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CADERNOS DIDÁTICOS PET HISTÓRIA UFCG - Ano III - Volume I – Nº 1 – jul./dez. 2016 - ISSN 2358-4971 CADERNOS DIDÁTICOS PET HISTÓRIA UFCG Ano III- Vol. I – Nº 1 – jul./dez. 2016- ISSN 2358-4971

Cadernos Didáticos Jul/Dez. 2016

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  • CADERNOS DIDTICOS PET HISTRIA UFCG - Ano III - Volume I N 1 jul./dez. 2016 - ISSN 2358-4971

    CADERNOS DIDTICOS PET HISTRIA UFCG

    Ano III- Vol. I N 1 jul./dez. 2016- ISSN 2358-4971

  • CADERNOS DIDTICOS PET HISTRIA UFCG - Ano III - Volume I N 1 jul./dez. 2016 - ISSN 2358-4971

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    FICHA CATALOGRFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA CENTRAL DA UFCG

    C122 Cadernos didticos PET Histria UFCG *recurso eletrnico+ / Regina Coelli Gomes Nascimento (organizadora). Campina Grande: EDUFCG, 2016-. v. : il. color.

    Modo de Acesso: http://modulosdidaticos.blogspot.com.br

    ISSN: 2358-4971 1. Histria - Universidade. 2. Ensino. 3. Pesquisa e Extenso. I. Nascimento, Regina Coelli Gomes. II. Ttulo.

    CDU 378.4(091)

    http://modulosdidaticos.blogspot.com.br

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    SUMRIO

    Apresentao ..................................................................................................................05

    ENEM 2016 informaes gerais..................................................................................06

    Competncia de rea 01 Compreender os elementos culturais que constituem as

    identidade ................................................................................................................ ....08

    Competncia de rea 02 Compreender as transformaes dos espaos geogrficos

    como produto das relaes socioeconmicas e culturais de poder.................................20

    Competncia de rea 3 Compreender a produo e o papel histrico das instituies

    sociais, polticas e econmicas, associando-as aos diferentes grupos, conflitos e movi-

    mentos sociais. ...............................................................................................................31

    Competncia de rea 04 Entender as transformaes tcnicas e tecnolgicas e

    seu impacto nos processos de produo, no desenvolvimento do conhecimento e na vi-

    da social...........................................................................................................................39

    Competncia de rea 5 Utilizar os conhecimentos histricos para compreender e valo-

    rizar os fundamentos da cidadania e da democracia, favorecendo uma atuao conscien-

    te do indivduo na sociedade. .........................................................................................51

    Competncia de rea 6 Compreender a sociedade e a natureza, reconhecendo suas

    interaes no espao em diferentes contextos histricos e geogrfico .............................63

    Anexo .........................................................................................................................................75

    Carpe diem. Aproveitem o dia meninos. Faam de suas vi-

    das uma coisa extraordinria.

    Fragmento do filme SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS Acesso em 10.08.2015

    https://www.youtube.com/watch?v=Fak3xydNvYMhttps://www.youtube.com/watch?v=Fak3xydNvYM

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    Caro estudante,

    Atualmente o ENEM (Exame Nacional do Ensino Mdio) utilizado como critrio de

    seleo para os estudantes que pretendem concorrer a uma bolsa no Programa Universidade para

    Todos (ProUni). Alm disso, cerca de 500 universidades j usam o resultado do exame como cri-

    trio de seleo para o ingresso no ensino superior, seja complementando ou substituindo o vesti-

    bular. O ENEM tem o objetivo de avaliar o desempenho do estudante ao fim da escolaridade

    bsica. Podem participar do exame alunos que esto concluindo ou que j concluram o ensino

    mdio em anos anteriores.

    Foi pensando nessa abrangncia, relevncia para a formao do grupo e a necessidade de

    estreitarmos os laos com o ensino bsico que o PET Historia UFCG, iniciou em 2011, o projeto

    ENEM - Cincias Humanas e suas tecnologias: novas sensibilidades para pensar o ensino de

    Histria. E nesse sentido, este quarto mdulo foi elaborado com o objetivo de facilitar a com-

    preenso da proposta do ENEM para a rea de CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGI-

    AS, melhorando o desempenho dos participantes em seus estudos dentro e fora da oficina.

    Contamos com sua participao para que possamos aprimorar este mdulo em edies futuras e

    esperamos que suas notas reflitam seu esforo, dedicao, tempo de estudo e que seus sonhos e

    objetivos sejam alcanados.

    Organizadoras e revisoras

    Regina Coelli Gomes Nascimento

    Tutora/PET Histria

    Rozeane Albuquerque Lima

    Doutorando PPGH/UFPE

    Autores (as) Petianos

    Aldrey Ribeiro de Brito

    Ana Carolina Monteiro Paiva

    Ayrton Adilson Barbosa F. da Silva Alves

    Jean Lucas Marinho Cavalcanti

    Jhon Lennon de Jesus Ferreira

    Jos Adriano de Oliveira Barbosa

    Karl Marx Henrique de Oliveira

    Kzia Jaiane Porfrio da Silva

    Larissa Albuquerque M. Almeida

    Lorrane Rangel Agra Lopes

    Lucas Tadeu Borges Viana

    Paulo Montini de A. Souza Jnior

    Rayan Fernades Pereira

    Roberta dos Santos Arajo

    Valber Nunes da Silva Mendes

    Viviane Carneiro de Oliveira

    Wendna Mayse Amorim Chaves

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    Q U AL O CO NTE D O D AS PRO V AS?

    O contedo das provas do Enem definido a partir de matrizes de referncia em quatro

    reas do conhecimento:

    C O MO C O ME OU O E NE M ?

    ENEM 2016 INFORMAES GERAIS

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    DICAS

    a) Inscrio

    Fique atento ao perodo de inscries. Voc pode se inscrever no Enem 2016, exclusivamente pela

    internet, entre as 10h do dia 09 de maio de 2016 s 23h59 do dia 20 de maio de 2016.

    Leia o edital com ateno e preencha todos os campos solicitados de forma precisa. Lembre-se que a

    responsabilidade pelas informaes dos participantes.

    Mantenha seus dados de contato (e-mail e telefone) atualizados. O Inep poder enviar informaes

    importantes sobre o exame e as comunicaes so feitas pelos contatos informados na inscrio.

    Alteraes nos dados cadastrais, opo de cidade de provas ou de lngua estrangeira sero permitidas

    apenas durante o perodo de inscrio.

    b) Carto de confirmao O carto de confirmao de inscrio estar disponvel para impresso na Pgina do Participante,

    com as seguintes informaes:

    - nmero de inscrio;

    - data, hora e local de realizao das provas;

    - indicao do (s) atendimento (s) especializado (s) e/ou do (s) atendimento (s) especfico (s), devida-

    mente solicitado (s) no ato da inscrio, quando for o caso;

    - opo de lngua estrangeira; e

    - solicitao de certificao, quando for o caso.

    Para obter o carto, o participante deve acessar o endereo eletrnico enem.inep.gov.br/participante.

    preciso informar CPF e senha.

    c) Como so as provas O Enem composto por quatro provas objetivas, com 45 questes cada, e uma redao.

    Confira os dias das provas:

    5 de novembro de 2016 (sbado)

    - Cincias Humanas e suas Tecnologias (Histria, Geografia, Filosofia e Sociologia) e;

    - Cincias da Natureza e suas Tecnologias (Qumica, Fsica e Biologia).

    Tempo para as provas: 4 horas e 30 minutos

    6 de novembro de 2016 (domingo)

    - Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias (Lngua Portuguesa, Literatura, Lngua Estrangeira, Artes,

    Educao Fsica e Tecnologias da Informao e Comunicao);

    - Redao e;

    - Matemtica e suas Tecnologias.

    Tempo para as provas: 5 horas e 30 minutos.

    d) No dia da prova

    Os portes de acesso so abertos s 12h e fecham s 13h, horrio de Braslia. Recomenda-se que to-

    dos os participantes cheguem ao local de prova at as 12h (horrio de Braslia), j que proibida a

    entrada aps o fechamento dos portes.

    Depois que os portes fecharem, s 13h, uma srie de procedimentos de segurana realizada. As

    provas tm incio s 13h30.

    IMPORTANTE! - Verifique com antecedncia, na Pgina do Participante, a validao da inscrio e o local de realiza-

    o das provas.

    - Faa o trajeto at o local com antecedncia e evite atrasos no dia DA aplicao.

    IMPORTANTE! Verifique com antecedncia, na pgina do participante, a validao da inscrio e o local de realiza-

    o das provas.

    Faa o trajeto at o local com antecedncia e evite atrasos no dia da aplicao.

    Disponvel em Acesso em 12/09/2016

    http://enem.inep.gov.br/participantehttp://enem.inep.gov.br/dicas.html

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    COMPETNCIA DE REA 01 COMPREENDER OS ELEMENTOS CULTURAIS

    QUE CONSTITUEM AS IDENTIDADES.

    Jos Adriano de Oliveira Barbosa ([email protected])

    Karl Marx Henrique de Oliveira ([email protected])

    Lorrane Rangel Agra Lopes ([email protected])

    Em nossa sociedade, em diversos perodos da histria o ser humano se fez esta per-

    gunta: quem sou eu? No algo fcil de se responder. Para isso preciso refletirmos sobre

    identidade, mas ento o que identidade? Temos trs definies de identidade pelo socilo-

    go Stuart Hall (1992): a primeira o sujeito do iluminismo, que seria o individuo que se

    identifica a partir do seu lugar de nascena e que no muda aquilo que no decorrer de sua

    vida; a segunda o sujeito o sujeito sociolgico, que constri sua identidade a partir do con-

    tato com a sociedade, mesmo tendo sua essncia, ela pode mudar no decorrer da vida; e a

    terceira o sujeito ps-moderno que no possui identidade fixa e transita em diversas identi-

    dades, no sendo mais um sujeito definido pelo prprio reconhecimento, mas pelas identifi-

    caes, ou seja pela maneira como somos interpretados e representados nas culturas em nos-

    sa volta.

    Para compreender a sociedade em nossa volta preciso falar sobre cultura, ento

    oque essa identidade cultural? Cultura a maneira como determinados grupos se identifi-

    cam e compartilham elementos culturais limitados em um mesmo territrio e que os unem.

    Esses elementos tem a capacidade de ter significados diversos, que promovem a comunho

    de um grupo, a exemplo da bblia como um smbolo e os catlicos enquanto comunidade

    cultural. As identidades so mutveis e se relacionam com a cultura, somando ainda mais

    elementos diferentes atravs do tempo. A medida em que essa identidades individuais se

    aproximam por semelhana, afastam outros pela diferena, gerando distines, e estabele-

    cendo identidades de grupo. Fazendo com que cada indivduo seja socialmente cobrado a

    assumir uma posio indentitria diante da sociedade, ou voc isso ou aquilo.

    As identidades tambm so construdas com base naquilo que voc identifica em si

    mesmo e o que te torna diferente do outro. A cultura exerce um papel de lente atravs da

    qual os diferentes grupos enxergam o mundo, ou seja, fornece significado e sentido para o

    mundo, o qual envolve muitas vezes valores morais.

    PARA COMEAR A HISTRIA

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    vezes no decorrer da histria, como o contato entre portugueses e ndios no Brasil, na relao

    lingustica e cultural, alm da mudana comportamental como o hbito de se vestir e religiosi-

    dade, a transformao cultural tambm aconteceu do lado oposto, sendo o portugus tambm

    afetado pelo contato indgena.

    O maior contato entre pessoas e informaes amplia o sentimento de pertencimento

    a um grupo. A incorporao de novos elementos, como palavra ou comportamentos (Ketchup,

    Chicletes, Almofada ou Boyzinho) por esses grupos nos tempos atuais acontece de maneira

    mais dinmica, ressignificando elementos para essa cultura. A imagem 1 representa como gru-

    pos indgenas que sofreram mudanas culturais

    muito fortes, no deixaram de existir ou de ser

    indgenas, mas se incorporaram sociedade mo-

    derna.

    A Indstria Cultural pode sugerir o compor-

    tamento dos indivduos e, assim, influenciar a cul-

    tura medida em que esta tambm pode ser vista

    como uma forma de mediao poltica e prtica de

    poder. O contato com as diferentes mdias sejam

    internet, rdio, tv, cinema, livros e jornais tambm

    podem se relacionados a esse processo da constru-

    o das identidades. Mesmo assim os processos de

    formao da identidade social no esto sujeitos apenas a influncias externas, mas tambm

    formao do eu. Temos ento a mdia como aparelho ideolgico que pode influir na constru-

    o das identidades com base em mecanismo de identificao.

    Com tanta diversidade dessas identidades relacionadas globalizao, se fala em

    perda cultural ou, como o socilogo Bauman (2005) defende, a aculturao. Nesse choque

    constante entre culturas a fuso de elementos e um fator inevitvel. Assim, como pensar em

    uma pureza cultural algo que no existe, essa perda ou ressignificao implicaria na alterao

    de um conjunto de elementos que se caracterizam a cultura tal qual ela . No Brasil, festas co-

    mo o carnaval so vividas de diferentes maneiras de Norte a Sul do pas: em Pernambuco com

    o frevo e no Rio de Janeiro com o samba, e assim, mesmo compartilhando de um mesmo terri-

    trio, lngua e histria, os grupos e identidades sociais se diferenciam. Mesmo com essa diver-

    sidade, fatores como o preconceito ainda esto presentes na sociedade contempornea, seja ra-

    cial, ou religiosos, ideolgico e sexual.

    Imagem 1: Disponvel em

    Acessado em 24 de

    Maro de 2016.

    http://1.bp.blogspot.com/-2I9FYDOVBLA/UXE-CfwsF0I/AAAAAAAAnfM/73rZqmQQgkg/s1600/indio+moderno.jpghttp://1.bp.blogspot.com/-2I9FYDOVBLA/UXE-CfwsF0I/AAAAAAAAnfM/73rZqmQQgkg/s1600/indio+moderno.jpghttp://1.bp.blogspot.com/-2I9FYDOVBLA/UXE-CfwsF0I/AAAAAAAAnfM/73rZqmQQgkg/s1600/indio+moderno.jpg

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    TEXTO PARA REFLEXO

    O Brasil um pas caracterizado por sua multiculturalidade. Desde a sua colonizao

    com os portugueses, entre os sculos XVI e XIX, o projeto colonial incluiu nesta terra n-

    dios, negros africanos e portugueses europeus. A escravido negra, no entanto, acentuou de-

    sigualdades raciais e sociais - especialmente raciais- no Brasil. Mesmo aps a abolio da

    escravido, assinada pela Princesa Isabel atravs da Lei urea (1888), os negros foram rele-

    gados a um segundo plano no convvio em sociedade.

    Livres, os negros povoaram os subrbios urbanos. Muitos, sem perspectiva de vida, prefe-

    riam ficar sob o domnio de seu senhor do que tentar uma "nova vida" em condies desfa-

    vorveis. Sob esse aspecto, especialmente no Rio de Janeiro, em 1908, incio do sculo XX,

    o governo tomava medidas para modernizar a ento capital do pas. Para isso, criou-se uma

    poltica de reurbanizao desalojando os negros e mulatos de suas habitaes em prol de

    uma nova cidade: moderna e bela. No a toa que o grande pano de fundo para esta poltica

    a Belle poque na Frana durante o sc. XIX.

    Os sinais da Belle poque brasileira no visaram apenas o aspecto urbano da cidade do

    Rio de Janeiro. As manifestaes culturais das massas populares tambm foram alvos destas

    mudanas. O carnaval em especial foi uma delas: Alguns festejos de origem negra como o

    entrudo- comemorao pblica na qual os negros participavam como coadjuvantes, nas fes-

    tas de momo ou em brincadeiras com gua de cheiro- foram colocados na ilegalidade, a elite

    da poca pretendia "desafricanizar" o carnaval. Desta maneira, o corso europeu e a serpenti-

    na foram adaptados ao carnaval brasileiro. Carros alegricos desfilavam pelas principais ruas

    das cidade, como smbolos de condio social. Enquanto isso, restava aos pobres acompa-

    nhar de longe estas festividades.

    Imagem 2: Cortios eram ambientes favorveis pro-

    liferao de pestes. Com predominncia negra, estes

    espaos foram visados na reurbanizao da cidade.

    Entrada de habitaes coletivas 1906. Foto: MALTA,

    Augusto. Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro.

    Belle poque: perodo na histria da Frana que co-

    meou no fim do sc XIX e durou at a primeira guer-

    ra mundial. Caracterizava-se por ser uma poca de

    relativa paz entre a Frana e a Europa e pelo floresci-

    mento da arte e da arquitetura.

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    Entretanto, lentamente, tal realidade iria mudar. Em 1920, foi fundado o Grmio Recreativo

    Escola de Samba Estao Primeira de Mangueira, liderado por pessoas de origem humilde. As-

    sim, o corso europeu das elites cariocas perdiam espao para os desfiles populares de escolas de

    samba originrios de favelas e periferias.

    importante ressaltar as particularidades que os festejos de carnaval adquirem em determina-

    das regies do pas. Como o carnaval de Parintins-AM, com a disputa entre o Boi Garantindo e o

    Boi Caprichoso; O caboclo de lana, em Pernambuco- PE, resultado da mistura de cultura afro-

    amerndia, e outras manifestaes populares como a Folia de Reis e o Bumba meu boi, tambm

    existentes em Recife. As desigualdades apontadas em festejos populares so apenas reflexos do

    quanto era forte a discriminao racial naquela poca, como ainda o hoje em dia.

    Mesmo aps um sculo do fim da escravido no Brasil, a populao negra ainda sofre com

    este passado cruel. O recente episdio na Faculdade de

    Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em

    So Paulo, foi pichado com uma frase racista: "Lugar de

    negro no no Mackenzie no presdio", de igual modo

    como as declaraes do jornalista da TV Globo, Alexan-

    dre Garcia, declarou que o "Brasil no era racista at

    criarem as cotas."

    (Disponvel em Acesso em 10/09/2016)

    Declaraes como estas indicam o nvel alarman-

    te, ainda existente, de desigualdade racial em nosso pas.

    Entretanto, movimentos como o dia da conscincia negra (20/10) consistem em ato de resistncia

    da cultura, crenas e sobretudo visibilidade do povo negro na sociedade. Desta maneira, as aes

    coletivas tendem a criar uma identidade, um nvel de pertencimento, a uma causa, no caso, a ne-

    gra.

    O Brasil ainda no atingiu um nivelamento social no que diz respeito a questes raciais. A

    presena do racismo extremamente contundente em nossa sociedade e devem ser reorientada

    atravs da educao. Leis como a 10.639/2003, que torna obrigatria a incluso do ensino da

    Histria e cultura Afro-Brasileira na grade curricular, tanto em rede de ensino privados ou

    pblicos, nos nveis fundamental e mdio; tornam-se um grande passo para apagar este estig-

    ma de nossa sociedade, que o racismo.

    Imagem 3: (Corso carnavalesco

    realizado em 1928, em frente a

    grande fbrica de refrescos, de ta-

    lo Ferarri, em Ourinhos, So Paulo.

    Fonte: Autoclassic)

    http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/10/pichacao-racista-e-encontrada-em-banheiro-do-mackenzie-em-sp.htmlhttp://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/10/pichacao-racista-e-encontrada-em-banheiro-do-mackenzie-em-sp.htmlhttp://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/10/pichacao-racista-e-encontrada-em-banheiro-do-mackenzie-em-sp.html

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    TEXTO DE APOIO

    A partir do advento da globalizao,

    assim como a popularizao da internet

    atravs de vdeos e sites, estes espaos

    no ficaram inertes, no foram apenas

    ocupados, mas sim ressignificados co-

    mo espaos de agenciamento de uma minoria em busca dos seus direitos e da problematiza-

    o de seus ideais, ocorrendo o mesmo movimento com os blogs. Blogueiras crespas e ca-

    cheadas em busca da valorizao das suas descendncias, comeam a realizar resistncias,

    passam ou passaram por um processo chamado transio, consistindo na deciso de pr fim

    a um padro: a ditadura do liso e voltando naturalidade capilar e incentivam suas leito-

    ras a passarem pelo mesmo processo de aceitao.

    Ferro

    Primeiro o ferro marca

    A violncia nas costas

    Depois o ferro alisa os cabelos

    Na verdade o que se precisa

    jogar o ferro fora

    quebrar todos os elos

    Dessa corrente

    De desespero

    (Cuti in Batuque de Tocaia, 1982)

    Imagem 4: Disponvel em

    Acesso: 30 de maro

    de 2016.

    Imagem 5: Disponvel em < http://

    lendoferozmen-

    te.blogspot.com.br/2015/12/resenha-

    mulheres-carol-rossetti.html > Acesso:

    29 de maro de 2016.

    https://www.facebook.com/1704752256425040/photos/a.1704761656424100.1073741828.1704752256425040/1742697422630523/?type=3&theaterhttps://www.facebook.com/1704752256425040/photos/a.1704761656424100.1073741828.1704752256425040/1742697422630523/?type=3&theaterhttps://www.facebook.com/1704752256425040/photos/a.1704761656424100.1073741828.1704752256425040/1742697422630523/?type=3&theater

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    A afirmao da identidade negra vem como um ato poltico, como uma construo cul-

    tural e social a partir das suas diversas dimenses. Destaca-se que por muito tempo, a identi-

    dade negra foi subjugada em relao ao padro europeu, porm, ao compreender a identida-

    de como um processo de construo social, percebemos a importncia da sua afirmao nos

    dias atuais.

    Neste contexto, de (re)afirmao e (re)construo da identidade, percebemos a impor-

    tncia dos blogs e suas campanhas de emponderamento da mulher negra, atravs do crescen-

    te movimento de escrespamento das mesmas. O padro de beleza estabelecido pela mdia

    caracteriza-se por um branqueamento, ou seja, h uma relao de inferioridade quando no

    se encontra este padro. O negro, assim, retratado como submisso ou marginalizado. Nesta

    busca por representao se enquadram estas jovens blogueiras, na fuga de um padro pr-

    estabelecido com o crescente nmero de adeptas transio capilar ou ao big chop (grande

    corte). Como percebemos no depoimento a seguir:

    Imagem 6: Disponvel em < https://www.facebook.com/kindumbadaana/photos/

    a.396303223781254.94668.396040817140828/504620226282886/?type=3&theater> Acesso: 30 de maro de

    2016.

    Quando comecei com essa coisa de deixar meu cabelo cachear novamente (sim, na poca

    era apenas uma coisa), eu no fazia ideia dos rumos que essa deciso iriam tomar. A

    princpio, eu s queria ter meus cachos de volta, mas aos poucos fui percebendo a impor-

    tncia da aceitao, no s do meu cabelo, mas tambm das minhas razes. (Nascimento,

    2014) Disponvel em < http://cacheia.com/2014/06/cabelo-cacheado-crespo-identidade-ou-

    modinha/ > Acesso: 30 de Maro 2016 01:30

    http://cacheia.com/2014/06/cabelo-cacheado-crespo-identidade-ou-modinha/http://cacheia.com/2014/06/cabelo-cacheado-crespo-identidade-ou-modinha/

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    APRENDA FAZENDO

    Questo 29 ENEM 2011

    Que aspecto histrico da escravido no Brasil do sc. XIX pode ser identificado a par-

    tir da anlise do vesturio do casal retratado acima?

    (A) O uso de trajes simples indica a rpida incorporao dos ex-escravos ao mundo do tra-

    balho urbano.

    (B) A presena de acessrios como chapu e sombrinha aponta para a manuteno de ele-

    mentos culturais de origem africana.

    (C) O uso de sapatos um importante elemento de diferenciao social entre negros liber-

    tos ou em melhores condies na ordem escravocrata.

    (D) A utilizao do palet e do vestido demonstra a tentativa de assimilao de um estilo

    europeu como forma de distino em relao aos brasileiros.

    (E) A adoo de roupas prprias para o trabalho domstico tinha como finalidade demarcar

    Foto de Milito, So Paulo, 1879.

    ALENCASTRO, L. F. (org). Histria

    da vida privada no Brasil. Imprio: a

    corte e a modernidade nacional. So

    Paulo: Cia. das Letras, 1997.

  • CADERNOS DIDTICOS PET HISTRIA UFCG - Ano III - Volume I N 1 jul./dez. 2016 - ISSN 2358-4971

    15

    Questo 12- ENEM 2013

    No final do sculo XIX, as Grandes Sociedades carnavalescas alcanaram ampla popu-

    laridade entre os folies cariocas. Tais sociedades cultivavam um pretensioso objetivo em

    relao comemorao carnavalesca em si mesma: com seus desfiles de carros enfeitados

    pelas principais ruas da cidade, pretendiam abolir o entrudo (brincadeira que consistia em

    jogar gua nos folies) e outras prticas difundidas entre a populao desde os tempos colo-

    niais, substituindo-os por formas de diverso que consideravam mais civilizadas, inspiradas

    nos carnavais de Veneza. Contudo, ningum parecia disposto a abrir mo de suas diverses

    para assistir ao carnaval das sociedades. O entrudo, na viso dos seus animados praticantes,

    poderia coexistir perfeitamente com os desfiles.

    Manifestaes culturais como o carnaval tambm tm sua prpria histria, sendo constante-

    mente reinventadas ao longo do tempo. A atuao das Grandes Sociedades, descrita no texto,

    mostra que o carnaval representava um momento em que as

    (A) distines sociais eram deixadas de lado em nome da celebrao.

    (B) aspiraes cosmopolitas da elite impediam a realizao da festa fora dos clubes.

    (C) liberdades individuais eram extintas pelas regras das autoridades pblicas.

    (D) tradies populares se transformavam em matria de disputas sociais.

    (E) perseguies policiais tinham carter xenfobo por repudiarem tradies estrangeiras.

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    16

    SAIBA MAIS

    ANTIGOS CARNAVAIS

    O endereo eletrnico traz uma breve aborda-

    gem da histria do carnaval, desde os seus

    primrdios, na Grcia, at aos desfiles de es-

    cola de samba. Tambm possvel ter acesso

    a antigas marchinhas que embalavam os foli-

    es em tempo de carnaval.

    Disponvel em Acesso:30 de maro de 2016

    PRECONCEITUOSO O canal de humor do Youtube chamado Parafer-

    nlia, produziu um vdeo veiculado na mesma

    mdia social no qual se refere as agresses sofri-

    das por aqueles que tem sua identidade ferida de

    algum modo. Esse vdeo mostra que em nosso

    cotidiano est enraizado o preconceito com ne-

    gros, gays, mulheres... e vai ser uma batalha dif-

    cil, mas no impossvel de acabar. Disponvel

    em Acesso:30 de maro de 2016

    Menina Bonita do Lao de Fita

    Conta a histria de um coelhinho que se apai-

    xona por uma menina negra e quer saber o

    segredo de sua beleza. A menina inventa mil

    histrias, at que sua me esclarece ao coelhi-

    nho que a cor da pele da menina uma heran-

    a de seus antepassados, que tambm eram

    negros. Disponvel em Acesso:30 de

    maro de 2016

    http://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.velhosamigos.com.br%2FDatasEspeciais%2Fdiadecarnaval7.html&h=nAQEhn3Zrhttp://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.velhosamigos.com.br%2FDatasEspeciais%2Fdiadecarnaval7.html&h=nAQEhn3Zrhttp://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.velhosamigos.com.br%2FDatasEspeciais%2Fdiadecarnaval7.html&h=nAQEhn3Zr

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    17

    RESPOSTAS COMENTADAS

    Questo 29: ENEM (2011)

    Na sociedade escravista colonial brasileira a indumentria era utilizada frequentemente co-

    mo marca de distino social. Assim que alforriados, os negros libertos procuravam comprar

    sapatos para se diferenciar dos escravos que eram proibidos de us-los.

    ALTERNATIVA CORRETA: Letra C

    Globo Educao. Disponvel em: Acesso: 30 de maro de 2016

    Questo 12 ENEM (2013)

    O entrudo consistia em uma manifestao cultural carnavalesca de origem medieval, que

    chegou ao Brasil no perodo colonial e que tinha grande adeso principalmente entre as clas-

    ses populares. Como apresentado no texto, as elites se opunham a essa prtica considerada

    ofensiva, pois era no entrudo que as classes populares liberavam seus sentimentos ao ocupa-

    rem as ruas da cidade para realizar uma srie de brincadeiras. A partir de 1840, a elite brasi-

    leira passou a criar campanhas pelo fim do entrudo, pois pretendia festejar o carnaval sem ter

    contato com as classes populares.

    ALTERNATIVA CORRETA: Letra C

    Globo Educao. Disponvel em: Acesso: 30 de maro de 2016 D

    http://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Feducacao.globo.com%2Fprovas%2Fenem-2013%2Fquestoes%2F12.html&h=nAQEhn3Zrhttp://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Feducacao.globo.com%2Fprovas%2Fenem-2013%2Fquestoes%2F12.html&h=nAQEhn3Zr

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    18

    REFERNCIAS

    Disponvel em Acessado em 30 de maro de 2016 01:50

    Disponvel em Acesso: 30 de maro de 2016 15:31

    Disponvel em Acessado em 30 de maro de 2016 01:52

    Disponvel em Acessado em

    31 de Maro de 2016, s 11:28.

    Disponvel em Acessado em 31 de Maro de 2016, s

    11:40.

    Disponvel em Acessado em 31 de Maro

    de 2016, s 11:41.

    Disponvel em Acessado em

    31 de Maro de 2016, s 11:41.

    GRALHA DE SOUZA, Fernando. A Belle poque Carioca: Imagens da modernidade na obra de Au-

    gusto Malta. 2008. Disponvel em Acessado em 31 de Maro de 2016.

    HALL, STUART. A identidade cultural na ps-modernidade, DP&A Editora, 1 edio em 1992, Rio de

    Janeiro, 11 edio em 2006, traduo: Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopes Louro .

    MATOS, dila Maria dos Santos. Cachear e Encrespar: moda ou resistncia? Um estudo sobre a

    construo identitria do cabelo afrodescendente em blogs. 2015. Disponvel em Acessado em 30 de maro

    de 2016.

    MONTEIRO, EDEMAR SOUZA. CONSTRUO DA IDENTIDADE NO CONTEXTO SOCIOCUL-

    TURAL DOS SUJEITOS. Revista Frum Identidades. Itabaiana - PB, 2011. Disponvel em

    Acessado em 26 de Maro de 2016.

    PATRIOTA, LCIA MARIA . Cultura, identidade cultural e globalizao. Joo Pessoa Agosto de

    2002. Disponvel em Acessado em 25

    de maro de 2016.

    http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2015/07/maria-julia-coutinho-maju-e-vitima-de-racismo-no-facebook.htmlhttp://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2015/07/maria-julia-coutinho-maju-e-vitima-de-racismo-no-facebook.htmlhttp://cacheia.com/palestras/http://cacheia.com/2014/06/cabelo-cacheado-crespo-identidade-ou-modinha/http://cacheia.com/2014/06/cabelo-cacheado-crespo-identidade-ou-modinha/http://historiahoje.com/racismo-e-carnaval-na-belle-epoque/http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/10/pichacao-racista-e-encontrada-em-banheiro-do-mackenzie-em-sp.htmlhttp://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/10/pichacao-racista-e-encontrada-em-banheiro-do-mackenzie-em-sp.htmlhttp://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/10/ao-falar-sobre-racismo-alexandre-garcia-faz-o-comentario-mais-ignorante-do-ano.htmlhttp://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/10/ao-falar-sobre-racismo-alexandre-garcia-faz-o-comentario-mais-ignorante-do-ano.htmlhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htmhttp://www.ufjf.br/ppghistoria/files/2009/12/Fernando-Gralha.pdfhttp://www.ufjf.br/ppghistoria/files/2009/12/Fernando-Gralha.pdfhttp://bdm.unb.br/bitstream/10483/12124/1/2015_EdilaMariadosSantosMatos.pdfhttp://bdm.unb.br/bitstream/10483/12124/1/2015_EdilaMariadosSantosMatos.pdfhttp://200.17.141.110/periodicos/revista_forum_identidades/revistas/ARQ_FORUM_IND_10/FORUM_V10_04.pdfhttp://200.17.141.110/periodicos/revista_forum_identidades/revistas/ARQ_FORUM_IND_10/FORUM_V10_04.pdfhttp://www.cchla.ufpb.br/caos/numero4/04patriota.pdf

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    19

    SANTOS. Marcio Andr. Negritudes posicionadas: as muitas formas da identidade negra no Brasil.

    Disponvel em: Acessado em 30 de maro de

    2016.

    Imagens:

    Imagem 1:

    Disponvel em Acessado em 24 de Maro de

    2016.

    Imagem 2: Disponvel em Acesso em 31 de Maro de 2016.

    Imagem 3: Disponvel em Acesso em 31 de Maro de 2016.

    Imagens 4: Disponvel em Acesso: 30 de maro de 2016.

    Imagem 5: Disponvel em Acesso: 30 de maro de 2016.

    Imagem 6: Disponvel em Aces-

    so: 30 de maro de 2016.

    http://www.cp2.g12.br/UAs/se/departamentos/sociologia/pespectiva_sociologica/Numero4/Artigos/marcio_andre.pdfhttp://www.cp2.g12.br/UAs/se/departamentos/sociologia/pespectiva_sociologica/Numero4/Artigos/marcio_andre.pdfhttp://1.bp.blogspot.com/-2I9FYDOVBLA/UXE-CfwsF0I/AAAAAAAAnfM/73rZqmQQgkg/s1600/indio+moderno.jpghttp://1.bp.blogspot.com/-2I9FYDOVBLA/UXE-CfwsF0I/AAAAAAAAnfM/73rZqmQQgkg/s1600/indio+moderno.jpghttp://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.ifch.unicamp.br%2Fcecult%2Fmapas%2Fcorticos%2Fcortimagens1.html&h=nAQEhn3Zrhttp://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.ifch.unicamp.br%2Fcecult%2Fmapas%2Fcorticos%2Fcortimagens1.html&h=nAQEhn3Zrhttp://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fcocada-preta.blogspot.com.br%2F2012%2F01%2Forigem-do-carnaval.html&h=nAQEhn3Zrhttp://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fcocada-preta.blogspot.com.br%2F2012%2F01%2Forigem-do-carnaval.html&h=nAQEhn3Zrhttps://www.facebook.com/1704752256425040/photos/a.1704761656424100.1073741828.1704752256425040/1742697422630523/?type=3&theaterhttps://www.facebook.com/1704752256425040/photos/a.1704761656424100.1073741828.1704752256425040/1742697422630523/?type=3&theaterhttps://www.facebook.com/1704752256425040/photos/a.1704761656424100.1073741828.1704752256425040/1742697422630523/?type=3&theater%3c%20http:/lendoferozmente.blogspot.com.br/2015/12/resenha-mulheres-carol-rossetti.html%3c%20http:/lendoferozmente.blogspot.com.br/2015/12/resenha-mulheres-carol-rossetti.html

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    20

    COMPETNCIA DE REA 02 COMPREENDER AS TRANSFORMAES DOS

    ESPAOS GEOGRFICOS COMO PRODUTO DAS RELAES SOCIOECO-

    NMICAS E CULTURAIS DE PODER

    Desde que apareceu na arena da histria, o povo judeu

    tem se caracterizado pela sua conturbada estadia nos terri-

    trios onde se disps a viver, inclusive na prpria terra de

    Israel.

    O primeiro grande acontecimento que levou os judeus a viverem em um territrio que

    no era o seu de origem foi a partir da invaso dos assrios ao reino de Israel, comandados

    PARA COMEAR A HISTRIA

    RELEMBRE

    -Migrao o movimento de

    entrada ou sada de indivduos

    em pases diferentes ou dentro

    de um mesmo pas (de um esta-

    do para o outro, de uma cidade

    para a outra).

    -Imigrao a entrada de es-

    trangeiros em um pas; estabe-

    lecimento de indivduos em ci-

    dade, estado ou regio do seu

    prprio pas, que no de sua

    origem.

    -Emigrao a sada espont-

    nea de um pas; movimentao

    de uma para outra regio dentro

    de um mesmo pas; sair de um

    pas ou lugar onde se vive para

    viver em outro, provisria ou

    definitivamente.

    IMAGEM 1 - Fluxo migratrio judaico ao longo do tempo .

    Disponvel em:< http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras

    -historia/diaspora-descubra-como-judeus-se-espalharam-pelo-

    Aldrey Ribeiro de Brito ([email protected])

    Lucas Tadeu Borges Viana (lucastadeuborgesviana@gmail,com)

    Viviane Carneiro de Oliveira ([email protected])

    llmailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]

  • CADERNOS DIDTICOS PET HISTRIA UFCG - Ano III - Volume I N 1 jul./dez. 2016 - ISSN 2358-4971

    21

    por Sargo II (R. 721705 a.C.), fazendo com que

    grande parte das tribos fossem levadas cativas, o que

    levou, mais tarde, ao desaparecimento destas. Se-

    gundo Paul Johnson, as tribos remanescentes, que

    seriam Jud, Benjamin e parte da tribo de Levi (que

    formavam o reino de Jud) foram invadidas e leva-

    das cativas pelos babilnicos, sob o reinado de Na-

    bucodonosor II (604 a.C. 562 a.C.), dando incio

    primeira dispora do povo judeu.

    Porm, a segunda dispora foi a que mais con-

    tribuiu para a sua disperso em todo mundo, pois foi

    a partir da que os judeus passaram a viver fora de

    sua terra natal at os dias de hoje. Com a ocupao

    dos romanos na Judia, houve a segunda destruio do templo sagrado e da cidade de Jeru-

    salm culminando com a expulso deste povo do seu territrio em torno do ano 70 d.C. Foi

    com a segunda dispora que os judeus se espalharam pelos pases africanos, rabes e princi-

    palmente pelo leste europeu, que viria a se chamar Ashkenazim, e pela Pennsula Ibrica,

    que se chamaria sefaradim, estas formam as duas maiores vertentes judaicas.

    Sua fixao nos pases hospedeiros foi marcada muitas vezes por perseguio siste-

    mtica e constante de modo que os judeus foram isolados em guetos, para que fossem man-

    tidos longe da populao nativa, evitando, com isso, a miscigenao e assimilao com este

    povo. Essas perseguies fizeram com que estes migrassem de um local para outro tentando

    encontrar paz nos novos lares que se estabeleciam. Com a inquisio ibrica, por exemplo,

    vrios judeus migraram para o norte da frica e tambm para a Holanda, para que l pudes-

    sem exercer livremente sua religio, longe dos tribunais do santo ofcio.

    Porm foi durante a segunda guerra mundial que houve a maior imigrao judaica em

    massa. Nesta poca, vrias pessoas, percebendo a tenso e crescente hostilidade na Europa

    no que diz respeito ao antisemitismo, acharam melhor deixar este continente e sair em desti-

    no s Amricas e para a terra da Palestina. A partir de agora nos deteremos mais especifica-

    mente neste assunto.

    IMAGEM 2 - Dispora Judaica rumo ao

    Novo Mundo .Disponvel em: . Acesso em 26 de Maro em

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    22

    SEGUNDA GUERRA MUNDIAL E MI-

    GRAO JUDAICA

    A segunda Guerra Mundial trouxe consequn-

    cias srias para toda a populao do planeta, mas

    nenhum povo sofreu tanto quanto os judeus. Com

    base nas informaes encontradas no site Enci-

    clopdia do Holocausto, de 1939 1945, o povo

    semita foi duramente perseguido, culminando no

    horror que foi o Holocausto, caracterizado como

    ao de extermnio dos judeus realizada pelos

    alemes sob o domnio de Adolf Hitler. Os ale-

    mes acreditavam na superioridade de raa, onde

    a nica raa pura seria ariana e estes, como membros dela, deveriam comandar o mundo.

    Nesse sentido, os judeus eram considerados inferiores, devendo serem exterminados. Assim,

    a Europa no era mais um lugar seguro para o povo judaico e, para fugir dos nazistas, gran-

    des levas migracionais ocorreram durante a II Guerra Mundial. Em meio a tantas dificulda-

    des para encontrar refgios, tornou-se opo migrar para os destinos menos explorados, a

    exemplo do Brasil, China, Colmbia, entre outros pases (geralmente os pases subdesenvol-

    vidos ou em desenvolvimento). Outro tipo de soluo encontrada foram as imigraes ile-

    gais, a Aliyah Bet. Tal medida era um grito de desespero, num mundo onde tornava-se cada

    vez mais difcil assumir a identidade judaica, se at mesmo os pases contrrios ideologia

    nazista negavam-se a receber o grande contingente populacional de judeus. Os movi-

    mentos migratrios trazem em si grandes cargas de dificuldades e ao invs de haver uma

    solidariedade para com os refugiados, percebido que muitas vezes ocorre o inverso: a ne-

    gao dos povos que buscam fugir dos horrores da guerra em pases que no esto sofrendo

    to diretamente quanto as reas de confronto. Tal fato verificado at mesmo na atualidade.

    Passados setenta e um anos da II Guerra Mundial, observamos o horror da Guerra Civil na

    Sria, considerada pela Organizao das Naes Unidas (ONU) como a maior crise huma-

    nitria, com uma imensa leva de refugiados tentando deslocar-se para outras reas.

    IMAGEM 3CHARGE. Disponvel

    em: Acesso em 26 de

    Maro em 2016

    gg

  • CADERNOS DIDTICOS PET HISTRIA UFCG - Ano III - Volume I N 1 jul./dez. 2016 - ISSN 2358-4971

    23

    TEXTO PARA REFLEXO

    ENTRE O PASSADO E O PRESENTE: FLUXO POPULACIONAIS AO LONGO DA HIS-

    TORIA E ATUAL CASO SRIO

    Filippo Grandi, promovido a Alto Comiss-

    rio da Agncia da Organizao das Naes Uni-

    das para Refugiados (ACNUR), aps sua nomea-

    o em janeiro do ano vigente, sinalizou: A

    combinao de mltiplos conflitos e o desloca-

    mento em massa resultante, desafios recentes ao

    asilo, o abismo de financiamento entre necessida-

    des humanitrias e recursos e a crescente xenofo-

    bia muito perigosa. Especialista em relaes

    internacionais, assume o cargo em um perodo

    conturbado, onde o mundo revive problemas liga-

    dos a migraes populacionais.

    Segundo estimativas da ACNUR, realizadas durante o ano passado, indivduos que se sen-

    tiram forados a abandonar seus locais de residncia chegaram a mais de 59,5 milhes. O nme-

    ro o maior desde a imigrao preponderantemente judaica no contexto da Segunda Guerra

    Mundial. Entre 1933 e 1940, milhes de refugiados da Alemanha, da Polnia e de pases blticos

    tentavam fugir do nazismo e tambm se depararam com fronteiras fechadas. Neste sentido, as

    provocaes propostas por Guy Sorman, jornalista, escritor e cientista poltico francs mostram-

    se pertinentes: No o Holocausto, ou pelo menos ainda no. Como ser chamada, daqui a al-

    guns anos, essa mar humana que est arrebentando na Europa? Como tal fenmeno aparecer

    em nossos livros de Histria?

    Desta vez, o maior grupo de imigrantes de srios, que fogem da violenta guerra civil em

    curso no pas, pondo sua integridade fsica e psicolgica em risco nas travessias sobre botes aci-

    ma da capacidade prevista das embarcaes e em condies extremamente insalubres, almejan-

    do atravessar o mar mediterrneo atrs da sobrevivncia. de suma importncia entender, no

    que tange aos imigrantes, que preciso ir alm dos discursos que os caracterizam como invaso-

    res, logo nada ou muito pouco tem a acrescentar aos pases hospedeiros e chegam somente para

    ser vistos como concorrentes no tocante busca por empregos.

    IMAGEM 4- Filippo Grandi tomando pos-

    se em cargo na ONU. Disponvel em:

  • CADERNOS DIDTICOS PET HISTRIA UFCG - Ano III - Volume I N 1 jul./dez. 2016 - ISSN 2358-4971

    24

    J hora de desenvolver um pla-

    no que vise solues permanentes para

    crise humanitria na qual vivemos e

    tambm necessrio no ignorarmos

    mais o debate que urge em ser realizado.

    COMO A ORGANIZAO DAS NACES UNIDAS (ONU) EST SE POSICIO-

    NANDO FRENTE A QUESTO

    Com vistas melhor resoluo do problema que assola todo globo terrestre , na ltima

    quarta (dia 30 de maro de 2016) aconteceu, na cidade de Genebra, uma reunio extraordi-

    nria de alto nvel promovida pela Agncia da Organizao das Naes Unidas para Refugi-

    ados (ACNUR), que teve como ponto de partida e principal deliberao propor solues

    para necessidades de srios que fogem da guerra. Na reunio se fizeram presentes represen-

    taes de cerca de 80 pases, dez organizaes internacionais e 24 organizaes no gover-

    namentais.

    Entre as figuras de destaque podemos citar o secretrio-geral da ONU, Ban Ki-moon,

    e o novo alto comissrio da ACNUR, Filippo Grandi, alm de representantes de governos

    que acolhem os refugiados. O principal objetivo foi apresentar perspectivas inovadoras

    acerca da questo, estudos de caso de sucesso, e este se mostrou ser o adequado espao para

    que os governos em todo o mundo pudessem fazer parte da busca de solues aos refugia-

    dos srios. Entre as medidas discutidas estavam o aumento das opes para os refugiados

    srios chegarem a outros pases por meio de programas de admisso humanitria ou outros

    procedimentos legais, entre eles: vistos humanitrios, patrocnio privado, bolsas de estudos

    ou estgios, esquemas de trabalho e transferncia por razes mdicas.

    No que concerne o Brasil, desde 2013, foi criado um Comit Nacional para Refugia-

    dos (CONARE), e esse trabalha no intuito de facilitar a emisso de vistos de entrada de ci-

    dados srios no nosso pas, bem como melhor remanejamento dos mesmos.

    IMAGEM 5- Srios arriscam suas vidas

    atravessando o mar mediterrneo. Dispon-

    vel em . Acesso em 29 de

    Abril de 2016

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    25

    TEXTO DE APOIO:

    MAUS, A HISTRIA DE UM SOBREVIVENTE ART SPIEGELMAN

    Arthur (Art) Spiegelman nasceu em Estocolmo, Sucia,

    em 1949. Filho de um sobrevivente do Holocausto, Vladek

    Spiegelman, Art conta a dura histria de vida do seu pai duran-

    te a II Guerra Mundial, perante a perseguio de Hitler contra

    os judeus, relatando claramente e em primeira mo, o cotidiano

    de um homem que conseguiu sobreviver ao horror do Holo-

    causto.

    No um tema fcil de se falar com naturalidade, afinal,

    nunca o mundo viveu com tanta intensidade a maldade huma-

    na como ocorreu nessa poca. O desenvolvimento tecnolgico

    proporcionou a existncia de uma das guerras mais duras da

    histria da humanidade. esse contexto que Vladek Spiegel-

    man viveu em Maus. A partir da narrativa de seu filho, Art

    Spiegelman, acompanhamos o cotidiano dos momentos mais importantes e decisivos na vida de

    Vladek durante a guerra.

    O quadrinho, que retrata os nazistas como gatos, os judeus como ratos, os poloneses como

    porcos e os americanos como ces, tenta distanciar o leitor da crueldade e horrores desumanos e

    gui-lo, por meio dessas representaes dos homens como animais, apenas pelo caminho da f-

    bula. Inclusive, Maus significa rato em Alemo. Embora a tentativa de suavizar o terror, difcil

    no se espantar com a crueldade dos mtodos nazistas ao lembrar que no so ratinhos, nem ga-

    tos, mas de fato humanos. A histria se alterna entre passado e presente, mas tambm foca na

    vida interior dos personagens, refletindo a confuso que o holocausto deixou em cada um.

    No decorrer do livro, percebe-se como as diversas situaes enfrentadas pelo protagonista

    na luta pela sobrevivncia vo mudando o carter da personagem. Vladek ao mesmo tempo que

    era destemido, tornou-se, aps o fim do Holocausto, um velho racista e mesquinho. Apesar disso,

    a histria no perde seu brilho. A narrativa alterna entre uma conversa de pai e filho, com flash-

    backs quando o pai comea a contar o que aconteceu no seu passado, indo desde como conheceu

    a me de Art at ao final da guerra. No "presente" a histria abrange tambm o relacionamento

    pai-filho e as suas complicaes. Todavia, sua luta pela sobrevivncia, sua habilidade e intelign-

    cia proporcionaram situaes de vida melhores que a imensa maioria dos judeus viviam.

    IMAGEM 6 - Disponvel em:

    .

    Acesso em 29 de Maro em 2016

    http://www.oepitafio.com/2013/02/resenha-maus-historia-de-um.htmlhttp://www.oepitafio.com/2013/02/resenha-maus-historia-de-um.htmlhttp://www.oepitafio.com/2013/02/resenha-maus-historia-de-um.html

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    APRENDA FAZENDO

    QUESTO 45 ENEM 2011

    As migraes tradicionais, intensificadas e generalizadas nas ltimas dcadas do sculo XX,

    expressam aspectos particularmente importantes da problemtica racial, visto como dilema

    tambm mundial. Deslocam-se indivduos, famlias e coletividades para lugares prximos e

    distantes, envolvendo mudanas mais ou menos drsticas nas condies de vida e trabalho,

    em padres e valores socioculturais. Deslocam-se para sociedades semelhantes ou radical-

    mente distintas, algumas vezes compreendendo culturas ou mesmo civilizaes totalmente

    diversas. IANNI, O. A era do globalismo. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1996.

    A mobilidade populacional da segunda metade do sculo XX teve um papel importante na

    formao social e econmica de diversos estados nacionais. Uma razo para os movimentos

    migratrios nas ltimas dcadas e uma poltica migratria atual dos pases desenvolvidos

    so

    A- a busca de oportunidades de trabalho e o aumento de barreiras contra a imigrao.

    B- a necessidade de qualificao profissional e a abertura das fronteiras para os imigrantes.

    C- o desenvolvimento de projetos de pesquisa e o acautelamento dos bens dos imigrantes.

    D- a expanso da fronteira agrcola e a expulso dos imigrantes qualificados.

    E- a fuga decorrente de conflitos polticos e o fortalecimento de polticas sociais.

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    QUESTO 21 ENEM 2006

    O relatrio anual (2002) da Organizao para a Cooperao e Desenvolvimento Econmi-

    co (OCDE) revela transformaes na origem dos fluxos migratrios. Observa- se aumento

    das migraes de chineses, filipinos, russos e ucranianos com destino aos pases-membros

    da OCDE. Tambm foi registrado aumento de fluxos migratrios provenientes da Amrica

    Latina.

    Disponvel em: Trends in international migration 2002

    internet: www.ocde.org> (com adaptaes)

    No mapa seguinte, esto destacados, com a cor preta, os pases que mais receberam esses

    fluxos migratrios em 2002.

    As migraes citadas esto relacionadas, principalmente,

    a) ameaa de terrorismo em pases pertencentes OCDE.

    b) poltica dos pases mais ricos de incentivo imigrao.

    c) perseguio religiosa em pases muulmanos.

    d) represso poltica em pases do Leste Europeu.

    e) busca de oportunidades de emprego.

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    SAIBA MAIS

    SITE

    A plataforma digital da ANCUR (Agncia da

    Organizao das Naes Unidas para Refugia-

    dos) pretende servir de ferramenta para o desen-

    volvimento e promoo do direito dos refugia-

    dos e refugiadas. Confira mais informaes em:

    . Acesso

    em 30 de Maro de 2016.

    DOCUMENTRIO O documentrio O eterno Judeu, foi feito em

    1940 na Alemanha nazista, como um meio bas-

    tante eficiente de propaganda antissemita. Mos-

    tra a populao judaica, sempre os acusando

    injustamente de coisas negativas, como povo

    no civilizado, e trazendo a falsa ideia de uma

    conspirao semita para dominar o mundo,

    um documentrio racista, mas tudo isso tinha

    uma razo, colocar a populao alem da poca

    contra os judeus, pois como disse o prprio mi-

    nistro da propaganda do Reich na Alemanha

    nazista uma mentira repetida mil vezes torna-

    se verdade. Disponvel em: .

    Acesso em 30 de Maro de 2016.

    LIVRO

    O dirio de Anne Frank foi escrito por uma cri-

    ana judia nascida na Alemanha, mas sua fam-

    lia forada a abandonar este pas imigrou para a

    Holanda. O dirio de Anne Frank um docu-

    mento escrito por algum que sofreu na prpria

    pele o antissemitismo e suas consequncias ne-

    fastas. Disponvel em: .Acesso em 30 de Maro de

    2016.

    http://www.acnur.org/t3/portugues/llhttp://youtruth.weebly.com/uploads/1/3/1/8/1318459/o_diario_de_anne_frank_-portuguese.pdfhttp://youtruth.weebly.com/uploads/1/3/1/8/1318459/o_diario_de_anne_frank_-portuguese.pdfhttp://youtruth.weebly.com/uploads/1/3/1/8/1318459/o_diario_de_anne_frank_-portuguese.pdfhttp://youtruth.weebly.com/uploads/1/3/1/8/1318459/o_diario_de_anne_frank_-portuguese.pdf

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    QUESTO 45- ENEM 2011

    As migraes so intensificadas nos momentos de crises econmicas, em que grandes mas-

    sas populacionais buscam melhores condies de vida, emprego, etc. Contudo, esses movi-

    mentos tambm aumentam a xenofobia no pas receptor, obrigando os governantes a cria-

    rem barreiras para dificultar a entrada de imigrantes.

    Disponvel em: .Acesso

    em 29 de maro de 2016.

    ALTERNATIVA CORRETA: Letra A

    QUESTO 21- ENEM 2006

    Os maiores fluxos migratrios tm ocorrido de pases pobres em direo aos pases mais

    desenvolvidos, como EUA, Canad, Austrlia e pases da Europa Ocidental, principalmente

    em busca de oportunidade de emprego.

    Disponvel em: < http://www1.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/

    enem/2006/enem2006.pdf> Acesso em 30 de abril de 2015

    ALTERNATIVA CORRETA: Letra E

    RESPOSTAS COMENTADAS

    fhttp://www1.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/enem/2006/enem2006.pdfhttp://www1.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/enem/2006/enem2006.pdf

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    REFERNCIAS

    Disponvel em : Acesso em 27 de maro de 2016.

    Disponvel em: .Acesso em 24 de maro de 2016

    Disponvel em : . Acesso em 27 de maro de 2016.

    Disponvel em : . Acesso em 24

    de maro de 2016

    Disponvel em : . Acesso em 27

    de maro de 2016.

    Disponvel em : Acesso em 27 de maro de 2016.

    Disponvel em : .

    Acesso em 27 de maro de 2016.

    Disponvel em: http://aspalavrasfugiram.blogspot.com.br/2014/01/resenha-maus-art-

    spiegelman.html . Acesso em 30 de abril de 2016.

    LISTA DE IMAGENS

    IMAGEM 1 - Fluxo migratrio judaico ao longo do tempo . Disponvel em:< http://

    guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/diaspora-descubra-como-judeus-se-espalharam-

    pelo-mundo-743351.shtml> Acesso em 29 de Abril em 2016.

    IMAGEM 2 - Dispora Judaica rumo ao Novo Mundo .Disponvel em: . Acesso em 26 de Maro em 2016

    IMAGEM 3- CHARGE. Disponvel em:. Acesso em 26 de Maro em 2016

    IMAGEM 4 - - Filippo Grandi tomando posse em cargo na ONU. Disponvel em:

    Acesso em 26 de Maro em 2016

    IMAGEM 5 - Srios arriscam suas vidas atravessando o mar mediterrneo. Disponvel em

    file:///C:/Users/lucas/Downloads/lfile:///C:/Users/lucas/Downloads/lfile:///C:/Users/lucas/Documents/BBC.pdffile:///C:/Users/lucas/Documents/BBC.pdffile:///C:/Users/lucas/Downloads/gfile:///C:/Users/lucas/Downloads/gfile:///C:/Users/lucas/Downloads/sfile:///C:/Users/lucas/Downloads/sfile:///C:/Users/lucas/Downloads/ffile:///C:/Users/lucas/Downloads/ffile:///C:/Users/lucas/Downloads/ahttp://aspalavrasfugiram.blogspot.com.br/2014/01/resenha-maus-art-spiegelman.htmlhttp://aspalavrasfugiram.blogspot.com.br/2014/01/resenha-maus-art-spiegelman.htmllllC:/Users/PET Hitria/Documents/Trabalhos CorelC:/Users/PET Hitria/Documents/Trabalhos CorelC:/Users/PET Hitria/Documents/My PalettesC:/Users/PET Hitria/Documents/My PalettesC:/Users/PET Hitria/Documents/Quinta-s-Quinze-CelsoC:/Users/PET Hitria/Documents/Quinta-s-Quinze-Celso

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    Ana Carolina Monteiro Paiva ([email protected])

    Paulo Montini de Assis Souza Jnior ([email protected])

    PARA COMEAR A HISTRIA

    COMPETNCIA DE REA 3 COMPREENDER A PRODUO E O PAPEL HISTRI-

    CO DAS INSTITUIES SOCIAIS, POLTICAS E ECONMICAS, ASSOCIANDO-AS

    AOS DIFERENTES GRUPOS, CONFLITOS E MOVIMENTOS SOCIAIS.

    Imagem 01. Disponvel em: Acesso

    em: 31 de mar. 2016.

    Imagem 02. . Disponvel em:

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    32

    MELHOR MORRER NA LUTA DO QUE MORRER DE FOME:

    MARGARIDAS EM MARCHA

    Igualdade em termos polticos, liberdade

    de ao e luta pelos direitos dos trabalhadores

    e trabalhadoras rurais no Brasil: foram estas

    algumas das pautas defendidas pela lder sindi-

    cal paraibana Margarida Maria Alves, em ple-

    na vigncia do regime militar brasileiro. Presi-

    denta do Sindicato de Trabalhadores Rurais da

    cidade de Alagoa Grande desde 1973, Margari-

    da j havia encaminhado justia cerca de 73

    aes trabalhistas, em grande parte cobrando

    das autoridades direitos trabalhistas para as tra-

    balhadoras rurais, quando foi assassinada por um matador de aluguel enviado por usineiros do

    brejo paraibano.

    A data de sua morte, 12 de agosto de 1983, tornou

    -se um smbolo poltico de tal forma que desde o ano

    2000 as Margaridas, como denominam-se trabalhado-

    ras rurais de todo o Brasil, vo s ruas reivindicar s au-

    toridades direitos e justias, encaminhando pautas aos

    representantes dos poderes pblicos, alertando para as

    condies de trabalho no campo. Apesar da Constitui-

    o Federal de 1988 dar maiores garantias de direitos

    s mulheres (ver quadro), as trabalhadoras do campo

    ainda lutam pelo seu reconhecimento enquanto categoria social, defendendo o acesso terra e

    sade, a agricultura familiar, o fim da violncia sexista e o direito ao trabalho. A mobilizao

    da Marcha das Margaridas, tambm um projeto feminista, busca acima de tudo a valorizao

    da vida, a superao das desigualdades e o aprofundamento da democracia.

    Imagem 05. Disponvel em: Acesso em: 31 de

    Imagem 06. Disponvel em:

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    TEXTO PARA REFLEXO

    MOVIMENTOS DE LIBERTAO

    Assim definiam-se as novas organiza-

    es civis que emergiam na segunda metade

    do sculo XX. Feministas, grupos do movi-

    mento negro e militantes dos direitos dos ho-

    mossexuais engajavam-se nas lutas de

    libertao, ancorados pela intensa transfor-

    mao cultural do perodo e pelo pensamento

    inovador de intelectuais como Simone de

    Beauvoir e Martin Luther King. A juventude,

    inspirada pela influncia de tais pensadores e em meio efervescncia dos anos 1960, com seus

    festivais de msica e de cinema e os grandes encontros estudantis, expandiam os novos ideais da

    dcada.

    Para a juventude latino-americana que aspirava maiores liberdades na vida pessoal, a che-

    gada das ditaduras foi uma tragdia. Em pases como Brasil e Argentina, uma estudante que por-

    tasse em sua bolsa plulas anticoncepcionais era qualificada como subversiva, representando

    uma ameaa aos bons costumes pregados pelo Estado. No raro, mulheres brasileiras entra-

    vam na militncia poltica: para derrubar o regime ditatorial muitas acabavam pegando em ar-

    mas; outras, ao exilarem-se, entravam em contato com as teses feministas, formando numerosos

    grupos no exterior e comprometendo-se na luta pelas liberdades democrticas.

    Na Argentina, mes de desaparecidos po-

    lticos reuniram-se pela primeira vez em 1977

    na Praa de Maio, centro de Buenos Aires, para

    cobrar do ento ditador Jorge Videla informa-

    es sobre o paradeiro de seus filhos, prtica

    que se estende at hoje e abarca, em suas mani-

    festaes, questes referentes no apenas aos

    desaparecidos polticos do regime militar argen-

    tino, mas tambm lutas polticas e sociais do

    presente, iniciando relaes de amizade e apro-

    ximaes com inmeras ONGs, movimentos

    sociais e personalidades de todo o mundo.

    Imagem 07. Disponvel em: Acesso em: 31 de

    Imagem 08. Disponvel em:

    Acesso em: 31 de mar. 2016.

    http://www.quien.net/abuelas-de-plaza-de-mayo.phphttp://www.quien.net/abuelas-de-plaza-de-mayo.phphttp://3001periododitatorialbrasileiro.blogspot.com.br/http://3001periododitatorialbrasileiro.blogspot.com.br/

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    TEXTO DE APOIO

    Todas as mulheres sofrem opresso, at as

    mulheres brancas, particularmente mulheres

    brancas pobres, e especialmente indgenas,

    mexicanas, porto-riquenhas e negras ameri-

    canas, cuja opresso triplicada comparada

    a qualquer uma das mencionadas acima.

    A frase, retirada de um dos primeiros textos

    do feminismo negro publicado no fim da d-

    cada de 1960 nos EUA, explicita uma lacuna

    dos movimentos feministas: h espao, real-

    mente, para todas as mulheres nesses grupos?

    A questo racial nas dcadas de 1950-60 foram uma temtica de discusso especial

    nos EUA: a busca por direitos civis, tais como direito ao voto e acesso ao ensino superior

    para a populao negra ganhava corpo no pas, no qual ativistas como Martin Luther King e

    Malcom X ganhavam voz na mdia e expandiam, em nvel internacional, seus discursos. A

    mulher negra, porm, continuava vtima de sexismo por parte da sociedade, encontrando-se

    a par desta e muitas vezes no encontrando representatividade nos prprios movimentos de

    direitos civis. Tal situao levou formao dos primeiros movimentos feministas negro,

    que buscavam demandas diferentes das causas feministas tradicionais.

    No Brasil, seu incio se deu no final

    da dcada de 1970, a partir da demanda

    das mulheres negras feministas: o movi-

    mento negro tinha sua face sexista e impe-

    dia que as ativistas negras ocupassem po-

    sies de igualdade junto aos homens ne-

    gros; por outro lado, o movimento femi-

    nista tinha sua face racista, preterindo as

    discusses de recorte racial e privilegiando

    as pautas que contemplavam somente as

    mulheres brancas.

    Imagem 09. Disponvel em: Acesso em:

    31 de mar. 2016.

    Imagem 10. Disponvel em: Acesso em: 31 de mar. 2016.

    http://blogueirasnegras.org/tag/mulheres/http://blogueirasnegras.org/tag/mulheres/https://www.hrw.org/topic/womens-rightshttps://www.hrw.org/topic/womens-rights

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    APRENDA FAZENDO

    QUESTO 13 (prova Azul; 2013)

    Na imagem da dcada de 1930, h uma crtica

    conquista de um direito pelas mulheres, re-

    lacionado com a

    A) Rediviso do trabalho domstico.

    B) Liberdade de orientao sexual.

    C) Garantia da equiparao salarial.

    D) Aprovao do direito ao divrcio.

    E) Obteno da participao eleitoral.

    QUESTO 42 (prova Azul; 2015)

    Ningum nasce mulher: torna-se mulher. Nenhum destino biolgico, psquico, econmico

    define a forma que a fmea humana assume no seio da sociedade; o conjunto da civiliza-

    o que elabora esse produto intermedirio entre o macho e o castrado que qualificam o fe-

    minino.

    BEAUVOIR, S. O segundo sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1980.

    Na dcada de 1960, a proposio de Simone de Beauvoir contribuiu para estruturar um mo-

    vimento social que teve como marca o(a)

    A) Ao do Poder Judicirio para criminalizar a violncia sexual.

    B) Presso do Poder Legislativo para impedir a dupla jornada de trabalho.

    C) Organizao de protestos pblicos para garantir a igualdade de gnero.

    D) Oposio de grupos religiosos para impedir os casamentos homoafetivos.

    E) Estabelecimento de polticas governamentais para promover aes afirmativas.

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    36

    SAIBA MAIS...

    Perspolis (2000)

    Histria em quadrinhos autobiogrfica da iraniana Marja-

    ne Satrapi, retrata o perodo da infncia/pr-adolescncia

    de sua autora no Ir durante a Revoluo Islmica que

    abalou o pas em meados da dcada de 1970. Em meio

    transformao poltica, novos hbitos e costumes tentam

    ser impostos pelo novo governo. Valores familiares e so-

    ciais so explorados na histria feita por Satrapi, que no

    hesita em expor suas opinies sobre todas as transforma-

    es e imposies do novo regime.

    As Sufragistas (Suffragette).

    O filme As Sufragistas (2015) retrata a luta de um grupo

    de mulheres pelo direito ao voto na Inglaterra do incio

    do sculo XX, a partir das diferentes posturas da militn-

    cia feminista, enfatizando a mobilizao coletiva das in-

    tegrantes por uma luta maior.

    Trailer disponvel em: Acesso em: 30 de abr. 2016.

    Mulheres: Memrias da ditadura.

    O portal, desenvolvido pelo Instituto Vladimir Herzog,

    busca difundir em larga escala contedos sobre o perodo

    do regime ditatorial, voltando-se principalmente s novas

    geraes. possvel aprofundar-se em temas como femi-

    nismo e resistncia feminina durante o perodo da ditadu-

    ra militar.

    Disponvel em:

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    37

    RESPOSTAS COMENTADAS

    QUESTO 13.

    A charge ironiza o ganho do direito ao voto feminino no Brasil. Institudo em 1932, a

    partir do Cdigo Eleitoral provisrio, promulgado no primeiro governo de Getlio Vargas, o

    voto feminino s veio instituir-se no pas aps presso das mulheres por seus direitos.

    A busca feminina por direitos como trabalho e voto inserem-se no cenrio da chamada

    primeira onda feminista, iniciada em pases como Estados Unidos e Inglaterra na virada

    do sculo XIX pro XX.

    Nesse perodo, surge a luta das suffragettes, mulheres que defendiam o direito ao

    voto e uma maior participao feminina na tomada de decises polticas.

    ALTERNATIVA CORRETA: Letra E

    QUESTO 42.

    A questo faz referncia escritora e ativista feminista Simone de Beauvoir, que pro-

    curava desconstruir o conceito de feminino , apontando este como uma construo social

    num cenrio de dominao masculina.

    O livro O Segundo Sexo tornou-se uma das principais fontes de inspirao para a orga-

    nizao de diversos movimentos feministas ao redor do mundo, alm de ser um dos respon-

    sveis pela popularizao do movimento na dcada de 1960, durante a chamada segunda

    onda feminista.

    ALTERNATIVA CORRETA: Letra C.

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    38

    REFERNCIAS

    BIROLI, Flvia. O feminismo como um projeto transformador: as vozes das Margari-

    das. Disponvel em: Acesso em: 31 de mar. 2016.

    JARID, Arraes. Feminismo negro: sobre minorias dentro da minoria. Disponvel em:

    Acesso em: 31 de mar. 2016.

    MORAES, Maria Lygia Quartim de. O feminismo poltico do sculo XX. Disponvel em:

    Acesso

    em: 31 de mar. 2016.

    Imagem 01 Disponvel em: : Acesso em:

    31 de mar. 2016.

    Imagem 02. . Disponvel em: Acesso em: 31 de mar. 2016.

    Imagem 03. Disponvel em: Acesso em: 31 de mar. 2016.

    Imagem 04. Disponvel em: Acesso em: 31

    de mar. 2016.

    Imagem 05. Disponvel em: Acesso

    em: 31 de mar. 2016

    Imagem 06. Disponvel em: Acesso

    em: 31 de mar. 2016.

    Imagem 07. Disponvel em: Aces-

    so em: 31 de mar. 2016.

    Imagem 08. Disponvel em:

    Acesso em: 31 de mar. 2016.

    Imagem 09. Disponvel em: Acesso em: 31 de

    mar. 2016.

    Imagem 10. Disponvel em: Acesso em: 31 de

    mar. 2016.

    http://blogdaboitempo.com.br/2015/08/28/o-feminismo-como-projeto-transformador-as-vozes-das-margaridas/http://blogdaboitempo.com.br/2015/08/28/o-feminismo-como-projeto-transformador-as-vozes-das-margaridas/http://revistaforum.com.br/digital/135/feminismo-negro-sobre-minorias-dentro-da-minoria/http://revistaforum.com.br/digital/135/feminismo-negro-sobre-minorias-dentro-da-minoria/http://blogdaboitempo.com.br/2015/03/09/o-feminismo-politico-do-seculo-xx/http://blog.planalto.gov.br/assunto/mulheres/http://www.marchamundialdasmulheres.org.br/marcha-das-margaridas-70-mil-mulheres-nas-ruas-por-democracia-justica-com-autonomia-igualdade-e-liberdade/http://www.marchamundialdasmulheres.org.br/marcha-das-margaridas-70-mil-mulheres-nas-ruas-por-democracia-justica-com-autonomia-igualdade-e-liberdade/http://www.marchamundialdasmulheres.org.br/marcha-das-margaridas-70-mil-mulheres-nas-ruas-por-democracia-justica-com-autonomia-igualdade-e-liberdade/http://news.yahoo.com/argentina-rights-activist-finds-stolen-grandson-35-years-195604950.htmlhttp://news.yahoo.com/argentina-rights-activist-finds-stolen-grandson-35-years-195604950.htmlhttp://memoriasdaditadura.org.br/mulheres/http://fatoafato.com/viewnoticias.php?cod=10402https://andradetalis.wordpress.com/2014/12/page/7/http://www.quien.net/abuelas-de-plaza-de-mayo.phphttp://3001periododitatorialbrasileiro.blogspot.com.br/http://blogueirasnegras.org/tag/mulheres/https://www.hrw.org/topic/womens-rights

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    39

    COMPETNCIA DE REA 4 ENTENDER AS TRANSFORMAES TCNICAS E

    TECNOLGICAS E SEU IMPACTO NOS PROCESSOS DE PRODUO, NO DESEN-

    VOLVIMENTO DO CONHECIMENTO E NA VIDA SOCIAL.

    Ayrton Adilson Barbosa Ferreira da Silva Alves ([email protected])

    Jhon Lennon de Jesus Ferreira ([email protected])

    Wendna Mayse Amorim Chaves ([email protected])

    Imagem 1. A agricultura tradicional foi o

    tipo original de agricultura, e tem sido pra-

    ticada h milhares de anos. Imagem 01. Dis-ponvel em: Acesso em: 30 de mar. 2016.

    Imagem 2. Campo de batata monoculti-

    vado. Disponvel em: Acesso

    em: 30 de mar. 2016.

    Imagem 03. Disponvel em: Acesso em:

    O incio da agricultura ocorreu no per-

    odo neoltico cerca de 4.000 anos antes

    de Cristo. Esse momento ficou conheci-

    do como revoluo neoltica ou revolu-

    o agrcola. A partir desse ponto co-

    meou a transio do nomadismo para o

    sedentarismo, ou seja, o homem come-

    ou a se fixar em um lugar, construir

    melhores habitaes, se dedicar agri-

    cultura e fabricao de instrumentos

    de bronze e prata. Devido essa mudan-

    a ter ocorrido antes da inveno da es-

    crita

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]://en.wikipedia.org/wiki/Agronomyhttps://en.wikipedia.org/wiki/Agronomyhttps://en.wikipedia.org/wiki/Monoculturehttps://en.wikipedia.org/wiki/Monoculturehttp://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=6334http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=6334http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=6334

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    40

    no possvel saber exatamente o momento em que isso ocorreu, contudo, as datas so

    calculadas a partir dos instrumentos agrcolas encontrados. A diversidade de tcnicas im-

    plantadas ao longo de 6.000 anos a agricultura permitiram o desenvolvimento desta nas

    mais diversas partes do mundo, contribuindo para a criao de represas e canais que pos-

    sibilitaram o aumento das zonas de produo, alm dos novos sistemas de produo co-

    mo o sistema de rotao de culturas na Idade Mdia, que permitiu uma reutilizao mais

    eficiente da terra.

    O incio da Revoluo Industrial (1760) foi essencial para modernizao dos pro-

    cesso alimentcios. Produtos enlatados, utilizao de mquinas na colheita e a monocultu-

    ra tomaram a ordem do dia, a produo tornou-se cada vez mais rpida e quantitativa.

    Vender era o foco principal e isso consumiu ainda mais da fora dos camponeses como

    tambm da terra.

    CRESCENTE FRTIL o nome dado a uma regio

    do Oriente Mdio, historicamente habitada por diver-

    sos povos e civilizaes desde os mais primitivos est-

    gios de evoluo do homem moderno. Seu nome deri-

    va precisamente do fato dessa regio, em forma de lua

    crescente, ser extremamente propcia agricultura,

    literalmente "rasgando" reas desrticas completamen-

    te inspitas, imprprias para povoamento constante e

    estvel. (Imagem 4).Adaptado de:

    ROTAO TRIENAL DE CULTURAS

    A rotao trienal de culturas foi

    uma tcnica

    de agricultura praticada na Idade

    Mdia. Consistia em dividir um

    campo de cultivo em trs partes,

    utilizando-as para diferentes cultu-

    ras de forma rotativa para melhor

    aproveitamento do solo. (Imagem

    5).

    Adaptado de:

    Acesso em: 30 mar. 2016

    http://www.infoescola.com/geografia/crescente-fertil/http://www.infoescola.com/geografia/crescente-fertil/https://pt.wikipedia.org/wiki/Rota%C3%A7%C3%A3o_trienal_de_culturas

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    Com a Revoluo Verde houve uma exploso na produo de alimentos, as plantaes

    tinham a adio de fertilizantes industriais, mecanizao, utilizao de pesticidas e herbicida

    em larga escala. Essas medidas levaram a uma exploso na produo de alimentos. O princi-

    pal idealizador do projeto, Norman Borlaug ganhou o premio Nobel da paz pelos seus esfor-

    os na luta contra a fome, entretanto, nem tudo saiu como planejado, pois, alguns problemas

    comearam a surgir com mais frequncia. O uso de pesticidas matou grande parte das pragas

    mas, com o passar do tempo, elas se tornaram mais resistentes. Alm disso, importante

    considerar a grande quantidade de veneno que ingerimos diretamente ao consumir alimentos

    tratados com produtos qumicos.

    nesse contexto que os movimentos ambientalistas vo se impor contra os agrotxi-

    cos e os alimentos transgnicos, exigindo uma alimentao com menos quantidade de agro-

    txicos, incentivando a agricultura orgnica e boicotando os alimentos transgnicos, alm de

    protestar contra a expanso da monocultura.

    Imagem 6. Uso de pesticidas em planta-

    o. Disponvel em: Aces-

    O que a agricultura orgnica?

    So sistemas sustentveis de agricultura que

    no permitem o uso de produtos qumicos

    sintticos prejudiciais para a sade humana

    e para o meio ambiente, tais como cer-

    tos fertilizantes e agrotxicos sintticos,

    nem de organismos geneticamente modifica-

    dos. (Imagem 7). Adaptado de: Acesso em 30 mar. 2016

    http://plumaslibres.com.mx/2015/03/21/oms-califica-a-cinco-pesticidas-como-cancerigenos-son-muy-utilizados/http://plumaslibres.com.mx/2015/03/21/oms-califica-a-cinco-pesticidas-como-cancerigenos-son-muy-utilizados/http://plumaslibres.com.mx/2015/03/21/oms-califica-a-cinco-pesticidas-como-cancerigenos-son-muy-utilizados/http://plumaslibres.com.mx/2015/03/21/oms-califica-a-cinco-pesticidas-como-cancerigenos-son-muy-utilizados/https://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura_org%C3%A2nicahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura_org%C3%A2nicahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura_org%C3%A2nica

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    TEXTO PARA REFLEXO

    UM POUCO DE LITERATURA...

    O romance Usina de Jos Lins do

    Rego retrata uma sociedade onde as rela-

    es de poder eram baseadas em relaes

    pessoais, tais quais: a endogamia, a especia-

    lizao regional das condies de vida, de

    habitao e de dieta; alm das restries so-

    ciais s relaes sexuais. Sociedade regida

    pelos rgidos cdigos da consanguinidade e

    ameaada no inicio do sculo XX (dcadas

    de 20 e 40) pela dissoluo das hierarquias

    tradicionais de classe, de raa e de sexo.

    Nesse perodo, a democratizao da socie-

    dade, assim como da poltica brasileira, de-

    sestabilizaram as relaes de poder da anti-

    ga aristocracia local, proporcionando o sur-

    gimento de novos grupos sociais (comerciantes, industriais, operrios, a classe mdia) que,

    ao emergirem do processo de modernizao da sociedade, proporcionaram a alterao de

    suas relaes sociais, culturais, econmicas, de trabalho e de gnero, colaborando, assim,

    com o surgimento de uma sociedade de indivduos que passavam a possuir direitos e deve-

    res, desligados das relaes definidas como hierarquicamente superior.

    Neste nterim o romance nos mostra a utopia de se restituir um mundo que ficou

    para trs. E por no poder reviv-lo, vemos a narrativa como uma forma de vingana con-

    tra aqueles que levaram a dissoluo das relaes sociais tradicionais. Por isso Jos Lins

    espalha em suas pginas dor, doena, melancolia, aleijes, tristezas, loucuras

    (ALBUQUERQUE JR, 1999: 131).

    (Texto adaptado: DALAVALLE, I; MATOSO, R. O. A importncia da preser-

    vao da memria por meio dos museus. Akrpolis, Umuarama, v. 18, n. 3, p. 237-242,

    jul./set. 2010. Disponvel em:

    Acesso em: 30/03/16).

    Usina o antepenltimo livro do "Ciclo da cana-

    de-acar" do escritor brasileiro Jos Lins do

    Rego, seguido por Fogo Morto. (Imagem 8). Dis-

    ponvel em:

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    43

    O romance Usina, pode ser tomado como a narrativa de um processo de destrui-

    o, e ao mesmo tempo, um esforo de reconstruo de seu espao interior e exterior a par-

    tir de fragmentos de vida que no mais existem. (Adaptado de: http://www.seer.ufu.br/

    index.php/neguem/article/view/13599/15331 Caderno Espao Feminino - Uberlndia-MG -

    v. 27, n. 1 - Jan/Jun. 2014 ISSN online 1981-3082).

    TEXTO DE APOIO

    O HOMEM AQUILO QUE COME: ALIMENTAO MODERNA E PRODUTOS

    TRANSGNICOS

    Voc j se perguntou o que significa a letra T dentro de um tringulo presente nas embala-

    gens de produtos industrializados? Por acaso, voc tem o hbito de ler as embalagens para saber de

    quais ingredientes determinado alimento constitudo? No supermercado, voc capaz de identifi-

    car quais produtos foram feitos a partir de OGMs (Organismos Geneticamente Modificados)? O

    consumidor pode no saber, mas a letra T ilustrada na figura 1 utilizada para indicar os produ-

    tos geneticamente modificados, ou seja, os alimentos transgnicos.

    Apesar de todas as informaes contidas em rtulos de alimentos, o consumidor final sente-

    se inseguro em relao ao produto, mesmo contando com vrias regulamentaes que controlam e

    determinam que tipo de produto est sendo vendido. Isso acontece porque alguns consumidores

    no se sentem esclarecidos sobre as informaes contidas em rtulos que, em sua maioria, so fa-

    bricados em outro idioma ou, at mesmo pelo fato de se tratar de ingredientes desconhecidos por

    quem consome.

    A rotulao exigida nas embalagens de alimentos transgnicos necessria para que quem o

    consome tenha conscincia do tipo de alimento que est ingerindo. Alguns cientistas, ambientalistas

    e at mesmo crticos desse processo defendem a divulgao do rtulo contendo o smbolo do trans-

    gnico para que o consumidor tenha a liberdade de escolher que tipo de produto pretende comprar.

    Aps o crescimento gigantesco da produo agrcola no Brasil, principalmente a partir da dcada de

    1970/80, quando a tecnologia desenvolvida deu as bases para o crescimento industrial, muitos dos

    alimentos consumidos passaram a ser oriundos desse setor.

    Imagem 9. Disponvel em: >>http://

    www.oquevocefezpeloplanetahoje.com.

    br/tag/alimentos-transgenicos/

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    44

    Para incentivar o aceleramento da produo e diversificar cada vez mais a quantidade

    de produtos, as industrias contaram no apenas com o desenvolvimento de tcnicas para a

    agricultura, como tambm com a rea da cincia gentica que possibilitou o uso de semen-

    tes resistentes a pragas, sem necessariamente ter que ser utilizados agrotxicos ou pestici-

    das.

    Se de um lado h quem discorde do uso de sementes geneticamente modificadas por

    acreditar que os transgnicos no so seguros para o uso humano e animal, levam ao aumen-

    to da utilizao de pesticidas e causam danos ao meio ambiente, por outro, h quem defen-

    da o poder potencializador desses gros e argumentam, ainda, que a agricultura feita a partir

    desse processo pode produzir alimentos suficientes para erradicar a fome do mundo.

    O Brasil ocupa o segundo lugar entre os pases que mais cultivam variedades geneti-

    camente modificadas de gros e fibras do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos.

    Contudo, tambm o pas que mais utiliza agrotxicos na produo alimentar. Dentre esses

    gros, destacam-se soja, milho, feijo, mamo papaia, laranja-pra e algodo. Tambm

    ocorreram modificaes em alimentos como o tomate agora com maior durabilidade -

    e na batata, mais resistente a pragas.

    Segundo Anderson Galvo, representante do ISAA (International Service for the Ac-

    quisition of Agri-biotech Applications) no Brasil, os transgnicos permitiram a intensifica-

    o da produo global e, principalmente, brasileira, contribuindo para evitar que a agricul-

    tura disputasse rea com reservas de biodiversidade nos 27 pases em que so cultivados".

    (Adaptado de Acesso em: 31/03/16.)

    VOC SABIA?

    Smbolo que identifica alimentos transgnicos pode ser

    extinto. Projeto de lei aprovado na Cmara dos Deputa-

    dos e espera de votao no Senado altera a apresenta-

    o de produtos alimentcios, retirando a letra que indica

    a presena de transgnicos. Imagem 10.

    Disponvel em: >>http://www.correiobraziliense.com.br/app/

    noticia/cidades/2015/06/08/interna_cidadesdf,485816/simbolo-que-

    identifica-alimentos-transgenicos-pode-ser-extinto.shtml

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    45

    A alimentao moderna tem contado com o aperfeioamento de gros e de outros

    alimentos para beneficiar a populao sempre diante de gigantescas vitrines que os seduzem

    para o consumo acelerado de produtos industrializados, que acarretam problemas sade

    devido quantidade de qumica que fazem parte de sua composio. A globalizao, junta-

    mente com a modernizao do setor agrcola, possibilitou o aumento e aparecimento de res-

    taurantes e indstrias que oferecem uma variedade de pratos suculentos e deliciosos, muitos

    deles prejudiciais ao organismo humano, como tambm at mesmo ao meio ambiente. So

    alimentos enlatados, plastificados, sempre envoltos de alguma embalagem que, alm de ex-

    trair da natureza matria-prima para sua fabricao, muitos deles passam pelo processo de

    produo que faz uso massivo de produtos qumicos.

    No tocante agricultura familiar, de subsistncia, o pequeno agricultor para manter

    sua produo necessita de pequenos emprstimos ou de alguma assistncia do governo atra-

    vs de programas sociais. Neste caso, os programas de assistncia social, principalmente os

    de distribuio de gros, utilizam sementes geneticamente modificadas, o que obriga o ho-

    mem do campo a fazer uso desse produto, transformando, assim, sua alimentao.

    O que so alimentos transgnicos? So frutos de modificaes embrionrias realizadas

    em laboratrio, pela insero de pelo menos um gene de uma outra espcie. Alguns dos

    motivos de modificao desses alimentos so para que as plantas possam resistir s pragas

    (insetos, fungos, vrus e bactrias), agrotxicos e herbicidas.

    Disponvel em: Acesso em: 29/03/16.

    http://pt.slideshare.net/DavidMoreiraPerry/alimentos-transgnicos-enfermagem-david-moreirahttp://pt.slideshare.net/DavidMoreiraPerry/alimentos-transgnicos-enfermagem-david-moreira

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    46

    APRENDA FAZENDO

    QUESTO 04 ENEM 2015 CADERNO AZUL

    Na charge h uma crtica ao processo produtivo agrcola brasileiro relacionada ao

    A) elevado preo das mercadorias no comrcio.

    B) aumento da demanda por produtos naturais.

    C) crescimento da produo de alimentos.

    D) hbito de adquirir derivados industriais.

    E) uso de agrotxicos nas plantaes.

    QUESTO 37 ENEM 2011 CADERNO AZUL

    No Estado de So Paulo, a mecanizao da colheita de cana-de-acar tem sido induzi-

    da tambm pela legislao ambiental que probe a realizao de queimadas em reas

    prximas aos centros urbanos. Na regio de Ribeiro Preto, principal polo sucroalcoo-

    leiro do pas, a mecanizao da colheita j realizada em 516 mil dos 1,3 milho de

    hectares cultivados com cana-de-acar.

    BALSADI, O. et al. Transformaes Tecnolgicas e a fora de trabalho na agricultura

    brasileira no perodo de 1990-2000. Revista de Economia Agrcola. V. 49 (1), 2002.

    O texto aborda duas questes, uma ambiental e outra socioeconmica que integram o

    processo de modernizao da produo canavieira. Em torno da associao entre elas,

    uma mudana decorrente desse processo a

    A) perda de nutrientes do solo devido utilizao constate de mquinas.

    B) eficincia e racionalidade no plantio com maior produtividade na colheita.

    C) ampliao da oferta de empregos nesse tipo de ambiente produtivo.

    D) menor compactao do solo pelo uso de maquinrio agrcola de porte.

    E) poluio do ar pelo consumo de combustveis fsseis pelas mquinas.

    Imagem 11. Disponvel em: Acesso

    em 30/03/16.

    http://www.arionaurocartuns.com.br/charge_alimentos.shtml

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    47

    SAIBA MAIS

    Neste vdeo, o JC Debate discute uma mudana

    aprovada na Cmara dos Deputados que acaba

    com a obrigatoriedade dos fabricantes de ali-

    mentos transgnicos a colocarem um selo com

    um "T" nas embalagens. Tempo de durao: 30

    minutos e 46 segundos.

    Disponvel em: Acesso em: 30/03/16.

    O TRAMAS (Trabalho, Meio Ambiente e Sa-

    de) vem desde 1996 construindo o Ncleo en-

    quanto um espao de encontro, formao e pr-

    xis de pessoas que comungam o desejo de dedi-

    car-se a processos histricos de emancipao

    humana e social a partir da Universidade. Tem

    como foco as inter-relaes entre Produo,

    Trabalho, Ambiente e Sade, abordadas numa

    perspectiva crtica no contexto da civilizao do

    capital.

    Disponvel em:

  • CADERNOS DID