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DESIGUALDADE ECONÔMICA E SOCIAL

Apresentacao sem titulo

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Page 1: Apresentacao sem titulo

 

DESIGUALDADE ECONÔMICA E SOCIAL

 

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Promover a cidadania é de fato o caminho para resolver, pelo menos dentro dos limites aceitáveis, os problemas da desigualdade social brasileira. Não que estas questões possam ser consideradas aceitáveis, mas porque são muitos séculos e situações que provocaram essa realidade.

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Para entender a origem de tais disparidades no Brasil é necessário introduzir uma perspectiva mais ampla, abrangendo o passado histórico, sem desconsiderar as dimensões continentais do país. A família, as solidariedades intergeracionais e as políticas sociais debatem-se com este desafio, procurando encontrar as melhores soluções e as respostas mais adequadas à diversidade dos problemas inerentes.

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Encontra-se no mundo um contraste alarmante, enquanto milhões de pessoas passam fome, uma minoria usufrui do progresso e da tecnologia que a sociedade oferece. A reclamação contra o caráter ineficiente do Estado é geral e os benefícios coletivos do Estado são pequenos e de pouca qualidade diante de tão ampla desigualdade social. Marx já fazia, na Comuna de Paris, as mesmas reclamações que se fazem hoje contra o Estado.

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O Brasil, desde seu descobrimento, traz consigo esta deplorável marca da desigualdade social. A herança das diferenças sociais, da escravidão, do preconceito, do racismo, data do descobrimento e foi deixada pelos então proprietários de terras e governantes que trouxeram para a nova terra os marginalizados portugueses, os africanos que escravizaram e humilharam, os italianos e outros imigrantes que não eram vistos com bons olhos pelos senhores feudais. Daí a origem da desigualdade social brasileira que permanece e se expandiu de tal forma que chega a ser quase irremediável nos dias atuais.

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 Entretanto, há quem pense que a experiência brasileira é rica em programas e projetos para atenuar as desigualdades regionais e sociais. Mesmo que a maioria delas não tenha obtido os resultados esperados, há exemplos de políticas sociais que estão tendo impacto favorável: o salário mínimo, a aposentadoria rural, a bolsa-escola, a renda mínima e a reforma agrária. No entanto, essas iniciativas não têm sido suficientes para resolver os problemas das desigualdades no Brasil. Propõe-se instituir um design que respeite a vida e incorpore os desafios, a realidade e a necessidade de promover mudanças, pois não se pode continuar refém de toda situação desumana. Um fator que se apresenta como utópico, mas realizável e com urgência, é a melhor distribuição da riqueza, fundamental para sanar ou diminuir as grandes desigualdades brasileiras.