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Os contos de fada na comunicação Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS - BRASIL FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - FAMECOS PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL www. pucrs.br/famecos/pos Dra. Juliana Tonin [email protected] Me. Larissa Azubel [email protected] Gabriela Kurtz [email protected] Karina Weber [email protected]

Apresentação "Os contos de fada na Comunicação" Parte 1

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Primeira parte do curso "Os contos de fada na Comunicação" , apresentado pelo GIM (Grupo de Estudos Imagem e Imaginários) no dia 02/09/2014, no Intercom que ocorreu em Foz do Iguaçu.

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Os contos de fada na comunicação

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS - BRASILFACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - FAMECOS

PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO SOCIALwww. pucrs.br/famecos/pos

Dra. Juliana [email protected]

Me. Larissa [email protected]

Gabriela [email protected]

Karina [email protected]

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Programa do minicurso

- O imaginário e suas tecnologias- O contexto do surgimento e propagação dos contos- As metamorfoses dos contos- As representações sociais nos contos contemporâneos

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O imaginário e suas tecnologias

Imaginário?

Para Durand (1998, p. 41): “um conector obrigatório pelo qual forma-se

qualquer representação humana”.

Para Maffesoli: o imaginário é uma atmosfera.

Para Silva: “o imaginário é uma educação existencial dos sentidos e da

percepção” (2006, p. 30).

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O imaginário e suas tecnologias

Imaginário?

“O imaginário é sempre desvio, divergência, apropriação, reinterpretação,

releitura, desconstrução, reconstrução e afirmação” (SILVA, 2006, p. 51).

Reservatório - é a impressão digital simbólica do ser no mundo

Motor - é acelerador que imprime velocidade à possibilidade de ação

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O imaginário e suas tecnologias

“[...] o imaginário é a ‘bacia semântica’ que orienta

o ‘trajeto antropológico’ de cada um na ‘errância’

existencial” (SILVA, 2006, p. 14).

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O imaginário e suas tecnologias

Bacias semânticas

1 - Fase do escoamento

2 - Fase da divisão de águas

3 - Fase das confluências

4 - Fase da organização dos rios

5 - Fase das “margens” do imaginário

6 - Fase dos deltas e meandros

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O imaginário e suas tecnologias

Trajeto antropológico

O imaginário resulta do trajeto entre as “pulsões subjetivas” e as “intimações

objetivas” - trajeto antropológico

Silva defende que essas duas forças necessitam de tecnologias para serem

concretizadas.

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O imaginário e suas tecnologias

Laço social

“Não há laço social sem imaginário” (SILVA, 2006, p. 21).

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O imaginário e suas tecnologias

O imaginário dá conta além da racionalidade, do lúdico, do afetivo, do

onírico, do imaginativo, do fantástico.... Em suma, das construções mentais

que potencializam as práticas, em sua totalidade, sejam elas culturas

regionais, ideologias políticas...

Revela-se a partir de suas expressões concretas - tecnologias

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O imaginário e suas tecnologias

Sociedade do espetáculo

“O espetáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação social entre

pessoas, mediada por imagens” (DEBORD, 1997).

“Maffesoli inverte Guy Debord: o espetáculo vira laço social; a contemplação,

uma forma de resistência passiva” (SILVA, 2006, p. 55).

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“Submissão consentida” - Silva (2006)

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O imaginário e suas tecnologias

“As tecnologias do imaginário são dispositivos (Foucault) de

intervenção, formatação, interferência e construção das ‘bacias

semânticas’ que determinarão a complexidade (Morin) dos ‘trajetos

antropológicos’ de indivíduos ou grupos. Assim, as tecnologias do

imaginário estabelecem ‘laço social’ (Maffesoli) e impõem-se como o

principal mecanismo de produção simbólica da ‘sociedade do

espetáculo’” (SILVA, 2006, p. 20).

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O imaginário e suas tecnologias

- Tecnologias do Imaginário:

Para Silva, as tecnologias constituem e alimentam o imaginário

(por isso contribuem nos processos de comunicação, pois são mediadoras)

Atuam na povoação mental

São forças catalisadoras que materializam o afeto, o onírico, o imagético, o

simbólico. E, enquanto catalisadoras, estimulam a ação e produção de sentido.

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O imaginário e suas tecnologias

- Tecnologia de controle x Tecnologia do imaginário

O poder é mecanismo de dominação - manipula (Modernismo)

A potência é uma força, catalisadora - seduz (Pós-modernismo)

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Modernidade Pós-modernidade

Imperativo categóricoImperativo éticoDever serRealismoVerdadeDeterminismoRazãoRacionalizaçãoRealidadeEnunciaçãoTecnologias de controle

Imperativo atmosféricoImperativo estéticoSendoNominalismoProbabilidadeDeterminaçãoDiscursoFabulaçãoHiperrealidadeNarrativaTecnologias do imaginário

- Tecnologia de controle x Tecnologia do imaginário

O imaginário e suas tecnologias

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O imaginário e suas tecnologias

Tecnologias do Imaginário

PrimitivasNão provocativasLevesLimpasLocaisTeatroPoesia oralMitos Fábulas

IndustriaisProvocativasPesadasPoluentesPlanetáriasMídiaRádio e TelevisãoEstrelasPropaganda

Pós-industriaisInteragentesImateriaisEcológicasGlobaisInternetCiberespaçoPersonasPublicidade

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O imaginário e suas tecnologias

Tecnologias do Imaginário

InformativasJornaisLivros didáticosTelevisão e Rádio

ArtísticasCinemaLiteraturaTeatro

MercadológicasPublicidadeMarketingRelações públicas

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- Tecnologias do imaginário | Informativas

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- Tecnologias do imaginário | Informativas

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- Tecnologias do imaginário Artísticas

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- Tecnologias do imaginárioMercadológicas

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O imaginário e suas tecnologias

- Tecnologias do Imaginário:

Os estudos sobre as tecnologias do imaginário visam a investigação das expressões concretas desse imaginário, a partir das tecnologias

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O imaginário e suas tecnologias

- Narrativas do vivido

Sociologia compreensiva - ênfase na descrição dos fatos - narrar a existência

“Descritivas, as narrativas do vivido não apresentam a prova da prova, mas fotografam os campos de luta, de interação e de partilha simbólica [...] se descrevem os temas que configuram um imaginário, aqueles que ligam os indivíduos e cimentam as sociedades” (SILVA, p.82)

Papel do pesquisador dentro da pesquisa