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http://www.uvesp.com.br http://www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br 1 Acessibilidade Web Desde o dia 22 de março, a Caravana da Inclusão, Acessibilidade e Cidadania, uma iniciativa da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, juntamente com a UVESP (União dos Vereadores do Estado de São Paulo), tem realizado a sua quarta edição em dez cidades do interior paulista. A Caravana consiste em uma série de encontros regionais, com o objetivo de conscientizar os participantes sobre os direitos das pessoas com deficiência, que incluem: educação inclusiva, trabalho, cidadania, reabilitação, entre outros. A Caravana é aberta ao público, as inscrições são gratuitas e podem ser realizadas na abertura de cada evento.

Caravana da Acessibilidade - Lins / Maio_2013

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Acessibilidade Web

Desde o dia 22 de março, a Caravana da Inclusão, Acessibilidade e Cidadania, uma iniciativa

da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, juntamente com a UVESP (União

dos Vereadores do Estado de São Paulo), tem realizado a sua quarta edição em dez cidades do

interior paulista.

A Caravana consiste em uma série de encontros regionais, com o objetivo de conscientizar os

participantes sobre os direitos das pessoas com deficiência, que incluem: educação inclusiva, trabalho,

cidadania, reabilitação, entre outros.

A Caravana é aberta ao público, as inscrições são gratuitas e podem ser realizadas na abertura de

cada evento.

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O objetivo é fomentar políticas públicas que assegurem a cidadania e os direitos das pessoas com

deficiência. A Caravana também apresenta ao público as ações e programas da Secretaria voltados às

pessoas com deficiência.

Além do fomento a políticas públicas que assegurem a cidadania e os direitos das pessoas com

deficiência, a Caravana é um momento de diálogo, onde a comunidade tem a oportunidade de apresentar

seus destaques. É uma grande festa!

O quarto município a receber os encontros será Lins. A Caravana consiste em uma série de

encontros regionais, com objetivo de conscientizar os participantes sobre os direitos das pessoas com

deficiência, que incluem: educação, trabalho, cidadania, reabilitação, entre outros.

Sendo assim, iniciamos o projeto “Meu Site Acessível”, onde a ideia é mostrar ao gestor os

benefícios de ter um site oficial do município acessível a todos.

Foi realizada uma avaliação da acessibilidade web dos sites da Secretaria dos Direitos da Pessoa

com Deficiência (http://www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br/) em relação ao site da cidade de Lins

(http://www.lins.sp.gov.br/) e explicamos como se adequar a legislação existente.

A necessidade deste projeto vem da pesquisa do consorcio internacional W3C, sobre a adoção dos

padrões de acessibilidade web mundial, onde que em 2010, verificou que 98% das páginas de governo e

95% das páginas de governo federais não eram acessíveis nos padrões de acessibilidade mundial. Em

2012, o W3C refez a pesquisa e 95% das páginas de governo e 93% das páginas de governo federais

continuavam inacessíveis para as pessoas com deficiência.

Importância da Acessibilidade Digital ao seu município.

Hoje, o mundo em que vivemos está cada vez mais permeado pelas tecnologias da informação e

comunicação, que impactam a esfera social, política, econômica, educacional, cultural e, sobretudo,

pessoal, transferindo diversas atividades e serviços do presencial para o virtual.

A desigualdade na utilização das ferramentas digitais e dos conteúdos on-line restringe o potencial

de crescimento de um país, pois não permite a apropriação do conhecimento pelas populações de baixa

renda e pouca instrução, deixando-as à margem da vida contemporânea.

Pela democratização do acesso à informação é possível promover uma distribuição mais

equilibrada das oportunidades e benefícios do desenvolvimento econômico, propiciando um modelo de

crescimento mais justo e sustentável.

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Este tutorial tem o objetivo de orientar gestores, funcionários e cidadãos os critérios de

acessibilidade digital, assim como instruí-los com relação como ampliar o acesso acessível das

informações às pessoas com deficiência, que, de acordo com os dados do IBGE (Censo 2010),

correspondem a 23,91% da população brasileira, ou seja, 45,6 milhões de pessoas no país e 9 milhões no

Estado de São Paulo.

Nesse cenário, para que não se incorra em exclusão, é fundamental que os sites governamentais,

assim como todos os espaços de utilização pública, sejam plenamente acessíveis, cumprindo a lei vigente

e, mais importante, seu papel intrínseco de promoção da inclusão.

Acessibilidade Digital representa o uso de comandos e mecanismos em hardwares e softwares

que facilitam sua operação por usuários que tenham algum tipo de deficiência. No caso de conteúdos

digitais e da Internet, além da acessibilidade operacional, há a necessidade de se garantir a acessibilidade

às informações disponibilizadas, por intermédio de sistemas plenamente navegáveis, textos que permitam

ampliação do tamanho dos caracteres e sua vocalização por programas de leitura, descrição de imagens e

audiodescrição de vídeos.

O conteúdo deste tutorial não esgota as informações sobre o tema, mas apresenta linhas gerais e

referências concretas para nortear tanto a construção ou a adaptação de um website acessível.

O município deve se preocupar com a questão da acessibilidade digital, primeiramente devido os

números do IBGE em 2010, onde aponta que dos 71.432 cidadãos que residem na cidade de Lins,

19.080 cidadãos se declararam com alguma deficiência (quase 26,5 % da população).

Foram 9.691 cidadãos que se declaram com algum tipo de deficiência visual, sendo: 249 pessoas

cegas, 1.675 pessoas que possuem grande dificuldade para enxergar, e 7.767 pessoas com alguma

dificuldade em sua visão.

Foram 3.099 cidadãos que se declaram com algum tipo de deficiência auditiva, sendo: 127

pessoas surdas, 688 pessoas que possuem grande dificuldade para ouvir, e 2.284 pessoas com alguma

dificuldade em sua audição.

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Foram 5.103 cidadãos que se declaram com algum tipo de deficiência motora, sendo: 337

pessoas que não se locomove, 1.541 pessoas que possuem grande dificuldade para andar, e 3.225 pessoas

com alguma dificuldade em sua locomoção.

Foram 1.187 cidadãos que se declaram com algum tipo de deficiência mental / intelectual.

O outro quesito que obriga o município a estabelecer políticas públicas de promoção da

acessibilidade web, é devido à legislação constar esta obrigação:

Considerando o artigo 5º da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, que

menciona que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos

brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à

igualdade, à segurança e à propriedade, em especial o inciso XXXIII, que todos terão direito a receber dos

órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão

prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja

imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;”

Considerando a Lei n.o 10.098, de 19 de Dezembro de 2000, que em seu artigo 2º, alínea d,

dispõe sobre barreiras nas comunicações, que qualquer entrave ou obstáculo que dificulte ou impossibilite

a expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos meios ou sistemas de comunicação,

sejam ou não de massa; devem ser minimizados.

Com ênfase no Capítulo VII (Da Acessibilidade nos Sistemas de Comunicação e Sinalização) em

seu artigo 17, que estabelece que o Poder Público promoverá a eliminação de barreiras na comunicação e

estabelecerá mecanismos e alternativas técnicas que tornem acessíveis os sistemas de comunicação e

sinalização às pessoas com deficiência sensorial e com dificuldade de comunicação, para garantir-lhes o

direito de acesso à informação, à comunicação, ao trabalho, à educação, ao transporte, à cultura, ao

esporte e ao lazer.

Considerando o Decreto n.º 5.296 de 2 de Dezembro de 2004, em seu Capítulo VI - Do Acesso à

Informação e à Comunicação estabelece que:

“Artigo 47: No prazo de até doze meses a contar da data de publicação deste Decreto, será

obrigatória a acessibilidade nos portais e sítios eletrônicos da administração pública na rede mundial de

computadores (internet), para o uso das pessoas portadoras de deficiência visual, garantindo-lhes o pleno

acesso às informações disponíveis.

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§ 1o Nos portais e sítios de grande porte, desde que seja demonstrada a inviabilidade técnica de se

concluir os procedimentos para alcançar integralmente a acessibilidade, o prazo definido no caput será

estendido por igual período.

§ 2o Os sítios eletrônicos acessíveis às pessoas portadoras de deficiência conterão símbolo que

represente a acessibilidade na rede mundial de computadores (internet), a ser adotado nas respectivas

páginas de entrada.

§ 3o Os telecentros comunitários instalados ou custeados pelos Governos Federal, Estadual,

Municipal ou do Distrito Federal devem possuir instalações plenamente acessíveis e, pelo menos, um

computador com sistema de som instalado, para uso preferencial por pessoas portadoras de deficiência

visual.”

“Artigo 48: Após doze meses da edição deste Decreto, a acessibilidade nos portais e sítios

eletrônicos de interesse público na rede mundial de computadores (internet), deverá ser observada para

obtenção do financiamento de que trata o inciso III do art. 2o.”

Reconhecendo a importância da acessibilidade aos meios de informação e comunicação, para

possibilitar às pessoas com deficiência o pleno gozo de todos os direitos humanos e liberdades

fundamentais, o artigo 9º, alínea “g”; da Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com

Deficiência, a fim de promover o acesso de pessoas com deficiência a novos sistemas e tecnologias

da informação e comunicação, inclusive à Internet.

O artigo 21, alínea “c”, menciona a necessidade de urgir as entidades privadas que oferecem

serviços ao público em geral, inclusive por meio da Internet, a fornecer informações e serviços em

formatos acessíveis, que possam ser usados por pessoas com deficiência;

Considerando a aprovação, nos termos do § 3º do art. 5º da Constituição Federal, do texto da

Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo, assinados em

Nova Iorque, em 30 de março de 2007, pelo Decreto Legislativo n.º 186, de 09 de Julho de 2008, que foi

promulgado pelo Decreto n.º 6.949, de 25 de Agosto de 2009.

Considerando o Decreto n.º 7.185, de 27 de Maio de 2010, que dispõe sobre o padrão mínimo de

qualidade do sistema integrado de administração financeira e controle, no âmbito de cada ente da

Federação, nos termos do art. 48, parágrafo único, inciso III, da Lei Complementar n.º 101, de 4 de

Maio de 2000, destinado ao governo federal.

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Que em seu Artigo 4.o relata da exigência de características adicionais no âmbito de cada ente da

Federação, na disponibilização ao cidadão de informações de todos os Poderes e órgãos do ente da

Federação de modo consolidado, permitindo o armazenamento, a importação e a exportação de dados; e

possuir mecanismos que possibilitem a integridade, confiabilidade e disponibilidade da informação

registrada e exportada.

Além da utilização, preferencialmente, aos padrões de arquitetura e-PING – Padrões de

Interoperabilidade de Governo Eletrônico (Artigo 5.º) e a disponibilização das informações em meio

eletrônico de acesso público ao conjunto de recomendações para acessibilidade dos sítios e portais do

governo brasileiro, o e-MAG - Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico (Artigo 6.º).

Considerando a Lei n.º 12.527, de 18 de Novembro de 2011, que dispõe sobre os procedimentos

a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a

informações ao cidadão previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do

art. 216 da Constituição Federal, que em seu artigo 8 § 3o “Os sítios de que trata o § 2o deverão, na forma

de regulamento, atender, entre outros, aos seguintes requisitos:

III - adotar as medidas necessárias para garantir a acessibilidade de conteúdo para pessoas com

deficiência, nos termos do art. 17 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000, e do art. 9o da Convenção

sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pelo Decreto Legislativo no 186, de 9 de julho

de 2008.

Sendo assim, baseado no artigo 31 da Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com

Deficiência que estabelece a formulação e implementação de políticas públicas destinadas a colocar em

prática a presente convenção, auxiliamos o Gestor do Município na aplicabilidade das questões da

acessibilidade web, com uma analise virtual e de forma automática do site oficial do município em

relação a acessibilidade web:Abaixo a descrição completa da análise da acessibilidade web da cidade

de Lins:

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Figura 1: Site da cidade de Lins

No quesito da Acessibilidade Web, utilizando o validador brasileiro DaSilva (WCGA 1.0),

onde é possível analisar a acessibilidade web de qualquer site.

Lembramos que DaSilva utiliza como resultado a quantidade de erros e avisos em cada uma das

três prioridades, sendo que para um site ter êxito em sua validação, precisa ter zero (0) erros nas três

prioridades (1,2 e 3), resultando um selo de acessibilidade para o referido site, conforme a imagem 2 do

site da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

A Prioridade 1, são os pontos que os criadores de conteúdo Web devem satisfazer inteiramente. Se

não o fizerem, um ou mais grupos de usuários ficarão impossibilitados de acessar as informações contidas

no documento. A satisfação desse tipo de pontos é um requisito básico para que determinados grupos

possam acessar documentos disponíveis na Web.

A Prioridade 2, são os pontos que os criadores de conteúdos na Web deveriam satisfazer. Se não o

fizerem, um ou mais grupos de usuários terão dificuldades em acessar as informações contidas no

documento. A satisfação desse tipo de pontos promoverá a remoção de barreiras significativas ao acesso e

navegação de documentos disponíveis na Web.

A Prioridade 3, são os pontos que os criadores de conteúdos na Web podem satisfazer. Se não o

fizerem, um ou mais grupos poderão se deparar com algumas dificuldades em acessar informações

contidas nos documentos. A satisfação deste tipo de pontos irá melhorar o acesso a documentos

armazenados na Web.

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Todos os testes do DaSilva têm a sua fundamentação nos antigos padrões WCAG 1.0 do W3C.

Figura 2: Analise do Site da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência pelo DaSilva.

O site da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência passou na validação e obteve o Selo

de Acessibilidade Web pela ferramenta DaSilva.

Ao analisar a acessibilidade web do site da cidade de Lins, temos como resultado que o site

ainda não é acessível, pois o mesmo nos retorna 67 erros na Prioridade 1, 90 erros na Prioridade 2 e

265 erros na Prioridade 3.

Figura 3: Erros de Acessibilidade Web pelo DaSilva

A prioridade 1 apresenta 1 erro no código “Html” do site, oriundos da falta de identificação do

idioma principal do site; 64 erros pela falta da identificação textual de cada imagem (representações

gráficas do texto, incluindo símbolos, GIFs animados, imagens utilizadas como sinalizadores de pontos

de enumeração, espaçadores e botões gráficos), na utilização do atributo "alt" ou "longdesc" em cada

imagem e para os scripts deve-se utilizar noscript; 1 erro pela falta de acessibilidade em objetos

programados, tais como programas interpretáveis e applets, garantindo que a resposta a eventos seja

independente do dispositivo de entrada e que qualquer elemento dotado de interface própria possa

funcionar com qualquer leitor de tela ou navegador que o usuário utilize, evitando a colocação de scripts

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que estejam vinculados a links, se isso não for possível, fornecer informações equivalentes em uma

página alternativa acessível; e 1 erro devido a falta de título de cada frame para facilitar a identificação

dos frames e sua navegação.

Figura 4: Falta de legendas nas imagens do site

A prioridade 2 apresenta 85 erros no código “Html” do site, oriundos da falta do uso de unidades

relativas ("em", "ex" ou em porcentagem); utilizar elementos de cabeçalho de forma lógica, organizando

o conteúdo de acordo com uma hierarquia; 2 erros de utilizar o elemento "label" juntamente com o

atributo "id" para associar os rótulos aos respectivos controles dos formulários. Assim, os leitores de tela

associarão os elementos do formulário de forma correta. Usando o comando "label" as pessoas que usam

leitores de tela não terão problemas ao ler o formulário. Caso haja grupos de informação, controles, etc, a

estes devem estar devidamente diferenciados, seja por meio de espaçamento, localização ou elementos

gráficos; 1 erro de incluir caracteres pré-definidos de preenchimento nas caixas de edição e nas áreas de

texto, até que os navegadores tratem corretamente os controles vazios; 2 erros em programas

interpretáveis, especificando respostas a eventos, preferindo as rotinas dependentes de dispositivos

(mouse, teclado, etc).

A prioridade 3 apresenta 265 erros no código “Html” do site, por utilizar elementos considerados

ultrapassados pela W3C.

Realizamos a mesma validação dos sites, em uma ferramenta da Comunidade Europeia que já

utiliza os novos padrões da W3C para acessibilidade web: WCGA 2.0, denominada Access Monitor.

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Lembramos que Access Monitor utiliza como resultado um índice, que é uma unidade de

medida utilizada em todos os testes do validador e cujo resultado final sintetiza e quantifica o nível de

acessibilidade alcançado. O índice está representado numa escala de 1 a 10, representando o valor 10

uma adoção plena da boa prática induzida pelo AccessMonitor.

O índice é um indicador que se destina ao uso exclusivo dos criadores do sítio Web, sendo que

para um site ter êxito em sua validação, precisa ter zero erros nos três critérios (A, AA e AAA).

Figura 5: Analise do Site da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência pelo AcessMonitor

em Março de 2013.

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Figura 6: Analise do Site da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência pelo AcessMonitor

em Maio de 2013.

O site da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência obteve como resultado final da

acessibilidade web, o índice 7.8, tendo êxito na validação da prioridade AA e AAA.

Na prioridade A, o site teve 2 erros, sendo:

Links para contornar blocos de informação: Apresentou 1 erro neste quesito, onde o site

possui 56 links que não estão de acordo com o Item G123 do WCGA 2.0. O objetivo deste

item é disponibilizar um mecanismo que permita ignorar um bloco de informação,

passando para o fim do bloco. O primeiro link do bloco, ou o link imediatamente antes do

bloco, move o foco para o conteúdo imediatamente a seguir ao bloco. Ao ativar o link, o

foco do teclado avança para o bloco. Quando existirem vários blocos para ignorar, o

usuário passa de bloco em bloco através destes links.

Marcação de formulários: Apresentou 1 erro neste quesito, sendo que o formulário de

Busca do site não está de acordo com o Item H71 do WCGA 2.0. O objetivo deste item é

que os controles de formulário podem ser agrupados, de acordo com a sua afinidade,

através do elemento <fieldset>. O primeiro elemento dentro do <fieldset> deve ser o

<legend>, o qual serve de etiqueta ou descrição para o grupo de campos.

Já ao validar o site da cidade de Lins, obteve como resultado final, o índice 2.9, não tendo êxito

na validação de nenhuma prioridade (A e AAA).

Figura 6: Erros de Acessibilidade Web pelo Acess Monitor.

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Na prioridade A, o site teve 13 erros, sendo:

Texto alternativo em imagens: Apresentou 1 erro neste quesito, sendo que o site possui

54 imagens sem texto alternativo e 54 imagens com texto alternativo incorreto, estando em

desacordo com o Item F65 do WCGA 2.0. O objetivo deste item é que as imagens devem

ter equivalentes alternativos textuais que descrevam o propósito das imagens.

Inserção de Multimedia (embed, object, iframe, applet): Apresentou 1 erro neste

quesito, sendo que o site possui 1 elemento “frame” sem título (item sobre o Tempo

incluído no site), estando em desacordo com o Item H64 do WCGA 2.0. O objetivo deste

item é usar o atributo "title" do elemento frame ou iframe para legendar os conteúdos de

cada frame (moldura). O uso deste atributo permite etiquetar cada um dos frames,

permitindo aos utilizadores a sua identificação, descriminação e exploração.

Uso de Javascript: Apresentou 1 erro neste quesito, sendo que o site possui 3

manipuladores de eventos, sendo 1 manipulador não redutante, estando em desacordo com

o Item SCR20 do WCGA 2.0. Algumas funções dependentes do mouse têm uma

correspondência lógica para com as funções dependentes do teclado. Deve-se

disponibilizar manipuladores de eventos de teclado, que executem a mesma função

executada pelos manipuladores de eventos do mouse.

Marcação de cabeçalhos: Apresentou 1 erro neste quesito, sendo que o site não possui

cabeçalhos marcados na página, estando em desacordo com o Item H42 do WCGA 2.0. O

objetivo deste elemento, é utilizar os elementos de marcação do HTML e XHTML para

identificar os cabeçalhos de um conteúdo, dando assim ao código um valor semântico. Em

todas as páginas devemos marcar, pelo menos, um cabeçalho de nível 1, o qual marca o

texto que se identifica como sendo o que serve de título. É igualmente boa prática marcar

os textos que se identificam como sendo as seções com cabeçalhos de nível 2.

Marcação de links, menus e texto dos links: Apresentou 1 erro neste quesito, sendo que

o site possui 63 links em que o conteúdo é composto apenas por conteúdo não textual,

sendo 37 links em que a imagem está com <alt> nulo, estando em desacordo com o Item

F89 do WCGA 2.0. O objetivo de não se utilizar conteúdo não textual, tal como uma

imagem, é que o conteúdo não textual se encontra implementado de tal forma que poderá

ser ignorado pela tecnologia de apoio. Quando a imagem é o único conteúdo existente no

link, é absolutamente indispensável que essa imagem tenha uma legenda.

Também apresentou 1 item de lista utilizados fora das listas, estando em desacordo com o

Item H48 do WCGA 2.0. Quando utilizamos elementos <li>, são para definir itens de uma

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lista. As listas não ordenadas (<ul>) e as listas ordenadas (<ol>) são compostas por

sequências de elementos <li>.

Links para contornar blocos de informação: Apresentou 2 erros neste quesito, onde o

site possui 63 links que não estão de acordo com o Item G1 do WCGA 2.0. O objetivo

deste item é disponibilizar um mecanismo que permita contornar blocos de informações

que se repetem em múltiplas páginas Web, passando diretamente para o conteúdo

principal. O primeiro item interativo da página Web deve ser um link que nos conduza ao

início do conteúdo principal.

Também apresentou 63 links para contornar blocos de conteúdo, estando em desacordo

com o Item G123 do WCGA 2.0. O objetivo da utilização dos blocos de conteúdo, é de

disponibilizar um mecanismo que permita contornar blocos de material, saltando para o

fim desses mesmos blocos.

Marcação de formulários: Apresentou 2 erros neste quesito, onde o site possui

2 controles de formulário associado a uma etiqueta (<label>) associadas e sem atributo

<title>, estando em desacordo com o Item H65 do WCGA 2.0. O objetivo dos

elementos <label> associados aos elementos <input> asseguram que a informação

relacionada com os campos é lida pelos leitores de tela sempre que os campos de edição

recebem o foco. O atributo <title> pode ser usado sempre que seja difícil, em termos de

design, acomodar a <label> ou quando a mesma possa causar confusão.

Também apresentou 1 formulário, estando em desacordo com o Item H32 do WCGA 2.0.

A intenção com o uso de um botão de envio (<submit Button>) é gerar um pedido HTTP

que envie a informação introduzida num formulário, sendo uma forma adequada de

controlo que permite aos utilizadores solicitar explicitamente alterações de contexto.

Elementos e atributos de apresentação/obsoletos: Apresentou 1 erro neste quesito,

sendo que o site possui 629 atributo (X)HTML para controle da apresentação visual,

estando em desacordo com o Item G140 do WCGA 2.0. O objetivo destes atributos são

para separar as camadas de estrutura, funcionalidade e apresentação, permitindo induzir a

semântica através de um formato que pode ser programaticamente determinável através da

camada estrutural.

Outro erro apresentado neste quesito, foi constatado a utilização de 1 elemento

<marquee>, estando em desacordo com o Item F16 do WCGA 2.0. O objetivo deste

elemento, é que conteúdo com movimento ou que se auto atualiza-se pode constituir uma

barreira a quem tenha dificuldade na leitura de texto em movimento ou que leia muito

lentamente. Esta técnica pode igualmente trazer problemas a quem leia com o auxílio de

um leitor de tela.

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Também foi constatado que o site não há elementos para utilização do controle visual da

apresentação, estando em desacordo com o Item G115 do WCGA 2.0. O objetivo destes

elementos, são que para cada parte de texto que tenha uma função semântica, deve-se

existir correspondência semântica na linguagem de marcação, tendo assim o conteúdo

marcado corretamente.

Metadados (título, navegação, redireccionamento, reinicialização): Apresentou 4 erros

neste quesito, sendo o site possui 3 elementos “Title” na página principal, estando em

desacordo com o Item H25 do WCGA 2.0. O objetivo deste item é que o elemento <title>

apenas deve aparecer uma vez na página. Todos os documentos HTML e XHTML têm um

elemento <title> na seção head que define, numa frase simples, a finalidade do documento

(o título do documento). O <title>, sendo diferente de página para página, permite aos

utilizadores saberem, de forma rápida, sem necessidade de consultar o conteúdo existente

no corpo da página, onde se encontram.

Marcação do idioma principal da página: Apresentou 1 erro neste quesito, sendo que

não foi constatado no site, a utilização do atributo <xml:lang>, estando em desacordo com

o Item H57 do WCGA 2.0. O objetivo deste atributo, é a identificação do idioma

predefinido de um documento através dos atributos <lang> e/ou <xml:lang> do

elemento<HTML>.

Na prioridade AA, o site teve 3 erros, sendo:

Elementos e atributos de apresentação/obsoletos: Apresentou 1 erro neste quesito,

sendo que o site possui 263 atributo (X)HTML para controle da apresentação visual,

estando em desacordo com o Item C22 do WCGA 2.0. O objetivo deste atributo, é que o

CSS deve ser usado para controlar a apresentação visual do texto. Pela separação do estilo

da marcação do conteúdo, os editores podem simplificar e limpar a forma de marcação do

conteúdo, tornando-o, ao mesmo tempo, mais acessível.

Uso de unidades absolutas: Apresentou 1 erro neste quesito, sendo que o site possui 26

casos de falta de definição de tamanho de letra em unidades de medida absoluta (sendo 21

casos com unidades de medidas absolutos), estando em desacordo com o Item C12 do

WCGA 2.0. O objetivo deste item é ter os tamanhos de letra definidos em unidades

absolutas, tais como pontos ou pixéis, os comandos do menu Tamanho de Letra existentes

no Internet Explorer 7 ou superior não terão quaisquer efeitos sobre os tamanhos de letra

da página.

Uso de unidades absolutas: Apresentou 1erro neste quesito, sendo que o site possui 8

casos de falta de definição de unidades de medida absoluta em (X) HTML, estando em

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desacordo com o ITEM G146 do WCGA 2.0. O objetivo deste item é ser capaz de

apresentar o conteúdo sem a necessidade de introduzir barras de rolamento horizontais,

usando técnicas de layout que permitem adaptar os conteúdos ao espaço disponível.

Na prioridade AAA, o site teve 1 erro, sendo:

Marcação de links, menus e texto dos links: Apresentou 1 erro neste quesito, sendo que

o site possui 63 links, onde 37 links estão com o mesmo texto que apontam destinos

diferentes, estando em desacordo com o Item F84 do WCGA 2.0. Esta ocorrência está

relacionada com uma falha comum em que links como "clique aqui" ou "ver mais"

precisam da informação que os rodeia para contextualizar a sua finalidade. Só pelo

contexto é possível aos utilizadores distinguir os links e determinar o seu propósito.

O próximo passo foi validar os sites conforme o Modelo de Acessibilidade de Governo

Eletrônico (e-MAG), e que consiste em um conjunto de recomendações a ser considerado para que o

processo de acessibilidade dos sítios e portais do governo brasileiro seja conduzido de forma padronizada

e de fácil implementação.

A primeira versão do e-MAG foi disponibilizada para consulta pública em 18 de janeiro de 2005 e

a versão 2.0 já com as alterações propostas, em 14 de dezembro do mesmo ano. Em 2007, a Portaria nº 3,

de 7 de maio, institucionalizou o e-MAG no âmbito do Sistema de Administração dos Recursos de

Tecnologia da Informação – SISP, tornando sua observância obrigatória nos sítios e portais do governo

brasileiro, sendo que atualmente esta na terceira versão e-MAG.

Para a elaboração da versão 2.0 foi realizado um estudo das regras de acessibilidade através de um

método comparativo entre as normas adotadas por diversos países. Também foi realizada uma análise

detalhada das regras e pontos de verificação do órgão internacional WAI/W3C, presentes na WCAG 1.0.

Já na versão 3.0 do e-MAG, foi abolido a divisão das recomendações de acessibilidade em níveis de

prioridade, sendo que todas as recomendações são igualmente relevantes.

Utilizamos uma extensão para o navegador Google Chrome denominado eScanner (Electronic

Scanner), que verifica automaticamente o nível de acessibilidade de uma página Web segundo o Modelo

de Acessibilidade de Governo Eletrônico, o e-MAG em sua versão 3.0, sendo sua versão atual 2.2 e

desenvolvido por Victor Adriel Oliveira.

Page 16: Caravana da Acessibilidade - Lins / Maio_2013

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Como resultado desta avaliação, é retornado a quantidade de erros e de alertas. Todas as

recomendações que dependem da avaliação manual do usuário da extensão são emitidas como alertas. Já

todas as recomendações que podem ser verificadas apenas a partir da análise automática do código fonte

são classificadas como erros.

Os erros são mostrados em vermelho na janela principal e representam as recomendações que

podem ser verificadas diretamente a partir da análise do código fonte. Por exemplo, todas as imagens no

código HTML, segundo as especificações do e-MAG, precisam ter uma descrição através do atributo alt.

A ausência ou ocorrência deste atributo nos elementos imagem pode ser facilmente detectada no código

fonte, logo essa recomendação é classificada como um erro na abordagem utilizada.

Ao analisar o site da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, tivemos como

conclusão preliminar que o site possui 2 erros baseados no e-MAG 3.0, sendo eles:

Não abrir novas instâncias sem a solicitação do usuário (Recomendação 9): A decisão

de utilizar novas instâncias é do cidadão. Assim, não devem ser utilizadas pop-ups ou

abertas novas abas e/ou janelas, por exemplo, que não tenham sido solicitadas pelo

usuário. Obs: A função 'alert' do javascript não gera um pop-up, mas uma mensagem que

pode ser lida por leitores de tela.

Agrupar campos de formulário (Recomendação 44): Deverão ser agrupados os

controles de formulário utilizando-se o elemento fieldset. Para cada fieldset, é possível

fornecer uma legenda que explica claramente o propósito ou natureza dos agrupamentos.

Na analise do site da cidade de Lins, tivemos como conclusão preliminar que o site possui 2

erros baseados no e-MAG 3.0, sendo eles:

Garantir que os objetos programáveis sejam acessíveis (Recomendação 10): Uso do

elemento <script> sem <noscript>. O script deve ser desenvolvido tomando-se o cuidado

para que seja acessível, e o elemento <noscript> deve ser utilizado para abranger os casos

em que scripts não são suportados.

Identificar o idioma principal da página (Recomendação 16): Ausência do atributo

<lang>. Deve-se identificar o principal idioma utilizado nos documentos. Essa

identificação é feita por meio do atributo lang do HTML e, para documentos XHTML, é

utilizado o atributo <xml:lang>.

Para ampliar a metodologia, realizamos a validação dos códigos dos sites, em especial a Folha

de Estilo – CSS e a Marcação do código.

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Uma folha de estilos é um conjunto de regras que informa a um programa, responsável pela

formatação de um documento, como organizar a página, como posicionar e expor o texto e, dependendo

de onde é aplicada, como organizar uma coleção de documentos, isto é, oferece aos desenvolvedores uma

maneira fácil e eficiente de definir o layout e embelezar uma página com elementos de design, como

cores, cantos arredondados, gradientes e animação.

Utilizamos uma ferramenta online desenvolvida pela W3C para validação de folha de Estilo

( http://jigsaw.w3.org/css-validator/#validate_by_uri), sendo que a intenção é que nos retorne .como

resultado, nenhum erro de validação, possibilitando a utilização do selo de validação de CSS do W3C.

O site da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência foi validado com êxito (nenhum

erro apresentado), possibilitando a utilização do selo.

Figura 7: Analise do CSS do site da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

O site da cidade de Lins, apresentou 23 erros em sua validação de folha de estilo, oriundo da

utilização valores negativos (Erro de valor : padding-left -10px) em sua estrutura.

Figura 8: Analise do CSS do site da cidade de Lins.

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Já a Marcação é como as páginas da web são escritas em HTML, isto é, uma linguagem de

programação que informa os navegadores como estruturar e apresentar conteúdo em uma página,

fornecendo blocos básicos de construção da web.

Utilizamos uma ferramenta online desenvolvida pela W3C para validação da Marcação:

http://validator.w3.org/#validate_by_uri.

Ao analisar o site da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência foi encontrados 3 erros

durante a validação, sendo eles:

Erro de utilização do Atributo "target": Você usou este atributo em seu documento,

mas o tipo de documento que você está usando não suporta esse atributo para esse

elemento. Este erro é geralmente causado pelo uso incorreto do tipo de documento "Strict"

com um documento que usa quadros (por exemplo, você deve usar o tipo de documento

"Transição" para obter o atributo "target"), ou usando extensões de fornecedor

proprietários como " marginheight "(isto é, normalmente fixada usando CSS para atingir o

efeito desejado em vez disso).

Erro de utilização do Atributo "border": Você usou este atributo em seu documento,

mas o tipo de documento que você está usando não suporta esse atributo para esse

elemento. Este erro é geralmente causado pelo uso incorreto do tipo de documento "Strict"

com um documento que usa quadros (por exemplo, você deve usar o tipo de documento

"Transição" para obter o atributo "target"), ou usando extensões de fornecedor

proprietários como " marginheight "(isto é, normalmente fixada usando CSS para atingir o

efeito desejado em vez disso).

Estes erros também podem ocorrer se o elemento em si não é compatível com o tipo de

documento que você está usando, como um elemento indefinido não terá atributos

suportados, neste caso, consulte o elemento indefinido mensagem de erro para mais

informações.

Como corrigir: verificar a ortografia e caso do elemento e atributo, (Lembre-se XHTML é

todo em minúsculas) e / ou verificar que ambos estão permitidos no tipo de documento

escolhido, e / ou usar CSS em vez de este atributo.

Se você recebeu este erro ao usar o elemento <embed> para incorporar mídia flash em uma

página da Web, consulte aqui.

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Uso da tag final de "img" omitido, e a tag OMITTAG não foi especificado: Você

pode ter esquecido de fechar um elemento, ou talvez você quis dizer com "auto-fechar" um

elemento, isto é, terminando com "/>" em vez de ">".

Figura 9: Analise da Marcação de página do site da Secretaria dos Direitos da Pessoa com

Deficiência.

Ao analisar o site da cidade de Lins, foi constatado 83 erros na validação da marcação de

página do site.

Figura 10: Analise da Marcação de página do site da cidade de Lins.

Para finalizar as validações, utilizamos a ferramenta online GTmetrix, que é uma ferramenta

muito útil para saber como está o desempenho de seu site, analisando diversos fatores, como

problemas com o CSS, Javascript, imagens, cache e compactação das páginas entre outros, que podem

influenciar no aumento do tempo de carregamento do site quando os visitantes o acessam.

Também apresenta alguns detalhes que podem ajudar os desenvolvedores a solucionar diversos

problemas nos sites, sendo que o usuário poderá utilizar um equipamento antigo, conexão discada e até

dispositivos movéis.

Como resultado a ferramenta utiliza um índice que vai da letra “A” até “F”, sendo a letra “A” o

ideal para os sites estarem validados, tanto a respeito do tempo de carregamento e performance do site ao

usuário.

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Ao analisar o site da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, tivemos como

resultado de Desempenho de velocidade “D” e de Desempenho de carregamento da página “C”.

O tempo gasto de carregamento da primeira página foi de 3.20 segundos; o tamanho total da

página é de 709 KB, com necessidade de fazer 32 requisições do servidor principal para obter todos os

elementos da página principal.

Figura 11: Analise do Desempenho Virtual do site da Secretaria dos Direitos da Pessoa com

Deficiência.

Ao analisar o site da cidade de Lins, tivemos como resultado de Desempenho de velocidade

“D” e de Desempenho de carregamento da página “B”.

O tempo gasto de carregamento da primeira página foi de 4.43 segundos; o tamanho total da

página é de 506 KB, com necessidade de fazer 37 requisições do servidor principal para obter todos os

elementos da página principal.

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Figura 12: Analise do Desempenho Virtual do site da cidade de Lins.

Conclusão: Levando em consideração cada validação acima, a nosso ver preliminarmente

poderíamos falar que o site da cidade de Lins pode ser corrigido (dificuldade média) para se tornar

acessível e ideal como referência aos demais sites governamentais, lembrando que em uma visão de

validação automática.

Sendo válido utilizar a metodologia acima para avaliar de forma simples, rápida e sem gastos os

quesitos de acessibilidade e usabilidade de um site.

Mas o ideal e recomendado a validação de especialista, realizado tanto por pessoas com

deficiência, desenvolvedores e usuários leigos, para os mesmos ampliarem esta pequena visão de

acessibilidade.

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Veja abaixo algumas notícias sobre as ações durante as Caravanas da Inclusão de 2013:

Itu e municípios da região recebem Caravana da Inclusão

Com auditório lotado, Itu recebeu na manhã desta sexta-feira, 26 de abril, a Caravana da Inclusão,

Acessibilidade e Cidadania, realizada pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência

de São Paulo, em parceria com a União dos Vereadores do Estado de São Paulo – UVESP, Rede de

Reabilitação Lucy Montoro e CEAPcD.

Pelo quarto ano consecutivo, os encontros da Caravana percorrem o interior do estado buscando

fomentar políticas públicas que assegurem a cidadania e os direitos das pessoas com deficiência,

conscientizando os participantes sobre os direitos do segmento, que incluem: educação inclusiva,

trabalho, cidadania e reabilitação, entre outros.

Neste encontro estiveram presentes representantes de Itu e dos municípios da região como, Salto,

Jundiaí, Porto Feliz, Sorocaba e São Manoel. Na mesa de abertura, o presidente da UVESP, Sebastião

Misiara; a deputada estadual Célia Leão; o prefeito de Itu Antonio Luiz Carvalho Gomes; a gestora de

Acessibilidade nos Transportes da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Flávia

Vital, entre outros.

O Secretário Adjunto da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Marco

Antonio Pellegrini, também participou e destacou o Mutirão do Emprego, uma das novidades da

Caravana da Inclusão deste ano. “Temos uma parceria muito boa com o Carlos Ortiz, secretário estadual

do Emprego e Relações do Trabalho, com o Mutirão do Emprego. É um trabalho bem significativo para

que, aqui na Caravana, se concretize a relação entre empregador e empregado”. Pellegrini ressaltou,

ainda, que a Caravana, além de trazer informações, também as recebe. “Esse é um momento de audiência,

uma conversa com vários participantes, pessoas que vem contribuindo nessa troca. Trabalho, educação,

moda, estamos trabalhando juntos para que aquilo que é lei, regra, chegue para todas as pessoas”.

Flávia Vital ressaltou o objetivo dos encontros. “Cada um de nós devemos cumprir o nosso papel

de cidadão, cobrando, monitorando e construindo junto. Isso vai fazer com que Itu seja uma cidade

melhor e mais justa para cada um de nós”. E finalizou: “nessa caminhada, nessa Caravana, nós temos aqui

pessoas com e sem deficiência, aqui está todo mundo junto e misturado. Isso que é a verdadeira inclusão e

é isso que nossa Secretaria busca”.

Durante as Caravanas deste ano acontece o Desfile de Moda Inclusiva, que busca sensibilizar os

profissionais e futuros profissionais ligados ao segmento sobre a importância de pensar num vestuário

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acessível a todas as pessoas, com e sem deficiência. Há também, nessa e em todas as Caravanas do ano, a

mostra itinerante do Memorial da Inclusão, que divulga em seus painéis, a história da luta das pessoas

com deficiência no país.

A cada encontro, um atleta de elite do paradesporto do Estado está presente. O comparecimento

dos atletas faz parte do projeto do Time São Paulo para apoiar clubes esportivos paralímpicos nos

municípios. A meta do governador Geraldo Alckmin é fomentar essa prática esportiva em todas as

cidades do Estado. Itu recebeu o atleta Luiz Carlos Cardoso da Silva, que compete na modalidade de

paracanoagem.

Todas as cidades por onde a Caravana passa recebem o Mutirão do Emprego. Realizado em

parceria com a Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho – SERT, por meio do PADEF e o

Poupatempo. São disponibilizados às cidades visitadas pela Caravana: emissão de carteira de trabalho (1ª

e 2ª via); cadastro para vagas de emprego; encaminhamento para processo seletivo, mediante

oportunidades de emprego disponibilizadas pelas empresas parceiras da região; e captação de currículos

de pessoas com deficiência.

Caravana da Acessibilidade passa por Itu com sucesso de público

Além do secretário adjunto de Estado, Marco Pellegrini, o diretor da Associação Paulista de

Municípios, Carlos Cruz, o Prefeito Antonio Luiz Carvalho Gomes, a primeira dama Zélia Vaccari

Gomes, a deputada estadual Célia Leão, o vice prefeito Alcides Beluci Neto, o presidente da Câmara

Municipal Josimar Ribeiro, o ex prefeito Herculano Passos, a gestora de Acessibilidade nos Transportes

da SEDPCD, Flávia Vital e paratletas, marcaram presença ainda vários gestores de entidades de inclusão,

ver eadores, professores, secretários municipais, alunos e pessoas com deficiências que lotaram

completamente o auditório.

O representante do TIME SÃO PAULO Luis Carlos Cardoso contou ao público que o Estado

selecionou 35 atletas para serem patrocinados até o ano de 2016 e está investindo para as melhorias

necessárias de maneira que esses atletas obtenham cada vez mais resultados positivos.

O paratleta contou que está na cadeira de rodas há três anos e meio por causa de um parasita

causado pela esquistossomose e quando precisou de reabilitação após cirurgia foi onde conheceu o

esporte. Atualmente bicampeão panamericano de canoagem, mencionou pessoas que o incentivaram a

continuar no esporte, da maneira como venceu seus próprios medos, angústias, dúvidas e até o frio em

países distantes.

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Entre outras palestras, um dos destaques é para a coordenadora do CAESP (Centro de

Atendimento Especializado), que,ao se referir às políticas públicas em educação especial diz que esse é

um tema desafiador. Na rede paulista já somamem média quatro milhões e meio de alunos só na rede

estadual. "Tentamos atender os preceitos de que a educação é para todos. Temos que pensar numa escola

inclusiva e não que apenas inclua."

No discurso de encerramento, o secretario adjunto Marco Pellegrini dá seu testemunho. "Fiz

questão de estar aqui porque a Caravana é uma vitrine, o que expressa a importância de levar esse tema ao

mundo. Até pouco tempo atrás as pessoas eram abandonadas à própria sorte, não havia nenhum

investimento, nenhum esforço para que essa pessoa fosse vista.

O governo Alckmin faz com que a gente chegue nas pessoas e mude a vida deles através de ações

da Secretaria da Pessoa com Deficiência. Exemplifica : a rede metroviária hoje é 100% adaptada, a rede

ferroviária vai no mesmo caminho, com quase 80% ; nos esportes, temos 70% das medalhas conquistadas

nas ultimas Olimpíadas, e dessa maneira, concreta, efetiva, a gente vê que os esforços estão dando

resultados positivos. Seremos um lugar propício para oferecer condição digna de ter uma vida inclusiva.

Motivação e legislação foram os temas da Caravana da Inclusão em 2013.

Fernando Galvão, prefeito municipal de Bebedouro, emocionou-se ao se dirigir a mais de 500

pessoas, entre autoridades, servidores públicos, educadores, sociedade civil e pessoas com deficiência na

primeira etapa da “4ª Caravana da Inclusão, Acessibilidade e Cidadania”, realizada no último dia 22.

O primeiro seminário deu o tom do que será este ano a série de 10 eventos nas regiões

administrativas do estado. “A deficiência é só um detalhe. A vida é que é importante”, disse a deputada

Célia Leão, que participou da mesa ao lado do deputado Rafael Silva.

O atleta Odair Ferreira dos Santos, deficiente visual e integrante do Time São Paulo, conclamou a

todos para que não façam de sua deficiência um motivo de deixar de lutar. “Precisei perder a visão para

encontrar forças e me destacar no esporte paralímpico”.

A presença do atleta faz parte da meta do projeto Time São Paulo que é apoiar clubes esportivos

paralímpicos nos municípios. A meta do governador Geraldo Alckmin é fomentar essa prática esportiva

nos municípios paulistas.

Participaram da abertura solene, com a presença da guarda de honra formada por atiradores do

Tiro de Guerra, o prefeito Fernando Galvão, vice-prefeito, Dr. Romulo Cesar Camelion, Juliano Cesar

(diretor da Uvesp e representante da Camara Municipal), deputado federal Marco Ubiali, Marco

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Pellegrini, secretário adjunto da secretaria dos direitos da pessoa com deficiência, Carlos Ortiz secretário

da Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho, Sebastião Misiara, presidente da Uvesp,

professora Maria Elizabeth da Costa, coordenadora da CGBE da Secretaria Estadual da Educação, Dr.

Flávio Correa de Toledo, representante do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, Onivaldo Cunha

Junior, presidente do Conselho Municipal para Assuntos da Pessoa com Deficiência, Leandro Cardoso,

representante do Conselho estadual da Pessoa com Deficiência, Odair Santos, campeão paralímpico de

atletismo, Carlos cruz, diretor da Associação Paulista de Municípios.

O deputado federal Marco Ubiali, presidente da Federação das APAES do Estado de São Paulo,

confirmou sua presença em todas as caravanas. “Quero unir-me a essa causa, pois lutando juntos

atingiremos nosso objetivo”.

O secretário Carlos Ortiz lembrou que esse ano foi destacado pela 22ª Cúpula Iberoamericana,

como Ano Iberamericano para Inclusão das pessoas com deficiência no Mercado de Trabalho, vem

somar-se aos parceiros dessa importante caravana “cujos frutos já sentimos em todo o nosso estado”.

A manifestação do secretário Ortiz representa não só a presença do PADEF, que é o programa de

apoio ao emprego, mas o “Mutirão do Trabalho”, que disponibiliza, durante o seminário, carteiras de

trabalho, cadastro para vagas de emprego e encaminhamento para processo seletivo.

O desfile de modas inclusiva, a presença de Denise Daniela, Rainha da Laranja de Bebedouro

2012, deficiente auditiva e demonstração de sapateado por pessoas deficientes mostraram que a inclusão é

possível.

O secretário Marco Pellegrini emocionado disse que a caravana começa com o indicativo de que a

sociedade civil e as autoridades municipais estão juntas no processo de inclusão e de respeito aos direitos

das pessoas com deficiência.

Educação inclusiva entre os objetivos da caravana em Votuporanga

Tornar a escola um ambiente justo e solidário para as pessoas com deficiência é um dos objetivos

da Caravana da Acessibilidade, Inclusão e Cidadania, em sua quarta edição, que acontecerá no dia 11 de

abril em Votuporanga. O evento é coordenado pela Uvesp – União dos Vereadores do Estado de São

Paulo e promovido pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Na opinião da secretária Linamara Rizzo Battistella, que analisou uma pesquisa feita junto à rede

escolar pública, “é preciso criar um projeto educacional para a inclusão escolar do aluno – com ou sem

deficiência – de forma natural”. Destaca que é preciso conexão entre todos os alunos das redes de ensino.

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O evento tem como público alvo, prefeitos, vereadores, secretários municipais, profissionais da

educação, assistência social, emprego e renda, e é gratuito, com certificado de participação.

O presidente da Uvesp, Sebastião Misiara, diz que “já foi o tempo em que as pessoas com

deficiência eram ignoradas pelos direitos constitucionais. Agora o programa de Ação Mundial para as

Pessoas com Deficiência é respeitado, em muito no Estado de São Paulo, graças à capilaridade que está

sendo construída pela Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência”. Segundo o presidente da

Uvesp lembra que nosso estado tem cerca de 4,9 milhões de pessoas com deficiência e mobilidade

reduzida.

Em sua opinião, respeitar os direitos da pessoa com deficiência é não privá-los de sua liberdade

por não terem uma cadeira de rodas, um rampa para atingir um local público ou um transporte adaptado.

“Mais ainda: oportunidade escolar e acesso ao mercado de trabalho.

Para o mercado de trabalho, a grande novidade é a presença do “Mutirão do Emprego” para

cadastrar interessados em vagas e empresas que têm interesse em cumprir a lei de cotas e contratar

pessoas com deficiência.

A Uvesp e a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência estão realizando uma pesquisa

para analisar as expectativas das pessoas com deficiência. As últimas pesquisas apontam para

dificuldades no ir e vir dessas pessoas pela falta de acessibilidade nas calçadas e nos meios de transporte

público.

O prefeito Junior Marão e o presidente da Câmara Eliezer Casali estão apoiando o evento,

reunindo entidades e mostrando a importância que a cidade dá ao tema.

Vereadores entregam pedido de academia adaptada ao assessor da Secretaria dos Direitos

da Pessoa com Deficiência

Os vereadores Juliano César (PMDB) e Paulo Henrique Ignácio Pereira (PTB), marcaram

presença na 4ª Caravana da Inclusão, Acessibilidade e Cidadania, realizada quinta-feira (11), no Centro

de Convenções em Votuporanga-SP.

Na ocasião, os vereadores entregaram ao assessor técnico da Secretaria dos Diretos da Pessoa com

Deficiência, Vanilton Senatore, um pedido solicitando uma academia ao ar livre adaptada para pessoas

com deficiência.

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De acordo com Vanilton, mais de cem academias serão entregues em municípios do estado de São

Paulo, “o pedido será protocolado na Secretaria, com isto temos meio caminho andado, acredito que

conseguiremos atender Bebedouro”, afirma.

Durante a Caravana, o vereador Paulo Henrique, foi nomeado representante municipal da Uvesp

(União de Vereadores do Estado de São Paulo), em discurso comentou sobre sua atuação na diretoria da

APAE de Bebedouro e parabenizou os professores, “tenho uma filha que estuda na APAE, reconheço a

importância do trabalho realizado pelos educadores e dou graças a Deus por vocês existirem”, emociona-

se.

Juliano César que recentemente foi nomeado diretor da Uvesp, quando o assunto é acessibilidade,

para ele a união faz a força, “é um trabalho do qual estamos engajados e nos dedicando para que as coisas

realmente aconteçam, não existe vitória sem luta”, ressalta.

Já o presidente da Uvesp Sebastião Misiara, afirmou que em Bebedouro a representatividade está

se fortalecendo, “a população ganhou, pois serão dois vereadores que irão divulgar o trabalho a favor da

cidadania e da acessibilidade e muito mais do que isso, trocarão informações, projetos e ações com os

demais municípios para trazer melhorias para a sua cidade”, afirmou Misiara.

Caravana em Votuporanga encerra com reivindicações

“Votuporanga orgulha-se em receber a caravana da acessibilidade. Sou grato ao Governo do

Estado pela vinda desse importante evento”, disse o prefeito Júnior Marão perante uma platéia de mais de

500 pessoas, no centro de convenções da cidade na última quarta-feira (11/04).

A segunda etapa da “4ª Caravana da Inclusão, Acessibilidade e Cidadania”, acompanhou a

repercussão da primeira em Bebedouro, onde mais de 600 pessoas participaram dos debates para

melhores leis pelas pessoas com deficiência.

A participação de representantes de 34 municípios e vereadores de 15 cidades da região atesta que

o debate por 9 milhões de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida está na agenda de toda a classe

política e da sociedade de um modo geral.

MANIFESTAÇÃO: Foi muito significativa a presença de educadoras da região, convidadas pela

Secretaria da Educação, que é parceira da Secretaria dos Direitos das Pessoas com Deficiência nessa

empreitada. Assim como a Secretaria de Emprego e Renda. A primeira divulgando, a educação para as

pessoas com deficiência na rede publica

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E a secretaria realizando o Mutirão do Emprego, uma oportunidade que as empresas têm de

receber interessados em diversas áreas. As inscrições e as entrevistas são feitas no próprio local do

seminário.

Juliana Marão, presidente do Fundo Social de Solidariedade comoveu-se com o envolvimento das

várias entidades municipais ligadas à causa social.

A diretora do Capes, Wânia Boer disse que os Conselhos de Educação Federal e Estadual

deveriam pressionar as faculdades no sentido de criar a especialização em “Educação Especial”, “porque

falta professores especializados para atender esse público”, disse. Diante da provocação, o presidente da

Uvesp e o representante da secretaria, Vanilton Senatore, pediu a manifestação da plateia que aclamou a

proposta.

Assim, os conselhos de educação deverão receber abaixo assinado pedindo que intercedam junto

às faculdades. “Afinal são 46 milhões de brasileiros e um grande percentual em fase de estudos”, disse

Vanilton da Secretaria dos Direitos das Pessoas com Deficiência.

Luiza Pinto Coelho, representando a Federação das Apaes, participou do evento e garantiu a

presença das APAES municipais em todos os seminários. “A Federação não deixará de participar,

principalmente pela luta incansável da Dra. Linamara nessa área.

Já o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Votuporanga,

Anoel Júnior Magri, destacou a importância da luta de todos os conselhos. “Apoiar a caravana pelo estado

é nossa obrigação”, afirmou.

Já o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Votuporanga,

Anoel Júnior Magri, destacou a importância da luta de todos os conselhos. “Apoiar a caravana pelo estado

é nossa obrigação”, afirmou.

O advogado e consultor da Uvesp, Gianpaulo Baptista atendeu os vereadores que queriam

informações mais precisas à respeito das leis, distribuídas pela Uvesp em forma de cartilha. Paulo

Henrique Ignácio Pereira, vereador de Bebedouro e voluntário de várias entidades paulistas comemorou a

cartilha. “Com essas leis vamos resolver os problemas da acessibilidade”, salientou.

POSSE: O presidente da Câmara Municipal de São José do Rio Preto, Paulo Paulera foi

empossado, em Votuporanga no cargo de secretário geral da UVESP para ao mandato 2013/2017 e foi

prestigiado pelos vereadores riopretenses Júnior, Fábio Marcondes e Peixão da Vila Toninho. “Vou

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divulgar a caravana e os trabalhos da Uvesp em todos os municípios da AMA – Associação da Média

Araraquarense – composta de 120 municípios.

Secretarias Estaduais anunciaram o lançamento do “Programa Estadual de Acessibilidade

em Cultura” no dia 24/04/2013. Os secretários Marcelo Mattos Araújo (Cultura) e Dra. Linamara Rizzo Battistella (Direitos da

Pessoa com Deficiência) anunciaramm uma parceria entre as duas secretarias estaduais por meio de

editais específicos para estimular a adoção de recursos de acessibilidade em produtos culturais no Estado

de São Paulo.

Também foi anunciada a parceria com corpos estáveis (companhias de danças, cias. de óperas,

orquestras e outros mantidos pelo Estado) e equipamentos da Secretaria de Estado da Cultura para

apresentações acessíveis.

Essa parceria resultará em acessibilidade total em 143 apresentações durante um ano, na capital e

interior de São Paulo, abrangendo teatro adulto, teatro infantil, óperas, musicais e circos.