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1 Prof. Carlos Eduardo - carlos.[email protected] Dados, Informação, Conhecimento e Sabedoria Há uma certa confusão sobre a diferença entre dado, informação, conhecimento e sabedoria. O dado é um pingo de chuva. Você está andando e sente um pingo, um segundo pingo, um terceiro pingo. Aquilo não significa que é uma chuva, pode ser um ar condicionado, pingando num dia de calor. No momento em que você olha para o céu e repara que existem nuvens e que começa ver os primeiros raios e sentir mais pingos, complementa aquele conjunto de dados e chega a uma informação: vai chover! O conhecimento é quando você percebe que com a chuva você vai se molhar, e se você se molhar não vai poder chegar ao trabalho todo molhado, podendo até ficar resfriado. A sabedoria é o que vai fazer com tudo isso. Se você vai continuar andando desesperadamente no meio da chuva e se molhar todo, ou vai se preservar numa marquise e deixar a chuva passar. A harmonia entre o dado, a informação, o conhecimento e a sabedoria poderíamos resumir que é a arte de viver. E isso funciona tanto para cada pessoa, para cada grupo, para cada empresa e para cada país. Para uma definição mais detalhada de cada palavra, separamos algumas definições de autores famosos, para que ficasse claro. Em resumo: Dados: Segundo LE COADIC (2004) dados são uma representação composta de informação codificada de uma forma a permitir colocá-las sob processamento eletrônico. Já para TURBAN (2003) os dados são nada mais que a matéria prima da informação. Os dados sao descrições de coisas, eventos e atividades os quais sozinhos não conseguem se unir e representar algum significado. Já Souza(2006) diz que os dados são uma sequência de símbolos codificados de tal forma a permitir sua manipulação pelo computador. - De acordo com as 3 opiniões citadas acima, nós podemos resumir dados como sendo a matéria prima da informação a qual deve ser representada de forma a permitir sua manipulação pelo computador.

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Dados, Informação, Conhecimento e Sabedoria

Há uma certa confusão sobre a diferença entre dado, informação, conhecimento e sabedoria.

O dado é um pingo de chuva. Você está andando e sente um pingo, um segundo pingo, um terceiro pingo. Aquilo não significa que é uma chuva, pode ser um ar condicionado, pingando num dia de calor. No momento em que você olha para o céu e repara que existem nuvens e que começa ver os primeiros raios e sentir mais pingos, complementa aquele conjunto de dados e chega a uma informação: vai chover!

O conhecimento é quando você percebe que com a chuva você vai se molhar, e se você se molhar não vai poder chegar ao trabalho todo molhado, podendo até ficar resfriado.

A sabedoria é o que vai fazer com tudo isso. Se você vai continuar andando desesperadamente no meio da chuva e se molhar todo, ou vai se preservar numa marquise e deixar a chuva passar.

A harmonia entre o dado, a informação, o conhecimento e a sabedoria poderíamos resumir que é a arte de viver. E isso funciona tanto para cada pessoa, para cada grupo, para cada empresa e para cada país.

Para uma definição mais detalhada de cada palavra, separamos algumas definições de autores famosos, para que ficasse claro.

Em resumo:

Dados: Segundo LE COADIC (2004) dados são uma representação composta de informação codificada de uma forma a permitir colocá-las sob processamento eletrônico. Já para TURBAN (2003) os dados são nada mais que a matéria prima da informação. Os dados sao descrições de coisas, eventos e atividades os quais sozinhos não conseguem se unir e representar algum significado. Já Souza(2006) diz que os dados são uma sequência de símbolos codificados de tal forma a permitir sua manipulação pelo computador.

- De acordo com as 3 opiniões citadas acima, nós podemos resumir dados como sendo a matéria prima da informação a qual deve ser representada de forma a permitir sua manipulação pelo computador.

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Informação: De acordo com ZEMAN (1970) o termo informação se resume na idéia de dar forma e representar uma idéia. Para ele informação são dados contextualizados para algum propósito. Já para SHANNON informação é algo recebido por um receptor de um transmissor em um processo de comunicação. Igualmente DAVENPORT & PRUSAK concordam com SHANNON no que diz respeito a informação ser resultado da comunicação entre um transmissor e um receptor.

- Desta forma podemos resumir informação como sendo algo que dá forma a uma determinada idéia e surge como resultado da comunicação entre um receptor e um transmissor.

Conhecimento: Para MIZZARO conhecimento é a forma como uma pessoa reconhece o mundo a sua volta. REZENDE por sua vez, resume conhecimento como a habilidade de criar um modelo mental que descreva os objetos que estão ao redor do homem. Já para BURKE, conhecimento é o que foi processado pela mente. Para ele existem vários tipos de conhecimento.

- Seguindo os conceitos apresentados acima sobre conhecimento, concluímos que ele nada mais é que uma habilidade de cada um de nós em representar os objetos que estão a nossa volta (o mundo em nossa volta).

Sabedoria: pode ser vista como uma extensão do conceito de conhecimento. Na verdade, ela é o conhecimento acrescido de ética e valores.

Texto retirado dos blogs:

http://nepo.com.br

http://biblionline-edu.blogspot.com.br

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Tipos de conhecimento

Segundo Polanyi (1966, apud CARVALHO, 2012) e Nonaka e Takeuchi (1997, apud CARVALHO, 2012), o conhecimento é formado por uma estrutura paradoxal, na qual se identifica dois componentes aparentemente opostos: o conhecimento tácito e o conhecimento explícito.

Conhecimento tácito

Conhecimento tácito é aquele que o indivíduo adquiriu ao longo da vida, pela experiência. Geralmente é difícil de ser formalizado ou explicado a outra pessoa, pois é subjetivo e inerente às habilidades de uma pessoa. A palavra "tácito" vem do latim tacitus que significa "que cala, silencioso", aplicando-se a algo que não pode ou não precisa ser falado ou expresso por palavras. É subentendido ou implícito.

De acordo com Carvalho (2012), o conhecimento tácito não é um conhecimento palpável, e nem explicável. Esse tipo de conhecimento é profundamente pessoal e por este motivo muito mais difícil de ser compartilhado.

O conhecimento tácito [...] é altamente pessoal e difícil de formalizar, tornando-se de comunicação e compartilhamento dificultoso. As intuições e os palpites subjetivos estão sob a rubrica do conhecimento tácito. O conhecimento tácito está profundamente enraizado nas ações e na experiência corporal do indivíduo, assim como nos ideias que ele incorpora. Nonaka e Takeuchi (2008, p.19, apud CARVALHO, 2012, p. 12)

Para Carvalho (2012), o conhecimento tácito é empírico e prático. Seu contexto é do aqui e agora. Aborda as sensações e emoções do indivíduo, como também suas crenças, intuições, habilidades e experiência informais, modelos mentais e percepções.

Para Cruz (2002), o conhecimento tácito é aquele que todos nós acumulamos dentro de nós mesmos, ele é fruto do aprendizado, da educação, da cultura e da experiência de vida de cada um. Segundo ele, esse tipo de conhecimento é muito comum em qualquer tipo de organização e considera esse tipo como conhecimento como informal. Por esse motivo um

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dos grandes desafios que qualquer organização tem é o de coletar, organizar e utilizar esse tipo de conhecimento.

Conhecimento explícito

Conhecimento explícito é o conhecimento que já foi ou pode ser articulado, codificado e armazenado de alguma forma em alguma mídia. Ele pode ser prontamente transmitido para outras pessoas.

De acordo com Carvalho (2012), o conhecimento explícito é visível e tangível. É possível entendê-lo como o conhecimento codificado em linguagem que apresenta uma estrutura formal e sistêmica que facilita sua transmissão. Isso confere a esse tipo de conhecimento um caráter mais impessoal.

Esse conhecimento pode ser transmitido por palavras, números, fórmulas, ministrados em aulas e palestras, além de poder ser armazenado e transportado em artigos, manuais, livros, planilhas, banco de dados. Segundo Carvalho (2012) o conhecimento explícito pode ser mensurado, além de ser mais racional e teórico.

Para Cruz (2002), o conhecimento explícito é aquele compartilhado, que é passado a outros para que esses também desenvolvam suas habilidades e possam gerar mais conhecimento e ser passado a outros e assim por diante formando uma cadeia de desenvolvimento científico, cultural, organizacional, emocional, etc. Ele considera este tipo de conhecimento como formal.

Conhecimento tácito e explícito

Para Carvalho (2012) o conhecimento não é só tácito e nem só explícito. O conhecimento é a soma desses dois tipos.

Para Cruz (2002), tomando como base um ambiente organizacional tanto o conhecimento tácito quanto o conhecimento explícito podem ser classificados quanto ao seu uso em três distintos grupos:

� Conhecimento Estratégico: O conhecimento estratégico segundo Cruz (2002) serve para avaliar os setores: econômico, político, social, tecnológico, entidades reguladoras, governo, fornecedores, cliente e concorrentes permitindo que qualquer empresa possa tomar decisões de longo prazo, criar cenários, desenvolver estratégias de atuação, definir políticas, criar produtos e definir o modus operandi. � Conhecimento Operacional: O conhecimento operacional está diretamente ligado à capacidade de realizar o dia-a-dia da empresa. Por meio dele é possível coletar, organizar, documentar e gerenciar processos de negócio, pois segundo Cruz (2002),

tudo, absolutamente tudo que se faz em qualquer empresa, em qualquer organização, está inserido num processo de negócio. � Conhecimento Emocional: um ar mais informal às relações funcionais em qualquer tipo de organização. Segundo Cruz (2002) são convites, notícias sociais, planos de vantagens, comunicados não-oficiais e notícias culturais, porém alguns cuidados devem ser tomados quando a publicação de tais informações. Cruz (2002) considera que é

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preciso levar em conta aspectos socioeconômicos, culturais, religiosos e políticos que

serão atingidos por tais conteúdos.

REFERÊNCIAS:

� CARVALHO, Fábio. Gestão do Conhecimento. São Paulo: Editora Pearson. 2012. � CRUZ, Tadeu. Gerência do Conhecimento. São Paulo: Editora Cobra, 2002.

Origens e conflitos das diferentes gerações no contexto profissional

O início das classificações

Antigamente uma geração era definida a cada 25 anos, porém, nos dias de hoje, já não se espera mais um quarto de século para se instaurar uma nova classe genealógica. Atualmente os especialistas apontam que uma nova geração surge a cada 10 anos apenas. Nas empresas, isso implica em pessoas de diferentes idades e costumes vivendo em um mesmo ambiente de trabalho, trocando experiências e gerenciando conflitos em períodos cada vez menores. A geração Baby Boomer

A Geração Baby Boomer surgiu logo após o fim da Segunda Guerra Mundial. Hoje, estas pessoas estão com mais de 45 anos e se caracterizam por gostarem de um emprego fixo e estável. No trabalho seus valores estão fortemente embasados no tempo de serviço, e preferem ser reconhecidas pela sua experiência à sua capacidade de inovação. O termo em inglês “Baby Boomer” pode ser traduzido livremente para o português como “explosão de bebês”, fenômeno social ocorrido nos Estados unidos no final da Segunda Guerra, ocasião em que os soldados voltaram para suas casas e conceberam filhos em uma mesma época. Os Boomers também são identificados como inventores da era “paz e amor”, pois tinham aversão aos conflitos armados. Preferiam a música, as artes e todas as outras formas de cultura como instrumentos para evolução humana do que as guerras. Nos dias de hoje os pertencentes à geração Baby Boomer, em sua maioria, ocupam os cargos de diretoria e gerência nas empresas. Por exercerem funções de chefia, e muitas vezes em nível estratégico, chocam-se diretamente contra as gerações mais jovens no que diz respeito aos seus ideais, o que ocasiona um contraste de comportamento e valores considerável, que já é apreciado com grande cuidado nos setores de recursos humanos e estratégico das organizações, que por sua vez tentam administrar positivamente os conflitos e reverter as diferenças em potenciais de atuação. A Geração X

Enquanto a Geração Baby Boomer se apresenta como contemporânea ao nascimento da tecnologia a Geração X surge já fazendo uso dos recursos tecnológicos promovidos por sua geração precursora. Surgida em meados da década de 60 e estendendo-se até o final dos anos 1970, essa geração vivenciou no Brasil acontecimentos como as “Diretas Já” e o fim da ditadura.

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No meio profissional a Geração X é caracterizada atualmente por certas resistências em relação a tudo que é novo, além de apresentar insegurança em perder o emprego por pessoas mais novas e com mais energia. Estas formam a sucessora da Geração X: a Geração Y. A Geração Y

Nasce então na década de 80 a Geração Y, que em pouco tempo de vida já presenciou os maiores avanços na tecnologia e diversas quebras de paradigma do mercado de trabalho. Por conseguinte, num ambiente tão inovador, a Geração Y se individualiza ao apresentar características como capacidade em fazer várias coisas ao mesmo tempo, como ouvir música, navegar na internet, ler os e-mails, entre várias outras que, em tese, não atrapalham os seus afazeres profissionais. Essa geração também apresenta um desejo constante por novas experiências, o que no trabalho resulta em querer uma ascensão rápida, que a promova de cargos em períodos relativamente curtos e de maneira contínua. Os perfis da Geração X e Y são bastante diferentes quando colocados em comparação os seus comportamentos. Enquanto o X prefere tranquilidade o Y quer movimento; o Y deseja inovar a qualquer custo, já o X prefere a estabilidade e o equilíbrio. Tais contrastes apresentam uma dificuldade para as empresas que possuem colaboradores da Geração X subordinados a Geração Y. A maioria dos mais velhos não aceita com naturalidade um comando imposto por um mais novo, que por sua vez acha morosa demais as decisões dos mais velhos. Nos dias de hoje e em meio a tanta diferença de valores, para as organizações a preferência se dá pela capacidade de cada profissional e não mais pelo tempo de trabalho. Embora a experiência conte muito na tomada de decisão a competência de cada um em função da demanda por execuções mais rápidas torna-se o fator primordial para a contratação, delegação de funções e promoções dentro de uma empresa. A Geração Z

Os jovens nascidos em meados dos anos noventa forma o conjunto da Geração Z. Estes ainda não estão inseridos no mercado de trabalho, mas já são motivo de reflexão por conta do seu comportamento individualista e de certa forma antissocial. A Geração Z é contemporânea a uma realidade conectada à Internet, em que os valores familiares, como sentar-se à mesa e conversar com os pais, não são tão expressivos quanto aos contatos virtuais estabelecidos pelos jovens na Web. Formada pelos que ainda não saíram da escola e ainda não decidiram a profissão a ser exercida no futuro a Geração Z também se destaca por sua excentricidade. Os jovens da Geração Z apresentam um perfil mais imediatista. Querem tudo para agora e não têm paciência com os mais velhos quando estes precisam de ajuda com algum equipamento eletrônico ou algum novo recurso da informática. Esse tipo de atitude sugere que tais jovens terão sérios problemas no mercado de trabalho, quando serão exigidas habilidades para se trabalhar em equipe. O trabalho coletivo demanda respeito e tolerância, virtudes em escassez nos jovens da Geração Z.

Conclusão

Independente da geração a que o profissional pertença, o objetivo principal de uma empresa

é obter lucro. Para essa finalidade não existe uma receita absoluta, porém, para se

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estabelecer, ela exige um requisito básico dos colaboradores envolvidos, que é a

capacidade de se trabalhar em equipe. Em qualquer que seja a organização multisetorial,

nenhum profissional é dotado de todas as competências necessárias a todos os seus

processos, desde o atendimento até a produção. A evolução profissional individual sempre

depende do aprendizado, que por sua vez depende da troca de experiências. Essa troca só

é possível de pessoa para pessoa e geralmente a faixa etária não é equivalente.

Todas as gerações têm a ensinar umas às outras e feliz daquele que é capaz de ouvir

corretamente e se impor corretamente. Mas o que é ser correto? O comportamento correto

é aquele que visa o equilíbrio, sem excessos. Um profissional mais velho, mesmo tendendo

naturalmente ao conservadorismo, precisa compreender que o mais novo possui os

atributos da inovação, da energia, da motivação e da habilidade em lidar com o novo. Assim

as gerações mais antigas dependem dessas características alheias para se renovarem

diante de um novo cenário dos negócios. Hoje tudo está conectado e as tarefas a serem

executadas pelas pessoas dependem dessa conexão.

Já os mais novos, independente da sua competência e da sua aptidão para o exercício

aprimorado de suas funções, precisam atingir o equilíbrio através da sobriedade dos mais

velhos. As gerações mais antigas têm a capacidade bem definida de pensar

estrategicamente, o que torna suas decisões estatisticamente mais acertadas. Enquanto o

jovem pode inovar constantemente por meio das suas ideias os profissionais das gerações

anteriores viabilizam a inovação sem os prejuízos que estas podem causar por não terem

sido concebidas de maneira estratégica.

Atualmente, muitos líderes das gerações Baby Boomer e X estão se tornando cada vez mais

Y. Isso devido ao crescimento exponencial do volume de informações que devem ser

consumidas diária e instantaneamente. Embora a maioria dos executivos tenham tido sua

formação e inicio de carreira em uma época diferente da de hoje, eles começam a esboçar

um novo perfil de comportamento diante de uma nova realidade: ou se envolvem ou serão

envolvidos.

Portanto, a empresa do futuro se apresentará como aquela que será capaz de conciliar

diferentes gerações em um mesmo ambiente de trabalho, extraindo o que cada profissional

tem de melhor e equilibrando os potenciais individuais em função do bem estar coletivo.

Anderson Carvalho - http://www.coisaetale.com.br/2012/04/as-geracoes-baby-boomer-x-y-e-z/

O que é Sustentabilidade:

Sustentabilidade é dar suporte a alguma condição, em algo ou alguém, é a condição para um processo ou tarefa existir. Atualmente, o termo é utilizado para designar o bom uso dos recursos naturais da Terra, como a água, as florestas e etc.

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A palavra sustentável tem origem no latim "sustentare", que significa sustentar, apoiar, conservar. O conceito de sustentabilidade está normalmente relacionado com uma mentalidade, atitude ou estratégia que é ecologicamente correta, viável a nível econômico, socialmente justa e com uma diversificação cultural. Sustentabilidade virou um tema essencial atualmente, e é utilizado para chamar diversos produtos e serviços, por exemplo, existem carros com conceito de sustentabilidade, prédios, empreendimentos, e até mesmo roupas. É um conceito para mostrar que o produto foi fabricado feito sem danificar ou prejudicar o meio ambiente, é ecologicamente correto, não polui, não foram utilizados madeiras de locais proibidos, e etc.

Existem diversos conceitos ligados a sustentabilidade, como crescimento sustentado, que é um crescimento na economia constante e seguro, gestão sustentável, que é dirigir uma organização valorizando todos os fatores que a englobam, e é essencialmente ligado ao meio ambiente. Vários desses conceitos incluem as palavras "sustentável" ou "sustentado", sendo que a diferença entre os dois termos é que a palavra "sustentável" indica que há a possibilidade de sustentação, enquanto que o termo "sustentado" expressa que essa sustentação já foi alcançada.

Sustentabilidade Empresarial

Cada vez mais as empresas se preocupam com o meio ambiente, e ao mesmo tempo é uma estratégia. Nas empresas, o conceito de sustentabilidade está ligado diretamente com responsabilidade social, tornou-se inclusive uma vantagem competitiva. A empresa que se preocupa com a sustentabilidade é aquela que cuida do Planeta, se preocupa com a comunidade, com o meio ambiente, e é sempre louvável aos olhos do público.

A sustentabilidade nas empresas está também ligada à sustentabilidade econômica, que é alcançada através de um modelo de gestão sustentável, ou seja, um modelo que incentiva processos que permitem a recuperação do capital financeiro, humano e natural da empresa.

Sustentabilidade Ambiental e Ecológica

Sustentabilidade ambiental e ecológica é a manutenção do meio ambiente do planeta Terra, é manter a qualidade de vida, manter o meio ambiente em harmonia com as pessoas. É cuidar para não poluir a água, separar o lixo, evitar desastres ecológicos, como queimadas, desmatamentos. O próprio conceito de sustentabilidade é para longo prazo, significa cuidar de todo o sistema, para que as gerações futuras possam aproveitar.

http://www.significados.com.br/sustentabilidade/

O que é Empreendedorismo:

Empreendedorismo significa empreender, resolver um problema ou situação complicada. É um termo muito usado no âmbito empresarial e muitas vezes está relacionado com a criação de empresas ou produtos novos. Empreender é também agregar valor, saber identificar oportunidades e transformá-las em um negócio lucrativo. O conceito de empreendedorismo foi utilizado inicialmente pelo economista Joseph Schumpeter, em 1950.

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Empreendedorismo é criar riqueza através de novos produtos, novos métodos de produção, novos mercados, novas formas de organização etc. O empreendedor é responsável pelo empreendedorismo, para gerar lucro para a organização, e valor para o cliente.

O empreendedorismo é essencial nas sociedades, pois é através dele que as empresas buscam a inovação, preocupam-se em transformar conhecimentos em novos produtos. Existem, inclusive, cursos de nível superior com ênfase em empreendedorismo, para formar indivíduos qualificados para inovar e modificar as organizações, modificando assim o cenário econômico.

Seguramente muitas pessoas gostariam de ser empreendedores neste mundo. Mas o que é um empreendedor? O autor Augusto Cury, descreve ser empreendedor desta forma:

"Ser um empreendedor é executar os sonhos, mesmo que haja riscos. É enfrentar os problemas, mesmo não tendo forças. É caminhar por lugares desconhecidos, mesmo sem bússola. É tomar atitudes que ninguém tomou. É ter consciência de que quem vence sem obstáculos triunfa sem glória. É não esperar uma herança, mas construir uma história... Quantos projetos você deixou para trás? Quantas vezes seus temores bloquearam seus sonhos? Ser um empreendedor não é esperar a felicidade acontecer, mas conquistá-la."

Características de um empreendedor

Um empreendedor é um indivíduo que não espera as coisas acontecerem, mas é uma pessoa pró-ativa, ou seja, faz as coisas acontecerem. Um empreendedor está altamente motivado, tem boas ideias e sabe como implementá-las de forma a alcançar os seus objetivos. Um empreendedor é alguém que não tem medo de iniciar projetos de uma forma arrojada. Por esse motivo, é bastante comum um empreendedor assumir a direção de uma empresa.

Alguém que empreende acredita no seu potencial, apresenta capacidade de liderança e consegue facilmente trabalhar em equipe. Além disso, o empreendedor sabe que um fracasso é apenas uma oportunidade de aprender e ser melhor, e não se deixa abalar com isso.

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Empreendedorismo social

Empreendedorismo social é a expressão que designa um conjunto de atitudes válidas que têm um impacto positivo na sociedade.

O empreeendedorismo social difere do empreendedorismo "clássico" porque tem como objetivo pensar em soluções que melhoram a sociedade e não em soluções que resultam em lucro para o empreendedor.

http://www.significados.com.br/empreendedorismo/