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CAROLINE DUARTE GONÇALVES SILVA CADERNO DE ATIVIDADES APRESENTADO AO PROGRAMA DE MONITORIA 2013 FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA FORTALEZA 2013 Caderno de Atividades apresentado à Coordenação do Programa de Monitoria, como requisito para obtenção do certificado de Monitor 2013 da disciplina FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA, do Curso de FISIOTERAPIA. Orientadora: Profª Mestre Denise Maria Sá Machado Diniz

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Caderno de Atividades de Fisioterapia Respiratória.

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CAROLINE DUARTE GONÇALVES SILVA

CADERNO DE ATIVIDADES APRESENTADO AO PROGRAMA

DE MONITORIA 2013 – FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

FORTALEZA

2013

Caderno de Atividades apresentado à Coordenação do Programa de Monitoria, como requisito para obtenção do certificado de Monitor 2013 da disciplina FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA, do Curso de FISIOTERAPIA. Orientadora: Profª Mestre Denise Maria Sá Machado Diniz

Page 2: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

Àquele que me deu ajuda e encorajamento quando eu mais precisava:

Erick Marinho de Abreu Santos, meu esposo.

Page 3: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

AGRADECIMENTOS

Aos novos colegas estudantes do curso de Fisioterapia que com sua sede de

conhecimento me proporcionaram a oportunidade de me aprofundar nos estudos

basilares da fisioterapia respiratória e de me dedicar ao ensino e ao aprendizado

contínuo. Obrigada também pelas novas amizades.

A professora Ms. Denise Maria Sá Machado Diniz que com confiança e

credibilidade permitiu-me ministrar as aulas de monitoria com bastante

particularidade, demonstrando meu modo de ensino e o meu conhecimento

adquirido ao longo da minha vivência estudantil e com sua orientação

desenvolver diversas atividades relacionadas as atividades da disciplina.

Ao Centro Universitário Estácio do Ceará – FIC que com sua proposta de

iniciação à docência incentivou-me a mais uma possibilidade profissional na qual

certamente atuaria com muito ânimo, estima e valor. Deixando em mim o desejo

de voltar a esta instituição como docente.

Page 4: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

“Se o seu dom é servir, sirva; se é ensinar, ensine;” Romanos 12:7

“A vantagem é recíproca, pois os homens, enquanto ensinam, aprendem.”

Sêneca

Page 5: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

SUMÁRIO

1 Estruturas do Ambulatório e da Enfermaria............................09

1.1 Introdução; Utensílios e dispositivos utilizados no tratamento de

pacientes pneumopatas...................................................................10

2 Avaliação Fisioterápica nas disfunções Respiratórias...........22

2.1 Anamnese..................................................................................22

2.2 Exame Físico.............................................................................41

2.2.1 Anatomia Respiratória...................................................30

2.2.2 Fisiologia Respiratória...................................................31

3 Infecções Pulmonares................................................................45

3.1 Pneumonias...............................................................................45

3.1.1Definição.........................................................................45

3.1.2 Classificação..................................................................46

3.1.3 Etiopatogenia.................................................................47

3.1.4 Quadro Clínico...............................................................48

3.1.5 Diagnóstico....................................................................48

3.1.6 Tratamento Clínico........................................................49

3.1.7 Avaliação e Tratamento Fisioterápico...........................49

3.2 Tuberculose ..............................................................................50

3.2.1 Definição........................................................................51

3.2.2 Etiopatogenia.................................................................51

3.2.3 Quadro clínico...............................................................51

3.2.4 Diagnóstico ...................................................................52

3.2.5 Tratamento Clínico........................................................52

3.2.6 Avaliação e Tratamento Fisioterápico...........................52

4 Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas............................54

4.1 Bronquite Crônica/Enfisema Pulmonar......................................54

4.1.1Definição.........................................................................54

Page 6: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

4.1.2 Classificação..................................................................55

4.1.3 Etiopatogenia.................................................................56

4.1.3 Fisiopatologia................................................................57

4.1.4 Quadro Clínico...............................................................58

4.1.5 Diagnóstico....................................................................58

4.1.6 Tratamento Clínico........................................................59

4.1.7 Avaliação e Tratamento Fisioterápico...........................59

4.2 Bronquiectasia ..........................................................................60

4.2.1 Definição........................................................................60

4.2.2 Etiopatogenia.................................................................61

4.2.3 Quadro clínico...............................................................62

4.2.4 Diagnóstico ...................................................................63

4.2.5 Tratamento Clínico........................................................64

4.2.6 Avaliação e Tratamento Fisioterápico...........................64

4.3 Fibrose Cística...........................................................................65

4.3.1 Definição........................................................................65

4.3.2 Etiopatogenia.................................................................66

4.3.3 Quadro clínico...............................................................66

4.3.4 Diagnóstico ...................................................................67

4.3.5 Tratamento Clínico........................................................67

4.3.6 Avaliação e Tratamento Fisioterápico...........................67

5 Asma............................................................................................68

5.1 Definição....................................................................................68

5.2 Classificação..............................................................................69

5.3 Etiopatogenia.............................................................................70

5.4 Quadro Clínico...........................................................................71

5.5 Diagnóstico................................................................................72

5.6 Tratamento Clínico....................................................................72

5.7 Avaliação e Tratamento Fisioterápico.......................................73

Page 7: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

6 Infecções Pleurais......................................................................74

6.1 Derrame Pleural.........................................................................74

6.1.1Definição.........................................................................74

6.1.2 Classificação..................................................................74

6.1.3 Etiopatogenia.................................................................74

6.1.3 Fisiopatologia................................................................74

6.1.4 Quadro Clínico...............................................................74

6.1.5 Diagnóstico....................................................................74

6.1.6 Tratamento Clínico........................................................74

6.1.7 Avaliação e Tratamento Fisioterápico...........................74

6.2 Pneumotórax.. ..........................................................................75

6.2.1 Definição........................................................................75

6.2.2 Etiopatogenia.................................................................75

6.1.3 Fisiopatologia................................................................75

6.2.4 Quadro clínico...............................................................75

6.2.5 Diagnóstico....................................................................75

6.2.6 Tratamento Clínico........................................................75

6.2.7 Avaliação e Tratamento Fisioterápico...........................75

7 Atelectasia...................................................................................76

7.1 Definição....................................................................................76

7.2 Classificação..............................................................................76

7.3 Etiopatogenia.............................................................................76

7.4 Quadro Clínico...........................................................................76

7.5 Diagnóstico................................................................................76

7.6 Tratamento Clínico....................................................................76

7.7 Avaliação e Tratamento Fisioterápico.......................................76

8 Inaloterapia..................................................................................77

Page 8: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

8.1 Aressolterapia............................................................................77

8.2 Oxigenoterapia..........................................................................80

9 Procedimentos Desobstrutivos.................................................86

9.1 Drenagem Postural....................................................................86

9.2 Técnicas manuais e não manuais.............................................90

9.3 Tosse assistida e variantes.......................................................91

9.4 Aspiração Traqueal....................................................................92

10 Procedimentos Expansivos.....................................................93

10.1 Exercícios respiratórios visando expansibilidade pulmonar…93

10.2 Sustentação Máxima da Inspiração (SMI)...............................94

10.2.1 Incentivadores inspiratórios.........................................96

11 Procedimentos Visando Aumento Do Tempo Expiratório…97

11.1 Técnicas manuais e não manuais...........................................97

12 Procedimentos Cinesiológicos.............................................100

12.1 Condicionamento/fortalecimento muscular respiratório.........100

13 Ventilação Não Invasiva.........................................................101

13.1 CPAP.....................................................................................101

13.2 BiLevel...................................................................................101

Gabarito.........................................................................................102

Page 9: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

ESTRUTURAS DO AMBULATÓRIO E DA ENFERMARIA

1. Trata-se de um exame de fácil realização e

que necessita de equipamento de baixo custo,

basta um medidor de pressão negativa e

positiva, o manovacuômetro, na figura 1.

Como se pode observar, essas aferições são

feitas em limites de encurtamento e

estiramento muscular voluntário, de modo a

maximizar a força muscular pulmonar (DIAS et

al., 2001).

PORQUE

As mensurações das pressões respiratórias

máximas dependem da compreensão das manobras a serem executadas e

da vontade do indivíduo em cooperar, realizando esforços respiratórios

realmente máximos (PEREIRA, 2002).

Analisando as afirmações acima, conclui-se que:

a) As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.

b) As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.

c) A primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.

d) A primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.

e) As duas afirmações são falsas.

2. Não é correto afirmar sobre o uso do Peak Flow na

figura 2, ao lado:

a) Diagnosticar a asma e prevenir crises;

b) Avaliar a severidade da doença;

c) Monitorizar a evolução da asma e registar dados

objetivos e regulares que servirão de apoio ao

médico na prescrição dos medicamentos.

1

Figura 1: Manovacuômetro

Page 10: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

d) Verificar a resposta à medicação.

e) Utilizar unicamente com a supervisão do

fisioterapeuta ou médico responsável.

3. São vantagens do uso dos incentivadores inspiratórios a volume, na figura 4

e a fluxo, na figura 5:

Figura 4: Incentivador Inspiratório a volume

Figura 5: Incentivador

Inspiratório a fluxo

I. Diminui o aparecimento de atelectasias;

II. Diminui o shunt, hipóxia e hipercapnia;

III. Melhora a insuflação pulmonar;

IV. Otimiza a mecânica da tosse.

V. Treinar musculatura respiratória

VI. Melhorar V/Q

VII. Aumentar SaO2

a) I, II, V e VI são corretas.

b) I, II, III e VI são corretas.

c) III, IV e V são corretas.

d) Todas são corretas.

e) Todas são incorretas.

Figura 2: Peak Flow

Page 11: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

4. Quanto à forma de utilização dos incentivadores inspiratórios, afirmar-se:

I. Lavar o bocal antes e depois de cada sessão de exercícios, pois os

aparelhos não são de uso único de um paciente.

II. Ajustar o bocal aos lábios e inspire (não sopre) através do mesmo de

modo a elevar sequencialmente as três esferas do aparelho, mantendo-

as elevadas por alguns segundos.

III. O paciente deve segurar o aparelho com uma das mãos na altura dos

olhos para um bom feedback visual e com a outra mão assegurar o que

não há vazamentos no bucal.

a) I e II são corretas.

b) I, II e III são corretas.

c) II e III são corretas.

d) Todas são corretas.

e) Todas são incorretas.

5. Sobre o incentivador expiratório Flutter® na figura

6, é incorreto afirmar:

a) O movimento da esfera, durante a expiração, cria

uma frequência oscilatória entre 8 a 26 Hz, a qual

é transmitida para a via aérea.

b) Foi desenvolvido na Suíça e combina as técnicas

de PEP com oscilações de alta frequência

transmitidas às vias aéreas.

c) Liberação e fluidificação do muco (tixotropismo),

evitando seu acúmulo.

d) Usado na eliminação de secreções e na reabertura

de vias aéreas.

e) Inspirar com contração da musculatura abdominal, fazendo uma expiração

forçada.

Figura 6: Flutter® -

(OOAF) oscilador oral

de alta frequência

gravitacional

Page 12: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

6. Sobre o Acapella®, é incorreto afirmar:

a) Combina a terapia oscilante com PEEP (força de

atração magnética).

b) Seus objetivos são cleanrance de secreções e

manter a via aérea aberta.

c) Posicionar o paciente em decúbito dorsal ou

decúbito lateral, pois é dependente da gravidade.

d) É contraindicado para broncoespasmos.

e) Mesmas indicações EPAP.

7. Sobre o THRESHOLD IMT e THRESHOLD PEP, é correto afirmar:

IMT PEP

PRESSÃO RESISTÊNCIA PRESSÃO RESISTÊNCIA

INSP - Linear

(7 a 41 cmH2O) - 0

EXP 0 0 + Linear

(4 a 20 cmH2O)

Tabela 1: Valores de pressão e resistência dos THRESHOLD IMT e THRESHOLD PEP

a) O Threshold IMT produz resistência na inspiração de 4 a 20 cmH2O.

b) O Threshold IMT produz pressão na inspiração de 7 a 41 cmH2O.

c) O Threshold PEP produz resistência na expiração de 4 a 20 cmH2O.

d) O Threshold PEP produz pressão na expiração de 7 a 41 cmH2O.

e) O Threshold PEP produz resistência na inspiração de 4 a 20 cmH2O.

8. É correto afirmar sobre o oxímetro de pulso:

Figura 7: Acapella, (OOAF)Oscilação Oral

de Alta Frequência

Page 13: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

I. Apesar de não substituir completamente a gasometria, a oximetria por ser

uma técnica simples, indolor e que fornece o resultado imediatamente,

tornou-se ferramenta fundamental para a condução de pacientes com

suspeita de hipoxemia aguda ou crônica.

II. A espectrofotometria mensura a quantidade de luz transmitida (ou

refletida), através dos capilares do paciente, sincronizados com o pulso

cardíaco, e a pletismografia registra o volume de sangue arterial nos

tecidos (e, consequentemente, a absorção de luz por esse sangue) que

se altera durante a pulsação são princípios da oximetria de pulso.

III. O princípio de funcionamento da oximetria de pulso baseia-se na

transmissão, absorção ou dispersão de luz através da hemoglobina.

IV. Artefatos que auxiliam, ajudando na leitura da oximetria de pulso

relacionados ao paciente, como: hemoglobinopatias, hipoperfusão,

hipotermia.

a) I e II são corretas, apenas.

b) I, II e III são corretas.

c) II e III são corretas, apenas.

d) Todas são corretas.

e) Todas são incorretas.

9. Utilizando o estetoscópio, não se pode afirmar que são finalidades da

Auscultação Pulmonar para o Fisioterapeuta:

a) Contribuir para um Diagnóstico apropriado à sua intervenção;

Figura 8: Oxímetro de pulso

Page 14: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

b) Identificar a localização da obstrução nas vias aéreas e as regiões

pulmonares de ventilação reduzida ou ausente;

c) Único método de avaliar a possível patologia do paciente;

d) Permitir selecionar a técnica adequada, guiar a sua utilização e avaliar os

resultados obtidos;

e) Estabelecer um “diagnóstico diferencial”, de forma a perceber se a condição

requer reavaliação médica.

10. Utilizando o esfigmomanómetro, não se pode afirmar:

a) O manguito deve ser inflado até 20mmHg acima da PA diastólica, estimada

pelo desaparecimento do pulso radial.

b) Deve ser desinsuflado na velocidade de mais ou menos 3mmHg/seg, para

auscultarmos os sons de Korotkoff.

c) A PA sistólica é a fase I (aparecimento do som), enquanto que a PA

diastólica é a fase V (desaparecimento do som)

d) A fase II é o início do gap auscultatório; a fase III, o reaparecimento do som,

e a fase IV é o abafamento do som.

e) Com o auxílio de um estetoscópio para a ausculta dos sons de Korotkov é

possível à verificação tanto da pressão sistólica quanto da pressão

diastólica.

11. É incorreto afirmar sobre a bomba infusora:

a) A bomba infusora também é usada nos casos em que precisamos manter os

pacientes sedados. As drogas mais usadas para sedação são os

benzodiazepínicos (ex: Midazolan, Fentanil ou Propofol).

b) Em doentes diabéticos com níveis de glicose descontrolados, também

podemos usar a bomba para uma lenta e contínua administração de insulina.

c) É possível administrar drogas muito potentes para uma redução gradual e

controlada da pressão arterial, sem risco de causar uma hipotensão.

d) O tratamento do choque visa o aumento da pressão arterial, de modo a

garantir uma boa perfusão de sangue para os órgãos. As mais usadas são a

noradrenalina e a dopamina.

e) Os acidentes não ocorrem, comumente, como: fluxo livre, interferência

eletromagnética, infecção e necrose no local da infusão.

Page 15: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

12. Dentre as assertivas julgue as verdadeiras:

I. O oxigênio é um gás inodoro, transparente e ligeiramente mais pesado do

que o ar.

II. O oxigênio alimenta a combustão.

III. O oxigênio necessita de um fluxômetro e um regulador de pressão para

ser liberado;

IV. A determinação de gases arteriais é o único método para averiguar a

necessidade e a eficácia da oxigenoterapia;

V. Não deve existir os sinais de hipóxia como a cianose no uso de

oxinenoterapia.

a) I e II são corretas, apenas.

b) I, II e III são corretas.

c) II e III são corretas, apenas.

d) Todas são corretas.

e) Todas são incorretas.

13. A cânula nasal é empregada quando o paciente requer uma concentração

média ou baixa de O2. É relativamente simples, sem interrupção de O2.

I. Não necessita ser removido;

II. Não usar em pacientes com problemas nos condutos nasais;

III. Comer e falar;

IV. Concentração de O2 inspirada é desconhecida;

V. Difícil aceitação por crianças pequenas;

VI. Não permite nebulização;

VII. Manter-se em posição;

Classifique os itens acima em vantagens e desvantagens:

Page 16: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

Vantagens Desvantagens

14. Sobre o KIT EPAP, na figura 7 julgue as assertivas.

I. Composto por máscara (tamanhos: 3, 4, 5 ou 6), conexão em T com válvula unidirecional, válvula de PEEP ajustável de 5 a 20 cmH2O, conector e fixador cefálico.

II. EPAP é realizada com o uso de fluxo adicional, mais a ventilação gerada pelo paciente.

III. A expiração é realizada contra um resistor de limiar pressórico.

IV. Aplicação de resistência à fase expiratória objetivando a abertura de unidades pulmonares mal ventiladas ou mesmo a manutenção desta abertura por mais tempo, visando melhorar a oxigenação por implementar a troca gasosa.

V. Contraindicações: Pacientes em respiração espontânea com indicação de terapia por pressão positiva; Fadiga dos músculos respiratórios; Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC);

VI. Indicações: Atelectasia; Fibrose Cística; Mal asmático;

a) I e III são incorretas, apenas.

b) I, II e III são corretas, apenas.

c) II e V são incorretas, apenas.

d) Todas são corretas.

e) Todas são incorretas.

Figura 7: Kit EPAP - Composto por máscara, conexão em T com válvula

unidirecional, válvula de PEEP, conector e fixador cefálico.

Page 17: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

15. Sobre a nebulização é incorreto afirmar:

Figura 8: Aparelho ultrassônico. Figura 9: Aparelho a jato.

a) O aparelho a jato, na figura 9 à direita funciona através de uma corrente de

ar ou oxigênio comprimido que quando projetada em grande velocidade

sobre uma solução nebulizável, rompe-a em pequenas moléculas e origina

um aerossol.

b) Nos aparelhos ultrassônicos, na figura 9 à esquerda o aerossol é produzido

por ultrassons gerados ao se fazer vibrar um transdutor ou um cristal

piezoelétrico sobre um líquido, geralmente entre 1 e 3 MHz.

c) Procure fazer a nebulização em crianças pequenas dormindo, deitadas ou

usando chupetas, usando máscara afastada do rosto.

d) Os medicamentos mais usados através de nebulizadores são os

broncodilatadores (Berotec, Aerolin, Atrovent), com efeito de alívio nas crises

de asma.

e) Outras medicações podem ser utilizadas, como por exemplo, os corticóides

inalados (Clenil A, Pulmicort), com objetivo não apenas de alívio, mas como

tratamento de controle da asma.

16. Para realizar a aspiração das vias aéreas, faz-se

Page 18: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

necessário: estetoscópio, fonte de oxigênio e

conexões, sistema de vácuo e conexões, monitor

cardiorrespiratório e oxímetro, óculos protetores,

máscara facial, avental descartável, luva estéril,

sondas de aspiração traqueal adequada à idade ou a

compleição física, solução fisiológica a 0,9 %,

compressa estéril, gaze estéril, seringas e ambu

(HINRICHSEN, 2004).

Examine os itens abaixo e julgue se são verdadeiros ou falsos.

( ) Esta técnica visa manter as vias aéreas livres e permeáveis, garantindo

ventilação e oxigenação adequadas, prevenindo complicações no quadro

clinico do paciente, provocadas por acumulo de secreções nos pulmões;

( ) Aspirar sempre o tubo endotraqueal antes das vias aéreas do paciente;

( ) Durante a aspiração, caso haja diminuição da frequência cardíaca ou

arritmias, terminar rapidamente, o procedimento e oferecer oxigênio ao

paciente, através de ambu ou do próprio ventilador mecânico;

( ) Testar sempre o aspirador de secreções, antes de utilizá-lo;

( ) A ordem de aspiração das vias aéreas do paciente são boca, nariz e

traqueia, respectivamente.

17. A fase expiratória é realizada contra resistência, que é obtida por meio de um

resistor de mola ou selo d´água (5 cmH2O), proporcionando uma pressão

positiva endobrônquica e interalveolar.

A afirmativa acima é verdadeira ou falsa? Justifique sua resposta

desenhando um gráfico no quadro abaixo:

Figura 9: Sonda de aspiração traqueal.

Page 19: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

18.

Fluxograma 1: FONTE: III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica.

Ventilação mecânica não invasiva com pressão positiva. http://www.jornaldepneumologia.com.br/PDF/Suple_151_47_3cap3.pdf

De acordo com o fluxograma acima, relacione 4 indicações e contraindicações do CPAP e do Bilevel.

Indicações Contraindicações

Page 20: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

19. (ENADE - 2007) A obtenção da pressão parcial de oxigênio no sangue

arterial (PaO2) para avaliar o grau de hipoxemia utiliza um método invasivo

chamado gasometria arterial. A avaliação da saturação percentual de

oxigênio da hemoglobina arterial (SpO2), que é um método não invasivo,

pode ser feita pela medida de oximetria de pulso.

Analisando o gráfico acima e considerando como hipoxemia o valor de 60

mmHg de PaO2, o valor da SpO2 obtido deverá ser de, aproximadamente,

a) 95%

b) 90%

c) 75%

d) 65%

e) 60%

20. Para a realização da aferição da Pressão inspiratória Máxima, a técnica

recomenda é:

a) Sujeito na posição sentada, uso de bocal e pinça nasal, solicitar uma

inspiração profunda seguida de uma expiração lenta.

Page 21: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

b) Sujeito na posição semirecostada, uso de bocal e pong nasal, solicitar

uma inspiração profunda após expiração lenta ao nível do volume de

reserva expiratório.

c) Sujeito na posição sentada, uso de bocal e pinça nasal, solicitar uma

expiração profunda inicial seguida de uma inspiração profunda.

d) Sujeito na posição semirecostada, uso de bocal, solicitar uma expiração

lenta ao nível do volume residual seguida de uma inspiração curta.

e) Sujeito na posição Fowler, uso de bocal e prong nasal, solicitar uma

inspiração profunda seguida de uma expiração profunda e sustentada.

Page 22: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA FISIOTERÁPICA - ANAMNESE

ANATOMIA E FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA

1. O trato respiratório se extende desde a boca e o nariz até os alvéolos. As

vias aéreas superiores (VAS) servem para filtrar o ar inspirado, umidificá-

lo e aquecê-lo. A patência da boca e nariz é mantida em grande parte pelo

arcabouço ósseo, mas a faringe depende também do tônus dos músculos

da língua do pálato mole e das paredes da faringe.

a) VA superiores têm como principal objetivo a adequação do ar

(aquecimento, umidificação e filtração), além de funções como fonação,

abertura e fechamento de vias aéreas e digestivas.

2

Figura 1: Vias aéreas superiores.

Figura 2: Vias aéreas inferiores.

As vias aéreas de condução são como tubos complacentes revestidos por

uma mucosa do tipo respiratório e contém quantidades vaiáveis de

músculos e/ou cartilagens em sua parede.

O epitélio das vias aéreas de condução, particularmente traquéia e

brônquios, é do tipo pseudoestratificado colunar ciliado, com células

mucosas. As células ciliadas predominam em número. O batimento ciliar

ocorre em sentido cranial e, a cada 24 hs, todo o material acumulado nos

pulmões é removido. O função ciliar é inibida por anestésicos inalatórios.

A produção de muco aumenta dramaticamente em caso de lesão epitelial.

Pode-se afirmar sobre as vias aéreas superiores e inferiores:

Page 23: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

b) O nariz possui somente função olfatória.

c) VA inferiores conduzem o ar até os brônquios para que ocorra a

hematose.

d) As paredes da traqueia e das VA de pequeno calibre são constituídas por

epitélio pseudoestradificado ciliado com presença de células caliciformes.

e) A traqueia e os brônquios são revestidos por musculatura estriada.

2. Os ácinos são as unidades funcionais dos pulmões. Incluem todas as

estruturas desde o bronquíolo respiratório até o alvéolo (ductos

alveolares, sacos alveolares e alvéolos). O diâmetro médio de um ácino

é 0,75 mm. Cada pessoa tem aproximadamente 20.000 ácinos e 300

milhões de alvéolos. Um lóbulo em geral contém de 3 a 5 bronquíolos

terminais e suas estruturas distais.

É correto afirmar que:

a) Ocorre troca gasosa no

bronquíolo.

b) Encontramos musculo

liso nos ductos

alveolares.

c) Na árvore brônquica

encontramos

aproximadamente 23

gerações.

d) O ácino compreende a

área de transição da

árvore brônquica.

e) É possível encontra

cartilagem e fibras

elásticas nos

bronquíolos.

Figura 3: Representa a árvore brônquica com suas zonas e gerações.

Page 24: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

3. De acordo com a figura abaixo complete a biomecânica pulmonar.

4. Complete a tabela com os músculos e suas funções na mecânica

respiratória.

Figuras 4: Movimentos da Biomecânica Pulmonar.

Inspiração

O ar-

As costelas e o externo-

O pulmão-

O diafragma-

Expiração

O ar-

As costelas e o externo-

O pulmão-

O diafragma-

Figuras 5: Demonstração do sentido do movimento dos músculos da mecânica respiratória.

Page 25: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

Musculatura Inspiratória Principal

Musculatura Inspiratória Acessória

Musculatura Expiratória Ativa

Musculatura Expiratória Passiva

5. A pleura é uma membrana serosa, lisa, fina, e brilhante que reveste todo

o pulmão. Na verdade a pleural é uma só, mas didaticamente vamos

dividi-la em pleural visceral e parietal. Entre elas existe uma quantidade

de líquido pleural, com baixo teor proteico, de aproximadamente 1 a 20

ml, podendo variar. O principal objetivo da pleura é manter uma pressão

subatmosférica entre seus folhetos que, por sua vez, impede o seu

colapso pulmonar ao final da expiração, até mesmo numa expiração

forçada.

Page 26: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

Acerca da fisiologia do espaço pleural conforme figura 6 abaixo, analise:

I. Qualquer alteração nas pressões que controlam a dinâmica do líquido

pleural, na permeabilidade dos capilares pleurais ou na integridade dos

vasos linfáticos, poderá acarretar excesso de formação ou déficit de

reabsorção e provocar acúmulo anormal de líquido, caracterizando a

formação do derrame pleural.

II. Os sintomas mais frequentes, independentemente do tipo de líquido na

cavidade pleural ou da sua causa, são a dispneia e a dor no peito. No

entanto, muitos indivíduos com derrame pleural não manifestam nenhum

sintoma.

III. O coeficiente de filtração é o mesmo, tanto nos capilares pulmonares

quanto nos capilares sistêmicos.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):

a) I, II, III, apenas.

b) I apenas.

Figuras 6: Espaço Pleural e suas pressões.

Page 27: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

c) I, III, apenas.

d) I, II, apenas.

e) II, apenas.

6. (Prefeitura de Betim - Pneumologista) Em relação à anatomia pulmonar,

marque a afirmativa CORRETA:

a) A principal função do pneumócito tipo I é realizar a troca gasosa, que

ocorre por difusão ativa.

b) O diafragma é inervado pelo nervo frênico, que se origina de raízes da

4ª, 5ª e 6ª vértebras cervicais.

c) São exemplos de músculos exclusivamente inspiratórios o diafragma,

esternocleidomastóideos, intercostais internos e externos.

d) O pneumócito tipo II é célula diferenciada, metabolicamente ativa, capaz

de se diferenciar em pneumócitos tipo I no reparo de injúrias pulmonares.

7. A capacidade residual funcional (CRF) é o volume de ar nos pulmões no

final de uma expiração normal. O ponto onde isso ocorre (e o valor da

CRF) é determinado por um balanço entre as forças elásticas dos

pulmões e as forças da caixa torácica (a maioria devido ao tônus

muscular).

Figura 7: Volumes e capacidades pulmonares, onde: CPT = Capacidade pulmonar total; CV = Capacidade

vital; CRF = Capacidade residual funcional; VR = volume residual; VC = Volume corrente; VRE =

Page 28: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

Assinale o item incorreto:

a) A CRF cai em posição ortostática, obesidade, gravidez e anestesia; se

altera com a idade.

b) A CRF é particularmente importante para os anestesiologistas, pois:

durante a apneia a CRF é o reservatório que vai suprir o sangue com O2.

c) Assim que a CRF cai, a distribuição da ventilação dentro dos pulmões

muda, levando a alterações do fluxo sanguíneo pulmonar.

d) Se a CRF cair abaixo de um certo volume (volume de fechamento) , ocorre

colapso das vias aéreas, levando a shunt.

e) Outros fatores que influenciam a CRF são: estatura: aumento de 30 a 50

ml / cm de altura; sexo: 10% menos em mulheres de mesma estatura;

patologias pulmonares.

8. Na ausência de esforço

respiratório, os pulmões vão ao

ponto da CRF. Para moverem-se

desta posição e gerarem

movimentos respiratórios, dois

aspectos que se opõem à

expansão pulmonar precisam ser

considerados: a resistência das

vias aéreas e a complacência do

pulmão e da parede torácica.

Assinale o item incorreto:

a) A resistência das vias aéreas

descreve a obstrução ao fluxo

de ar vindo das vias de

condução mais a contribuição da resistência tecidual resultante da

interação dos parênquimas pulmonares contíguos durante a

respiração.

b) A resistência cai à medida que a área da secção transversa aumenta,

particularmente abaixo das gerações 6 e 7 .

Volume de reserva expiratório e VRI = Volume de reserva inspiratório.

Figura 8: Quanto maior o número de gerações da árvore brônquica

maior será a área de seção transversal.

Page 29: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

c) Os bronquíolos terminais fazem parte da zona de condução e realizam

somente a condução do ar.

d) A zona respiratória apresenta área de seção total transversal superior

a 200 cm².

e) Na zona de condução as gerações de 1 a 10 apresenta área de seção

transversal total igual a 0 cm².

9. Em doenças obstrutivas, é

esperado que o fluxo possa ser

aumentado por um grande esforço

respiratório (aumentando o

gradiente de pressão) a fim de

vencer o aumento da resistência

das vias aéreas. Enquanto que

isto é normalmente verdadeiro

para a inspiração, não é

necessariamente o caso da

expiração, pois o aumento da

pressão intrapleural pode agir

comprimindo as vias aéreas

próximas aos alvéolos, levando a

futuras obstruções sem aumento

no fluxo expiratório e causando um aprisionamento de ar distalmente (air-

trapping). Isto é mostrado na figura 13 e demonstra porque a expiração é

usualmente o maior problema durante ataques de asma.

É correto afirmar:

a) Podemos encontrar geralmente na ausculta pulmonar de um asmático

em crise sibilos na inspiração.

b) O sibilo é um som descontínuo e musical produzido pelo fluxo

turbulento através das vias aéreas estreitadas.

c) As causas dos sibilos podem ser qualquer causa de constrição, por

exemplo, broncoespasmo, edema de mucosas, secreção ou corpos

estranhos.

d) Ruído de baixa frequência que caracteriza a passagem de fluxo por

via alargada, por exemplo: aumento da luz brônquica por secreção,

Figura 9: Expiração forçada em doença pulmonar obstrutiva leva a compressão da via aérea proximal,

limitando o fluxo expiratório.

Page 30: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

broncoespasmo (contração da musculatura lisa, reduzindo o calibre

dos brônquios), edema da mucosa brônquica, tumores e corpo

estranho etc.

10. A complacência também varia dentro dos pulmões de acordo com o grau

de insuflação, como mostrado na figura 15. Complacência baixa é vista

com baixos volumes (por causa da dificuldade inicial de insuflar os

pulmões) e em altos volumes (por causa dos limites de expansão de

pulmões e caixa torácica), mostrando que a melhor complacência está

correlacionada com taxas de expansão moderadas.

Dê três exemplos de patologias restritivas e três patologias obstrutivas.

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

11. O volume de fechamento pode ser obtido a partir de um teste em que o

paciente inala até a Capacidade Vital (inspiração máxima) uma única vez O2

a 100% e exala até o volume residual (expiração máxima) dentro de

Figura 10: Doenças pulmonares obstrutivas (aumento da resistência da via aérea) e restritivas (diminuição da

complacência pulmonar).

Page 31: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

expirômetro que mede [N2]. O volume em que as pequenas vias aéreas das

bases pulmonares começam a se fechar (fechamento das vias aéreas –

airway closure) é chamado de Volume de Oclusão (VO) ou Volume de

Fechamento. Em pessoas jovens e saudáveis, o VO é 10% da Capacidade

Vital. Ele aumenta com a idade e pode chegar, aos 65 anos, a 40% da CV,

igualando ou até superando a CRF.

É correto afirmar:

a) No começo da expiração, o gás (O2 puro) nas vias aéreas de condução

é esvaziado primeiro e observamos 100% de N2 no registro (fase I).

b) Com o continuar da expiração, o gás de ambas as unidades

ventilatórias se misturam na via aérea e a concentração de N2 diminui

rapidamente (fase II).

c) À medida que a expiração prossegue, o gás alveolar misto é registrado

pelo analisador de N2 (fase II).

d) Finalmente, as vias aéreas dependentes das bases pulmonares

colapsam-se próximo ao volume residual (determinando o chamado

volume de fechamento) (fase III).

Figuras 11: A relação entre as concentrações de Nitrogênio (N2) em regiões pulmonares (no alto) e os

resultados do teste “Single-breath N2 washout” de distribuição da Ventilação é representada graficamente.

Page 32: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

e) Exalação continua a partir somente das unidades ventilatórias do

ápice pulmonar, que contêm uma concentração de N2 maior do que as

unidades basais (fase IV).

12. Qual é o nervo que faz a inervação motora do músculo do diafragma?

a) Nervo hipogástrio, com raiz nervosa em C2, C3 e C4.

b) Nervo intercostal, com raiz nervosa em C4, C5 e C6.

c) Nervo trigêmeo, com raiz nervosa em C1, C2 e C3.

d) Plexo braquial, com raiz nervosa em C2, C3 e C4.

e) Nervo frênico com raiz nervosa em C3, C4 e C5.

13. À medida que a estrutura pulmonar amadurece, desenvolvem-se três

sistemas de comunicação colateral entre as vias aéreas, que permite

ventilar áreas obstruídas, elas são:

a) Poros de Khon (comunicam os alvéolos adjacentes); Canais de Lambert

(comunicam bronquíolos); Conexões interbronquiolares (que

normalmente estão presentes nos pulmões normais, mas podem se

desenvolver nas doenças pulmonares).

b) Poros de Khon (comunicam os alvéolos entre si); Canais de Lambert

(comunicam bronquíolos com alvéolos adjacentes); Conexões

interbronquiolares (que normalmente estão presentes nos pulmões

normais, mas podem se desenvolver nas doenças pulmonares).

c) Poros de Khon (comunicam os alvéolos entre si); Canais de Lambert

(comunicam bronquíolos com alvéolos adjacentes); Conexões

interbronquiolares (que normalmente não estão presentes nos pulmões

normais, mas podem se desenvolver nas doenças pulmonares).

d) Poros de Khon (comunicam os alvéolos com bronquíolos); Canais de

Lambert (comunicam bronquíolos com bronquíolos); Conexões

interbronquiolares (que normalmente estão presentes nos pulmões

normais, mas podem se desenvolver nas doenças pulmonares).

e) Poros de Khon (comunicam os alvéolos e espaço alveolar); Canais de

Lambert (comunicam bronquíolos com alvéolos adjacentes e traquéia);

Conexões interbronquiolares (que normalmente não estão presentes nos

Page 33: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

pulmões normais, mas podem se desenvolver nas doenças pulmonares

obstrutivas)

14. (UNIFESP – Residência em Fisioterapia 2012) Sabe-se que os pulmões

podem ser enchidos e esvaziados por dois mecanismos: pelos

movimentos do diafragma para cima e para baixo; pela elevação e

abaixamento das costelas, aumentando e diminuindo o diâmetro ântero-

posterior da caixa. Quais são os músculos que atuam na elevação do

gradio costal?

a) Intercostais externos, esternocleidomastóideo, intercondrais internos e

escalenos.

b) Reto abdominal, intercostais internos, intraespinhal e peitoral maior.

c) Esternocleidomastóideo, oblíquos do abdome, intercondrais internos e

peitoral menor.

d) Escalenos, transverso do abdome, peitoral maior e trapézio.

e) Psoas, multífido, diafragma, sartório e intercostais externos.

15. A coleta de dados contém um breve resumo das informações mais

relevantes sobre o paciente, obtidas por meio de dados médicos, junto

com a avaliação subjetiva e objetiva feita pelo fisioterapeuta. A forma pode

diferir de hospital para hospital ou mesmo clínica, mas deverá conter o

mesmo conteúdo.

Relacione as colunas abaixo:

1ª Coluna

( A ) Identificação Pessoal

( B ) Queixa Principal

( C ) Antecedentes Pessoais e Familiares

( D ) História da Doença Atual

( E ) História da Doença Pregressa

2ª Coluna

( ) Motivo ou problema que fez o paciente procurar atendimento.

Page 34: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

( ) Identificação, idade, sexo, estado civil, raça, endereço, telefone,

profissão, naturalidade e ocupação.

( ) Deve constar o modo como os problemas do paciente começaram,

como se desenvolveram, os sintomas que apareceram e os tratamentos

realizados.

( ) Estado de saúde ou causa de morte dos avós, pais , tios, e idade que

tinham quando morreram.

( ) Acontecimentos prévios importantes para o diagnósticos e o

tratamento da moléstia atual e para se ter uma visão global do paciente.

16. (ENADE - 2004) Com relação à mecânica da respiração, assinale a opção

correta.

a) Após a inspiração forçada, a expiração torna-se um processo passivo.

b) A inspiração é um processo inicialmente ativo e, depois, passivo.

c) A contração dos músculos inspiratórios provoca redução da pressão

intrapleural na base dos pulmões.

d) A pressão negativa, ao final da inspiração, provoca o início da expiração.

e) Os alvéolos não colabam durante a expiração devido à manutenção de alta

tensão superficial garantida pelo surfactante.

17. (ENADE - 2007) Os gráficos demonstram duas pressões do sistema respiratório.

Analisando os gráficos, conclui-se que o Gráfico I representa as alterações de

pressões durante a respiração.

Os gráficos demostram duas pressões do sistema respiratório.

Page 35: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

a) Mecânica com pressão positiva, e o II, a respiração espontânea, sendo que o

traçado A representa a pressão pleural, e o traçado B, a pressão alveolar.

b) Mecânica com pressão positiva, e o II, a respiração espontânea, sendo que o

traçado A representa a pressão alveolar, e o traçado B, a pressão pleural.

c) Espontânea, e o II, a respiração mecânica com pressão positiva, sendo que o

traçado A representa a pressão alveolar, e o traçado B, a pressão pleural.

d) Espontânea, e o II, a respiração mecânica com pressão positiva, sendo que o

traçado A representa a pressão pleural, e o traçado B, a pressão alveolar.

e) Espontânea, e o II, a respiração mecânica com pressão negativa, sendo que

o traçado A representa a pressão pleural, e o traçado B, a pressão alveolar.

Page 36: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA FISIOTERÁPICA – EXAME FÍSICO

1. A tosse é um reflexo de defesa no qual o organismo tenta expulsar

substância estranhas da arvóre brônquica.

É incorreto afirmar sobre a tosse:

a) A tosse normal pode ser dividida em quatro fases, respectivamente, são

elas: fase inspirativa, fase irritativa, fase compressiva e fase expulsiva.

b) Na fase irritativa ocorre um estímulo irritativo nas vias aéreas que pode

ser de caráter mecânico, químico, térmico ou inflamatório. Desta forma,

os impulsos aferentes são levados até o centro da tosse bulbo e,

consequentemente, ocorre o reflexo da tosse.

c) A fase inspirativa ocorre uma estimulação reflexa dos músculos

ventilatórios inspiratórios gerando uma expiração profunda.

Figura 1: Fases da tosse.

3

Page 37: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

d) Na fase compressiva os impulsos nervosos do reflexo levam a um

fechamento da glote, ao mesmo tempo em que há uma contração,

involuntária, da musculatura ventilatória expiratória.

e) Na fase expulsiva ocorre a expectoração propriamente dita.

2. A dor torácica pode ser caracterizada em:

( 1 )Pleurítica

( 2 ) Não pleurítica

( ) Localiza-se lateral ou posteriormente

( ) Piora na inspiração profunda

( ) Doenças pulmonares

( ) Região medial do tórax, com irradiação para ombro ou dorso.

( ) Independe dos movimentos respiratórios

( ) Angina ou refluxo.

3. A dispneia será sempre um relato referido pelo paciente. Pode-se tentar

avaliar o grau de dispneia por meio da utilização da escala de Borg (escala

de cansaço subjetivo). As mudanças de decúbito podem ocasionar a

dispneia.

Page 38: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

Assim pode-se afirmar que:

a) A ortopneia é caracterizada por dispneia na posição reclinada, ou seja, em

posição ortostática ou sentada o paciente refere dispneia, este é um achado

clínico comum na (ICC) Insuficiência Cardíaca Congestiva.

b) A platipnéia é exatamente oposta a ortodoexia, ou seja, é a dispneia na

posição ortotastica.

c) A ortodeoxia (dessaturação de O2 somente quando em platipneia).

d) A trepopneia sensação de falta de ar em um decúbito lateral específico,

porém sensação de falta de ar piora no decúbito oposto.

e) NDA

4. A respiração de Cheyne-Stokes é caracterizada por:

a) apnéia e movimentos inspiratórios e expiratórios anárquicos.

b) respiração rápida, profunda e com ruídos.

c) apnéia seguida de inspirações profundas e depois decresce para uma nova

apnéia.

d) inspirações profundas e sustentadas, intercaladas por períodos de apnéia.

e) ausência de regularidade do ritmo, frequência e profundidade respiratória.

5. O valor de normalidade da pressão intracraniana é:

a) abaixo de 20mmHg

b) 30mmHg

c) 40mmHg

d) 50mmHg

e) acima de 60mmHg

Figuras 5: Escala de Borg original à esquerda e adaptada à direita.

Page 39: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

6. De acordo com avaliação fisioterapêutica, a escala de Glasgow avalia:

a) tônus muscular

b) nível de sedação

c) nível de consciência

d) fraqueza muscular

e) prognóstico do paciente

Page 40: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

INFECÇÕES PULMONARES – PNEUMONIA

1. A pneumonia adquirida na comiunidade (PAC) é uma infecção aguda do

parênquima pulmonar (alvéolos e/ou intertício) secundária a

microorganismos inoculados fora do ambiente hospitalar. Os pacientes

que iniciam com quadro pneumônico até 48 horas do ambiente

hospitalização são considerados na prática com PAC. A pneumonia lato

sensu é identificada pela presença de sintomas (tosse, expextoração),

sinais clínicos (febre, estertoses), anormalidades laboratorias (leucocitose

e radiológicas) aparaecimento de infiltrado pulmonar (novo ou

progressivo).

Pode-se afirmar:

a) No Brasil, chegariam a 2 milhões de casos por ano, logo 5% de todas

as mortes no Brasil.As pneumonias em geral são a primeira causa de

morte dentre as doenças respiratórias adquiridas e a quinta causa de

morte entre brasileiros adultos.

b) A incidência de PAC é maior no verão e diminuem com surtos de

Influenza na comunidade.

c) As várias co-morbidades não aumentam a predisposição a infecções

do trato respiratório, como insuficiência cardíaca congestiva, doença

renal crônica, diabete melito, doença pulmonar obstrutiva crônica

(DPOC), desnutrição, alcoolismo, neolasias malignas, fibrose

cística/bronquiectasias, obstrução traqueobrônquica e

intitucionalização.

d) Acidente vascular cerebral, demência e convulsões também são

associados com risco diminuído.

2. Um estudo brasileiro, prospectivo, realizado no âmbito ambulatorial, com

129 pacientes adultos imunocompetentes, identificou a etiologia em 69

casos (56%), sendo metade por germes atípicos e o restante por não-

atípicos. A Tabela 1 mostra a etiologia da pneumonia adquirida na

comunidade após a validação radiológica pelos observadores

independentes e classificação sorológica.

4

Page 41: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

Analise as assertivas abaixo:

( ) O primeiro agente atípico mais freqüente em nosso estudo foi Chlamydia sp em 16%, como agente isolado, e 8,8% como agente associado.

( ) O segundo agente atípico mais freqüente em nosso estudo foi o Mycoplasma pneumoniae, em 7 casos isolados (10%) e em 6 casos (8,8%) como agente associado. ( ) O quarto agente atípico mais freqüente em nosso estudo foi Legionella pneumophila, em 4 pacientes (6%).

( ) A freqüência de Influenza B foi de 1,5% como agente isolado e 2 casos estavam associados a Chlamydia sp.

( ) Houve 5 casos de associação de Chlamydia sp e Mycoplasma pneumoniae, um caso de Chlamydia sp e Influenza B e outro de Mycoplasma pneumoniae e Influenza A.

Tabela 1: Etiologia microbiológica das pneumonias adquiridas na comunidade em um estudo de coorte brasileiro com adultos

imunocompetentes no âmbito ambulatorial (N=69).

Page 42: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

3. O reconhecimento de fatores de risco no hospedeiro, que podem

favorecer a infecção por deteminados agentes dentre eles: pneumococo

resistente à penicilina, bacilo gram-negativo entérico e pseudomonas

aeruginosa, explique os fatores de risco conforme os agente etiológicos

com auxílio do quadro abaixo.

__________________________________________________________

__________________________________________________________

__________________________________________________________

__________________________________________________________

__________________________________________________________

__________________________________________________________

4. As apresentações clínicas dependem do agente etiológico e de fatores do

hospedeiro, como idade, estado imune, exposição (geográfica, animal e

sexual) e co-morbidades.

Assim descreva o quadro clínico geral do paciente com (PAC) Pneumonia

Adquirida na Comunidade.

__________________________________________________________

__________________________________________________________

__________________________________________________________

__________________________________________________________

__________________________________________________________

__________________________________________________________

5. A pneumonia é uma doença infecciosa que provoca inflamação dos

pulmões, podendo ser classificada anatomicamente como

broncopneumonia – inflamação da arvore brônquica e pneumonia lobar

Quadro 2: Fatores de risco para pneumonias adquiridas na comunidade

Page 43: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

aguda – inflamação de todo um lobo ou lobos dos pulmões. Assim,

estabeleça objetivos gerais de tratamento.

Objetivos do Tratamento Fisioterapêutico na Pneumonia

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

____________________________________________________________

6. Sobre a fisiopatologia da pneumonia, geralmente os mecanismos normais

de defesa do trato respiratório superior e inferior protegem o indivíduo da

infecção. Os microrganismos são capturados pelas células mucosas e

pelo epitélio ciliado que recobrem a mucosa nasal e da orofaringe. A

produção local de imunoglobulina A na mucosa nasal previne a aderência

bacteriana. O fluído alveolar contem complemento e imunoglobulinas que

agem como opsoninas, a fim de os macrófagos alveolares eliminarem as

bactérias. Se o inoculo é elevado, os macrófagos podem produzir

citoquinas, incluindo TNF e IL-1, para recrutarem neutrófilos para a área

afetada.

Para que o processo pneumônico se desenvolva, o microrganismo deve

atingir o parênquima pulmonar. Existem quatro possibilidades de inoculação,

desta forma analise as assertivas abaixo:

( ) A aspiração de micropartículas da orofaringe, durante o sono profundo,

alterações do nível de consciência (p. ex., uso de bebidas alcoólicas) ou

defeitos da deglutição. Normalmente, a cavidade oral é colonizada por

bactérias, inclusive anaeróbias, que podem ser aspiradas para as VA

inferiores. Em pacientes imunodeprimidos, idosos ou institucionalizados, a

frequência de bacilos gram-negativos colonizantes se eleva, predispondo a

PAC por esses agentes.

Page 44: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

( ) A inalação de partículas respiráveis que ficam suspensas no ar

transmitidas por outros pacientes. Mecanismo que ocorre nas pneumonias por

bactérias, Mycoplasma pneumoniae e Legionella sp.

( ) A via hematogênica acontece por germes lançados na corrente sanguínea

provenientes de qualquer órgão podem ficar alojados no pulmão. Esse é um

exemplo típico de usuários de drogas injetáveis ou pacientes com endocardite

bacteriana.

( ) Na via de contiguidade, o paciente com infecção distante do pulmão que

pela circulação sanguínea atinge seu parênquima. É um exemplo o abcesso

de parede torácica ou subfrênico.

Page 45: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

INFECÇÕES PULMONARES – TUBERCULOSE

1. A despeito de grandes avanços de conhecimento, a tuberculose continua um

dos maiores desafios de saúde pública de nossos tempos. A incapacidade

de controlar a doença nos países em desenvolvimento está relacionada à:

I. Pobreza;

II. A falta de infra-estrutura dos serviços de saúde;

III. A co-infecção com o vírus da imunodeficiência humana (HIV);

Analise as assertivas:

a) Todas estão corretas.

b) Todas estão erradas.

c) Apenas I correta.

d) Apenas II correta.

e) Apenas III correta.

2. Complete o texto de acordo com as palvras do quadro.

Mycobacterium tuberculosis – clínicas - infecciosa crônica – inalatória

A tuberculose é uma doença ________________________ causada pelo

___________________________, que, nos seres humanos, se

apresenta com uma larga variedade de manisfestações _____________.

É transmitida de pessoa pra pessoa pela via _________________.

3. Aproximadamente dois milhões de pessoas, o que corresponde a um terço

da população mundial, está infectada coma tuberculose. Dentre essas

pessoas, oito milhões desenvolvem a doença de forma ativa a cada ano,

resultando em dois milhões de mortes por tuberculose anualmente. O Brasil

é o décimo quarto lugar entre os 23 países responsáveis por 80% de total de

casos de tuberculoses no mundo.

É uma descrição da tuberculose em:

5

Page 46: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

a) Epidemiologia.

b) Diagnóstico.

c) Prognóstico.

d) Etiologia.

e) Fisiopatologia.

4. A fonte de infecção habitual é o indivíduo com a forma pulmonar da

tuberculose, eliminando bacilos para o exterior. O paciente infectado elimina

gotículas contaminadas de vários tamanhos (gotículas de Flügge). No entanto,

somente o núcleo seco das gotículas de Flügge, também chamado de núcleo de

Wells, com diâmetro menor que 5µ e contendo de um a três bacilos, é capaz de

atingir os bronqíolos.

Os bronquíolos que ultrapassam os bronquíolos terminais e alcançam os

bronquíolos respiratórios têm sua tentativa de depuração feita a partir dos

maxcrófagos alveolares. Aqueles bacilos que conseguem sobreviver dentro dos

macrófagos começam a se multiplicar após um tempo de latência. Durantte a

afase que procede a instalação de imunidade específica, as microbactérias

podem se disseminar por via linfática, através dos gânglios regionais, atigindo o

canl torácico e a circulação sanguínea, envolvendo vários órgãos e tecidos.

I. A imunidade celular adquirida surge em 2 a 3 meses após a infecção,

e com ela, o indivíduo desenvolve também sua ressposta de

hipersensibilidade do tipo tardio.

II. O bacilo pode sobreviver no cáseo sólido do granuloma, mas não

consegue se multiplicar nele. Surge o estado de dormência bacilar,

em o bacilo pode permanecer viável por anos, com pouco ou nenhum

metabolismo.

III. Em algumas situações, pode surguir a liquefação do cáseo, com

progressão do crescimento bacilar, necrose tecidual e formação de

caviddae, o que proporciona a perpetuação da doença em seres

humanos.

IV. Entre 5 e 12 % dos indivíduos infectados desenvolve tuberculose

primária nos dois anos subsequentes à infecção pelo bacilo. O

restante dos infectados evolui com quiescência do foco. Em alguns

Page 47: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

casos, nunca poderá ocorrer a reativação de um desses focos

quiescentes para desenvolver tuberculose.

a) Todas estão corretas.

b) Todas estão erradas.

c) Apenas I e II estão corretas.

d) Apenas II e IV estão corretas.

e) Apenas I e IV estão incorretas.

Page 48: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS CRÔNICAS

Bronquite Crônica/ Enfisema

1. Complete o texto baixo com as palvras do quadro abaixo:

reversível - persistente – sistêmico - progressiva –

inflamatória

A DPOC é uma condição passível de prevenção e tratável, caracterizada por

limitação do fluxo aéreo _______________ e ________________, a qualnão é

totalmente __________________. Resulta de uma resposta

____________________ anormal dos pulmões a partículas ou gases nocivos,

determinado, além dos sintomas respiratórios, graus variáveis de

comprometimento ________________.

2. Sobre a DPOC, analise as assertivas:

( ) A exposição ao tabaco é o

principal fator de risco para a DPOC.

Dados recentes apontam que cerca

de 25% dos fumantes desenvolverão

DPOC, valor superior ao obtido por

estudos anteriores.

( ) Exposição a outros agente e

condições adversas, tais como

fumaça do fogão a lenha ou lareiras,

poluição ambiental, baixo nível

socioeconômico, infecções, eventos

respiratórios na infância e história

ocupacional, também podem

contribuir para o desenvolvimento da

doença.

( ) A atopia não está associada a patogênese da DPOC.

6

Figura 1: Aspectos da patogênese e fisiopatologia da DPOC.

Page 49: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

( ) Cerca de 1 a 3% dos casos de DPOC estão relacionados à deficiência

genética de α1-antitripsina.

3. Acerca da fisiopatologia da DPOC é incorreto afirmar:

a) A inalação de partículas ou gases nocivos, particulamente em indivíduos

susceptíveis, leva a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões e das

vias aéreas, que, associada ao desequilíbrio entre proteinases e

antiproteinases nos pulmões e à presença de estresse oxidativo, determina

as alterações patológicas características da doença.

b) A limitação do fluxo aéreo na DPOC é decorrente de uma mistura de

processo obstrutivo nas pequenas vias aéreas (bronquiolopatia) e destrutivo

do parênquima pulmonar (enfisema).

c) Os sintomas de tosse e expectoração são mais proeminentes em pacientes

comm predomínio da bronquiolopatia.

d) A dispnéia é mais marcada e pode ser a primeira manifestação da doença

nos indivíduos com predominância do enfisema.

Figura 2: Bronquite Crônica e Enfisema em radiografia

Page 50: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

e) Na fisiopatologia da DPOC as alterações patológicas características são:

hipotrofia glandular, broncodilatação das vias aéreas (aumentando o fluxo

aéreo) e destruição da perede alveolar.

4. Descreva o quadro clínico da DPOC, enfatizando os sinais físicos.

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

5. Sobre a investigação da doença, é incorreto afirmar sobre os exmes

complementares:

a) A obstrução ao fluxo aéreo é confirmada pela presença da relação entre

o volume expiratório forçado no primeiro segundo e a capacidade vital

forçada (VEF1/CVF) pós-broncodilatador inferior a 0,7.

b) A radiografia de tórax é realizada rotineiramente para a exclusão de outras

doenças pulmonares, principalmente do carcinoma brônquico, uma vez

que as alterações radiológicas secundárias à hipersunflação pulmonar

são mais tardias.

c) A gasometria arterial e a dosagem do hematócito são indicadas para

pacientes com saturação periférica de oxigênio igual ou inferior a 90%

e/ou VEF1 menor que 40%, e servem para avaliar a gravidade da doença

e a necessidade de oxigenoterapia.

d) A tomografia de tórax é sempre realizada na rotina clínica em pacientes

com DPOC. Ela está indicada nos casos em que há suspeita de defiência

de α1-antitripsina para avaliar a distribuição e o tipo de enfisema, na

suspeita de neoplasia pulmonar entre outros.

e) O eletrocardigrama e o ecocardiograma estão indicados na suspeita de

hipertensão pulmonar e de cor pulmonale.

Page 51: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

6. Relacione as principais doenças envolvidas no diagnótico diferencial de

tuberculose com suas respectivas caracteríticas.

( 1 ) Hipertensão arterial pulmonar

( 2 ) Câncer de pulmão

( 3 ) Asma brônquica

( 4 ) Bronquiolites

( 5 ) Bronquiecctasias

( 6 ) Tuberculose

( 7 ) Insufiência cardíaca congestiva

( ) Alterações características no exame clínico, aumento da área cardíaca

(exame clínico, radiografia de tórax), espirometria sem obstrução do fluxo aéreo.

( ) Na presença de dispnéia ou hipoxemia desproporcionais à gravidade

funcional da DPOC.

( ) O aumento da dispnéia ou a piora injustificad da capacidade de exercício,

a mudança no caráter da tosse sem associasão com exacerbação da doença, a

hemoptise, a sibilância localizada persistente e hipocratismo digital.

( ) Sintomas sistêmicos (febre, emagrecimento) mais proeminentes, evolução

mais rápida dos sintomas, BAAR presentes no escarro.

( ) Idade de início mais precoce, sintomas de atopia, história familiar positiva,

variabilidade dos sintomas, história tabagíca negativa, resposta ao

broncodilatador e corticóde inalatório.

( ) Produção mais abundante de secreção; a TC detórax define a presença

de bronquiectasias; no exame físico é observado hipocratismo digital.

( ) Não-tabagista, evolução mais acelerada dos sintomas, TC de tórax com

padrão em mosaico.

7. Sobre o tratamento farmacológico é incorreto afirmar:

Page 52: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

a) O tratamento farmacológico na DPOC é usado para prevenir e aliviar os

sintomas, reduzir a frequência e a gravidade da s excerbações e melhorar a

qualidade de vida e a capacidade de exercício.

b) Os broncodilatadores são os medicamentos básicos para o manejo, e a sua

via preferencial de administração é a inlatória.

c) O espaçador pode facilitar a administração do spray e minimizar os efeitos

colaterais.

d) Todas as medicações disponíveis para tratar DPOC mostrou ser capaz de

influenciar a evolução da doença a longo prazo, diminuindo as exacerbações

ou mesmo abolir totalmente os sinais e sintomas da DPOC.

e) Os broncodilatadores mais utilizados na DPOC são os β2-agonistas e os

anticolinérgicos.

8. Sobre o tratamento não-farmacológico analise as assertivas abaixo:

Figura 2: Graus de dispneia e o tratamento farmacológico.

Page 53: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

( ) A oxigenoterapia domiciliar contínua demonstrou efeitos na redução da

mortalidade em indivíduos com DPOC e hipoxemia. Indicada para pacientes com

saturação inferior ou igual a 88% e/ou PaO2 inferior a 55 mmHg em repouso;

presença de manifestações de cor pulmonale, policetemia ou sinais de

sobrecarga de câmaras direitas com saturação maior ou igual a 89% e/ou PaO2

entre 56 e 59 mmHg.

( ) A reabilitação pulmonar é recomendada por diferentes concensos como

parte fundamental nos diversos estágios da doença que comprovadamente

melhora a capacidade de exercício, a qualidade de vida e reduz o número e os

dias de hospitalização em pacientes com DPOC.

( ) A descontinuação do tabagismo, para aqueles pacientes que permanecem

fumando, é fundamental, sendo uma das únicas medidas eficazes para previnir

o desenvolvimento, chegando a até mesmo a total regressão da lesão.

( ) O transplante pulmonar deverá ser reservado para pacientes selecionados,

com doença muito grave, melhorando a qualidade de vida e a capacidade

funcional. As indicações incluem: VEF1 menor que 55%, PaO2 menor que 55 a

60 mmHg, PaCO2 menor que 50 mmHg e sinais de hipertensão pulmonar

secundária.

9. O prognótico da DPOC foi durante muitos anos relacionado basicamente ao grau

de função pulmonar (VEF1) e à presença de hipoxemia e hipercapnia. Quais os

outros fatores podem ser considerados para fazer parte do prognótico?

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_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

10. A DPOC é bastante frequente e subdiagnosticada nas suas fases iniciais. A

avaliação cuidadosa dos pacientes sob risco da doença, ou seja, dos fumantes,

é necessária, sendo o acoselhamento e o tratamento do tabagismo as medidas

mais efetivas para alterar a história natural da DPOC.

Page 54: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

a) A base do tratamento da DPOC são as medicações broncodilatadores

inlatórias. A associação de diferentes classes de broncodilatadoes

potencializa os seus efeitos e minimiza os efeitos adversos.

b) O corticosteróides inlatório está indicado em pacientes com DPOC grave

e história de exarcebações de repetição.

c) Os corticosteróides sistêmicos devem ser utilizados apenas nas

excerbações, sendo contra-indicações no manejo da doença estável.

d) As xantinas são inferiores aos β2- agonistas e anticolinérgicos inalatórios

no tratamento da DPOC.

e) A redução na capacidade de exercício, o nível aumentado de dispnéia, a

desnutrição, o grau de hiperinsuflação, a hipixemia e a hipercapnia, assim

como a redução do VEF1, são fatores prognóticos bsatante positivos da

DPOC.

11. Complete o quadro abaixo com os sinais e sintomas que descrevem as DPOCs

Bronquite Crônica e Enfisema.

Page 55: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS CRÔNICAS

Bronquiectasia

1. Complete o texto baixo com as palvras do quadro abaixo:

necrosantes - permanente - destruição - dilatação - reversível

“Doença caracterizada pela ________________ permanente de brônquios e

bronquíolos causada pela ___________________ do músculo e tecido elástico,

resultando em infecções _______________ crônicas ou ficando associada a ela.

Para ser considerada bronquiectasia a dilatação brônquica tem de ser

_________________ (a dilatação _______________ acompanha pmeumonia

viral e bacteriana).”

2. É importante elucidar que geralmente a bronquiectasia decorre de outra

patologia, sendo que as doenças mais comumente associadas são a bronquite

crônica, asma brônquica, mucoviscidose, pneumonia e síndrome dos cílios

imóveis.

O que estas doenças têm em comum para provocar a bronquiectasia?

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

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3. Expique fisiopatologia da bronquiectasia.

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7

Page 56: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

4. Sobre o quadro clínico da bronquiectasia pode-se afirmar:

a) Tosse (nunca é paroxística) e persistente, febre

b) Espectoração diminuída, odor fétido

c) Dispnéia e ortopnéia nos casos leves

d) Sempre ocorre hemoptise potencialmente fatal

e) RX: imagens císticas e TC: imagem em “anel de sinete”

5. São um sinal e um sintoma, respecticvamente, da bronquiectasia.

a) Crepitação, tosse.

b) Dispneia, ronco.

c) Hemoptise, Baqueteamento digital.

d) Pleurite recorrente, sibilo.

e) Produção diária de escarro, Baqueteamento digital.

6. O que é bronquiectasia seca?

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_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

7. Classifique a bronquiectasia de acordo com :

Morfologia Etiologia Localização

Page 57: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

8. Explique a discinesia ciliar primária.

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9. Explique a aspergilose broncopulmonar alérgica.

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10. Como pode ser realizado o diagnótico de bronquiectasia?

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11. Quais os possíveis achados de uma radiografia de um bronquiectásico?

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12. A fisioterapia é parte fundamental no tratamento dos pacientes com

bronquiectasias. Através de manobras, em especial de drenagem postural,

promove-se um aumento na depuração das secreções brônquicas, com redução

do número de agudizações e da velocidade da progressão da doença. Sabendo-

se que devem ser realizada a inaloterapi, técnicas desobstrutivas e

condicionamento muscular.

Escolha uma técnica desobstrutiva, explicando o objetivo e descreva como

realizá-la.

Page 58: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

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13. A figura abaixo ilustra o hipocratismo digital, explique o que este sintoma indica.

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14. (ENADE - 2004) Um fisioterapeuta recebeu um paciente de 65 anos de idade

com diagnóstico de enfisema pulmonar para iniciar abordagem em reabilitação

pulmonar. A avaliação inicial mostrou índice de massa corporal (IMC) menor que

18, sons respiratórios diminuídos difusamente e presença de sibilos expiratórios

e dispnéia aos médios esforços confirmada por teste de caminhada. Os exames

complementares não foram apresentados pelo paciente. Diante desse caso, a

conduta inicial do fisioterapeuta foi a prescrição de exercícios com base nas

Figura 1: A, configuração digital normal. B, hipocratismo digital leve com aumento do ângulo hiponíquio. C, grave hipocratismo do dedo.

Page 59: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

respostas apresentadas no teste de caminhada, nebulização com medicação

broncodilatadora, oxigenoterapia noturna e dieta para aumentar o aporte

calórico.

Considerando que a reabilitação pulmonar é uma terapia que tem como objetivo

maximizar a independência funcional do indivíduo e proporcionar sessões

educativas a pacientes e familiares, conclui-se que, na situação acima descrita,

a estratégia adotada pelo fisioterapeuta

a) foi adequada, pois visa regular a demanda de oxigênio e melhorar a tolerância

ao esforço.

b) é típica de atenção primária à saúde, pois aborda a gênese da patologia.

c) foi inadequada, porque a droga broncodilatadora não tem indicação nesse

caso.

d) foi inadequada, porque não respeita os princípios éticos humanos e

profissionais.

e) foi inadequada, porque o fisioterapeuta utilizou um teste de avaliação cuja

aplicação extrapola sua competência profissional.

15. Na radiografia de tórax, o sinal que sugere hiperinsuflação é: broncograma aéreo

a) diminuição do espaço intercostal

b) desvio da traquéia

c) opacidade heterogênia

d) retificação das cúpulas diafragmáticas

Page 60: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS CRÔNICAS

Fibrose Cística

1. A fibrose císitca é uma doença de herança autossômica recessiva com

acometimento multissistêmico (sistema respiratório, gastrintestinal, hepático e

genitourinário).

Qual técnica mecânica você fisioterapeuta usaria em um paciente com fibrose

cística, qual o objetivo e por quê?

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2. Sobre a FC (fibrose cística) assinale verdadeiro ou falso:

( ) A FC é uma doença genética autossômica recessiva e o gene em questão

encontra-se no braço longo do cromossomo 7. Esse gene é responsável pela

8

Figura 1: Consequências da fibrose cística no sistema respiratório.

Page 61: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

produção de uma proteína transmembrana chamada CFTR (Cystic Fibrosis

Transmembrane Conductance Regulator), que se localiza na membrana apical

das células e está envolvida no transporte de cloro, sódio e água.

( ) Até o presente momento, já foram descritas mais de mil mutações desse

gene, que podem acarretar desde alterações parciais até ausência completa no

funcionamento da CFTR. A mutação mais comum é a deleção de três pares de

bases, o que leva à perda de um aminoácido de fenilalanina na posição 508 da

CFTR, a mutação chamada ΔF508.

( ) De um modo bastante simplificado, quando existe uma alteração no

funcionamento da proteína transmembrana CFTR, a saída de cloro da célula fica

prejudicada, aumentando a eletronegatividade intracelular, eliminando menos

cloro.

( ) Para manter o equilíbrio eletroquímico, ocorre uma diminuição no influxo de

sódio, que acaba trazendo consigo a água, por ação osmótica. Esse processo

acarreta desidratação das secreções mucosas e aumento da viscosidade das

secreções produzidas nos dutos das glândulas, causando uma tubulopatia

obstrutiva com reação inflamatória e posterior fibrose nos órgãos acometidos.

3. Discorra sobre o teste do suor e teste do penzinhoe sua relação coma a FC.

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4. Cite 4 manifestações clínicas da FC.

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5. Cite 3 objetivos do tratamento da Fibrose Cística.

Page 62: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

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6. Qual o objetivo do tratamento fisioterapêutico?

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Page 63: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

ASMA

1. Complete o texto baixo com as palvras do quadro abaixo:

fluxo- inflamatória – genética - hiperresponsividade –

episódios - noite – ambiental - ambiental

A asma é uma doença _________________ crônica das vias aéreas, na qual

várias células e elementos celulares estão envolvidos. A inflamação crônica está

associada à ____________________ das vias aéreas inferiores e à limitação

variável ao ____________ aéreo, reversível espontaneamente ou com

tratamento, manifestando-se clinicamente por _______________ recorrentes de

sibilância, dispneia, aperto no peito e tosse, particulamente à ____________ e

pela manhã ao despertar. Resultando de uma interação entre

_______________, exposição _______________ à alérgenos e irritantes, além

de outros fatores específicos que levam ao desenvolvimento e à manutenção

dos sintomas.

2. No Brasil, ocorrem cerca de 350.000 internações por asma anualmente,

contituindo-se na quarta causa de hospitalizações pelo SUS (2,3% do total).

Embora mantendo níveis elevados, a prevalência de asma no Brasil parece estar

estável, atingindo cerca de 20% das crianças e adolecentes. Em 2000, a taxa de

mortalidade por asma como básica ou associada foi de 2,29/100.000 habitantes

e a mortalidade proporcional foi de 0,41%, predominando em adultos jovens e

em ambiente hospitalar.

É uma definição de :

a) Etiologia

b) Epidemiologia

c) Prognótico

d) Diagnótico

e) Fisiopatologia

9

Page 64: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

3. A fisiopatologia da asma é , portanto, um complexo processo interativo que

depende tanto de fatores do indivíduo como da exposição ambiental. Vários são

os fatores que podem provocar o estreitamento das vias aéreas pacientes com

asma. Analise as assertivas abaixo em verdadeiras ou falsas.

( ) Broncoespasmo: o estreitamento das vias aéreas ocorre devido à

contração da musculatura lisa, desencadeada pela exposição a diversos

estímulos, como alérgenos e irritantes.

( ) Edema das vias aéreas: a inflação persistente das vias aéreas faz com

que haja edema da mucosa brônquica, hipersecreção de muco com formatação

de “ plugs mucosos” e alterações estruturais das vias aéreas.

( ) Hiper-responsividade das vias aéreas (HRVA): cateriza-se por uma

resposta broncodilatadora exagerada das vias aéreas a vários estímulos que

para indivíduos normais são inócuos. Os mecanismos de HRVA são múltiplos e

incluem inflamação, disfunções neuregulatórias e alterações estruturais.

( ) Remodelamento das vias aéreas: o estreitamento das vias aéreas pode

ser permanente, emalguns casos, devido à persistência de algumas alterações

estruturais.

( ) Inflamação das vias aéreas: é um aspecto pouco importante na

fisiopatologia da asma, que raramente acontece.

4. Considerando que o achado clínico mais comum no exame físico de um paciente

com asma é a sibilância, a qual confirma a presença de obstrução brônquica,

descreva os sinais e sintomas que podemos encontrar no quadro clínico da

asma.

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Page 65: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

5. Complete o quadro abaixo de classificação da gravidade da asma.

6. O diagnóstico da asma baseia-se na identificação de sintomas episódicos

decorrentes da obstrução ao fluxo aéreo, na demonstração de reversibilidade,

pelo menos parcial, da obstrução ao fluxo aéreo, bem como da exclusão de

diagnóstico alternativos. Embora a avaliação clínica seja capaz de determinar a

presença de doença ventilatória obstrutiva, não é precisa para estimar a

intensidade e reversibilidade da obstrução ao fluxo aéreo. Desta forma relacione

os testes abaixo aos seus objetivos diagnósticos.

( 1 ) Espirometria

( 2 ) Pico do Fluxo Expiratório (PFE)

( 3 ) Teste de Broncodilatação

( 4 ) Monitoração

( 5 ) Diagnóstico de alergia

( ) É recomendada para a avaliação inicial, para monitorização da resposta

ao tratamento e deve ser também realizada pelo menos a cada 1 a 2 anos para

acompanhar a função pulmonar. É indicativo de asma a relação VEF1/CVF

abaixo do limite inferior previsto.

( ) Medido por um aparelho portátil o Peak Flow, barato e de fácil utilização

domiciliar. Embora menos acurado do que a espirometria, um incremento maior

que 20% no PFE após broncodilatador indica a presença de reversibilidade.

Page 66: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

( ) Minimamente invasiva da inflamação da via aérea como quantificação de

eosinófilos e/ou neutrófilos no escarro induzido ou medida de óxido nítrico e

monóxido de carbono no ar exalado requerem melhor análise para confirmar sua

aplicação clínica.

( ) As modificações no grau de obstrução ao fluxo aéreo (redução do VEF1)

são medidas por espirometrias seriadas após a inalação de doses crescentes

desses agentes broncoconstritores.

( ) É importante devido à grande associação entre asma e doenças alérgicas,

especialmente rinite alérgica, e pela possibilidade da identificação de fatores de

risco para a asma.

7. O tratamento deve incluir medidas farmacológicas e não farmacológicas e deve

basear-se no diagnóstico da gravidade da asma, o que pode ser facilmente

aferido pela avaliação dos sintomas e da disfunção ventilatória. Relacione os

fármacos e seus efeitos e/ou efeitos adversos.

( 1 ) Corticóide Inalatório (CI)

( 2 ) Antagonistas de receptores de leucotrienos cisteínicos

( 3 ) Broncodilatadores β2-agonistas

( 4 ) Teofilina

( 5 ) Broncodilatadores anticolinérgicos

( 6 ) Omalizumabe

( 7 ) Corticóide Sistêmico

( 8 ) Imunoterapia

( 9 ) Dispositivos Inalatórios

( ) Os inaladores de pó seco exigem menor coordenação que o aerossol

dosimetrado com espaçador e são geralmente mais fáceis para utilizar

( ) Eficaz para o controle da asma e recomendado para tratar a asma

persistente em todos os níveis de gravidade com amplo espectro de ação

anti-inflamatória.

( ) Os broncodilatadores de curta duração são os medicamentos usados

para o alívio de sintomas provocados pela broncoconstrição e sua frequência

Page 67: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

de utilização marca a gravidade da asma. Muito conhecido pelo efeito

adverso de tremor e palpitação.

( ) Tem efeito broncodilatador e alguma propriedade antiinflamatória, mesmo

quando usado em baixas doses.

( ) Montelucaste e zafirlucaste, representantes da classe disponíveis no

Brasil, são uma alternativa ao CI na asma persistente leve e em pacientes

com asma induzida pela aspirina.

( ) É indicado apenas para a asma grave, não-controlada pela terapêutica

convencional.

( ) Consiste na administração de doses progressivamente maiores de

alergênicos específicos, preferencialmente pela via subcutânea, em

pacientes sensibilizados.

( ) Na asma aguda sua associação com β2-agonistas de curta ação melhora

a função pulmonar e reduz a taxa de hospitalização.

( ) Uso sistêmico via oral por mais de 2 semanas pode ser necessário em

pacientes com asma persistente grave não-controlada.

8. O tratamento não farmacológico consiste em intervenções que têm o potencial

de melhorar o controle da asma por meio da redução da exposição a fatores

desencadeantes. A decisão inicial deve ser basear-se na classificação da

gravidade da asma e pode ser dividida em quatro componentes a educação

sobre a doença, intervenções sobre os fatores de risco, tratamento

farmacológico e o tratamento das crises.

Indique 3 medidas preventivas que reduzam os fatores desencadeadores da

asma.

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9. Relacione os tipos de situações especiais da asma.

( 1 ) Asma ocupacional

Page 68: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

( 2 ) Asma induzida por medicamentos

( 3 ) Asma na gravidez

( 4 ) Asma e cirurgia

( 5 ) Asma induzida pelo exercício

( 6 ) Asma de difícil controle

( ) O objetivo do tratamento é identificar a causa e removê-la o que pode

indicar mudança da atividade profissional.

( ) Broncoconstrição induzida pelo exercício.

( ) Uma ou mais exacerbações por ano tratadas na emergência, 3 ou mais

cursos de corticoides orais por ano, história de asma quase fatal entre outros

fatores.

( ) Crises desencadeadas pela ingestão de aspirina ou outro anti-inflamatório

não-esteroide, independentemente da dose ingerida.

( ) Complicações pulmonares pós-operatórias e broncoespasmo.

( ) As modificações fisiológicas que ocorrem na gravidez podem melhorar ou

piorar a asma.

10. A asma é uma doença inflamatória crônica caracterizada por sintomas

respiratórios, limitação do fluxo na via aérea e hiperresponsividade brônquica.

Em alguns pacientes pode haver dano irreversível na estrutura do trato

respiratório, o que pode determinar perda funcional permanente da capacidade

respiratória. Marque o item incorreto.

a) O tratamento inicial deve basear-se na classificação da gravidade da asma.

b) O corticoide inalatório é a droga anti-inflamatória disponível mais potente e

eficaz para o tratamento da asma.

c) Os β2-agonistas de longa ação são os medicamentos mais eficazes para o

controle dos sintomas, mas nunca devem ser utilizados como monoterapia.

d) Todo paciente deve receber um plano de ação por escrito especificando o

que deve ser feito quando os sintomas pioram.

e) A vacinação contra Influenza é contra indicada.

Page 69: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

AFECÇÕES PLEURAIS E ATELECTASIAS

Derrame Pleural- Pneumotórax-Atelectasia

1. Qual a definição de derrame pleural?

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2. Qual o principal sintoma associado ao derrame pleural?

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3. Descreva os achados do exame físico de um paciente com derrame pleural.

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4. Como o derrame pleural habitualmente se apresenta na radiografia de tórax?

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5. Após a toracocentese, o objetivo inicial será a caracterização do derrame pleural

como transudato ou exsudato. Defina-os.

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Page 70: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

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6. Como diferenciar os transudatos dos exsudatos segundo Light?

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7. São causas de derrame pleural do tipo exsudato todas abaixo, exceto:

a) Pneumonia;

b) Neoplasia maligna;

c) Tuberculose;

d) Uremia;

e) Síndrome nefrótica.

8. O pneumotórax, ou a presença de ar livre na cavidade pleural, é uma condição

frequente na prática clínica. As normas de conduta para a abordagem do

pneumotórax dependem das condições clinicas do paciente, da magnitude do

pneumotórax e da presença ou ausência de doença pulmonar concomitante.

Assianale verdadeiro ou falso quanto as afirmativas abaixo.

( ) O pneumotórax espontâneo primário ocorre em pacientes sem doença

pulmonar evidente.

( ) O pneumotórax espontâneo secundário ocorre como complicação de

doença pulmonar conhecida, como enfisema bolhoso, asma, ou rolha de

secreção em paciente com doença pulmonar obstrutiva crônica.

( ) No pneumotórax espontâneo sencundário, são encontradas bolhas ou

lesões subpleurais, particularmente nos ápices, em 76% a 100% dos

pacientes submetidos a cirurgia torácica vídeo-assistida, e virtualmente em

todos os pacientes submetidos a toracotomia.

Page 71: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

( ) O tabagismo aumenta muito os riscos de aparecimento de pneumotórax

espontâneo secundário. Parece evidente que a incidência de pneumotórax

espontâneo secundário é proporcional ao grau de consumo de cigarro.

9. Como se confirma o diagnóstico de pneumotórax?

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10. Sobre a fisiopatologia do pneumotórax marque o item incorreto.

a) O pneumotórax ocorre quando o ar entra no espaço pleural pela ruptura de

uma das pleuras.

b) A perda da negatividade intrapleural e o colapso do tecido pulmonar

progridem até que a ruptura

Page 72: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

INALOTERAPIA

Oxigenoterapia - Aerossolterapia

1. O débito cardíaco é o produto da frequência cardíaca (FC) pelo volume sistólico

(VS), e esse último é influenciado pela pré-carga, pela pó-carga e pela

contratilidade do ventrículo esquerdo. Sobre os fatores determinantes da oferta

de O2 aos tecidos, analise as assertivas e assinale a incorreta.

a) Situações como o trauma extenso, anestesia, pós-operatórios, pneumopatias

agudas ou crônicas e quadro de instabilidade hemodinâmica podem reduzir,

de forma isolada ou simultânea, tanto o conteúdo arterial de oxigênio, quanto

o débito cardíaco.

b) Dispneia, taquicardia e alterações da função mental são exemplos de sinais

e sintomas de hipóxia.

c) Tanto as doenças pulmonares crônicas quanto o envelhecimento podem ser

causa de uma maior heterogeneidade da relação ventilação/perfusão e

portanto com uma maior redução da PaO2.

d) A oxigenoterapia é um recurso utilizado com o intuito de contribuir para uma

oxigenação sistêmica adequada, e consequentemente, de evitar os efeitos

deletérios da hipóxia ao organismo, essa é definida como a oferta de oxigênio

em porcentagens superiores à 12%.

e) Quando o O2 é administrado em altas doses ou por um período prolongado

de tempo, pode causar lesão pulmonar e sistêmica por hipóxia.

2. A utilização de alta FiO2 promove depleção rápida dos níveis de nitrogênio (N2)

do organismo, havendo assim uma redução da concetração de N2 no gás

alveolar. Esse fenômeno pode produzir colapso pulmonar, pois o oxigênio se

difunde rapidamente para o sangue e o alvéolo perde sua fonte de estabilização.

Assim, a pressão gasosa no interior do alvéolo cai progressivamente até que

haja colapso. Tal fenômeno é denominado atelectasia de absorção.

Relacione a causa a sua respectiva consequência no aparecimento de

atelectasias de absorção.

11

Page 73: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

( 1 ) Inspiração de altas FiO2

( 2 ) Anormalidades do surfactante

( 3 ) Existência de áreas com baixa V/Q

( 4 ) Volume corrente baixo

( ) Reduz a ventilação alveolar

( ) Promove o colapso alveolar

( ) Causa queda progressiva do N2

( ) Limita a reposição do oxigênio alveolar

3. O oxigênio pode ser ofertado para enquecer a concentração do ar inspirado por

meio de sistemas de baixo fluxo e de alto fluxo.

( ) Quando o fluxo de oxigênio é ajustado em valores que variam de 1 a 4

L/min não há necessidade de umidificação suplementar, pois tanto a nasofaringe

quanto a orofaringe podem prover umidificação adequada.

( ) Entretanto durante a utilização de fluxos altos, o oxigênio dddeve ser

umidificado para evitar o ressecamento das vias aéreas e das secreções

traqueobrôquicas.

( ) Os sistemas de baixo fluxo independem da existência de um reservatório

anatômico ou artificial de oxigênio, do fluxo de gás fornecido, da frequência

respiratória e do volume minuto do paciente.

( ) A FiO2 liberada por um sistema de baixo fluxo é extremamente variável e

imprevisível.

( ) São sistemas de baixo fluxo: cânulas nasais, máscaras com reservatório

e másacara de Venturi.

4. Sobre as cânulas nasais é incorreto afirmar.

a) São confortáveis e permitem que o paciente possa falar, tossir e se alimentar

durante seu uso.

b) Podendo atingir FiO2 que varia de 24 a 44% com fluxos de 1 a 6 L/min.

c) A utilização de fluxos superiores, nesse sistema, não é indicada devido ao

risco de irritação local e dermatites.

Page 74: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

d) Além das cânulas nasais simples, utilizadas rotineiramente, dois outros tipos

de cânulas têm sido preconizadas: as cânulas nasais com reservatório e as

tipo microfone.

e) Uma FiO2 de 30% indica fluxo de 4 L/min.

5. As máscaras aumentam o reservatório artificial de oxigênio, permitindo uma

maior inalação do gás na inspiração. Marque o item incorreto.

a) As máscaras simples apresentam um reservatório de 100 a 200 ml de

oxigênio, que permite obter uma FiO2 de 40 a 60% com fluxo de 5 a 8 L/min.

b) Fluxos inferiores a 5 L/min aumentam o risco de reinalação de CO2 e devem

ser evitados. As máscaras simples apresentam pequenos orifícios para

permitir a entrada e a saída de gases.

c) As máscaras com reinalação parcial permitem alcançar uma FiO2 de 60 a

80% com fluxo de 7 a 10 L/min.

d) As máscaras sem reinalação utilizam uma válvula unidirecional e devem

receber fluxo suficiente para evitar o colapso da bolsa durante a inspiração,

podendo atingir FiO2 de 60 a 100% .

e) As máscaras de reinalação parcial possui uma vantagem sobre as máscaras

sem reinalação é a possibilidade de alcançar maiores FiO2.

6. Sobre a tenda facial e o colar de traqueostomia, é incorreto afirmar.

a) A tenda facial é também conhecida como máscara de macronebulização.

Permite alcançar uma FiO2 de 21 a 40% com fluxo de 6 a 15 L/min.

b) Fluxos inferiores a 5 L/min diminuem o risco de reinalação de CO2 e devem

ser indicados.

c) A tenda facial é indicada principalmente para pacientes com trauma ou para

aqueles que não toleram a máscara facial.

d) O colar de traqueostomia é conhecido, também, como máscara de

traqueostomia. Permite alcançar uma FiO2 de 35 a 65% com fluxo de 6 a 15

L/min.

e) É indicado para pacientes traqueostomizados, sendo posicionado

diretamente sobre a cânula de traqueostomia.

Page 75: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

7. Sobre os sistemas de alto fluxo assinale verdadeiro ou falso.

( ) A máscara de Venturi utiliza um alto fluxo de O2, suficiente para exceder o

pico de fluxo inspiratório do paciente. O ar ambiente é arrastado em volta do jato

de oxigênio por orifícios laterais.

( ) A máscara de Venturi é utilizada quando se deseja uma concentração de

O2 mais consistente e previsível possível, atingindo valores de 24 a 50% com

fluxos de 5 a 12 L/min.

( ) A ventilação não invasiva com pressão positiva por máscara nasal ou

facial que fornece um suporte pressórico ou volumétrico que pode evitar a

intubação em alguns casos.

( ) A VNI com pressão positiva é indicada nas síndromes hipercápnicas como

atelectasia, pneumonia e nas hipoxêmicas, como a excerbação da DPOC.

( ) A VNI é uma contra indicação relativa em pacientes pouco cooperativos,

com depressão do sistema nervoso central, com secreções abundantes, com

reflexo de tosse e vômitos.

8. Estima-se que há cerca de 65.000 pacientes com insuficiência respiratória

crônica causada por enfermidades como DPOC, bronquiectasias adquiridas,

fibrose pulmonar e deformidades toráxicas graves.

( ) A maioria desses pacientes provavelmente se beneficiaria com o uso de

oxigenoterapia prolongada para evitar os efeitos deletérios da hipoxemia crônica.

( ) Os efeitos da hipoxemia estão relacionados somente ao compromentimento

físico o que resulta em frequentes internações hospitalares e em deteriorização

da qualidade de vida desses pacientes.

( ) Aceita-se como indicação da necessidade de oxigenoterapia domiciliar

prolongada a presença de PaO2 ≤ 55 mmHg, ou entre 56-59 mmHg na presença

de sinais sugestivos de cor pulmonale, insuficiência cardíaca congestiva ou

eritrose (hematócrito) .

( ) A dose de oxigênio a ser administrada deve sempre ser estabelecida em

PaO2 60 mmHg e SaO2 maior que 90% com paciente em repouso.

( ) A avaliação da necessidade e a prescrição de oxigenoterapia domiciliar

é de responsabilidade do médico, bem como a forma de administração.

Page 76: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

9. Sobre a oxigenoterapia hiperbárica (OHB) consiste na inalação de O2 a 100%

sob pressão maior que a atmosférica no interior de uma câmara hiperbárica.

Marque o item incorreto.

a) A câmara hiperbárica consiste em um compartimento selado resistente à

pressão, que pode ser pressurizado somente com oxigênio puro.

b) O efeito primário da terapia com OHB é diminuir a pressão parcial do oxigênio

no plasma.

c) Os principais efeitos da OHB são: aumento da cicatrização e vascularização,

melhora da qualidade de cicatrizes e redução do edema dos processos

inflamatórios. Devido ao efeito bactericida e bacteriostáatico em bactérias

aeróbias e anaeróbias, a OHB auxilia no combate as infecções.

d) As principais indicações de OHB são embolia pulmonar, doença

descompressiva, envenenamento por monóxido de carbono ou inalação de

fumaça, infecções necrozantes entre outros.

e) Os efeitos colaterais são devido à toxicidade do O2.

10. A via inalatória é considerada uma das mais eficazes no tratamento de diversas

doenças que acometem o sistema respiratório. Essa forma de administração

terapêutica permite a deposição de substâncias diretamente no local da doença.

Quais as vantagens da inaloterapia?

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11. Indique uma vantagem e desvantagem dos tipos de fonte de oxigênio abaixo.

Page 77: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

12. A utilização de diversas substâncias pela via inalatória também é feita na prática

clínica para diagnótico, como nas disfunções da ventilação pulmonar e da

permeabilidade da membrana alvéolo-capilar, além de ser adotada também em

pesquisas. Os principais objetivos da terapia inalatória são:

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

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13. Os aerossóis terapêuticos são indicados principalmente em presença de

doenças que acometem a estrutura e a luz dos brônquios. Relacione as doenças

com as suas indicações terapêuticas.

Foto Tipos Vantagens Desvantagens

Cilindro de

gás sob

pressão

Oxigênio

Líquido

Concentrador

de oxigênio

Page 78: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

( 1 ) Asma

( 2 ) Fibrose Cística

( 3 ) DPOC

( 4 ) Doenças neuromusculares

( 5 ) Portadores de HIV

( ) Presença de broncoespasmo, tratamento da inflamação da mucosa

brônquica pelo uso de corticóides inalatórios e, também, na prevenção da

hiperreatividade brônquica.

( ) Quadro de hipersecreção ou acúmulo de secreção brônquica.

( ) Cursam com repouso prolongado no leito.

( ) Tratamento das infecções respiratórias quanto a a prevenção, com o

objetivo de aumentar a defesa do trato respiratório.

( ) Para reversão do quadro de dispneia, facilita a expectoração.

14. A deposição do aerossol nas vias aéreas sofre a ação de mecsnismos físicos

que estão intrinsecamente ligados às características físicas das pertículas.

Relacione os tipos de impactação, quanto ao tamnho das partículas.

( ) Impactação inercial

( ) Sedimentação

( ) Difusão Browniana

( ) é o macanismo de deposição que ocorre com partículas menores que 3

µm, favorecendo a deposição destas no alvéolo.

( ) é o principal mecanismo de deposição das partículas grandes e com massa

superior a 5 µm. A impactação das partículas é maior na presença do fluxo

tuburlento, na bifurcação das vias aéreas e nos fluxos inspiratórios a 30 L/min.

( ) ocorre principalmente com partículas entre 2 a 5 µm. A pausa inspiratória

de 10 segundos após a inalação favorece a sedimentação dessas partículas e

sua permanência nos pulmões.

Page 79: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

12. Indique na ilustração abaixo a acorrelação entre os mecanismos físicos e o

tamanho das aprtículas responsáveis pela deposição do aerosol ao longo do

trato respiratório.

13. Quais as vantagens e desvantagens dos nebulizadores a jato?

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14. Quais as vantagens e desvantagens dos nebulizadores ultrassônicos?

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15. Quais as vantagens e desvantagens dos nebulímetros dosimetrados (MDI-

Metered-Dose Inhaler)?

Page 80: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

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16. Quais as vantagens e desvantagens dos nebulímetros liofílizados (DPI- Dry

Power Inhaler)?

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Page 81: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

PROCEDIMENTOS DESOBSTRUTIVOS

Drenagem postural - Técnicas manuais e não manuais

1. (ENADE - 2004) Acerca das técnicas utilizadas pela fisioterapia respiratória em

pediatria, assinale a opção incorreta.

a) As vibrações são mais efetivas na remoção de secreções quando a freqüência

respiratória está elevada.

b) A percussão torácica é bem tolerada e efetiva na criança jovem.

c) A drenagem postural é realizada com as mesmas posturas utilizadas para

adultos, devendo-se tomar cuidado, no entanto, com a presença de refluxo

gastroesofágico.

d) A aspiração nasofaríngea deve ser evitada, se a criança foi extubada

recentemente.

e) A tosse pode ser desencadeada em crianças com idade inferior a 18 meses

por estímulo da fúrcula.

2. (ENADE - 2004) Mariana, com 66 anos de idade, foi submetida a laparotomia

com incisão paramediana esquerda sob anestesia geral. Na avaliação pré-

operatória, ela apresentava: índice de massa corporal (IMC) igual a 32; pressão

arterial = 120 mmHg × 85 mmHg; freqüência cardíaca = 78 bpm; freqüência

respiratória = 18 irpm; SpO2 = 91%; sons pulmonares reduzidos nas bases, sem

ruídos adventícios; tosse esporádica, com eliminação de secreção mucóide;

disfagia; inapetência e dor epigástrica acentuada. A radiologia de tórax mostrava

ligeiro abaixamento da cúpula diafragmática e redução da densidade óssea.

A espirometria pré-operatória de Mariana evidenciou os resultados abaixo.

12

Page 82: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

No pós-operatório (PO), a paciente evoluía bem clinicamente, apenas com dor na

região da ferida cirúrgica. A radiologia de tórax no primeiro dia PO mostrou

densidades lineares nos campos pulmonares inferiores, indicadoras de redução

de volume. No 3.º dia PO, a paciente apresentou quadro de dispnéia ao mínimos

esforços, tosse freqüente com expectoração de secreção mucopurulenta,

temperatura de 37,5 oC, SpO2 = 88% e redução difusa dos sons pulmonares, com

estertores e sibilos dispersos. Foi coletado material para exame de escarro e

sangue. A gasometria revelou pH = 7,32, PaCO2 = 60 mmHg, PaO2 = 51 mmHg,

BE = +2 e HCO3 = 23 mEq/L. Após 1 hora de oxigenoterapia por máscara facial

a 5 L/min, os resultados foram pH = 7,28, PaCO2 = 76 mmHg, PaO2 = 70 mmHg,

BE = +2, HCO3 = 23 mEq/L e SpO2 = 91%. A radiologia de tórax mostrou

opacidade e consolidação não-uniforme disseminada.

Com base nessa situação,

a) descreva os problemas identificados na paciente no 3º dia PO que

determinarão a conduta fisioterapêutica;

b) cite as técnicas de desobstrução contra-indicadas para o quadro apresentado

no 3º dia PO, justificando sua resposta;

c) cite as técnicas fisioterapêuticas indicadas para o quadro apresentado por

Mariana no 3º dia PO.

3. A fisioterapia respiratória pode atuar tanto na prevenção quanto no tratamento

das pneumopatias utilizando-se de diversas técnicas e procedimentos

terapêuticos tanto em nível ambulatorial, hospitalar ou de terapia intensiva com o

objetivo de estabelecer ou restabelecer um padrão respiratório funcional no intuito

de reduzir os gastos energéticos durante a respiração, capacitando o indivíduo a

realizar as mais diferentes atividades de vida diária sem promover grandes

transtornos e repercussões negativas em seu organismo. Quais os principais

benefícios da técnicas desobstrutivas?

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Page 83: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

4.A terapia de higiene brônquica utiliza-se de técnicas que visam auxiliar a

mobilização e a eliminação de secreções, melhorando as trocas gasosas e

evitando as complicações de um quadro de pneumopatia previamente instalado.

Tradicionalmente, a terapia de higiene brônquica só abrangia a vibratoterapia, a

percussão manual e a drenagem postural, porém, atualmente, outros métodos

estão sendo utilizados com o intuito de ampliar ou até mesmo substituir a

abordagem tradicional. Essas técnicas não são utilizadas de maneira isolada,

mas sim associadas não só entre si, como também a outras modalidades dentro

da fisioterapia respiratória. Explique quais as indicações para a utilização de

técnicas desobtrutivas em fisioterapia respiratória.

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5. Quais ao sinais e sintomas que podem indicar um quadro de retenção de

secreção e necessidade do emprego das técnicas de higiene brônquica?

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6. Qual a técnica representada na figura abaixo e explique qual o fundamento

teórico de realização da técnica.

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Page 84: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

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7. Quais as contra indicações da drenagem postural?

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8. As percussões pulmonares abrangem qualquer manobra realizada com as mãos

sobre a superfície externa do tórax do paciente proporcionando vibrações

mecânicas, as quais serão transmitidas aos pulmões, gerando mobilização de

secreções pulmonares. Entre as percussões pulmonares mais utilizadas,

destacam-se a tapotagem e a percussão cubital, sendo assim cite os três

objetivos principais destas.

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_______________________________________________________________

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9. A tapotagem gera ondas de energia mecânica com a aplicação das mãos em

forma de concha ou ventosa sobre a superfície torácica correspondente ao

segmento pulmonar a ser drenado, sendo essas ondas transmitidas aos

pulmões, provocando um deslocamento das secreções nos brônquios de maior

calibre na traquéia, mobilizando-as e produzindo uma excitação das zonas

reflexas da tosse. Descreva a realização da técnica da tapotagem.

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10. Existe alguma contra indicação a tapotagem, quais?

Page 85: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

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11. Descreva a realização da percussão cubital.

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12. A vibração manual é produzida pela tetanização dos músculos do braço e

antebraço e transmitida pelos punhos e mãos ao tórax do paciente. Consiste em

movimentos rítmicos, rápidos, com uma intensidade em torno de 20 a 25 Hz

capaz de causar vibração em nível bronquial. Quais os objetivos da vibração

manual?

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_______________________________________________________________

13. Para realizar esta técnica, as mãos do fisioterapeuta devem ser colocadas sobre

a parede torácica e, durante a expiração, uma ação vibratória na direção do

movimento normal das costelas é transmitida através do tórax usando o peso do

corpo. Por aumentar o fluxo expiratório, essa manobra pode auxiliar na

mobilização das secreções. É importante intercalar a técnica com exercícios de

expansão torácica, pois não se sabe se o fechamento das vias aéreas se

intensifica quando a ação vibratória continua para dentro do volume de reserva

expiratório, o que consistiria em uma medida de segurança. Deve-se tomar

cuidado ao aplicá-la, se existirem sinais de osteoporose ou metástase em

costelas e coluna vertebral.

Qual a técnica descrita? ___________________________________________

Page 86: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

14. A manobra consiste em deprimir de maneira passiva o gradil costal do paciente,

durante o período expiratório, com a finalidade de aumentar a ventilação. As

mãos do fisioterapeuta devem estar acopladas sobre a região paraesternal do

tórax do paciente, caso este encontre-se em decúbito dorsal ou apenas com uma

das mãos posicionada na região paraesternal enquanto a outra dá suporte à

região torácica posterior, se o paciente estiver em decúbito lateral. A manobra

deve acompanhar o movimento respiratório do paciente, sendo aplicada durante

a expiração como uma pressão contínua no sentido crânio-caudal.

Qual a técnica descrita? ___________________________________________

15. É uma manobra intencional ensinada ao paciente e supervisionada pelo

terapeuta. Sem uma tosse eficaz, a maior parte das técnicas de higiene

brônquica não consegue a depuração completa das secreções, sendo um

recurso indispensável dentro da fisioterapia respiratória. Descreva a realização

da tosse dirigida.

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16. Consiste na aplicação de uma pressão externa sobre a caixa torácica ou sobre

a região epigástrica, fornecendo assim um auxilio ao ato de tossir. O

fisioterapeuta posiciona uma de suas mãos na região póstero-superior do tórax

do paciente, o qual deve estar sentado, enquanto que a outra mão apóia a região

anterior. Pede-se uma inspiração profunda e, em conjunto com a expiração do

paciente, o terapeuta exerce uma pressão a qual aumenta a força compressiva

durante a expiração, gerando aumento da velocidade do ar expirado, simulando

com isso, o mecanismo natural da tosse. Está contra indicada em gestantes,

pacientes com hérnia hiatal ou naquele com patologia abdominal aguda.

Qual a técnica descrita? ___________________________________________

17. A tosse induzida pode ser estimulada manualmente através da excitação dos

receptores da tosse localizados na região da traquéia. Pode ser obtida pela

indução manual denominada tic-traqueal, o qual consiste em realizar

Page 87: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

movimentos circulares ou um movimento lateral da traquéia durante a fase

inspiratória. Está indicada para quais pacientes?

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18. Em relação à aspiração traqueal, assinale a alternativa incorreta.

a) Ela tem por objetivo manter a via aérea permeável.

b) Ela deve ser realizada rigorosamente de 2/2 horas.

c) Todo material utilizado deve ser estéril, para prevenir infecções

pulmonares e sistêmicas.

d) Quando desnecessária, ela pode desencadear broncoespasmo e trauma

à mucosa traqueal.

19. Sobre a técnica de Expiração Lenta Prolongada (ELPr), assinale a

afirmativa correta:

a) É indicada para desobstrução brônquica em crianças e adolescentes.

b) Seu principal objetivo é otimizar a inspiração e melhorar a oxigenação.

c) Produz aumento da pressão intracraniana, por isso deve ser evitada em

prematuros.

d) É uma técnica que se inicia no final da inspiração e continua até o final

de uma expiração normal.

Page 88: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

PROCEDIMENTOS EXPANSIVOS

Exercícios respiratórios visando expansibilidade pulmonar

Sustentação Máxima da Inspiração (SMI)

Incentivadores inspiratórios

1. Com relação às técnicas modernas de desobstrução utilizadas em pediatria

classifique as afirmativas abaixo em verdadeiras ou falsas e assinale a

sequência correta:

I. ( ) O Ciclo Ativo das Técnicas Respiratórias (CATR) é uma técnica

desobstrutiva com a finalidade de promover a perviedade das vias aéreas a partir

da periferia pulmonar. O controle da respiração, os exercícios de expansão

torácica e a Técnica de Expiração Forçada (TEF) combinados fundamentam o

CATR.

II. ( ) A Desobstrução Rinofaríngea Retrógrada (DRR) é uma técnica de

inspiração forçada destinada à desobstrução das vias nasofaríngeas que pode

ser acompanhada ou não de instilação local de soro fisiológico.

III. ( ) O Aumento do Fluxo Expiratório (AFE) é uma técnica de higiene brônquica

que tem como objetivo terapêutico mobilizar e eliminar a secreções das vias

aéreas proximais.

IV. ( ) A Expiração Lenta e Prolongada (ELPr) é uma técnica de higiene brônquica

com o objetivo de deslocar secreções de vias aéreas periféricas para vias aéreas

mais proximais.

V. ( ) A Expiração Lenta Total com a Glote Aberta em Infralateral (ELTGOL) é

indicada para desobstrução de secreções de vias aéreas intratorácicas médias

em crianças maiores de 10 anos.

A sequência correta é:

a) V, V, F, V, F

b) F, V, F, V, V

c) F, V, V, V, V

d) F, V, V, V, F

e) V, V, V, V, F

13

Page 89: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

2. Sobre o ciclo ativo das técnicas de respiração é incorreto afirmar:

a) É usado para mobilizar e eliminar o excesso de secreções brônquicas,

mostrando-se eficaz na sua eliminação.

b) Aumenta a obstrução ao fluxo aéreo e a hipoxemia.

c) Consistem em exercícios de ciclo de controle da respiração, exercícios de

expansão torácica, e técnica de espiração forçada.

d) Os exercícios de expansão torácica são exercícios de respirações profundas

enfatizando a inspiração. A inspiração é ativa e pode ser combinada com a

sustentação da inspiração por 3 segundos, antes da expiração relaxada

passiva.

e) Em pulmões normais, a resistência ao fluxo aéreo via sistema ventilatório

colateral é alta, mas com aumento do volume pulmonar e na presença de

doença pulmonar, a resistência diminui, permitindo que o ar flua via canais de

Martin.

3. A técnica de expiração forçada é a combinação de uma ou duas expirações

forçadas (“huffs”) e períodos de controle da respiração. É incorreto afirmar:

a) Existe um movimento oscilatório, vibrações “escondidas” das paredes das vias

aéreas, além da ação compressiva produzida pela manobra da expiração

forçada.

b) O alto fluxo da manobra de expiração forçada pode, também, ser esperado

para ajudar no deslocamento do muco e na expectoração do catarro.

c) O “huff” deve ser longo o suficiente para deslocar secreções situadas nas vias

aéreas mais periféricas.

d) O “huff” é somente um barulho que visa limpar a garganta.

e) É essencial uma pausa da técnica da expiração forçada para controle da

respiração, depois de um ou dois “huffs”, que previne qualquer aumento na

obstrução do fluxo aéreo.

4. É a respiração a diferentes volumes pulmonares com uma expiração ativa para

mobilizar o muco. O paciente respira em torno do volume corrente enquanto

sustenta a respiração por 2-3 segundos ao final de cada inspiração. Depois

diminui o volume da torácica e realiza mais 3 incursões respiratórios, pausa e

Page 90: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

novamente realiza mais 3 incursões respiratórios com o menor volume torácico

possível e pausa. Necessitando assim de uma tosse para expandir novamente

o tórax.

Qual a técnica descrita? ___________________________________________

5. Marque a afirmativa correta:

a) A respiração glossofaríngea está contra indicada em pacientes com fraqueza

muscular respiratória.

b) O ciclo ativo da respiração consiste em controle respiratório, exercícios de

expansão torácica e técnicas de expiração forçada.

c) A drenagem autógena inicia-se com respirações a altos volumes pulmonares,

seguidas de respirações a médio e baixo volumes pulmonares.

d) A respiração por pressão positiva intermitente diminui a capacidade residual

funcional e o trabalho respiratório, além de aumentar o volume corrente do

paciente.

6. Uma das mãos do fisioterapeuta é colocada sobre o tórax e a outra sobre o

abdome, sendo necessária sensibilidade para pegar o ritmo da respiração e

aplicar a técnica no tempo exato. Pede-se ao paciente uma inspiração máxima

e uma expiração com velocidade superior a uma expiração normal, sendo que

quando atingido o platô inspiratório o terapeuta auxilia a aceleração do fluxo pela

aplicação da manobra. Com a mão torácica, exerce uma pressão oblíqua de

cima para baixo e de frente para trás e, ao mesmo tempo, com a mão abdominal,

efetua uma pressão também obliqua, mas em sentido oposto de baixo para cima

e de frente para trás. A técnica pode ser passiva, ativa-assistida com a

colaboração parcial através da realização da expiração com a glote aberta, ou

ainda ativa com a colaboração total do paciente para execução da técnica.

Qual a técnica descrita? ___________________________________________

7. São indicações da hiperinsuflação manual, exceto:

a) Melhora de broncoespasmo grave.

b) Remoção de secreções brônquicas.

c) Melhora da complacência pulmonar.

Page 91: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

d) Expansão de segmentos atelectásicos.

8. Sobre o Exercício com Fluxo Lento Controlado (EDIC), assinale a afirmativa

correta:

a) É solicitada ao paciente uma inspiração profunda, lenta e sustentada.

b) É utilizado, principalmente, para aumento da capacidade residual funcional

em pacientes graves e pouco colaborativos.

c) O posicionamento correto do paciente é em decúbito lateral, sendo que o

pulmão acometido deve ser posicionado em posição infra-lateral.

d) Está indicado em pacientes com distúrbios ventilatórios obstrutivos,

principalmente naqueles que apresentam hiperinsuflação pulmonar.

9. Analise as assertivas em verdadeiras ou falsas.

( ) A terapia de expansão pulmonar visa aumentar o volume pulmonar através

do aumento do gradiente de pressão transpulmonar que é a diferença entre a

pressão alveolar e a pressão pleural.

( ) O paciente é estimulado a realizar expirações profundas e lentas e utiliza-se

de dispositivos visuais que fornecem informações de que foi ou não atingido o

fluxo ou volume desejado.

( ) Esse incremento no gradiente pressórico pode ser obtido pela diminuição da

pressão pleural cincunvizinha, como o que ocorre durante uma inspiração

espontânea e profunda, ou pelo aumento da pressão alveolar.

( ) Geralmente são contra indicados para o tratamento da atelectasia instalada,

mas podem servir como medida preventiva deste quadro mediante condições

predisponentes como pós-cirúrgico abdominal, torácico ou de pacientes com

DPOC.

( ) Enquanto a espirometria de incentivo aumenta a expansão pulmonar pela

diminuição espontânea da pressão pleural, as técnicas com pressão positiva das

vias aéreas aumentam a pressão alveolar, obtendo assim a expansão dos

pulmões.

Page 92: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

PROCEDIMENTOS VISANDO AUMENTO DO TEMPO EXPIRATÓRIO

Técnicas manuais e não manuais

1. A utilização da pressão positiva expiratória final (PEEP) consiste em uma opção

terapêutica frequentemente utilizada em ventilação mecânica e em respiração

espontânea. Com base nessa informação,

a) Cite dois efeitos benéficos da pressão positiva expiratória final no sistema

respiratório;

b) Cite dois efeitos indesejáveis da pressão positiva expiratória final no sistema

cardiovascular;

c) Cite duas patologias em que a pressão positiva em respiração espontânea é

utilizada.

2. Com o objetivo de aumentar significativamente o volume corrente do paciente, o

tipo de ventilação mecânica não invasiva é:

a) EPAP

b) CPAP

c) BINIVEL

d) CPAP gerador de fluxo

e) PEEP

3. A máscara de pressão expiratória positiva foi desenvolvida por Falk e

colaboradores, os quais atribuíram um aumento na eliminação de muco ao efeito

da PEP nas vias aéreas periféricas e nos canais colaterais. A terapia com

pressão expiratória positiva consiste em realizar uma expiração contra uma

resistência ao fluxo compreendida entre 10 e 20 cmH2O. A PEP remove as

secreções nas vias aéreas maiores através da chegada de ar a segmentos

pouco ou não ventilados pela ventilação colateral e por prevenir o colapso das

vias aéreas durante a expiração. Portanto, um aumento no volume pulmonar faz

com que o ar localizado atrás das secreções, que obstruem as pequenas vias,

ajude a removê-las.

14

Page 93: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

a) A duração e a frequência do tratamento dependem da reação de cada paciente

à técnica, mas equivale, de maneira geral, a 15 minutos por sessão, 2 vezes ao

dia, em pacientes com doença pulmonar estável, mas com traços de

hipersecreção.

b) A PEP está contra indicada para o aprisionamento de ar (asma e DPOC),

mobilizar secreções (fibrose cística), prevenir ou reverter atelectasias ou ainda

otimizar a eficácia da administração de broncodilatadores em usuários da

aerossolterapia medicamentosa.

c) Não existem relatos de contra indicações absolutas, mas alguns cuidados devem

ser tomados com pacientes incapazes de tolerar o aumento do trabalho

respiratório, com pressão intracraniana acima de 20 mmHg, instabilidade

hemodinâmica, hemoptise ativa, pneumotórax, náuseas, cirurgia ou trauma

craniano ou facial recente e cirurgias esofágicas.

d) Existem alguns riscos e complicações, por isso uma criteriosa avaliação deve

ser realizada para que os ganhos e perdas possam ser previamente

mensurados. Entre eles: barotrauma pulmonar, aumento da pressão craniana,

comprometimentos cardiovasculares (diminuição do retorno venoso e isquemia

miocárdica), vômitos e aspirações, além do aumento do trabalho respiratório,

podendo acarretar hipoventilação e hipercapnia.

e) Uma resistência expiratória ideal é aquela que faz com que o paciente expire um

volume de ar maior que o da sua habitual capacidade vital forçada. É essencial

que um aparelho de função pulmonar seja utilizado para avaliar e reavaliar a

resistência expiratória adequada para cada indivíduo, uma vez que o uso de uma

resistência incorreta pode acarretar danos na função pulmonar deste usuário.

4. A válvula de flutter foi desenvolvida na Suíça e combina as técnicas de PEP com

oscilações de alta frequência transmitidas às vias aéreas. É composta por um

dispositivo em forma de cachimbo contendo uma abertura única na peça bucal

e uma estrutura arredondada e angulada coberta por uma tampa com uma série

de pequenos furos e armazenando em seu interior uma esfera de aço inoxidável

inclusa em um pequeno cone. Quando o paciente expira, o movimento da esfera

cria uma pressão expiratória positiva de 5 a 35 cmH20 e uma oscilação vibratória

do ar dentro das vias aéreas com frequência aproximada de 8 a 26 Hz. O

paciente pode controlar a pressão alterando seus fluxos expiratórios, enquanto

Page 94: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

que as oscilações podem ser modificadas pela mudança da inclinação do

aparelho.

Descreva o posicionamento e o manuseio do paciente, nesta técnica.

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

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_______________________________________________________________

Page 95: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

PROCEDIMENTOS CINESIOLÓGICOS

Condicionamento/fortalecimento muscular

1. Em situações de permanência prolongada em leito hospitalar, o acúmulo de

secreções é um transtorno ocasionado pela imobilidade. Contudo, a conduta

atual de mobilização precoce, através da constante troca de posicionamento e

da realização de exercícios respiratórios, promove não só a limpeza das vias

aéreas, como também prevenir atelectasias e pneumonias pós-operatórias.

Adicionalmente, há uma melhora da ventilação e da função pulmonar, gerando

ganho de qualidade de vida desse paciente. Quais os objetivos d os exercícios

respiratórios?

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

2. É importante que o paciente receba orientações sobre o tempo inspiratório e

expiratório, sobre a profundidade da respiração e quanto ao padrão respiratório

mais adequado, bem como a maneira de utilizar corretamente a musculatura

inspiratória e o ensinamento de que a inspiração deve ser feita pelo nariz, ao

passo que a expiração deve ser efetuada pela boca. Descreva como realizar o

fortalecimento da musculatura respiratória?

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

15

Page 96: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

1. É incorreto afirmar:

a) Pneumotórax, obstruções nasais e distensão gástrica são possíveis

complicações do uso da CPAP nasal.

b) Em situações em que a capacidade residual está diminuída, a utilização da CPAP

pode promover maior distensão alveolar e recrutamento de alvéolos colapsados.

c) A CPAP é uma modalidade de assistência respiratória em que uma pressão

positiva é transmitida às vias aéreas de uma criança que não é capaz de respirar

espontaneamente.

d) A CPAP pode ser indicada em casos de: apnéia da prematuridade, síndrome de

aspiração de mecônio, doença de membrana hialina, taquipnéia transitória do

recém-nascido e desmame do respirador.

2. São contra indicações absolutas à ventilação não-invasiva, exceto:

a) Arritmias Cardíacas.

b) Hemorragia Digestiva alta.

c) Insuficiência Coronariana Aguda.

d) Grande distúrbio da troca gasosa com necessidade de altas FiO2.

3. São contra indicações do uso do CPAP, exceto:

a) pneumotórax não drenado.

b) abscessos pulmonares.

c) tumores nas vias aéreas.

d) atelectasia.

16 VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA

CPAP-BiLevel

Page 97: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

Gabarito Capítulo 1

1. A

2. E

3. D

4. C

5. E

6. C

7. C

8. B

9. C

10. A

11. E

12. B

13.

14. C

15. C

16. V,F,F,V,F

17. V,V,F,V,F

19.

Vantagens Desvantagens

I II

III IV

VI V

VII

18. Verdadeira.

Indicações Contraindicações

DPOC agunizando Obstrução da via aérea

Page 98: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

20. A

GABARITO

Capítulo 2

1. A

2. C

3. C

4. Musculatura Inspiratória Principal

Diafragma – suas cúpulas descem aumentando as dimensões da caixa

torácica e também elevam as costelas.

Intercostais externos - elevam as costelas e assim aumentam a largura da

caixa torácica.

Intercondrais internos - elevam as costelas.

Musculatura Inspiratória Acessória

ECOM – eleva o esterno.

EAP (edema agudo de pulmão) Trauma de face

Pós-operatório Sangramento digestivo

Hipoxêmico Arritmias complexas

Inspiração Expiração

O diafragma contrai-se e baixa; os músculos intercostais contraem e elevam as costelas; o volume da caixa torácica aumenta.

O diafragma relaxa e se eleva; os músculos intercostais relaxam e baixam as costelas; o volume da caixa torácica diminui.

Os pulmões distendem-se. Os pulmões contraem-se.

A pressão dentro dos pulmões diminui relativamente em relação à atmosférica.

A pressão dentro dos pulmões aumenta relativamente em relação à atmosférica.

O ar atmosférico entra pelas vias aéreas em direção aos pulmões.

O ar atmosférico sai dos pulmões em direção ao exterior pelas vias aéreas.

Page 99: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

Escalenos médio, anterior e posterior - elevam e fixam as costelas

superiores.

Musculatura Expiratória Ativa

Intercostais Internos – abaixam as costelas e assim diminuem a largura da

caixa torácica.

Reto do Abdome, Transverso do abdome, Oblíquo interno e externo -

abaixam as costelas inferiores e comprimem o conteúdo abdominal,

deslocando assim o diafragma para cima.

Musculatura Expiratória Passiva

Resulta da retração passiva dos pulmões e musculatura inspiratória.

5. D

6. D

7. A

8. A

9. C

10. Restritivas- atelectasia, derrame pleural e fibrose pulmonar.

Obstrutiva- bronquite crônica, enfisema e asma.

11. E

12. E

13. B

14. A

15. (B)

(A)

(E)

(C)

(D)

16. C

17. C

Page 100: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

GABARITO

Capítulo 3

1. A

2. 1,1,1,2,2,2

3. A

4. C

5. A

6. C

GABARITO

Capítulo 4

1. A

2. V,F,V,F,V

3. Bacilos gram-negativos e Satfilococcus aureus são mais frequentes em

pacientes idosos, principalmente nos debilitados por doença crônica e nos

que fizeram uso recente de antibióticos. Gram-negativos entéricos têm

sido identificados em torno de 9 a 10% dos pacientes com PAC, havendo

maior risco na presença de doença cardíaca, DPOC, insuficiência renal,

doença hepática, doença neurológica crônica, diabetes e doença maligna

ativa no último ano. O pneumococo resistente à penicilina está

relacionada ao envelhecimento, ao alcoolismo, a imunossupressão e

múltiplas co-morbidades. A incidência da Pseudomonas aeruginosa não

costuma ser alta cerca de 4%, uma vez a cultura de escarro não distingue

entre colonização e verdadeira infecção, na UTI a incidência é maior.

4. A maioria dos pacientes com PAC apresenta febre, calafrios, tosse,

dispneia e ser seca produtiva e/ou hemática. O escarro pode ter cor de

tijolo ou ser ferruginoso na pneumonia pneumocócica, enquanto na

pneumonia por Klebsiella pneumoniae pode apresentada a coloração

vermelho-escuro (geléia de groselha). Quando associada com abcesso

pulmonar, a pneumonia pode resultar em escarro malcheiroso e pútrido,

que é indicativo de anaeróbios.

Page 101: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

5. Objetivos do tratamento fisioterapêutica na pneumonia são: manter ou

melhorar a ventilação, mobilizar as secreções, manter a elasticidade

pulmonar, facilitar a limpeza brônquica, melhorar ventilação pulmonar,

prevenir atelectasias, orientações posturais, evitar entubação oro-traqueal,

relaxamento da musculatura acessória, melhorar a função diafragmática e

melhorar oxigenação.

6. V,F,V,F.

GABARITO

Capítulo 5

1. A

2. infecciosa crônica; Mycobacterium tuberculosis, clínicas, inalatória.

3. A

4. E

GABARITO

Capítulo 6

1. Persistente, progressiva, reversível, inflamatória, sistêmico.

2. V,V,F,V

3. E

4. Os sinais físicos de hiperinsuflação pulmonar, como aumento do diâmetro

ântero-posterior do tórax, horizontalização do gradil costal e rebaixamento

da cúpula diafragmática, podem ser observados no exame clínico em fase

avançada da doença. Igualmente, na dependência da gravidade do

quadro, respiração com lábios semicerrados, uso dos pontos de

ancoragem e cianose poderão ser evidenciados. Na ausculta pulmonar,

redução do murmúrio vesicular, roncos e sibilos são detectados. Casos

avançados podem manifestar sinais de cor pulmonale.

Page 102: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

5. D

6. 7,1,6,2,5,3,4

7. D

8. V,V,F,F

9. Outros fatores, podem ser a idade e presença de co-morbidades, também

eram considerados. Atualmente, o reconhecimento da natureza sistêmica

da doença e do seu impacto na capacidade de exercício e na qualidade

de vida do paciente tornou a avaliação prognótica mais abrangente.

10. E

11.

Gabarito

capítulo 7

1. “Doença caracterizada pela dilatação permanente de brônquios e

bronquíolos causada pela destruição do músculo e tecido elástico,

resultando em infecções necrosantes crônicas ou ficando associada a

ela. Para ser considerada bronquiectasia a dilatação brônquica tem de ser

Page 103: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

permanente (a dilatação reversível acompanha pmeumonia viral e

bacteriana).

2. ” Dentre as etiologias da bronquiectasia encontram-se as infecções

bacterianas broncopulmonares recorrentes, a retenção de secreção

devido a infecções mal curadas, e também defeitos imunológicos e

anatômicos.

3. A obstrução do brônquio leva à retenção de ar proveniente do tecido

pulmonar em regiões localizadas distalmente à obstrução e,

conseqüentemente, essa área se contrai e colaba, resultando em uma

força de tração que é exercida nas vias aéreas mais proximais, que se

distorcem e dilatam. Ocorre maior acúmulo de secreções na região

dilatada, o que se traduz em infecção que levam à inflamação da parede

brônquica com destruição do tecido elástico e muscular. Como resultado

das recorrentes infecções, as paredes bronquiais tornaram-se cada vez

mais fracas, havendo uma dilatação irreversível.

4. E

5. A

6. A bronquiectasia seca é aquela que se manifesta através de episódios de

hemoptise e com quase nenhuma produção de escarro. Geralmente,

surge em decorrência de lesões de tuberculose, curadas e cicatrizadas,

no ápice pulmonar. Não há acúmulo de secreções em função da

drenagem contínua das secreções brônquicas promovida pela ação da

gravidade.

7.

Morfologia Etiologia Localização

cilíndricas congênita localizada

císticas adquirida difusa

varicosas

Page 104: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

8. A discinesia ciliar primária é uma doença hereditária, caracterizada pela

imotilidade ou disfunção dos cílios do epitélio que reveste a cavidade

nasal, seios paranasais, ouvido médio, trato respiratório inferior,

ventrículos cerebrais e ovidutos. É comum estar associada a

consanguinidade. No trato respiratório, o batimento ciliar é fundamental

para a depuração das secreções brônquicas, bactérias e células

fagocitadas. Como consequência da discinesia, o indivíduo apresenta

repetidas infecções respiratórias e, posteriormente, o surgimento de

bronquiectasias difusas. Associadamente há o comprometimento da

motilidade dos espermatozóides, levando com frequência à esterilidade

no homem.

9. A aspergilose broncopulmonar alérgica (ABPA) é uma entidade clínica

resultante de um estado de hiperimunidade, desencadeado pela presença

do Aspergillus fumigatus nas vias aéreas inferiores. Deve ser suspeitada

em pacientes asmáticos refratários à terapêutica e que apresentem tosse

com expectoração de coloração marrom, eliminada sob a forma de

moldes brônquicos. Na propedêutica encontra-se eosinofilia no sangue

periférico, níveis elevados de IgE sérica e presença de anticorpos

específicos contra o fungo. A ABPA leva ao desenvolvimento de

bronquiectasias caracterizadas por sua localização central.

10. Após a suspeita clínica, a confirmação diagnóstica das bronquiectasias

requer um exame de imagem (radiografia simples de tórax, tomografia

computadorizada de tórax ou broncografia). Também é necessária a

pesquisa dos possíveis fatores predisponentes. Assim, a realização dos

exames de broncoscopia, de dosagem de cloro e sódio no suor, de

dosagem de imunoglobulinas, de pesquisa de BAAR no escarro, de

biópsia do epitélio brônquico, entre outros, deve ser direcionada de

acordo com a apresentação clínica. No entanto, em menos de 50% dos

casos, a etiologia é definida. Devem ser avaliados o estado nutricional do

indivíduo e sua função pulmonar.

11. A radiografia simples de tórax pode ser normal nos indivíduos com

doença na fase inicial. As seguintes alterações são sugestivas de

bronquiectasias:

Page 105: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

• imagens paralelas em linhas ("trilhos de trem"), que ocorrem devido ao

espessamento da parede brônquica;

• imagens anelares;

• atelectasias laminares;

• hiperinsuflação dos segmentos pulmonares subjacentes.

A radiografia de tórax é um método de baixa sensibilidade e especificidade

no diagnóstico de bronquiectasias.

12. Todas as técnicas desobstrutivas objetivam prevenir ou reduzir as

consequências mecânicas da obstrução, como hiperinsuflação, má

distribuição da ventilação pulmonar, entre outras, aumentando a

clearance mucociliar da via aérea. A AFE (aumento do fluxo expiratório)

definida como um movimento tóraco abdominal sincrônico que é

provocado pelas mãos de um fisioterapeuta na expiração. A manobra tem

seu início após o platô inspiratório, não sobrepujando os limites

expiratórios da criança. Seu objetivo principal é expulsar o ar dos pulmões

a uma velocidade semelhante a da tosse, sendo capaz de favorecer a

progressão da expulsão das secreções (em função da mecânica dos

fluidos), melhorar as trocas gasosas pelo aumento do VC e promover a

mobilização da mecânica torácica.

Como descrição, a técnica é variável em velocidade (rápido ou lento) e

em função da cooperação da criança. A técnica de AFE rápida permite

fluxo expiratório elevado e eliminação de secreções da traqueia e dos

bronquíolos proximais. A AFE lenta, com baixo fluxo e baixo volume

pulmonares, permitiria a mobilização de secreções distais.

13. É uma manifestação relevante de doença cardiopulmonar. O hipocratismo

é um aumento indolor das falanges distais dos dedos das mãos e dos pés,

que desenvolve com o tempo. À medida que o processo avança, o ângulo

da unha em relação à base aumenta, e a base da unha adquire um

aspecto "esponjoso". O perfil visual dos dedos permite fácil

reconhecimento da deformidade mas a porosidade do leito da unha é o

sinal mais importante. Existem muitas causas de deformação, incluindo

doença pulmonar infiltrativa ou intersticial, bronquiectasias. Diversos

cânceres (incluindo câncer de pulmão), problemas cardíacos congênitos

que causam cianose doença crônica do fígado e doença inflamatória da

Page 106: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

bexiga. A DPOC isolada, mesmo quando a hipoxemia está presente, não

leva à deformidade. A deformidade dos dedos nos pacientes com DPOC

indica que alguma outra doença pulmonar obstruem está ocorrendo.

14. D

15. D

Gabarito

Capítulo 8

1. O flutter é um equipamento utilizado na desobstrução que tem o objetivo

de provocar a liberação e fluidificação da secreção, eliminando-a dos

brônquios. É indicado para pacientes com dificuldades em tossir e ou tosse

ineficaz. Em pacientes acometidos por hipersecreção, atelectasias,

pneumopatias crônicas e na presença de secreção espessa no caso da FC.

2. V,V,F,F.

3. Confirma-se o diagnóstico através da dosagem de sódio e cloro no suor, pelo

método de Gibson e Cooke. Valores de cloro acima de 60 mEq/l firmam o

diagnóstico, enquanto valores entre 40 e 60 mEq/l são duvidosos, estando

indicada a repetição do exame. Valores inferiores a 40 mEq/l são

considerados normais. A dosagem de sódio e cloro no suor tem sensibilidade

diagnóstica de aproximadamente 98%. Em recém-nascidos com fibrose

cística, o nível de enzima digestiva tripsina no sangue é alto. Esse nível pode

ser medido em uma gota pequena de sangue coletada em um pedaço de

papel de filtro (Teste do pezinho).

4. Infecção bacteriana das vias aéreas e seios da face.

Má digestão de gorduras pela insuficiência pancreática.

Infertilidade nos homens (azoospermia obstrutiva).

Elevação das concentrações de cloreto e sódio no suor.

5. Tratamento das infecções pulmonares,

Medidas de alívio da obstrução brônquica,

Tratamento da insuficiência pancreática,

Page 107: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

Impedir o acúmulo excessivo de muco, como uma medida de desobstrução

brônquica, como também combatendo as infecções pulmonares e a

hipoxemia.

6. Impedir o acúmulo excessivo de muco, como uma medida de desobstrução brônquica, como também combatendo as infecções pulmonares e a hipoxemia.

Capítulo 9

1. Inflamatória, hiperesponsividade, fluxo, episódios, noite, genética, ambiental.

2. B 3. V, V, F, V, F. 4. Pacientes com asma apresentam episódios recorrentes de dispneia,

sibilância, tosse e aperto no peito, que podem ser precipitados por exposição a alérgenos e irritantes não-especificos, como fumaça de cigarro, cheiros fortes, e exercício.

5.

6. 1,2,4,3,5.

7. 9,1,3,4,2,6,8,5,7.

8. A limpeza do mofo das paredes e filtros de ar condicionado é

recomendada, embora não tenha eficácia comprovada em melhorar a

asma. A interrupção do convívio de animais domésticos deve ser

Page 108: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

encorajada ser for um desencadeante. Evitar o contato com cheiros fortes,

como também com a fumaça do cigarro.

9. 1,5,6,2,4.

10. E

Capítulo 10

1. É o acúmulo anormal de líquido na cavidade pleural, que é o espaço

virtual entre as pleuras visceral e parietal, as quais deslizam uma sobre a

outra, separadas por uma fina película de líquido.

2. A dor torácica pleurítica é o sintoma mais comum no derrame pleural. Ela

indica acometimento da pleura parietal, visto que a visceral não é

inervada, e geralmente ocorre nos exsudatos. Não necessariamente

indica a presença de líquido, pelo contrário, tende a ser mais intensa nas

fases iniciais da pleurite, melhorando com o aumento do derrame pleural.

Seu caráter é geralmente descrito como "em pontada", lancinante,

nitidamente piorando com a inspiração profunda e com a tosse,

melhorando com o repouso do lado afetado, como durante a pausa na

respiração ou durante o decúbito lateral sobre o lado acometido. A dor

torácica localiza-se na área pleural afetada, mas pode ser referida no

andar superior do abdome ou na região lombar, quando porções inferiores

da pleura são acometidas, ou no ombro, quando a porção central da

pleura diafragmática é acometida.

3. Os principais achados do exame físico relacionados à presença de

derrame pleural são:

Inspeção

• nos de derrames de maior volume, pode ser notado abaulamento do hemitórax

acometido e de seus espaços intercostais, que inicialmente perdem suas

concavidades habituais, podendo passar a apresentar convexidade;

• outros achados: desvio do ictus cardíaco e da traquéia, redução da

expansibilidade torácica.

Palpação

Page 109: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

• redução ou ausência do frêmito tóraco-vocal;

• outros achados: desvio do ictus cardíaco e da traqueia, redução da

expansibilidade torácica.

Percussão

• redução ou ausência do frêmito tóraco-vocal;

• outros achados: desvio do ictus cardíaco e da traquéia, redução da

expansibilidade torácica.

Percussão

• maciça ou submaciça sobre a região com líquido.

Ausculta

• redução ou abolição do murmúrio vesicular sobre a região com líquido;

• outros: na borda superior do derrame pleural, em seu limite com o parênquima

pulmonar, o murmúrio vesicular pode estar aumentado. Nas fases de pleurite e

pouco líquido pleural, no início do processo, ou em sua fase de resolução, pode

ser auscultado o atrito pleural.

4. Na radiografia de tórax em PA, realizada com o paciente em posição ortostática,

a apresentação do derrame varia com seu volume, tendo a seguinte evolução:

• radiografia de tórax normal - pequenos volumes não são identificados na

radiografia de tórax em PA;

• elevação e alteração da conformação do diafragma, com retificação de sua

porção medial;

• obliteração do seio costofrênico - surge a partir de volumes que variam de 175

a 500 ml em adultos;

• opacificação progressiva das porções inferiores dos campos pleuropulmonares

com a forma de uma parábola com a concavidade voltada para cima.

O derrame pleural pode ser identificado mais precocemente na radiografia em

perfil, com a obliteração do seio costofrênico posterior e desaparecimento da

cúpula diafragmática correspondente ao hemitórax em que há o derrame.

5. Em algumas situações, a toracocentese fornece o diagnóstico de imediato, como

ocorre no empiema, quilotórax e hemotórax. Nos transudatos, não há

envolvimento primário da pleura, não havendo necessidade de futuros estudos

do líquido pleural ou biópsias pleurais. O diagnóstico deve ser conduzido na

direção de doenças que cursam com aumento da pressão hidrostática,

diminuição da pressão oncótica, diminuição da pressão no espaço pleural ou

Page 110: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

comunicação com a cavidade peritoneal. Nos exsudatos, o derrame pleural é,

em geral, consequência de processos infecciosos, inflamatórios ou neoplásicos

da pleura e estudos mais detalhados do líquido serão indicados conforme a

suspeita clínica.

6. Os critérios para diferenciação entre transudatos e exsudatos foram descritos

por Light e estão ilustrados no quadro abaixo.

A presença de qualquer um dos três critérios de exsudato é suficiente para sua

caracterização e a presença dos três critérios de transudato é necessária para

sua caracterização. Outros autores publicaram estudos propondo

aprimoramentos nos critérios descritos por Light, incluindo dosagem dos níveis

de colesterol no líquido pleural, determinação da relação entre as concentrações

no líquido pleural e no sangue do colesterol e da bilirrubina e o gradiente

(diferença) entre os níveis sérico e pleural da albumina. Os resultados descritos

não justificam mudanças em relação aos critérios de Light.

7. E

8. V,V,F,F.

9. O diagnóstico do pneumotórax é baseado na história e exame físico, e

confirmado com a utilização de métodos de imagem. O pneumotórax espontâneo

geralmente ocorre com o paciente em repouso, raramente durante exercício. Dor

torácica e dispneia são os sintomas mais frequentes. A dispneia normalmente é

proporcional ao tamanho e à velocidade de acúmulo do pneumotórax e à reserva

cardiopulmonar do paciente. A dor torácica caracteriza-se por ser aguda e

ipsilateral. Ao exame físico, geralmente observa-se redução do murmúrio

vesicular e do frêmito tóraco-vocal, diminuição local da expansibilidade torácica

com aumento do volume do hemitórax envolvido e timpanismo à percussão. Não

é rara a ocorrência simultânea de enfisema subcutâneo e/ou pneumomediastino,

dependendo da causa do pneumotórax. Salientamos que, em muitas situações,

os achados clínicos não refletem o tamanho do pneumotórax. A radiografia

simples do tórax geralmente confirma o diagnóstico através da presença de faixa

de ar entre a parede torácica e/ou diafragma e a pleura visceral. A radiografia

com incidência lateral é útil em algumas situações, podendo ser complementada

Page 111: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

pela radiografia obtida durante expiração forçada, que pode evidenciar pequenos

volumes de ar no espaço pleural, não visualizados na radiografia convencional.

Capítulo 11

1. D

2. 4,2,1,3.

3. V,V,F,V,F.

4. E

5. E

6. B

7. V,V,V,F,F.

8. V,F,V,F,V.

9. B

10.

11. 3,1,2.

12.

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Disponível em qualquer parte do país.

Armazenados por longo tempo, sem perdas.

Custo elevado.

São pesados e grandes.

São perigosos, não podendo sofrer quedas.

Oxigênio Líquido

Permite deambulação.

Fornece fluxo de até 6L/min.

Não consome energia elétrica.

Alto custo.

Risco de queimaduras durante a recarga.

Page 112: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

13. Os nebulizadores a

jato não necessitam da

coordenação da respiração

durante a técnica inalatória, possuem um baixo custo financeiro e permitem o

uso de várias drogas concomitantemente. As desvantagens são o risco de

contaminação e proliferação de microrganismos, quando produzem névoa fria a

qual se deposita na face e no globo ocular do paciente, necessitam de corrente

elétrico e difícil transporte devido aos tamanhos variados.

14. São portáteis apresentam menor volume residual, menor perda de névoa e

menor tempo de tratamento. Entre as desvantagens estão os tamanhos de difícil

locomoção e custo financeiro e de manutenção, pode ocorre à degradação de

proteínas termolábeis, inativando o princípio ativo das drogas.

15. Os nebulímetros dosímetrados apresentam algumas vantagens: são leves e

pequenos, o que facilita o transporte e manuseio; são de simples conservação e

Concentrador de oxigênio

Volume de gás ilimitado.

Não ocupam espaço.

Custo de manutenção baixo.

Fluxo máximo limitado a 5 L/min.

Necessitam de energia elétrica para funcionar.

Há necessidade de um cilindro extra na flata energia elétrica.

Impactação

Partículas ˃ 10 µm

Impactação + sedimentação

Partículas de 1 a 6 µm

Movimentação

Browniana

Difusão

Partículas de 0,5 a 1 µm

Page 113: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

limpeza; contêm múltiplas doses; a dose liberada por eles é precisa e

reprodutível. Uma boa vantagem é a relação custo/benefício. No que se refere

às desvantagens, necessitam de uma coordenação perfeita entre o disparo para

a liberação do spray e a inspiração do paciente, podem apresentar uma

impactação excessiva na orofaringe.

16. Chamados de inaladores de pó seco. Sua eficiência depende da deposição da

droga nos pulmões depende do tipo de inalador liofilizado, do fluxo inspiratório e

de alterações na resistência de vias aéreas, condizentes com o processo

obstrutivo. Mas algumas limitações no que concerne ao uso de inaladores,

assim: estado de consciência dos pacientes para realizar a técnica; nas crianças

pequenas e nos idosos, pois a falta de compreensão da técnica irá ocasionar

dificuldades em gerar fluxo inspiratório suficiente para inalar as drogas.

Capítulo 12

1. A

2. Para atender ao solicitado no item (a), o estudante deverá incluir em sua

descrição

� retenção de secreção (OU tosse freqüente com expectoração)

� limitação ao fluxo aéreo (OU obstrução ao fluxo aéreo)

� volume pulmonar reduzido [OU sons respiratórios (SR) reduzidos OU

murmúrio vesicular (MV) diminuído OU hipoventilação]

� troca gasosa prejudicada

� infecção pulmonar (OU mencionar pneumonia OU atelectasia)

� hipercapnia (OU acidose respiratória descompensada)

� dispnéia no repouso ou no esforço (baixa tolerância ao esforço)

� presença de ruídos adventícios (crepitações OU estertores E/OU sibilos)

� obesidade

� dor

� idade (idosa)

Para atender ao solicitado no item (b), o estudante deverá:

Page 114: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

� citar PELO MENOS 3 das seguintes técnicas contra-indicadas: tapotagem

torácica OU shacking OU compressão torácica OU percussão OU técnica

expiratória manual passiva (TEMP) OU tosse assistida ou ELTGOL.

� justificar que a contra-indicação se deve à osteoporose.

Para atender ao solicitado no item (c), o estudante deverá citar as seguintes

técnicas:

� técnica de desobstrução ou higiene brônquica (vibração com drenagem

postural OU drenagem autógena OU ciclo ativo das técnicas respiratórias)

� técnica de expiração forçada (TEF) OU tosse (OU ruff/huff OU ruffing/huffing)

� nebulização

� pressão expiratória positiva [OU CPAP/ventilação não invasiva (VNI) OU

EPAP OU FLUTTER OU REANIMADOR DE MULLER ].

� pressão inspiratória positiva [OU RPPI OU CPAP/ ventilação não invasiva

(VNI) OU REANIMADOR DE MULLER ].

� espirometria de incentivo OU exercícios respiratórios OU exercícios de fluxo

inspiratório controlado (EDIC) OU manobras de expansão

� TENS.

� mobilização global.

3. É necessário melhorar o clearance mucociliar, a ventilação e prevenir ou eliminar

o acúmulo de secreções, favorecendo assim, as trocas gasosas, além de manter

ou melhorar a mobilidade da caixa torácica.

4. Como indicações destacam-se os pacientes com produção excessiva de

secreção, aqueles com insuficiência respiratória aguda e que apresentam sinais

clínicos de acúmulo de secreção (ruídos adventícios, alterações gasométricas

ou de radiografia torácica), pacientes com atelectasia lobar aguda, na presença

de anormalidades na relação ventilação/perfusão causadas por pneumopatia

unilateral, nas bronquiectasias, síndromes ciliares discinésicas, bronquite

crônica e fibrose cística, além do emprego preventivo em pacientes acamados

no período de pós-operatório ou ainda nos portadores de doenças

neuromusculares.

5. Uma tosse ineficaz, uma produção excessiva de muco, diminuição do murmúrio

vesicular ou o surgimento de roncos ou crepitações, taquipnéia, febre ou padrão

Page 115: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

respiratório exaustivo podem ser indicações de obstrução e retenção de

secreção.

6. O uso do posicionamento para drenar secreções baseia-se na anatomia da

árvore brônquica e, considerando que há uma tendência em acumular muco nas

vias mais distais pelo próprio efeito gravitacional, a drenagem emprega o

posicionamento invertido com o objetivo de encaminhar a secreção para uma

porção mais superior da árvore brônquica.

7. Fica contraindicada a drenagem postural em alguns casos: pós-operatórios

imediatos, edema pulmonar, insuficiência cardíaca congestiva, embolia

pulmonar, hemoptise ativa, cirurgia medular recente ou lesão medular aguda,

pressão intracraniana maior que 20 mmHg, hemorragia ativa com instabilidade

hemodinâmica, derrames pleurais volumosos, infarto do miocárdio e sempre que

o paciente referir intolerância à posição.

8. Entre as percussões pulmonares mais utilizadas, destacam-se a tapotagem e a

percussão cubital, sendo o objetivo de ambas deslocar o muco, desmembrar e

permitir o seu encaminhamento para as vias aéreas centrais, facilitando assim

sua eliminação.

9. Para realizá-la o fisioterapeuta deve executar um movimento de flexo-extensão

do punho e quase nenhum movimento de cotovelo e nenhum movimento de

ombro, percutindo ritmicamente a parede torácica em um movimento de onda,

utilizando ambas as mãos alternadamente e em sequência. A tapotagem não

deve ser aplicada diretamente sobre a pele, fazendo-se necessário a utilização

de uma camada de tecido ou roupa para evitar a estimulação sensorial da pele.

Deve se ter cuidado para evitar áreas sensíveis, como as regiões anteriores do

tórax, ou locais de traumatismo ou de cirurgia e nunca percutir sobre

proeminências ósseas, como as vértebras ou a espinha da escápula. O som

produzido pela tapotagem é um indicativo de acerto ou erro de aplicação da

técnica. Deve-se causar um som ressonante, semelhante ao "soar de um

bumbo", em uma escala sonora bem menor.

10. Não há indicações para a realização da tapotagem em pacientes no período pós-

operatório e em pacientes com lesão pulmonar. Os casos de osteoporose,

edema agudo de pulmão, fraturas de costelas, cardiopatias, hemoptise e

metástase pulmonar estão contra indicados. Não deve ser realizada também

quando há ausculta de ruídos sibilantes indicando broncoespasmo, ou ainda

Page 116: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

menos de 1 hora após as refeições e em pacientes com hipersensibilidade

cutânea.

11. A percussão cubital consiste em percutir o tórax mediante um movimento de

desvio rádio-ulnar com uma das mãos semifechadas. Ela pode ser executada de

maneira direta com o terapeuta percutindo diretamente sobre o tórax do paciente

ou indireta pela interposição de uma das mãos do terapeuta, a qual ficará

acoplada ao tórax enquanto a outra realiza a percussão.

12. Essa técnica visa atuar na propriedade de tixotrofismo do muco brônquica,

promovendo uma forma de fluidificação, e também objetiva deslocar as

secreções pulmonares conduzindo-as para vias aéreas de maior calibre para

que, posteriormente, sejam eliminadas pela tosse ou aspiração.

13. Shaking ou sacudidelas.

14. Pressão expiratória.

15. Pode ser descrita em três fases: a primeira, a fase preparatória, é obtida pela

inspiração ampla e longa; a segunda é marcada pelo fechamento da glote e

contração da musculatura respiratória (abdominais e intercostais), gerando com

isso um aumento da pressão intratorácica e, por fim, a terceira fase ou expulsiva,

durante a qual o ar é expulso em alta velocidade acompanhada pela abertura da

glote e queda da pressão intratorácica.

16. Tosse assistida.

17. Por tratar-se de um recurso pouco agradável deve restringir-se aos pacientes em

estado comatoso, de inconsciência, confusão mental, ou ainda aqueles que

apresentam reflexo da tosse ausente ou diminuído.

18. B

19. A

Capítulo 13

1. A

2. B

3. D

4. Drenagem autógena.

5. B

Page 117: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

6. Aumento do Fluxo Expiratório (AFE)

7. C

8. C

9. V,F,V,F,V.

Capítulo 14

1.

a) O estudante deverá citar dois, entre os seguintes efeitos benéficos:

aumento da capacidade residual funcional (CRF);

recrutamento de alvéolos (não ventilados);

melhora da oxigenação (PaO2);

reversão da atelectasia;

melhora da mecânica do sistema respiratório;

diminuição da dispnéia;

previne colapso/mantém, expansão.

b) O estudante deverá citar dois, entre os seguintes efeitos indesejáveis:

aumento da pressão intratorácica;

diminuição do débito cardíaco;

diminuição de enchimento de ambos os ventrículos;

diminuição do retorno venoso;

aumento da freqüência cardíaca;

aumento da pressão intracraniana (PIC);

diminuição da perfusão do miocárdio;

barotrauma pumonar.

c) O estudante deverá citar duas, entre as seguintes patologias e condições

tais como:

Doenças neuromusculares, por exemplo:- Esclerose lateral amiotrófica (

ELA), Duchenne, Guilant-Barré;

apnéia do sono;

Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC);

Page 118: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

atelectasia;

edema agudo/pleural;

Insuficiência respiratória aguda (I.R.A.) / Síndrome da angústia respiratória

aguda (S.A.R.A.).

1. C

2. B

3. O paciente deve estar sentado, inclinado para frente e com os cotovelos

apoiados sobre uma superfície estável. O aparelho deve ser segurado

horizontalmente e inclinado levemente para baixo até que o máximo de efeitos

oscilatórios seja obtido. A inspiração pode ser realizada tanto pelo nariz quanto

pela boca e mantida por 3 a 5 segundos, só então o bucal é posicionado e uma

expiração em frequência mais rápida do que a normal deve ser executada

através do flutter. Após 4 a 8 respirações, o "huffing" pode ser utilizado para

eliminar as secreções mobilizadas, sendo que é necessária uma pausa entre

uma série e outra de exercícios para controle respiratório e relaxamento.

Capítulo 15

1. Em âmbito ambulatorial, os exercícios respiratórios visam promover a

aprendizagem de um padrão respiratório normal, a conscientização dos

movimentos tóraco-abdominais, o ganho de força da musculatura respiratória, a

realização de atividades físicas e metabólicas de forma satisfatória e com um

gasto energético mínimo, a reexpansão pulmonar, o aumento da ventilação e da

oxigenação e a melhora da mobilidade da caixa torácica.

2. Os exercícios de fortalecimento da musculatura respiratória assoaciados à

respiração são bastante importantes, pois em um momento mais avançado,

quando o paciente se submeter a esforços físicos maiores, representará uma

vantagem mecânica indispensável para se obter um bom desempenho

respiratório.Podem ser realizados através da respiração contra-resistida, da

respiração mantida, da respiração fracionada, da expiração prolongada, de

Page 119: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

exercícios cinesioterápicos para a musculatura abdominal, além do uso de

instrumentos como o Threshold, Triflo, Inflex, a coluna d´água e o

manuovacuômetro para o ganho de força e resistência muscular respiratória.

A estimulação diafragmática visa ensinar o paciente a respirar de forma

adequada, utilizando o diafragma e, ao mesmo tempo, objetiva promover o

relaxamento da musculatura acessória, pois quando solicitada por um período

prolongado, além de representar uma desvantagem biomecânica, é responsável

por alterações e deformidades posturais. Para isso, é importante a exploração

de recursos sensoriais, visuais e proprioceptivos utilizando-se de objetos como

pesinhos, espelhos ou até mesmo as próprias mãos.

Exercícios de alongamento do músculo diafragma, através da dissociação das

cinturas pélvica e escapular, são importantes, pois geram, condições para que

esse músculo, antes retraído, ganhe comprimento e volte a contrair-se com mais

potência.

As sessões podem ser realizadas em grupo ou individualmente, com duração de

1 hora, nas quais a aprendizagem do padrão respiratório do tipo diafragmático

será enfatizada. Além disso, exercícios de membro e tronco também serão

trabalhados. Os exercícios devem ser executados na posição mais conveniente

e confortável e podem contar com o auxílio de material adicional como cordas,

bolas, bastões, bexigas ou aparelhos mais específicos como incentivadores

respiratórios e fortalecedores musculares.

Capítulo 16

1. C

2. A

3. D

Page 120: Caderno de_atividades_RESPIRATÓRIA

Referências

Wilkins r., stoller j., kacmarek r., Egan: Fundamentos da Terapia Respiratória,9° ed. Editora Elsevier, Rio de Janeiro,2009 http://www.marski.org/artigostecnicos/17-fisiologia-entendendo-como-o-seu-pulmao-funciona http://www.infoescola.com/doencas/bronquiectasia/