Construção e Arquitectura

Carlos Bastos – EFA GR

Zonas onde seja permitida a

realização de actividades

físicas em espaços verdes e

com ciclo vias, abundância de

vegetação, animais, zonas

desportivas e multi-culturais.

Um bom exemplo de integração

de espaço verde na cidade é o

Parque da Cidade.

Local onde se pode praticar

diferentes desportos, assistir a

eventos desportivos e

culturais, passeios e com

proximidade do mar.

A criação e organização de

locais lúdicos e de realizações

culturais como teatros, eventos

culturais, música sem existir

uma imposição de tipo de

cultura ou de meio cultural.

Um dos grandes casos desucesso no âmbito do interessemulticultural é a Casa daMúsica, em que podemosassistir a todo o tipo de eventosculturais, para todas as fachasetárias e estratossociais, aproveitando todos oseus espaços para oefeito, inclusive o parque deestacionamento.

Os diferentes estratos sociais, culturais e monetários, podem ser identificados através da zona ou tipologia de habitação em que se reside. Para este exemplo podemos identificar os Bairros Sociais onde existem grandes carências sociais, culturais e monetárias.

Assim como também podemosidentificar as zonas residenciaisonde vivem as pessoas commaiores posses monetárias epor sua vez onde a riquezacultural e social é maior, estaszonas são facilmenteidentificadas pela tipologia dashabitações, localização edensidade habitacional.

Paços do Concelho deMatosinhos – Edifíciodesenhado de raiz para o seuefeito pelo Arq. AlcinoSoutinho e inaugurado em1987. Este edifício é umemblemático exemplo daarquitectura Modernaportuguesa cuja singularidadetem sobressaído e constituídouma fonte de admiração.

OCEANÁRIO DE LISBOA

Projectado por uma equipa da

Cambridge Seven

Associates, liderada pelo

arquitecto americano Peter

Chermayeff foi inaugurado

para a Expo98. Edifício

construído para este mesmo

fim, comporta diferentes

espécies vegetais e animais.

A construção mais harmoniosa serásempre uma construção adaptada aoseu meio envolvente e comcaracterísticas que diminuam oimpacto visual, criando assimharmonia. Podia, por exemplo,construir uma casa de madeira comum espaço verde vasto a circundar acasa de forma a criar privacidadecom os vizinhos, bem comoposicionar a casa de forma a colhero maior número de horas solares esistemas de recuperação eaproveitamento de fontesenergéticas.

A-E

Acabamento - Remate final da estrutura e dos ambientes da casa, feito com os diversosrevestimentos de pisos, paredes e telhados.

Acetinado - Todo o material tratado para ter textura semelhante ao cetim. Acesso - Rampa, escada, corredor ou qualquer meio de entrar e sair de um ambiente, uma casa

ou um terreno. Alçapão - Portinhola no piso ou no que dá acesso a caves ou sótãos. Balcão - Elemento em balanço, na altura de pisos elevados, disposto diante de portas e janelas.

É protegido com grades ou peitoril. Caiar - Pintar com cal diluída em água. Caixilho - Parte da esquadria que sustenta e guarnece os vidros de portas e janelas. Calafetar - Vedar fendas e pequenos buracos surgidos durante a obra. Cantoneira - Peça em forma de L que remata quinas ou ângulos de paredes. Também serve de

apoio a pequenas prateleiras. Cave - Pequeno espaço situado entre o solo e o primeiro pavimento de uma casa. Croqui - Primeiro esboço de um projecto arquitectónico. Divisória - Paredes que separam compartimentos de uma construção. Tapumes, biombos. Escada - Série de degraus por onde se sobe ou se desce.

E-V

Espelho - Face vertical do degrau de uma escada. Placa que veda e decora o interruptor de luz de um ambiente.

Fachada - Cada uma das faces de qualquer construção. Hall de entrada - Patamar de acesso ao interior da casa. Iluminação - Arte de distribuir luz artificial ou natural num espaço. Isolamento - Recurso para resguardar um ambiente do calor, do som e da humidade. Janela - Abertura destinada a iluminar e ventilar os ambientes internos, além de facilitar a visão do

exterior. Longarina - Viga de sustentação em que se apoiam os degraus de uma escada ou uma série de

estacas. Marquise - Pequena cobertura que protege a porta de entrada. Cobertura, aberta lateralmente, que se

projecta para além da parede da construção. Ogiva - Forma característica das abóbadas góticas. Ornato - Adorno. Elemento com função decorativa. Parquet - Piso feito da composição de tacos, que formam desenhos a partir da mistura de tonalidades

de várias madeiras. Soalho - Piso de madeira de tábuas corridas. Talude - Rampa. Inclinação de um terreno em consequência de uma escavação. Varanda - Alpendre grande e profundo.

A ponte D. Luís I liga as cidades do Porto eVila Nova de Gaia, atravessando o rio Douro.Por proposta de lei de 11 de Fevereiro de1879, o governo determina a abertura deconcurso para a «construção de uma pontemetálica sobre o rio Douro, no local que sejulgar conveniente em frente da cidade doporto, para a substituição da actual pontepensil».

Foi vencedora a proposta da empresa belgaSocieté de Willebroeck, com projecto do eng.Teófilo Seyrig que já fora autor da concepçãoe chefe da equipa de projecto da ponte MariaPia, enquanto sócio de Eiffel, assina comoúnico responsável a nova e grandiosa ponte D.Luís I. A construção iniciou-se em 1881 e foiinaugurada em 31 de Outubro de 1886.

A ponte Pênsil era constituída por

um tabuleiro que estava suspenso

por oito amarras feitas com fios de

ferro. Acabou por ser desmontada

em 1887 por não oferecer

condições de segurança, tendo

sido substituída pela ponte D. Luís

I. Da ponte pênsil, apenas restam

os pilares que podem observar-se

junto à ponte D. Luís I.

Características arquitectónicas:-Comprimento total - 385,25m-peso - 3054 toneladas-Arco mede 172m de corda e tem 44,6 de flecha.

A ponte D. Luís I está incluída no centro histórico do Porto, Património Mundial da Unesco.