do seu uso ou até evitar que se

nível de força utilizado pelo agente de segurança pública na intervenção a intensidade e a duração suficientes para conter a agressão. Este princípio

visa evitar o excesso no uso de força. se imoderada a ação do agente de segurança pública que após cessada ou

reduzida a agressão, continua empregando o mesmo nível de força.

Exemplo: O agente de segurança pública que continua disparando, mesmo quando o agressor que atirou contra ele já estiver caído ao solo, sem qualquer outro tipo de reação. O agente de segurança pública que após quebrar a resistência física

infrator utilizando o bastão, gás /agente químico ou mesmo técnicas de imobilização, persistir fazendo o uso desses meios. (Interpretação do princípio 5 “a” dos PBUFAF)

As conseqüências do uso de força serão avaliadas de maneira dinâmica, pois se rem consideradas mais graves do que a ameaça sofrida pelas pessoas, será

recomendável aos agentes de segurança pública reverem o nível de força utilizado. É adequado reavaliar os procedimentos táticos empregados, inclusive considerar a

se do uso de força. A força não será empregada quando houver possibilidade de ocasionar danos de maior relevância em relação aos objetivos legais

O princípio da proporcionalidade aplicado na ação bélica tipicamente Armadas) em situações de guerra. De acordo com as normas do Direito

ito Internacional dos a proporcionalidade é o princípio destinado a limitar os danos

causados (colaterais ou incidentais) por operações militares em situações de conflito armado. Neste caso, não se leva em consideração outros aspectos como a gravidade da agressão ou ameaça do inimigo. Assim, os possíveis danos causados às pessoas e aos

neutralizar ou destruir as forças inimigas, não são proibidos pelo DIH, desde que sejam proporcionais à vantagem militar a ser alcançada. A proporcionalidade

militar exige que o efeito dos meios e métodos de guerra utilizados considere, principalmente, a vantagem militar pretendida. Os artigos 51 e 57 do Protocolo

Convenções de Genebra, proíbem que sejam lançados ataques que causem vítimas entre a população civil e danos aos bens de caráter civil.

O emprego de força pelos agentes de segurança pública deverá ser dosado, visando reduzir possíveis efeitos negativos decorrentes do seu uso ou até evitar que se

utilizado pelo agente de segurança pública na intervenção a intensidade e a duração suficientes para conter a agressão. Este princípio

se imoderada a ação do agente de segurança pública que após cessada ou força.

O agente de segurança pública que continua disparando, que atirou contra ele já estiver

caído ao solo, sem qualquer outro tipo de reação. O agente de segurança pública que após quebrar a resistência física

infrator utilizando o bastão, gás /agente químico ou mesmo técnicas de imobilização, persistir fazendo o uso desses meios. (Interpretação do princípio 5 “a” dos PBUFAF)

As conseqüências do uso de força serão avaliadas de maneira dinâmica, pois se rem consideradas mais graves do que a ameaça sofrida pelas pessoas, será

recomendável aos agentes de segurança pública reverem o nível de força utilizado. É adequado reavaliar os procedimentos táticos empregados, inclusive considerar a

se do uso de força. A força não será empregada quando houver possibilidade de ocasionar danos de maior relevância em relação aos objetivos legais

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Exemplo: disparos de umpúblico devido à possibilidade de se vitimar outras pessoas, mesmo que estejam sendo observados os princípios da legalidade, necessidade e proporcionalidade naquela ação.

Atenção: O Agente de segurança pública deverá c

consequências negativas do uso de força forem superiores ao objetivo legal pretendido e à gravidade da ameaça ou agressão sofrida, é recomendado que não prossiga com o uso de força. Ações indispensáveis

Ao utilizar sua arma de foSegurança Pública deve lembrar

• Verificar se as características técnicas de alcance do armamento e munições utilizados enquadramsendo realizado;

• Identificar-se como Agente de Segurança Pública de forma clara e inequívoca, advertindo o agressor sobre sua intenção de disparar, usando o comando verbal:

• Considerar o tempo necessário ao acatamento do comendo, de forma que seja dada ao agressor a oportunidade de desistir do seu intento.

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Exemplo: Não é adequado ao agente de segurança pública repelir os disparos de um agressor em uma área com grande movimentação de público devido à possibilidade de se vitimar outras pessoas, mesmo que estejam sendo observados os princípios da legalidade, necessidade e proporcionalidade naquela ação.

O Agente de segurança pública deverá considerar que, quando asconsequências negativas do uso de força forem superiores ao objetivo legal pretendido e à gravidade da ameaça ou agressão sofrida, é recomendado que não prossiga com o

Ao utilizar sua arma de fogo durante uma intervenção operacional, o Agente de Segurança Pública deve lembrar-se de:

Verificar se as características técnicas de alcance do armamento e munições utilizados enquadram-se nos padrões adequados à situação real em qe tiro está

se como Agente de Segurança Pública de forma clara e inequívoca, advertindo o agressor sobre sua intenção de disparar, usando o comando verbal:

- Polícia! - Solte sua arma!

- NÃO reaja, posso disparar!

Considerar o tempo necessário ao acatamento do comendo, de forma que seja dada ao agressor a oportunidade de desistir do seu intento.

Não é adequado ao agente de segurança pública repelir os uma área com grande movimentação de

público devido à possibilidade de se vitimar outras pessoas, mesmo que estejam sendo observados os princípios da legalidade, necessidade e

onsiderar que, quando as consequências negativas do uso de força forem superiores ao objetivo legal pretendido e à gravidade da ameaça ou agressão sofrida, é recomendado que não prossiga com o

go durante uma intervenção operacional, o Agente de

Verificar se as características técnicas de alcance do armamento e munições se nos padrões adequados à situação real em qe tiro está

se como Agente de Segurança Pública de forma clara e inequívoca, advertindo o agressor sobre sua intenção de disparar, usando o comando verbal:

Considerar o tempo necessário ao acatamento do comendo, de forma que seja dada ao agressor a oportunidade de desistir do seu intento.

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Sobre o disparo de arma de fogo, deverá considerar:

a. Não disparar sua arma de fogo quando o agressor descarta, ou retruca, ou pondera a ordem , ou ainda, quando este tentar empreender fuga;

b. Providenciar imediato socorro médico à pessoa ferida. Procurar minimizar os

efeitos lesivos dos disparos;

c. Providenciar para que seja informado à família e às instituições encarregadas de tutelar os Direitos Humanos sobre o estado de saúde da pessoa ferida e onde ela será socorrida. A transparência da ação no âmbito da Segurança Pública consolida a credibilidade e a legda força;

d. Relata detalhadamente o fato ocorrido, registrando as providências adotadas

antes e após o uso da arma de fogo e mencionado a quantidade de disparos, as armas que atiraram e seus detentores.

Comentário É importante salientar as questões de natureza ética, que, juntamente com os princípios dos direitos humanos, devem ser parte importante no treinamento, sendo que essa qualificação deve preparar os agentes de segurança pública tama solução pacífica de conflitos, compreensão do comportamento de multidões e métodos de persuasão, que podem reduzir consideravelmente a possibilidade de confronto.

Níveis de força diferenciada

A escolha do nível adequado de força a ser usado depende muito de como o Agente de Segurança Pública está equipado e como está treinado. opção variada de uso de equipamentos como cassetetes (tonfa), gás de pimenta ou lacrimogêneo, armas com menor potenciconhecimento de técnicas de defesa pessoal, possibilita um aumento da confiança do Agente de Segurança Pública.

Para atuar em uma intervenção em que seja necessário o uso da força, o Agente de Segurança Pública precisAgente de Segurança Pública chegue a uma intervenção, somente com sua arma de fogo, sem conhecimento de técnicas de defesa pessoal, lhe restará como única opção o uso da arma de fogo, na eventual falha

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Sobre o disparo de arma de fogo, deverá considerar:

Não disparar sua arma de fogo quando o agressor descarta, ou retruca, ou pondera a ordem , ou ainda, quando este tentar empreender fuga;

Providenciar imediato socorro médico à pessoa ferida. Procurar minimizar os efeitos lesivos dos disparos;

iar para que seja informado à família e às instituições encarregadas de tutelar os Direitos Humanos sobre o estado de saúde da pessoa ferida e onde ela será socorrida. A transparência da ação no âmbito da Segurança Pública consolida a credibilidade e a legitimidade quando se torna necessário o emprego

Relata detalhadamente o fato ocorrido, registrando as providências adotadas antes e após o uso da arma de fogo e mencionado a quantidade de disparos, as armas que atiraram e seus detentores.

entário - Questões éticas É importante salientar as questões de natureza ética, que, juntamente com os princípios dos direitos humanos, devem ser parte importante no treinamento, sendo que essa qualificação deve preparar os agentes de segurança pública também para o uso de alternativas de força, incluindo a solução pacífica de conflitos, compreensão do comportamento de multidões e métodos de persuasão, que podem reduzir consideravelmente a possibilidade de confronto.

Níveis de força diferenciada

A escolha do nível adequado de força a ser usado depende muito de como o Agente de Segurança Pública está equipado e como está treinado.

equipamentos como cassetetes (tonfa), gás de pimenta ou lacrimogêneo, armas com menor potencial ofensivo, coletes à prova de balas, conhecimento de técnicas de defesa pessoal, possibilita um aumento da confiança do Agente de Segurança Pública.

Para atuar em uma intervenção em que seja necessário o uso da força, o Agente de Segurança Pública precisa estar equipado com opções variadas de força. Caso o Agente de Segurança Pública chegue a uma intervenção, somente com sua arma de fogo, sem conhecimento de técnicas de defesa pessoal, lhe restará como única opção o uso da arma de fogo, na eventual falha da verbalização.

Não disparar sua arma de fogo quando o agressor descarta, ou retruca, ou pondera a ordem , ou ainda, quando este tentar empreender fuga;

Providenciar imediato socorro médico à pessoa ferida. Procurar minimizar os

iar para que seja informado à família e às instituições encarregadas de tutelar os Direitos Humanos sobre o estado de saúde da pessoa ferida e onde ela será socorrida. A transparência da ação no âmbito da Segurança Pública

itimidade quando se torna necessário o emprego

Relata detalhadamente o fato ocorrido, registrando as providências adotadas antes e após o uso da arma de fogo e mencionado a quantidade de disparos, as

É importante salientar as questões de natureza ética, que, juntamente com os princípios dos direitos humanos, devem ser parte importante no treinamento, sendo que essa qualificação deve preparar os agentes de

bém para o uso de alternativas de força, incluindo a solução pacífica de conflitos, compreensão do comportamento de multidões e métodos de persuasão, que podem reduzir

A escolha do nível adequado de força a ser usado depende muito de como o Agente de Segurança Pública está equipado e como está treinado. A

equipamentos como cassetetes (tonfa), gás de pimenta ou al ofensivo, coletes à prova de balas,

conhecimento de técnicas de defesa pessoal, possibilita um aumento da confiança do

Para atuar em uma intervenção em que seja necessário o uso da força, o Agente a estar equipado com opções variadas de força. Caso o

Agente de Segurança Pública chegue a uma intervenção, somente com sua arma de fogo, sem conhecimento de técnicas de defesa pessoal, lhe restará como única opção o

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NÍVEIS DE RESISTÊNCIA DA PESSOA ABORDADA

A pessoa abordada durante a intervenção do Agente de Segurança Pública pode

atender ou não às determinações por eles dadas, ou seja, ela poderá colaborar ou resistir à abordagem. O seu comportamenentendidos de forma dinâmica, uma vez que podem subir, gradual ou repentinamente, do primeiro nível até o último, ou terem início em qualquer nível e subir e descer. O abordado pode apresentar os seguintes níveis Cooperativo – A pessoa acata todas as determinações do Agente de Segurança durante a intervenção, sem apresentar resistência.

ExemploO motorista que apresenta, prontamente, toda a documentação solicitada e atende às orientações do durante a operação do tipo Blitz.

Resistência passiva – A pessoa abordada não acata, de imediato, às determinações do Agente de Segurança Pública, ou o abordado opõeobjetivo de impedir a ação legal. Contudameaças.

Exemplo 1acalorada, falando alto, procurando chamar a atenção e conseguir a simpatia dos transeuntes, colocandoatuação do Órgão de Segurança a posição de vítima da intervenção. Exemplo 2:tentativa de empreender fuga para frustrar a ação de busca pessoal.

Resistência ativa – Apresenta

• Com agressão NÃO letal Agentes de Segurança ou as pessoas envolvidas na intervenção, contudo, tais agressões, aparentemente, não representam risco de morte.

Exemploquando epessoal.

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NÍVEIS DE RESISTÊNCIA DA PESSOA ABORDADA

A pessoa abordada durante a intervenção do Agente de Segurança Pública pode atender ou não às determinações por eles dadas, ou seja, ela poderá colaborar ou resistir à abordagem. O seu comportamento é classificado em níveis que devem ser entendidos de forma dinâmica, uma vez que podem subir, gradual ou repentinamente, do primeiro nível até o último, ou terem início em qualquer nível e subir e descer.

O abordado pode apresentar os seguintes níveis de resistência:

A pessoa acata todas as determinações do Agente de Segurança intervenção, sem apresentar resistência.

Exemplo: O motorista que apresenta, prontamente, toda a documentação solicitada e atende às orientações do Agente de Segurança durante a operação do tipo Blitz.

A pessoa abordada não acata, de imediato, às determinações de Segurança Pública, ou o abordado opõe-se ás ordens, reagindo com o

objetivo de impedir a ação legal. Contudo, não agride o Agente nem lhe direciona

Exemplo 1: o abordado reage de maneira espalhafatosa, acalorada, falando alto, procurando chamar a atenção e conseguir a simpatia dos transeuntes, colocando-os contra a atuação do Órgão de Segurança Pública, assumindo, assim, a posição de vítima da intervenção.

Exemplo 2: a pessoa, durante uma abordagem, corre na tentativa de empreender fuga para frustrar a ação de busca pessoal.

Apresenta-se nas seguintes modalidades:

são NÃO letal – O abordado opõe-se à ordem, agredindo os Segurança ou as pessoas envolvidas na intervenção, contudo, tais

agressões, aparentemente, não representam risco de morte.

Exemplo: o agressor que desfere chutes contra o Agente quando este tenta aproximar-se para efetuar a busca pessoal.

NÍVEIS DE RESISTÊNCIA DA PESSOA ABORDADA

A pessoa abordada durante a intervenção do Agente de Segurança Pública pode atender ou não às determinações por eles dadas, ou seja, ela poderá colaborar ou

to é classificado em níveis que devem ser entendidos de forma dinâmica, uma vez que podem subir, gradual ou repentinamente, do primeiro nível até o último, ou terem início em qualquer nível e subir e descer.

de resistência:

A pessoa acata todas as determinações do Agente de Segurança

O motorista que apresenta, prontamente, toda a documentação Agente de Segurança

A pessoa abordada não acata, de imediato, às determinações se ás ordens, reagindo com o

o, não agride o Agente nem lhe direciona

: o abordado reage de maneira espalhafatosa, acalorada, falando alto, procurando chamar a atenção e

os contra a Pública, assumindo, assim,

a pessoa, durante uma abordagem, corre na tentativa de empreender fuga para frustrar a ação de busca

se à ordem, agredindo os Segurança ou as pessoas envolvidas na intervenção, contudo, tais

agressões, aparentemente, não representam risco de morte.

: o agressor que desfere chutes contra o Agente se para efetuar a busca

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• Com agressão letal morte o Agente de Segurança ou as pessoas envolvidas na intervenção.

Exemploem direção ao Agente e tenta atacá

Nível da voz

Lembre-se de flexionar o nível de voz sempre que houver acatamento, abaixe o tom, conquiste a confiança da pessoa abordada. Mas fique sempre atento ao recuelevar bruscamente o tom de voz, caso perceba algo errado. A posição em que o policial agente de segurança pública empunha sua arma também ajuda na verbalização, no sentido de que ele tenha o recurso de apontácaso, buscando sempre partir do nível mínimo de força e evoluir gradativamente.

Não entre em discussão... Caso o suspeito não acate, repita os comandos, insista com firmeza e procure

não ficar nervoso caso não seja acatado de imediato. Continue seu profissionalismo e não se exponha a riscos. Procure o diálogo; contudo, evite discutir, não entre em “batesuspeito. Deixe que ele fale e após mantenhafirmes e imperativos, demonstrando sua determinação. Faça perguntas como: “O que está acontecendo aqui? Por que você não acata minhas ordens?”.Razões para reações passivas do suspeito

Considere as possíveis razões pelas quais o suspeitopassivamente, entre outras:

Ele não te escuta ou não compreende (por deficiência auditiva, por efeito de álcool ou outras drogas);

1 Ele não acata o seu comando como forma de meramente desafiar ou

desmerecer a ação do órgão de segurança pública, atitude que visa provocar o agente de segurança pública, conduzindoabuso de força (por vezes buscando angaria

2 Ele tem algo a esconder e tenta ganhar tempo e distrair a atenção dos agentes de segurança pública (por vezes com a presença de comparsas);

3 Ele tenta ganhar tempo para empreender fuga ou reagir fisicamente contra agentes de segurança pública.

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Com agressão letal - O abordado utiliza-se de agressão que põe em perigo de morte o Agente de Segurança ou as pessoas envolvidas na intervenção.

Exemplo: o agressor, empunhando uma faca, deslocaem direção ao Agente e tenta atacá-lo.

se de flexionar o nível de voz sempre que houver acatamento, abaixe o tom, conquiste a confiança da pessoa abordada. Mas fique sempre atento ao recuelevar bruscamente o tom de voz, caso perceba algo errado. A posição em que o policial agente de segurança pública empunha sua arma também ajuda na verbalização, no sentido de que ele tenha o recurso de apontá-la ou não, conforme o desenrolar do

o, buscando sempre partir do nível mínimo de força e evoluir gradativamente.

Não entre em discussão...

Caso o suspeito não acate, repita os comandos, insista com firmeza e procure não ficar nervoso caso não seja acatado de imediato. Continue insistindo, mantenha seu profissionalismo e não se exponha a riscos. Procure o diálogo; contudo, evite discutir, não entre em “bate-boca”, resista à tentação de ficar disputando na voz com o suspeito. Deixe que ele fale e após mantenha-se calmo, insistindofirmes e imperativos, demonstrando sua determinação. Faça perguntas como: “O que está acontecendo aqui? Por que você não acata minhas ordens?”. Razões para reações passivas do suspeito

as possíveis razões pelas quais o suspeito , entre outras:

Ele não te escuta ou não compreende (por deficiência auditiva, por efeito de álcool ou outras drogas);

Ele não acata o seu comando como forma de meramente desafiar ou desmerecer a ação do órgão de segurança pública, atitude que visa provocar o agente de segurança pública, conduzindo-o a uma situação vexatória ou de abuso de força (por vezes buscando angariar simpatia de transeuntes); Ele tem algo a esconder e tenta ganhar tempo e distrair a atenção dos agentes de segurança pública (por vezes com a presença de comparsas); Ele tenta ganhar tempo para empreender fuga ou reagir fisicamente contra

gurança pública.

se de agressão que põe em perigo de morte o Agente de Segurança ou as pessoas envolvidas na intervenção.

: o agressor, empunhando uma faca, desloca-se

se de flexionar o nível de voz sempre que houver acatamento, abaixe o tom, conquiste a confiança da pessoa abordada. Mas fique sempre atento ao recurso de elevar bruscamente o tom de voz, caso perceba algo errado. A posição em que o policial agente de segurança pública empunha sua arma também ajuda na verbalização,

la ou não, conforme o desenrolar do o, buscando sempre partir do nível mínimo de força e evoluir gradativamente.

Caso o suspeito não acate, repita os comandos, insista com firmeza e procure insistindo, mantenha

seu profissionalismo e não se exponha a riscos. Procure o diálogo; contudo, evite boca”, resista à tentação de ficar disputando na voz com o

se calmo, insistindo em seus comandos firmes e imperativos, demonstrando sua determinação. Faça perguntas como: “O que

estaria resistindo

Ele não acata o seu comando como forma de meramente desafiar ou desmerecer a ação do órgão de segurança pública, atitude que visa provocar

o a uma situação vexatória ou de r simpatia de transeuntes);

Ele tem algo a esconder e tenta ganhar tempo e distrair a atenção dos agentes de segurança pública (por vezes com a presença de comparsas); Ele tenta ganhar tempo para empreender fuga ou reagir fisicamente contra

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4 Ele não acata o seu comando como forma de meramente desafiar ou desmerecer a ação do órgão de segurança pública, atitude que visa provocar o agente de segurança pública, conduzindoabuso de força (por vezes buscando angaria

5 Ele tem algo a esconder e tenta ganhar tempo e distrair a atenção dos agentes de segurança pública (por vezes com a presença de comparsas);

6 Ele tenta ganhar tempo para empreender fuga ou reagir fisicamente contra agentes de segurança pública.

Quaisquer que sejam as possibilidades, procure pensar taticamente; priorize a

sua segurança e evite cair na armadilha das provocações. Conduza o desfecho com isenção e profissionalismo. Existe agente de segurança pública que leva esse tisituação para o campo pessoal e perde o controle mediante a mínima ponderação do suspeito. Esse tipo de agente corre o sério risco de expor desnecessariamente sua vida e as de seus companheiros, ou ainda, de cometer atos de violência.

Faça o que deve ser feito. Adote todas as medidas legais que couberem ao caso em particular, conduza sua atuação conforme preconizado no escalonamento do uso da força. Seja firme e seja justo. Aja com ética, técnica e legalidade.

Proposta de Modelo do Uso da Força

É um recurso visual, destinado a auxiliar na conceituação, no planejamento, treinamento e na comunicação dos critérios sobre o uso de força. A sua utilização aumenta a confiança e a competência do agente de segurança pública, na organização e na avaliação das respostas práticas adequadas. Figura 1 – Proposta de Modelo de uso de força

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Ele não acata o seu comando como forma de meramente desafiar ou desmerecer a ação do órgão de segurança pública, atitude que visa provocar o agente de segurança pública, conduzindo-o a uma situação vexatória ou de abuso de força (por vezes buscando angariar simpatia de transeuntes); Ele tem algo a esconder e tenta ganhar tempo e distrair a atenção dos agentes de segurança pública (por vezes com a presença de comparsas); Ele tenta ganhar tempo para empreender fuga ou reagir fisicamente contra

gurança pública.

Quaisquer que sejam as possibilidades, procure pensar taticamente; priorize a sua segurança e evite cair na armadilha das provocações. Conduza o desfecho com isenção e profissionalismo. Existe agente de segurança pública que leva esse tisituação para o campo pessoal e perde o controle mediante a mínima ponderação do suspeito. Esse tipo de agente corre o sério risco de expor desnecessariamente sua vida e as de seus companheiros, ou ainda, de cometer atos de violência.

ser feito. Adote todas as medidas legais que couberem ao caso em particular, conduza sua atuação conforme preconizado no escalonamento do uso da

seja justo. Aja com ética, técnica e legalidade.

Proposta de Modelo do Uso da Força

recurso visual, destinado a auxiliar na conceituação, no planejamento, treinamento e na comunicação dos critérios sobre o uso de força. A sua utilização aumenta a confiança e a competência do agente de segurança pública, na organização

respostas práticas adequadas.

Proposta de Modelo de uso de força

Ele não acata o seu comando como forma de meramente desafiar ou desmerecer a ação do órgão de segurança pública, atitude que visa provocar

o a uma situação vexatória ou de r simpatia de transeuntes);

Ele tem algo a esconder e tenta ganhar tempo e distrair a atenção dos agentes de segurança pública (por vezes com a presença de comparsas); Ele tenta ganhar tempo para empreender fuga ou reagir fisicamente contra

Quaisquer que sejam as possibilidades, procure pensar taticamente; priorize a sua segurança e evite cair na armadilha das provocações. Conduza o desfecho com isenção e profissionalismo. Existe agente de segurança pública que leva esse tipo de situação para o campo pessoal e perde o controle mediante a mínima ponderação do suspeito. Esse tipo de agente corre o sério risco de expor desnecessariamente sua vida e as de seus companheiros, ou ainda, de cometer atos de violência.

ser feito. Adote todas as medidas legais que couberem ao caso em particular, conduza sua atuação conforme preconizado no escalonamento do uso da

seja justo. Aja com ética, técnica e legalidade.

recurso visual, destinado a auxiliar na conceituação, no planejamento, treinamento e na comunicação dos critérios sobre o uso de força. A sua utilização aumenta a confiança e a competência do agente de segurança pública, na organização

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O modelo apresentado é um quadro dividido em quatro níveis que representam

os possíveis comportamentos do abordado. O lado esquerdo é representado pela atitude (ação) do abordado em relação ao agente de segurança pública (Policial), e, o lado direito, encontram-diferenciados de força pelo agente de segurança. Cada nível representa uma intensidade de força que po

A seta dupla centralizada (sobe e desce) indica o processo dinâmico de avaliação e seleção das alternativas bem como reforça o conceito de que o emprego da verbalização deve ocorrer em todos os níveis. De acordo com a atithaverá uma ação do agente de segurança pública, no respectivo degrau.

O uso de força depende da compreensão das relações de causa e efeito entre as atitudes do abordado e as respostas do agente de segurança pública. Isto possibilitará uma avaliação prática e tomada de decisão pelo nível mais adequado de força.

Mentalmente, o agente de segurança pública percorre toda a escala de força em um tempo curto e escolhe a resposta mais adequada ao tipo de ameaça que enfrenta (observar os princípios do uso de força). Se ao escolher uma das alternativas contidas em um determinado degrau do modelo do uso de força e esta vier a falhar ou as circunstâncias mudarem, ele poderá aumentar ou diminuir o grau de submissão do agressor, elevando ou reduzindo o nív Esta dinâmica entre os níveis do uso de força deve ser realizada de um modo consciente, nunca prevalecendo sentimentos como a raiva, preconceito ou retaliação. A avaliação dessas variáveis propiciará ao agente de segurança pública osuas ações.

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O modelo apresentado é um quadro dividido em quatro níveis que representam os possíveis comportamentos do abordado. O lado esquerdo é representado pela

(ação) do abordado em relação ao agente de segurança pública (Policial), e, o -se as respostas (reação) correspondentes aos níveis

diferenciados de força pelo agente de segurança. Cada nível representa uma intensidade de força que possibilitará um controle adequado.

A seta dupla centralizada (sobe e desce) indica o processo dinâmico de avaliação e seleção das alternativas bem como reforça o conceito de que o emprego da verbalização deve ocorrer em todos os níveis. De acordo com a atithaverá uma ação do agente de segurança pública, no respectivo degrau.

O uso de força depende da compreensão das relações de causa e efeito entre as atitudes do abordado e as respostas do agente de segurança pública. Isto possibilitará

valiação prática e tomada de decisão pelo nível mais adequado de força.Mentalmente, o agente de segurança pública percorre toda a escala de força em

um tempo curto e escolhe a resposta mais adequada ao tipo de ameaça que enfrenta o uso de força). Se ao escolher uma das alternativas contidas

em um determinado degrau do modelo do uso de força e esta vier a falhar ou as circunstâncias mudarem, ele poderá aumentar ou diminuir o grau de submissão do agressor, elevando ou reduzindo o nível de força empregado.

Esta dinâmica entre os níveis do uso de força deve ser realizada de um modo consciente, nunca prevalecendo sentimentos como a raiva, preconceito ou retaliação. A avaliação dessas variáveis propiciará ao agente de segurança pública o

O modelo apresentado é um quadro dividido em quatro níveis que representam os possíveis comportamentos do abordado. O lado esquerdo é representado pela

(ação) do abordado em relação ao agente de segurança pública (Policial), e, o se as respostas (reação) correspondentes aos níveis

diferenciados de força pelo agente de segurança. Cada nível representa uma

A seta dupla centralizada (sobe e desce) indica o processo dinâmico de avaliação e seleção das alternativas bem como reforça o conceito de que o emprego da verbalização deve ocorrer em todos os níveis. De acordo com a atitude do abordado haverá uma ação do agente de segurança pública, no respectivo degrau.

O uso de força depende da compreensão das relações de causa e efeito entre as atitudes do abordado e as respostas do agente de segurança pública. Isto possibilitará

valiação prática e tomada de decisão pelo nível mais adequado de força. Mentalmente, o agente de segurança pública percorre toda a escala de força em

um tempo curto e escolhe a resposta mais adequada ao tipo de ameaça que enfrenta o uso de força). Se ao escolher uma das alternativas contidas

em um determinado degrau do modelo do uso de força e esta vier a falhar ou as circunstâncias mudarem, ele poderá aumentar ou diminuir o grau de submissão do

Esta dinâmica entre os níveis do uso de força deve ser realizada de um modo consciente, nunca prevalecendo sentimentos como a raiva, preconceito ou retaliação. A avaliação dessas variáveis propiciará ao agente de segurança pública o equilíbrio de

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POLICIAMENTO ORIENTADO PARA O PROBLEMA CRÉDITOS PROFESSOR: Cel PM Cícero, atualmente Cmt da 8ª Região de Polícia Militar da PMMG PROFESSOR: Cap PM ALEXANDRE MAGNO de Oliveira Assessor de Polícia Comunitária do Estado Textos extraídos do curso Policiamento orientado para o problema SENASP/MJ

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POLICIAMENTO ORIENTADO PARA O PROBLEMA

PROFESSOR: Cel PM Cícero, atualmente Cmt da 8ª Região de Polícia Militar da PMMG - Governador Valadares. PROFESSOR: Cap PM ALEXANDRE MAGNO de Oliveira Assessor de Polícia Comunitária do Estado-Maior da Polícia Militar– PMMG

Policiamento orientado para o problema

POLICIAMENTO ORIENTADO PARA O PROBLEMA

Governador Valadares.

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O HISTÓRICO DO POLICIAMENTO ORIENTADO PARA O PROBLEMA Em meados da década de 1970, nos Estados Unidos, foi sugerido que a produtividade dos policiais poderia melhorar se o trabalho policial fosse rcom base em fatores motivadores. os policiais eram divididos em pequenos grupos e designados, de modo permanente, para pequenas áreas ou bairros. Os policiais da equipe deviam lidar com todos os tipos de problema, agindo como generalistas. Tal experimento, embora tenha alcançado um bom resultado, foi abandonado pela maioria dos departamentos. Além desse experimento, outros foram implementados durante o final da década de 1970 e início dos anos 80. O patrulhamento a pé tornouem muitas localidades. rapidamente percebido pela comunidade e, adicionalmente, aumentava a satisfação com o trabalhopercepção dos problemas decorrentes de Razões para o surgimento do POP - A dificuldade do policiamento tradicional para conter a criminalidade; - O crescimento da diversidade cultural; - A preferência pelo patrulhamento motorizado; - O aumento da criminalidade; - Uma visão científica da gestão aplicada ao policiamento; - A ênfase na mudança organizacional, incluindo a descentralização e o aumento da discrição dos policiais; e - Distanciamento dos policiais da comunidade (isolamento), dentre outras. A solução de problemas aplicada ao trabalho policial fundamentaidéia de que é possível a aplicação da metodologia pelo policial em seu trabalho cotidiano e, além disso,redução ou solução dos problemas.

A RELAÇÃO DO POP COM POLICIAMENTO COMUNITÁRIO Baseado no texto anterior, para você, qual é orientado para o problema O policiamento orientado para o problema é uma estratégia de policiamento moderno, que direciona as atrepetitivos, analisar suas causas, resolvê “ a resolução depoliciamento e propugnava por uma

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O HISTÓRICO DO POLICIAMENTO ORIENTADO PARA O PROBLEMA

Em meados da década de 1970, nos Estados Unidos, foi sugerido que a produtividade dos policiais poderia melhorar se o trabalho policial fosse rcom base em fatores motivadores. os policiais eram divididos em pequenos grupos e designados, de modo permanente, para pequenas áreas ou bairros. Os policiais da equipe deviam lidar com todos os tipos de problema, agindo como generalistas. Tal experimento, embora tenha alcançado um bom resultado, foi abandonado pela maioria dos departamentos. Além desse experimento, outros foram implementados durante o final da década de 1970 e início dos anos 80. O patrulhamento a pé tornou

s localidades. Foi observado que o patrulhamento a pé era percebido pela comunidade e, adicionalmente, aumentava a

satisfação com o trabalho policial, levando a uma significativa redução da percepção dos problemas decorrentes de crimes pela vizinhança.

Razões para o surgimento do POP

A dificuldade do policiamento tradicional para conter a criminalidade; O crescimento da diversidade cultural; A preferência pelo patrulhamento motorizado; O aumento da criminalidade; Uma visão científica da gestão aplicada ao policiamento; A ênfase na mudança organizacional, incluindo a descentralização e o aumento

da discrição dos policiais; e Distanciamento dos policiais da comunidade (isolamento), dentre outras.

solução de problemas aplicada ao trabalho policial fundamentapossível a aplicação da metodologia pelo policial em seu

trabalho cotidiano e, além disso, que essa aplicação pode ser efetiva na redução ou solução dos problemas.

A RELAÇÃO DO POP COM POLICIAMENTO COMUNITÁRIO

Baseado no texto anterior, para você, qual é o conceito do policiamento para o problema?

O policiamento orientado para o problema é uma estratégia de policiamento moderno, que direciona as atividades policiais para identificar os problemas policiais repetitivos, analisar suas causas, resolvê-los e avaliar os resultados alcançados.

a resolução de problemas constituía o verdadeiro propósito do policiamento e propugnava por uma polícia que identificasse e buscasse as

O HISTÓRICO DO POLICIAMENTO ORIENTADO PARA O PROBLEMA

Em meados da década de 1970, nos Estados Unidos, foi sugerido que a produtividade dos policiais poderia melhorar se o trabalho policial fosse reorganizado com base em fatores motivadores. os policiais eram divididos em pequenos grupos e designados, de modo permanente, para pequenas áreas ou bairros. Os policiais da equipe deviam lidar com todos os tipos de problema, agindo como generalistas. Tal experimento, embora tenha alcançado um bom resultado, foi abandonado pela maioria dos departamentos. Além desse experimento, outros foram implementados durante o final da década de 1970 e início dos anos 80. O patrulhamento a pé tornou-se familiar

Foi observado que o patrulhamento a pé era percebido pela comunidade e, adicionalmente, aumentava a

policial, levando a uma significativa redução da inhança.

A dificuldade do policiamento tradicional para conter a criminalidade;

A ênfase na mudança organizacional, incluindo a descentralização e o aumento

Distanciamento dos policiais da comunidade (isolamento), dentre outras.

solução de problemas aplicada ao trabalho policial fundamenta-se na possível a aplicação da metodologia pelo policial em seu

que essa aplicação pode ser efetiva na

A RELAÇÃO DO POP COM POLICIAMENTO COMUNITÁRIO

o conceito do policiamento

O policiamento orientado para o problema é uma estratégia de policiamento ividades policiais para identificar os problemas policiais

los e avaliar os resultados alcançados.

problemas constituía o verdadeiro propósito do e identificasse e buscasse as

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causas dos problemas subjacentes às repetidasde um estudo metodológico, demonstrar que apenas nos efeitos.

O policiamento orientado para o problema encontcolocação de Clarke e Felsonresultado da interaçãoassegura que a oportunidade pode sercrime. Por acreditar que o medo do crime favorece o aumento das taxas de crime e a decadência dos bairros, inúmeros programas de redução do medo foram desenvolvidos, alguns em O POP desafia a polícia a lidar com a desordem e situmedo, visando um maior controle do crime. anteriores e inclui um diagnóstico das causas subjacentes do crime, a mobilização da comunidade e de instituições governamentais e nãodescentralização geográfica e a existência de policiais generalistas e capacitados. A solução de problemas pode ser parte da rotina de trabalho policial e seu emprego regular pode contribuir para a redução ou solução dos crimes, melhorar a sensação de segurança e, até mesmo, diminuir a desordem física e moral vivenciada nos bairros.

CORRELAÇÃO ENTRE O POP E O POLICIAMENTO COMUNITÁRIO Para você qual a relação entre a estratégia de policiamento comunitário com o policiamento orientado para o problema? Alguns estudos apresentam as diferenças entre policiamento orientado para o problema e policiamento comunitário, e a maioria acredita ser utilizado no policiamento comunitário. O policiamento orientado para o problema permite ser implementado de duas formas, com o envolvimento comunitário ou isoladamente, enquanto que o comunitário, essencialmente precisa do envolcomunidade. O POP e o policiamento comunitário têm uma relação de complementaridade e os estudiosos divergem ao afirmar “quem nasceu primeiro” e quem é a “ferramenta” de quem. O POP deve envolver a comunidade para descobrir com maior clarquais são os problemas que realmente a incomodamontam grupos temporários, como “força tarefa”, para solucionar os problemas sem,

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causas dos problemas subjacentes às repetidas chamadas policiaisde um estudo metodológico, demonstrar que a polícia deve agir nas causas e não

O policiamento orientado para o problema encontra sustentação teórica com a Clarke e Felson, pois argumenta que o comportamento individual é

resultado da interação entre o indivíduo e o ambienteassegura que a oportunidade pode ser considerada a principal causa do

Por acreditar que o medo do crime favorece o aumento das taxas de dos bairros, inúmeros programas de redução do medo

foram desenvolvidos, alguns em parceria com a comunidade.

O POP desafia a polícia a lidar com a desordem e situações que causem maior controle do crime. Os meios utilizados são diferentes dos

anteriores e inclui um diagnóstico das causas subjacentes do crime, a mobilização da comunidade e de instituições governamentais e não-governamentais. Encorajdescentralização geográfica e a existência de policiais generalistas e capacitados.

A solução de problemas pode ser parte da rotina de trabalho policial e seu emprego regular pode contribuir para a redução ou solução dos crimes, melhorar a

o de segurança e, até mesmo, diminuir a desordem física e moral vivenciada

CORRELAÇÃO ENTRE O POP E O POLICIAMENTO COMUNITÁRIO

Para você qual a relação entre a estratégia de policiamento comunitário com o policiamento orientado para o problema?

Alguns estudos apresentam as diferenças entre policiamento orientado para o problema e policiamento comunitário, e a maioria acredita que o POP é um método a ser utilizado no policiamento comunitário. O policiamento orientado para o problema permite ser implementado de duas formas, com o envolvimento comunitário ou isoladamente, enquanto que o comunitário, essencialmente precisa do envol

O POP e o policiamento comunitário têm uma relação de e os estudiosos divergem ao afirmar “quem nasceu primeiro” e

quem é a “ferramenta” de quem.

O POP deve envolver a comunidade para descobrir com maior clarproblemas que realmente a incomoda. Mas muitas unidades policiais

montam grupos temporários, como “força tarefa”, para solucionar os problemas sem,

chamadas policiais”.... através a polícia deve agir nas causas e não

ra sustentação teórica com a o comportamento individual é

entre o indivíduo e o ambiente. Essa colocação considerada a principal causa do

Por acreditar que o medo do crime favorece o aumento das taxas de dos bairros, inúmeros programas de redução do medo

parceria com a comunidade.

ações que causem Os meios utilizados são diferentes dos

anteriores e inclui um diagnóstico das causas subjacentes do crime, a mobilização da governamentais. Encoraja uma

descentralização geográfica e a existência de policiais generalistas e capacitados. A solução de problemas pode ser parte da rotina de trabalho policial e seu

emprego regular pode contribuir para a redução ou solução dos crimes, melhorar a o de segurança e, até mesmo, diminuir a desordem física e moral vivenciada

CORRELAÇÃO ENTRE O POP E O POLICIAMENTO COMUNITÁRIO

Para você qual a relação entre a estratégia de policiamento comunitário com o

Alguns estudos apresentam as diferenças entre policiamento orientado para o que o POP é um método a

ser utilizado no policiamento comunitário. O policiamento orientado para o problema permite ser implementado de duas formas, com o envolvimento comunitário ou isoladamente, enquanto que o comunitário, essencialmente precisa do envolvimento da

O POP e o policiamento comunitário têm uma relação de e os estudiosos divergem ao afirmar “quem nasceu primeiro” e

O POP deve envolver a comunidade para descobrir com maior clareza . Mas muitas unidades policiais

montam grupos temporários, como “força tarefa”, para solucionar os problemas sem,

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muitas vezes, ouvir a comunidade. Dessa forma, a polícia utiliza a estratégia do POP, mas não realiza o policiamento comunitário. É importante frisar que, nesse caso, não é possível agregar algum juízo de valor certo ou errado, uma visão maniqueísta, pois, em algumas situações é necessário dar uma resposta imediata à comunidade, principalmente, se for a intenção dar sensação de segurança. O certo é que esse tipo de resposta provisória é frágil e geralmente não tem soluções definitivas para um problema.

estimulam a polícia a ser mais imaginativa no que principalmente, para lutar contra o crime e de exercer um policiamento

As estratégias organizacionais sugerem trocar burocracias de comancontrole, extremamente centralizadas, por organizações profissionais descentralizadas. Elas procuram redefinir os objetivos gerais de policiamento, alterar os principais programas operacionais e as tecnologias usadas, e encontrar a legitimidade e a popularidade do policiamento. público interno, em todos os níveis organizacionaisoperacional), bem como da relação com os líderes governamentais ecomunitários.

As estratégias de policiamentosão concorrentes, elas têm um sentido de complementaridade ao longo do

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muitas vezes, ouvir a comunidade. Dessa forma, a polícia utiliza a estratégia do POP, ão realiza o policiamento comunitário. É importante frisar que, nesse caso, não é

possível agregar algum juízo de valor certo ou errado, uma visão maniqueísta, pois, em algumas situações é necessário dar uma resposta imediata à comunidade,

se for a intenção dar sensação de segurança. O certo é que esse tipo de resposta provisória é frágil e geralmente não tem soluções definitivas para um

O policiamento comunitário e o POP estimulam a polícia a ser mais imaginativa no

toca aos métodos operacionais. principalmente, amplia a percepção das polícias

metas que vão além dos objetivos de lutar contra o crime e de exercer um policiamento tradicional.

As estratégias organizacionais sugerem trocar burocracias de comancontrole, extremamente centralizadas, por organizações profissionais descentralizadas. Elas procuram redefinir os objetivos gerais de policiamento, alterar os principais programas operacionais e as tecnologias usadas, e encontrar a legitimidade e a

pularidade do policiamento. É uma mudança de comportamento de todo o público interno, em todos os níveis organizacionais (estratégico, tático e operacional), bem como da relação com os líderes governamentais e

As estratégias de policiamento, apesar de terem características distintas, não têm um sentido de complementaridade ao longo do

muitas vezes, ouvir a comunidade. Dessa forma, a polícia utiliza a estratégia do POP, ão realiza o policiamento comunitário. É importante frisar que, nesse caso, não é

possível agregar algum juízo de valor certo ou errado, uma visão maniqueísta, pois, em algumas situações é necessário dar uma resposta imediata à comunidade,

se for a intenção dar sensação de segurança. O certo é que esse tipo de resposta provisória é frágil e geralmente não tem soluções definitivas para um

O policiamento comunitário e o POP estimulam a polícia a ser mais imaginativa no

aos métodos operacionais. E, amplia a percepção das polícias

metas que vão além dos objetivos de lutar contra o crime e de exercer um

As estratégias organizacionais sugerem trocar burocracias de comando e controle, extremamente centralizadas, por organizações profissionais descentralizadas. Elas procuram redefinir os objetivos gerais de policiamento, alterar os principais programas operacionais e as tecnologias usadas, e encontrar a legitimidade e a

mudança de comportamento de todo o (estratégico, tático e

operacional), bem como da relação com os líderes governamentais e

figura 2

, apesar de terem características distintas, não têm um sentido de complementaridade ao longo do

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tempo. Cada estratégia é um trabalho desenvolvido para o seu contexto histórico e busca suprir uma lacuna, que ainda não era abordada ou desenvolvida na tarefa policial, da estratégia anterior. ampliaram o campo de atuação, com foco na segurança pública. Identificação

O que é um problema policial? Para iniciar esta aula, um desafio para você. Observe atentamente a charge e responda: 1. Essa figura refere2. Ele ocorre de maneira uniforme em todo o território brasileiro e durante todos

os meses do ano? 3. Quais são as principais estratégias para solucioná

Trata-se do mesmo assunto: “solução de problema”. básicas é o campo da ciência utilizado para elaborar “as respostas”, a dengue na área da “saúde” e o crime na área da “segurança.”

não é uma situação nova. A diferença é que opoliciamento orientado para o problema apresenta um método do problema, que geralmente também é utilizado no policiamento comunitário: “o método IARA”.

A solução de problemas pode ser parte da rotina do trabalho policial e seu emprego regular No policiamento tradicional

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. Cada estratégia é um trabalho desenvolvido para o seu contexto histórico e , que ainda não era abordada ou desenvolvida na tarefa

policial, da estratégia anterior. Conforme pode ser analisado, as estratégias ampliaram o campo de atuação, com foco na segurança pública. Veja a figura 1.3.

O que é um problema policial? Para iniciar esta aula, um desafio para você. Observe atentamente a charge e

Essa figura refere-se a qual problema vivenciado na sociedade brasileira? Ele ocorre de maneira uniforme em todo o território brasileiro e durante todos os meses do ano? Quais são as principais estratégias para solucioná-lo?

se do mesmo assunto: “solução de problema”. iência utilizado para elaborar “as respostas”, a dengue na área

da “saúde” e o crime na área da “segurança.”

Solucionar problemas no policiamento não é uma situação nova. A diferença é que opoliciamento orientado para o problema apresenta um método para trabalhar as causas

problema, que geralmente também é utilizado no policiamento comunitário: “o método IARA”.

A solução de problemas pode ser parte da rotina do trabalho policial e seu No policiamento tradicional (rádio-atendimento)

. Cada estratégia é um trabalho desenvolvido para o seu contexto histórico e , que ainda não era abordada ou desenvolvida na tarefa

Conforme pode ser analisado, as estratégias Veja a figura 1.3.

Para iniciar esta aula, um desafio para você. Observe atentamente a charge e

se a qual problema vivenciado na sociedade brasileira? Ele ocorre de maneira uniforme em todo o território brasileiro e durante todos

se do mesmo assunto: “solução de problema”. Uma das diferenças iência utilizado para elaborar “as respostas”, a dengue na área

Solucionar problemas no policiamento não é uma situação nova. A diferença é que o policiamento orientado para o problema

para trabalhar as causas problema, que geralmente também é

utilizado no policiamento comunitário: “o

A solução de problemas pode ser parte da rotina do trabalho policial e seu mento) a ação do

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policial é como receitar umalívio temporário, mas não resolve o problema, pois o mosquito (vetor) permanece picando as demais pessoas. O remédio é necessário para aquele instante, assim como atender uma ocorrência policial, mas a solução é provisória e limitada. Como a polícia não soluciona as causas ocultas que criou o problema, ele, muito provavelmente, voltará a ocorrer. No policiamento orientado para o problema, o ideal é analisar como que esse problema estádo vetor (mosquito), como eliminar os locais onde tem água parada (pneus velhos, garrafas, vasos, dentre outros), aplicar um inseticida ou, até mesmo, desenvolver novos medicamentos para ter uma solução mais duradoura ou minimizar esse problema. Veja como ocorre a 1ª fase do método IARA

Observe o ciclo

Inicialmente é preciso saber o que é um problema.

Problema é aquilo que nos incomoda e é objeto de

discussão, que pede alguma solução, que tem a conotação

negativa, em qualquer domínio do conhecimento.

Afinal, o que é um problema policial? Inicialmente, o policial deve identificar os problemas em sua área e procuraum “padrão ou ocorrência persistente e repetitiva”. As ocorrências policiais (problemas) podem ser similares em vários aspectos, observe algumas características que facilitam o seu agrupamento: Tipo da infração maneira como as pessoas atuam. Consomem álcool? Usam drogas ilícitas? Como praticam o delito? Localização - Os problemas podem ocorrer no mesmo local, como em Zonas Quentes de Policiamento orientado para o problema

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policial é como receitar um analgésico para quem está com dengue. alívio temporário, mas não resolve o problema, pois o mosquito (vetor) permanece picando as demais pessoas. O remédio é necessário para aquele instante, assim como

nder uma ocorrência policial, mas a solução é provisória e limitada. Como a polícia não soluciona as causas ocultas que criou o problema, ele, muito provavelmente,

No policiamento orientado para o problema, o ideal é analisar como esse problema está ocorrendo, considerando esse caso, atingir o ciclo de vida

do vetor (mosquito), como eliminar os locais onde tem água parada (pneus velhos, garrafas, vasos, dentre outros), aplicar um inseticida ou, até mesmo, desenvolver novos

ntos para ter uma solução mais duradoura ou minimizar esse problema.

Veja como ocorre a 1ª fase do método IARA – Identificação.

Inicialmente é preciso saber o que é um problema.

Problema é aquilo que nos

incomoda e é objeto de , que pede alguma

solução, que tem a conotação negativa, em qualquer domínio do

conhecimento.

Afinal, o que é um problema policial?

Inicialmente, o policial deve identificar os problemas em sua área e procuraum “padrão ou ocorrência persistente e repetitiva”. As ocorrências policiais (problemas) podem ser similares em vários aspectos, observe algumas características que facilitam o

Tipo da infração - Este é o indicador mais comum e demonmaneira como as pessoas atuam.

Consomem álcool? Usam drogas ilícitas? Como praticam o delito?

Os problemas podem ocorrer no mesmo local, como em Zonas Quentes de Policiamento orientado para o problema – Módulo 3

analgésico para quem está com dengue. Traz alívio temporário, mas não resolve o problema, pois o mosquito (vetor) permanece picando as demais pessoas. O remédio é necessário para aquele instante, assim como

nder uma ocorrência policial, mas a solução é provisória e limitada. Como a polícia não soluciona as causas ocultas que criou o problema, ele, muito provavelmente,

No policiamento orientado para o problema, o ideal é analisar como , considerando esse caso, atingir o ciclo de vida

do vetor (mosquito), como eliminar os locais onde tem água parada (pneus velhos, garrafas, vasos, dentre outros), aplicar um inseticida ou, até mesmo, desenvolver novos

ntos para ter uma solução mais duradoura ou minimizar esse problema.

Identificação.

Inicialmente, o policial deve identificar os problemas em sua área e procurar por um “padrão ou ocorrência persistente e repetitiva”. As ocorrências policiais (problemas) podem ser similares em vários aspectos, observe algumas características que facilitam o

Este é o indicador mais comum e demonstra a

Consomem álcool? Usam drogas ilícitas? Como praticam o delito?

Os problemas podem ocorrer no mesmo local, como em Zonas

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Parece não haver limite para os tipos de problemas que um policial pode enfrentar e existem vários tipos de problemas em que se pode utilizar o solução de problemas: uma série de“surf” de jovens sobre os ônibus; briga da escola; alcoolismo e desordem em local público; roubo e furto devadiagem; alarmes disparados em áreas comerciais; problemas de tráfego eestacionamento; pichação; prostituição de rua Geralmente, “os cidadãos se preocupam com problemas relacionados com o crime, porém, muitas vezes, os problemas relacionados à qualidade de vida podem ser mais importantes paraao policial orientar a comunidade on Eliminar os danos (venda de drogas, venda de bebidas, etc.) é uma estratégia sensível e realista para reduzir o impacto do comportamento da briga de gangues (quebrar um problemão em probleminhas). A idéiferramenta quando trabalhada em grupo.

O objetivo primário dessa etapa (levantamento preliminar parase uma análise

Importante!É muito comum nas primeiras reuniões com a comunidade os policiais ficarem “totalmente perdidos”, diante de tantos problemas que são expostos, muitos deles de ordem pessoal. Nesse caso, o policial deve ficar atento e ouvir as reclamações. Esse é um momentosondar os moradores, pois está nascendo (ou fortalecendo) um elo de confiança entre a comunidade e o policial. Entretanto, o policial deve propor uma maneira mais “criativa” para lidar com esses problemas, ou seja, se todos ficarem reclamando nada acoadiante um método muito simples que facilita o trabalho.

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haver limite para os tipos de problemas que um policial pode enfrentar e existem vários tipos de problemas em que se pode utilizar o

uma série de roubos em uma determinada localidade; “surf” de jovens sobre os ônibus; briga de gangs; venda de drogas na porta da escola; alcoolismo e desordem em local público; roubo e furto devadiagem; alarmes disparados em áreas comerciais; problemas de tráfego eestacionamento; pichação; prostituição de rua; dentre outros problemas.

os cidadãos se preocupam com problemas relacionados muitas vezes, os problemas relacionados à qualidade de

vida podem ser mais importantes para seus níveis de conforto diário...” ao policial orientar a comunidade onde trabalha no momento de selecionar o problema.

Eliminar os danos (venda de drogas, venda de bebidas, etc.) é uma estratégia sensível e realista para reduzir o impacto do comportamento da briga de gangues (quebrar um problemão em probleminhas). A idéia de pequenas vitórias é também uma boa ferramenta quando trabalhada em grupo.

O objetivo primário dessa etapa (Identificação) levantamento preliminar para determinar se o problema realmente existe e

Importante! É muito comum nas primeiras reuniões com a comunidade os policiais ficarem “totalmente perdidos”, diante de tantos problemas que são expostos, muitos deles de ordem pessoal. Nesse caso, o policial deve ficar atento e ouvir as reclamações. Esse é um momentosondar os moradores, pois está nascendo (ou fortalecendo) um elo de confiança entre a comunidade e o policial. Entretanto, o policial deve propor uma maneira mais “criativa” para lidar com esses problemas, ou seja, se todos ficarem reclamando nada acontecerá. Você verá adiante um método muito simples que facilita o trabalho.

haver limite para os tipos de problemas que um policial pode enfrentar e existem vários tipos de problemas em que se pode utilizar o modelo de

roubos em uma determinada localidade; venda de drogas na porta

da escola; alcoolismo e desordem em local público; roubo e furto de carros; vadiagem; alarmes disparados em áreas comerciais; problemas de tráfego e

; dentre outros problemas. os cidadãos se preocupam com problemas relacionados

muitas vezes, os problemas relacionados à qualidade de seus níveis de conforto diário...” Cabe

de trabalha no momento de selecionar o problema.

Eliminar os danos (venda de drogas, venda de bebidas, etc.) é uma estratégia sensível e realista para reduzir o impacto do comportamento da briga de gangues (quebrar um

a de pequenas vitórias é também uma boa

) é conduzir um determinar se o problema realmente existe e

É muito comum nas primeiras reuniões com a comunidade os policiais ficarem “totalmente perdidos”, diante de tantos problemas que são expostos, muitos deles de ordem pessoal. Nesse caso, o policial deve ficar atento e ouvir as reclamações. Esse é um momento de sondar os moradores, pois está nascendo (ou fortalecendo) um elo de confiança entre a comunidade e

Entretanto, o policial deve propor uma maneira mais “criativa” para lidar com esses problemas, ou seja, se

ntecerá. Você verá adiante um método muito simples que facilita o trabalho.

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Quando a reunião tiver mais de 10 pessoas é importante fazer a divisão delas, para fazer a classificação dos problemas. Deve ser exposto um formulário para classificar os problemade cada categoria. A própria comunidade (dividida em pequenos grupos de cinco pessoas, no máximo) deve discutir e preencher o formulário, para depois cada grupo apresentar o seu trabalho aos demais participantes. Essa émetodologia simples, mas que direciona os trabalhos de forma construtiva e lógica.

2ª fase do método IARA grande importância no esforço para a solução do problema. possível propor uma resposta adequadaproblema? O propósito da análise é aprender, o máximo possível, sobre o problema para poder identificar suas causas. É importante coletar muitas informações sobre o problema, para adicionar as que foraUma análise completa envolve o máximo de pessoas e grupos afetados, buscando descrever todas as causas possíveis do problema, avaliando todas as atuais respostas e sua efetividade. Faça uma rápida avaliação; se odefinido deve retornar para a 1ª fase

Importante! Muitas pessoas simplesmente saltam a fase da ser óbvia a natureza do problema (considerando só os dados da polícia) sucumbindo ante a pressa para obter a solução. Solucionadores de problema devem resistir a essa tentação ou então se arriscam a lidar com umimplementando método IARA.

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Quando a reunião tiver mais de 10 pessoas é importante fazer a divisão delas, para fazer a classificação dos problemas. Deve ser exposto um formulário para classificar os problemas em grupo e explicar o significado de cada categoria. A própria comunidade (dividida em pequenos grupos de cinco pessoas, no máximo) deve discutir e preencher o formulário, para depois cada grupo apresentar o seu trabalho aos demais participantes. Essa émetodologia simples, mas que direciona os trabalhos de forma construtiva e lógica.

2ª fase do método IARA – Análise: É o coração do processo e, por isso, tem grande importância no esforço para a solução do problema. Você acha que é

or uma resposta adequada sem conhecer as causas do

O propósito da análise é aprender, o máximo possível, sobre o problema para poder identificar suas causas. É importante coletar muitas informações sobre o problema, para adicionar as que foram obtidas ainda na 1ª fase Uma análise completa envolve o máximo de pessoas e grupos afetados, buscando descrever todas as causas possíveis do problema, avaliando todas as atuais respostas e sua efetividade. Faça uma rápida avaliação; se o problema não estiver claramente definido deve retornar para a 1ª fase

Importante! Muitas pessoas simplesmente saltam a fase da ser óbvia a natureza do problema (considerando só os dados da polícia) sucumbindo ante a pressa para obter a solução. Solucionadores de problema devem resistir a essa tentação ou então se arriscam a lidar com umimplementando soluções inadequadas e comprometendo todo o método IARA.

Quando a reunião tiver mais de 10 pessoas é importante fazer a divisão delas, para fazer a classificação dos problemas. Deve ser exposto um formulário para

s em grupo e explicar o significado

A própria comunidade (dividida em pequenos grupos de cinco pessoas, no máximo) deve discutir e preencher o formulário, para depois cada grupo apresentar o seu trabalho aos demais participantes. Essa é uma metodologia simples, mas que direciona os trabalhos de

É o coração do processo e, por isso, tem Você acha que é

sem conhecer as causas do

O propósito da análise é aprender, o máximo possível, sobre o problema para poder identificar suas causas. É importante coletar muitas informações sobre o

m obtidas ainda na 1ª fase – IDENTIFICAÇÃO. Uma análise completa envolve o máximo de pessoas e grupos afetados, buscando descrever todas as causas possíveis do problema, avaliando todas as atuais respostas e

problema não estiver claramente

Muitas pessoas simplesmente saltam a fase da análise, acreditando ser óbvia a natureza do problema (considerando só os dados da polícia) sucumbindo ante a pressa para obter a solução. Solucionadores de problema devem resistir a essa tentação ou então se arriscam a lidar com um problema irreal

soluções inadequadas e comprometendo todo o

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TRIÂNGULO PARA ANÁLISE DE PROBLEMA (TAP) Você sabe quais são os elementos essenciais para ocorrer um crime? Basicamente são necessários três elementos para que um problema policial possa ocorrer. Observe a figura abaixo: problema, sugere onde são necessárias mais informações e auxilia no controle e, principalmente, na prevenção criminal. O relacionamento entre esses três elementos (vítima, agressor e ambiente Se existe uma vítima e ela não está em um ambiente que facilita a ocorrência de crimes, não haverá crime. Se existe um agressoambiente favorece, mas não há nada ou ninguém para ser vitimizado, então não haverá crime. Se um agressor e uma vítima não estão juntos em ambiente onde ocorrem crimes, também não haverá crime. Parte do trabalho de análise ddescobrir, ao máximo, sobre vítimas, agressores e locais onde existem problemas para entender o que está provocando o problema e o que deve ser feito a respeito disso

Os três elementos precisam estar juntos antes que um crime ou comportdanoso ocorra: um agressor (alguém que está motivado para praticar o crime), uma vítima (um desejável e vulnerável alvo deve estar presente) e um ambiente (a vítima e o agressor precisam estar juntos, ao mesmo tempo, no mesmo local). Se os três elementos do TAP estão presentes repetidamente em um padrão de incidente e acontecem de forma recorrente, remover um desses três elementos pode impedir o “padrão” e prevenir futuros crimes ou canos. Leia o trecho de uma reportagem que expõe um problema: “Hoje, vários comerciantes, proprietários e inquilinos de apartamentos alugados, que moram no bairro Santa Terezinha, fizeram uma passeata, na Rua Julita Soares pedindo mais segurança.

O principal problema é que seus imóveis são pichados e grafitados diariamente. Nenhuma autoridade toma alguma providência, e o anos. A população está desacreditada de ir à delegacia para registrar o dano. Eles estão cansados de limpar a sujeira e comprar tinta para cobrir as inscrições.”

No problema de pichação, o As vítimas são os proprietários e inquilinos dos prédios. Os pessoas que fazem a pichação e gdesses elementos irá atenuar o problema. As estratégias para isso são limitadas apenas pela criatividade dos policiais, validade das pesquisas e habilidade para formular respostas conjuntas com a comunidade (e

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TRIÂNGULO PARA ANÁLISE DE PROBLEMA (TAP)

Você sabe quais são os elementos essenciais para ocorrer um crime? Basicamente são necessários três elementos para que um problema policial possa ocorrer. Observe a figura abaixo: O TAP ajuda os policiais na análise do

, sugere onde são necessárias mais informações e auxilia no controle e, nção criminal. O relacionamento entre esses três elementos

vítima, agressor e ambiente) pode ser explicado da seguinte forma: Se existe uma vítima e ela não está em um ambiente que facilita a ocorrência de

crimes, não haverá crime. Se existe um agressor e ele está em um local onde o ambiente favorece, mas não há nada ou ninguém para ser vitimizado, então não haverá crime. Se um agressor e uma vítima não estão juntos em ambiente onde ocorrem crimes, também não haverá crime. Parte do trabalho de análise ddescobrir, ao máximo, sobre vítimas, agressores e locais onde existem problemas para entender o que está provocando o problema e o que deve ser feito a respeito disso

Os três elementos precisam estar juntos antes que um crime ou comportdanoso ocorra: um agressor (alguém que está motivado para praticar o crime), uma vítima (um desejável e vulnerável alvo deve estar presente) e um ambiente (a vítima e o agressor precisam estar juntos, ao mesmo tempo, no mesmo local).

elementos do TAP estão presentes repetidamente em um padrão de incidente e acontecem de forma recorrente, remover um desses três elementos pode impedir o “padrão” e prevenir futuros crimes ou canos.

Leia o trecho de uma reportagem que expõe um problema: “Hoje, vários comerciantes, proprietários e inquilinos de apartamentos alugados,

que moram no bairro Santa Terezinha, fizeram uma passeata, na Rua Julita Soares

O principal problema é que seus imóveis são pichados e grafitados diariamente. Nenhuma autoridade toma alguma providência, e o problema se repete nos últimos anos. A população está desacreditada de ir à delegacia para registrar o dano. Eles estão

de limpar a sujeira e comprar tinta para cobrir as inscrições.” No problema de pichação, o ambiente são edifícios comerciais e apartamentos.

são os proprietários e inquilinos dos prédios. Os agressorespessoas que fazem a pichação e grafitagem. Perceba que a remoção de um ou mais desses elementos irá atenuar o problema. As estratégias para isso são limitadas apenas pela criatividade dos policiais, validade das pesquisas e habilidade para formular respostas conjuntas com a comunidade (especialmente os jovens).

TRIÂNGULO PARA ANÁLISE DE PROBLEMA (TAP)

Você sabe quais são os elementos essenciais para ocorrer um crime? Basicamente são necessários três elementos para que um problema policial possa

O TAP ajuda os policiais na análise do , sugere onde são necessárias mais informações e auxilia no controle e,

nção criminal. O relacionamento entre esses três elementos ) pode ser explicado da seguinte forma:

Se existe uma vítima e ela não está em um ambiente que facilita a ocorrência de r e ele está em um local onde o

ambiente favorece, mas não há nada ou ninguém para ser vitimizado, então não haverá crime. Se um agressor e uma vítima não estão juntos em ambiente onde ocorrem crimes, também não haverá crime. Parte do trabalho de análise do crime consiste em descobrir, ao máximo, sobre vítimas, agressores e locais onde existem problemas para entender o que está provocando o problema e o que deve ser feito a respeito disso

Os três elementos precisam estar juntos antes que um crime ou comportamento danoso ocorra: um agressor (alguém que está motivado para praticar o crime), uma vítima (um desejável e vulnerável alvo deve estar presente) e um ambiente (a vítima e o agressor precisam estar juntos, ao mesmo tempo, no mesmo local).

elementos do TAP estão presentes repetidamente em um padrão de incidente e acontecem de forma recorrente, remover um desses três elementos pode

“Hoje, vários comerciantes, proprietários e inquilinos de apartamentos alugados,

que moram no bairro Santa Terezinha, fizeram uma passeata, na Rua Julita Soares

O principal problema é que seus imóveis são pichados e grafitados diariamente. problema se repete nos últimos

anos. A população está desacreditada de ir à delegacia para registrar o dano. Eles estão de limpar a sujeira e comprar tinta para cobrir as inscrições.”

são edifícios comerciais e apartamentos. agressores são as

rafitagem. Perceba que a remoção de um ou mais desses elementos irá atenuar o problema. As estratégias para isso são limitadas apenas pela criatividade dos policiais, validade das pesquisas e habilidade para formular

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Você verá como o TAP é importante. Ele facilita a elaboração das RESPOSTAS, que é a 3ª fase

Exemplos Proibir a venda de tinta “spray” para menores, utilizar tintas nãoadesivas nas fachadas e muros para proteger a pintura e desencorajar os pichadores. Entretanto, as soluções mais criativas associam a punição dos pichadores e permissão da grafitagem em loc“direcionar os talentos” dos jovens para atividades “construtivas”, o jovem precisa de referencial e gosta de desafios impossíveis. Em alguns bairros existem “áreas reservadas” para pichação, geralmente áreas que estavam depredadassupervisão de autoridades municipais, como diretores de escolas, líderes religiosos, dentre outros. Perceba que nenhuma dessas alternativas são exclusividades das instituições policiais. Os policiais devem, constacomo que esses três relacionamo TAP permite que policiais analisem um problema e descubram o que o torna persistente.

Agora que o problema já foi identificado, analisadorespostas, você aprenderá como ocorre a 4ª fase do método IARA, a problema. Observe o ciclo abaixo: A resolução de problemas pode sua equipe de trabalho devem persalcançado. O processo, necessariamente, não é fechado até que a avaliação seja realizada. Depois da implementação das respostas, se o problema continuar ou mudar sua forma, você tem que recomeçar todo o cicconforme demonstra a linha 3 ou, até mesmo, para a fase de análise do problema, linha 4. Você deve ter percebido que antes de iniciar cada uma das quatro fases é

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Você verá como o TAP é importante.

Ele facilita a elaboração das RESPOSTAS, que é a 3ª fase do IARA

Exemplos: Proibir a venda de tinta “spray” para menores, utilizar tintas nãoadesivas nas fachadas e muros para proteger a pintura e desencorajar os pichadores. Entretanto, as soluções mais criativas associam a punição dos pichadores e permissão da grafitagem em locais públicos. É preciso “direcionar os talentos” dos jovens para atividades “construtivas”, o jovem precisa de referencial e gosta de desafios impossíveis. Em alguns bairros existem “áreas reservadas” para pichação, geralmente áreas que estavam depredadas, onde são feitos concursos de arte sob a supervisão de autoridades municipais, como diretores de escolas, líderes religiosos, dentre outros. Perceba que nenhuma dessas alternativas são exclusividades das instituições policiais. Os policiais devem, constantemente, procurar maneiras de compreender como que esses três relacionam-se para gerar o problema. Em resumo, o TAP permite que policiais analisem um problema e descubram o que o torna persistente.

Agora que o problema já foi identificado, analisado e, para ele, elaborado respostas, você aprenderá como ocorre a 4ª fase do método IARA, a problema. Observe o ciclo abaixo:

A resolução de problemas pode ser trabalhosa, mas é de simples sua equipe de trabalho devem persistir na pesquisa e ação, até que o alcançado. O processo, necessariamente, não é fechado até que a avaliação seja realizada. Depois da implementação das respostas, se o problema continuar ou mudar sua forma, você tem que recomeçar todo o ciclo, ir da avaliação para a resposta, conforme demonstra a linha 3 ou, até mesmo, para a fase de análise do problema, linha 4. Você deve ter percebido que antes de iniciar cada uma das quatro fases é

do IARA

Proibir a venda de tinta “spray” para menores, utilizar tintas não-adesivas nas fachadas e muros para proteger a pintura e desencorajar os pichadores. Entretanto, as soluções mais criativas associam a punição

ais públicos. É preciso “direcionar os talentos” dos jovens para atividades “construtivas”, o jovem precisa de referencial e gosta de desafios impossíveis. Em alguns bairros existem “áreas reservadas” para pichação, geralmente áreas que

, onde são feitos concursos de arte sob a supervisão de autoridades municipais, como diretores de escolas, líderes religiosos, dentre outros. Perceba que nenhuma dessas alternativas são

ntemente, procurar maneiras de compreender se para gerar o problema. Em resumo,

o TAP permite que policiais analisem um problema e descubram o que o

e, para ele, elaborado respostas, você aprenderá como ocorre a 4ª fase do método IARA, a avaliação desse

ser trabalhosa, mas é de simples ação. Você e istir na pesquisa e ação, até que o sucesso seja

alcançado. O processo, necessariamente, não é fechado até que a avaliação seja realizada. Depois da implementação das respostas, se o problema continuar ou mudar

lo, ir da avaliação para a resposta, conforme demonstra a linha 3 ou, até mesmo, para a fase de análise do problema, linha 4. Você deve ter percebido que antes de iniciar cada uma das quatro fases é

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realizado um feedback, “avaliação rápida”, e se necessárianterior. 4ª Etapa do Método IARA

Finalmente, na etapa de avaliação, suas respostas. Um número de medidas tem sido tradicionalmente usado pela polícia e comunidade para avaliar o trabade crime relatado, tempo de resposta, redução de taxas, queixas dos cidadãos e outros indicadores. Várias dessas medidas podem ser úteis na avaliação do esforço para solução de problemas, indica onde o problema tem sido

► Reduzir os indicadores de vitimização; ► Reduzir os registros de ocorrências; ► Indicadores nãosalários para comerciários numa áreautilização da área residencial, aumento do valor venal dos imóveis, diminuição do número de pessoas que pede esmolas nos sinais de trânsito, menossujos, menos cercas elétricas instaladas, dentre outras. ► Aumento da satisfação do cidadão com respeito à maneira com que a polícia está lidando com o problema (determinado através de pesquisas, entrevistas, etc.); e ► Redução do medo dos cidadãos relativo ao problema. A avaliação é, obviamente, chave para o modelo IARA. Se as respostas implementadas não são efetivas, as informações reunidas durante a etapa de análise devem ser revistas. Nova informação pode ser nsolução possa ser desenvolvida e testada.

Agora, imagine que você é uma vítima. estilo de vida e o ambiente em que vive. Descreva sua vulnerabilidade para a vitimização ou (re)vitimização (seja específico em explicar que crime poderia sofrer e por qual motivo). Em seguida, identifique que medidas você deve fazer para reduzir sua vulnerabilidade. Você deve considerar todo o conteúdo deste módulo. Descreva uma lista de possibilatividades/comportamentos que você desenvolve para reduzir o crime ou oportunidade do crime. Preste muita atenção em suas ações a fim de documentar todo o comportamento da prevenção do crime.

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“avaliação rápida”, e se necessário é feito um retorno à fase

4ª Etapa do Método IARA

Finalmente, na etapa de avaliação, os policiais avaliam a efetividade de . Um número de medidas tem sido tradicionalmente usado pela polícia

e comunidade para avaliar o trabalho da polícia. Isso inclui o número de prisões, nível de crime relatado, tempo de resposta, redução de taxas, queixas dos cidadãos e outros

Várias dessas medidas podem ser úteis na avaliação do esforço para entretanto, um número de medidas não tradicional

indica onde o problema tem sido reduzido ou eliminado. Por exemplo

Reduzir os indicadores de vitimização; Reduzir os registros de ocorrências; Indicadores não-tradicionais podem incluir aumento dos

salários para comerciários numa área-alvo, aumento de utilização da área residencial, aumento do valor venal dos imóveis, diminuição do número de pessoas que pede esmolas nos sinais de trânsito, menos carros abandonados, menos lotes sujos, menos cercas elétricas instaladas, dentre outras.

Aumento da satisfação do cidadão com respeito à maneira com que a polícia está lidando com o problema (determinado através de pesquisas, entrevistas, etc.); e

Redução do medo dos cidadãos relativo ao problema. A avaliação é, obviamente, chave para o modelo IARA. Se as

respostas implementadas não são efetivas, as informações reunidas durante a etapa de análise devem ser revistas. Nova informação pode ser necessária se coletada antes que nova solução possa ser desenvolvida e testada.

Agora, imagine que você é uma vítima. Avalie suas atividades diárias, seu estilo de vida e o ambiente em que vive. Descreva sua vulnerabilidade para a

vitimização (seja específico em explicar que crime poderia sofrer e por qual motivo). Em seguida, identifique que medidas você deve fazer para reduzir sua vulnerabilidade. Você deve considerar todo o conteúdo deste módulo.

Descreva uma lista de possibilidades Faça um registro diário de todas as atividades/comportamentos que você desenvolve para reduzir o crime ou oportunidade

Preste muita atenção em suas ações a fim de documentar todo o da prevenção do crime.

o é feito um retorno à fase

os policiais avaliam a efetividade de . Um número de medidas tem sido tradicionalmente usado pela polícia

lho da polícia. Isso inclui o número de prisões, nível de crime relatado, tempo de resposta, redução de taxas, queixas dos cidadãos e outros

Várias dessas medidas podem ser úteis na avaliação do esforço para , um número de medidas não tradicional

reduzido ou eliminado. Por exemplo:

tradicionais podem incluir aumento dos alvo, aumento de

utilização da área residencial, aumento do valor venal dos imóveis, diminuição do número de pessoas que pede esmolas

carros abandonados, menos lotes

Aumento da satisfação do cidadão com respeito à maneira com que a polícia está lidando com o problema

Redução do medo dos cidadãos relativo ao problema.

A avaliação é, obviamente, chave para o modelo IARA. Se as respostas implementadas não são efetivas, as informações reunidas durante a etapa de análise devem ser revistas. Nova

ecessária se coletada antes que nova

Avalie suas atividades diárias, seu estilo de vida e o ambiente em que vive. Descreva sua vulnerabilidade para a

vitimização (seja específico em explicar que crime poderia sofrer e por qual motivo). Em seguida, identifique que medidas você deve fazer para reduzir sua vulnerabilidade. Você deve considerar todo o conteúdo deste módulo.

idades Faça um registro diário de todas as atividades/comportamentos que você desenvolve para reduzir o crime ou oportunidade

Preste muita atenção em suas ações a fim de documentar todo o

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PRESERVAÇÃO DE LOCAL DE CRIME Créditos Alberí Espíndula - Perito Criminal da PCDF (Aposentado) http://www.espindula.com.br/ Textos extraídos do Curso Preservação de local de crime SENASP/MJ

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PRESERVAÇÃO DE LOCAL DE CRIME

Perito Criminal da PCDF (Aposentado)

Textos extraídos do Curso Preservação de local de crime

PRESERVAÇÃO DE LOCAL DE CRIME

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NOÇÕES GERAIS DE LOCAIS DE CRIME E INVESTIGAÇÃO POLICIAL ... Além do conceito e da caracterização de local de crime, é preciso que se tenha consciência da importância das ações integradas dos vários órgãos envolvidos na preservação do local de crime, pois se trata de um trabalho conjunto, onde todas as atividades realizadas são relevantes para o resultado final. Serão, também, estudados conceitos importantes como vestígio, indício, evidência. Observe que no item Leitura Complementar consta um texto que discute os artigos do Código de Processo Penal relacionados com local de crime e investigação criminal.

Reflexão Você saberia dizer quantas pessoas, de diferentes segmentos podem ser

responsáveis por um processo de investigação criminal? A investigação criminal é o conjunto de procedimentos e de tarefascapazes de criar as condições necessárias para se esclarecer um crime. A visão que se tem é que a investigação criminal é um processo fragmentado, exatamente pela falta de coordenação e integração dos vários segmentos responsáveis por partes deste processo, tornando seu resultado muito aquém do desejado. Apesar de serem vistos como elementos isolados, periciais e o policiamento ostensivo são uma coisa só: a investigação. Dentro da investigação criminal, existem executada ou coordenada por determinado segmento dos órgãos de segurança pública. A execução dessas tarefas vai muito além dos organismos policiais, apesar da visão de que só a ela cabe trabalhar pelo esclarecimento dos coutros órgãos públicos, muitos dentro do próprio sistema de segurança pública, como por exemplo: Perícia, Bombeiros, DETRAN, Defesa Civil. contexto ou até de instituições privadas, como por exemFederal e Estaduais, fiscalizações municipais e estaduais de meio ambiente, laboratórios de pesquisa públicos ou privados, etc.

Comentário visão simplista e empírica que alguns segmentos policiais têm sobre a investigação criminal. Disto resultam comportamentos distorcidos ou aquém do desejado em termos de resultado. Há que se inccientificidade na investigação, pois ainda impera neste meio a concepção de que somente a perícia trabalha com tecnologia e pesquisa científica. unicamente norteadora do objetivo final, qfatos de um crime!

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NOÇÕES GERAIS DE LOCAIS DE CRIME E INVESTIGAÇÃO POLICIAL

... Além do conceito e da caracterização de local de crime, é preciso que se tenha consciência da importância das ações integradas dos vários órgãos envolvidos na preservação do local de crime, pois se trata de um trabalho conjunto, onde todas as

s realizadas são relevantes para o resultado final. Serão, também, estudados conceitos importantes como vestígio, indício, evidência. Observe que no item Leitura Complementar consta um texto que discute os artigos do Código de Processo Penal

om local de crime e investigação criminal.

Reflexão Você saberia dizer quantas pessoas, de diferentes segmentos podem ser responsáveis por um processo de investigação criminal?

A investigação criminal é o conjunto de procedimentos e de tarefascondições necessárias para se esclarecer um crime.

A visão que se tem é que a investigação criminal é um processo fragmentado, exatamente pela falta de coordenação e integração dos vários segmentos responsáveis

rocesso, tornando seu resultado muito aquém do desejado. Apesar de serem vistos como elementos isolados, a investigação policial, os exames

o policiamento ostensivo são uma coisa só: a investigação. Dentro da investigação criminal, existem tarefas diversas, cada uma delas

executada ou coordenada por determinado segmento dos órgãos de segurança pública. A execução dessas tarefas vai muito além dos organismos policiais, apesar da visão de que só a ela cabe trabalhar pelo esclarecimento dos crimes. Pode-se ter o concurso de outros órgãos públicos, muitos dentro do próprio sistema de segurança pública, como por exemplo: Perícia, Bombeiros, DETRAN, Defesa Civil. E ainda, outros fora desse contexto ou até de instituições privadas, como por exemplo, o Banco Central, Receita Federal e Estaduais, fiscalizações municipais e estaduais de meio ambiente, laboratórios de pesquisa públicos ou privados, etc.

Comentário Um aspecto importante que vale a pena comentar, diz respeito à visão simplista e empírica que alguns segmentos policiais têm sobre a investigação criminal. Disto resultam comportamentos distorcidos ou aquém do desejado em termos de resultado. Há que se inccientificidade na investigação, pois ainda impera neste meio a concepção de que somente a perícia trabalha com tecnologia e pesquisa científica. A investigação criminal não é propriedade de ninguém, mas unicamente norteadora do objetivo final, que é o esclarecimento de fatos de um crime!

NOÇÕES GERAIS DE LOCAIS DE CRIME E INVESTIGAÇÃO POLICIAL

... Além do conceito e da caracterização de local de crime, é preciso que se tenha consciência da importância das ações integradas dos vários órgãos envolvidos na preservação do local de crime, pois se trata de um trabalho conjunto, onde todas as

s realizadas são relevantes para o resultado final. Serão, também, estudados conceitos importantes como vestígio, indício, evidência. Observe que no item Leitura Complementar consta um texto que discute os artigos do Código de Processo Penal

Você saberia dizer quantas pessoas, de diferentes segmentos podem ser responsáveis por um processo de investigação criminal?

A investigação criminal é o conjunto de procedimentos e de tarefas condições necessárias para se esclarecer um crime.

A visão que se tem é que a investigação criminal é um processo fragmentado, exatamente pela falta de coordenação e integração dos vários segmentos responsáveis

rocesso, tornando seu resultado muito aquém do desejado. Apesar a investigação policial, os exames

o policiamento ostensivo são uma coisa só: a investigação. tarefas diversas, cada uma delas

executada ou coordenada por determinado segmento dos órgãos de segurança pública. A execução dessas tarefas vai muito além dos organismos policiais, apesar da visão de

se ter o concurso de outros órgãos públicos, muitos dentro do próprio sistema de segurança pública, como

E ainda, outros fora desse plo, o Banco Central, Receita

Federal e Estaduais, fiscalizações municipais e estaduais de meio ambiente, laboratórios

Um aspecto importante que vale a pena comentar, diz respeito à visão simplista e empírica que alguns segmentos policiais têm sobre a investigação criminal. Disto resultam comportamentos distorcidos ou aquém do desejado em termos de resultado. Há que se incentivar a cientificidade na investigação, pois ainda impera neste meio a concepção de que somente a perícia trabalha com tecnologia e pesquisa

A investigação criminal não é propriedade de ninguém, mas ue é o esclarecimento de

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CONCEITO E CARACTERIZAÇÃO DE LOCAL DE CRIME

Conforme foi apurado através de testemunhas, a vítima estava descansando no porta-malas do ônibus quando foi executada. Um homem desconhecido teria batido ou chamado por Marcos que, no momento em que foi atender, recebeu dois tiros de revólver de grosso calibre. Os projéteis acertaram o peito da vítima que tombou fulminado sobre um canteiro de flores do estacionamento de ônibus de um parque. Os paramédicos da PM ainda tentaram auxiliar o motorista. Mas já era tarde, ele estava morto. Após os tiros o matador Na situação descrita acima o que pode ser considerado local de crime? O porta-malas, o pátio de estacionamento ou o canteiro de flores?

ReflexãoVocê já vivenciou alguma situação em que a falta de integração das autoridades envolvidas prejudicou a investigação criminal?

CONCEITOS ESSENCIAIS: VESTÍGIO, EVIDÊNCIA, INDÍCIO

Vestígios Os peritos criminais, ao examinarem um local de cde objetos, marcas ou sinais sensíveis que possam ter relação com o fato investigado. Todos estes elementos, individualmente, são chamados de vestígios. O vestígio é o material bruto que o perito constata no local do crime ou exame pericial qualquer. Porém, somente após examinápode saber se aquele vestígio está ou não relacionado ao evento periciado. Assim, vestígio é tudo o que é encontrado no local do crime que, apósestudado e interpretado pelos peritos, pode se transformar em elemento de prova, individualmente em uma prova, passará pela fase da evidência. Apesar do termo vestígio ser claro para a tem seu significado vernacular, ainda restrito, ficando assim redigido: deixado pela pisada, tanto do homem como de qualquer animal. Todos os vestígios encontrados em um local de crime, num primeiro momento, são importantes e necessários para elucidar os fatos, ou seja, na prática, o vestígio é assim chamado, para definir qualquer informação concreta que possa ter, ou não, alguma relação com o crime.

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CONCEITO E CARACTERIZAÇÃO DE LOCAL DE CRIME

Conforme foi apurado através de testemunhas, a vítima estava descansando no malas do ônibus quando foi executada. Um homem desconhecido teria batido ou

chamado por Marcos que, no momento em que foi atender, recebeu dois tiros de libre. Os projéteis acertaram o peito da vítima que tombou

fulminado sobre um canteiro de flores do estacionamento de ônibus de um parque. Os paramédicos da PM ainda tentaram auxiliar o motorista. Mas já era tarde, ele estava morto. Após os tiros o matador fugiu sem deixar pistas.

Na situação descrita acima o que pode ser considerado local de crime? pátio de estacionamento ou o canteiro de flores?

Reflexão Você já vivenciou alguma situação em que a falta de integração das autoridades envolvidas prejudicou a investigação criminal?

CONCEITOS ESSENCIAIS: VESTÍGIO, EVIDÊNCIA, INDÍCIO

Os peritos criminais, ao examinarem um local de crime, procuram todos os tipos de objetos, marcas ou sinais sensíveis que possam ter relação com o fato investigado. Todos estes elementos, individualmente, são chamados de vestígios. O vestígio é o material bruto que o perito constata no local do crime ou faz parte do conjunto de um exame pericial qualquer. Porém, somente após examiná-lo adequadamente é que se pode saber se aquele vestígio está ou não relacionado ao evento periciado.

vestígio é tudo o que é encontrado no local do crime que, apósinterpretado pelos peritos, pode se transformar em elemento de

ou associado a outros. Porém, antes de se transformar em uma prova, passará pela fase da evidência.

Apesar do termo vestígio ser claro para a Criminalística, este termo vernacular, ainda restrito, ficando assim redigido:

deixado pela pisada, tanto do homem como de qualquer animal. Todos os vestígios encontrados em um local de crime, num primeiro momento,

tes e necessários para elucidar os fatos, ou seja, na prática, o vestígio é assim chamado, para definir qualquer informação concreta que possa ter, ou não, alguma relação com o crime.

CONCEITO E CARACTERIZAÇÃO DE LOCAL DE CRIME

Conforme foi apurado através de testemunhas, a vítima estava descansando no malas do ônibus quando foi executada. Um homem desconhecido teria batido ou

chamado por Marcos que, no momento em que foi atender, recebeu dois tiros de libre. Os projéteis acertaram o peito da vítima que tombou

fulminado sobre um canteiro de flores do estacionamento de ônibus de um parque. Os paramédicos da PM ainda tentaram auxiliar o motorista. Mas já era tarde, ele estava

Na situação descrita acima o que pode ser considerado local de crime? pátio de estacionamento ou o canteiro de flores?

Você já vivenciou alguma situação em que a falta de integração das autoridades envolvidas prejudicou a investigação criminal?

CONCEITOS ESSENCIAIS: VESTÍGIO, EVIDÊNCIA, INDÍCIO

rime, procuram todos os tipos de objetos, marcas ou sinais sensíveis que possam ter relação com o fato investigado. Todos estes elementos, individualmente, são chamados de vestígios. O vestígio é o

faz parte do conjunto de um lo adequadamente é que se

pode saber se aquele vestígio está ou não relacionado ao evento periciado. vestígio é tudo o que é encontrado no local do crime que, após interpretado pelos peritos, pode se transformar em elemento de

Porém, antes de se transformar

Criminalística, este termo vernacular, ainda restrito, ficando assim redigido: sinal

Todos os vestígios encontrados em um local de crime, num primeiro momento, tes e necessários para elucidar os fatos, ou seja, na prática, o vestígio é

assim chamado, para definir qualquer informação concreta que possa ter, ou não,

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No local do crime, entretanto, não será possível aos a uma análise individual de todos os vestígios para saber da sua importância, ou se está relacionado com o crime. Somente durante os exames no Instituto de Criminalística é que os peritos terão condições de proceder a todas as análises e exames complementares que se fizerem necessários e, com isso, saber quais os vestígios que verdadeiramente estarão relacionados com questão. Ao final desses exames complementares, somente aqueles vestígios que realmente têm relação com a ocorrência do crime serão aproveitados pelos peritos para subsidiar suas conclusões. É o que você verá a seguir.

Evidência Quando os peritos chegam à conclusão que determinado vestígio está – relacionado ao evento periciado, ele deixa de ser um vestígio e passa a denominarevidência. A evidência, segundo definição do dicionário, significa: qualidade daquilo queé evidente, que é incontestável, que todos vêem ou podem ver e verificar. No conceito criminalístico, evidência significa qualquer material, objeto ou informação que esteja relacionado com a ocorrência do delito.evidência é o vestígio analisadoprova por si só ou em conjunto, para ser utilizado no esclarecimento dos fatos. Por outro lado, vestígio é o material bruto constatadno local do crime. Resumindo a presente discussão, pode

• Vestígio é todo objeto ou material bruto constatado e/ou recolhido em um local de crime

• Evidência é o vestígio, que após as devidas análises, tem constatada, técnica e

• Indícios é uma expressão utilizada no meio jurídico que significa cada uma das informações (periciais ou não) relacionadas com o crime.

Vestígio verdadeiro No âmbito de uma área onde tenha ocorrido um crimeelementos deixados pela ação dos agentes da infração. Todavia, nesse contexto ares física, você irá encontrar inúmeras coisas além dos vestígios produzidos por vítima e agressor.

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Comentário No local do crime, entretanto, não será possível aos a uma análise individual de todos os vestígios para saber da sua importância, ou se está relacionado com o crime. Somente durante os exames no Instituto de Criminalística é que os peritos terão condições de proceder a todas as análises e exames complementares que se fizerem necessários e, com isso, saber quais os vestígios que verdadeiramente estarão relacionados com questão. Ao final desses exames complementares, somente aqueles vestígios que realmente têm relação com a ocorrência do crime serão aproveitados pelos peritos para subsidiar suas conclusões. É o que você verá a seguir.

Quando os peritos chegam à conclusão que determinado vestígio está relacionado ao evento periciado, ele deixa de ser um vestígio e passa a denominar

evidência. A evidência, segundo definição do dicionário, significa: qualidade daquilo queé evidente, que é incontestável, que todos vêem ou podem ver e verificar.

No conceito criminalístico, evidência significa qualquer material, objeto esteja relacionado com a ocorrência do delito.

evidência é o vestígio analisado e depurado, tornando-se um elemento de si só ou em conjunto, para ser utilizado no esclarecimento dos

vestígio é o material bruto constatad

Resumindo a presente discussão, pode-se concluir que:

Vestígio é todo objeto ou material bruto constatado e/ou recolhido em um local de crime para análise posterior. Evidência é o vestígio, que após as devidas análises, tem constatada, técnica e cientificamente, a sua relação com o crime. Indícios é uma expressão utilizada no meio jurídico que significa

informações (periciais ou não) relacionadas com o

Vestígio verdadeiro

No âmbito de uma área onde tenha ocorrido um crimeelementos deixados pela ação dos agentes da infração. Todavia, nesse contexto ares física, você irá encontrar inúmeras coisas além dos vestígios produzidos por vítima e

No local do crime, entretanto, não será possível aos peritos procederem a uma análise individual de todos os vestígios para saber da sua

Somente durante os exames no Instituto de Criminalística é que os peritos terão condições de proceder a todas as análises e exames complementares que se fizerem necessários e, com isso, saber quais os vestígios que verdadeiramente estarão relacionados com o crime em questão. Ao final desses exames complementares, somente aqueles vestígios que realmente têm relação com a ocorrência do crime serão aproveitados pelos peritos para subsidiar suas conclusões. É o que você

Quando os peritos chegam à conclusão que determinado vestígio está – de fato relacionado ao evento periciado, ele deixa de ser um vestígio e passa a denominar-se

evidência. A evidência, segundo definição do dicionário, significa: qualidade daquilo que é evidente, que é incontestável, que todos vêem ou podem ver e verificar.

No conceito criminalístico, evidência significa qualquer material, objeto esteja relacionado com a ocorrência do delito. Assim,

se um elemento de si só ou em conjunto, para ser utilizado no esclarecimento dos

vestígio é o material bruto constatado e/ou recolhido

se concluir que:

Vestígio é todo objeto ou material bruto constatado e/ou recolhido

Evidência é o vestígio, que após as devidas análises, tem tificamente, a sua relação com o crime.

Indícios é uma expressão utilizada no meio jurídico que significa informações (periciais ou não) relacionadas com o

No âmbito de uma área onde tenha ocorrido um crime, vários serão os elementos deixados pela ação dos agentes da infração. Todavia, nesse contexto ares física, você irá encontrar inúmeras coisas além dos vestígios produzidos por vítima e

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Assim, o vestígio verdadeiro é uma depuração total dos eencontrados no local dodiretamente pelos autores da infraçãodas ações do cometimento do delito em si. Veja um exemplo de vestígios da ação direta do com

Exemplo Se o agressor coloca uma arma de fogo na mão da vítima para simular situação de suicídio, este é um vestígio forjado e, portanto, não se trata de elemento produto da ação direta do delito em si. Mas, pelo contrário, se próximo da mão da vítima encontraque ele usou para tentar se defender do agressor, este é um vestígio diretamente relacionado à prática do crime. Os peritos, ao examinarem um local de crime, devem estar atentos e conscientes da possibilidade de encontrarem vestígios dessa natureza e que, portanto, importância para o sucesso da perícia. Os peritos devem ter muito claro sobre quais são os vestígios verdadeiros em uma cen

Vestígio forjado Neste grupo de vestígios os peritos terão que ter uma preocupação constante para que possam identificálocal do crime. A produção de um vestígio forjado poderápara esclarecer determinadas circunstâncias da ocorrência de um crime. Por vestígio forjado entendecrime, cujo autor teve a intenção de produzio conjunto dos elementos originais Um vestígio forjado poderá ser produzido por qualquer pessoa que tenha interesse em modificar a cena de um crime, por mais diversas razões. No entanto, neste rol de pessoas, vamos encontra Um dos grandes produtores de vestígios forjados são os próprios autores de delito, que o fazem na intenção de dificultar as investigações para se chegar até a sua pessoa. Mas há um outro grupo produtor de vestígios forjados, que são alguns policiais, quando em circunstâncias da função, cometem determinados excessos ou acham que cometeram, e acabam produzindo alguns vestígios forjados, na tentativa de adequar a sua ação nos limites que a lei lhes autoriza. Veja um exemplo de vestígios forjados produzidosinteresse indireto no resultado da investigação de um crime:

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vestígio verdadeiro é uma depuração total dos eencontrados no local do crime. Somente são verdadeiros aqueles produzidos diretamente pelos autores da infração e, ainda, que sejam produtos diretos das ações do cometimento do delito em si.

Veja um exemplo de vestígios da ação direta do cometimento do delito.

Exemplo Se o agressor coloca uma arma de fogo na mão da vítima para simular situação de suicídio, este é um vestígio forjado e, portanto, não se trata de elemento produto da ação direta do delito em si. Mas, pelo contrário, se próximo da mão da vítima encontraque ele usou para tentar se defender do agressor, este é um vestígio diretamente relacionado à prática do crime. Os peritos, ao examinarem um local de crime, devem estar atentos e

ientes da possibilidade de encontrarem vestígios dessa natureza e que, portanto, suas análises no próprio local são deimportância para o sucesso da perícia. Os peritos devem ter muito claro sobre quais são os vestígios verdadeiros em uma cena de crime.

Neste grupo de vestígios os peritos terão que ter uma preocupação constante para que possam identificá-los adequadamente, visando garantir um correto exame no local do crime. A produção de um vestígio forjado poderá vir a ser muito importante para esclarecer determinadas circunstâncias da ocorrência de um crime.

Por vestígio forjado entende-se todo elemento encontrado no local do a intenção de produzi-lo, com o objetivo de modificar

to dos elementos originais produzidos pelos atores da infração. Um vestígio forjado poderá ser produzido por qualquer pessoa que tenha

interesse em modificar a cena de um crime, por mais diversas razões. No entanto, neste rol de pessoas, vamos encontrar alguns grupos mais incidentes.

Um dos grandes produtores de vestígios forjados são os próprios autores de delito, que o fazem na intenção de dificultar as investigações para se chegar até a sua pessoa. Mas há um outro grupo produtor de vestígios forjados, que são alguns policiais,

o em circunstâncias da função, cometem determinados excessos ou acham que cometeram, e acabam produzindo alguns vestígios forjados, na tentativa de adequar a sua ação nos limites que a lei lhes autoriza.

Veja um exemplo de vestígios forjados produzidos por pessoas que tenham interesse indireto no resultado da investigação de um crime:

vestígio verdadeiro é uma depuração total dos elementos crime. Somente são verdadeiros aqueles produzidos

e, ainda, que sejam produtos diretos

etimento do delito.

Se o agressor coloca uma arma de fogo na mão da vítima para simular situação de suicídio, este é um vestígio forjado e, portanto, não se trata de elemento produto da ação direta do delito em si. Mas, pelo contrário, se próximo da mão da vítima encontra-se uma arma que ele usou para tentar se defender do agressor, este é um vestígio

Os peritos, ao examinarem um local de crime, devem estar atentos e ientes da possibilidade de encontrarem vestígios dessa natureza e

suas análises no próprio local são de fundamental

Os peritos devem ter muito claro sobre quais são os vestígios

Neste grupo de vestígios os peritos terão que ter uma preocupação constante los adequadamente, visando garantir um correto exame no

vir a ser muito importante para esclarecer determinadas circunstâncias da ocorrência de um crime.

se todo elemento encontrado no local do lo, com o objetivo de modificar

produzidos pelos atores da infração. Um vestígio forjado poderá ser produzido por qualquer pessoa que tenha

interesse em modificar a cena de um crime, por mais diversas razões. No entanto, r alguns grupos mais incidentes.

Um dos grandes produtores de vestígios forjados são os próprios autores de delito, que o fazem na intenção de dificultar as investigações para se chegar até a sua pessoa. Mas há um outro grupo produtor de vestígios forjados, que são alguns policiais,

o em circunstâncias da função, cometem determinados excessos ou acham que cometeram, e acabam produzindo alguns vestígios forjados, na tentativa de adequar a

por pessoas que tenham

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Exemplo

Parentes de vítimas de suicídio que por interesse de recebimento de seguros elementos que venham a ser entehomicídio ou até de acidente. Para os peritos criminais, sempre será mais difícil a constatação e análise de um vestígio ilusório ou forjado, pois terão que adicionar outros exames e análises para que possam chegar à conclusque se trata de situações não relacionadas diretamente à ação dos atores da infração. Mas, é claro, sempre os peritos terão condições de distinguir esses elementos adicionados à cena do crime.

Reflexão Você já se deparou com alguma situação nque estiveram presentes vestígios forjados?

TAREFAS DO PRIMEIRO PROFISSIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

Nesta parte serão estudados os procedimentos e as tarefas que devem ser realizadas pelo primeiro profissional de segurança pública a chegar no local de crime. Por um lado, o profissional precisa garantir a segurança das vítimas, dos demais envolvidos e a própria vida;local de crime, para possibilitar a ação eficiente dos demais profissionais envolvidos na investigação criminal. Profissional de Segurança Pública Dentro do roteiro de procedimentos crime, é preciso esclarecer quem é considerado profissional de Segurança Pública. Tratam-se dos seguintes: Funcionário Público em cargos efetivos de Policial Militar, Policial Civil - Delegado, Agente, I

Policial Federal (integrantes do DPF); Policial Rodoviário Federal; Policial Ferroviário Federal; Perito Criminal;

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Exemplo

Parentes de vítimas de suicídio que – por não aceitarem o fato ou por interesse de recebimento de seguros – elementos que venham a ser entendidos como uma ocorrência de homicídio ou até de acidente. Para os peritos criminais, sempre será mais difícil a constatação e análise de um vestígio ilusório ou forjado, pois terão que adicionar outros exames e análises para que possam chegar à conclusque se trata de situações não relacionadas diretamente à ação dos atores da infração. Mas, é claro, sempre os peritos terão condições de distinguir esses elementos adicionados à cena do crime.

Reflexão Você já se deparou com alguma situação na sua prática diária em que estiveram presentes vestígios forjados?

TAREFAS DO PRIMEIRO PROFISSIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA NO LOCAL DE CRIME

serão estudados os procedimentos e as tarefas que devem ser realizadas pelo primeiro profissional de segurança pública a chegar no local de crime. Por um lado, o profissional precisa garantir a segurança das vítimas, dos demais envolvidos e a própria vida; e de outro lado, garantir o isolamento e a preservação do local de crime, para possibilitar a ação eficiente dos demais profissionais envolvidos na

Profissional de Segurança Pública

Dentro do roteiro de procedimentos e tarefas a serem executadas no local de crime, é preciso esclarecer quem é considerado profissional de Segurança Pública.

se dos seguintes:

Funcionário Público em cargos efetivos de Policial Militar, Delegado, Agente, Inspetor, Investigador, Escrivão, etc;

Policial Federal (integrantes do DPF); Policial Rodoviário Federal; Policial Ferroviário Federal;

por não aceitarem o fato ou tentam acrescentar

ndidos como uma ocorrência de

Para os peritos criminais, sempre será mais difícil a constatação e análise de um vestígio ilusório ou forjado, pois terão que adicionar outros exames e análises para que possam chegar à conclusão de que se trata de situações não relacionadas diretamente à ação dos atores da infração. Mas, é claro, sempre os peritos terão condições de distinguir esses elementos adicionados à cena do

a sua prática diária em

NO LOCAL DE CRIME

serão estudados os procedimentos e as tarefas que devem ser realizadas pelo primeiro profissional de segurança pública a chegar no local de crime. Por um lado, o profissional precisa garantir a segurança das vítimas, dos demais

e de outro lado, garantir o isolamento e a preservação do local de crime, para possibilitar a ação eficiente dos demais profissionais envolvidos na

e tarefas a serem executadas no local de crime, é preciso esclarecer quem é considerado profissional de Segurança Pública.

nspetor, Investigador, Escrivão, etc;

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Médico Legista; Papiloscopista; Técnico de Necropsia; Bombeiro Militar, da primei Agentes de Trânsito dos DETRANs; e Guardas Municipais. E ainda, qualquer outro cargo efetivo, com nomenclaturas diferentes das citadas na página anterior e que façam parte dos órgãos de Segurança Pública em nívFederal, Estadual ou Municipal, também estão incluídos nesta relação de profissionais que estarão sujeitos (pelo cargo e função que executam no serviço público) a funcionarem como o primeiro profissional de Segurança Pública.

Profissional de Segura É importante saber que qualquer integrante das categorias funcionais citadas no tópico anterior, quando estiverem no local de crime como o primeiro profissional de segurança pública, o fazem em nome do Estado. Significa dizer, que quando um profissional da Segurança Pública chega a um local de crime, a sua presença está simbolizando a presença do ente público. É o representante do Estado, nos termos da legislação penal, que está assumindo a execução de uma tarefa que lhe é de exclusiva competência: a titularidade da ação penal. Por isso, vale ressaltar a importância e a responsabilidade que cabe aos profissionais incumbidos desta tarefa.

Situação do local de crime antes da chegada do primeiro profissional d

Um dos grandes e graves problemas das perícias em locais onde ocorrem crimes é a pouca preocupação das autoridades em isolar e preservar adequadamente um local de infração penal, de maneira a garantir as condições de se realizar um examelhor forma possível e demais procedimentos da investigação.

Comentário No Brasil, agora é que se está construindo uma cultura de preocupação sistemática com o local de crime. Somente nos últimos anos é que começaram a aparecer iniciativas governamentais, como cursos e treinamentos com um maior rigor técnicopoliciais da segurança pública e outros envolvidos na investigação criminal.

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Técnico de Necropsia; Bombeiro Militar, da primeira a mais alta graduação/patente; Agentes de Trânsito dos DETRANs; e Guardas Municipais.

E ainda, qualquer outro cargo efetivo, com nomenclaturas diferentes das citadas na página anterior e que façam parte dos órgãos de Segurança Pública em nívFederal, Estadual ou Municipal, também estão incluídos nesta relação de profissionais que estarão sujeitos (pelo cargo e função que executam no serviço público) a funcionarem como o primeiro profissional de Segurança Pública.

Profissional de Segurança como representante do Estado:

É importante saber que qualquer integrante das categorias funcionais citadas no tópico anterior, quando estiverem no local de crime como o primeiro profissional de segurança pública, o fazem em nome do Estado.

Significa dizer, que quando um profissional da Segurança Pública chega a um local de crime, a sua presença está simbolizando a presença do ente público. É o representante do Estado, nos termos da legislação penal, que está assumindo a

a que lhe é de exclusiva competência: a titularidade da ação penal. Por isso, vale ressaltar a importância e a responsabilidade que cabe aos profissionais incumbidos desta tarefa.

Situação do local de crime antes da chegada do primeiro profissional de Segurança Pública

Um dos grandes e graves problemas das perícias em locais onde ocorrem crimes é a pouca preocupação das autoridades em isolar e preservar adequadamente um local de infração penal, de maneira a garantir as condições de se realizar um examelhor forma possível e demais procedimentos da investigação.

Comentário No Brasil, agora é que se está construindo uma cultura de preocupação sistemática com o local de crime. Somente nos últimos anos é que começaram a aparecer iniciativas governamentais, como cursos e treinamentos com um maior rigor técnico-operacional, voltapoliciais da segurança pública e outros envolvidos na investigação criminal.

ra a mais alta graduação/patente;

E ainda, qualquer outro cargo efetivo, com nomenclaturas diferentes das citadas na página anterior e que façam parte dos órgãos de Segurança Pública em nível Federal, Estadual ou Municipal, também estão incluídos nesta relação de profissionais que estarão sujeitos (pelo cargo e função que executam no serviço público) a

nça como representante do Estado:

É importante saber que qualquer integrante das categorias funcionais citadas no tópico anterior, quando estiverem no local de crime como o primeiro profissional de

Significa dizer, que quando um profissional da Segurança Pública chega a um local de crime, a sua presença está simbolizando a presença do ente público. É o representante do Estado, nos termos da legislação penal, que está assumindo a

a que lhe é de exclusiva competência: a titularidade da ação penal. Por isso, vale ressaltar a importância e a responsabilidade que cabe aos

Situação do local de crime antes da chegada e Segurança Pública

Um dos grandes e graves problemas das perícias em locais onde ocorrem crimes é a pouca preocupação das autoridades em isolar e preservar adequadamente um local de infração penal, de maneira a garantir as condições de se realizar um exame pericial da

No Brasil, agora é que se está construindo uma cultura de preocupação sistemática com o local de crime. Somente nos últimos anos é que começaram a aparecer iniciativas governamentais, como cursos e

operacional, voltados aos policiais da segurança pública e outros envolvidos na investigação

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... é comum quando um profissional da

Segurança Pública chega ao local, se depara com inúmeras pessoas transitando por entre

os vestígios, sem nenhuma preocupação com a

sua preservação. A problemática da preservação dos locais de crime sempre será mais grave entre a ocorrência do delito e a chegada do primeiro profissional de Segurança Pública, pois nesse espaço de tempo inexistirá qualquesensibilidade que representa um local de crime, é importante que o profissional da área de Segurança Pública, saiba que todo elemento encontrado em um local de crime é, em princípio, um vestígio.No momento que o local de crime, deve dar atenção a tudo que estiver ali presente, sem fazer qualquer juízo de valor sobre o que é mais ou menos importante. de crime! Segurança do local de crime Quando o profissional de Segurança Pública chega num possível local de crime é como se entrasse num quarto escuro. Nada conhece sobre os fatos e de possíveis agressores que praticaram tal crime. Segurança Pessoal Portanto, a primeira preocupação datendimento inicial ao local de crime é com a sua segurança pessoal. Pois se não preservar a sua própria vida, nada mais será possível realizar a partir dali. A chegada e as respectivas verificações iniciais devde lado, pois o agressor ainda pode estar presente ou o local pode estar sendo objeto de manifestações públicas ou de comoção social em conseqüência do crime.

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é comum quando um profissional da

Segurança Pública chega ao local, se depara com inúmeras pessoas transitando por entre

os vestígios, sem nenhuma preocupação com a

sua preservação.

A problemática da preservação dos locais de crime sempre será mais grave entre a ocorrência do delito e a chegada do primeiro profissional de Segurança Pública, pois nesse espaço de tempo inexistirá qualquer preocupação com tais vestígios. Diante da sensibilidade que representa um local de crime, é importante que o profissional da área de Segurança Pública, saiba que todo elemento encontrado em um local de crime é, em princípio, um vestígio.No momento que o profissional da Segurança Pública aborda um local de crime, deve dar atenção a tudo que estiver ali presente, sem fazer qualquer juízo de valor sobre o que é mais ou menos importante. Tudo é importante no local

Segurança do local de crime

Quando o profissional de Segurança Pública chega num possível local de crime é como se entrasse num quarto escuro. Nada conhece sobre os fatos e de possíveis agressores que praticaram tal crime.

Portanto, a primeira preocupação do profissional de Segurança Pública ao dar o atendimento inicial ao local de crime é com a sua segurança pessoal. Pois se não preservar a sua própria vida, nada mais será possível realizar a partir dali. A chegada e as respectivas verificações iniciais devem ser feitas o mais rápido possível, sem deixar de lado, pois o agressor ainda pode estar presente ou o local pode estar sendo objeto de manifestações públicas ou de comoção social em conseqüência do crime.

Observe na ilustração acima, um exemplo de como o localpode ser encontrado pelo primeiro profissional a

A população em geral

A problemática da preservação dos locais de crime sempre será mais grave entre a ocorrência do delito e a chegada do primeiro profissional de Segurança Pública, pois

r preocupação com tais vestígios. Diante da sensibilidade que representa um local de crime, é importante que o profissional da área de Segurança Pública, saiba que todo elemento encontrado em um local de crime é, em

profissional da Segurança Pública aborda um local de crime, deve dar atenção a tudo que estiver ali presente, sem fazer qualquer

Tudo é importante no local

Quando o profissional de Segurança Pública chega num possível local de crime é como se entrasse num quarto escuro. Nada conhece sobre os fatos e de possíveis

o profissional de Segurança Pública ao dar o atendimento inicial ao local de crime é com a sua segurança pessoal. Pois se não preservar a sua própria vida, nada mais será possível realizar a partir dali. A chegada e

em ser feitas o mais rápido possível, sem deixar de lado, pois o agressor ainda pode estar presente ou o local pode estar sendo objeto de manifestações públicas ou de comoção social em conseqüência do crime.

Observe na ilustração acima, um exemplo de como o local de crime primeiro profissional a chegar.

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Cuidados ao se aproximar de um local de crime

• Ao se aproximar de um local de crime, o profissional de Segurança Pública deverá observar os seguintes procedimentos:

• Observar toda movimentação de pessoas e veículos antes de descer da viatura e quando estiver se aproximando do local;

• Parar a viatura em ponto estratégico que facilite a proteção dos seus ocupantes e a uma distância razoável do foco central de atendimento, evitando maior aproximação para não destruir possíveis vestígios;

• Descer da viatura utilizando as próprias portas coprocura visualizar mais de perto toda e qualquer movimentação de pessoas e veículos; e Após descer da viatura e se posicionar em pontos mais seguros, iniciar os demais procedimentos de atendimento do local.

• Aja sempre acompanoutro.

Socorro às vítimas no local Após a chegada ao local e preocupações iniciais com a sua segurança pessoal, a primeira providência é verificar se há vítimas no local e se estão ainda com vida.

Comentário Pode parecer redundante essa recomendação, mas há vários casos em que o profissional de segurança pública chegou ao local e, ao fazer uma observação à distância e superficial, “supôs” que a vítima estivesse morta, quando ainda estava viva. Reflexão Você já vivenciou alguma situação em que a vítima estava supostamente morta, mas, na verdade, ainda estava com vida? Quais foram as conseqüências de tal suposição equivocada? O que foi negligenciado ou deixado de fazer para ser tirada uma conclusão errônea sobre a vítima?

Assim, a primeira autoridade, ao chegar ao local, sempre com agilidade e determinação, deve verificar a possibilidade de alguma vítima ainda estar com vida e priorizar o respectivo socorro, sem ter, apenas neste momento,com vestígios do local, uma vez que a vida é mais importante do que qualquer outra coisa. Nunca fique com qualquer dúvida se a vítima está viva ou morta. Por excesso de zelo, sempre verifique essa condição, checando artéria Carótida,(olho), se está dilatada ou, com um espelho ou objeto polido, coloque bem próximo do nariz e boca para verificar se ainda respira (o objeto ficará levemente embaçado). Esta é a seqüência mais fácil para verificação, pois se encontrar resa jugular, não precisará continuar nos demais pontos.

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Cuidados ao se aproximar de um local de crime

Ao se aproximar de um local de crime, o profissional de Segurança Pública deverá observar os seguintes procedimentos: Observar toda movimentação de pessoas e veículos antes de descer da viatura e quando estiver se aproximando do local; Parar a viatura em ponto estratégico que facilite a proteção dos seus ocupantes e a uma distância razoável do foco central de atendimento, evitando maior aproximação para não destruir possíveis vestígios; Descer da viatura utilizando as próprias portas como proteção inicial, enquanto procura visualizar mais de perto toda e qualquer movimentação de pessoas e veículos; e Após descer da viatura e se posicionar em pontos mais seguros, iniciar os demais procedimentos de atendimento do local. Aja sempre acompanhado de modo que um garanta a segurança do

Socorro às vítimas no local

Após a chegada ao local e preocupações iniciais com a sua segurança pessoal, a primeira providência é verificar se há vítimas no local e se estão ainda com vida.

Comentário Pode parecer redundante essa recomendação, mas há vários casos em que o profissional de segurança pública chegou ao local e, ao fazer uma observação à distância e superficial, “supôs” que a vítima estivesse morta, quando ainda estava viva.

Reflexão Você já vivenciou alguma situação em que a vítima estava supostamente morta, mas, na verdade, ainda estava com vida? Quais foram as conseqüências de tal suposição equivocada? O que foi negligenciado ou deixado de fazer para ser tirada uma

lusão errônea sobre a vítima?

Assim, a primeira autoridade, ao chegar ao local, sempre com agilidade e determinação, deve verificar a possibilidade de alguma vítima ainda estar com vida e priorizar o respectivo socorro, sem ter, apenas neste momento, grandes preocupações com vestígios do local, uma vez que a vida é mais importante do que qualquer outra

Nunca fique com qualquer dúvida se a vítima está viva ou morta. Por excesso de zelo, sempre verifique essa condição, checando artéria Carótida,(olho), se está dilatada ou, com um espelho ou objeto polido, coloque bem próximo do nariz e boca para verificar se ainda respira (o objeto ficará levemente embaçado). Esta é a seqüência mais fácil para verificação, pois se encontrar resultado positivo ao checar a jugular, não precisará continuar nos demais pontos.

Ao se aproximar de um local de crime, o profissional de Segurança Pública

Observar toda movimentação de pessoas e veículos antes de descer da viatura e

Parar a viatura em ponto estratégico que facilite a proteção dos seus ocupantes e a uma distância razoável do foco central de atendimento, evitando maior

mo proteção inicial, enquanto procura visualizar mais de perto toda e qualquer movimentação de pessoas e veículos; e Após descer da viatura e se posicionar em pontos mais seguros,

hado de modo que um garanta a segurança do

Após a chegada ao local e preocupações iniciais com a sua segurança pessoal, a primeira providência é verificar se há vítimas no local e se estão ainda com vida.

Pode parecer redundante essa recomendação, mas há vários casos em que o profissional de segurança pública chegou ao local e, ao fazer uma observação à distância e superficial, “supôs” que a vítima estivesse

Você já vivenciou alguma situação em que a vítima estava supostamente

Quais foram as conseqüências de tal suposição equivocada? O que foi negligenciado ou deixado de fazer para ser tirada uma

Assim, a primeira autoridade, ao chegar ao local, sempre com agilidade e determinação, deve verificar a possibilidade de alguma vítima ainda estar com vida e

grandes preocupações com vestígios do local, uma vez que a vida é mais importante do que qualquer outra

Nunca fique com qualquer dúvida se a vítima está viva ou morta. Por excesso de zelo, sempre verifique essa condição, checando artéria Carótida, o pulso, a pupila (olho), se está dilatada ou, com um espelho ou objeto polido, coloque bem próximo do nariz e boca para verificar se ainda respira (o objeto ficará levemente embaçado). Esta

ultado positivo ao checar

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Entrada no local: Procedimentos a serem observados O profissional de Segurança Pública só deve entrar no local (parte central dos vestígios e mais a vítima) se houver vítima no local e tiver alguma dúvida sobre ela estar realmente morta. Tomando a decisão de adentrar até o ponto onde se encontra a vítima, deve seguir alguns procedimentos, visando comprometer o menos possível a preservação dos vestígios. Veja a seguir.Em casos de acidentes de trânsito com vítimas observar o artigo 1º da Lei 5.970/73 e o artigo 1º, Parágrafo Único da Lei 6.174/74. Você quer testar seus conhecimentos a respeito dos procedimentos necessários para a correta entrada no local de crime? Na atividade das páginas seguintes serão propostas quatro situações de local de crime e você deverá escolher qual a opção correta!

Você é o primeiro profissionalde Segurança Pública a chegar

no local de crime. Estacionou a viatura, desceu do veículo e

observou a área para localizar a vítima. Você tem duas opções de

trajeto para chegar até ela

Qual é a adequada? Escolha uma das opções No momento em que se dirigir até a vítima, preste atenção para que a visão do profissional que permaneceu próximo à viatura não fique encoberta, de modo que ele também veja a vítima no caso de necessidade de ação.

Figura 1

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Entrada no local: Procedimentos a serem observados

O profissional de Segurança Pública só deve entrar no local (parte central dos vestígios e mais a vítima) se houver vítima no local e tiver alguma dúvida sobre ela estar realmente morta. Tomando a decisão de adentrar até o ponto onde se encontra a

deve seguir alguns procedimentos, visando comprometer o menos possível a preservação dos vestígios. Veja a seguir.Em casos de acidentes de trânsito com vítimas observar o artigo 1º da Lei 5.970/73 e o artigo 1º, Parágrafo Único da Lei 6.174/74.

r testar seus conhecimentos a respeito dos procedimentos necessários para a correta entrada no local de crime?

Na atividade das páginas seguintes serão propostas quatro situações de local de crime e você deverá escolher qual a opção correta!

é o primeiro profissional de Segurança Pública a chegar no local de crime. Estacionou a

viatura, desceu do veículo e observou a área para localizar a

vítima. Você tem duas opções de trajeto para chegar até ela

Escolha uma das opções abaixo:

No momento em que se dirigir até a vítima, preste atenção para que a visão do profissional que permaneceu próximo à viatura não fique encoberta, de modo que ele também veja a vítima no caso de necessidade de ação.

Figura 2

O profissional de Segurança Pública só deve entrar no local (parte central dos vestígios e mais a vítima) se houver vítima no local e tiver alguma dúvida sobre ela estar realmente morta. Tomando a decisão de adentrar até o ponto onde se encontra a

deve seguir alguns procedimentos, visando comprometer o menos possível a preservação dos vestígios. Veja a seguir.Em casos de acidentes de trânsito com vítimas observar o artigo 1º da Lei 5.970/73 e o artigo 1º, Parágrafo Único da Lei 6.174/74.

r testar seus conhecimentos a respeito dos procedimentos necessários

Na atividade das páginas seguintes serão propostas quatro situações de local de

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Resposta:

Figura 1 Correto! Você escolheu deslocarmenor trajeto.

Figura 2

Não! Opção equivocada. Você deve deslocare não sendo possível, adotar o menor trajeto.

Você fez o menor trajeto e chegou até a vítima.

E agora, qual deve ser o próximo passo: Analisar os

objetos próximos a vítima, ou checar os pontos vitais da

mesma? Escolha uma das opções abaixo: Figura 3

Resposta: Figura 3 Correta! Você deve parar próximo a vítima e checar os seus pontos vitais Figura 4 Opção errada! Você não deve tocar em nenhum objeto do local de crime.

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! Você escolheu deslocar-se em linha reta até a vítima e fazer o menor trajeto.

Não! Opção equivocada. Você deve deslocar-se em linha reta até a vítima e não sendo possível, adotar o menor trajeto.

Você fez o menor trajeto e chegou até a vítima.

E agora, qual deve ser o próximo passo: Analisar os

vítima, ou checar os pontos vitais da

mesma?

Escolha uma das opções abaixo:

Figura 4

! Você deve parar próximo a vítima e checar os seus pontos vitais

Opção errada! Você não deve tocar em nenhum objeto do local de crime.

se em linha reta até a vítima e fazer o

se em linha reta até a vítima

! Você deve parar próximo a vítima e checar os seus pontos vitais.

Opção errada! Você não deve tocar em nenhum objeto do local de crime.

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Bem, a vítima

infelizmente está morta. O que fazer?

Deve-se agora revistála em busca de vestígios ou apenas observar o local de

crime? Escollha em uma das opções aba Figura 5

Resposta: Figura 5 Errado! Você não deve encostar na vítima, mesmo que saiba que está morta. Figura 6 Corretíssimo

Você está ao lado, muito próximo do cadáver.

O que lhe resta a fazer para contribuir na

investigação do crime e na preservação dos vestígios?

Aproveitar que está próximo do cadáver para fazer uma inspeção visual de toda a área, a partir de uma visão de dentro para fora, conúmero de informações possível. Circular ao redor da vítima e do local de crime e coletar os vestígios deixados no

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Bem, a vítima infelizmente está morta.

O que fazer? se agora revistá-

la em busca de vestígios ou apenas observar o local de

crime?

Escollha em uma das opções abaixo:

Figura 6

Errado! Você não deve encostar na vítima, mesmo que saiba que está

Corretíssimo! Observe a vítima a distância, sem tocá

Você está ao lado, próximo do cadáver.

O que lhe resta a fazer para contribuir na

investigação do crime e na preservação dos vestígios?

Aproveitar que está próximo do cadáver para fazer uma inspeção visual de toda a área, a partir de uma visão de dentro para fora, com o objetivo de captar o maior número de informações possível.

Circular ao redor da vítima e do local de crime e coletar os vestígios deixados no

Errado! Você não deve encostar na vítima, mesmo que saiba que está

! Observe a vítima a distância, sem tocá-la.

Aproveitar que está próximo do cadáver para fazer uma inspeção visual de toda m o objetivo de captar o maior

Circular ao redor da vítima e do local de crime e coletar os vestígios deixados no

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local de crime, principalmente armas e munições. Escolha uma das opções abaixo: Figura 7 Resposta:

Figura 7 Errado! Esse é o momento de fazer uma inspeção visual mais acurada, sem muita movimentação. Não se deve tocar em nada! Figura 8 Perfeito! Não toque em nada e observe tudo com muita atenção!

Observe a seqüência a seguir discriminada: 1º) A partir do ponto próximo onde deixou a viatura, observar a área para localizar onde se encontra a(s) vítima(s); 2º) Adentrar ao local, procurando deslocarsendo possível, adotar o menor trajeto; 3º) Chegando até a vítima, parar próximo a ela e fazer a checagem nos pontos já mencionados no tópico anterior; 4º) Se estiver morta, não se movimentar mais junto ao cadáver, para evitar qualquer adulteração de ve 5º) A partir desse momento não mexer nem tocar a vítima (não mexer nos bolsos, em carteiras, documentos, dinheiro, jóias, etc.) em nenhuma hipótese, toda observação deve ser apenas visual; 6º) Aproveitar que está junto ao cadáver e de outros vestígios para fazer uma inspeção visual de toda a área, a partir de uma visão de dentro para fora, com o objetivo de captar o maior número de informações sobre o local;

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local de crime, principalmente armas e munições.

Escolha uma das opções abaixo:

Figura 8

Errado! Esse é o momento de fazer uma inspeção visual mais acurada, sem muita movimentação. Não se deve tocar em nada!

! Não toque em nada e observe tudo com muita atenção!

Observe a seqüência a seguir discriminada:

1º) A partir do ponto próximo onde deixou a viatura, observar a área para localizar onde se encontra a(s) vítima(s);

2º) Adentrar ao local, procurando deslocar-se em linha reta até a vítima e, não do possível, adotar o menor trajeto;

3º) Chegando até a vítima, parar próximo a ela e fazer a checagem nos pontos já mencionados no tópico anterior;

4º) Se estiver morta, não se movimentar mais junto ao cadáver, para evitar qualquer adulteração de vestígios;

5º) A partir desse momento não mexer nem tocar a vítima (não mexer nos bolsos, em carteiras, documentos, dinheiro, jóias, etc.) em nenhuma hipótese, toda observação deve ser apenas visual; 6º) Aproveitar que está junto ao cadáver e de

stígios para fazer uma inspeção visual de toda a área, a partir de uma visão de dentro para fora, com o objetivo de captar o maior número de informações sobre o

Errado! Esse é o momento de fazer uma inspeção visual mais acurada,

! Não toque em nada e observe tudo com muita atenção!

1º) A partir do ponto próximo onde deixou a viatura, observar a área para

se em linha reta até a vítima e, não

3º) Chegando até a vítima, parar próximo a ela e fazer a checagem nos pontos

4º) Se estiver morta, não se movimentar mais junto ao cadáver, para evitar

5º) A partir desse momento não mexer nem tocar a vítima (não mexer nos bolsos, em carteiras, documentos, dinheiro, jóias, etc.) em nenhuma hipótese, toda observação deve ser apenas visual; 6º) Aproveitar que está junto ao cadáver e de

stígios para fazer uma inspeção visual de toda a área, a partir de uma visão de dentro para fora, com o objetivo de captar o maior número de informações sobre o

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7º) Enquanto permanecer junto ao cadáver, fazendo a observação visual, não deve se movimentar, permanecendo com os pés na mesma posição; e 8º) Jamais recolher vestígios do local, mesmo sendo arma de fogo e/ou munições.

Saída do local e respectivas observações Depois de certificar-executar as demais tarefas e, a partir deste momento, preservação dos vestígios paradaquele momento, o profissional de segurança pública deve captar o máximode informações que possam ser úteis ao esclarecimento do crimeindependentemente da sua função, é também um colaborador para a investigação do crime. Veja os procedimentos recomendados par Os procedimentos recomendados para a saída do local de crime são os seguintes: Ao retornar do ponto onde estava o cadáver, adotar o mesmo trajeto da entrada e, simultaneamente, observar atentamente onde está pisando, parpossa estar sendo comprometido, a fim de informar pessoalmente aos peritos criminais; Ao retornar, fazê-lo lentamente para observar toda a área (mantendo seu deslocamento somente pelo trajeto de entrada) e, com isso, visualizar outros possíveisé importante para se saber qual o limite a ser demarcado para preservação dos vestígios; Deslocar-se para fora até um ponto onde não haja risco de comprometer algum vestígio; Quando estiver na área distante do popública deve fazer uma observação geral da área, e ainda, deslocarpara que tenha certeza da área a ser delimitada.

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7º) Enquanto permanecer junto ao cadáver, fazendo a observação visual, não vimentar, permanecendo com os pés na mesma posição; e

8º) Jamais recolher vestígios do local, mesmo sendo arma de fogo e/ou

Saída do local e respectivas observações

-se de que a vítima estava morta, não há mais pressa em executar as demais tarefas e, a partir deste momento, a preocupação principal é a preservação dos vestígios para o posterior exame pericial.

profissional de segurança pública deve captar o máximode informações que possam ser úteis ao esclarecimento do crimeindependentemente da sua função, é também um colaborador para a investigação do

Veja os procedimentos recomendados para a saída do local de crime.

Os procedimentos recomendados para a saída do local de crime são os seguintes: Ao retornar do ponto onde estava o cadáver, adotar o mesmo trajeto da entrada e, simultaneamente, observar atentamente onde está pisando, parpossa estar sendo comprometido, a fim de informar pessoalmente aos peritos criminais;

lo lentamente para observar toda a área (mantendo seu deslocamento somente pelo trajeto de entrada) e, com isso, visualizar outros possíveisé importante para se saber qual o limite a ser demarcado para preservação dos

se para fora até um ponto onde não haja risco de comprometer

Quando estiver na área distante do ponto central, o profissional de segurança pública deve fazer uma observação geral da área, e ainda, deslocarpara que tenha certeza da área a ser delimitada.

7º) Enquanto permanecer junto ao cadáver, fazendo a observação visual, não vimentar, permanecendo com os pés na mesma posição; e

8º) Jamais recolher vestígios do local, mesmo sendo arma de fogo e/ou

se de que a vítima estava morta, não há mais pressa em a preocupação principal é a

Porém, a partir profissional de segurança pública deve captar o máximo

de informações que possam ser úteis ao esclarecimento do crime, pois independentemente da sua função, é também um colaborador para a investigação do

a a saída do local de crime.

Os procedimentos recomendados para a saída do local de crime são os seguintes: Ao retornar do ponto onde estava o cadáver, adotar o mesmo trajeto da entrada e, simultaneamente, observar atentamente onde está pisando, para ver o que possa estar sendo comprometido, a fim de informar pessoalmente aos peritos criminais;

lo lentamente para observar toda a área (mantendo seu deslocamento somente pelo trajeto de entrada) e, com isso, visualizar outros possíveis vestígios. Isto é importante para se saber qual o limite a ser demarcado para preservação dos

se para fora até um ponto onde não haja risco de comprometer

nto central, o profissional de segurança pública deve fazer uma observação geral da área, e ainda, deslocar-se pela periferia,

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DELIMITAÇÃO DA ÁREA A SER PRESERVADA Delimitar, pelo próprio significado vernacular, trata de “fixar limites, demarcar, pôr limites, restringir”. Por sua vez, isolar significa separar. Portanto, ao delimitar uma área, estamos isolando, separando tal área das demais, com o objetivo de procederexames e análises investigativas perguntam qual o tamanho da área a ser isolada em um local de crime. Naturalmente que essa pergunta não tem resposta prévia, pois somente o representante do Estado no primeiro atendimento ao local é que poderá técnico do assunto e bom senso Mas, pode-se estar diante de dois tipos de locais de crime: Aqueles que já possuem algum tiambientes fechados do tipo residência, edifício comercial, escolas e tantos outros. Ou estará numa área totalmente aberta em que não exista delimitações naturais e/ou construídas. Para isolar uma área que já possua construídas, pode-se valer delas, e apenas complementar com restrição os respectivos acessos. Deve-se ter o cuidado, no entanto, de verificar se os vestígios estão apenas naquela área, pois, caso contrário, será necessário ampliafitas de isolamento. Fita de isolamento A fita de isolamento é aquela já conhecida de todos, mais popularmente denominada de “fita zebrada”, nas cores amarela e preta. Já existem hoje fabricantes que estão produzindo-a especificamente para isolar locais, onde existe a expressão “Local de crime – não ultrapasse” impressa ao longo de sua extensão. Em cada viatura dos órgãos policiais, periciais, bombeiros, guardas municipais e agentes de DETRAN independente da sua missão básica dessa fita, a fim de ser utilizada quando for necessária. É um material relativamente barato e, caso não tenha em sua viatura, procure solicitar aos setores responsáveis pela compra, informando – em relatório viatura. Preservação da Área Isolada Depois que a área for isolada e que esteja, portanto, delimitado fisicamente o espaço de concentração dos vestígios, ninguém mais poderá entrar ou deslocarinterior daquela área. Nem mesmo o primeiro profissional de segurpoderá voltar ali dentro, sob pena de comprometer

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DELIMITAÇÃO DA ÁREA A SER PRESERVADA

Delimitar, pelo próprio significado vernacular, trata de “fixar limites, demarcar, pôr limites, restringir”. Por sua vez, isolar significa separar. Portanto, ao delimitar uma área, estamos isolando, separando tal área das demais, com o objetivo de procederexames e análises investigativas – periciais e outras de natureza policial. Muitos perguntam qual o tamanho da área a ser isolada em um local de crime. Naturalmente que essa pergunta não tem resposta prévia, pois somente o representante do Estado

meiro atendimento ao local é que poderá – com sua experiência, conhecimento técnico do assunto e bom senso – definir o tamanho da área a ser delimitada.

se estar diante de dois tipos de locais de crime:

Aqueles que já possuem algum tipo de delimitação, como são os casos de ambientes fechados do tipo residência, edifício comercial, escolas e tantos outros.

Ou estará numa área totalmente aberta em que não exista delimitações naturais e/ou construídas. Para isolar uma área que já possua delimitações naturais e/ou

se valer delas, e apenas complementar com restrição os respectivos se ter o cuidado, no entanto, de verificar se os vestígios estão apenas

naquela área, pois, caso contrário, será necessário ampliar esse espaço com o uso de

A fita de isolamento é aquela já conhecida de todos, mais popularmente denominada de “fita zebrada”, nas cores amarela e preta. Já existem hoje fabricantes

a especificamente para isolar locais, onde existe a expressão não ultrapasse” impressa ao longo de sua extensão. Em cada viatura

dos órgãos policiais, periciais, bombeiros, guardas municipais e agentes de DETRAN independente da sua missão básica – deverão ter de um rolo (de 100 ou 200 metros)

ser utilizada quando for necessária. É um material relativamente barato e, caso não tenha em sua viatura, procure solicitar aos setores responsáveis pela

em relatório – a necessidade e importância desse material na

vação da Área Isolada

Depois que a área for isolada e que esteja, portanto, delimitado fisicamente o espaço de concentração dos vestígios, ninguém mais poderá entrar ou deslocar

Nem mesmo o primeiro profissional de segurança pública a chegar no local, poderá voltar ali dentro, sob pena de comprometer – desnecessariamente

DELIMITAÇÃO DA ÁREA A SER PRESERVADA

Delimitar, pelo próprio significado vernacular, trata de “fixar limites, demarcar, pôr limites, restringir”. Por sua vez, isolar significa separar. Portanto, ao delimitar uma área, estamos isolando, separando tal área das demais, com o objetivo de proceder a

periciais e outras de natureza policial. Muitos perguntam qual o tamanho da área a ser isolada em um local de crime. Naturalmente que essa pergunta não tem resposta prévia, pois somente o representante do Estado

com sua experiência, conhecimento definir o tamanho da área a ser delimitada.

po de delimitação, como são os casos de ambientes fechados do tipo residência, edifício comercial, escolas e tantos outros.

Ou estará numa área totalmente aberta em que não exista delimitações naturais delimitações naturais e/ou

se valer delas, e apenas complementar com restrição os respectivos se ter o cuidado, no entanto, de verificar se os vestígios estão apenas

r esse espaço com o uso de

A fita de isolamento é aquela já conhecida de todos, mais popularmente denominada de “fita zebrada”, nas cores amarela e preta. Já existem hoje fabricantes

a especificamente para isolar locais, onde existe a expressão não ultrapasse” impressa ao longo de sua extensão. Em cada viatura

dos órgãos policiais, periciais, bombeiros, guardas municipais e agentes de DETRAN – deverão ter de um rolo (de 100 ou 200 metros)

ser utilizada quando for necessária. É um material relativamente barato e, caso não tenha em sua viatura, procure solicitar aos setores responsáveis pela

a necessidade e importância desse material na

Depois que a área for isolada e que esteja, portanto, delimitado fisicamente o espaço de concentração dos vestígios, ninguém mais poderá entrar ou deslocar-se no

ança pública a chegar no local, desnecessariamente – outros

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vestígios. O objetivo da fita de isolamento delimitando a área é para facilitar o trabalho de preservação dos vestígios, pois se cria uma barreinão autorizadas adentrem ao local. Portanto, o isolamento visa auxiliar na tarefa de preservar os vestígios do local, uma vez que em determinadas situações essa tarefa se tornará bastante difícil, em razão da concentraçãoisolada, deve-se tomar todo cuidado para evitar a entrada de qualquerpessoa naquele local. Os únicos que poderão entrar posteriormente serão a autoridade policial (delegado de polícia ou o responsável pela conos peritos que irão realizar os exames periciais.

Recomenda-se que o primeiro profissional da Segurança Pública

• Procure sempre acumular o máximo de informações sobre o local que esteja

atendendo, sem se preocupar em analisar se esta ou aquela informação é a que vai ser mais significativa para a investigação.

• Fique atento a tudo o que ocorre nas imediações e guarde momento de repassáassunto pericial – também aos peritos criminais.

• Esteja consciente que essa tarefa envolve muitas atribuições, destacandopreservação de todas as informações qesclarecimento do crime.

Tarefas importantes do primeiro profissional de Segurança Pública a

no local de crime para preservar e coletar informações: Atenção nos comentários de populares (prestar atenção curiosidade das pessoas pode ser uma ferramenta interessante para auxiliar nas investigações, bastando que fique atento para captar estas informações no momento que elas estiverem sendo expostas no local do crime. Se você prestar atenção para esse aspecto, vai notar o quanto às pessoas fazem comentários sobre um crime que estão observando. Normalmente as pessoas que ali estão são das imediações e muitas conhecem alguma coisa sobre a vítima ou agressor. Quando se aglomeram para ver o local e a comentar os mais variados assuntos sobre o caso que estão vendo. Observar possíveis suspeitos Atenção aos comentários das pessoas, pois nestes as possibilidades de observar e/ou identificar suspeitos daqu

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vestígios. O objetivo da fita de isolamento delimitando a área é para facilitar o trabalho de preservação dos vestígios, pois se cria uma barreira psicológica para que pessoas não autorizadas adentrem ao local.

isolamento visa auxiliar na tarefa de preservar os vestígios , uma vez que em determinadas situações essa tarefa se tornará bastante

difícil, em razão da concentração de pessoas nas imediações. Assim, se tomar todo cuidado para evitar a entrada de qualquer

. Os únicos que poderão entrar posteriormente serão a autoridade policial (delegado de polícia ou o responsável pela condução do inquérito) e os peritos que irão realizar os exames periciais.

se que o primeiro profissional da Segurança Pública que chegar ao local do crime:

Procure sempre acumular o máximo de informações sobre o local que esteja atendendo, sem se preocupar em analisar se esta ou aquela informação é a que vai ser mais significativa para a investigação. Fique atento a tudo o que ocorre nas imediações e guarde momento de repassá-las ao responsável geral pelas investigações ou

também aos peritos criminais. Esteja consciente que essa tarefa envolve muitas atribuições, destacandopreservação de todas as informações que possam ser úteis à investigação e esclarecimento do crime.

Tarefas importantes do primeiro profissional de Segurança Pública ano local de crime para preservar e coletar informações:

Atenção nos comentários de populares (prestar atenção curiosidade das pessoas pode ser uma ferramenta interessante para auxiliar nas investigações, bastando que fique atento para captar estas informações no momento que elas estiverem sendo expostas no local do crime. Se você prestar atenção para esse aspecto, vai notar o quanto às pessoas fazem comentários sobre um crime que estão observando. Normalmente as pessoas que ali estão são das imediações e muitas conhecem alguma coisa sobre a vítima ou agressor.

Quando se aglomeram para ver o local e a própria movimentação policial, ficam a comentar os mais variados assuntos sobre o caso que estão vendo.

Observar possíveis suspeitos

Atenção aos comentários das pessoas, pois nestes as possibilidades de observar e/ou identificar suspeitos daquele crime são maiores. É comum em alguns casos o autor

vestígios. O objetivo da fita de isolamento delimitando a área é para facilitar o trabalho ra psicológica para que pessoas

isolamento visa auxiliar na tarefa de preservar os vestígios , uma vez que em determinadas situações essa tarefa se tornará bastante

de pessoas nas imediações. Assim, com a área se tomar todo cuidado para evitar a entrada de qualquer

. Os únicos que poderão entrar posteriormente serão a dução do inquérito) e

se que o primeiro profissional da Segurança Pública

Procure sempre acumular o máximo de informações sobre o local que esteja atendendo, sem se preocupar em analisar se esta ou aquela informação é a que

Fique atento a tudo o que ocorre nas imediações e guarde para si, até o las ao responsável geral pelas investigações ou – se for

Esteja consciente que essa tarefa envolve muitas atribuições, destacando-se a ue possam ser úteis à investigação e

Tarefas importantes do primeiro profissional de Segurança Pública a chegar no local de crime para preservar e coletar informações:

Atenção nos comentários de populares (prestar atenção ao zumzum) A curiosidade das pessoas pode ser uma ferramenta interessante para auxiliar nas investigações, bastando que fique atento para captar estas informações no momento que elas estiverem sendo expostas no local do crime. Se você prestar atenção para esse aspecto, vai notar o quanto às pessoas fazem comentários sobre um crime que estão observando. Normalmente as pessoas que ali estão são das imediações e muitas

a própria movimentação policial, ficam a comentar os mais variados assuntos sobre o caso que estão vendo.

Atenção aos comentários das pessoas, pois nestes as possibilidades de observar ele crime são maiores. É comum em alguns casos o autor

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do crime estar nas imediações ou no próprio local observando o trabalho da polícia e da perícia. Existem até aqueles mais ousados que vêm conversar com algum policial, na tentativa de extrair informaçõpoder avaliar quanto a sua segurança de não ser descoberto. Catalogar possíveis testemunhas Também esta é uma importante ajuda para o esclarecimento do crime. Dessa forma, procure sempre inverificando de forma sutil e informal pessoas que poderiam prestar algum testemunho do crime. A tarefa de identificar uma potencial testemunha pode ser executada simultaneamente com a “atenção nos comentáraproximar de pessoas que estejam conversando ou demonstrando algum interesse em observar o ambiente do delito. Busca de informações e testemunhas

A autoridade policial, enquanto aguarda a chegada da equipe de iniciar as investigações sobre a ocorrência, procurando saber dos fatos, a partir das informações do primeiro profissional de Segurança Pública e quaisquer outras pessoas que estejam nas imediações. Evidentemente que todo o trabalho da autorienquanto os exames periciais não forem concluídos, deve ficar restrito à área externa ao isolamento dos vestígios, pois sob nenhuma hipótese deverá haver movimentação de pessoas naquele interior. Dentre outras medidas, recomendada equipe (sem qualquer identificação visual) para descer da viatura antes do local e se infiltrar no meio das pessoas, com o objetivo de ouvir e coletar informações sobre o delito, pois as conversas de populares sobre as circunstâncias do crimem informações, uma vez que essas pessoas normalmente são moradores da região próxima.

Em meio a essa observação, deverá a autoridade policial ficar atenta para identificar alguma pessoa que tenha presenciado e/ou saiba de alguma coisa sodelito, a fim de solicitar que seja testemunha. Testemunha Em geral, há resistência das pessoas em aceitar ser testemunhas. Por essa razão, a autoridade policial deverá ter muita habilidade para abordar essas pessoas, devendo conscientizá-las da importância de colaborarem com a investigação.

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do crime estar nas imediações ou no próprio local observando o trabalho da polícia e da perícia. Existem até aqueles mais ousados que vêm conversar com algum policial, na tentativa de extrair informações sobre o que já foi descoberto sobre o crime e, assim, poder avaliar quanto a sua segurança de não ser descoberto.

Catalogar possíveis testemunhas

Também esta é uma importante ajuda para o esclarecimento do crime. Dessa forma, procure sempre interagir com as pessoas que estejam nas imediações, verificando de forma sutil e informal pessoas que poderiam prestar algum testemunho do crime. A tarefa de identificar uma potencial testemunha pode ser executada simultaneamente com a “atenção nos comentários de populares”, procurando se aproximar de pessoas que estejam conversando ou demonstrando algum interesse em observar o ambiente do delito.

Busca de informações e testemunhas

A autoridade policial, enquanto aguarda a chegada da equipe de iniciar as investigações sobre a ocorrência, procurando saber dos fatos, a partir das informações do primeiro profissional de Segurança Pública e quaisquer outras pessoas que estejam nas imediações. Evidentemente que todo o trabalho da autorienquanto os exames periciais não forem concluídos, deve ficar restrito à área externa ao isolamento dos vestígios, pois sob nenhuma hipótese deverá haver movimentação de pessoas naquele interior. Dentre outras medidas, recomenda-se destacar da equipe (sem qualquer identificação visual) para descer da viatura antes do local e se infiltrar no meio das pessoas, com o objetivo de ouvir e coletar informações sobre o delito, pois as conversas de populares sobre as circunstâncias do crimem informações, uma vez que essas pessoas normalmente são moradores da região

Em meio a essa observação, deverá a autoridade policial ficar atenta para identificar alguma pessoa que tenha presenciado e/ou saiba de alguma coisa sodelito, a fim de solicitar que seja testemunha.

Em geral, há resistência das pessoas em aceitar ser testemunhas. Por essa razão, a autoridade policial deverá ter muita habilidade para abordar essas pessoas,

las da importância de colaborarem com a investigação.

fim

do crime estar nas imediações ou no próprio local observando o trabalho da polícia e da perícia. Existem até aqueles mais ousados que vêm conversar com algum policial, na

es sobre o que já foi descoberto sobre o crime e, assim,

Também esta é uma importante ajuda para o esclarecimento do crime. Dessa teragir com as pessoas que estejam nas imediações,

verificando de forma sutil e informal pessoas que poderiam prestar algum testemunho do crime. A tarefa de identificar uma potencial testemunha pode ser executada

ios de populares”, procurando se aproximar de pessoas que estejam conversando ou demonstrando algum interesse em

A autoridade policial, enquanto aguarda a chegada da equipe de perícia, deve iniciar as investigações sobre a ocorrência, procurando saber dos fatos, a partir das informações do primeiro profissional de Segurança Pública e quaisquer outras pessoas que estejam nas imediações. Evidentemente que todo o trabalho da autoridade policial, enquanto os exames periciais não forem concluídos, deve ficar restrito à área externa ao isolamento dos vestígios, pois sob nenhuma hipótese deverá haver movimentação

se destacar um policial da equipe (sem qualquer identificação visual) para descer da viatura antes do local e se infiltrar no meio das pessoas, com o objetivo de ouvir e coletar informações sobre o delito, pois as conversas de populares sobre as circunstâncias do crime são muito ricas em informações, uma vez que essas pessoas normalmente são moradores da região

Em meio a essa observação, deverá a autoridade policial ficar atenta para identificar alguma pessoa que tenha presenciado e/ou saiba de alguma coisa sobre o

Em geral, há resistência das pessoas em aceitar ser testemunhas. Por essa razão, a autoridade policial deverá ter muita habilidade para abordar essas pessoas,

las da importância de colaborarem com a investigação.