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CLASSES SOCIAIS Componentes: Faviano Fornari Júnior, Kelwin Pawlak, Luis Carlos e Pedro Pellicioli; Turma: 14T; Disciplina: Sociologia; Professor: Alexandre Misturini; Bento Gonçalves, novembro de 2014 Colégio Estadual Visconde de Bom Retiro

Classes sociais 14t 01111

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CLASSES SOCIAIS

Componentes: Faviano Fornari Júnior, Kelwin Pawlak, Luis Carlos e Pedro Pellicioli;Turma: 14T;Disciplina: Sociologia;Professor: Alexandre Misturini;

Bento Gonçalves, novembro de 2014

Colégio Estadual Visconde de Bom Retiro

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Roma

Patrícios: descendentes das primeiras famílias que povoaram Roma, os patrícios eram proprietários de terras e ocupavam importantes cargos públicos. Considerados cidadãos romanos, possuíam muita riqueza e escravos. No topo da pirâmide social romana, compunham a minoria da população.

Plebeus: formavam a maioria da sociedade romana. A Plebe era composta basicamente por pequenos comerciantes, artesãos e outros trabalhadores livres. Possuíam poucos direitos políticos e de participação na vida religiosa.

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Clientes: embora livres, os clientes viviam "presos" aos patrícios, pois possuíam uma forte relação de dependência. Esta classe era formada basicamente por estrangeiros e refugiados pobres. Tinham apoio econômico e jurídico dos patrícios, porém lhes deviam ajuda em trabalhos e questões militares.

Libertos: ex-escravos que obtinham a liberdade por concessão de seus proprietários, por abandono ou até mesmo pela compra própria da liberdade. Geralmente trabalhavam para seu ex-dono.

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Escravos: camada sem nenhum direito social

em Roma. Os escravos eram, em sua

grande maioria, presos de guerra. Eram

vendidos como mercadorias para patrícios e

plebeus e não recebiam pagamentos pelo

trabalho, mas apenas comida e roupas.

Executavam tarefas pesadas e também

serviam como serviçais domésticos. Na

época do Império Romano, o número de

escravos aumentou de forma extraordinária.

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Esparta

Os espartanos se constituíram em uma sociedade

altamente militarizada, com uma hierarquia rígida e

disciplina para manter a ordem social.

Hierarquia, pois um grupo social dominava outros

grupos sociais, colocando-se acima deles,

e rígida, pois, quem nascia escravo, morreria

escravo, não podendo alterar sua posição.

Os Periecos eram pessoas livres que moravam nas

periferias das cidades e trabalhavam na agricultura,

mas também exerciam trabalhos artesanais e

comerciais, pagando impostos ao Estado.

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Os hilotas eram servos pertencentes ao Estado, descendentes da população que vivia na Messênia, que foram derrotados em várias batalhas pelos espartanos. Trabalhavam na terra que habitavam e tinham que pagar tributos ao Estado, sendo mantidos sob dominação através da força e do terror.

Atenas

Os cidadãos atenienses viviam na pólis, e lá, Dedicavam-se a filosofia, as atividades físicas e a politica. Enquanto se dedicavam ao saber e à estética, os escravos tomavam conta de suas terras.

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Metecos

Os metecos, conforme eram conhecidos

os estrangeiros em Atenas, não possuíam

os mesmos direitos que eram inerentes

aos cidadãos atenienses. Contudo

ocupavam um lugar privilegiado, sendo-

lhes permitido ingressar no exército e

desenvolver atividades económicas,

comerciais e industriais importantes.

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Escravos

Em Atenas, boa parte dos escravos era proveniente

de regiões da Ásia Menor e Trácia. Em geral, eram

obtidos por meio da realização de guerras contra

diversos povos de origem estrangeira. Alguns

escravos eram utilizados para formar as forças

policiais da cidade de Atenas. Outros eram

usualmente empregados em atividades artesanais e,

por conta de suas habilidades técnicas, tinham uma

posição social de destaque. Em geral, os escravos

que trabalhavam nos campos e nas minas tinham

condições de vida piores se comparadas às dos

escravos urbanos e domésticos.

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Capitalismo

Capitalismo é o sistema sócio-econômico em que os meios de produção (terras, fábricas, máquinas, edifícios) e o capital (dinheiro) são propriedade privada, ou seja, tem um dono.

Os proprietários dos meios de produção (burgueses ou capitalistas) são a minoria da população e os não-proprietários (proletários ou trabalhadores – maioria) vivem dos salários pagos em troca de sua força de trabalho.

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Características do Capitalismo

Toda mercadoria é destinada para a venda e não para o uso pessoal.

O trabalhador recebe um salário em troca do seu trabalho.

Toda negociação é feita com dinheiro.

O capitalista pode admitir ou demitir trabalhadores, já que é dono de tudo (o capital e a propriedade).

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Fases do Capitalismo

Capitalismo Comercial ou mercantil: consolidou-se entre os séculos XV e XVIII. É o chamado Mercantilismo. As grandes potências da época (Portugal, Espanha, Holanda, Inglaterra e França) exploravam novas terras e comercializavam escravos, metais preciosos etc. com a intenção de enriquecer.

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Capitalismo Industrial: Foi a época da Revolução Industrial.

Capitalismo Financeiro: após a segunda guerra, algumas empresas começaram a exportar meios de produção por causa da alta concorrência e do crescimento da indústria.

O capitalismo vem sofrendo modificações desde a Revolução Industrial até hoje. No início do século XX, algumas empresas se uniram para controlar preços e matérias-primas impedindo que outras empresas menores tenham a chance de competir no mercado.

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Nessa época várias empresas se fundiram, dando origem as transnacionais (também conhecidas como multinacionais). São elas: Exxon, Texaco, IBM, Microsoft, Nike, etc…

A união de grandes empresas trouxe prejuízo para as pequenas empresas que não conseguem competir no mercado nas mesmas condições. Ou acabam sendo “devoradas” pelos gigantes ou conseguem apenas uma parcela muito pequena no mercado.

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Visando sempre o lucro e o progresso, grandes empresas passaram a valorizar seus empregados oferecendo-lhes benefícios no intuito de conseguir extrair deles a vontade de trabalhar.

Consequentemente, essa vontade e dedicação ao trabalho levará o empregado a desempenhar o serviço com mais capricho e alegria, contribuindo para o sucesso da empresa.

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Infelizmente, muitas empresas não investem em seus operários e muitos deles trabalham sem a menor motivação, apenas fazem o que é preciso para se manterem no emprego e assegurar o bem-estar de sua família.

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Feudalismo

O feudalismo consiste em um conjunto de práticas envolvendo questões de ordem econômica, social e política. Entre os séculos V e X, a Europa Ocidental sofreu uma série de transformações que possibilitaram o surgimento dessas novas maneiras de se pensar, agir e relacionar. De modo geral, a configuração do mundo feudal está vinculada a duas experiências históricas concomitantes: a crise do Império Romano e as Invasões Bárbaras.

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A sociedade feudal era estática e hierarquizada. A nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e arrecadava impostos dos camponeses. O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo. A terceira camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corveia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha (metade da produção), banalidade (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal).

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A economia feudal baseava-se principalmente na agricultura. Existiam moedas na Idade Média, porém eram pouco utilizadas. As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal. O feudo era a base econômica deste período, pois quem tinha a terra possuía mais poder. O artesanato também era praticado na Idade Média. A produção era baixa, pois as técnicas de trabalho agrícola eram extremamente rudimentares. O arado puxado por bois era muito utilizado na agricultura.

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O feudalismo não terminou de uma hora para outra, ou seja, de forma repentina. Ele foi aos poucos se enfraquecendo e sendo substituído pelo sistema capitalista. Podemos dizer o feudalismo começou a entrar em crise, em algumas regiões da Europa, já no século XII, com várias mudanças sociais, políticas e econômicas. O renascimento comercial, por exemplo, teve um grande papel na transição do feudalismo para o capitalismo.

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Revolução Industrial

A Revolução Industrial iniciou no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção. Na Idade Média, o artesanato era mais usado mas na Idade Moderna tudo mudou.

Visando cada vez mais lucros, a burguesia buscou melhoras na produção, já que a população havia aumentado, causando maior demanda.

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A Inglaterra saiu na frente os outros países pois era favorecida, com carvão mineral para alimentar as máquinas a vapor, tinha várias pessoas atrás de empregos, uma burguesia para bancar, empregadores, máquinas, compras de matérias-primas e um mercado consumidor .

Na Revolução Industrial, surgiram as fábricas, mas elas eram precárias, sujas, abafadas e empregavam o trabalho em crianças e às vezes até em meninas. Os empregados trabalhavam 18 horas por dia, para receber um salário muito baixo além de não ter direitos.

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Mas, não durou muito, para que em regiões da Europa, vários trabalhadores se organizaram para lutar por melhores condições de trabalho. Criaram sindicatos para cuidarem das melhorias e também fizeram movimentos violentos, como o ludismo, onde os trabalhadores invadiam as fábricas e quebravam as máquinas, as matérias-primas em forma de protestos, exigindo mudanças. Com o cartismo, eles conquistaram diversos direitos trabalhistas com o tempo.

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A Revolução tornou os métodos de produção mais eficazes. Os produtos estavam prontos mais rápidos, em preços baratos, estimulando o consumo. Mas aumentou também o número de desempregados. As máquinas foram tomando lugar da mão-de-obra humana. A poluição sonora, ambiental, o êxodo rural e o crescimento desordenado das cidades foram consequências para a sociedade.