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Evolução, Direitos e Liberdades em Portugal

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Evolução, Direitos e Liberdades em Portugal

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Liberdade de Expressão/Censura

Antes de 25 Abril de 1974 não havia liberdade de expressão. A actividade

política, associativa e sindical era quase nula e controlada pela polícia

política(PIDE), a Constituição não garantia os direitos dos cidadãos, quem se

opusesse ao regime ia preso.

A informação e as formas de expressão cultural eram controladas, fazia-se uma

censura prévia(Lápis Azul), que abrangia a Imprensa, o Cinema, o Teatro, as

Artes Plásticas, a Música e a Escrita.

A actividade política estava condicionada, não existiam eleições livres.

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Educação Condicionada

A nível educacional, as escolas tinham salas e recreios separados para rapazes

e raparigas, muitos livros estavam proibidos.

A matéria e os temas a estudar eram previamente visionados pelo governo.

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Guerra Colonial/Miséria

Portugal mantinha uma guerra colonial e encontrava-se isolado na comunidade

internacional. Estava envolvido na guerra em Angola, na Guiné e em

Moçambique, o que gerou o protesto de milhares de jovens, e transformou-se

num dos temas dominantes da oposição ao regime, com especial realce para os

estudantes universitários. Não havia Liberdade nem Paz. Vivia-se sobre o

espectro da morte

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O Papel da Mulher/Objeto

Ás mulheres estavam incumbidos os papéis de donas-de-casa, mãe e companheira.

Poucas trabalhavam e aquelas que o faziam, ganhavam cerca de 40% menos do

que os homens. A lei do contrato individual do trabalho permitia que o marido

pudesse proibir a mulher de trabalhar fora de casa. Se a mulher exercesse

atividades lucrativas sem o consentimento do marido, este podia rescindir o seu

contrato de trabalho junto da entidade empregadora. As mulheres não tinham

acesso às seguintes carreiras: magistratura, diplomacia, militar e polícia. Certas

profissões (por ex., enfermeira, hospedeira do ar) implicavam a limitação de direitos,

como o direito de casar.

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Trabalho/Escravatura

Embora já existisse alguma legislação sobre matéria laboral, ela era

manifestamente insuficiente para proteger os trabalhadores do autoritarismo

de alguns patrões. Assim era frequente o despedimento individual e coletivo

de trabalhadores sem que fosse efetuada qualquer negociação ou

pagamento de indemnizações e sem direito ao recebimento de subsídio de

desemprego. As ofertas de emprego eram maiores do que atualmente, o que

era devido, em parte, ao facto dos meios técnicos de produção não estarem

ainda amplamente desenvolvidos e haver necessidade de muita mão-de-obra

humana.

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IGUALDADE

Todos os cidadãos passaram a gozar dos mesmos direitos e a ter a mesmos

privilégios sociais independentemente da sua cor, sexo e religião.

A todos foi assegurado o acesso à informação e consultas jurídicas, assim

como o acesso aos tribunais para defesa dos seus direitos, podendo fazer-

se acompanhar pelo seu advogado.

Pela primeira vez ninguém podia ser submetido à tortura nem a maus tratos,

a integridade física e moral das pessoas passou a ser inviolável.

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Liberdade

Finalmente todos os cidadãos podiam exprimir e divulgar livremente o seu

pensamento, sem impedimentos nem discriminação.

Foi garantida a liberdade de imprensa, e aos jornalistas o sigilo profissional

assim como o acesso às suas fontes de informação passou a estar protegido.

Ao Estado competia assegurar o funcionamento de um serviço público de

radio e televisão

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Educação

No ensino já não competia ao Estado obrigar a seguir certas diretrizes

filosóficas e politicas mas sim uma liberdade de aprender e ensinar mais

diversificada.

Apareceram as primeiras escolas particulares e cooperativas.

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FIM DA GUERRA

COLONIAL