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Depressão

Depressão e Suicício

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Depressão

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O QUE É DEPRESSÃO?Depressão é uma doença que se caracteriza por afetar

o estado de humor da pessoa, deixando-a com um predomínio anormal de tristeza. Todas as pessoas,

homens e mulheres, de qualquer faixa etária, podem ser atingidas, porém mulheres são duas vezes mais

afetadas que os homens. Em crianças e idosos a doença tem características particulares, sendo a sua ocorrência em ambos os grupos também frequente.

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Os indivíduos com depressão geralmente apresentam sintomas como:

* Tristeza constante* Sentimento de culpa* Perda de energia* Ansiedade* Irritabilidade* Insônia* Falta de apetite* Tentativas de suicídio.

Estes sintomas duram longos períodos de tempo.

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A depressão pode ser classificada de acordo com a sua causa e duração, assim como os sintomas que o paciente apresenta. Assim, existem 9 tipos de depressão mais comuns, que incluem:* Depressão pós-parto* Depressão major* Depressão bipolar: caracteriza-se por mudanças constantes no humor dos indivíduos, variando entre depressão profunda e alegria excessiva.* Depressão reativa: surge após um acontecimento estressante, como morte de um familiar, e para o qual o indivíduo não consegue reagir.* Distimia* Depressão atípica* Distúrbio afetivo sazonal* Síndrome pré-menstrual* Depressão psicótica: além dos sintomas de depressão, podem aparecer delírios e alucinações.

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CAUSASAo contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais, muitas vezes, são consequência e não causa da depressão. O estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, provavelmente genética. O número de casos da depressão é estimado em 19% (aproximadamente uma em cada cinco pessoas no mundo apresenta o problema em algum momento da vida).A depressão pode surgir em qualquer pessoa independente do sexo, idade, condição social ou econômica. A OMS estima que até 2030 a depressão será a doença mais comum do mundo, afetando mais pessoas do que câncer e doenças cardíacas.

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• Neurotransmissores alterados Taxas muito alteradas de determinados neurotransmissores, como serotonina e noradrenalina.

• Fatores genéticosEstudos mostram que se um dos pais tem depressão o risco do filho sofrer dessa doença é três vezes maior.

• Mulheres sofrem maisAs mulheres têm o dobro de chance de vir a desenvolver o distúrbio, por conta da instabilidade hormonal a que estão sujeitas. Além disso, as mulheres estão mais sujeitas à ocorrência de eventos estressantes, como o parto.

• Doenças crônicasVivenciar um estresse constante, sofrer com dores, debilitação ou incapacitação física, medo de morrer e alterações no estilo de vida são alguns dor problemas que um portador de doença crônica sofre. Além disso, alguns medicamentos usados para doenças crônicas, como o câncer, podem favorecer surgimento de sintomas da depressão.

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TraumasSituações traumatizantes como sequestros, abuso sexual e violência são pontos chave para o surgimento da depressão, principalmente em pessoas que tenham antecedentes familiares da doença. Eventos estressantesQualquer tipo de evento estressante pode desencadear depressão. Muita pressão no trabalho, organizar um casamento, problemas familiares, estresse com os estudos, divórcios e gravidez. Medicamentos e seus efeitos colateraisO médico deve perguntar sobre histórico de depressão da família ou qualquer outro fator de risco antes de receitar um medicamento com esse tipo de efeito colateral. Abuso de álcool e outras drogasO consumo de álcool e outras drogas como maconha ou cocaína são importantes gatilhos para depressão. Essas drogas levam a uma sensação de euforia e, após algumas horas, o organismo sofre uma queda brusca de substâncias, o que explica porque a pessoa sente uma profunda tristeza após o uso de drogas. Além disso, usar essas drogas piora o quadro depressivo e a resposta ao tratamento da depressão.

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TRATAMENTOO tratamento da depressão é essencialmente medicamentoso. Ao contrário do que alguns temem, essas medicações não são como drogas, que deixam a pessoa eufórica e provocam vício. A terapia é simples e, de modo geral, não incapacita ou entorpece o paciente.Alguns pacientes precisam de tratamento de manutenção ou preventivo, que pode levar anos ou a vida inteira, para evitar o aparecimento de novos episódios de depressão. A psicoterapia ajuda o paciente, mas não previne novos episódios, nem cura a depressão.Deve perseguir-se as causas da depressão e não os sintomas.

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Suicídio

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A palavra suicídio foi utilizada pela primeira vez por Desfontaines, em 1737 e significa morte intencional autoinflingida, isto é, quando a pessoa, por desejo de escapar de uma situação de sofrimento intenso, decide tirar sua própria vida. Dados atuais da OMS estipulam que cerca de 3.000 pessoas cometem suicídio por dia no mundo, o que significa que a cada 30 segundos uma pessoa se mata. Estima-se que para cada pessoa que consegue se suicidar, 20 ou mais tentam sem sucesso e que a maioria dos mais de 1,1 milhão de suicídios a cada ano poderia ser prevista e evitada.

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O suicídio é atualmente uma das três principais causas de morte entre os jovens e adultos de 15 a 34 anos, embora a maioria dos casos aconteça entre pessoas de mais de 60 anos. Ainda conforme informações da OMS, a média de suicídios aumentou 60% nos últimos 50 anos, em particular nos países em desenvolvimento. Cada suicídio ou tentativa provoca uma devastação emocional entre parentes e amigos, causando um impacto que pode perdurar por muitos anos.

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As tentativas de suicídio ou sua prática efetiva envolvem sempre uma grande dose de sofrimento, tensão, angústia e desespero. Tais sentimentos podes ser reais ou consequências de uma crise de natureza afetiva ou conturbação mental. Se vêm acompanhados do consumo de drogas e de álcool, a ação é potencializada, o que torna a atitude suicida praticamente inevitável. O indivíduo pode ou não deixar uma explicação de seu ato para familiares e amigos, através de uma nota ou de uma carta.

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MOTIVOSAs pessoas podem tentar ou cometer suicídio por diversos motivos:

1. Numa tentativa de se livrarem de uma situação de extrema aflição, para a qual acham que não há solução.

2. Por estarem num estado psicótico, isto é, fora da realidade. 3. Por se acharem perseguidas, sem alternativa de fuga. 4. Por se acharem deprimidas, achando que a vida não vale a pena. 5. Por terem uma doença física incurável e se acharem desesperançados com sua situação. 6. Por serem portadores de um transtorno de personalidade e

atentarem contra a vida num impulso de raiva ou para chamar a atenção.Algumas causas do suicídio estão ligadas ao gênero sexual – as mulheres normalmente tentam mais o suicídio que os homens, embora estes morram mais por conta desta ação, justamente por recorrerem a atos mais agressivos. Grande parte dos suicidas está na faixa dos 15 aos 44 anos, e doenças como câncer, epilepsia, AIDS ou perturbações mentais são os maiores fatores de risco para essas atitudes suicidas.

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INDICADORES DE RISCOO suicídio é algo que, em geral não pode ser previsto, mas existem alguns sinais indicadores de risco, e eles são:

1. Tentativa anterior ou fantasias de suicídio 2. Disponibilidade de meios para o suicídio 3. Ideias de suicídio abertamente faladas 4. Preparação de um testamento 5. Luto pela perda de alguém próximo 6. História de suicídio na família 7. Pessimismo ou falta de esperança, entre outras.

Pessoas que apresentem tais indicadores devem ser observadas mais atentamente. Entretanto não se pode ter certeza alguma a respeito, pois a ideia de morrer pode mudar na mente da pessoa, de um momento para outro.

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