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DANIELNOSSO CONTEMPORÂNEO
4º Trimestre de 2014
Lição 1
Pr. Moisés Sampaio de Paula
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Pr. Moisés Sampaio de Paula
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OBJETIVOS
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Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:• Conhecer panoramicamente o livro de
Daniel.• Explicar a autoria e a história por trás do
livro de Daniel.• Compreender os fatos que propiciaram o
exílio na Babilônia.
LIVRO DE DANIEL
Autor: Daniel
Tema: A soberania de Deus na história.
Data: . Cerca de 536 - 530 a.C
Propósitos: (1) Dar ao povo do concerto do AT a certeza de que o juízo de seu cativeiro entre as nações gentias não seria permanente;(2) Legar ao povo de Deus, no decurso da sua história, as visões proféticas da soberania de Deus sobre as nações.
Personagens centrais:
Daniel e Nabucodonosor.
Principais acontecimentos:
Daniel interpreta o sonho de Nabucodonosor (Dn 2); A fornalha de fogo ardente (Dn 3); A loucura de Nabucodonosor (Dn 4); Daniel na cova dos leões (Dn 6).
Principais profecias:
As visões dos anos vindouros (Dn 7-8); A revelação das setenta semanas (Dn 9); Imagens da história do fim (Dn 11-12).
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Palavra chave
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I. - A HISTÓRIA POR TRÁS DO LIVRO DE DANIEL1. A formação histórica de Israel. 2. O governo teocrático. 3. O governo monárquico. II. OS FATOS QUE PROPICIARAM O EXÍLIO NA BABILÔNIA1. O contexto político do reino de Judá. 2. Israel no exílio babilônico.
III. DANIEL, O AUTOR E O LIVRO1. O homem Daniel. 2. A importância do livro. 3. A autoria e as características do livro.
Esboço da Lição
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INTRODUÇÃO• Dada a importância do livro de Daniel, nós o
estudaremos sob a perspectiva da escatologia bíblica.
• Indiscutivelmente, Daniel é um profeta bíblico que não ficou restrito ao passado. Ele é contemporâneo!
• O seu nome, a sua vida e obra são um exemplo de perseverança em Deus. Embora vivendo em circunstâncias adversas e numa cultura pagã, Daniel não perdeu a fé no Deus Altíssimo e o vínculo com o seu povo.
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INTRODUÇÃO• O capítulo 24 do Evangelho de Mateus
revela um dos mais importantes discursos proféticos de Jesus. Ali, o Mestre de Nazaré cita o profeta Daniel (v.15).
• Conquanto as profecias de Jesus nos remetam ao contexto de Israel, as evidências proféticas descritas em Mateus 24 não se aplicam apenas à história do povo judeu, mas igualmente à todas as etapas da história humana como descrita no livro de Daniel.
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Uma pergunta
O que significa o termo ESCATOLOGIA?
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Definição
• Escatologia: doutrina bíblica que lida com as “ultimas coisas”
• (do grego eschatos - “último”, logos - estudo).
• Estudos dos acontecimentos finais do plano de Deus para este mundo e a consumação do propósito de Deus.
Fonte: série com estudos sobre escatologia do Pr. Moisés Sampaio
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Por que Estudar Escatologia?• Saber - Fala sobre o plano de Deus para o homem; • Esperança - Oferece esperança segura em uma era
sem esperança; • Consolo - Estimula a santidade e piedade do crente;• Vigilância - Nos capacita a evitar os enganos e
erros; • Salvação - Nos mostra o caminho da comunhão
com Deus e livramento da ira;• Confiança - Nos ajudam a confiar no caráter e
soberania de Deus; • Compromisso e missão - O estudo das profecias
promove uma igreja evangelizadora.
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Fonte: série com estudos sobre escatologia do Pr. Moisés Sampaio
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O Objetivo Da Doutrina Das Últimas Coisas1. Mostrar o que está prestes a acontecerAm 3.7 Certamente o Senhor DEUS não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu
segredo aos seus servos, os profetas.
2. Preparar o crente para encontrar-se com DEUSAm 4.12 Portanto, assim te farei, ó Israel! E porque isso te farei, prepara-te, ó Israel, para
te encontrares com o teu Deus.Sl 101.6 Os meus olhos estarão sobre os fiéis da terra, para que se assentem comigo; o
que anda num caminho reto, esse me servirá.
3. Tranqüilizar o povo de DEUS quanto aos últimos acontecimentos
Ap 1.18 E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.
4. Alertar a todos que o noivo está chegando.Mt 25.6 Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro.Mt 25.13 Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de
vir.
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Fonte: série com estudos sobre escatologia do Pr. Moisés Sampaio
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I. - A HISTÓRIA POR TRÁS DO LIVRO DE DANIEL
• 1. A formação histórica de Israel. • 2. O governo teocrático. • 3. O governo monárquico.
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I. - A HISTÓRIA POR TRÁS DO LIVRO DE DANIEL
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1. A formação histórica de Israel.
A história do povo judeu começa com Abraão e Sara (Gn 12.1-3).
Eles tiveram um filho chamado Isaque, o filho da promessa de Deus (Gn 15.4; 17.18; 21.1-3).
Isaque, por sua vez, gerou dois filhos, Esaú e Jacó
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I. - A HISTÓRIA POR TRÁS DO LIVRO DE DANIEL
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1. A formação histórica de Israel.
Do segundo filho, Jacó, surgiu um clã de 12 filhos.
I. - A HISTÓRIA POR TRÁS DO LIVRO DE DANIEL
• O clã cresceu e multiplicou-se e, posteriormente mudou-se para o Egito. Ali a família de Jacó aumentou em número, tornando-se um povo altamente abundante em terra estrangeira.
• A partir de então, formou-se Israel, a futura nação projetada por Deus.
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1. A formação histórica de Israel.
I. - A HISTÓRIA POR TRÁS DO LIVRO DE DANIEL
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1. A formação histórica de Israel.
Mas com o passar do tempo a família judaica perdeu as benesses que desfrutava nos anos do rei egípcio que respeitava a liderança e a história de José no Egito.
Entretanto, através de uma intervenção divina, e sob a liderança de Moisés, os israelitas saíram do Egito e peregrinaram pelo deserto até a terra de Canaã por quarenta anos.
I. - A HISTÓRIA POR TRÁS DO LIVRO DE DANIEL
• A partir da libertação egípcia, Israel viveu sob a égide de um governo teocrático.
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1. A formação histórica de Israel.
Sistema onde o povo é governado diretamente por Deus e através de homens chamados por Ele para esta função.
Teós = Deus + Cracia = Governo
(1) Período Teocrático: (330 anos)
Períodos Históricos
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(2) Período Teocrático-Monárquico: (984 anos)
(3) Período Pós-Cativeiro: (105 anos)
(1) Período Teocrático: (330 anos) São os livros anteriores ao reinado e composto pelos livros de
Josué, Juízes e Rute. Neste período, de 1405 a1075 a.C., Israel está sob a liderança
direta do Eterno.
(2) Período Teocrático-Monárquico: (984 anos) Composto pelos livros que tratam da ascensão, divisão e queda de
Israel e Judá: 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis e 1 e 2 Crônicas. Neste período, de cerca de 1070 a 586 a.C., Israel está sob a liderança direta de seus representantes régios, uns obedientes a Deus e a Torah, outros desobedientes a ambos. Entretanto, Deus está governando, abatendo e suscitando reis conforme à sua vontade.
(3) Período Pós-Cativeiro: (105 anos) Os livros de Esdras, Neemias e Ester são obras que descrevem
este período de disciplina e repatriação dos israelitas, de 537 a cerca de 432 a. C. São chamados também de pós-cativeiro babilônico.
Períodos Históricos
I. - A HISTÓRIA POR TRÁS DO LIVRO DE DANIEL
• Moisés morreu e o seu substituto foi Josué. Sob o seu comando, Israel conquistou a terra de Canaã e instituiu um governo em que a autoridade governamental vinha de Deus - a teocracia.
• Esse período perdurou
aproximadamente trezentos anos, incluindo o período dos juízes.
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2. O governo teocrático.
I. - A HISTÓRIA POR TRÁS DO LIVRO DE DANIEL
• Foi um tempo difícil porque Israel afastou-se da direção divina e "cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos" ( Jz 21.25).
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2. O governo teocrático.
“Naquela época não havia rei em Israel” (17:6; 18:1; 19:1; 21:25)
O ciclo dos Juízes
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• Desobediência/PECADO
• Sofrimento/SERVIDÃO
• Clamor/ARREPENDIMENTO
• Livramento/SALVAÇÃO
O ciclo dos Juízes
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Períodos históricos da Monarquia
- Monarquia reino unido – 1 e 2 Samuel
- Monarquia Reino dividido – 1 e 2 Livro dos Reis
- Monarquia – e exílio do norte – 1 Livro de Crônicas
- Monarquia e Exílio do Sul – 2 Livro das Crônicas
- Retorno do Exílio – Esdras, Neemias e Ester
I. - A HISTÓRIA POR TRÁS DO LIVRO DE DANIEL
• O reino de Israel esteve sob a liderança de Saul, Davi e Salomão por cento e vinte anos.
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3. O governo monárquico.
Saul(40 anos)
Davi (40 anos)
Salomão(40 anos)
Juízes
• ....1051.................1011..................971.....................931...>
I. - A HISTÓRIA POR TRÁS DO LIVRO DE DANIEL
• O rei Salomão morreu em 931 a.C. marcando assim a decadência política, moral e religiosa da monarquia.
• Roboão, o seu filho, assumiu o reino, mas acabou dividindo-o em dois: o do Norte e o do Sul.
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3. O governo monárquico.
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Cronograma dos reis e profetas
I. - A HISTÓRIA POR TRÁS DO LIVRO DE DANIEL
• O reino do Norte constituía-se de dez tribos. O do Sul, de apenas duas tribos, Judá e Benjamim.
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3. O governo monárquico.
Reino divididoIsrael Judá
Norte, dez tribosCapitais: Siquém; depois SamariaAdoração idólatra em Dã e Betel
Sul, duas tribosCapital: JerusalémAdoração no templo de Jerusalém
Nove diferentes dinastiasTodos os reis foram ímpiosDezenove reis
Durou cerca de 240 anos
Uma família reinante Bons e maus reisDezenove reis e uma rainha (Atalia) 2Reis 11,1-3.13-16 (841-836 aCDurou 359 anos
O reino caiu em 722 a.CLevado cativo para a Assíria, por Salmanezer
O reino caiu em 587 a.CLevado cativo para a Babilônia, por Nabucodonozor
Relação dos reis de Israel
I. - A HISTÓRIA POR TRÁS DO LIVRO DE DANIEL
• No ano de 722 a.C. o Império Assírio dominou o reino do Norte e subjugou o seu rei, os príncipes e todo o povo.
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3. O governo monárquico.
Império Assírio
(880 a 612 a.C.)
I. - A HISTÓRIA POR TRÁS DO LIVRO DE DANIEL
• O reino do Sul teve momentos de glória, mas igualmente de calamidades. Constituído por alguns reis piedosos e outros ímpios, acabou por ser invadido pelo Império da Babilônia.
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3. O governo monárquico.
(614 a 538 a.C.)
Império Babilônico
I. - A HISTÓRIA POR TRÁS DO LIVRO DE DANIEL
• Entre os anos 606 a.C. e 587 a.C., Nabucodonosor levou em cativeiro os nobres de Jerusalém: príncipes, intelectuais e homens de guerra, etc., deixando em Judá apenas os pobres e os deficientes.
• Toda esta história propiciou a intervenção divina na vida de Israel para preservação do projeto original de Deus.
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3. O governo monárquico.
Os cativeiros
Israel 722 a.C
Reino Unido Para a Assíria
Davi – Salomão Judá 587 a.C Para a Babilônia
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SINOPSE DO TÓPICO (1)
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Deus chamou Abraão e a partir dele deu início à história do povo judeu.
Perguntas
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1. Com quem tem início a história do povo judeu?
R. A história do povo judeu começa com Abraão e Sara (Gn 12.1-3).
Perguntas
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2. Quantas tribos consitituíam os reinos do Norte e do Sul?
R. O reino do Norte constituía-se de dez tribos. O do Sul, de apenas duas tribos, Judá e Benjamim.
II. OS FATOS QUE PROPICIARAM O EXÍLIO NA BABILÔNIA
• 1. O contexto político do reino de Judá. • 2. Israel no exílio babilônico.
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O Cativeiro (C)De Jerusalém para Babilônia
(606, 597 e 586 a.C.)
II. OS FATOS QUE PROPICIARAM O EXÍLIO NA BABILÔNIA
• Em 606 a.C. Nabucodonosor invadiu Jerusalém e, além da nobreza, tomou da cidade todos os utensílios do Templo: ouro, prata e pedras preciosas.
• Jeoaquim, rei de Judá, não resistiu e tornou-se tributário da Babilônia, perdendo o domínio do seu reino e também a confiança dos seus valentes.
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1. O contexto político do reino de Judá.
Entre os cativos expatriados para Babilônia estava o profeta Ezequiel (Ez 1.1-3).
II. OS FATOS QUE PROPICIARAM O EXÍLIO NA BABILÔNIA
• O exército de Nabucodonosor destruiu o Templo, saqueou Jerusalém e arrasou política, moral e espiritualmente o reino de Judá.
• Babilônia se impôs como império por mais de quatro décadas. Israel foi humilhado, passando de nação próspera à tributária da Babilônia!
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1. O contexto político do reino de Judá.
Cronologia das invasões
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Dt 28:15-68
“E perecereis entre as gentes, e a terra dos vossos inimigos vos consumirá.
“E vos espalharei entre as nações, e desembainharei a espada atrás de vós; e a vossa terra será assolada, e as vossas cidades serão desertas.
“E aqueles que entre vós ficarem se derreterão pela sua iniquidade, nas terras dos vossos inimigos, e pela iniquidade dos seus pais com eles, se derreterão.
Exílio – uma maldição
II. OS FATOS QUE PROPICIARAM O EXÍLIO NA BABILÔNIA
• Quando uma liderança perde a intimidade com Deus e, por consequência, a credibilidade entre os homens, como aconteceu com os últimos reis de Israel e de Judá, a tragédia espiritual e moral é inevitável.
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2. Israel no exílio babilônico.
II. OS FATOS QUE PROPICIARAM O EXÍLIO NA BABILÔNIA
• O cativeiro de 70 anos na Babilônia, profetizado por Jeremias, foi cabalmente cumprido (2 Cr 36.21).
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2. Israel no exílio babilônico.
“Para que se cumprisse a palavra do Senhor, pela boca de Jeremias, até que a terra se agradasse dos seus sábados; todos os dias da assolação repousou, até que os setenta anos se cumpriram.2 Crônicas 36:21
II. OS FATOS QUE PROPICIARAM O EXÍLIO NA BABILÔNIA
• Por outro lado, Deus nos ensina a conhecer os seus desígnios.
• Foi no exílio babilônico que Israel aprendeu a conhecer a Deus e não aceitar outro deus em seu lugar.
• O cativeiro propiciou a volta do povo de Deus à comunhão com o Altíssimo.
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2. Israel no exílio babilônico.
II. OS FATOS QUE PROPICIARAM O EXÍLIO NA BABILÔNIA
• A partir desse panorama histórico compreenderemos o livro do profeta Daniel.
• Para isto, precisamos igualmente conhecer os aspectos gerais e a importância do livro e da pessoa do chamado
"profeta do cativeiro".
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2. Israel no exílio babilônico.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
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O povo de Deus se rebelou contra o Senhor e como não se arrependeu, sofreu com o exílio na Babilônia
Perguntas
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3. Quanto tempo durou o cativeiro de Israel?
R. Setenta anos.
Perguntas
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4. Daniel era contemporâneo de quais profetas?
R. De Jeremias e Ezequiel.
III. DANIEL, O AUTOR E O LIVRO
• 1. O homem Daniel. • 2. A importância do livro. • 3. A autoria e as características do livro.
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III. DANIEL, O AUTOR E O LIVRO
• Há pouca informação histórica sobre a família de Daniel, senão a de que ele era da linhagem real de Israel (Dn 1.3).
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1. O homem Daniel.
Levado para a Babilônia ainda muito jovem, Daniel destacava-se como um judeu inteligente e bem instruído.
Ele possuía firmes convicções no Deus de Israel e era contemporâneo de dois importantes profetas da nação israelita: Jeremias e Ezequiel.
III. DANIEL, O AUTOR E O LIVRO
Jeremias e Ezequiel. • Certamente esses profetas
deixaram seus exemplos como legados para a vida do jovem Daniel. Em 597 a.C.,
• Ezequiel havia sido levado para a Babilônia (Ez 43.6,7). Ali esse experiente profeta chega a citá-lo em seu livro, descrevendo Daniel como um homem de sabedoria e de justiça (Ez 14.14).
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1. O homem Daniel.
III. DANIEL, O AUTOR E O LIVRO
• O livro de Daniel possui dois conteúdos: o histórico e o profético.
• No plano geral da revelação divina, o livro de Daniel ocupa um lugar de suma importância.
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2. A importância do livro.
• Do capítulo 1 ao 6 o conteúdo é histórico,
• Do Capítulo 7 ao 12 é profético.
•
III. DANIEL, O AUTOR E O LIVRO
O conteúdo histórico • Contém experiências que
revelam a soberania e o cuidado de Deus para com aqueles que lhe são fiéis.
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2. A importância do livro.
III. DANIEL, O AUTOR E O LIVRO
O conteúdo profético • Traz predições
escatológicas, em sua maioria, ainda não cumpridas.
• Por este último conteúdo cremos na "contemporaneidade" de Daniel.
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2. A importância do livro.
III. DANIEL, O AUTOR E O LIVRO
• Indiscutivelmente, foi o próprio Daniel quem escreveu o livro entre os anos 606 e 536 a.C.
• Ele iniciou sua obra escrevendo na Babilônia e, posteriormente, encerrou-a no palácio de Susã (Dn 8.2).
• O livro contém doze capítulos, majoritariamente escrito em hebraico, excetuando a seção 2.4 até 7.28, que foi escrita em dialeto aramaico.
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3. A autoria e as características do livro.
III. DANIEL, O AUTOR E O LIVRO
• Além de histórico, o livro de Daniel contém revelações proféticas cumpridas e outras que ainda vão se cumprir no futuro.
• São revelações concernentes ao povo de Israel e aos gentios. Deus revelou a Daniel o futuro das nações através da linguagem alegórica.
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3. A autoria e as características do livro.
III. DANIEL, O AUTOR E O LIVRO
• Portanto, pode-se classificar o livro de Daniel como gênero apocalíptico porque desvenda o futuro do mundo trazendo esperança para o povo de Deus, pois ali, Israel é o ponto convergente dos fatos futuros.
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3. A autoria e as características do livro.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
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Umas das razões da importância do livro de Daniel está no fato de que, em sua maioria, as predições escatológicas ainda não se cumpriram.
Perguntas
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5.Quais são os dois conteúdos distintos do livro de Daniel?
R. O livro de Daniel possui dois conteúdos: o histórico e o profético
Conclusão• O livro de Daniel nos mostra o
compromisso de um homem que se dispõe a servir a Deus, mantendo a sua integridade moral e espiritual sem fazer concessões ao sistema idólatra e opressor da Babilônia. Aprendemos igualmente que a história humana não é casual, mas dirigida pelo Deus soberano, que faz todas as coisas contribuírem para o bem daqueles que amam ao Senhor. P
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Subsídio Bibliológico
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A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I
Subsídio Hermenêutico"Uma correta interpretação de Daniel esclarece a revelação de que
Deus tem um futuro para Israel. Um raciocínio crítico acerca da mensagem profética de Daniel cria uma concepção fictícia da importância do livro. Tamanho erro na interpretação excluí o significado das profecias e torna o livro de Daniel em um conto de fadas.
O livro de Daniel é a chave de todas as profecias bíblicas. Sem ele, remotas revelações escatoló-gicas e seu escopo profético são inexplicáveis. As grandes profecias do Senhor, no discurso do monte das Oliveiras (Mt 24,25; Mc 13; Lc 21), bem como 2 Tessalonicenses 2 e o livro de Apocalipse (ambos mencionam o Anticristo de Daniel 11), só podem ser compreendidas com a ajuda das profecias de Daniel" (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 5. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.175).
Subsídio Bibliológico
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A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I I
Subsídio Hermenêutico“Uma correta interpretação do livro de DanielA fim de interpretar corretamente Daniel, duas premissas são relevantes: (1) O livro é
genuíno e foi escrito pelo profeta Daniel no século VI a.C. Muitos críticos afirmam que o livro de Daniel faz parte daquilo que conhecemos como literatura apocalíptica, que veio a surgir já no período helenístico. Eles sustentam que fraudes de autoria e data são comuns neste gênero literário. Tais suposições racionalistas são, contudo, inaceitáveis. A interpretação de qualquer livro considerado apocalíptico não exige uma hermenêutica especi- fica ou sistemas interpretativos especiais. Mudar sua hermenêutica é separar a profecia bíblica de seu cumprimento histórico. É uma tentativa liberal de se considerar a profecia como mito ou fantasia. (2) Uma interpretação precisa depende do fato de a profecia não ser apenas possível, mas também do fundamento dos verdadeiros e genuínos escritos bíblicos apocalípticos. As profecias levaram muitos supostos estudiosos a rejeitarem a genuinidade das visões de Daniel. Muitos críticos rejeitaram de forma cabal o que é claramente uma profecia predita. A única forma de explicarem a meticulosidade e a acurácia das profecias de Daniel é relegando-as a uma época poste- rior e a um outro autor" (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 5. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.175)
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Pr. Moisés Sampaio
• Pastor auxiliar da Igreja Assembleia de Deus em Rio Branco, AC, Brasil.
• Palestrante de seminários e pregador no Brasil e exterior.
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