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O AMBIENTE DIGITAL E A APRENDIZAGEM DA LÍNGUA MATERNA
Estela Lamas – Universidade de Santiago de Compostela
José Manuel Couto – ESE Jean Piaget/V.N. Gaia
“Vivemos um dos raros momentos em que, a partir de uma nova configuração técnica, ou seja, de uma nova relação com o cosmos, se inventa um novo estilo de humanidade” (Lévy, 1994: 19-20)
TIC: favorecem e potenciam novas metodologias, processos e dinâmicas de aprendizagem (...) permitem transformar profundamente os modelos e instrumentos de comunicação intra/interpessoal, social e pedagógica (...) mergulhar no desconhecido e na incerteza.
Entre o passado e o presente
Passado Presente
ciência lenta explosão dos conhecimentos
mundo bipolar mundo multipolar
culturas dominantes multi/interculturalismo
cultura de proximidade cultura de distância (Carneiro, 2001:123)
ensino-aprendizagem presencial aprendizagem-ensino mediatizado
métodos passivos, centrados no professor
metodologias ativas e criativas, centradas nas crianças-alunos . autonomia, espírito crítico-reflexivo, desenvolvimento holístico
A inter/intra comunicação e a mediatização ...
•o agir comunicacional ... interatividade
do pessoal ao coletivo
•o estreitamento laços … humanização
pedagogias ativas que geram conhecimento
•o agir instrumental + o agir normativo + o agir dramatúrgico
pedagogia da impregnação
>>> emergência de um novo paradigma: a autonomia, a cooperação, a colaboração
• evidenciar as dimensões intra e inter-
relacional/comunicacional
• pesquisar; filtrar; interpretar; questionar(-
se), com(a)pre(e)nder/confrontar
eu/outro; (re)criar(-se) e (re)inventar(-se)
AS TICA A era das TIC dá lugar à era da informação,
comunicação e aprendizagem
A aprendizagem de língua
Competências
linguísticas e literárias
em meio escolar
Couto, J. M. (2009: 97)
O contínuo (re)inventar da realidade • a leitura do mundo faz-se na e pela linguagem
• a descoberta do mundo
O potenciar estas representações tendo em vista • a aprendizagem em geral
• a aprendizagem da língua em particular
Como? • Pesquisa (acesso a bibliotecas digitais), seleção e tratamento
de informação/material textual;
• construção e reconstrução de documentos vários – trabalhos, correspondência, jornais escolares, através do processamento de texto;
• revisão morfossintática de textos produzidos;
• Correção - registo de alterações ou inserção de comentários –, com recurso a ferramentas disponíveis no Word;
• (re)organização/aperfeiçoamento do texto, na promoção do enriquecimento vocabular e na busca de coesão e de coerência;
• leitura/audição - o texto que se nos oferece no ecrã, em suporte sripto e, muitas vezes áudio,
favorecendo a própria oralidade;
• consulta rápida de gramáticas e dicionários (por exemplo: http://www.priberam.pt/dlpo/), bem como de prontuários (por exemplo: http://www.ciberduvidas.com/);
• exploração de software específico, em registo on-line ou não - os CD-ROM, o hipertexto, a criação de livros digitais…
• promoção de hábitos de colaboração e cooperação, em processos de textualização - o software colaborativo (wiki);
• Sistematização de conteúdos/aprendizagens;
• troca de mensagens, promovendo interação e socialização;
Bibliografia
Carneiro, R. (2001). Fundamentos da Educação e da Aprendizagem – 21 ensaios para o século 21. Vila Nova de Gaia: Fundação Manuel Leão.
Couto. J. M. (2009). Dizer, Escrever e Ler. Sendo: Contributos da expressão e educação dramática no 1º ciclo do ensino básico. Tese de doutoramento, Universidade de Santiago de Compostela, Espanha.
Lévy, P. (1994). As Tecnologias da Inteligência – o Futuro do Pensamento na Era Informática. Lisboa: Editorial Piaget.