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AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES Jorge Fernandes 12.ºB n.º1

As Vanguardas: Ruturas com os Cânones das Artes

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AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES

Jorge Fernandes 12.ºB n.º1

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Nas primeiras décadas do século XX, uma autêntica explosão de experiências inovadoras convulsiona as artes.

Artistas e escritores derrubam as convenções académicas, criando uma estética inteiramente nova.

Este movimento cultural – modernismo – irradiou Paris, que era o centro artístico da Europa, rompendo com os Cânones. A cidade era pois o centro da vanguarda cultural europeia, plena de talentos e entusiasmo.

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Fauvismo

Corrente essencialmente francesa que vigorou entre 1905 e 1907;

Foi liderada pelo pintor Henri Matisse;

Nome do movimento vem de fauves (feras).

Primado da cor sobre a forma (é na cor que encontram a sua forma de expressão artística e a cor desenvolve-se em grandes manchas que delimitam planos);

Utilização de cores puras e fortes;

Sem pormenor, sem perspetiva e sem técnico claro-escuro;

Autonomia da obra de arte relativamente ao real (as cores não correspondem ao real);

Utilização de pinceladas;

Principais representantes: Matisse e Vlaminck.

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Henri Matisse

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Expressionismo

Surge na Alemanha em simultâneo com o fauvismo;

O movimento está ligado aos grupos: Die Brücke e Der Blaue Reiter;

O movimento teve influência de Vang Gogh e Edward Much.

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Die Brücke

Surge em 1905 em Dresden;

Função: crítica social;

Representa emoções;

Formas distorcidas;

As cores são violentas e puras;

Acentua os contornos;

Utiliza linhas curvas;

Representantes: Kirchner e Nolde.

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Die Brücke

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Der Blaue Reiter

Surge em Munique em 1911;

As formas são menos chocantes do que no grupo anterior;

Formas simplificadas e angulosas;

As cores são contrastantes;

Representantes: Kandinsky e Franz Marc.

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Der Blaue Reiter

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Cubismo

Influenciado pelo geometrismo de Cézanne e pela estilização geométrica da arte africana;

Nascimento ligado ao quadro de Picasso “Les demoiselles d’Avignon”;

Iniciado por volta de 1907 em Paris pelos pintores: Pablo Picasso e George Braque;

Dois tipos de cubismo: analítico e sintético.

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Pablo Ruiz Picasso, As meninas de Avinhão,

1907

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Cubismo Analítico

Simplifica a representação das coisas decompondo-as em formas geométricas como cones, esferas, cilindros, etc.;

Decompõe o objeto como se circulasse à volta dele. Na tela estão diferentes faces do objeto visto de diferentes perspetivas (de frente, de costas, de perfil);

Representa aquilo que conhece do objeto;

Introduz uma quarta dimensão – o tempo;

Utiliza uma cor e as suas tonalidades (azul, cinzento, castanho).

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Picasso, retrato de Kahnweiler, outono de

1910

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Cubismo Sintético

Surge cerca de 1912;

Não decompõe, sintetiza as formas essenciais e a matéria;

Utiliza formas geométricas simples – triângulos, retângulos e quadrados;

Usa materiais estranhos à pintura como colagens de papel, panos, cartas de jogar, madeira, etc.;

Representantes: Picasso, Braque e Juan Gris.

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Picasso, Natureza-Morta com cadeira

empalhada, 1912

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Futurismo

Surge em Itália com a publicação do Manifesto Futurista de Marinetti publicado em 1909 no jornal Le Figaro;

Revolta-se contra a tradição e exalta o dinamismo da vida moderna e os valores da civilização industrial;

Defende a originalidade, força, dinamismo, velocidade, técnica e maquinismo;

Faz a apologia da guerra;

Os artistas dão a ilusão de movimento com técnicas próprias da fotografia e do cinema: decomposição das formas e das cores, alternância de planos, sobreposição de imagens, utilização de linhas curvas e de elipses;

Cores agressivas e repetitivas, tal como as formas, para dar a ideia do movimento;

Pintores: Balla, Baccioni e Picabia.

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Gino Severini

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Abstracionismo

Movimento artístico que ainda que tenha começado antes atinge o apogeu após a 2ª Guerra Mundial;

Está ligado ao pintor russo Kandinsky e ao holandês Mondrian;

Dois tipos de abstracionismo: lírico e geométrico.

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Abstracionismo Lírico

Surge em 1910, mas desenvolve-se a partir de 1918;

Representa a realidade produzida pelo espírito (inspiração no instinto e no inconsciente);

O objeto desaparece;

Sobressaem as linhas e as cores e os seus respetivos significados;

Articulação com as outras artes, nomeadamente com a música;

Representantes: Kandinsky.

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Vassily Kandinsky

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Abstracionismo Geométrico

É influenciado pelo cubismo;

Está ligado ao pintor holandês Mondrian;

A pintura utiliza formas geométricas simples, pintadas com cores primárias;

Utiliza duas não-cores (preto e branco);

Representantes: Mondrian e Malevich.

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Piet Mondrian, Quadro 1, 1921

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Dadaísmo Surge em 1916, na Suíça (Zurique) e atinge o apogeu em França cerca de 1920;

Está ligado ao desencanto de uma geração educada na crença da bondade dos valores da civilização industrial pela brutalidade da guerra mundial;

O seu único princípio é a incoerência, o acaso, o irracional, o jogo e a provocação;

Utiliza a inovação, a troca, o insulto para destruir a ordem e estabelecer o caos;

Eleva os objetos comuns à categoria de obras de arte;

Pintores: Marcel Duchamp, Man Ray e Picabia.

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Marcel Duchamp, 1917

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Surrealismo Estilo dominante na Europa nas décadas de 1920 e 1930;

O seu principal impulsionador foi André Breton que publicou em 1924 o primeiro Manifesto do Surrealismo;

Defendem:

A libertação das imagens e da energia contida no inconsciente;

São influenciados pela psicanálise de Freud;

Existência de duas vertentes: a abstração e a figurativa. Qualquer uma delas utiliza o acaso, o automatismo e ignora as convenções morais e estéticas construindo uma realidade nova e autónoma;

As pinturas representavam universos absurdos, cenas grotescas e estranhas, sonhos e alucinações, objetos representados de uma forma enigmática, misturando objetos reais com objetos fantásticos;

Representantes: Salvador Dali e Jean Miró.

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Salavador Dalí

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Discplina: História A