Ano 1 – Edição 3 28 de março de 2014

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EDITORIAL

Caros colegas técnicos, a greve não é contra a Ufopa, mas pela valorização da categoria dos Técnicos Administrativos em Educação.

Atualmente, temos o menor piso salarial do funcionalismo público federal, mas o governo gasta bilhões na construção de estádios para a copa do mundo, recusando-se a valorizar os servidores.

É inadmissível essa desvalorização, principalmente porque sabemos da relevância do nosso trabalho para o funcionamento da Universidade.

Todos nós servidores podemos aderir ao movimento grevista, independente se estamos em estágio probatório ou não, uma vez que esse período não conta na avaliação de desempenho e, consequentemente, não implica em reprovação, ainda que as chefias façam algum tipo de ameaça. Já tivemos casos concretos aqui para provar isso. Por isso, amigos, fazemos um chamado para que todo servidor técnico participe e fortaleça a categoria. Venha fazer parte desse movimento, paralise e vamos juntos mostrar a nossa importância dentro desta Universidade. A nossa união é a nossa força. Vamos engrossar e fortalecer o movimento, porque assim todos ganhamos.

Agenda da greve – Semana de 31/03 a 04/04

31/03, ÀS 8:30H – VISITA AOS SETORES DA UFOPA

(CAMPUS RONDON, AMAZÔNIA E TAPAJÓS);

01/04, ÀS 14:30H – PALESTRA SOBRE O TEMA “A

VERDADE SOBRE O DIREITO À GREVE NO SERVIÇO

PÚBLICO”;

02/04, ÀS 8:30H – ARRECADAÇÃO DE ALIMENTOS E

BATE PAPO SOBRE O TEMA 30 HORAS;

03/04, ÀS 14:30H – ENTREGA DOS ALIMENTAÇÃO

CRECHE SEARA;

04/04, ÀS 7:00H – CAFÉ DA MANHÃ E DEFINIÇÃO DO

CRONOGRAMA DE ATIVIDADE – MANHÃ E HORÁRIO

7:00H

SERVIDOR CONHEÇA OS PONTOS DA PAUTA LOCAL DA

NOSSA GREVE

1. Flexibilização da Jornada de Trabalho para 30 horas

semanais;

2. Assédio Moral na UFOPA;

3. Valorização do servidor: reserva de vagas para

servidores técnico-administrativos em todos os

Programas de Pós-Graduação;

4. Livre participação dos servidores nos cursos de

capacitação, sem impedimento das chefias imediatas;

5. Garantia de capacitação para servidores técnicos dos

campi dos interiores;

6. Adicional de insalubridade garantido a todos os

servidores que tenham direito, independente da

autorização da chefia;

7. Paridade em todos os níveis e instâncias da

Universidade;

8. Eleições para Diretores e Coordenadores das Unidades

Acadêmicas e Administrativas da UFOPA;

9. Implementação de políticas públicas para filhos de

servidores: creches, escolas de aplicação, estrutura

para a promoção da saúde e lazer para os servidores.

10. Redução da jornada de trabalho com redução salarial;

11. Reforma do Estatuto da UFOPA;

12. Esclarecimento sobre a metodologia de Remoção dos

servidores entre os setores;

13. Que o transporte possa atender os servidores por

campus – independente do horário do Intercampus;

14. Melhoria nas condições de trabalho, sem prejuízo à

saúde dos servidores;

15. Participação dos técnicos em todos os processos de

decisão da universidade; e

16. Implementação da política de acessibilidade interna na

UFOPA para portadores de necessidades especiais

AVANÇOS LOCAIS

Ocorreu uma audiência no dia 24 de março de 2014, às

15:00h, com a Reitora da UFOPA e com o Comando de

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Greve Local. Na ocasião, ficou sinalizado que os pontos da

pauta local serão atendidos.

Porém, a concretização dos avanços locais depende da

participação e adesão da categoria ao movimento

grevista.

PAUTA NACIONAL

Pontos acordados no termo assinado entre o governo e a

FASUBRA, ao final da greve de 2012, que ainda estão

pendentes:

1. Extensão do art.30 da lei 12772/12.

2. Cumprimento integral do acordo de greve de 2012,

reconhecimento dos certificados de capacitação que

os aposentados já possuíam quando da constituição

da carreira, e cronograma com resolubilidade para a

negociação dos relatórios de todos os GTs.

3. Reconhecimento dos cursos de mestrado e

doutorados fora do país.

4. Aproveitamento de disciplinas da pós-graduação

(especialização, mestrado e doutorado) para pleitear

incentivo a capacitação;

5. Revogação das ONs (Orientações Normativas), que

tratam da contagem de tempo especial convertido

em tempo comum (insalubridade, periculosidade,

penosidade);

6. Não a perseguição e criminalização da luta!

Democratização Já!;

7. Liberação de dirigentes sindicais para o exercício de

mandato classista.

Pontos da pauta da FASUBRA que os representantes do

governo afirmaram não ter autorização para negociar:

Aprimoramento da carreira (Piso de 03 Salários

mínimos e Step de 5%);

Ascensão funcional;

Turnos contínuos com jornada de 30 horas sem

redução salarial;

Revogação da Lei que cria a EBSERH e concurso público

pelo RJU nos HUs;

Construção e reestruturação de creches nas

universidades sem municipalização.

AVANÇOS NACIONAIS

Deflagrado o movimento grevista, só então o Governo

abriu mesa para negociação das reivindicações da

Categoria. Logo, constatamos que a greve é

imprescindível para que o pleito dos servidores seja

discutido. Contudo, até o momento, oficialmente, não

há nenhuma perspectiva de acordo.

NOTÍCIAS

O SINDTIFES/PA - Sindicato dos Trabalhadores das

Instituições Federais de Ensino Superior no Estado,

obtem sua Carta Sindical. Isso representa uma vitória da

categoria, sobretudo no campo jurídico. Segundo a

Coordenação da Entidade, essa conquista foi fruto da

disposição política e empenho de quase seis anos, que

pautado em princípios da esquerda combativa, que

pratica incondicionalmente a defesa dos direitos dos

trabalhadores e a independência política de qualquer

governo e gestão de reitoria

O SINDTIFES-PA é uma instituição que normatiza e ampara

os seus filiados, proporciona esporte, lazer e cultura além

de se incorporar na luta em defesa dos direitos de todos

os trabalhadores no âmbito da universidade.