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CIVILIZAÇÃO ROMANA Professor Odair de Souza

Apresentação 01

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Civilização Romana

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Page 1: Apresentação 01

CIVILIZAÇÃO ROMANA

Professor Odair de Souza

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Características Gerais I

Os romanos deixaram uma herança rica na literatura, arquitetura, direito, escultura, na atividade militar, entre outras.

A cultura romana teve forte influência dos gregos, em especial na arte, na literatura, na ciência, na filosofia, além dos aspectos religiosos.

Há várias versões sobre a origem de Roma, que, a partir de uma aldeia se transformou em um grande império.

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Características Gerais II

Um destas versões, considerada lendária, conta que a cidade foi fundada pelos gêmeos Rômulo e Remo, provenientes das tribos latinas da Europa Central.

Outra versão, embasada em documentos e arqueologia, diz que a região foi povoada por várias tribos, como úmbrios, samnitas, sabinos e, posteriormente, dominada pelos etruscos.

A história da Roma Antiga se divide em três períodos: Monarquia, República e Império.

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Período Monárquico

O Período Monárquico ocorreu entre 753 a.C. e 509 a.C., aproximadamente.

Durante este período, Roma foi dominada pelos etruscos. Sob os reis etruscos, foram realizadas obras públicas, como drenagem de pântanos, construção de esgotos, templos, etc.

Em 509 a.C., os romanos derrubaram o rei etrusco Tarquínio, o Soberbo, e fundaram uma república.

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Sociedade

A sociedade, neste período, se dividia em classes:

Patrícios: grandes proprietários de terras.

Clientes: grupo de pessoas, geralmente plebeus ou estrangeiros, que estavam ligados aos patrícios.

Plebeus: formavam a maioria da população, constituindo-se de pequenos agricultores, comerciantes, pastores e artesãos.

Escravos: não tinham direitos políticos, não sendo considerados cidadãos. Muitos escravos se tornavam gladiadores em Roma.

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Os Gladiadores

Gladiadores eram guerreiros que lutavam em arenas. Seu nome deriva do gládio, espada utilizada por soldados. Sua função era entreter o público. Costuma ser dito que a estratégia das elites em desviar a atenção do povo através de comida e diversão era denominada “Política do Pão e Circo”

Entre os principais tipos de gladiadores, estavam o trácio, o murmillo, o hoplomaco, o retiário, entre outros. Cada um utilizava armas e armaduras específicas.

Haviam vários tipos de lutas nas arenas romanas, como Ludus Magnus, lutas de gladiadores contra gladiadores; Venatium: lutas envolvendo animais; Naumachias: lutas com embarcações de grande ou pequeno porte; Equitarium: lutas envolvendo corridas de cavalo ou desafios de bigas.

Algumas destas lutas deixavam evidente a tecnologia de arenas como o Coliseu, que foi construído entre os anos 70 e 90. Esta arena tinha uma aprimorada estrutura interna, engrenagens que permitiam inundações em lutas aquáticas, assim como cobertura externa.

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Período Republicano I

O Período Republicano ocorreu entre 509 a.C. e 23 a.C., aproximadamente.

Neste período, Roma foi governada por dois cônsules. Estes eram auxiliados por senadores, responsáveis pelas finanças, assuntos externos e criação de leis.

Durante períodos de guerras, a cidade podia ser governada por um ditador.

República é uma palavra de origem latina que significa “coisa do povo”.Porém, as instituições eram comandadas pelos patrícios, tendo os plebeus pouca ou nenhuma participação política.

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Período Republicano II

Esta situação se inverteu com uma luta entre patrícios e plebeus, que se estendeu por quase dois séculos, e que resultou na conquista de alguns direitos por parte da plebe.

Dentre estes direitos, podemos destacar a Lei das Doze Tábuas, que definia direitos e deveres dos plebeus. Estas leis viraram referência no estudo do Direito.

Foi criada a Lei da Canuléia, que permitia o casamento entre patrícios e plebeus. Estes conquistaram, também, o direito de exercer cargos sacerdotais e políticos.

Além disso, surgiram os Tribunos da Plebe, que representavam os interesses dos plebeus no senado.

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Expansão Romana

A partir da República, Roma iniciou o processo de maior expansão territorial, conquistando toda a península itálica. A ambição dos romanos, porém, estava no além-mar.

Na disputa pelo Mar Mediterrâneo, Roma entrou em conflito com Cartago, nas chamadas Guerras Púnicas, de 264 a.C. a 146 a.C. Puni era o nome latino dado a Cartago, antiga colônia fenícia.

Houve três guerras, todas com vitória romana. Na primeira Guerra Púnica, Roma conquistou a ilha de Sicília, ao sul da Itália. Na segunda Guerra Púnica, um dos generais cartagineses, Aníbal, tentou atacar Roma por terra, com um grande exército. Foi derrotado em 202 a.C.

Na terceira Guerra Púnica, Cartago foi completamente destruída. Assim, o Mar Mediterrâneo passou a ser controlado pelos romanos.

A partir de então, outras conquistas posteriores consolidaram Roma como um dos maiores impérios da antiguidade. Estas conquistas refletiram em crescimento econômico, maior número de escravos e forte concentração de terras.

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Crise na República

A abundância de escravos, nas mãos de grandes proprietários de terras, gerou um desequilíbrio econômico e social.

As lutas políticas fez surgir dois partidos rivais: o partido aristocrático, que defendia o interesse dos mais ricos; e o popular, que desejava redistribuição de terras.

Nesta luta política se destacaram Tibério e Caio Graco, irmãos que tentaram um projeto de reforma agrária entre 133 a.C. e 121 a.C. Ambos foram assassinados.

Algumas guerras civis deram origens a ditaduras militares, cujos governantes utilizavam o exército para se manter no poder. De 107 a.C. a 79 a.C. Mário e Sila assumiram o governo.

Por volta de 72 a.C., o gladiador Espártaco comandou uma revolta de 70 mil escravos. Após algumas vitórias, Espártaco e seus seguidores foram esmagados pelo general Pompeu.

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Os Triunviratos

Os Triunviratos foram governos de três pessoas. Porém, desde o início o sistema mostrou-se falho, havendo disputas internas pelo poder. Por volta de 60 a.C., foi criado o Primeiro Triunvirato, composto por Crasso, Pompeu e Júlio César.

Com a morte de Crasso, Pompeu e Júlio César disputaram o poder. Com a vitória de César, este se tornou ditador perpétuo de Roma, realizando reformas e diminuindo o poder do senado.

Em 44 a.C., Júlio César foi assassinado em um conspiração no senado, encabeçada por Bruto, que César considerava um filho.

Com a morte de César, foi criado o Segundo Triunvirato, composto por Lépido, Otávio e Marco Antônio. Na luta que se seguiu, Lépido foi afastado e Otávio venceu Marco Antônio.

Com o poder nas mãos, Otávio foi proclamado imperador de Roma. Acaba, assim, a República e inicia o Império,que ocorreu entre 27 a.C. e 476 d.C. O Período Imperial, por sua vez, se divide em Alto Império e Baixo Império.

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Alto Império

O Alto Império ocorreu entre 27 a.C. e estendeu-se até o século III, aproximadamente. Os imperadores tinham poder quase total e geralmente eram considerados divinos.

O primeiro imperador foi Otávio, denominado Augusto, que governou durante 41 anos. Este período ficou caracterizado pela hegemonia e prosperidade, denominado Pax Romana, que durou até o século III.

Outros imperadores, que se destacaram, por bem ou por mal, foram Calígula, Nero, Tito, Marco Aurélio, Sétimo Severo, entre outros.

Os cristãos, grupo de seguidores das idéias de Jesus Cristo, foram fortemente perseguidos em Roma, em parte porque recusavam-se a adorar os deuses oficiais, assim como não prestavam culto ao imperador, por serem monoteístas.

Apesar das perseguições, em 313, através do Édito de Milão, o imperador Constantino concedeu liberdade de culto aos cristãos. Mais tarde, o então imperador Teodósio proibiu cultos pagãos, medida que tornaria o cristianismo a religião oficial de Roma.

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Baixo Império

O Baixo Império ocorreu do século III até 476, aproximadamente. Este período representou o declínio do Império Romano.

Sufocado por uma crise militar e econômica, o Império foi dividido em dois: Ocidental, com sede em Roma; e Oriental, com sede em Constantinopla.

Entre os fatores que causaram a queda da parte ocidental, podemos destacar o custo em manter os exércitos nas fronteiras; a perda de controle de regiões, devido ao tamanho do império; aumento dos impostos e corrupção, entre outros.

A dificuldade em sustentar o exército, possibilitou o recrutamento de povos além das fronteiras de Roma, denominados bárbaros. A perda de controle das fronteiras também permitiu a migração cada vez maior destes povos.

Assim, em 476, invasões violentas de povos bárbaros consolidaram a queda do Império Romano do Ocidente. O Império Romano do Oriente, porém, sobreviveu por mais alguns séculos.