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Aprendizagem de língua estrangeira aplicada às Negociações Internacionais: uma nova perspectiva profissional Rosane de Souza Rangel; [email protected] Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Ensino de Línguas Estrangeiras; 2012. Formação de Professores: currículo e políticas públicas Claudia Bichara de Oliveira Gomes, Mestre Orientadora Rangel,2012

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Aprendizagem de língua estrangeira aplicada às Negociações Internacionais:

uma nova perspectiva profissional

Rosane de Souza Rangel; [email protected] de Pós-Graduação Lato Sensu em Ensino de Línguas

Estrangeiras; 2012.Formação de Professores: currículo e políticas públicas

 Claudia Bichara de Oliveira Gomes, Mestre

Orientadora

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INTRODUÇÃO 

Como afirmou Julio Cezar Barros, na Folha de São Paulo online (2001),

“[...] junto com a formação dos blocos econômicos e, consequentemente, o estreitamento das relações político-econômicas dos países, surge a necessidade de empresas, órgãos governamentais e entidades em geral terem profissionais gabaritados para trabalhar como um elo entre as instituições e o mundo.”

Paralelamente, a estabilidade econômicofinaceira alcançada pelo Brasil leva ao surgimento de novas relações internacionais, abrindo campo para o surgimento de profissionais formados para atender às necessidades específicas destas relações, atuando como um elo entre instituições nacionais e o mundo.

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Neste contexto, o conhecimento de uma língua estrangeira torna-se fundamental para a inserção do egresso da universidade e no mercado de trabalho. No entanto, este é o conhecimento mínimo desejado. O conhecimento e o domínio de mais de uma língua estrangeira amplia não só as possibilidades de colocação, como também abre caminho para melhores salários. O surgimento de novos cursos de Graduação, voltados ao atendimento destas necessidades, foi consequência natural deste processo, passando a se proliferarem os cursos de Relações Internacionais e, mais recentemente, em 2002, a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC, Ilhéus/BA), criou o primeiro curso de Graduação em Línguas Estrangeiras Aplicadas às Negociações Internacionais (LEA), seguida pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB, campus João Pessoa/PB), em 2009.

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Na UESC, o curso foi constituído com quatro núcleos ou eixos estruturantes: básico – composto de dois conjuntos: Línguas

Estrangeiras; Comunicação e Negociações, História e Sociedade e Construção do Conhecimento;

instrumental – constituído pelos módulos Economia, Organizações, Planejamento e Marketing, Direito e Administração e Finanças;

de contextualização – centra-se em dois módulos – Organização Mundial do Comércio e Comércio Exterior, e Governos e Diplomacia

de aplicação – constituído por quatro módulos: Lazer, Cultura, Turismo e Hotelaria; Meio Ambiente, Agricultura e Saúde; Produção Industrial, Comércio e Serviços; Inovação, Ciência e Tecnologia.

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Existem vários cursos de Graduação voltados para o ensino de LE, em sua maioria com a perspectiva do magistério, voltados à formação de professores, alguns poucos para a tradução e o secretariado. O curso de Línguas Estrangeiras Aplicadas às Negociações Internacionais (LEA) muda este foco, constituindo-se em um Bacharelado com o fim de preparar seus egressos para atuarem em:

qualquer tipo de empresa ou organização, governamental ou não-governamental, desde que estas tenham ou estejam buscando algum tipo de inserção internacional, principalmente nas áreas de cultura, turismo, lazer, meio ambiente, comércio, serviços e gestão de comércio internacional.

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A proposta dos Bacharelados de ambas as Universidades é a formação de um profissional que, ademais do conhecimento linguístico, tenha domínio também de aspectos sociais, econômicos e culturais que o preparem, para além do domínio da língua estrangeira, para a interação com diferentes culturas, que o se relaciona exatamente com a proposta de ensino de línguas para fins específicos (LinFE)*.

* Nomenclatura adotado no II Congresso Nacional de Línguas para Fins Específicos, realizado pela FATEC/SP, em 2012.

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Problemas

Uma vez estabelecido que o foco da Graduação em LEA é preparar o bacharel para que ingressar no mercado de trabalho com domínio não só das quatro habilidades linguísticas (ler, escrever, falar e compreender), mas também dos conhecimentos de cultura e sociedade pertinentes aos falantes dos idiomas estudados, surgem as seguintes questões:

 

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2.a – Da perspectiva do graduando, o ensino de língua estrangeira se utiliza de materiais que propiciem o domínio dos conhecimentos socioculturais necessários à interação em situações de negociação?

2.b – Ainda da perspectiva do graduando, o tempo dedicado às Línguas Estrangeiras é suficiente para o domínio das quatro habilidades, sem que o aluno traga algum conhecimento anterior?

2.c – E, finalmente, a ementa do curso está voltada para a formação do negociador ou estaria repetindo os mesmos pontos abordados pela Licenciatura em Letras?

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Asserções 

Diante destas três questões, buscaremos levantar dados que possam levar à verificação das seguintes asserções:

 3.a- Apesar de estar voltado à formação de um

novo profissional, o LEA não se utiliza dos materiais que poderiam favorecer o aprendizado de língua estrangeira em concomitância com os conhecimentos socioculturais os quais serão necessários ao negociador;

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3.b- O graduado em LEA, ao ingressar no Bacharelado, já deverá possuir algum conhecimento de língua estrangeira, a fim de que, ao final do curso, possua efetivo domínio das quatro habilidades linguísticas;

3.c- As ementas de LE do Bacharelado em LEA reproduziriam os mesmos critérios da Licenciatura, excluindo (ou talvez, substituindo) as disciplinas relativas à formação de professores, incluindo outras relativas ao mercado internacional.

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Metodologia

 Com o fim de verificar alguns pressupostos, será realizada uma investigação de caráter bibliográfico e quantitativo, buscando observar, sob a ótica dos graduandos, se, ao concluír o LEA, estes estariam efetivamente preparados para atuar como mediadores internacionais, considerando a proficiência adquirida em língua estrangeira, durante os anos de Bacharelado. Este levantamento será realizado através de questionário, do tipo semiaberto, a ser encaminhado a alunos da UESC, graduados (caso seja possível) e/ou graduandos, dos últimos períodos de formação. Posteriormente, serão computados e analisados, a fim de verificar padrões recorrentes ou o surgimento de novos dados, os quais serão interpretados à luz da fundamentação teórica selecionada para esta pesquisa.

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Aporte Teórico

Documentos brasileiros Diretrizes curriculares para os cursos de Bacharelado em Letras

(2001) LDB 9394/96

 Ensino de línguas para fins específicos

Celani Ramos

  Projeto de Curso/ Currículo/ Ementas

Gadotti Paiva

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Procedimentos

Os dados levantados levarão em conta os pressupostos do LEA, constantes do projeto de curso da UESC, os quais, conforme estabelecido no projeto implantador, visam

“formar profissionais com amplo conhecimento geral e visão sistêmica, capazes de analisar situações de conflito e mediar negociações, tanto na língua materna, quanto nas três línguas estrangeiras ensinadas no curso”. Estes pressupostos presumem o conhecimento da língua estrangeira não apenas do seu aspecto formal/estrutural, como os fenômenos decorrentes do multiculturalismo e do interculturalismo.

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Por esta razão, a fim de elaborar o questionário de levantamento de dados, será realizado um estudo relativo à multiculturalidade e interculturlidade, e, para análise dos dados coletados, servirão como norte os estudos acerca de Línguas para Fins Específicos (LinFE).

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Objetivos:

Gerais:

- Averiguar a efetividade, considerado o fim a que se propõe, do ensino de línguas estrangeiras, particularmente o espanhol, no contexto do curso de Línguas Estrangeiras Aplicadas às Negociações Internacionais (LEA), da Universidade Estadual de Santa Cruz-Ilhéus/BA.

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Específicos:

- Verificar o nível de aproximação do ensino/aprendizagem de LE, como elemento de formação do negociador internacional, pela via das teorias sobre LinFE;

- Observar, do ponto de vista do educando, a necessidade de conhecimento prévio das LE ensinadas como elemento básico para o desenvolvimento da efetiva aprendizagem;

- Avaliar a relação existente entre as ementas do curso de formação de professores (Licenciatura em Letras) e o curso de formações de negociadores (Bacharelado em LEA), quanto ao que se refere abordagem de LE.

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Referências Bibliográficas 

PARAQUETT, M. “Multiculturalismo y aprendizaje de lenguas extranjeras”. In: Actas del II Simposio Didáctica de E/LE José Carlos Lisboa. Rio de Janeiro: Instituto Cervantes, 2005.

PERUCHI, Ingrid e CORACINI, Maria José R. Faria. “O discurso da cultura e a questão da identidade em livros didáticos de francês como língua estrangeira”

  SERRANI, Silvana. “O professor de Língua como Mediador Cultural”  VIAN JR, Orlando. “A análise de necessidades no ensino de inglês em

contextos profissionais”. the ESPecialist, vol. 29, nº 2 (139-158) 2008  NUNES, Warly Stefany. PAES, Cristiane Cataldi dos Santos. PLAZA, Carlos

Ferrer e SOUZA, Francisco Raimundo. “O processo de ensino-aprendizagem da língua espanhola dos estudantes de Secretariado Executivo:Estudo de Caso – Universidade Estadual de Roraima. 3º. Congresso Nacional de Letras Artes e Cultura/UFSJ, 2010

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