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A - Práticas de Animação Sociocultural Curso Tecnológico de Acção Social Especificações do 12º Ano B - Práticas de Apoio Social As profissões integradas nos sectores de animação sociocultural e de apoio social podem ser exercidas em diferentes estruturas, nomeadamente: autarquias; associações desportivas, culturais e recreativas; associações juvenis; instituições de solidariedade social; lares de terceira idade; centros de dia; hospitais; empresas dedicadas à prestação de cuidados domiciliários (a idosos, crianças ou bebés) ou à animação de festas e de ambientes públicos; ginásios, pavilhões e parques desportivos; ateliers de ocupação de

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A - Práticas de Animação Sociocultural

Curso Tecnológico de Acção SocialEspecificações do 12º Ano

B - Práticas de Apoio Social

As profissões integradas nos sectores de animação sociocultural e de apoio social podem ser exercidas em diferentes estruturas, nomeadamente: autarquias; associações desportivas, culturais e recreativas; associações juvenis; instituições de solidariedade social; lares de terceira idade; centros de dia; hospitais; empresas dedicadas à prestação de cuidados domiciliários (a idosos, crianças ou bebés) ou à animação de festas e de ambientes públicos; ginásios, pavilhões e parques desportivos; ateliers de ocupação de tempos livres; colónias de férias e escolas.

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A estrutura deste curso integra uma componente de formação tecnológica onde se insere a Área Tecnológica Integrada (ATI), da qual fazem parte no 12º ano: a disciplina de especificação – sendo uma das opções as Práticas de Apoio Social e a outra as práticas de Animação Sociocultural, cujos conteúdos permitem o aprofundamento e o desenvolvimento das competências base, com vista à preparação e à orientação para a área da Acção Social – o Projecto Tecnológico e o Estágio.

Contudo, não se pretende que a disciplina de especificação seja uma especialização, mas sim que contribua para a aprendizagem das competências consideradas necessárias para o exercício de actividades profissionais qualificadas.

A integração desta disciplina no currículo será articulada com o Projecto Tecnológico, perfazendo um total de 147 unidades lectivas, que serão leccionadas durante 21 semanas. Dessa carga horária global, 120 unidades lectivas de 90 minutos, correspondentes a 180 horas, são atribuídas à disciplina de especificação.

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A ASC, como elemento integrante das políticas sociais, intervém nas realidades sociais. Ou seja, apresenta uma dupla faceta. Por um lado, deve estar contextualizada, adaptada à realidade concreta sobre a qual se quer actuar. Por outro, o conceito de desenvolvimento que lhe está subjacente obriga a ter em conta, não a realidade que existe, mas aquela que os cidadãos desejam que exista.

Pode dizer-se que a ASC pressupõe: a) uma concepção dinâmica do ser humano e do social;b) indivíduos e grupos responsáveis e comprometidos na definição e na gestão da sua comunidade, e dos interesses e aspirações da mesma; c) uma tecnologia participativa e ajustada a cada situação. A ASC é muito mais do que um conjunto de práticas criativas e participativas. Implica uma filosofia de vida, uma concepção de Homem e de sociedade e, ao mesmo tempo, uma forma de fazer e de viver caracterizada por um projecto de pessoa e desociedade na qual cada indivíduo constrói o seu próprio destino, com os outros, no contexto da sua comunidade.

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Um dos aspectos importantes relacionados com a formação destes técnicos prende-se com as saídas profissionais para que não se corra o risco de formar um «especialista de coisa nenhuma». A análise da realidade portuguesa balizou a concepção do programa da disciplina de 12º ano de Práticas de Animação Sociocultural, uma das especificações da Área Tecnológica Integrada (ATI) do Curso Tecnológico de Acção Social, com uma carga horária de 120 unidades lectivas de 90 minutos, correspondente a 180 horas.

Na disciplina de Práticas de Animação Sociocultural, procura-se confluir aquisições, ao nível da aprendizagem, das disciplinas de Psicologia, de Técnicas de Expressão e de Comunicação, de Saúde e Socorrismo e de Práticas de Acção Social na elaboração de pequenos projectos de animação e na prática de diferentes técnicas. Assume-se esta experimentação como formação pessoal e o cruzamento das disciplinas acima citadas com o corpo teórico específico da animação sociocultural como formação académica.

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MÓDULO A. IDENTIDADE PROFISSIONALTema 1. Identidade Pessoal1.1. Identidade Social1.2. Capacidades e Competências PessoaisTema 2. Identidade Técnica2.1. Estatuto2.2. PerfilMÓDULO B. SABER PROFISSIONALTema 3. Dimensões Estruturadoras3.1. Dimensão do Social3.2. Dimensão da Cultura3.3. Dimensão da Educação3.4. Dimensão do Desenvolvimento

(CONTINUAÇÃO DO MÓDULO B)Tema 4. Dimensões Enquadradoras4.1. Dimensão Conceptual4.2. Dimensão ContextualMÓDULO C. FAZER PROFISSIONALTema 5. Metodologia da Animação5.1. Princípios Ideológicos e Operativos5.2. Técnicas e Procedimentos5.3. Metodologia de ProjectoTema 6. Desenvolvimento de ProjectosElaboração, concretização e avaliação de projectos de Animação Sociocultural

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Mais correctamente designado como técnico de animação sociocultural, este é o profissional que intervém junto de uma comunidade ou grupo,

recorrendo à utilização de várias técnicas de animação visando a integração através da actividade social e cultural.

Animação sociocultural é todo o conjunto de práticas desenvolvidas tendo em conta o meio envolvente, com todas as suas vertentes

(económicas, culturais, educacionais). Partindo do estudo dessa realidade o principal objectivo é criar

dinâmicas que integrem o mais possível os indivíduos. Este técnico é responsável pela organização, coordenação e desenvolvimento de

actividades de animação (culturais e artísticas) em grupos ou comunidades, que podem ser organismos públicos ou privados. Estes

profissionais devem, como tal, estar aptos a identificar as necessidades educativas do meio onde vão actuar e perante as mesmas aplicar

planos de estratégia com o recurso a metodologias diversas.

O que faz um(a) animador(a) sociocultural?

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Os suportes materiais necessários para as acções a efectuar são muitas vezes criadas pelos próprios profissionais. Entre as várias actividades possíveis

contam-se a visita a museus, deslocações a conferências, encontros desportivos, etc..

Podem actuar no campo da geriatria, dando apoio a idosos e fazendo animação social dos mesmos, ou no campo da juventude, promovendo a reinserção de jovens inadaptados. Os hospitais são outros dos locais onde poderá ser útil a

presença de um animador, tal como em várias comunidades, onde o trabalho de animação dos tempos livres pode ser muito bem-vinda.

Como características pessoais é preferível um animador ser naturalmente um bom comunicador e possuir capacidade para agir e lidar com grupos, analisando-

os e posteriormente dinamizando-os.Além disso, deve ainda possuir uma boa dose de criatividade já que dela depende a capacidade de utilizar materiais e técnicas com vista a alcançar um determinado

objectivo. A capacidade de improviso, de iniciativa e o à-vontade com diversos métodos de comunicação devem ser outras das características destes

profissionais.

O que faz um(a) animador(a) sociocultural?

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Para começar a exercer esta profissão é necessário uma formação de nível III, para a qual se deve possuir o 9.º ano e mais três anos de Ensino Secundário Técnico-Profissional.Salientem-se as várias vertentes dentro do grande grupo da animação sociocultural: assistência de geriatria, assistência

familiar, desporto, organização e planeamento, técnico de reinserção ou técnico psicossocial.

Mas para os interessados em prosseguir estudos nesta área existem também várias licenciaturas em animação

sociocultural e animação educativa e sociocultural ou ainda bacharelatos em animação cultural ou sociocultural.

Formação

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Os estabelecimentos de ensino, autarquias, instituições sociais e ateliers são alguns dos locais onde podem exercer a sua actividade.

Os grupos de risco, grupos desfavorecidos, comportamentos desviantes, comunidades jovens, comunidades de idosos, associativismo local e apoio à

família são o público-alvo preferencial desta profissão, cujo objectivo é promover a integração dos mesmos no meio social em que se encontram.

Podem também colaborar com outros profissionais ligados a áreas de prevenção, nomeadamente em associações profissionais, sociais e culturais e em autarquias

locais (Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais). Mas podem igualmente prestar serviços em instituições públicas e privadas, especificamente em

hospitais, centros de saúde, jardins de infância, lares de terceira idade, centros de dia, clínicas e termas, colónias de férias, clubes, misericórdias, instituições

privadas de solidariedade social e cooperativas. Estes profissionais têm perspectivas muito animadoras no que respeita à sua

integração profissional uma vez que existe actualmente uma grande necessidade de técnicos especializados nesta área. Existe um grande número de instituições

culturais, recreativas, humanitárias e desportivas que são potenciais empregadoras.

Carreira e oportunidades

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Os animadores socioculturais que estejam integrados na Administração Pública auferem vencimentos de acordo com o previsto na lei que podem oscilar entre aproximadamente 750 euros (técnico profissional de 2.ª classe) e 2000 euros (técnico especialista principal). A maioria dos animadores socioculturais

trabalha por conta de outrem, mas também existem aqueles que gerem o trabalho individualmente prestando serviços pontuais.

As condições de trabalho estão directamente ligadas às actividades que promovem, podendo alternar habitualmente entre

espaços fechados e espaços ao ar livre.

Remuneração e condições de trabalho

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A - Práticas de Apoio Social

O papel do Técnico Auxiliar de Apoio Social reside, sobretudo, em facilitar a relação dos utentes (grupos-alvo) com as diversas instituições e no seio da comunidade, por forma a permitir o desenvolvimento pessoal e social desse mesmo utente, em consonância com a matriz da sua vida quotidiana.

Assim, o seu papel possui dois vectores fundamentais: por um lado, um trabalho directo com as populações mais vulneráveis, que consiste num apoio pedagógico ao nível do indivíduo e/ou do grupo; por outro lado, uma função ao nível da valorização e dinamização da articulação/relacionamento entre os diversos parceiros. O trabalho deste Técnico deverá ser supervisionado por Técnicos Superiores da área social e/ou integrado numa equipa multidisciplinar.

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A - Práticas de Apoio Social - Visão Geral dos Temas/Conteúdos

Tema 1 Respostas em Acção Social – Infância e Juventude - Conceitos e objectivos de: - Amas - Creche familiar - Estabelecimentos de educação pré-escolar - Centros de actividades de tempos livres - Centros de férias - Lares para crianças privadas do meio familiar - Acolhimento familiar - Adopção - Enquadramento legal das diferentes respostas em acção social – infância e juventude - Apoio a crianças em situação de risco

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A - Práticas de Apoio Social - Visão Geral dos Temas/Conteúdos

Tema 2 Respostas em Acção Social – Pessoas Idosas e Dependentes - Conceitos e objectivos de: - Centro de convívio - Centro de dia - Lar - Residências - Serviço de apoio no domicílio/Apoio Domiciliário Integrado - Centro de noite - Acolhimento familiar - Centro de férias - Qualificação profissional dos recursos humanos: - Supervisão - Formação - Enquadramento legal - Direitos das Pessoas Idosas - Acessibilidades/Barreiras arquitectónicas - A necessidade de preparar a reforma - Utilização das tecnologias da informação e comunicação - A criação de redes de inter-ajuda

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Tema 3 Respostas em Acção Social – Pessoas com Deficiência - Conceitos e objectivos de: - Centro de Actividades Ocupacionais - Serviço de Apoio Domiciliário - Acolhimento Familiar - Lar Residencial - Transporte de pessoas - Enquadramento legal das diferentes respostas para pessoas com deficiência - Os direitos da pessoa com deficiência - Integração escolar, profissional e comunitária - Acessibilidades e ajudas técnicas - Articulação e integração de respostas aos vários níveis

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Tema 4 Respostas em Acção Social – Grupos de Risco

Portadores de HIV/doentes de HIV - Conceitos e objectivos de: - Serviço de Apoio Domiciliário - Residências para pessoas com HIV/SIDA - Enquadramento legal - Formas de prevenção da doença - Recursos ao nível de equipamentos e serviços Toxicodependência e Alcoolismo - Conceitos e objectivos de: - Equipa de Intervenção Directa - Centro de Abrigo - Apartamento de Reinserção - Enquadramento legal - Formas de prevenção - Reinserção profissional - Recursos ao nível de equipamentos e serviços

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Assistente Social No final do século XIX, o serviço social institucionalizou-se, enquanto área académica e profissional das ciências sociais, nas sociedades ocidentais assentes numa economia de mercado e caracterizadas por um contexto socio-político e cultural de progressivo reconhecimento dos direitos sociais dos indivíduos, do seu direito ao bem-estar e ao desenvolvimento. Hoje em dia, os assistentes sociais e os técnicos de política social procuram promover uma melhor adaptação dos indivíduos, famílias e outros grupos ao meio social em que vivem, auxiliando-os na solução dos seus problemas (familiares, económicos, etc.). O serviço social visa a mudança da sociedade, particularmente no que diz respeito às pessoas que sofrem as consequências de quaisquer formas de exclusão e injustiça social, devido a pobreza, desemprego, doença, cumprimento de pena ou violação dos Direitos Humanos.

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Assistente Social A intervenção destes profissionais tem como objectivo fundamental promover o desenvolvimento de capacidades e competências sociais – sejam elas colectivas ou individuais – a três níveis: cognitivo (do conhecimento), fornecendo informação aos indivíduos, incentivando a sua compreensão para o funcionamento da sociedade e orientando-os sobre a melhor forma de utilizarem os seus recursos; relacional, facilitando o desenvolvimento das relações interpessoais e grupais, capacitando os indivíduos para assumirem novos papéis e estimulando novas formas de comunicação e expressão; organizativo, promovendo a interacção entre cidadãos, organizações e outras estruturas sociais, accionando ou criando novos recursos sociais e desenvolvendo a participação e a capacidade organizativa dos indivíduos e grupos.

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Assistente Social

De uma maneira geral, desempenham as seguintes funções:

detectam quais as necessidades gerais de um indivíduo, família ou grupo (processo designado por diagnóstico da situação);

reúnem informações susceptíveis de dar resposta às necessidades dos indivíduos e grupos e aconselham-nos sobre os seus direitos e

obrigações;

fazem atendimento aos indivíduos no âmbito de um determinado organismo ou instituição, encaminhando-os para as diversas

entidades públicas e privadas que podem auxiliá-los na resolução dos seus problemas (autarquias, escolas, serviços da Segurança

Social, associações de solidariedade social, etc.);

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Assistente Social De uma maneira geral, desempenham as seguintes funções:

incentivam os indivíduos, famílias e outros grupos a resolverem os seus problemas, tanto quanto possível através dos próprios meios,

promovendo uma atitude de autonomia e participação – encorajando-os, por exemplo, a dirigirem-se a entidades

empregadoras, instituições de solidariedade social, serviços sociais, entre outros, para procurarem resolver os seus problemas;

colaboram na definição e avaliação das políticas sociais, com base nos conhecimentos obtidos através de estudos que efectuam junto

de determinada população, para melhor adequação entre as medidas de política social e os direitos reconhecidos aos cidadãos.

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A - Práticas de Apoio Social

Assistente Social

Normalmente, a intervenção dos assistentes sociais e dos técnicos de política social está enquadrada no âmbito de uma dada instituição ou de um determinado projecto. No âmbito de projectos de combate à pobreza, por exemplo, podem intervir

na integração sócio-profissional dos jovens de um determinado bairro degradado. Por outro lado, a sua

intervenção pode abranger vários tipos de populações-alvo: idosos que vivem em situação de isolamento e/ou com graves carências económicas, crianças abandonadas ou em risco de

abandono, jovens em risco de marginalidade, toxicodependentes, reclusos e ex-reclusos, sem-abrigo,

grupos étnicos com problemas de integração ou pessoas com deficiência, entre outras.

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Assistente Social

A maioria destes profissionais trabalha no âmbito de equipas multidisciplinares, que podem variar consoante o campo de intervenção. Assim, é comum colaborarem com médicos, enfermeiros, professores,

educadores de infância, psicólogos, sociólogos ou juristas.

Dadas as suas características, esta profissão exige uma boa capacidade de análise das situações. Ter espírito de iniciativa, capacidade para

dialogar com todo o tipo de pessoas e gosto pelo trabalho em equipa são qualidades igualmente importantes. Fundamental é gostar de trabalhar

com pessoas, ter um interesse real pelos seus problemas e respeito pela autonomia e liberdade de cada um. Devido ao contacto próximo com a vida

e os problemas das pessoas com quem trabalham, estes profissionais podem estar sujeitos ao desgaste emocional, o que exige deles a

capacidade de distanciamento e de resistência à frustração, pois nem sempre é possível resolver os problemas da forma pretendida.

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Assistente Social

Emprego

Estes profissionais desenvolvem a sua actividade numa grande diversidade de instituições, tanto no sector público, como no sector privado. No sector

público, são várias as instituições que podem empregar estes profissionais e estão enquadradas em sectores tão diferentes como a saúde, a educação, a justiça e a segurança social, entre outros. Na administração pública central,

podem trabalhar em diversos ministérios, com destaque para as áreas do emprego, da segurança social, da saúde, da justiça e da educação. Estes serviços públicos abrangem entre outros, centros regionais de segurança social, equipamentos sociais de apoio à infância, juventude, deficientes e idosos, centros de formação profissional, centros de saúde e hospitais,

centros de profilaxia da droga e de apoio a toxicodependentes, estabelecimentos prisionais, serviços de reinserção social e tribunais,

serviços de apoio social nas escolas. Também as autarquias locais (Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia), nomeadamente nos sectores de serviços

municipais de habitação, acção social, educação, acção cultural, saúde e recursos humanos, constituem boas possibilidades de emprego.

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Assistente Social

Emprego

No sector privado, para além de poderem trabalhar em organizações sociais não lucrativas, associações, cooperativas

e sindicatos, como instituições particulares de solidariedade social (IPSS) em diferentes áreas, misericórdias, associações

de doentes, cooperativas de habitação, associações de moradores, associações de educação de adultos e de

animação cultural, associações de jovens, associações de desenvolvimento rural e diferentes associações de defesa dos

direitos humanos, podem ainda trabalhar em empresas de diferentes ramos de actividade, nos seus sectores de serviços

sociais, recursos humanos e saúde ocupacional.

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Assistente Social

Emprego

Em Portugal, as organizações sociais não lucrativas constituem um importante campo de trabalho para os

assistentes sociais e técnicos de política social, uma vez que constituem hoje em dia um dos principais prestadores de

serviços sociais, designadamente no domínio de respostas sociais para os idosos e para a infância. O sector privado

empresarial, domínio onde, antes de Abril de 1974, se concentrava o maior número de serviços empregadores

destes profissionais, tem perdido importância relativamente ao sector público e às organizações do terceiro sector.