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Apresentação Parecer Ponte Pedonal (1 Março)
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Movimento Cívico Por Aveiro
Apresentação de um novo parecer técnico/jurídico sobre a Ponte Pedonal e balanço das actividades realizadas1 DE MARÇO | QUINTA-FEIRA | 18:30
Salão nobre da Associação Comercial de Aveiro
Canal Central 2009
Certo dia no âmbito do Parque da Sustentabilidade surge a ideia de uma Ponte
Porque surge a Ponte Pedonal?
Importa relembrarJulho 2009
Importa relembrarFev. 2010
historial da participação dos cidadãos
• JUL 2009 – Lançado um apelo para que se lançasse um debate sobre o assunto
• FEV 2010 - Amigosd’Avenida promoveram o primeiro debate público sobre a ponte (70 cidadãos presentes); a autarquia foi convidada mas não se fez representar;
• FEV 2010 - Produziram uma carta aberta; não teve resposta;
• ABR 2010 - Posteriormente, os Amigosd’Avenida reuniram com a autarquia, deixaram preocupações e propostas); demostraram disponibilidade para futuras conversas; nunca houve qualquer convite para isso;
• MAI 2010 - O Núcleo de Arquitectos de Aveiro manifestou publicamente ser contra a localização da Ponte;
• JUN 2010 - A plataforma cidades, dinamizada pelo Arquitecto Pompílio Souto, produziu um apelo cívico sobre o PdS; o documento nunca mereceu qualquer resposta por parte da autarquia;
• JUL 2010 - Assembleia Municipal para ‘discutir’ a Ponte, o Alboi e o Parque da Sustentabilidade; foi
convocada por mais de 400 cidadãos que se mobilizaram em torno de uma proposta dos
Amigosd’Avenida); foi a primeira vez que autarquia fez a apresentação dos projectos;
• JUL 2010 - A entidade financiadora do PdS, o Programa Mais Centro, reuniu com uma comissão de cidadãos a propósito de dúvidas sobre projecto, metodologia e conformidade o PU Pólis; até hoje não
houve qualquer feed-back das questões colocadas;
• JAN 2012 – Mais de 200 cidadãos estiveram presentes na reunião pública do executivo a sua grande maioria solicitando a ponderação da construção da ponte;
• FEV 2012 - Petição na internet com mais de 1.000 subscritores; Página FB com mais de 1.000 aderentes;
• FEV 2012 – Novo debate sobre a Ponte Pedonal; apesar de convidada a autarquia não esteve presente;
Estaleiro – Fev. 2012
> 250 cidadãos, reunião executivomais de trinta intervenções de
cidadãos colocando dúvidas
Debate na Associação Comercial de Aveiro
> 100 cidadãos
Notável mobilização cívica
2.000
2.500
3.300
3.532
200
500
1.000
1.700
EDITAL ARH
CIDADÃOS
+ pedido de informação à Polícia Marítima por causa do Estaleiro
+ NOVO PARECER TÉCNICO-JURÍDICO
Enviado à• Administração da Região
Hidrográfica do Centro• CCDR Centro• Inspeção Geral da Administração
Local• Inspeção Geral do Ambiente e
Ordenamento do Território• Provedor da Justiça• Ministério Público – Comarca
Judicial de Aveiro• Secretaria de Estado do Ambiente
e Ordenamento do Território.
ENQUADRAMENTO
Os recursos hídricos do domínio público são de uso e fruição comum, nomeadamente nas suas funções de recreio, estadia e abeberamento.
artigo 58.º da Lei 58/2005
Utilização dos recursos hídricos definida em:
• Lei n.º 58/2005 (Lei da Água)
• Decreto-Lei n.º 226-A/2007 (Regime da Utilização dos Recursos Hídricos)
Requisitos e condições da licença de utilização Artigo n.º 63 da Lei 58/2005
1 — A atribuição dos títulos de utilização deve assegurar:
a) A observância das normas e princípios da presente lei […];
b) O respeito pelo disposto no plano de gestão de bacia hidrográfica aplicável;
c) O respeito pelo disposto nos instrumentos de gestão territorial […];
d) O cumprimento das normas de qualidade e das normas de descarga;
e) A concessão de prevalência ao uso considerado prioritário nos termos da presente lei, no caso de conflito de usos.
• considera-se que constitui uma violação dos princípios da
prevenção e da precaução (artigo 3.º e 89.º) conceder uma licença para uma utilização tão contestada e cujo projeto tem óbvias lacunas no que se refere à justificação das suas opções e à completa análise das suas implicações no ambiente urbano
Requisitos e condições da licença de utilização Artigo n.º 63 da Lei 58/2005
1 — A atribuição dos títulos de utilização deve assegurar:
a) A observância das normas e princípios da presente lei […];
b) O respeito pelo disposto no plano de gestão de bacia hidrográfica aplicável;
c) O respeito pelo disposto nos instrumentos de gestão territorial […];
d) O cumprimento das normas de qualidade e das normas de descarga;
e) A concessão de prevalência ao uso considerado prioritário nos termos da presente lei, no caso de conflito de usos.
Esta Ponte Pedonal não está em conformidade com o Plano de Urbanização do Programa Polis [PUPolis], no que diz respeito à:
• Salvaguarda de uma faixa de 10 metros para livre fruição pública (artigo 26.º, n.º2)
• Manutenção da reserva de espaço para circulação de elétrico (artigo 27.º, n.º3)
• Desconformidade com o conteúdo material do Plano de Urbanização
ConstruçõesArtigo n.º 62 do Decreto-Lei 226-A/2007
1 — Entende-se por construção todo o tipo de obras, qualquer que seja a sua natureza, nomeadamente edificações, muros e vedações, bem como as respetivas alterações e demolições.
3 — A realização de construções só é permitida desde que não afetem:
…
c) A integridade biofísica e paisagística do meio, dos leitos e das margens;
…
m) O livre acesso ao domínio público.
• a Ponte Pedonal afeta grandemente e de forma permanente a integridade paisagística do Canal, introduzindo uma marca indelével e indesejada naquela paisagem.
Atribuição dos títulos de utilização: decisãoArtigo n.º 10 do Decreto-Lei 226-A/2007
A atribuição de um título de utilização de recursos hídricos depende (…):
a) Da inexistência de outros usos efetivos ou potenciais dos recursos hídricos, reconhecidos como prioritários e não compatíveis com o pedido;
b) Da possibilidade de compatibilizar a utilização com direitos preexistentes;
c) No caso de pesquisa de captação de águas subterrâneas, da observância dos requisitos aplicáveis à captação a que se destina;
d) Da inexistência de pareceres vinculativos desfavoráveis das entidades consultadas no procedimento, bem como dos resultantes da fase de publicitação, quando à mesma haja lugar.
Direito de participação popular procedimentalLei n.º 83/95 de 31 de agosto
Artigo 4.º, n.º 1:
A adoção de planos de desenvolvimento das atividades da Administração Pública, de planos de urbanismo, de planos diretores e de ordenamento do território e a decisão sobre a localização e a realização de obras públicas ou de outros investimentos públicos com impacte relevante no ambiente ou nas condições económicas e sociais e da vida em geral das populações ou agregados populacionais de certa área do território nacional devem ser precedidos, na fase de instrução dos respetivos procedimentos, da audição dos cidadãos interessados e das entidades defensoras dos interesses que possam vir a ser afetados por aqueles planos ou decisões.
• O movimento cívico deu nota, ontem à tarde, ao Dr. Miguel Capão Filipe de todas as acções até agora desencadeadas;
• Foi solicitado que fizesse um pedido de sensibilização ao Sr. Presidente da Câmara para a inequívoca vontade dos cidadãos de Aveiro, na qualidade de Presidente da Assembleia Municipal;
• Ajudar a CM Aveiro a tomar a difícil decisão de não construção da Ponte Pedonal do Canal Central
• Proposta de um pacto cívico e de regime local pela decisão de não construção da ponte pedonal!
Movimento Cívico Por Aveiro
'Contra a Construção da Ponte Pedonal
no Canal Central'
http://contrapontepedonalnocanalcentral.blogs.sapo.pt/
https://www.facebook.com/ContraPontePedonalnoCanalCentral