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Barroco ( Portugual e Brasil) André, Gustavo, Iago, Irineu, Lucas e Rodrigo. 2° ano C

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Barroco ( Portugual e

Brasil)

André, Gustavo, Iago,

Irineu, Lucas e Rodrigo. 2°

ano C

Portugual

História do Barroco:

•O que é:

•Em Portugal:

•Rei Babaca:

Brasil

História do Barroco:

•Início do Barroco:

•Ciclo da Cana-de-açucar:

•Invasão holandesa:

Portugal e Brasil

Características do Barroco:

•A arte da contrarreforma:

•Conflito entre corpo e alma:

•O tema da passagem do tempo:

•Forma tumultuosa:

•Cultismo e conceptismo:

Poesia Cultista:

Ao braço do Menino Jesus de Nossa Senhora

das Maravilhas, A quem infiéis despedaçaram

O todo sem a parte não é todo;

A parte sem o todo não é parte;

Mas se a parte o faz todo, sendo parte,

Não se diga que é parte, sendo o todo.

(Gregório de Matos)

Prosa Conseptista:

Para um homem se ver a si mesmo são

necessárias três coisas: olhos, espelho e luz. Se

tem espelho e é cego, não se pode ver por falta

de olhos; se tem espelhos e olhos, e é de noite,

não se pode ver por falta de luz. Logo, há

mister¹ luz, há mister espelho e há mister

olhos. (Pe. Antônio Vieira)

Portugal e Brasil

Figuras de Linguagem no Barroco:

• Metáfora:

"Se és fogo, como passas brandamente?(...)".

• Antítese:

"Meus olhos andam cegos de te ver(...)".

• Paradoxo:

"Estou cego e vejo(...)".

• Hipérbole:

"Estou morrendo de fome!".

• Prosopopéia:

"Árvores pedem socorro".

Portugual

Algumas Obras e Principal Personagem da

Época:

➢ Obras do Padre Antônio Vieira:

➢ Padre Antônio Vieira:

➢Sermão da Sexagésima:

(...) Quando Cristo mandou pregar os

Apóstolos pelo Mundo, disse-lhes desta maneira:

Euntes in mundum universum, praedicate omni

creaturae: «Ide, e pregai a toda a criatura».

Como assim, Senhor?!

Os animais não são criaturas?! As árvores não são

criaturas?! As pedras não são criaturas?! Pois hão

os Apóstolos de pregar às pedras?! Hão-de pregar

aos troncos?! Hão-de pregar aos animais?! Sim,

diz S. Gregório, depois de Santo Agostinho.

Porque como os Apóstolos iam pregar a todas as

nações do Mundo, muitas delas bárbaras e

incultas, haviam de achar os homens degenerados

em todas as espécies de criaturas: haviam de achar

homens homens, haviam de achar homens brutos,

haviam de achar homens troncos,haviam de achar

homens pedras. (...) Padre Antônio Vieira

•Sermão de Santo Antônio (1654):

Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando com os

pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal

da terra, porque quer que façam na terra o que

faz o sal. O efeito do sal é impedir a corrupção;

mas quando a terra se vê tão corrupta como está a

nossa, havendo tantos nela que têm ofício de sal,

qual será, ou qual pode ser a causa desta

corrupção? (...) Enfim, que havemos de pregar

hoje aos peixes? Nunca pior auditório. Ao menos

têm os peixes duas boas qualidades de ouvintes:

ouvem e não falam. Uma só cousa pudera

desconsolar o Pregador, que é serem gente os

peixes que se não há-de converter. Mas esta dor

é tão ordinária, que já pelo costume quase se não

sente (...) Suposto isto, para que procedamos

com clareza, dividirei, peixes, o vosso sermão em

dois pontos: no primeiro louvar-vos-ei as vossas

atitudes, no segundo repreender-vos-ei os vossos

vícios. (...)

Padre Antônio Vieira

•Padre Antônio Vieira:

Brasil

• Algumas Obras e Principais Personagens da

Época:

• Obras do Aleijadinho:

• Obras do Gregório de Matos Guerra:

- Poesia lírico-amorosa

- Poesia lírico-filosófica

- Poesia lírico-religiosa

• Aleijadinho:

• Gregório de Matos Guerra:

• Retábulo da capela-mor da Igreja de São Francisco

em São João del-Rei.( Obra de Aleijadinho)

• Cena do carregamento da cruz, na Via Sacra de

Congonhas.(Obra de Aleijadinho)

• Relevo no pórtico da Igreja de São Francisco

em São João del-Rei.(Obra de aleijadinho)

Gregório de Matos Guerra

Poema:

O todo sem parte não é todo,

A parte sem o todo não é parte,

Mas se a parte o faz todo, sendo parte,

Não se diga que é parte, sendo todo

Em todo sacramento está Deus todo,

E todo assiste inteiro em qualquer parte,

E feito em partes todo em toda parte,

Em qualquer parte sempre fica todo.

O braço de Jesus não seja parte,

Pois que feito Jesus em partes todo,

Assiste cada parte em sua parte.

Não se sabendo parte deste todo,

Um braço que lhe acharam, sendo parte,

Nos disse as partes todas deste todo. (Gregório de Matos Guerra)

• Poesia Lírico-Amorosa:

Anjo no nome, Angélica na cara,

Isso é ser flor, e Anjo juntamente,

Ser Angélica flor, e Anjo florente,

Em quem, se não em vós se uniformara?

Quem veria uma flor, que a não cortara

De verde pé, de rama florescente?

E quem um Anjo vira tão luzente,

Que por seu Deus, o não idolatrara?

Se como Anjo sois dos meus altares,

Fôreis o meu custódio, e minha guarda,

Livrara eu de diabólicos azares.

Mas vejo, que tão bela, e tão galharda,

Posto que os Anjos nunca dão pesares,

Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda.

• Poesia lírico-religiosa:Ao mesmo assunto e na Mesma Ocasião

Pequei Senhor: mas não porque hei pecado,

Da vossa Alta Piedade me despido:

Antes, quanto mais tenho delinqüido,

Vos tenho a perdoar mais empenhado.

Se basta a vos irar tanto pecado,

A abrandar-vos sobeja um só gemido:

Que a mesma culpa, que vos há ofendido,

Vos tem para o perdão lisonjeado.

Se uma ovelha perdida, já cobrada,

Glória tal, e prazer tão repentino

Vos deu, como afirmais na Sacra História,

Eu sou, Senhor, ovelha desgarrada;

Cobrai-a; e não queirais, Pastor Divino,

Perder na vossa ovelha a vossa glória.

• Poesia lírico-filosófica:Moraliza o Poeta nos Ocidentes do Sol a Inconstância dos Bens do Mundo

Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,

Depois da Luz se segue a noite escura,

Em tristes sombras morre a formosura,

Em contínuas tristezas a alegria.

Porém se acaba o Sol, por que nascia?

Se formosa a Luz é, por que não dura?

Como a beleza assim se transfigura?

Como o gosto da pena assim se fia?

Mas no Sol, e na Luz, falte a firmeza,

Na formosura não se dê constância,

E na alegria sinta-se tristeza.

Começa o mundo enfim pela ignorância,

E tem qualquer dos bens por natureza

A firmeza somente na inconstância.

•Antônio Francisco Lisboa

(Aleijadinho)

Gregório de Matos Guerra (Boca do

Inferno)

• Biografia de Gregório de Matos Guerra:• É o patrono da cadeira n. 16, por escolha do fundador Araripe Júnior.

• Com seu espírito crítico, satirizava políticos, comerciantes, clero, colonizadores e

até mesmo o povo. Para isso, usava palavrões e um vocabulário bem baixo em

suas obras.

• Nasceu supostamente em 7 de abril de 1633 na Bahia e morreu em Recife

em 1696. Veio de uma família rica que possuía dois engenhos de cana-de-

açúcar e 130 escravos.

• Educou-se em casa e no colégio jesuíta. Formou-se em Direito na Universidade

de Coimbra e lá exerceu a profissão sendo, inclusive, juiz de órfãos.

• Em 1681, quando voltou para o Brasil, foi vigário-geral e tesoureiro-mor,

porém, durante este período recusou-se a usar a batina e denunciou injustiças da

Ordem em que servia. Por causa disso, o Bispo ordenou seu afastamento.

• Escreveu poesia lírica, satírica e religiosa. Suas poesias satíricas possuem um

ótimo material do ponto de vista sociológico e lingüístico (já que o autor usava

um vocabulário bem popular). Nelas o escritor narra episódios da vida popular,

cotidiana e política. Através delas podemos conhecer melhor a sociedade da época

(período colonial).