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RESÍDUOS SÓLIDOS Parte II GRSU: Coleta, Transporte, Custos e Serviços de Limpeza Pública

Aula 4 parte 2

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Aula de resíduos sólidos baseada em diversos materiais e autores.

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Page 1: Aula 4 parte 2

RESÍDUOS SÓLIDOS

Parte II – GRSU: Coleta, Transporte, Custos e Serviços de Limpeza Pública

Page 2: Aula 4 parte 2

Introdução

NBR 12980/ 93 - Coleta, varrição e

acondicionamento de resíduos sólidos urbanos –

Terminologia

Coletar os resíduos significa recolher o resíduo

acondicionado por quem o produz para

encaminhá-lo, mediante transporte adequado, a

uma possível estação de transferência, a um

eventual tratamento e à disposição final.

"grandes geradores" (estabelecimentos

que produzem mais que 120 litros de

resíduos por dia)

Page 3: Aula 4 parte 2

Regularidade da coleta domiciliar

A coleta de resíduos domiciliar deve ser efetuada

em cada imóvel, sempre nos mesmos dias e

horários, regularmente.

O tempo de permanência do resíduo no logradouro público

é um assunto que merece especial atenção, em função dos

aspectos estéticos, emissão de odores e atração de

vetores e animais.

Page 4: Aula 4 parte 2

Freqüência de coleta

Freqüência na semana Observações

Diária (exceto domingo)

Ideal para o usuário,

principalmente no que diz

respeito à saúde pública.

O usuário não precisa

guardar o resíduo por

mais de um dia.

Três vezes

a

Duas vezes

O mínimo admissível sob o

ponto de vista sanitário,

para países de clima

tropical.

Page 5: Aula 4 parte 2

Horários de coleta

Nos centros comerciais, a coleta deve ser noturna,

quando as ruas estão com pouco movimento. Já em

cidades turísticas deve-se estar atento para o

período de uso mais intensivo das áreas por

turistas, período no qual a coleta deverá ser

evitada.

Page 6: Aula 4 parte 2

Horários de coleta

Nos bairros estritamente residenciais, a coleta deve

preferencialmente ser realizada durante o dia.

Deve-se, entretanto, evitar fazer coleta em horários

de grande movimento de veículos nas vias

principais.

Page 7: Aula 4 parte 2

Coleta noturna – aspectos favoráveis

• Causa menor interferência em áreas de circulação mais intensa de veículos e pedestres;

• Permite maior produtividade dos veículos de coleta;

• Diminuição da frota de veículos pela utilização de dois turnos;

Há registros de algumas experiências bem sucedidas com três turnos de coleta, como, por exemplo, das 6 às 14horas, das 14 às 22 horas e das 22 às 6 horas.

Page 8: Aula 4 parte 2

Coleta noturna - aspectos desfavoráveis

• O ruído produzido em período noturno causa incômodo

à população;

• Trajetos por vias estreitas, não – pavimentadas ou com

muitos buracos pode aumentar o riscos de danos e

acidentes com os veículos;

• Aumenta a parcela de encargos sociais e trabalhistas

incidentes na folha de salários do pessoal de coleta;

• O uso de dois turnos eleva o desgaste com o veículo e

diminui a disponibilidade para manutenção preventiva.

Page 9: Aula 4 parte 2

Redimensionamento de itinerários

O aumento ou diminuição da população, as

mudanças de características de bairros e a

existência do recolhimento irregular dos resíduos

são alguns fatores que indicam a necessidade de

redimensionamento dos roteiros de coleta.

Page 10: Aula 4 parte 2

Dimensionamento da coleta

Vários elementos devem ser considerados:

•Guarnições de coleta (é o conjunto de trabalhadores

lotados num veículo coletor, envolvidos na atividade

de coleta do resíduos);

• Equilíbrio dos roteiros;

• Local de início da coleta;

• Verificação da geração do resíduo domiciliar;

• Traçado dos roteiros de coleta.

Page 11: Aula 4 parte 2

Dimensionamento da coleta

• Divisão da área a ser dimensionada em "subáreas“;

• Densidades demográficas semelhantes, nas quais as

concentrações de lixo (medidas em kg/m) variam

pouco.

• Nas "subáreas" é lícito fixar um mesmo tempo de

trabalho.

Cada guarnição de coleta deve receber como tarefa

uma mesma quantidade de trabalho, que resulte em

um esforço físico equivalente

Page 12: Aula 4 parte 2

Dimensionamento da coleta

Os roteiros devem ser planejados de tal

forma que as guarnições comecem seu

trabalho no ponto mais distante do

local de destino do resíduo e, com a

progressão do trabalho, se movam na

direção daquele local, reduzindo as

distâncias (e o tempo) de percurso.

Page 13: Aula 4 parte 2

Traçado dos roteiros de coleta

Um roteiro pode ser traçado buscando-se, através de

tentativas, a melhor solução que atenda

simultaneamente condicionantes tais como o sentido

do tráfego das ruas, evitando manobras à

esquerda em vias de mão dupla, assim como

percursos duplicados e improdutivos. Costuma-se

traçar os itinerários de coleta levando-se em conta

as declividades acentuadas e a possibilidade de

acesso e manobra dos veículos.

Page 14: Aula 4 parte 2

Traçado dos roteiros de coleta

Método de traçado

de itinerários de

coleta

Page 15: Aula 4 parte 2

Traçado dos roteiros de coleta

Roteiro 2

Roteiro 3

Page 16: Aula 4 parte 2

Estações de transferência

As estações de transferência, ou transbordo, são

locais onde os caminhões coletores vazam sua

carga dentro de veículos com carrocerias de maior

capacidade que seguem até o destino final. Têm

como objetivo reduzir o tempo gasto de transporte

e conseqüentemente os custos com o deslocamento

do caminhão coletor desde o ponto final do roteiro

até o local de disposição final do resíduo.

Page 17: Aula 4 parte 2

Estações de transferência

Normalmente as estações de transferência são implantadas quando a distância entre o centro de massa de coleta e o aterro sanitário é superior a 25km. Em grandes cidades, onde as condições de tráfego rodoviário tornam extremamente lento os deslocamentos, é possível encontrar estações implantadas em locais cuja distância do aterro sanitário é inferior a 20Km.

Trajeto até o local de destinação se faça em tempo superior a 60 minutos (ida e volta); a quantidade de resíduo coletado na área em estudo seja significativa.

Page 18: Aula 4 parte 2

Estações de transferência

Tipo Vantagens Desvantagens

•sem compactação •opção de menor

investimento

•condiciona o

vazamento à presença

das carretas

•com compactador

estacionário

•permite o melhor

aproveitamento da

capacidade de carga

das carretas

•é o tipo mais caro

•com veículo

compactador

facilita a descarga da

carreta

•alto custo

Page 19: Aula 4 parte 2

Estações de transbordo

Operação

dispendiosa

por necessitar

da pá

carregadeira.

Page 20: Aula 4 parte 2

Estações de transbordo

Page 21: Aula 4 parte 2

Estação de Transbordo

Unidade de transbordo

com sistema de

compactação em caixa

estacionária

Page 22: Aula 4 parte 2

Logística da Estação de Transbordo

Fluxo de saída

Fluxo de chegada

Capacidade das

caçambas

Page 23: Aula 4 parte 2

Exemplo de Estação de Transbordo

ma

fia

dolix

o.c

om

Estação de Transbordo da

Lomba do Pinheiro

Porto Alegre

Montanha de resíduos de mais de

15 metros de altura

Page 24: Aula 4 parte 2

Custos da Coleta

O controle das despesas e o cálculo dos custos

da coleta são aspectos importantes que

permitem:

• Gerenciamento adequado dos recursos humanos e

materiais;

• Planejamento dos serviços;

• Atualização da taxa de limpeza visando o custeio

integral dos serviços de limpeza pública;

Page 25: Aula 4 parte 2

Custos de Coleta

• Elaboração do orçamento anual municipal;

• Negociação em condições de igualdade com a

prestadora de serviços contratada ;

• Cálculo da taxa a ser cobrada do munícipe pela

execução do serviço.

Page 26: Aula 4 parte 2

Classificação dos custos

Os custos podem ser classificados como fixos e

variáveis.

Normalmente a estimativa de custos operacionais dos

serviços de coleta e transporte de resíduos é

efetuada por meio de metodologias de custo

padrão.

Page 27: Aula 4 parte 2

Custos fixos

• Custos relacionados com a frota

Depreciação dos veículos, remuneração do capital empregado nos veículos, seguros, IPVA, licenciamento, etc.

• Custos relacionados com instalações e equipamentos

Para as instalações (edifícios e garagens) e equipamentos (máquinas, veículos auxiliares e móveis), não utilizados diretamente no serviço de coleta de resíduos, determina-se os custos mensais de depreciação, remuneração do capital, impostos, taxas, etc.

Page 28: Aula 4 parte 2

Custos fixos

• Custos da mão-de-obra

O custo da mão de obra pode ser dividido em mão-de-

obra direta e mão de obra indireta. A mão-de-obra

direta está diretamente relacionada com a atividade

da coleta. A mão-de-obra indireta compreende as

atividades administrativas, de apoio e de fiscalização.

• Outros custos fixos mensais

Compreende os custos de material de escritório, serviços

de terceiros, uniformes, água (consumo humano),

energia elétrica, telefone, gás, etc.

Page 29: Aula 4 parte 2

Custos variáveis

• Custo por quilômetro percorrido ($/Km)

Enquadram-se nessa categoria: combustíveis, óleos

lubrificantes, graxas, filtros, conjunto de rodagem,

peças de reposição de caminhões, etc.

• Custo por hora de operação dos veículos ($/h)

Nessa categoria enquadram-se, por exemplo,

lubrificantes, fluido hidráulico consumido pela

caçamba e peças que foram substituídas.

Page 30: Aula 4 parte 2

Comparando custos com outras

cidades

Ao se comparar custos e preços entre cidades deve-se considerar que:

• Cidades maiores tendem a ter custos unitários de coleta menores se comparados aos das cidades menores, em função de economia de escala;

• Cidades de mesmo porte podem ter custos diferentes em função de variações significativas em alguns parâmetros, como: densidade populacional, distância da área de descarga, condições das vias etc.

• O custo a ser comparado pode não representar a qualidade necessária na execução dos serviços.

Page 31: Aula 4 parte 2

Avaliação de desempenho

É fundamental a avaliação periódica do desempenho

dos serviços de coleta domiciliar, tanto no caso da

coleta ser efetuada pelo poder público, quanto por

empresa contratada.

A população pode contribuir efetivamente para a

avaliação do desempenho dos serviços. Portanto, é

importante estabelecer um canal de comunicação

direta.

Page 32: Aula 4 parte 2

Tipos de transporte para coleta dos RSU

TRANSPORTE

Page 33: Aula 4 parte 2

Introdução

As viaturas de coleta e transporte de resíduo

domiciliar podem ser de dois tipos:

• compactadoras: no Brasil são utilizados

equipamentos compactadores de carregamento

traseiro ou lateral;

• sem compactação: conhecidas como Baú ou

Prefeitura, com fechamento na carroceria por meio

de portas corrediças.

Page 34: Aula 4 parte 2

Critério para seleção dos veículos

Quantidade de Resíduos

Para cidades ou áreas urbanas com baixa concentração populacional, veículos sem compactador podem transportar por viagem até 15m3 ou 3,7t considerando o peso específico médio do resíduo solto de 250kg/m3.

Forma de acondicionamento do resíduo

Caso o resíduos esteja acondicionado em um recipiente, será necessário que este seja compatível com o sistema de basculamento do veículo.

Page 35: Aula 4 parte 2

Critério para seleção dos veículos

Condições de acesso ao ponto de coleta

Veículos como tratores agrícolas, motocicletas ou de

tração animal são algumas alternativas para o

acesso a áreas restritas aos veículos usuais

Page 36: Aula 4 parte 2

Tipos de veículos – caminhão baú

O Baú é um veículo coletor de resíduo, sem compactação. É utilizado em comunidades pequenas, com baixa densidade demográfica. Também é empregado em locais íngremes. O volume de sua caçamba pode variar de 4m³ a 12m³.

Page 37: Aula 4 parte 2

Tipos de veículos – coletores compactadores

Coletor compactador de resíduo, de carregamento traseiro, com capacidade volumétrica útil de 6, 10, 12, 15 e 19m³, podendo possuir dispositivo hidráulico para basculamento automático e independente de contêineres plásticos padronizados

Page 38: Aula 4 parte 2

Tipo de veículos – Poliguindastes para

caixas estacionárias

Para grandes volumes de resíduos domiciliar, podem

ser utilizadas várias caixas, com capacidade de

10m³ a 30m³ de resíduo solto.

Caminhão coletor, operando com contêineres estacionários de 10

a 30m³, sem compactação (dependendo do peso específico) ou

de 15m³, com compactação. Esse equipamento é dotado de dois

elevadores para basculamento de contêineres plásticos de 120,

240 e 360 litros.

Page 39: Aula 4 parte 2

ALT

ER

NA

TIV

A

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Ver vídeo Barcelona

Page 40: Aula 4 parte 2

Transporte para longas distâncias

Com relação à modalidade de transporte, os sistemas de transferência podem ser:

• Ferroviário: indicado para longas distâncias ou para cidades que não apresentem boas condições de tráfego rodoviário.

• Marítimo: mais empregado em longas distâncias, é ótima opção para cidades que contêm rios ou baías navegáveis. Necessita de sistema rodoviário complementar para transportar o lixo da área de desembarque de carga até as frentes de trabalho do aterro sanitário.

Page 41: Aula 4 parte 2

Transporte para longas distâncias

Rodoviário: sistema mais empregado, é recomendável

para distâncias médias de transporte e para locais que

não tenham o sistema de tráfego saturado.

Page 42: Aula 4 parte 2

Noticia - Brasil investiga contêineres

de lixo enviados da Grã-Bretanha

A Polícia Federal está investigando o caso de 89

contêineres importados da Grã-Bretanha com mais

de mil toneladas de lixo que foram encontrados nos

portos de Santos (SP), Rio Grande (RS) e na

alfândega de Caxias do Sul (RS).

Os contêineres continham materiais como baterias,

seringas, preservativos, restos de comida e fraldas

usadas.

17 de julho, 2009 http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/07/090717_lixotoxicobrasilbg.shtml

Page 43: Aula 4 parte 2

A importância da limpeza de logradouros

públicos

Limpeza de Logradouros Públicos

Page 44: Aula 4 parte 2

Importância da LP - Aspectos sanitários

Os principais motivos sanitários para que as ruas

sejam mantidas limpas são:

• prevenir doenças resultantes

da proliferação de vetores em

depósitos de lixo nas ruas ou

em terrenos baldios;

• evitar danos à saúde

resultantes de poeira em

contato com os olhos, ouvidos,

nariz e garganta

meioambiente.culturamix.com

Page 45: Aula 4 parte 2

Importância da LP - Aspectos estéticos

Os principais motivos estéticos para que as ruas

sejam mantidas limpas são:

A limpeza das ruas é de

interesse comunitário e

deve ser tratada

priorizando o aspecto

coletivo em relação ao

individual, respeitando os

anseios da maioria dos

cidadãos.

internacionalidades.wordpress.com

Page 46: Aula 4 parte 2

Importância da LP - Aspectos de segurança

É importante manter as ruas limpas também por

razões de segurança:

• prevenindo danos a veículos, causados por

impedimentos ao tráfego;

• promovendo a segurança do tráfego;

• evitando o entupimento do sistema de drenagem de

águas pluviais.

extr

a.g

lobo.c

om

Page 47: Aula 4 parte 2

Resíduos encontrados nos logradouros

A poluição difusa é o maior vilão, inclusive pelas dificuldades de controle dos contaminantes - poeira de desgaste de pneus, lixo lançado na via pública, como “bituca” de cigarro, uso de agrotóxicos em paisagismo, lançamento de dejetos químicos na drenagem.

Resíduos encontrados nos logradouros

Page 48: Aula 4 parte 2

Impactos da Poluição Difusas Urbana

nos corpos d’água

Page 49: Aula 4 parte 2

Impactos da Poluição Difusas Urbana nos

corpos d’água

MÁQUINA DE LAVAR

Page 50: Aula 4 parte 2

Serviços de limpeza dos logradouros

Os serviços de limpeza dos logradouros costumam cobrir atividades como:

• varrição;

• capina e raspagem;

• roçagem;

• limpeza de ralos;

• limpeza de feiras;

• serviços de remoção;

• limpeza de praias.

Page 51: Aula 4 parte 2

Serviços de limpeza dos logradouros

Contemplam, ainda, atividades como desobstrução

de ramais e galerias, desinfestação e desinfecções,

poda de árvores, pintura de meio-fio e lavagem de

logradouros públicos.

Page 52: Aula 4 parte 2

Serviços de varrição – Plano de varrição

Levantamento do plano atual de varrição

O plano de varrição, contendo os roteiros realmente

executados, deve ser verificado e conferido. Nesse

plano devem constar os trechos de ruas varridos para

cada roteiro, as respectivas extensões (expressas em

metros lineares de sarjeta e passeio) e as guarnições.

Qualidade da varrição

Recomenda-se efetuar pesquisa de opinião, verificar

reclamações anteriormente recebidas e consultar

matérias veiculadas pela mídia.

Page 53: Aula 4 parte 2

Serviços de varrição – Plano de varrição

Testes de produtividade

Para avaliar qual é a produtividade de varrição dos

trabalhadores, ou seja, quantos metros de sarjeta e

passeios podem ser varridos por trabalhador por

turno.

Para isto, escolhem-se trabalhadores de rendimento

médio e determinam-se, por um período de

aproximadamente 15 dias, as distâncias que cada

um consegue varrer, em cada tipo de logradouro.

Page 54: Aula 4 parte 2

Serviços de varrição – Plano de varrição

Definição dos pontos formadores de opinião

São os logradouros que possuem propriedades para permanecer limpos, aqueles que formam a opinião da população (e dos turistas) em relação à limpeza da cidade. Estes locais devem ser fotografados, para que futuras observações do estado de limpeza tenham um elemento de comparação.

São pontos formadores de opinião os locais turísticos, os centros comerciais, as vias principais e as entradas e saídas da cidade.

Page 55: Aula 4 parte 2

Serviços de varrição – Plano de varrição

Definição das freqüências de varrição

Devem-se escolher as freqüências mínimas de varrição

para que os logradouros apresentem a qualidade

de limpeza estabelecida.

Se uma via for varrida diariamente, por exemplo,

haverá necessidade de duas vezes mais

trabalhadores do que se a mesma for varrida em

dias alternados.

Traçado do novo plano de varrição

Page 56: Aula 4 parte 2

Serviço de Varrição mecanizada

Uma varredeira mecânica de grande porte pode varrer, em média, cerca de 30km de sarjeta por turno. Considerando-se que um trabalhador varre em média 2km de sarjeta por turno, a varredeira substituiria cerca de 15 varredores manuais.

O custo do aluguel de uma varredeira mecânica de grande porte é de cerca de R$13.000,00/mês, enquanto o custo com um varredor (salários mais encargos sociais) é de aproximadamente R$730,00/mês (dados relativos ao Rio de Janeiro no mês de setembro de 2001).

Page 57: Aula 4 parte 2

Serviço de Varrição mecanizada

Verifica-se, portanto, que o custo de uma

varredeira equivale a:

R$13.000,00/mês (varredeira) = 17,8 varredores

R$730,00/mês (varredor)

Page 58: Aula 4 parte 2

Serviço de Varrição mecanizada

Minivarredeira

Equipamento autopropelido, com aspiração, dotado

de duas vassouras frontais e bicos aspersores de

água para minimizar a ação da poeira.

Page 59: Aula 4 parte 2

Serviços de Varrição mecanizada

Varredeira mecânica

Equipamento de porte médio,

autopropelido, sem aspiração,

com recipiente de 2,3m³,

dotado de duas vassouras

frontais e uma central, com

bicos aspersores para

minimizar a suspensão de

poeira durante a operação.

Page 60: Aula 4 parte 2

Serviços de capina e raspagem

Page 61: Aula 4 parte 2

Serviços de limpeza de ralos

Alavanca, marreta, talhadeira e chave de ralo

Page 62: Aula 4 parte 2

Serviços de limpeza de feiras

colunas.cbn.globoradio.globo.com

minilua.com

Page 63: Aula 4 parte 2

Serviços de limpeza de praias

Ancinho, cesto de

tela, forcado de 10

dentes, manilhas com

sacos plásticos e

contêineres

mariliaescobar.wordpress.com

limpurb.salvador.ba.gov.br

Page 64: Aula 4 parte 2

Resíduos Volumosos

Os sistemas mais usados são:

• Coleta dos resíduos de acordo com as reclamações;

• Operações chamadas “cata-bagulho”

• Criação de “estações entulhos”

Page 65: Aula 4 parte 2

Dimensionamento de um sistema de limpeza

pública (anexo a parte)

EXERCÍCIO

Page 66: Aula 4 parte 2

Medidas de Produtividade

Anexo 1

Page 67: Aula 4 parte 2

Anexo 1 - Medidas de Produtividade

coleta

• Toneladas coletadas/ (veículo x turno): indica

quantas toneladas cada veículo, ou grupo de

veículos, coleta por turno. Têm se observado valores

entre 4 e 8 toneladas por viagem, para uma média

de duas viagens por turno (para caminhão

compactador compacidade de 10 a 15m3 );

• Km coleta/ (veículo x turno): indica quantos

quilômetros de coleta cada veículo, ou grupo de

veículos, percorre por turno.

Page 68: Aula 4 parte 2

Medidas de Produtividade

Valores baixos para os dois indicadores sinalizam

que a coleta é pouco eficiente. Elevada

quilometragem e baixa tonelagem pode ser

causadas por reduzida densidade de resíduo.

Elevada tonelagem e baixa quilometragem podem

ser causadas por alta densidade de resíduo.

Page 69: Aula 4 parte 2

Indicadores de eficiência operacional

Utilização de veículos

• Velocidade média de coleta

• Km coleta /(Km de coleta e transporte)

• Tonelagem coletada/capacidade

Mão de obra

• Coletores/ (população atendida x 1000)

• Tonelagem coletada/ (turno x coletor)

• Mão de obra direta/mão de obra indireta

Page 70: Aula 4 parte 2

Indicadores de eficiência operacional

Manutenção

• Quilometragem média entre quebras

• Veículos disponíveis/ frota

Indicadores de qualidade

• População atendida / população total

• Regularidade

• Freqüência

Page 71: Aula 4 parte 2

Indicadores de eficiência operacional

Nível de Segurança

• Quilometragem média entre acidentes com veículos

• Tempo médio entre acidentes com pessoal

• Roupas com sinalização adequada

Page 72: Aula 4 parte 2

Informações sobre a Coleta - Planilha de coleta

DIA DA SEMANA..................DATA......../......./.........SETOR.................PERÍODO........................

NOME DO MOTORISTA................................................................................................................

NÚMERO DE COLETORES.....................PREFIXO..........................PLACA................................

BAIRROS COLETADOS................................................................................................................

........................................................................................................................................................

Page 73: Aula 4 parte 2

Informações sobre a Coleta - Planilha de coleta

PRIMEIRA VIAGEM SEGUNDA VIAGEM TERCEIRA VIAGEM

KM HORA KM HORA KM HORA

SAÍDA DA GARAGEM PARA O SETOR

COLETA DO PRIMEIRO RECIPIENTE 1ª VIAGEM

COLETA DO ÚLTIMO RECIPIENTE

CHEGADA AO LOCAL DE DESCARGA

SAIDA DO LOCAL DE DESCARGA

COLETA DO PRIMEIRO RECIPIENTE 2ª VIAGEM

COLETA DO ÚLTIMO RECIPIENTE

CHEGADA AO LOCAL DE DESCARGA

SAIDA DO LOCAL DE DESCARGA

COLETA DO PRIMEIRO RECIPIENTE 3ª VIAGEM

COLETA DO ÚLTIMO RECIPIENTE

CHEGADA AO LOCAL DE DESCARGA

SAIDA DO LOCAL DE DESCARGA

CHEGADA À GARAGEM

PRIMEIRA VIAGEM SEGUNDA VIAGEM TERCEIRA VIAGEM

PESO BRUTO DO CAMINHÃO

Page 74: Aula 4 parte 2

Custos de varrição

Anexo 2

Page 75: Aula 4 parte 2

Anexo 2 - Custos do Serviço de Varrição

O quadro a seguir mostra os custos da varrição

manual, tomando-se como base os componentes

do custo direto dos serviços.

MÃO-DE-OBRA

SALÁRIOS E

ENCARGOS SOCIAIS

( R$)

Nº DE

OPERÁRÍOS POR

EQUIPE

SALÁRIO MENSAL

POR EQUIPE (R$)

CUSTO DIÁRIO

POR EQUIPE

(R$)

Varredor 2

Carrinheiro 1

Total (I) x 3 x

Page 76: Aula 4 parte 2

Custos do Serviço de Varrição

EQUIPAMENTO CUSTO

UNITÁRIO

VIDA ÚTIL

(DIAS)

AMORTIZAÇÃO

DIÁRIA

QUANTIDADE

POR EQUIPE

AMORTIZAÇÃO

DIÁRIA POR

EQUIPE

Vassoura 7 1

Vassourão 7 2

Carrinho 365 1

Pá 30 1

Uniforme 90 3

Total (II) x x x x

CUSTO POR

EQUIPE

CUSTO E AMORTIZAÇÃO

DIÁRIA (R$)

CUSTO DO KM

VARRIDO/ DIA (R$)

TOTAL I

TOTAL II

TOTAL GERAL

Page 77: Aula 4 parte 2

Custos do Serviço de Varrição

km 8 diapor equipe da Produção -2

diapor equipe da produção

equipepor diário custo varridoquilômetro do Custo- 1

Page 78: Aula 4 parte 2

Custos do Serviço de Varrição

O quadro a seguir mostra os custos da varrição

mecanizada, tomando-se como base os

componentes do custo direto dos serviços.

GASTOS

OPERACIONAI

S

PREÇO

UNITÁRIO

(R$)

VIDA ÚTIL OU

CONSUMO

DIÁRIO

CUSTO HORÁRIO

POR

VARREDEIRA (R$)

CUSTO DIÁRIO

POR VARREDEIRA

(R$)

Varredeira 10.000 horas

Combustível 8 litros/hora

Escovas (duas) 250 horas

Pneus 5.000 horas

Operador x X

Total (I) x X

Page 79: Aula 4 parte 2

Custos do Serviço de Varrição

GASTOS

MANUTENÇÃO

PREÇO

(R$)

PERIODICIDADE

(HORAS)

CUSTO HORÁRIO

POR VARREDEIRA

(R$)

CUSTO DIÁRIO

POR VARREDEIRA

(R$)

Revisão

Retífica de motor

Lubrificação motor

Lavagem do equip.

Lubrificação equip.

Subst. peças motor

Subst. peças equip.

Total (II)

Page 80: Aula 4 parte 2

Custos do Serviço de Varrição

CUSTO POR

VARREDEIRA

CUSTO DIÁRIO POR

VARREDEIRA

CUSTO HORÁRIO POR

VARREDEIRA

CUSTO DO QUILÔMETRO

VARRIDO POR VARREDEIRA

TOTAL I

TOTAL II

TOTAL GERAL

8 horapor varridosuilômetros -2

horapor varridoquilômetro

eirapor varred horário custo varridoquilômetro do Custo- 1

Q

Page 81: Aula 4 parte 2

Planilha de varrição

DIA DA SEMANA.........DATA......../......./.........SETOR................PERÍODO...............

NOME D0(S) VARREDOR(S) .................................................................................

RUAS VARRIDAS .....................................................................................................

LOCAL HORA

ENTRADA NA GARAGEM

SAÍDA DA GARAGEM PARA O SETOR

INÍCIO DA VARRIÇÃO

INTERVALO PARA REFEIÇÃO

FIM DA VARRIÇÃO

CHEGADA A GARAGEM

SAÍDA DA GARAGEM

PRIMEIRA VIAGEM SEGUNDA VIAGEM TERCEIRA VIAGEM

TARA DO VEÍCULO

PESO BRUTO DO CAMINHÃO

QUANTIDADE DE RESÍDUOS COLETADOS

Page 82: Aula 4 parte 2

Custos dos serviços

Anexo 3

Page 83: Aula 4 parte 2

Anexo 3 - CUSTOS DOS SERVIÇOS de

limpeza pública

A tabela abaixo mostra o custo unitário real dos

serviços em um município que possui 340.000

habitantes (Dados de Nov/2001).

ITEM SERVIÇOS UNID

PREÇO

UNITÁRIO

(R$)

QUANT.

MENSAL

TOTAL MENSAL

(R$)

01 Coleta de resíduos domiciliares e de varrição t 51,13 4.300 217.859,00

02 Coleta conteineirizada de resíd. Domiciliares t 56,83 750 42.622,50

03 Transporte de resíd. domiciliares além 20 km km 1,97 0 0

04 Coleta de resíduos serviços de saúde Viagem 178,91 50 8.945,50

05 Coleta em hospitais Viagem 651,92 26 16.949,92

06 Coleta seletiva Equipe 716,56 50 35.828,00

07 Usina de reciclagem Equipe 1.375,57 25 34.389,25

08 Tratamento de RSS kg 1,43 26.800 38.324,00

09 Serviços de poda Equipe 701,47 26 18.238,22

10 Serviços de bota-fora Equipe 653,49 26 16.990,74

11 Educação ambiental Eventos 10.672,21 1 10.672,21

12 Disposição dos resíd. domic. e de varrição t 23,20 5.050 117.160,00

TOTAL 557.979,34

Page 84: Aula 4 parte 2

CUSTO DA COLETA DE LIXO DOMICILIAR

1. Quantidade de lixo coletado

2. Frota de veículos

3. Quilometragem total percorrida:

Nº de veículos X Dias/mês X Km/dia = Km/mês

4. Mão-de-obra direta

4.1 Número de pessoal

PERÍODO

MOTORISTAS GARIS

EFETIVO RES TOTAL EFETIVO RES TOTAL

Diurno 4 1 5 12 3 15

Noturno 2 0 2 6 1 7

Total 7 22

Page 85: Aula 4 parte 2

CUSTO DA COLETA DE LIXO DOMICILIAR

4.2. Salário mensal

Salário motorista/hora x nº horas/mês = salário mensal

Salário gari/hora x nº horas/mês = salário mensal

Adicional noturno = horas trabalhadas X dobro da normal

Adicional de insalubridade = 20% do S.M.

Ticket Alimentação = 20% do S.M.

Cesta básica = 25 % do S.M.

Vale transporte = 37 % do S.M.

Desjejum = café + leite + pão = 2,5 % do S.M.

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CUSTO DA COLETA DE LIXO DOMICILIAR

4.3 Uniformes – Custo/Mês

Calça + camisa + bota para motoristas = 6 jogos/ano =

0,5/mês = R$ 10% S.M.

Calça + camisa para gari = 6 jogos/ano = 0,5/mês = R$

6% S.M.

Tênis para gari = 1/mês = R$ 4% S.M.

Boné e capa para gari = 0,25/mês = R$ 0,5 % S.M.

Luva para gari = 2,5/mês = R$ 0,5 % S.M

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CUSTO DA COLETA DE LIXO DOMICILIAR

5. Contêineres

Preço médio por unidade = 5 x S.M.

Vida útil + 36 meses

6. Combustível

Consumo médio por veículo = 1,8 km/l

Preço médio por litro = 0,4 X S.M.

Gasto total = nº de Veículos x (km/mês : 1,8km/l) x (0,4 x S.M.)

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CUSTO DA COLETA DE LIXO DOMICILIAR

7. Pneu Vida útil : 30.000 Km com duas recapagens

Custo de cada pneu : R$ 2 S.M.

Custo total: R$ 2 S.M. X 4 = R$ 8 S.M.

Para 30.000 km temos o acréscimo de mais

6câmaras + 6 protetores + 12 recapagens = R$ 5,6 S.M.

Portanto custo total será R$ 13,6 S.M.

Custo mensal = R$ 13,6 S.M. : 30.000 x Quilometragem Mensal dos Veículos

8. Lubrificação Custo por km = R$ 0,1% do S.M.

Custo mensal = R$ 0,1% do S.M. x Quilometragem Mensal dos Veículos

Page 89: Aula 4 parte 2

CUSTO DA COLETA DE LIXO DOMICILIAR

9. Manutenção

Custo do chassis = R$ 325 S.M.

Custo da caçamba = R$ 150 S.M.

Custo de manutenção = 65% do valor do veículo durante toda sua vida útil (84 meses)

Custo total de manutenção por mês = nº de veículos X 0,65 : 84

10. Depreciação

Considerado como valor residual de 10% após a sua vida útil

Custo de depreciação mensal = nº de veículos x R$ 475 S.M. X 0,90 X 84

Page 90: Aula 4 parte 2

CUSTO DA COLETA DE LIXO DOMICILIAR

11. Custo do capital investido Custo mensal do capital investido = nº de veículos X R$ 475 S.M X 1 %

12. Licenças e seguros

Seguro obrigatório = R$ 0,4 S.M.

IPVA = R$ 3 S.M.

Seguro total e contra terceiros = 5% do valor do veículo = R$ 5% x 475 S.M. = R$ 23,7 S.M.

Custo mensal = nº de veículos X R$ 27,1 S.M : 12 meses

13. Mão-de-obra indireta Nº de funcionários = 2 escriturários

Custo mensal = Salário + encargos + benefícios = R$ 12 S.M.

Page 91: Aula 4 parte 2

CUSTO DA COLETA DE LIXO DOMICILIAR

14. Veículo para supervisão

Uma perua tipo van custa em média R$ 20 S.M.

mensais

15. Despesas administrativas

Considerada 13% sobre todos os custos de operação

+ mão-de-obra indireta + veículo de supervisão

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Material Consultado

Instituto de Pesquisa Tecnológicas do Estado de São Paulo – IPT.Lixo municipal: Manual de gerenciamento integrado. São Paulo, 2000 IPT/Cempre.

Cartilha de Limpeza Urbana. Bahia, Sergio (org). Centro de Estudos Urbanos do IBAM

Manual de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos. Monteiro, Jose H. P. ET AL. Rio de Janeiro IBAM, 2001

Coleta seletiva e reciclagem de excedentes industriais - (2003)http://www.fiesp.com.br/publicacoes/pdf/ambiente/manual_coleta_seletiva.pdf

Imagens Google imagens

Page 93: Aula 4 parte 2

Questões para estudo

1. A origem da poluição difusa é bastante diversificada, vai desde o desgaste causado pelos veículos, passa pelo lixo acumulado nas ruas e calçadas, absorve resíduos orgânicos, concentra materiais de indústrias, enfim, é provocada por vários fatores poluentes. É possível ter um monitoramento de controle da sua origem?

2. Existe a visão de que a preservação da várzea natural representa uma forma de controle de enchentes e também da qualidade da água por ser mantida a capacidade assimilativa natural do ecossistema. Como isso pode ser aplicado numa nas cidades?

3. O instrumento técnico-jurídico da gestão de espaço urbano é o Plano Diretor das Prefeituras. Na sua concepção, existe uma inadequação do uso e ocupação do solo da Região Metropolitana, que gera um aumento da poluição por carga difusa?

4. Você apontaria alguma alternativa que já deu certo em outros centros urbanos para a minimização da poluição difusa?

5. O setor privado, em determinadas situações, foi um predador do meio ambiente (como também os setores públicos). Você acha que ele poderia se redimir numa parceria com as esferas públicas para a recuperação de nossa esfera ambiental? Como você analisa esse tipo de parceria?

Page 94: Aula 4 parte 2

Questões para estudo

6. Uns dos grandes problemas do gerenciamento dos resíduos municipais por parte das prefeituras estão associados a limitações de ordem FINANCEIRA; DEFICIÊNCIA NA CAPACITAÇÃO TÉCNICA; DESCONTINUIDADES DE POLÍTICAS; e AUSÊNCIA DE CONTROLE AMBIENTAL. Quais são as alternativas ou soluções para reverter esta situação.

7. Um dos pontos fundamentais da coleta e transporte dos resíduos sólidos é o horário e a freqüência da coleta por razões climáticas no Brasil o tempo decorrido entre a geração do lixo domiciliar e seu destino final não deve exceder uma semana para evitar proliferação de moscas, aumento do mau cheiro e a atratividade que o lixo exerce sobre roedores, insetos e outros animais. Em algumas cidades a coleta de lixo doméstico ocorrem de 3 a 2 vezes por semana. Na fase de geração dos resíduos até a destinação final quais os mecanismos para garantir que os resíduos sejam encaminhados ao destino correto entendendo que a coleta de 2 ou 3 vezes por semana acaba gerando alguns transtornos e inconvenientes para a população e para meio ambiente.

8. A coleta de lixo em cidades turísticas e em favelas merece cuidados especiais, pois nas cidades turísticas a quantidade de lixo a ser coletado varia com a sazonalidade. Já nas favelas a dificuldade de acesso nas vielas em geral estreitas ou íngremes. Quais as alternativas ambientalmente corretas para equacionar este problema.

9. As estações de transferência, ou transbordo, têm como objetivo reduzir o tempo gasto de transporte e conseqüentemente os custos com o deslocamento do caminhão coletor desde o ponto final do roteiro até o local de disposição final do lixo. Esta solução costuma ser empregada quando as áreas disponíveis para disposição do lixo se encontram muito afastadas dos locais de coleta. Embora para escolha das áreas de transbordo uma série de normas e regulamentos deva ser seguida na prática muita estações acabam causando impactos ambientais por não manter as regras de funcionamento e pela escassez de fiscalização. Apresente argumentos sobre a importância das estações de transbordo e se existem alternativas bem como medidas mitigadoras causadas pelos impactos ambientais das estações de transbordos

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Questões para estudo

11. Ao elaborar o plano de gestão de resíduos sólidos urbanos é essencial estudar a taxa de coletas e os custos deste tipo de serviço. Uma forma bastante comum é estudar os valores dos serviços e comparando com outras cidades. Quais seriam as restrições e os aspectos positivos em comparar uma cidade com a outra.

12. Nos espaços urbanos encontramos diversos tipos de resíduos que vão desde partículas resultantes de abrasão da pavimentação a rejeitos de cães e embalagens. Como combater essa realidade nas cidades brasileiras?

13. O Projeto Lixo Marinho surgiu com a idéia de estabelecer um Programa Brasileiro de Monitoramento do Lixo Marinho, vista a eminente necessidade de ações mitigadoras e corretivas em relação a este problema da poluição marinha. As fontes do lixo marinho são usualmente descritas na literatura como fontes baseadas em terra, que incluem os freqüentadores das praias, os sistemas de drenagem de rios e esgotos e a própria geração de resíduos nas cidades costeiras, e fontes baseadas no mar, representadas por navios e barcos de pesca e pelas plataformas oceânicas etc. (projetolixomarinho.org). Quais medidas necessárias para combater o lixo nas praias?

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Questões para estudo

14. O modelo de gerenciamento dos resíduos sólidos municipais está pautado no DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO; TRAÇAR AÇÕES PRIORITÁRIAS PARA GERENCIAMENTO INTEGRADO; e REALIZAR O PLANO DE GESTÃO. Este modelo de gerenciamento deve conter quais princípios?

15. O acondicionamento dos resíduos é fundamental para que não ocorra o que? As normas da ABNT para acondicionamento de lixo - Sacos Plásticos/Classificação e Sacos Plásticos para Coleta de Lixo / Especificação. São respectivamente?

16. Uma varredeira mecânica de grande porte pode varrer, em média, cerca de 30 km de sarjeta por turno. Considerando-se que um trabalhador varre em média 2 km de sarjeta por turno, a varredeira substituiria cerca de 15 varredores manuais. O custo do aluguel de uma varredeira mecânica de grande porte é de cerca de R$13.000,00/mês, enquanto o custo com um varredor (salários mais encargos sociais) é de aproximadamente R$730,00/mês. Verifica-se, portanto, que o custo de uma varredeira equivale a?

17. O número Iíquido de trabalhadores, isto e, a mão-de-obra estritamente necessária para a varredura, é determinada da seguinte maneira: N° de garis = Extensão linear total / Velocidade média de varrição Em uma cidade com 10 mil metros de ruas calçadas, com muito tráfego e 2 sarjetas e com freqüência de varrição estabelecida em três vezes por semana, verificou-se uma velocidade média de varrição, com um só homem, de 180 m/h, ou seja, 1.440 metros por homem/dia, considerando oito horas por turno. O número de garis seria de?

18. A importância da limpeza de logradouros públicos está pautada em aspectos sanitários, estéticos e de segurança. Defina cada um deles.

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Reflexão...