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Instituto Educacional Anjos de Cristo As histórias: jogo de imaginação e linguagem Ronaldo Santos Orientador Cabo de Santo Agostinho Outubro - 2011

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

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Este slid fala de como vc utilizar a contação de História para motivar os alunos.

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Instituto Educacional Anjos de Cristo

As histórias: jogo de imaginação e linguagem

Ronaldo SantosOrientador

Cabo de Santo AgostinhoOutubro - 2011

Contar e inventar histórias exerce sempre grande fascínio e alegria nas crianças.

Quando ouvem, reproduzem ou inventam histórias, elas estão enriquecendo as suas experiências, desenvolvendo a imaginação, a sua linguagem oral e escrita.

Após uma história, podemos levar os alunos a:

Reproduzir as histórias lidas ou contadas;

Reproduzir a história e dramatizar à luz da experiência da criança;

Executar desenhos;

Inventar outras historias.

Para o professor levar os alunos a se interessarem pelas histórias, ele próprio deverá ser alguém interessado nelas. Observe esses cuidados e boa história. Conhecer bem a história; Fazer um planejamento antes de contá-la; Não enfatizar detalhes simples;

Mostrar entusiasmo e alegria ao contá-la; Evitar o uso de muitos “então”; Utilizar linguagem clara e correta;

Pronunciar bem as palavras; Olhar para os seus ouvintes; falar em tom audível e com voz modulada

Contando uma boa História

Só depois que as crianças ouvirem várias histórias é que elas podem ser incentivadas a inventar outras. As crianças das séries iniciais gostam muito de contar as suas experiências pessoais.

Também os desenhos infantis são importantes, pois constituem um ótimo material para a criança contar histórias.

Ela explica as suas criações, os personagens, os detalhes, transparecendo nas narrativas o seu mundo, com as suas emoções e sentimentos.

Normalmente, a história deve ser escolhida levando-se em conta o interesse do ouvinte e a sua faixa etária, vejamos:

Até 03 anos de idade: prefere histórias de bichos, de brinquedos, de objetos e seres da natureza ( humanizados);

De 03 a 06 anos de idade: histórias de fadas, de crianças, de animais e de encantamento;

07 anos de idade: prefere histórias de aventuras na família e na comunidade, bem como historias de fadas.

08 anos de idade: já prefere histórias de fadas e histórias reais;

09 anos de idade; histórias de fadas que tenham enredo mais elaborado, ao lado de histórias de humor, aventuras, narrativas de viagens, explorações, invenções etc.;

Dos 10 anos de idade para frente: fábulas, histórias com mitos e lendas.

As histórias para crianças até três anos devem ter enredos bem simples e atraentes, conter situações próximas da vida da criança, isto é, da vida afetiva e doméstica, da sua vida social, sobre brinquedos e animas que a rodeiam.

Para crianças de três a seis anos as histórias são solicitadas para que sejam repetidas – as crianças sempre ouvem com encantamento e interesse. Ouvindo várias vezes a mesma história, as crianças já sabem o que vai acontecer e podem identificar-se melhor com o contexto e apreciar os detalhes da história.

Na idade escolar, 2º e 3º ano, as crianças ainda estão ligadas à fase anterior – ou seja, à dos 3 aos 6 anos. Mais tarde elas entenderão que a história acontece no mundo do faz-de-conta e começam a manifestar o seu senso crítico e a utilizar em sua expressão um pouco de lógica.

Por exemplo:como é que a vovó do Chapeuzinho Vermelho saiu da barriga do lobo com vida?

Quando se quer contar é preciso estudar a história, escolher o melhor recurso para a sua apresentação.

Antes de contar uma história é muito útil e conveniente conversar com os ouvintes sobre ela, o que evitará interrupções. Além disso, o contador deve ficar sentado, sem se mover de um lado para o outro, pois para os alunos se torna difícil saber se acompanham os movimentos físicos de quem conta ou os fatos da história.

O tempo de duração de uma história depende da faixa etária e dos interesses que desperta nos alunos.

Para as crianças menores não devemos ultrapassar 10 minutos, enquanto que para as maiores bastam apenas 20 minutos de narrativa.Mas, não esqueçam: o tempo é flexível.

O contador nunca deve interromper a história.

Existem alunos que têm dificuldades para ficar atentos, mas, se o contador permanecer calmo e tranquilo, certamente dali a algum tempo eles se tornarão bons ouvintes, já que a história é um forte elemento para o desenvolvimento das capacidades de atenção e concentração.

Após uma história, podemos desenvolver várias atividades como a dramatização, o desenho, a pintura, a modelagem, o recorte e a colagem, as brincadeiras, as dobraduras, a criação de textos orais e escritos.

Para essas atividades é necessário deixar a criança usar o seu potencial criativo, tendo o professor apenas a tarefa de orientador dessas atividades.

Atividades