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Grupo: Anderson, Edjane e Rodolfo.

Capítulo 3 - Livro: O contexto dinâmico da Informação

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Grupo: Anderson, Edjane e Rodolfo.

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Por que falar de cultura? Para dar sequência ao capítulo anterior e

facilitar o nosso entendimento nesse estudo? De que forma? Como uma forma prática de designar o modo

de vida dos grupos humanos e todas as atividades que este modo de vida implica.

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Crenças , habilidades, artes, moral, costumes, e qualquer outra aptidão física ou intelectual adquirida por seres humanos como membros da sociedade.

O estudo de sistemas de informação e comunicação impõe que se admitam hipóteses de natureza cultural devido aos seguintes motivos:

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A cultura é criada por seres humanos (transmissão pelo meio que for necessário)

A cultura fornece a matriz das regras pelas quais utilizamos a linguagem (signos, símbolos, etc.)

A cultura pode ser categorizada no sentido não material como possuidora de sistemas éticos, morais ou artísticos.

A cultura pode ser categorizada no sentido material(armas, ferramentas, qualquer coisa feita pelo ser humano).

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Cada geração deve começar do zero.

“Permanência e conservação são essenciais para a continuidade de uma cultura”

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Dispor de algum tipo de sistema de armazenamento para transmitir esses benefícios através do tempo.

- Memórias: sem este mecanismo cada nova geração teria que reaprender do início todos os conhecimentos e habilidades tão arduamente adquiridos por seus antepassados ao longo do tempo.

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“memória cultural”, “transcrito social”, “livro cultural”.

O que vocês acham disso?

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“ Carregar em nossas cabeças tudo que sabemos tem todas as vantagens e desvantagens da memória individual. O conhecimento é algo emotivo, íntimo e pessoal, também está sujeito a ser esquecido”

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O sujeito reorganiza o conhecimento...

Catástrofes (ruínas, edifícios e outros artefatos)

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Memória coletiva sobrecarregada e distorcida com o passar do tempo.

Alguns membros terão maior acesso ao conhecimento.

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“Destrua-se a memória coletiva de uma cultura e ela será apagada da história”

Se houver um registro de todas as informações e uma organização, essa memória sobreviverá, beneficiando os outros.

Memória exossomática (fora do corpo)

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Esta época representa o que o teórico da comunicação Walter Ong chama “oralidade primária”. Onde houver seres humanos haverá uma língua. É preciso que haja o que? (T e R).

A oralidade usada como memorização. Pesquisas recentes em tecnologia da informação

voltam seus esforços na direção de componentes comandados pela voz.

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Marshall Mc Luhan argumentou que a voz humana é o meio de informação mais rico no universo da comunicação.

Afirmar que a fala é o alicerce do conhecimento humano é uma preposição à qual daríamos, no mínimo, aprovação com restrições.

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Um filósofo britânico, J. L. Custin, analisou a função das elocuções em relação ao comportamento de quem fala e de quem houve na comunicação interpessoal. Envolvidas neste ato estão as intenções de quem fala e os efeitos sobre quem houve, junto com a criação de um novo estado de coisa. O que Austin chama de “atos da fala” pode ser analisado de várias formas:

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Representativos: Quem fala compromete-se em graus variados com a verdade da proposição ( eu afirmo, eu nego, eu acredito).

Diretivos: Quem fala leva o ouvinte a fazer algo ( eu peço, eu desafio, eu ordeno, eu acredito).

Comissivos: Quem fala compromete-se em graus variados com um rumo de ação (eu garanto, eu financio, eu prometo, eu juro).

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Expressivos: Quem fala expressa uma posição sobre um estado de coisas ( eu peço desculpas, eu lamento, eu congratulo, eu dou boas vindas).

Declarativos: Quem fala altera uma situação ou estado de ser ao fazer uma elocução específica ( renuncio, batizo este navio, declaro alerta esta sessão, eu vos declaro marido e mulher).

“ A fala bem articulada e sua retórica usufruem poder”

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O alfabeto mais antigo que se conhece é o semita setentrional , desenvolvido por volta de 1700 a.C na Palestina e na Síria. Compunha-se de 22 consoantes. O alfabeto tem sido chamado de a maior invenção do homem.

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“ Historicamente foi a última grande forma de escrita a surgir, a mais conveniente, e o sistema de escrita mais facilmente adaptável jamais inventado.”

O alfabeto não estava sozinho, e ele simplesmente não “aconteceu”. A evolução desses sistemas de sinais pode ser dividida em:

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Pictográfica: representações de objetos, ações ou idéias.

Ideográfica: uma atividade, objeto ou idéia representada por um único símbolo signo.

Silábica: signos que representam grupos de letras.

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Os seres humanos começaram com a pictografia primitiva, assim como as crianças. Com o passar do tempo esses signos pictóricos tornaram estilizados, perdendo seus valores, figurativos básicos para se tornarem um sistema secundário de ideogramas ou ideógrafos.

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A escrita chinesa e o Kanji japonês, são exemplos conhecidos de descendentes de escritas ideográficas. Esses ‘signos de idéias’ são chamados logógrafos ou logogramas , quando um sinal representa uma palavra ou parte de uma palavra.

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A matemática e a lógica utilizam sistemas logográficos.

Salto fonêmico: quando signos gráficos se ligam à fala.

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Ao combinar as unidades funcionais da fala com as da escrita, os inovadores forjaram o elo vital entre os dois mundos da comunicação.

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A escrita foi a tecnologia de comunicação mais avançada, desde o quarto milênio a.C, quando Johann Gutenberg compôs com tipos móveis o texto do primeiro livro a ser impresso.

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H.G. Wells, em seu estilo fluente, mostra qual foi a importância disso: “ Permitiu que ficassem registrados acordos, leis e mandamentos. Possibilitou o crescimento das cidades-estados da Grécia.

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A invenção do alfabeto não somente permitiu à humanidade comunicar idéias por meio de signos visuais, mas também criar um registro permanente destes signos visuais, mas também criar uma memória externa (memória exssomática).

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Certos autores têm argumentado que o Império Romano somente se manteve por tanto tempo devido à existência de registro gráficos.

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Surge a impressão. A invenção da imprensa é atribuída a Johann

Gutenberg. Supõe que sua profissão fosse a de ourives.

“A pólvora, a imprensa e a Reforma” são citadas por historiadores como os três principais agentes causais das transformações tecnológicas políticas e econômicas, que moldaram o nosso mundo atual.

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Era a prática usual dos estudantes que as frequentavam voltar às suas instituições de origem e doar suas miniciosas anotações de aulas às respectivas bibliotecas.

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O método de ensino no século XII.

Os chineses e o método de xilogravura.

Johann Gutenberg inventa a imprensa.

A imprensa e o conhecimento registrado.

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O livro impresso era primitivo.

O analfabetismo no século XVIII.

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Sinais escritos nas tabulas de argila da antiga Suméria (primeiro povo a ocupar a região da Mesopotâmia), eram provas de transações que envolviam registros de tributos e comércios.

Com Comércio e a troca, tornou-se necessário o cálculo e registro de números.

Devemos aos Sumérios e Babilônios, o uso do número 60 para minutos e segundos e também outras noções e conceitos matemáticos.

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Para esse povo, o Ábaco era tão importante quanto o computador é para o mundo moderno. Era um instrumento de cálculo, nele os algarismos e operações são representados pelas posições das contas presas a vareta de madeira.

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No início eram usados seixos - Pedra (calculus).

Digitus(dedo em Latim)

Máquina de calcular mecânica com engrenagens (evolução do ábaco)

Calculadora programável de rodas dentadas

Computadores Eletrônicos

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A partir do século XIX a necessidade de cálculos se espalhava pelo mundo industrial.

Expansão do comércio.

Nas escolas era habilidade encorajada, merecendo altas recompensas, saber lidar com números e cálculos rápidos.

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George Boole contribui ao colocar, o raciocínio lógico em forma algébrica, e daí a lógica simbólica. Sua ênfase nas operações binárias, esta incorporada à tecnologia da computação e sua crença em que a mente funciona segundo as leis da lógica, relação entre computador e cérebro humano.

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1834 – Computador projetado por Charles Babbage, não teve grande sucesso.

Tratava-se do Electronic Numerical Integrator and computer (ENIAC) – Integrador e computador numérico eletrônico, tinha 30 toneladas e ocupava área de 140 m².

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Progressos muito rápidos na tecnologia da informação

De início, os computadores estavam restritos, a instituições militares, acadêmicas e de pesquisa.

Mais tarde, empresas começam a comprar computadores.

Mainframe Minicomputador Laptop Palmtop

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Neurologista Richard Gregory, vê a história da comunicação humana como desenvolvimento seqüencial e colaborativo de ferramentas da mente. “Por ferramentas da mente refiro-me a recursos auxiliares da medição,cálculo e raciocínio.Devemos incluir também o poder da fala, das imagens e da escrita para comunicar e armazenar conhecimentos e idéias.”

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Arthur C. Clarke (associado à comunicação por satélites – 1945) “O que estamos construindo agora é o sistema nervoso da humanidade que ligará toda a raça humana, para o bem ou para o mal, numa unidade que nenhuma (Era) anterior teria imaginado”.

Satélite de comunicação tem a função de auxiliar as comunicações entre pontos da superfície da terra ou com uma nave espacial, tornou-se mais poderoso dentro da política da comunicação global, com o lançamento do Telstar em 1962.

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