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No princípio era o ermo... Eram antigas solidões sem mágoa, O altiplano, o infinito descampado... No princípio era o agreste: O céu azul, a terra vermelho-

Arquitetura de Brasília

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Trabalho realizado por Luna Brasil e Morgana Brasil para o curso de Arquitetura da UNIFACS.

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Page 1: Arquitetura de Brasília

“No princípio era o ermo...Eram antigas solidões sem mágoa,O altiplano, o infinito descampado...No princípio era o agreste:O céu azul, a terra vermelho-pungenteE o verde triste do cerrado.”

Sinfonia da Alvorada, Vinicius de Morais

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A História Em 1956 o então presidente Juscelino Kubitschek começa o plano de construir a nova capital brasileira. Com o objetivo de planejar e executar estavam Oscar Niemeyer, a mente que daria as formas curvas e perfeitas dos prédios oficiais, e Lúcio Costa, o homem do plano urbanístico em forma de avião.

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Em 15 de março de 1956 o presidente criou a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (NOVACAP). O engenheiro Israel Pinheiro foi indicado como presidente da companhia e o arquiteto Oscar Niemeyer imediatamente começou a elaborar projetos para os primeiros edifícios, como o Catetinho, o Palácio da Alvorada e o Brasília Palace Hotel.

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Um dos primeiros esboços para a planta urbana de Brasília, elaborado pela Comissão para Localização da Capital Federal em 1954, quando havia a proposta de chamá-la de Vera Cruz.

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O nome Plano Piloto não tem a ver com o formato de um avião. Todos os projetos apresentados no concurso público chamavam-se Plano Piloto de Brasília.Lúcio Costa defendeu a tese de que a Capital Federal pudesse ser comparada a uma borboleta, rejeitando a comparação com um avião.

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Niemeyer buscou a criação de formas claras, leves, simples, livres, nobres e belas, sem considerar apenas seu aspecto funcional. Como disse, ao se referir aos palácios e edifícios oficiais.

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"Não há arquitetura sem tecnologia" é uma das mais conhecidas definições de Oscar Niemeyer, o mais dedicado defensor do uso do concreto armado, um dos primeiros a utilizá-lo em formas curvas.

CONGRESSO NACIONALOs dois edifícios anexos à Câmara e ao Senado, com 28 andares cada um, usaram aço importado dos Estados Unidos.

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Em meio ao cerrado onde seria construída Brasília. A placa doEixo Monumental, aquela que viria a ser a mais larga avenida do Brasil e da nova capital, com seis pistas em cada mão.

O presidente Juscelino Kubitschek e o urbanista Lúcio Costa.

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Esboço do Plano Piloto de Lúcio Costa

Estruturando o desenho urbano em torno de dois eixos monumentais dispostos em cruz, seu projeto definiu áreas específicas para cada tipo de uso: residencial, administrativo, comercial, industrial, recreativo, cultural, e assim por diante.

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Brasília foi construída em três anos, pelo menos seus principais prédios. À medida que a cidade ia sendo erguida, já se cuidava da construção de sua memória. O governo publicou 11 livros – a Coleção Brasília – que constituem a mais importante fonte documental para a história dos antecedentes da nova capital.

Construção doPalácio da Alvorada

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Surgiu da ideia de construir uma residência provisória para o presidente em Brasília. Niemeyer esboçou o projeto na hora.

O

CATETINHO

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O

CATETINHO

Palácio tosco, de tábuas, sustentado por grossos troncos de madeira de lei, situado na Fazenda do Gama.

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O Palácio da Alvorada, outra obra-prima de Niemeyer, cujas portas se abriram em 1958, havia sido projetado antes mesmo da escolha do Plano Piloto.

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Detalhe de uma coluna do Palácio da Alvorada, revestida de mármore.Reproduzido da Revista Brasília, janeiro de 1958.

As colunas do Alvorada são um dos símbolos do país, adotadas até nas fachadas de casas simples do interior.

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Capela do Palácio da Alvorada, dedicada a Nossa Senhora da Conceição, está à esquerda do prédio principal. Athos Bulcão assina o projeto decorativo.

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A transparência, por meio de imensos vidros, sinônimo de inventividade.

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Na frente do Palácio, o grupo escultórico d'As banhistas de Alfredo Ceschiatti.

Foi o primeiro prédio construído em alvenaria na nova capital.

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Também conhecido como Palácio dos Arcos, o Palácio Itamaraty e os anexos foram projetados por Niemeyer, depois do governo de Juscelino.

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O Palácio possui o maior hall sem colunas do mundo, com área de 2.800m².

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Três edifícios compõem a sede do Ministério: o Palácio, o Anexo I e o Anexo II, conhecido como “Bolo de Noiva”.

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Escada helicoidal, projeto de Milton Ramos e Joaquim Cardoso, unindo o térreo ao segundo andar do Palácio.

A escadaria está entre as mais belas do século XX. O acabamento excepcional, que associa o concreto aparente aos materiais mais requintados.

Palácio Itamaraty

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Em frente ao Palácio do Itamaraty, sobre o espelho d'água, encontra-se a escultura Meteoro, desenhada por Bruno Giorgi.

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Produzida com mármore branco de Carrara, a obra de arte foi esculpida, montada com cinco partes de uma esfera estilizada, significando os laços diplomáticos entre os cinco continentes.

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Catedral Metropolitana de Nossa Senhora Aparecida, conhecida como Catedral de Brasília.

“Evitei as soluções usuais das velhas catedrais escuras, lembrando pecado. Ao contrário, fiz escura a galeria de acesso à nave, e esta, toda iluminada, colorida, voltada com seus belos vitrais transparentes para os espaços infinitos.” Oscar Niemeyer

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No interior da nave, estão as esculturas de três anjos de Alfredo Ceschiatti, suspensos por cabos de aço. Colaboração de Dante Croce em 1970.

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Praça dos Três Poderes : Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal.

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O espaço foi pensado por Lúcio Costa e os edifícios projetados pelo Niemeyer. Esculturas: Os Guerreiros, de Bruno Giorgi e A Justiça, de Alfredo Ceschiatti.

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Praça Cívica ou Praça dos Cristais

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A Praça Cívica, conhecida como Praça dos Cristais, foi projetada por Roberto Burle Marx. É um jardim construído na forma de um triângulo de 102 mil metros quadrados.

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A consagração de Brasília, inaugurada em 21 de abril de 1960, veio em 1987, quando a UNESCO elevou a cidade à categoria de Patrimônio da Humanidade.

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Onde era um deserto apenas cinco anos antes de sua inauguração, hoje há prédios inovadores e monumentos imaginativos, desde a hiperbolóide Catedral de Brasília e a paisagem lunar do Complexo Cultural da República até a caixa de vidro do Palácio da Alvorada.