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Material e Técnicas Básicas Utilizadas no Laboratório de Microbiologia

Aulasprticasmicrobiologia adaptado

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Compilação de informações e ilustrações para auxiliar alunos e interessados em microbiologia.

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Material e Técnicas Básicas Utilizadas no Laboratório de Microbiologia

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Normas de segurança• Uso de jaleco; • Desinfecção das mãos com solução germicida, água e sabão, após

contato com material microbiológico;

• Gestos bruscos;

• Contato de áreas desprotegidas com material infeccioso deve ser comunicado ao professor;

• Instrumental usado não deve ser desprezado sobre a bancada;

• Verificar posição da entrada de ar do bico de Bunsen;

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Normas de segurança• Para abrir ou fechar tubos com material microbiológico, ou meio

de cultura a ser inoculado, segure-o com a mão esquerda, remova a

tampa com a direita retendo-a com o dedo mínimo;

• Ao terminar de usar o microscópio, desligá-lo;

• Lâminas utilizadas devem ser descartadas na travessa de vidro

sobre a bancada;

• Não abrir os meios de cultura que estiverem sobre a bancada sem

autorização do professor, para se evitar contaminações.

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Cultura pura

Crescimento, em meio de cultivo adequado, de um conjunto de células idênticas, correspondentes a mesma espécie

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Esterilização – eliminação de toda e qualquer forma de vida presente em determinado material ou ambiente.

Assepsia – uso de manobras assépticas, que são técnicas que impedem a entrada de micro-organismos onde não são desejados.

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Prática 1Objetivos:

Identificar e manipular corretamente a vidraria principal e outros objetos de uso mais frequente em microbiologia;

Definir cultura pura, esterilização e asspsia;

Descrever as principais técnicas de manobras assépticas,

Desenvolver habilidade de manipular tubos com meios estéries, bem como transferir micro-organismos de meio sólido para meio sólido e para meio líquido;

Conscientizar-se da presença de micro-organismos no ambiente.

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Execução1ª: Apresentação do material de laboratório: mostrar a vidraria principal (tubos, pipetas Pasteur, placas, etc)

2ª: Treinar manobras assépticas:

1 – Distribuição, de um tubo para o outro, caldo simples estéril, usando pipeta (2,0ml). Repetir quando a técnica não se mostrar adequada.

2 – Transferir uma porção do crescimento de Serratia sp crescida em tubo de agar inclinado contendo meio de agar simples, para outro meio idêntico, com auxílio de alça de inoculação.

3 – Transferir uma porção do crescimento de Serratia sp crescida em tubo de agar inclinado para meio líquido de caldo simples. Incubar os tubos no escuro por, no mínimo 48 horas.

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3ª: Verificar a presença de micro-organismos no ambiente:

1 – Verter o meio de agar simples fundido em placa e esperar solodificar.

2 – Expor uma das placas durante 15 minutos ao ar.

3 – Com uma 2ª placa, realizar uma das seguintes opções:

1) Friccionar um swab na bancada e em seguida espqlhar o mesmo na superfície do agar;

2) Friccionar alguns fios de cabelo sobre o agar;

3) Tocar suavemente a superfície dos dedos na superfície do agar;

4) Soprar, tossir ou esperrar sobre a superfície do agar. Incubar as placas a temperatura ambiente por cerca de uma semana.

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Interpretação dos resultados

2ª: Manobras assépticas

a) Leitura dos tubos de caldo simples estéreis, submetidos a transferência em condições assépticas: a observação de turvação no meio de cultura indica a presença de crescimento bacteriano, e portanto, manobra asséptica inadequada.

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Interpretação dos resultados

b) Leitura dos tubos de agar simples inclinado, inoculado com Serratia sp: a presença de crescimento vermelho-alaranjado indica Serratia sp; a presença de outro tipo de crescimento que não apresente a referida cor indica contaminação, e portanto, manobra asséptica inadequada.

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c) Leitura dos tubos de caldo simples inoculados com Serratia sp: a observação de turvação no meio de cultura indica crescimento da Serratia sp, mas não permite verificar se houve ou não contaminação

Interpretação dos resultados

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3ª: Presença de micro-organismos no ambiente

Observar a presença de diferentes colônias na superfície das placas; observar os diferentes tipos de bactérias e fungos; preparar lâminas e observa-las ao microscópia. Distinguir os diferentes tipos microbianos.

Interpretação dos resultados

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Morfologia Colonial

• Pigmentação

Interpretação dos resultados

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Métodos Físicos e Agentes Químicos no Controle do Crescimento Microbiano:

Esterilização, Desinfecção e Antissepsia

O crescimento dos micro-organismo pode ser controlado através de métodos físicos e químicos.

Eliminação total ou parcial

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Esterilização – Eliminação total dos micro-organismos presentes em determinado material ou ambiente.

Desinfecção – Inativação ou redução do número de micro-organismos presentes em material inanimado. A desinfecção não implica na eliminação de todos os micro-organismos viáveis, porém elimina a potencialidade infecciosa do objeto, superfícies ou local de trabalho. Assim, a desinfecção tem como objetivo eliminar os micro-organismos.

Antissepsia – Consiste no mesmo conceito de desinfecção, porém está relacionado com substâncias (antissépticos) aplicados em tecido vivo.

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I – Métodos Físicos de Controle do Crescimento de Micro-organismos

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Calor

1 – Calor úmido

Autoclave – utiliza o calor na forma de vapor d’água sob pressão. Destrói formas vegetativas e esporuladas (121ºC/15-30minutos). Usados para meios de cultivo, vidrarias, etc.

Água em ebulição – utiliza o calor na forma de vapor d’água livre. Destrói apenas formas vegetativas (100ºC/20minutos

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Tindalização – utiliza o calor na forma de vapor d’água livre. Visa destruir formas vegetativas e esporuladas. É também denominado esterilização fracionada ou intermitente (100ºC/20min. Durante 3 dias consecutivos). Usado no preparo de alguns medicamento, vacinas, etc.

Pasteurização – Reduz as populações microbianas sem destruir necessariamente todas as formas vegetativas. Muito utilizado nas indústrias de alimentos (leite, cremes, cerveja, etc). Dois tipos:

- Alta temperatura – usa um tempo curto (15 seg.) a 72ºC

- Baixa temperatura – usa um tempo mais longo (30 seg) a 63ºC

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2 – Calor SecoFornos ou estufas – utiliza o calor seco a 180ºC durante 1 ou 2 horas. Muito usado para vidrarias e para materiais danificáveis pela umidade como os metais ou óleos.

                                       Flambagem – esteriliza agulhas e alças microbiológicas: aquecimento ao rubro

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Incineração – para eliminar animais de laboratório

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Radiações

Ultravioleta – o comprimento de onda mais efetivo para efeitos germicidas é entre 2600-2700A. Muito usado para salas cirúrgicas. O poder de penetração é muito baixo. Atua no DNA formando dímeros de timina.

Raios - empregado para materiais descartáveis e material cirúrgico termolábil. Método caro e perigoso. Uso industrial.

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Filtração

Filtros bacteriológicos – empregados para esterilizar materiais termolábeis como soro, enzimas, etc. São filtros de materiais diversos como ésteres (acetato ou nitrato) de celulose e amianto

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Prática 2Objetivos:

Conceituar os diferentes métodos de esterilização;

Comparar os diferentes métodos físicos de esterilização;

Listar alguns métodos de esterilização pelo calor;

Relacionar as finalidades da desinfecção e antissepsia;

Fazer apreciação dos diferentes agentes antissépticos;

Testar a eficácia da ação do calor e de agentes químicos sobre o crescimento microbiano

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Execução

1ª - Teste da ação do calor sobre as bactérias: será verificada a ação de dois métodos diferentes de controle dos micro-organismos que empregam o calor úmido, autoclave e água em ebulição

Adicionar 1 a 2 gotas de cultura pura de bactérias (Bacillus subtilis ou Escherichia coli) a tubos contendo caldo simples e submetê-los aos seguintes tratamentos:

Tubo 1: controle, sem tratamento

Tubo 2: ferver 5 minutos em banho maria

Tubo 3: ferver 20 minutos em banho maria

Tubo 4: submeter à autoclavação durante 15 minutos.

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Interpretação dos Resultados:

1ª - Ação do calor sobre bactérias. Observar os 4 tubos semeados na aula anterior. A turvação do meio de cultura, ou a presença de uma película na superfície do meio, indica a presença do crescimento bacteriano.

Avaliar a eficiência dos tratamentos comparando o crescimento em relação ao tubo 1 (controle).

Comparar os resultados obtidos com cada uma das duas espécies bacterianas: B. Subtilis e E. coli. As culturas de B. Sutilis, por serem esporuladas, são muito mais resistentes e só são destruídas por autoclavação. Já as formas vegetativas de ambas as culturas são destruídas em banho-maria.

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Escherichia coli X Bacillus

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II – Metodos Químicos de Controle de Crescimento Microbiano

• Antisséptico – usado em tecidos vivos para inibição do crescimento (álcool iodado)

• Desinfetante – inibe o crescimento de microorganismos (formas vegetativas) em material inanimado (fenol, etanol)

• Antimicrobianos – utilizado para o tratamento de doenças infecciosas (Penicilinas, cloranfenicol)

Toxidade seletiva – atuação sobre microrganismos sem afetar celulas

hospedeiras

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Fenóis e derivados (fenol, cresol) - desnaturação de proteínas

Álcoois (metílico, etílico, propílico) - solvente para lipídios- desnatura e coagula proteínas

Compostos de cloro (hipoclorito de sódio, cloramina, cloro)

- se combina com proteínas- agente ocidante

Tintura de iodo, água sanitária, permanganato de potássio

- agentes oxidantes

Detergentes (lauril sulfato de sódio) - rompe membrana celular- altera permeabilidade celular- diminui tensão superficial

Corantes (cristal violeta) - tem afinidade por ácidos nucleicos

Óxido de etileno (gás esterilizante) - agente alquilante- ativo contra formas vegetativas e esporulados. Usado na preservação de alimento, esterilização de material plástico, equipamentos médicos etc. Desnatura proteínas e danifica DNA e RNA (ação mutagênica)

Agentes

Mecanismo de ação

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2ª - Teste da eficácia da ação de agentes químicos (antissépticos) sobre os micro-organismos. Será demonstrada a ação do álcool, álcool iodado, detergentes, água sanitária, etc. Sobre o crescimento de Serratia sp (técnica do polegar)

1 – Em placa de petri contendo meio de cultura, delimitar 3 regiões, utilizando lápis cera. Marcar as regiões 1, 2 e 3;

2 – Sobre a superfície do meio, comprimir ligeiramente o polegar na região 1, tomando cuidado para não ferir o agar;

3 – Umidece o polegar no papel de filtro embebido com cultura de Serratia e comprimi-lo ligeiramente na região 2;

4 – Lavar o polegar utilizando qualquer um dos agentes antissepticos a sua escolha ( alcool, alcool iodado, detergente ou água santária);

5 – Secar o polegar ao ar e novamente comprimi-lo ligeiramente na região 3;

6 – Anotar o composto utilizado. Identificar a placa. Embrulhar com papel e incubar a temperatura ambiante (25-28ºC) por 24/72h;

Prática 2

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Interpretação dos Resultados:

2ª - Teste da ação dos agente antissépticos. Observar a placa da aula anterior, e verificar o crescimento bacteriano nas quatro regiões. Comparar a eficiência dos diferentes antiossépticos usados pelos colegas.

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Assunto 3: Exame Microscópio de Micro-organismos

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300 nm a 1 m

Bactérias e Arqueas

Fungos Protozoários Algas

10 m a 100 m

Pox vius Herpes vius

27 nm a 300nm 0,2 mm0,2 mm

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Bactérias e Arqueas

Fungos Protozoários Algas

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Microscopia óptica, corada pelo método de Gram, de cocos em um arranjo denominado estafilococos.

Microscopia eletrônica de varredura das células apresentadas acima.

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Pox vius Herpes vius

Varredura

Transmissão

Varredura

Transmissão

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Principais tipos de preparações microscópicas para visualizar micro-organismos

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Colorações

SIMPLESPositivaNegativa

DIFERENCIAL

SEPARAÇÃO DE GRUPOS

Coloração de Gram

Coloração de Ziehl-Neelsen – Alcool-ácido resistente

VISUALIZAÇÃO DE ESTRUTURAS

Esporos

Cápsulas

Flagelo

Tipos de coloração utilizadas em Tipos de coloração utilizadas em microscopia ópticamicroscopia óptica

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POSITIVA – corantes carregados positivamente

(núcleo superfície)

Ex: Giemsa

NEGATIVA – corante acídico (lâmina)

Ex: Nanquim

T. cruzi

Plasmodium falciparum

C. neoformans

COLORAÇÃO SIMPLES

Uso de apenas 1 corantes

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Coloração de Ziehl-Neelsen

Dificulta a penetração de vários corantes –

grande hidrofobicidade

COLORAÇÃO DIFERENCIADA

Uso de apenas 2 corante

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Solução àlcool-ácido

(etanol 95% + HCL concentrado)

5 min, aquecendo

Água destilada

CarbolfucsinaCarbolfucsina

Até o líquisdo

que pararmde

sair colorido

Água destilada

Azul de Metileno

Água destilada

2 min

Papel de filtro e micorscópio óptico

Coloração de Ziehl-Neelsen

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COLORAÇÃO DIFERENCIADA

Uso de apenas 2 corantes

LugolLugol (mordente – forma complexo insolúvel com o corante

primário-iodo para-rosalina)

1 min

Água destilada

Cristal VioletaCristal Violeta(cora o citoplasma de púrpura, independentemente do tipo de

célula)

1 min

Água destiladaEtanol a 95% (álcool-acetona ou ambos: solvente lipídico

Água destilada

Safranina Safranina (cora o citoplasma de (cora o citoplasma de vermelho)vermelho)

45 seg Água destilada

Papel de filtro e micorscópio óptico

Coloração de Gram

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Gram +Gram +

Gram -Gram -

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Formase

Arranjos(eubactérias)

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Prática 3

Objetivos:

Manusear adequadamente um microscópio ótico;

Conhecer os principais métodos de observação microscópica de

micro-organismos;

Distinguir,morfologicamente, bactérias, leveduras, bolores e

protozoários;

Identificar os principais tipos morfológicos das bactérias;

Discutir a importância do método de Gram na identificação de

micro-organismos;

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Execução:1ª - Observação microscópica de lâminas prontas

a) Esporos de Bacillus megaterium (cultura com mais de 48 horas de crescimento), coradas pelo método de Schaeffer fulton (célula corada de vermelho (safranina) e esporos corados de verde (verde malaquita)

b) Bactérias coradas pelo Gram: B. subtilis, S. aureus (Gram positiva e E. coli (Gram negativa)

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2ª- Preparação de lâminas para observações microscópicas

1) Preparação a fresco de E. coli. Após flambar a alça, colocar uma gota de suspensão bacteriana em uma lâmina, cobrir com lamínula. Adicionar uma pequena gota de óleo de cedro e observar com objetiva de imersão (100x)

2) Preparação a fresco de Sccharomyces cerevisiae. Retirar, com uma alça flambada, uma porção do crescimento da levedura e suspender em uma gota de solução salina em uma lâmina. Cobrir com lamínula e observar com objetiva de 40x.

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3) Preparação a fresco de Aspergillus versicolor. Cuidadosamente, para não alterar as estruturas fúngicas, retirar com alça flambada uma porção do crescimento do fungo e suspender em uma gota de solução salina, em uma lâmina. Observar entre lâmina e lamínula com objetiva de 40x.

4) Preparação a fresco de Herpetomonas sp. Retirar, com uma alça flambada, uma porção do crescimento em meio líquido do protozoário e colocar sobre uma lâmina. Cobrir cuidadosamente com uma lamínula. Observar com objetiva de 40x.

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5) Coloração de Gram

Colocar uma gota de salina sobre a lâmina. Com alça flambada retirar uma pequena porção da cultura e colocar na gota de salina, espalhar obtendo um esfregaço. Deixar secar.

Fixar o esfregaço na lâmina, presa ao pregador, passando-a na chama do bico de Bunsen

LugolLugol (mordente – forma complexo insolúvel com o corante primário-

iodo para-rosalina)

1 min

Água destilada

Cristal VioletaCristal Violeta(cora o citoplasma de púrpura, independentemente do tipo de célula)

1 min

Água destiladaEtanol a 95% (álcool-acetona ou ambos: solvente lipídico

Água destilada

Safranina Safranina (cora o citoplasma de (cora o citoplasma de vermelho)vermelho)

45 seg Água destilada

Papel de filtro e micorscópio óptico

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3ª- A partir das placas expostas (ar, bancada, dedo, boca, etc) observar diversos tipos de colônias crescidas. Com o auxílio do professor escolher uma colônia de bactéria e outra de fungo, para estudo.

a) Colônia de bactéria: Realizar coloração de Gram.

b) Colônia de fungo: Preparar lâmina a fresco com solução salina.

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Interpretação dos Resultados (Leitura)

1ª – Observação de lâminas prontas:

1) Observação de lâminas de Bacillus megaterium. Distinguir os esporos, corados em verde das células vegetativas, coradas em vermelho. Observar esporos dentro e fora da célula.

2) Observação de lâminas de bactérias coradas ao Gram. Distinguir o tamanho, a forma (coco ou bacilo) e a reação ao Gram, roxas, Gram (+) ou vermelhas, Gram (-). Observar algum arranjo característico.

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Interpretação dos Resultados (Leitura)

2ª – Observação de lâminas preparadas pelo aluno:

1) Observar, na preparação a fresco de E. coli, seu tamanho relativo, sua forma e sua locomoção.

2) Observar S. cerevisiae quanto a forma, tamanho relativo e a presença ou ausência de brotamento.

3) Observar A. versicolor quanto ao tamanho. Identificar o micélio, hifas septadas ou não, e se possível as estruturas que contêm os esporos.

4) Observar Herpetomonas sp quanto ao tamanho e capacidade de locomoção.

5) Observar as lâminas coradas pelo Gram, como em 2), 1 parte.

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Interpretação dos Resultados (Leitura)

3ª – Observação de colônias desconhecidas de micro-organismos do ambiente:

- Observar ao microscópio as lâminas preparadas pelo próprio aluno. De acordo com as características observadas tais como tamanho, forma, Gram, presença de hifas, etc. Confirmar tratar-se de bactéria, levedura ou fungo.

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Assunto 4: Técnicas de Isolamento e Contagem de Micro-organismos:

Obtenção de Cultura Pura

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Meios de Cultura: Destinam-se ao cultivo artificial dos micro-organismos e portanto devem fornecer os nutrientes indispensáveis ao seu crescimento. Normalmente contém uma fonte de C, N e sais minerais, além de fatores de crescimento, para o caso de micro-organismos exigentes.

Meio de enriquecimento: Adequado ao crescimento de micro-organismos heterotrófico mais exigentes em termos nutritivos, tais como os patogênicos. Costuma-se adicionar sangue, soro, extrato de plantas ou animais. Ex.: B.H.I (Brain Heart Infusion), para protozoários.

Meio Seletivo: Adequado ao isolamento de um grupo particular de micro-organismos, através da adição de substâncias químicas que vão inibir certos grupos sem afetar outros, ou, ao contrário, facilitar certos grupos e não outros. Ex.: adição de antibióticos, de fonte de C específicas, como a celulose para celulolíticos

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Meio diferencial: Através da adição de certos reagentes ao meio, após inoculação e incubação, poder-se-á observar uma modificação que permita diferenciar tipos de bactérias. Ex.: meio BEM para diferenciar E. coli, meio de agareur manitol sal para diferenciar Staphylococcus aureus, meio de Teaguer, que diferencia bactérias lactose positivas (escuras) das lactose negativa (claras).

MacConkey – Lactose+ - rosa

EMB – E. coli – verde metálico

Agar manitol sal – S. aureus – amarelo ouro

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Obtenção de culturas puras

Isolamento:

técnica de semeadura por esgotamento, e diluições em placas com meio sólido.

Esgotamento:Consiste em espalhar, com auxílio de alça de

inoculação, suspensão de micro-organismos na superfície do meio de cultivo sólido, em três setores distintos, de modo que a quantidade de material contida na alça seja progressivamente menor.

Passos para o sucesso do esgotamento:

a) realizar o maior número de estrias possíveis;b) não perfurar o meio;c) não voltar com a alça sobre as estrias;d) utilizar pequena quantidade de material

para semear

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Esgotamento

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Técnica de Diluição para obtenção de cultura pura e contagem de colônias

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Prática 4

Objetivos:

Mostrar ao aluno os métodos de obtenção de cultura pura;

Treinar o aluno na execução da técnica de esgotamento;

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Execução: 1ª - Técnica do esgotamento para o isolamento de bactérias (obtenção de cultura em meio sólido)

a) Utilizar a suspensão mista de bactérias (Serratia sp + Micococcus sp) a ser distribuída pelo professor;

b) Flambar a alça e retirar com ela uma pequena gota da suspensão mista de bactérias; semeá-las sobre a superfície de um meio (agar simples) em placas. A semeadura deve ser feita por estrias, de acordo com o esquema, na seguinte sequência.

1ª operação: colocar a gota na superfície do meio e passar a alça em zig-zag sem tocar no meio já semeado, cobrindo outro 1/3 da placa;

2ª operação: mudar a direção do estriamento para a 2ª região da placa, com o mesmo cuidade da região 1, cobrindo outro 1/3 da placa

3ª operação: mudar a direção da estriamento para a parte final do meio, sem tocar na superfície já semeada.

c) Embrulhar as placas e incubar na estufa a 37°C por 24 horas.

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Interpretação dos resultados

1) Observar o aparecimento de colônias isoladas nas placas de agar simples semeadas. Notar o aparecimento de dois tipos deferentes de colônias. Observar, cor, forma, tamanho, borda, etc.

2) Retirar com agulha flambada, uma porção de uma colônia escolhida e transferir assepticamente para o tubo de agar simples inclinado, fazendo estrias na superfície do agar. Anotar o nome do aluno e incubar a 37°C por 24 horas.

3) Após este tempo, observar a cultura crescida no tubo de agar inclinado, verificando sua pureza através do aspecto homogêneo. Confirmar a pureza realizando Gram e observar a mesma forma e reação ao Gram de todas as células observadas.