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Conferência das nações unidas sobre o meio ambiente

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GEOPOLÍTICA AMBIENTAL - CONFERÊNCIAS

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Os sérios problemas ambientais que afetavam o

mundo foram a causa da convocação pela

Assembléia Geral da Organização das Nações

Unidas (ONU), em 1968, da Conferência das

Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano,

que veio a se realizar em junho de 1972 em

Estocolmo

Essa Conferência chamou a atenção das nações

para o fato de que a ação humana estava

causando séria degradação da natureza e criando

severos riscos para o bem estar e para a própria

sobrevivência da humanidade.

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Visão antropocêntrica de mundo, em que o

homem era tido como o centro de toda a

atividade realizada no planeta,

desconsiderando o fato de a espécie humana

ser parte da grande cadeia ecológica que rege

a vida na Terra.

Foi marcada pelo confronto entre as

perspectivas dos países desenvolvidos e dos

países em desenvolvimento.

contou com representantes de 113 países, 250

organizações-não-governamentais e dos

organismos da ONU.

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A partir de

Estocolmo, o

mundo, de forma

ainda tímida,

passou a ver as

questões

ambientais não

mais como

possibilidades

remotas e sim

como uma

realidade presente

em toda a extensão

social.

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A posição brasileira frente às premissas

apresentadas na Suécia foi conflitante a ponto

do país liderar um grupo de 77 outras nações

reivindicando também o direito do

crescimento econômico, o qual já havia sido

atingido pelas nações desenvolvidas.

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Ficou conhecida como "Cúpula da

Terra", e marcou sua realização para

o mês de junho de 1992, de maneira

a coincidir com o Dia do Meio

Ambiente.

Conferência sobre o meio ambiente e

desenvolvimento que pudesse avaliar

como os países haviam promovido a

Proteção ambiental desde a

Conferência de Estocolmo de 1972.

Page 11: Conferência das nações unidas sobre o meio ambiente

Objetivos principais dessa conferência:

1- Examinar a situação

ambiental mundial desde

1972 e suas relações com o

estilo de desenvolvimento

vigente;

2- Estabelecer mecanismos

de transferência de

tecnologias não-poluentes aos países

subdesenvolvidos;

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3- Examinar estratégias nacionais e internacionais para incorporação de critérios ambientais ao processo de desenvolvimento;

4- Estabelecer um sistema de cooperação internacional para prever ameaças ambientais e prestar socorro em casos emergenciais;

5- reavaliar o sistema de organismos da ONU, eventualmente criando novas instituições para implementar as decisões da conferência.

Page 13: Conferência das nações unidas sobre o meio ambiente

Contou com a presença de

172 países representados

por aproximadamente

10.000 participantes,

incluindo 116 chefes de

Estado. Além disso,

receberam credenciais

para acompanhar as

reuniões cerca de 1.400

organizações-não-

governamentais e 9.000

jornalistas.

Page 14: Conferência das nações unidas sobre o meio ambiente

Como produto dessa Conferência foram assinados

05 documentos:

Declaração do Rio sobre Meio

Ambiente e Desenvolvimento

Agenda 21

Princípios para a Administração

Sustentável das Florestas

Convenção da Biodiversidade

Convenção sobre Mudança do Clima

Page 15: Conferência das nações unidas sobre o meio ambiente

Agenda 21

Diretrizes para o

desenvolvimento

sustentável a longo

prazo, a partir de

temas prioritários,

tais como:

desmatamento,

lixo, clima, solo,

desertos, água,

biotecnologia, etc.

Page 16: Conferência das nações unidas sobre o meio ambiente

Agenda 21 é um abrangente plano de ação a ser

implementado pelos governos, agências de

desenvolvimento, ONU e grupos setoriais. A

execução deste programa deverá levar em

conta as diferentes situações e condições dos

países e regiões e a plena observância de

todos os princípios contidos na Declaração do

Rio Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.

Trata-se de uma pauta de ações a longo prazo,

estabelecendo os temas, projetos, objetivos,

metas, planos e mecanismos de execução

para diferentes temas da Conferência.

Page 17: Conferência das nações unidas sobre o meio ambiente

Convenção da Biodiversidade

Conservação da Biodiversidade,

mantendo a maior variedade de

organismos vivos, comunidades e

ecossistemas, para atender às

presentes e futuras gerações

Convenção sobre Mudança do

Clima Estabilizar as emissões de

gases efeito estufa num nível que

evite graves intervenções com o

sistema climático global e que

permita o desenvolvimento

sustentável.

Page 18: Conferência das nações unidas sobre o meio ambiente

Protocolo de Quioto

Constitui-se no protocolo de um tratado internacional com compromissos mais rígidos para a redução da emissão dos gases que agravam o efeito estufa, considerados, de acordo com a maioria das investigações científicas, como causa antrópicado aquecimento global.

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Ele propõe um calendário pelo qual os países-membros (principalmente os desenvolvidos) têm a obrigação de reduzir a emissão de gases do efeito estufa em, pelo menos, 5,2% em relação aos níveis de 1990 no período entre 2008 e 2012, também chamado de primeiro período de compromisso (para muitos países, como os membros da UE, isso corresponde a 15% abaixo das emissões esperadas para 2008).

As metas de redução não são homogêneas a todos os países, colocando níveis diferenciados para os 38 países que mais emitem gases. Países em franco desenvolvimento (como Brasil, México, Argentina e Índia) não receberam metas de redução, pelo menos momentaneamente.

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Reformar os setores de energia e transportes;

Promover o uso de fontes energéticas

renováveis;

Eliminar mecanismos financeiros e de mercado

inapropriados aos fins da Convenção;

Limitar as emissões de metano no

gerenciamento de resíduos e dos sistemas

energéticos;

Proteger florestas e outros sumidouros

de carbono.

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Page 22: Conferência das nações unidas sobre o meio ambiente

Sequestro de carbono é

um processo de remoção

de gás carbônico. Tal

processo ocorre

principalmente em

oceanos, florestas e

outros locais onde os

organismos por meio de

fotossíntese, capturam o

carbono e

lançam oxigênio na atmo

sfera. É a captura e

estocagem segura de

gás carbônico (CO2),

evitando-se assim sua

emissão e permanência

na atmosfera terrestre.

Page 23: Conferência das nações unidas sobre o meio ambiente

O desmatamento é um forte "contraventor" do

sequestro pois diminui o efeito deste quando

elimina o número de seres fotossintetizantes.

As atividades humanas como a queima de

combustíveis fósseis e a utilização

de calcário para a produção de cimento, bem

como os diferentes usos da terra, associados

ao desmatamento e queimada são as

principais causas do rápido aumento dos

níveis de dióxido de carbono (CO2) na

atmosfera

Page 24: Conferência das nações unidas sobre o meio ambiente

Sequestro de carbono artificial

Ecossistema oceânico: O sequestro de carbono

artificial no oceano é simplesmente acelerar o

processo natural de captura de CO2da atmosfera,

reduzindo o efeito estufa

Injeção direta: Consiste na injeção direta do

CO2 no fundo do oceano, abaixo da termoclina, se

a injeção for a grandes profundidades o

CO2 afundará e talvez formará um “lago”. O

CO2 se dissolverá rapidamente na água do mar,

reduzindo o pH no local da injeção, deixando

a água mais ácida.

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Fertilização do oceano: Se dá através da adição de ferro (micronutriente), em regiões onde a produtividade biológica é limitada pelo ferro, provocando um aumento no crescimento do fitoplâncton, acelerando a atividade fotossintética

Ecossistema florestal: As “florestas novas”, particularmente o reflorestamento, não podem ser sequestradoras diretas do carbono. O reflo-

restamento e o enriquecimento de florestas naturais não é bastante para contrabalançar o nível atual das emissões de gases do efeito estufa, assim como se acredita que o sequestrode carbono por plantações de árvores nunca garantirá um sequestro em longo prazo.

Page 26: Conferência das nações unidas sobre o meio ambiente

Os mecanismos para

realçar o sequestro do

carbono no solo

incluem: conservação de

áreas naturais e rotação

de culturas. A terra preta,

um solo antropogênico

encontrado em parte

da Amazônia, e com alto

teor de carbono, está

sendo investigada

também como um

mecanismo do sequestro.

Page 27: Conferência das nações unidas sobre o meio ambiente

Convenção sobre Mudança do Clima

A Convenção sobre Mudança do Clima foi assinada em 1992 no Rio de Janeiro, Entre seus fundamentos encontra-se a preocupação de que as atividades humanas têm causado uma concentração na atmosfera de gases de efeito estufa, que resultará num aquecimento da superfície da Terra e da atmosfera, o que poderá afetar adversamente ecossistemas naturais e a humanidade. Seus objetivos são:

estabilizar a concentração de gases efeito estufa na atmosfera num nível que possa evitar uma interferência perigosa com o sistema climático;

assegurar que a produção alimentar não seja ameaçada;

possibilitar que o desenvolvimento econômico se dê de forma sustentável.

Page 28: Conferência das nações unidas sobre o meio ambiente

Rio+10 ou Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento

Sustentável

realizado entre os dias 26 de agosto e 4 de setembro de 2002,

em Johanesburgo, África do Sul.

Teve como objetivo principal

discutir soluções já propostas na Agenda 21 primordial (Rio 92),

para que pudesse ser aplicada de forma coerente não só pelo

governo, mas também pelos

cidadãos, realizando uma agenda 21 local, e implementando o que

fora discutido em 1992

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As discussões na Rio+10 não se restringiram

somente à preservação do meio ambiente,

englobou também aspectos sociais. Um dos

pontos mais importantes da conferência foi a

busca por medidas para reduzir em 50%, o

número de pessoas que vivem abaixo da linha de

pobreza (com menos de 1 dólar por dia) até 2015.

Foram debatidas questões sobre fornecimento de

água, saneamento básico, energia, saúde,

agricultura e biodiversidade, além de cobrar

atitudes com relação aos compromissos firmados

durante a Eco-92, principalmente colocar em

prática a Agenda 21

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os resultados da Rio + 10 não foram

muito significativos. Os países

desenvolvidos não cancelaram as

dívidas das nações mais pobres, bem

como os países integrantes da OPEP

(Organização dos Países

Exportadores de Petróleo),

juntamente com os Estados Unidos

não assinaram o acordo que previa o

uso de 10% de fontes energéticas

renováveis (eólica, solar, etc.).

Page 31: Conferência das nações unidas sobre o meio ambiente

Um dos poucos

resultados positivos foi

referente ao

abastecimento de água.

Os países concordaram

com a meta de reduzir

pela metade, o número

de pessoas que não

têm acesso a água

potável nem a

saneamento básico até

2015.

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Conferência das Nações Unidas sobre

as Mudanças Climáticas de 2009

Conferência de Copenhague ou COP 15

- 7 e 18 de dezembro de 2009, em

Copenhague, Dinamarca.

--Foi a 15ª conferência realizada

pela UNCCC (Convenção-Quadro das

Nações Unidas sobre Mudança do

Clima)

- A primeira foi uma tentativa de atingir

um acordo formal para substituir o

Protocolo de Kyoto que expira

em 2012. Em causa esteve o limite

máximo das emissões de dióxido de

carbono de cada país.

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Page 34: Conferência das nações unidas sobre o meio ambiente

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (CNUDS), conhecida também como Rio+20, foi uma conferência realizada entre os dias 13 e 22 de junho de 2012 na cidade brasileira do Rio de Janeiro, cujo objetivo era discutir sobre a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável.

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Contou com a participação de chefes de estados de

cento e noventa nações

que propuseram

mudanças, sobretudo, no

modo como estão sendo usados os recursos

naturais do planeta.1 Além de questões ambientais,

foram discutidos, durante a

CNUDS, aspectos relacionados a questões

sociais como a falta de moradia e outros.2

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Se quisermos pensar em termos de “vitória” ou “derrota”, não seria difícil identificar vitória em um movimento que, em apenas um ano, fez com que o entendimento de escolhas sustentáveis, por parte do senso comum, saltasse da simplória imagem de alguém escovando os dentes com a torneira fechada para a compreensão mais ampla de temas e conceitos como energias renováveis, ciclos de vida de produtos, urgência de mudanças em padrões de consumo, distinção entre valor de uso e valor de troca ou de como certas práticas econômicas do passado pressionam os recursos naturais a ponto de inviabilizar o futuro.

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Até mais!