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DIAGNÓSTICO INDÍGENA PARTICIPATIVO COORDENAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES INDÍGENAS DA AMAZÔNIA BRASILEIRA - COIAB CENTRO AMAZÔNICO DE FORMAÇÃO INDÍGENA – CAFI CURSO DE FORMAÇÃO DE GESTORES DE PROJETOS INDÍGENAS

Apresentação DRP CAFI 2008

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Diagnóstico Rural Participativo para Gestão de Projetos e Territórios Indígenas

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

COORDENAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES INDÍGENAS DA AMAZÔNIA BRASILEIRA - COIAB

CENTRO AMAZÔNICO DE FORMAÇÃO INDÍGENA – CAFI

CURSO DE FORMAÇÃO DE GESTORES DE PROJETOS INDÍGENAS

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

OBJETIVO GERAL:

OBJETIVOS DA OFICINA: Trocar experiências entre os participantes no trabalho com os povos indígenas nas aldeias e organizações.

• Internalizar atitudes e práticas condizentes com um Enfoque Participativo de trabalho.

• Exercitar metodologias e ferramentas que facilitem a gestão participativa dos diversos atores no processo de Diagnóstico Socioambiental e Gestão de Projetos Indígenas.

• Adquirir conhecimentos sobre o Diagnóstico Rural Participativo (DRP), com foco nas questões relativas a projetos e a elaboração de diagnósticos rápidos participativos.

• Discutir e elaborar roteiro para um diagnóstico rural participativo.

Fomentar processo de formação/capacitação indígena diferenciada – direcionada à gestão dos territórios e do meio ambiente.

O quê queremos?

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

METODOLOGIA

“A proposta metodológica é desenvolver atividades que criem, entre os participantes, uma relação de confiança e respeito mútuo, a partir de experiências de vida e do conhecimento já acumulado por homens e mulheres em vários momentos de suas vidas.

Eles são considerados sujeitos construtores de cultura: sujeitos que criam e recriam políticas e culturas. Nesta perspectiva, propõem-se dinâmicas para que suas experiências – vivenciadas em vários espaços sociais e culturais – tomem visibilidade no espaço e tempo das atividades propostas.

Nesta metodologia não há uma hierarquização de pessoas e conhecimentos, há simplesmente sujeitos portadores de saberes onde cada um tem o seu papel e importância”.

Como vamos trabalhar?

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

RESULTADO DESEJADO:

Grupo de lideranças e técnicos indígenas da região com acesso a processo de formação e capacitação (em direitos indígenas, políticas públicas, gestão territorial e ambiental, promovidas por treinamento local e intercâmbio de experiências).

Onde pretendemos chegar?

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

ELEMENTOS QUE ORIENTAM O TRABALHO:

Enfoque participativo como forma de propiciar o debate e a troca de experiência entre os diferentes participantes do Curso;

Professor-Facilitador com o objetivo de propiciar o processo metodológico;

Visualização como forma de permitir o registro visual de todo o processo de construção coletiva;

Trabalho em Grupo com o objetivo de permitir um maior intercâmbio entre os participantes no processo de discussão e na construção de idéias que estimulem os participantes;

Sessões Plenárias são os momentos de aprofundamento das discussões, socialização das idéias e de novas construções coletivas, através dos debates. É o momento em que o grupo, através do consenso, toma as decisões relativas aos encaminhamentos da Proposta do Curso;

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVOPROGRAMA - 1ª Semana

SEGUNDA08.09

TERÇA09.09

QUARTA10.09

QUINTA11.09

SEXTA12.09

SÁBADO10.11

Apresentação do Programa

O Enfoque Participativo

Comitê de Avaliação

Ferramentas

GT’s

Comitê de Avaliação

Ferramentas

GT´s:

Comitê de Avaliação

Ferramentas

GT´s:

Comitê de Avaliação Preparação das Visitas (Roteiros)

ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO DOMINGO11.11

O que é Diagnóstico?

DRP – princípios, objetivos e técnicas

Ferramentas

GT´s:

Ferramentas

GT´s:

Ferramentas

GT´s:

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

O ENFOQUE PARTICIPATIVO - I

• Assegura a efetiva contribuição (idéias, experiências) e comprometimento dos participantes.

• Considera o meio social, cultural e econômico de cada situação envolvida.

• Enfatiza o desenvolvimento de processos de mudança, com grupos, visando a mobilização de seu potencial.

• Utiliza instrumentos que possam melhorar a tomada de decisões e assegurar a sua realização.

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

O ENFOQUE PARTICIPATIVO - II

Situações onde realizamos utilizamos o Enfoque Participativo:

• Consulta (estudo de situação, diagnóstico)

• Planejamento (o que vai ser feito? como? quando?)

• Capacitação (troca de conhecimentos)

...e ainda:

> encontros

> reuniões de trabalho

> nas aldeias

> no lar

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

O ENFOQUE PARTICIPATIVO - III

Princípios

Objetividade

PrincípiosEm vez

de...

Discursos intermináveis

Todos atuam durante o evento

Condução compartilhada

Pautas impostas

Responsabilidade compartilhada do que está

sendo feito

Problematização “Receitas Prontas”

Todos contribuem com o seu conhecimento

Diálogo ativo

Consumo Passivo

Oportunidade para a troca de idéias e construção de um

“consenso”

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO“O que você entende por ‘DIAGNÓSTICO’”?

GRUPO A: Estudo que é feito sobre de um problema; um mapeamento, ou uma espécie de “planejamento”; existem vários tipos de diagnóstico; é utilizado para se fazer uma estimativa e um planejamento futuro com relação a algum problema;

GRUPO B: é o resultado de um trabalho com fins de descobrir informações sobre um determinado problema; por ex: o médico faz um diagnóstico para se identificar uma doença (problema) e curá-la (resolver o problema); usa-se muito a palavra “diagnóstico”; é uma espécie de documentação que se faz sobre algo;

GRUPO C: pra se fazer um projeto é necessários seguir alguns “procedimentos” antes de tudo, um levantamento da “planta”, conhecer a realidade, para se traçar um objetivo (projeto); para se construir uma BR é necessário se fazer um diagnóstico;

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

CONCEITO E DEFINIÇÃO

O QUE É UM DIAGNÓSTICO?

É um processo de coleta eanálise das informações existentes(neste caso, sobre uma Aldeia, Terra Indígena e/ou Organização), com o objetivo de construir uma AÇÃO.

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

QUAIS SÃO SEUS OBJETIVOS?

• Reunir informações

• Analisar informações

• Apresentar e discutir as informações aos envolvidos

• Desenvolver uma aprendizagem participativa

• Gerar uma mudança

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

PRA QUE SERVE?

• Identificar os PROBLEMAS

• Identificar as POTENCIALIDADES E OPORTUNIDADES

• Identificar os ATORES ENVOLVIDOS

• Estabelecer PRIORIDADES

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

COMO SE FAZ?

Adotando um enfoque participativo

Envolvendo as pessoas

Aprendendo com as pessoas sobre sua realidade

Limitando a quantidade de informação coletada,o tempo e os gastos

Investigando os assuntos, a partir de diferentes pontos de vista (homens, mulheres, jovens e idosos)

Produzindo o trabalho no próprio local

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

HISTÓRIA DO DRP

MetodologiaConvencionalDe Pesquisa

Desenvolvimento de vários métodos

alternativos

DRP

Ponto ChavePonto Chave: : A população local participa ativamente do processo de recolher, ordenar e priorizar os dados sobre a comunidade para apoiar a

definição de ações relevantes.

Anos 60Anos 80

Como tudo começou?

Compilaçãodos váriosenfoques

participativos

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

QUANDO USAR O DIAGNÓSTICO?

No momento de levantar informações de uma Aldeia, Comunidade ou Organização, para aprender sobre sua realidade

Para discutir um problema ou potencial específico

Para se definir uma prioridade a ser tomada

Para ajudar na elaboração, monitoramento e avaliação de um projeto

Para facilitar quando há conflitos entre grupos sociais (Ex: indígenas e invasores)

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVOPorque o DIAGNÓSTICO é importante

para se elaborar um PROJETO?

DIAGNÓSTICO = PRIMEIRA ETAPA

...UM PROJETO TÊM ETAPAS...UM “COMEÇO, MEIO E FIM”...QUE FORMAM...

UM “CICLO (CÍRCULO)”

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO“CICLO DE VIDA” DE PROJETO

DIAGNÓSTICO

PLANEJAMENTO

ELABORAÇÃOEXECUÇÃO

MONITORAMENTO & AVALIAÇÃO

CONCLUSÃO

NOVO PROJETO FIM

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

TÉCNICAS DE COLETA DE INFORMAÇÕES NO DRP

“FERRAMENTAS”

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

FERRAMENTA DE DRP

1 – INFORMAÇÕES SECUNDÁRIAS

2 – INFORMAÇÕES PRIMÁRIAS

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

FERRAMENTA DE DRP

1 – INFORMAÇÕES SECUNDÁRIASSão informações coletadas em documentos, mapas, relatórios, pesquisas, censos e outros já existentes, produzidos por diferentes pessoas e instituições

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

INFORMAÇÕES SECUNDÁRIAS

VANTAGENS Baixo Custo

Disponibilidade imediata das informações

Normalmente já existe uma interpretação das informações

DESVANTAGENS Poder gerar dúvidas enquanto a origem das informações e os métodos de coleta não forem conhecidas

Nem sempre são dados atuais

Informações são em <escala> muito grande

Pode não cobrir a informação desejada

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

PORQUE É IMPORTANTE PARTIR DE INFORMAÇÕES SECUNDÁRIAS?

Permite conhecer a realidade e fazer uma discussão prévia

Evita a coleta de informações já existentes (“reinventar a roda”)

Permite saber da existência de outras ações e somar esforços

FONTES (Onde buscar?) Documentos oficiais, Políticas, Programas e Projetos (Governos)

Relatórios de Pesquisa, Encontros, Reuniões, Seminários etc.

Revistas, Artigos de Jornal, Internet etc.

Teses e Dissertações (Antropólogos, Biólogos, Assistentes Sociais etc.)

Vídeos, Fotografias, Gravações, Imagens de Satélite etc.

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

FERRAMENTA DE DRP

2 – INFORMAÇÕES PRIMÁRIASSão informações coletadas diretamente com os informantes em seus locais de moradia e trabalho (Por Ex.: nas aldeias)

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVOINFORMAÇÕES PRIMÁRIAS

VANTAGENS Informações confiáveis porque a origem e as ferramentas de coleta são conhecidas

É possível realizar a coleta de maneira flexível, conforme a necessidade

As informações são atuais

DESVANTAGENS Custo para realizar a coleta de informações

É necessário planejar o uso de ferramentas e analisar os dados

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO FERRAMENTA DE DRP

INFORMAÇÕES PRIMÁRIAS:

Observação Direta (OK)

Entrevista semi-estruturada (OK)

Mapeamentos participativos (OK)

Perfis Históricos

Calendários Agrícolas (OK)

Caminhadas Transversais

Análise de Forças

Visão Futuro

Rotinas Diárias (OK)

Chuva de Idéias (OK)

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVOFERRAMENTA DE DRP

OBSERVAÇÃO DIRETA“É a forma que cada um tem de olhar e registrar o que vê”

3. Objetos, situações, eventos.

Olhar o quê?

1. O que as pessoas fazem.

2. Seus comportamentos e atitudes.

Observar na sua forma mais pura é coletar informações sem perguntas ou comunicação.

É fundamental estar sempre munido de um CADERNO de anotações, para registrar as coisas observadas.

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVOFERRAMENTA DE DRP

ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA Entrevistas formais e informais nas quais são formuladas algumas questões predefinidas.

Durante a entrevista surgem novas perguntas.

Baseada em uma lista de temas/assuntos.

Pode ser aplicada individualmente ou em grupo.

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVOENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA

1º) Prepare perguntas gerais e anote-as no caderno para orientação.

3º) Formule perguntas utlizando: O que? Como? Quando? Quem?

4º) Questione com novas perguntas: O que você quer dizer com isso?

2º) Explique quem você é e os objetivos da entrevista.

5º) Anote as respostas.

6º) Relaxe e conserve a intensidade da entrevista.

7º) Esteja preparado para boas e más entrevistas. Em todos os casos, despeça-se de forma cortês.

FAÇA

8º) Respeite o tempo do colaborador.

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA

1º) Não interrompa o entrevistado.

2º) Evite perguntas que podem ser respondidas com SIM ou NÃO.

3º) Não utilize comportamento inadequado.

4º) Não use muito tempo do informante.

5º) Não faça perguntas sensíveis ou polêmicas na frente de observadores.

6º) Não faça perguntas que contenham duas questões, como: “Existe um posto de saúde aqui e vocês estão contentes com ele?”

NÃO FAÇA!

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA

Obter informações de grupos sociais da aldeia ou da organização da comunidade sobre um determinado assunto ou tema.

- Homens

- Mulheres

- Jovens

- Idosos

GRUPO FOCAL

PASSOS

Identificar o tema/assunto a ser discutido

Identificar os participantes do grupo

Elaborar o roteiro de questões

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

Desenho de um mapa, onde se pode registrar qualquer tipo de informação tais como recursos naturais e sociais, econômicos, infra-estrutura, etc. que fazem parte do território de uma aldeia, comunidade ou Terra Indígena.

MAPEAMENTO PARTICIPATIVOFERRAMENTA DE DRP

Pode captar os problemas, potencialidades e oportunidades.

São valiosos para se identificar localização de fauna, pesca, roçados, escolas, caminhos e picadas, sítios sagrados, lagos, rios, etc.

Podem se desenhar mapas da situação atual ou da situação desejada.

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVOMAPEAMENTO PARTICIPATIVO

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVOFERRAMENTA DE DRP

CALENDÁRIO AGRÍCOLA Permitem o registro de informações sobre a produção agrícola, as estações para plantio (verão e inverno), tipos de cultivo, criação e demais atividades produtivas da comunidade. PRA QUE SERVE?

Identificar os produtos que são cultivados na comunidade e em que tempo são realizados.

• Permite um melhor planejamento das atividades, de acordo com as oportunidades e limitações de tempo.

Permite uma “visão geral” das atividades agrícolas e demais atividades.

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

CALENDÁRIO AGRÍCOLA Como é feito?

1º) Cria-se o modelo do calendário. Ele pode ser feito em forma de tabela (quadrado) ou em forma circular.

2º) Define-se a escala (“medida”)do tempo: semanas, meses, estações etc.

3º) Define-se as atividades (ou tarefas) necessárias para cada cultivo ou criação e em que momento são realizadas (plantação, colheita, limpeza, poda, comercialização etc.)

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVOCALENDÁRIO AGRÍCOLA

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVOCALENDÁRIO AGRÍCOLA

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

CALENDÁRIO de ATIVIDADES

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CALENDÁRIO de ATIVIDADES

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVOCALENDÁRIOS

1º) Compare calendários produzidos por diferentes grupos.

3º) Não existem modelos únicos de calendários.

4º) Não assuma que o calendário será o mesmo todo ano.

2º) Identifique problemas e oportunidades.

5º) Use as estações (verão e inverno) para facilitar.

6º) Relaxe e conserve a intensidade da entrevista.

IMPORTANTE!

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

ROTINAS DIÁRIAS É um desenho (“esquema”) que registra e ilustra as atividades diárias (“rotina”) das pessoas na comunidade.

PRA QUE SERVE?

Para entender a realização das tarefas, sua carga horária de trabalho, os limites de tempo e o tempo disponível.

Para entender diferenças de rotinas entre homens e mulheres, jovens, professores, agentes ambientais, etc.

Para melhor planejar “projetos” que precisam levar em conta a disponibilidade de tempo das pessoas para realizarem as atividades previstas.

IMPORTANTE: existem rotinas diferentes para diferentes épocas do ano.

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

ROTINAS DIÁRIAS

7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 18 19 20 21 22

Pre

para

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café

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Exemplo de Rotina Diária de uma Jovem.

HORÁRIO

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

“CHUVA DE IDÉIAS”

Pra que serve?• Para coletar e ordenar idéias, opiniões, propostas, etc. com relação a um tema/assunto.

Como se faz? (Procedimento):

1º) Ler a pergunta e verificar se foi bem entendida.

2º) Responder individualmente ou em grupos.

3º) Estruturar as respostas conjuntamente com os participantes

4º) Procurar conclusões, resumos, propostas, etc.

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVOCAMINHADA

É um desenho que se faz a partir de uma caminhada.

A equipe caminha por um território, explorando todas as características desta área de estudo.

Pode ser um terreiro, uma aldeia, um campo, um roçado, um lago, etc.

A equipe percorre a área, se possível acompanhada pelos moradores, reconhecendo diferenças de vegetação, solo, construções, criação, plantações, disponibilidade de água e assim por diante.

Ao final, se faz um desenho (“esquema”) da área percorrida.

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO CAMINHADA

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVOCAMINHADA

1º) Não caminhe apenas em linha reta.

3º) Vá até lugares distantes para registrar diferentes ambientes.

4º) Não caminhe muito rápido.

2º) Estimule informantes a acompanhá-los e ouça seus comentários.

5º) Não se preocupe em fazer um esquema “perfeito”.

IMPORTANTE!

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

PERFIL HISTÓRICO

• É uma ferramenta usada para se registrar mudanças ao longo da história.

Pode incluir mudanças de moradia, mudanças de aldeia, cobertura vegetal, roçados, disputas e conflitos, crescimento da população, oportunidades econômicas, etc.

Ajuda a entender os fatos, as limitações e oportunidades que aconteceram no passado e no presente e ajudam no planejamento de atividades futuras.

IMPORTANTE: Pergunte aos mais idosos para descrever mudanças que aconteceram no passado até a data atual.

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO PERFIL HISTÓRICO

1930-50• Povos Indígenas da Etnia “Galibi-Palipuna” se fixaram na bacia do Rio São José. • Haviam cerca de 12 aldeias ao longo do rio.

1962• Conflito com os posseiros da Vila do Sacramento.

• Mudança de 4 comunidades para a Aldeia de Santa Madalena.

• Primeiras reuniões pela exigir a demarcação da Terra Indígena Juminaçá.

1972

1979

1985• Primeira reunião de lideranças junto às autoridades do Governo.

1989• Visita da equipe técnica com Antropólogo que realizou a demarcação.

• Homologação da Terra Indígena Juminaçá.1990

Hoje• Criação da Associação dos Povos Indígenas de Poc-Poc.

1995

• 30 Aldeias, 2 Associações e 3000 indígenas habitando a Terra Indígena.

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO PERFIL HISTÓRICO

Page 55: Apresentação DRP CAFI 2008

DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

FERRAMENTA DE DRP

“VISÃO FUTURO” - I

Onde estamos?

“Desenhar” num pano branco, a situação das aldeias, comunidades, organizações etc. que fazem parte da vida dos Povos Indígenas...de forma a retratar “como as coisas estão HOJE”...

Page 56: Apresentação DRP CAFI 2008

DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

FERRAMENTA DE DRP

“VISÃO FUTURO” - II

Onde queremos chegar?

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVOANÁLISE DE FORÇAS

• Mede o esforço e os obstáculos para se fazer algo.

USOFORÇAS QUE AJUDAM

FORÇAS QUE ATRAPALHAM

PASSOS:

1

2

3

41

1

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DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

MATRIZ DE PRIORIDADES

ferramenta que permite de maneira fácil priorizar os problemas identificadosdurante o diagnóstico, segundo sua

importância e ou urgência.estabelecer uma hierarquia dos problemas

identificados que permita àcomunidade se concentrar nos que

considera mais importantes.

Page 59: Apresentação DRP CAFI 2008

DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVOMATRIZ DE PLANEJAMENTO

O QUÊ? COMO? ONDE? QUANDO? QUEM? COM QUEM? QUANTO?

ATIVIDADELOCAL

CRONOGRAMA

RESPONSÁVEL

PARCERIAS

ORÇAMENTO

METODOLOGIA

$$

Page 60: Apresentação DRP CAFI 2008

DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

QUAIS SÃO OS PASSOS DO DRP?

1º) Definir os objetivos

2º) Informar e mobilizar a comunidade

3º) Identificar os informantes (pessoas-chave)

4º) Aplicar as ferramentas de coleta de informações

5º) Sistematizar a apresentar as informações para a comunidade

6º) Discutir e definir com a comunidade os problemas, potencialidades e oportunidades

7º) Discutir e definir com a comunidade, a prioridade (um projeto?)

Page 61: Apresentação DRP CAFI 2008

DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVO

Orientações parapreparaçãodas Vistas de Campo

(I)

Page 62: Apresentação DRP CAFI 2008

DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVOOrientações para preparação

das Vistas de Campo (II)

Page 63: Apresentação DRP CAFI 2008

DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVOPROGRAMA - 1ª Semana

SEGUNDA24.11

TERÇA25.11

QUARTA26.11

QUINTA27.11

SEXTA28.11

SÁBADO29.11

Em aberto (Camico)

Dinâmica: Dificuldades e Facilidades (em Campo)

Orientações para Apresentação de Roteiro de Trabalho (de Campo)

• Comitê de Avaliação

• Apresentações Individuais (Roteiro de Trabalho de Campo)

Comitê de Avaliação

Apresentações Individuais (Roteiro de Trabalho de Campo)

Comitê de Avaliação

Sistematização do Roteiro de Trabalho

ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO DOMINGO30.11

Dinâmica:Dificuldades e Facilidades (em Campo)

Trabalhos Individuais

Apresentações Individuais (Roteiro de Trabalho de Campo)

Apresentações Individuais (Roteiro de Trabalho de Campo)

Avaliação dos Trabalhos de Campo

Page 64: Apresentação DRP CAFI 2008

DIAGNÓSTICOINDÍGENA

PARTICIPATIVOPROGRAMA - 2ª Semana

SEGUNDA01.12

TERÇA02.12

QUARTA03.12

QUINTA04.12

SEXTA05.12

SÁBADO06.12

Comitê de Avaliação

Elaboração de Projetos (Apresentação: Contexto e Justificativa)

Comitê de Avaliação

• Elaboração de Projetos (Objetivos)

• Comitê de Avaliação

Elaboração de Projetos (Atividades e Metodologia)

Comitê de Avaliação

Elaboração de Projetos (Cronograma, Responsáveis e Parcerias)

Comitê de Avaliação

Elaboração de Projetos (Orçamento)

ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO DOMINGO30.11

Trabalhos Individuais

Trabalhos Individuais

Trabalhos Individuais

Trabalhos Individuais

Trabalhos Individuais