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ATIVIDADE FILOSOFIA Professor CÁSSIO Turma 22__ Data ____/____/2014 Aluno(a) Número Nota ILUMINISMO: QUESTÕES PARA ROTEIRO DE ESTUDO PARA AS AVALIAÇÕES DO 3º PERÍODO DE 2014 Habilidade: Identificar a razão pela qual o homem se insere na sociedade. Assunto: Jusnaturalismo e Contrato Social 1- “A única maneira pela qual uma pessoa qualquer renuncia à liberdade natural e se reveste dos laços da sociedade civil consiste em concordar com outras pessoas, em juntar-se e unir-se numa comunidade, para viverem com segurança, conforto e paz.” LOCKE, John. Segundo Tratado Sobre o Governo. São Paulo: Martin Claret, 2006, p. 71. Para John Locke, o homem abre mão da liberdade natural em função da A) valorização do bem comum para o fortalecimento da sociedade. B) possibilidade de aumentar seus lucros e seu poder de transação comercial. C) segurança, garantida pelo Estado e fruto do acordo que os homens fazem entre si. D) possibilidade do seu instinto, ultrapassar aquilo que limita sua liberdade. E) sensibilidade altruística, seu objetivo é ajudar o outro homem. 2- Habilidade: Identificar elementos em um texto que fazem alusão e criticam o período da Idade Média. Assunto: Liberalismo Analise os fragmentos do Estatuto do Homem, de Thiago de Melo. “Fica decretado que os homens estão livres do jugo da mentira. Nunca mais será preciso usar a couraça do silêncio nem a armadura de palavras. O homem se sentará à mesa com seu olhar limpo porque a verdade passará a ser servida antes da sobremesa. (...) Fica proibido o uso da palavra liberdade, a qual será suprimida dos dicionários e do pântano enganoso das bocas. A partir deste instante a liberdade será algo vivo e transparente como um fogo ou um rio, e a sua morada será sempre o coração do homem.” O liberalismo define-se pela saída do homem da tutela dos dogmas medievais e pela busca do esclarecimento racional, numa tentativa de superar A) a falta de organização econômica, social e política existente na época. B) a hierarquia social e econômica característica do período medieval. C) a imposição do catolicismo como opção religiosa única sobre a população. D) a denúncia pela sociedade, dos dogmas impostos à sociedade pela Igreja. E) o conformismo das pessoas diante da imposição de uma verdade absoluta.

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ATIVIDADE

FILOSOFIA

Professor

CÁSSIO

Turma

22__

Data

____/____/2014

Aluno(a) Número

Nota

ILUMINISMO: QUESTÕES PARA ROTEIRO DE ESTUDO PARA AS AVALIAÇÕES DO 3º PERÍODO DE 2014

Habilidade: Identificar a razão pela qual o homem se insere na sociedade.

Assunto: Jusnaturalismo e Contrato Social

1- “A única maneira pela qual uma pessoa qualquer renuncia à liberdade natural e se reveste dos laços da sociedade civil consiste em concordar com outras pessoas, em juntar-se e unir-se numa comunidade, para viverem com segurança, conforto e paz.”

LOCKE, John. Segundo Tratado Sobre o Governo. São Paulo: Martin Claret, 2006, p. 71. Para John Locke, o homem abre mão da liberdade natural em função da A) valorização do bem comum para o fortalecimento da sociedade. B) possibilidade de aumentar seus lucros e seu poder de transação comercial. C) segurança, garantida pelo Estado e fruto do acordo que os homens fazem entre si. D) possibilidade do seu instinto, ultrapassar aquilo que limita sua liberdade. E) sensibilidade altruística, seu objetivo é ajudar o outro homem. 2- Habilidade: Identificar elementos em um texto que fazem alusão e criticam o período da Idade Média.

Assunto: Liberalismo

Analise os fragmentos do Estatuto do Homem, de Thiago de Melo. “Fica decretado que os homens estão livres do jugo da mentira. Nunca mais será preciso usar a couraça do silêncio nem a armadura de palavras. O homem se sentará à mesa com seu olhar limpo porque a verdade passará a ser servida antes da sobremesa.

(...) Fica proibido o uso da palavra liberdade, a qual será suprimida dos dicionários e do pântano enganoso das bocas. A partir deste instante a liberdade será algo vivo e transparente como um fogo ou um rio, e a sua morada será sempre o coração do homem.”

O liberalismo define-se pela saída do homem da tutela dos dogmas medievais e pela busca do esclarecimento racional, numa tentativa de superar A) a falta de organização econômica, social e política existente na época. B) a hierarquia social e econômica característica do período medieval. C) a imposição do catolicismo como opção religiosa única sobre a população. D) a denúncia pela sociedade, dos dogmas impostos à sociedade pela Igreja. E) o conformismo das pessoas diante da imposição de uma verdade absoluta.

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3- Habilidade: Identificar as consequências do ideal iluminista para o ocidente.

Assunto: Iluminismo

Desde sempre o iluminismo, no sentido mais abrangente de um pensar que faz progressos, perseguiu o objetivo de livrar os homens do medo e de fazer deles senhores. Mas completamente iluminada, a terra resplandece sob o signo do infortúnio triunfal. O programa do iluminismo era o de livrar o mundo do feitiço. Sua pretensão, a de dissolver os mitos e anular a imaginação, por meio do saber [...]. Na escravização da criatura ou na capacidade de oposição voluntária aos senhores do mundo, o saber que é poder não conhece limites. Esse saber serve aos empreendimentos de qualquer um, sem distinção de origem, assim como, na fábrica e no campo de batalha, está a serviço de todos os fins da economia burguesa.

HORKHEIMER e ADORNO. Conceito de Iluminismo. São Paulo: Abril Cultural p. 89.

O termo iluminismo faz referência à capacidade da razão em dissipar com sua luz as trevas da ignorância referente à concepção de homem e de mundo medieval. Contudo, o excesso de razão, como quase todo excesso, tem efeitos indesejados. O excesso de luz prejudica a visão tanto quanto a cegueira. O texto faz uma crítica ao iluminismo, argumentado que sua atuação tinha como finalidade A) a adequação do conhecimento aos interesses burgueses em nome da emancipação humana. B) a capacidade da razão em livrar o homem da ignorância e do excesso de conhecimento científico. C) a escravidão imposta pela Europa aos países colonizados e a elitização do conhecimento. D) a falta de limites éticos para o conhecimento, subordinado à ideologia capitalista. E) o excesso de informação e o retorno às fontes da Idade Média como forma de conhecimento. 4- Habilidade: Interpretar a relação entre o conteúdo do texto com a ideia expressa na imagem.

Assunto: Contrato Social

Analise o gráfico feito a partir de uma pesquisa do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) sobre a confiança dos brasileiros em relação ao sistema de Segurança Pública. Em seguida, analise a imagem que ilustra a realidade exposta no gráfico.

Confia muito Confia Confia pouco Não confia Centro-Oeste 4,30% 37,05% 34,20% 24,45% Nordeste 5,80% 24,10% 43,45% 26,70% Norte 4,45% 26,15% 47,35% 22,00% Sudeste 3,00% 21,80% 45,10% 30,05% Sul 3,40% 28,00% 43,95% 24,65%

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O filósofo Thomas Hobbes imaginou como seria a vida do homem sem o poder do Estado. Sem a força de um poder coercitivo o homem obedeceria apenas aos seus próprios interesses pessoais, seu instinto de sobrevivência. Hobbes denomina esse contexto hipotético como estado de natureza, em que o homem viveria de forma insegura, pois estaria ameaçado por todos e seria, ao mesmo tempo, uma ameaça para todos. Analisando o gráfico e a imagem, tendo como premissa a concepção de Hobbes sobre a relação entre a ausência do Estado e o estado de natureza, infere-se que, no Brasil, essa relação está ligada à: A) insegurança como fator psicológico, generalizando o medo social. B) ineficiência do Estado em garantir os direitos básicos de cidadania. C) confiança das pessoas no Estado, verificado em todas as regiões brasileiras. D) aglomeração excessiva de pessoas e excessos no uso de álcool, no carnaval. E) ausência da repressão e uso da força pelo Estado, deixando as pessoas à sua própria sorte. 5- Habilidade: Identificar uma ideia filosófica nas ideias veiculadas em textos diversos.

Assunto: Filosofia Moderna – Ética

O constrangimento em fazer algo que está fora das convenções éticas, apontado na charge, é real até mesmo para quem escolhe, de forma deliberada, realizar uma infração como roubar, matar. A expressão simbólica “inquilino”, expressa por Mafalda, pode ser associada à ideia de: A) Apatia social. B) Cérebro humano. C) Consciência moral. D) Convenção social. E) Medo social.

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6- Habilidade: Perceber as contradições do capitalismo neoliberal. Assunto: Filosofia Moderna – Filosofia Político

Iracema (a virgem dos lábios de mel) era uma índia da tribo dos Tabajaras, personagem de um romance do mesmo nome, escrita por José de Alencar. Iracema é idealizada como a mulher pura, que guarda a condição de imaculada. A idealização dessa personagem pode ser comparada à concepção filosófica de A) Sartre, que afirma que o homem é condenado a ser livre. B) Hobbes, que demonstra que o homem é o lobo do homem. C) Heidegger, que defende que homem não é aquilo que é, mas aquilo que não é. D) Rousseau, que acredita que o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe. E) Confúcio, que afirma que o homem superior atribui a culpa a si próprio; o homem comum aos outros. 7- “Leviatã é um terrível monstro marinho citado na Bíblia, não havendo na Terra nenhum ser que a ele se compare em força, poder e sabedoria, curvando-se, então, todas as criaturas à sua imensidão. Com a escolha desse personagem bíblico, Hobbes pretende sublinhar o poder absoluto do Estado sobre os homens.” Para que o homem não se torne “o lobo do homem”, para que todos não se voltem contra todos, Hobbes propõe que os indivíduos deleguem ao Estado o poder de obrigar as pessoas a honrarem

seus pactos e a manterem a paz, através da força e da coerção. Para Hobbes, a função do Estado é (A) defender o direito dos grupos privilegiados que o compõem. (B) ficar acima dos indivíduos, tornando-se indiferente aos seus pactos. (C) fazer com que os indivíduos se voltem uns contra os outros para que os mais fortes sobrevivam. (D) garantir a harmonia social através da violência legitimada. (E) manter o direito natural dos indivíduos em busca de uma sociedade autônoma.

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8- Identificar, a partir de uma tipologia textual, elementos que estejam ligados à teoria liberal. Assunto: Filosofia Moderna – Filosofia Política Leia os trechos da música “Ouro de tolo”, do cantor e compositor Raul Seixas. Eu devia estar contente Porque eu tenho um emprego Sou um dito cidadão respeitável E ganho quatro mil cruzeiros Por mês... Eu devia agradecer ao Senhor Por ter tido sucesso Na vida como artista Eu devia estar feliz Porque consegui comprar Um Corcel 73... Eu devia estar alegre E satisfeito Por morar em Ipanema Depois de ter passado Fome por dois anos Aqui na Cidade Maravilhosa... (...)

Eu devia estar feliz pelo Senhor Ter me concedido o domingo Prá ir com a família No Jardim Zoológico Dar pipoca aos macacos... (...) E você ainda acredita Que é um doutor Padre ou policial Que está contribuindo Com sua parte Para o nosso belo Quadro social... Eu que não me sento No trono de um apartamento Com a boca escancarada Cheia de dentes Esperando a morte chegar... (...)

O liberalismo acredita na força do Estado para garantir a liberdade individual dos membros da sociedade. O liberalismo econômico acredita que a concorrência entre os indivíduos tem o poder de equalizar a sociedade e, consequentemente, trazer a felicidade para todos. Na música “Ouro de tolo”, podemos inferir que o autor (A) compartilha com as ideias do liberalismo pois afirma que as profissões devem contribuir para o

“nosso belo quadro social”. (B) comunga das ideias liberais por acreditar que o trabalho pode nos proporcionar sucesso na vida

após superar as dificuldades (C) comunica-se com as ideias do liberalismo porque acredita que a estabilidade da vida social

acontece quando cada indivíduo assume sua liberdade. (D) contraria as ideias do liberalismo por defender que o homem pode tornar-se livre sem precisar

preocupar-se com as convenções sociais. (E) diverge das ideias do liberalismo por considerar que a vida vai além das convenções e dos

parâmetros pré-estabelecidos pela sociedade.

9- Perceber no texto a crítica feita pelo autor ao sistema liberal. Nível de dificuldade: Médio Assunto: Filosofia Moderna – Filosofia Política Faça a análise da música “homem primata”, interpretada pela banda Titãs.

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Desde os primórdios Até hoje em dia O homem ainda faz O que o macaco fazia Eu não trabalhava Eu não sabia Que o homem criava E também destruía... Homem Primata Capitalismo Selvagem Oh! Oh! Oh!... Eu aprendi A vida é um jogo Cada um por si E Deus contra todos Você vai morrer E não vai pro céu É bom aprender A vida é cruel... Homem Primata Capitalismo Selvagem Oh! Oh! Oh!... Eu me perdi Na selva de pedra Eu me perdi Eu me perdi... O autor faz um anacronismo entre o passado primitivo e a condição atual da sociedade capitalista com o intuito de denunciar

(A) a estagnação da sociedade, que continua com o mesmo modelo de economia do

tempo Primitivo. (B) a evolução do homem, que criou uma economia em que todos repartem aquilo que

tem. (C) a incoerência do homem, criador do sistema baseado na disputa selvagem pela

sobrevivência. (D) o progresso da sociedade capitalista, que elimina as atitudes primitivas do homem (E) o regresso do homem à vida selvagem, cujo despojamento tecnológico tornou-se

sua marca. 10- O Jusnaturalismo parte do princípio de que o homem, desde seu estado de natureza, possui direitos inatos, universais e inalienáveis. No estado civil ele deve abrir mão dos direitos naturais por meio de um pacto social que representa a vontade do conjunto dos indivíduos. A ideia de que o pacto social, institucionalizado nas leis, representa a vontade do conjunto dos indivíduos é contestada nesta charge. O pacto social pode beneficiar uma minoria e desagradar a maioria porque

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(A) as leis ou as oportunidades podem ser criadas visando interesses particulares. (B) as leis ou oportunidades jamais poderão agradar a maioria. (C) as leis ou oportunidades são criadas para o interesse da maioria. (D) os homens têm dificuldade de abrir mão de seus direitos inatos e universais. (E) os homens têm dificuldade de seguir leis que regulem sua vontade natural. 11- Leia os textos de Jean Jacques Rousseau e Thomas Hobbes. Texto 1: “Suponhamos os homens chegando àquele ponto em que os obstáculos prejudiciais à sua conservação no estado de natureza sobrepujam, pela sua resistência, as forças que cada indivíduo dispõe para manter-se nesse estado. Então, esse estado primitivo já não pode subsistir, e o gênero humano, se não mudasse o modo de vida, pereceria. Ora, como os homens não podem engendrar novas forças, mas somente unir e orientar as já existentes, não têm eles outro meio de conservar-se senão formando, por agregação, um conjunto de forças, que possa sobrepujar a resistência, impelindo-as para um só móvel, levando-as a cooperar em concerto”.

(Rousseau, “Do Contrato Social”) Texto 2: “A partir dessa igualdade de habilidade, surge a igualdade de esperança na atingência dos nossos fins. E, portanto, se quaisquer dois homens desejam a mesma coisa, de que, no entanto, não podem ambos gozar, eles se tornam inimigos e, no caminho rumo ao seu fim (que é, acima de tudo, a sua própria conservação e, às vezes, é somente o seu prazer), tentam destruir ou subjugar um ao outro. E a partir disso, pois, vem a acontecer que, onde um invasor não tem mais nada a temer do que o poder individual de um outro homem, se alguém planta, semeia, constrói ou possui um assento conveniente, pode-se provavelmente esperar que os outros venham preparados, com forças unidas, para despossá-lo e destituí-lo não apenas do fruto do seu trabalho, mas também da sua vida ou liberdade. E o invasor, por sua vez, encontra-se no mesmo perigo com relação a outros”.

(Hobbes, “Leviatã”) Com base nos trechos acima, é correto afirmar, respectivamente:

A) Para Rousseau, o contrato social evitaria a guerra de todos contra todos e, para Hobbes, todos os homens vivem em harmonia no estado de natureza.

B) Para Rousseau o homem é, em seu estado natural, escravo de suas próprias necessidades; para Hobbes no estado natural ‘o homem é lobo do homem’.

C) Para Rousseau o contrato social é fruto da opressão de poucos sobre muitos; para Hobbes, o contrato social é a legitimação da liberdade já encontrada no estado natural.

D) Para Rousseau, o homem vive em harmonia no estado natural; para Hobbes, o homem é lobo do homem no estado de natureza.

E) Para Rousseau o contrato social legitima o governante como soberano; para Hobbes o contrato social legitima o povo como soberano.

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12- Leia o trecho: “O grande e principal objetivo, portanto, da união dos homens em estados e de colocar-se sob governo é a preservação da sua propriedade. E, para isso, no estado de natureza há muitas coisas que não estão à altura”.

(John Locke, “Segundo Tratado Sobre o Governo”) Para Locke, a propriedade privada trata-se de uma propriedade natural que, não obstante, não pode ser fruída em segurança no estado de natureza. Diferentemente de Hobbes, no entanto, o contrato social em Locke: A) Nunca pode ser revogado. B) Justifica a atribuição de um poder absoluto. C) Pode ser revogado pelo povo. D) Empresta aos súditos o direito à propriedade privada. E) Tira os homens do estado de natureza mediante um contrato social.

13- No Iluminismo os valores da burguesia são destacados, provocando rupturas nas formas de pensar consagradas pela tradição, favorecendo sua ascensão social e a afirmação de suas ideologias, colocadas como guias da sabedoria para orientação dos problemas existenciais e a compreensão dos fenômenos naturais e sociais. A principal marca desse período foi um certo otimismo quanto ao poder e ao uso da razão na reorganização da sociedade e no conhecimento da natureza.

São características do pensamento iluminista, EXCETO

a) o ideal da liberdade individual, da convivência e da felicidade

b) o culto da razão e da ciência são colocados como guias da sabedoria

c) os ideais burgueses são destacados, provocando rupturas na tradição,

d) o espírito crítico e a autonomia como caminho para a emancipação do homem.

e) a preocupação com as questões ambientais e de interesse coletivo.

14- “É somente à lei que os homens devem a justiça e a liberdade; é esse órgão salutar da vontade de todos que restabelece no direito a igualdade natural entre os homens; é essa voz celeste que dita a cada cidadão os preceitos da razão pública e o ensina a agir de acordo com as máximas de seu próprio julgamento a não ficar em contradição consigo mesmo.”

Rousseau. Da Economia Política. Vol. 1. Trad. de Lourdes Santos Machado. Editora Globo- RJ - P. Alegre - S.P, 1962.

- De acordo com o texto, a lei REPRESENTA

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a) os preceitos da razão na conduta humana. b) a igualdade natural entre os homens. c) a vontade geral, expressa pela razão pública d) à constituição federal que deve ser seguida por todos.

e) a liberdade individual para regular e dispor de suas posses.

15- A passagem do estado de natureza à sociedade civil se dá por meio de um contrato social, pelo qual os indivíduos renunciam à liberdade natural e à posse natural de bens, riquezas e armas e concordam em transferir a um terceiro – o soberano – o poder para criar e aplicar as leis, tornando-se autoridade política. O contrato social funda a soberania.

Para Locke a principal função do Estado no Contrato Social SERIA

a) induzir os homens pelo medo e repressão, a honrar seus pactos, mantendo a paz.

b) instituir o poder fundado pelo uso da força.

c) destituir poderes legítimos sob a direção da vontade geral.

d) garantir a propriedade privada, fruto do trabalho humano, como direito natural.

e) instituir a política como arte modeladora dos interesses comuns.

16- O liberalismo é uma doutrina político-econômica que nasce paralela à dissolução da ordem feudal e às novas necessidades sociais que surgem dessa transformação. Sobre essa doutrina podemos AFIRMAR

a)fundamentava-se nas teorias racionalistas e empiristas do Iluminismo b) representava a ideologia da sociedade capitalista burguesa em ascensão, c) refletia a necessidade de expansão da política absolutista. d) servia como princípio político e econômico da economia e da política medieval. e) afirmava a liberdade humana dentro das limitações impostas pelos estados absolutistas.

17- A partir do século XIX as contradições do liberalismo vão se configurando, exigindo novos posicionamentos e fragmentando a sua influência no mundo ocidental. Entre os fatores que contribuíram para essa crise, podemos citar EXCETO

a) a concentração da riqueza e prosperidade para uma parcela da sociedade. b) as ideias propagadas pelas teorias socialistas e anarquistas. c) a democracia edificada numa sociedade pautada pelos interesses comuns d) as reivindicações e movimentos dos trabalhadores por uma ordem social mais justa. e) o utilitarismo, concebido como um critério geral de moralidade.

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QUESTÕES ABERTAS/DISCURSIVAS

1- Problematizar uma teoria filosófica a partir de dados do contexto atual. Assunto: Filosofia Moderna – Filosofia Política

Analise o quadro acima sobre o ponto de vista do Liberalismo

2- Analisar questões da vida cotidiana a partir de um conceito filosófico) Assunto: Filosofia Moderna - Filosofia Política “A passagem do estado de natureza para o estado civil determina ao homem uma mudança muito notável, substituindo na sua conduta o instinto pela justiça e dando às suas ações a moralidade que antes lhe faltava. É só então que, tomando a voz do dever o lugar do impulso físico, e o direito o lugar do apetite, o homem, até aí levando em consideração apenas a sua pessoa, vê-se forçado a agir baseando-se em outros princípios e a consultar a razão antes de ouvir suas inclinações.”

ROUSSEAU. Contrato social. Livro I. Cap. VIII. Nesse fragmento Rousseau sublinha as implicações da passagem do estado de natureza para o estado civil. Explique por que seria impossível para o homem sobreviver em um estado de natureza. 3- Reconhecer a arte como elemento de humanização do homem. Assunto: Filosofia Moderna – Filosofia da Arte Analise o poema “Metade” do cantor e compositor Oswaldo Montenegro Metade Que a força do medo que tenho Não me impeça de ver o que anseio

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Que a morte de tudo em que acredito Não me tape os ouvidos e a boca Porque metade de mim é o que eu grito Mas a outra metade é silêncio. Que a música que ouço ao longe Seja linda ainda que tristeza Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada Mesmo que distante Porque metade de mim é partida Mas a outra metade é saudade. (...) Que a arte nos aponte uma resposta Mesmo que ela não saiba E que ninguém a tente complicar Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer Porque metade de mim é platéia E a outra metade é canção. E que a minha loucura seja perdoada Porque metade de mim é amor E a outra metade também.

Para Oswaldo Montenegro, o artista é composto de duas metades. Uma metade se refere à dimensão interna (silêncio, saudade, canção) enquanto a outra metade se refere à dimensão externa (plateia, partida, grito). O único elemento que possibilita a união dessas duas partes é o amor. Em uma sociedade onde as pessoas vivem em função do trabalho e do lucro e quase não tem tempo para olharem para si mesmas, explique qual seria a importância da arte. 4- Habilidade: Relacionar o ponto de vista do Iluminismo com os valores burgueses.

Assunto: Liberalismo

“O comércio só pode se desenvolver em uma sociedade onde as pessoas estejam livres para realizar seus negócios. Pois sem indivíduos livres, recebendo salários, não pode haver mercado comercial. A burguesia posicionou-se então, contra a escravidão da pessoa humana.”

COTRIN, Gilberto; MIRNA, Fernandes. Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Saraiva,

2010. p. 241. Segundo o texto, os valores fundamentais defendidos pelos iluministas poderiam ser relacionados com a atividade comercial, constituindo também valores burgueses. Escreva um argumento mostrando de que forma, a liberdade defendida pelo iluminismo é importante para o desenvolvimento do comércio. 5- Habilidade: Analisar a contradição inerente ao conceito de liberdade do capitalismo.

Assunto: Filosofia Moderna – Filosofia Política

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Analise os quadrinhos a seguir.

Disponível em: uniaocomunistarevolucionaria.blogspot.com. Acesso em: 12 fev. 2013 O liberalismo marca registrada do capitalismo, passa por uma crise essencial. De acordo com os quadrinhos, o exercício da liberdade aponta uma contradição no sistema liberal. Explique essa contradição, relacionando-a ao contexto histórico brasileiro.

6- O homem natural é tudo para si mesmo: ele é a unidade numérica, o inteiro absoluto que só tem relação com ele próprio ou com seu semelhante. O homem civil é apenas uma unidade fracionária que depende do denominador cujo valor está em sua relação com o inteiro, que é o corpo social. As boas instituições são aquelas que melhor sabem desnaturar o homem, tirar-lhe sua existência absoluta para lhe dar uma relativa, e transportar o eu para a unidade comum: de tal modo que cada particular não se creia mais um, mas parte da unidade, e apenas seja sensível no todo.

J. Rousseau, Oeuvres Complètes. Pleiade, 1964. Fragmento.

Tomando como referência as ideias do texto, EXPLIQUE a diferença entre estado de natureza e estado civil.