45
Desastres Naturais Palestra apresentada no Museu Geológico em 30 de agosto de 2009 Claudio José Ferreira www.igeologico.sp.gov.br [email protected]

Desastres Naturais

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Palestra ministrada no Museu Geológico Valdemar Lefèvre (www.mugeo.sp.gov.br). Conteúdo: 1) diferenças entre fenômeno, evento, acidente, desastre e catástrofe; distinção entre desastres naturais, tecnológicos e sociais; 2) Principais tipos de desastres naturais, classificados em Biológicos, Extra-terrestres, Geofísicos, Hidrológicos, Meteorológicos e Climatológicos; 3) Elementos utilizados para estimar os danos e prejuízos associados a um desastre, os quais podem ser enquadrados em humanos, materiais, ambientais, econômicos e sociais; 4) Dados estatísticos apresentados sobre os desastres, em escala mundial e para o Estado de São Paulo; 5) Causas não-naturais dos desastres naturais; 6) Metodologia do mapeamento de risco utilizada pela equipe da Área de Prevenção de Desastres Naturais, do Instituto Geológico, definida pela equação R=P.V.D, onde R= risco, P= perigo, V= vulnerabilidade e D= dano; 7) Principais medidas e ações de gestão de risco desenvolvidas no Estado de São Paulo, incluindo as fases de preparação, sistemas de alerta, resposta e recuperação.

Citation preview

Page 1: Desastres Naturais

Desastres Naturais

Palestra apresentada no Museu Geológico em 30 de agosto de 2009

Claudio José Ferreira

[email protected]

Page 2: Desastres Naturais

Fenômeno

Evento

Acidente

Desastre

Qualquer fato, circunstância ou experiência que é observável

Fenômeno importante sem perdas sociais

Evento que resulta em ferimentos, perdas, danos

Acidente que causa grandes perdas ou danos

Catástrofe, calamidade, cataclismo, tragédia

Page 3: Desastres Naturais

Critérios para reconhecimento de um desastre (Exemplo: ONU/Estratégia

Internacional para Redução dos Desastres):

10 ou mais pessoas mortas;100 ou mais pessoas afetadas; Declaração estado de emergência

ou calamidade pública;Chamado para assistência

internacional. http://www.unisdr.org/disaster-statistics/introduction.htm

Page 4: Desastres Naturais

Natural, Tecnológico ou Social?

Page 5: Desastres Naturais

Natural, Tecnológico ou Social?

Page 6: Desastres Naturais

Natural, Tecnológico ou Social?

Page 7: Desastres Naturais

Fonte: CRED,The Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED) the Catholic University of Louvain (UCL)

Page 8: Desastres Naturais

Qual o tipo de desastre natural?( ) Biológico( ) Extra-terrestre( ) Geofísico( ) Climatológico( ) Hidrológico( ) Meteorológico

(X) Biológico

Page 9: Desastres Naturais

Qual o tipo de desastre natural?( ) Biológico, ( ) Extra-terrestre, ( ) Geofísico,( ) Climatológico, ( ) Hidrológico, ( ) Meteorológico

(X) Climatológico

Page 10: Desastres Naturais

Qual o tipo de desastre natural?( ) Biológico, ( ) Extra-terrestre, ( ) Geofísico,( ) Climatológico, ( ) Hidrológico, ( ) Meteorológico

(X) Extra-terrestre

Page 11: Desastres Naturais
Page 12: Desastres Naturais

Qual o tipo de desastre natural?( ) Biológico, ( ) Extra-terrestre, ( ) Geofísico,( ) Climatológico, ( ) Hidrológico, ( ) Meteorológico

(X) Geofísico

Page 13: Desastres Naturais

Qual o tipo de desastre natural?( ) Biológico, ( ) Extra-terrestre, ( ) Geofísico,( ) Climatológico, ( ) Hidrológico, ( ) Meteorológico

(X) Meteorológico

Page 14: Desastres Naturais

Qual o tipo de desastre natural?( ) Biológico, ( ) Extra-terrestre, ( ) Geofísico,( ) Climatológico, ( ) Hidrológico, ( ) Meteorológico

(X) Hidrológico

Page 15: Desastres Naturais

Desastre Natural = função ( eventos naturais, danos e prejuízos)

Page 16: Desastres Naturais

Danos e Prejuízos

Fonte: Secretaria Nacional da Defesa Civil

Page 17: Desastres Naturais

Tendências Mundiais

Vítimas em milhõesOcorrências

Page 18: Desastres Naturais

Seminário de Hoje:

AQUECIMEN-TO GLOBAL

CANCELADO DEVIDO AO TEMPO FRIO

Page 19: Desastres Naturais

10 países com maior mortalidade 2008

Page 20: Desastres Naturais
Page 21: Desastres Naturais
Page 22: Desastres Naturais
Page 23: Desastres Naturais
Page 24: Desastres Naturais

0

50

100

150

200

250

300

350

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Total de Acidentes no Estado de São Paulo

Page 25: Desastres Naturais

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Total de Mortes no Estado de São Paulo

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

Page 26: Desastres Naturais

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Total de Atingidos no Estado de São Paulo

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

16000

18000

Page 27: Desastres Naturais

Causas não-naturais do aumento dos desastres

Degradação ambiental e dos recursos naturais

Aumento da frequência e intensidade dos perigos

Construções e atividades produtivas mais vulneráveis

Capacidade inadequada de gestão de risco

Cresci-mento urbano aleatório

Normas constru-tutivas obsoletas

Estrutura institucio-nal para a gestão de risco fraca

População incapaz de avaliar suas vulnerabilidades e lidar com emergências

Gestão inadequada dos recursos naturais

Prevalecimento de paradigmas reativos e centralizados de gestão de desastres

Gestão territorial inadequada

Falta de vontade e percepção política

Legislação sobre risco obsoleta

Avaliação subestimada dos perigos

Modelo de desenvolvimento inadequado

Modificado de Sergio Mora 2006

Page 28: Desastres Naturais
Page 29: Desastres Naturais
Page 30: Desastres Naturais
Page 31: Desastres Naturais

Análise de Risco = função ( eventos naturais perigosos, vulnerabilidade,

danos e prejuízos)

R=P x V x D

Page 32: Desastres Naturais

Gestão de Desastres

Análise de Risco: probabilidade, predição, previsão, prognose, estimativa

Resposta, resiliência, capacidade, recuperação: ações e decisões tomadas após um desastre

Fenômeno, evento, acidente, desastre: o que já ocorreu, acontecido

Page 33: Desastres Naturais

Análise de Risco (R)

Evento ou fenômeno potencialmente danoso, o qual pode causar a perda de vidas e ferimentos a pessoas, danos a propriedades, rupturas sociais e econômicas ou degradação ambiental. Cada perigo deve ser caracterizado por seu tipo, localização, intensidade e probabilidade.

Perigo (P) Risco de quê, como e onde?

Page 34: Desastres Naturais
Page 35: Desastres Naturais

Análise de Risco (R)

Indivíduos, população, propriedades, empreendimentos, atividades econômicas, meio ambiente

Elemento em risco (E)

Risco para o quê ou para quem??

Page 36: Desastres Naturais

Análise de Risco (R)

Condições resultantes de fatores físicos, sociais, econômicos e ambientais, as quais determinam a suscetibilidade de uma comunidade (ou elemento em risco) ao impacto dos perigos. Compreende tanto aspectos físicos (resistência de construções e proteções da infraestrutura) como fatores humanos, tais como, econômicos, sociais, políticos, técnicos, ideológicos, culturais, educacionais, ecológicos e institucionais

Vulnerabilidade (V) Qual a resistência ao risco?

Page 37: Desastres Naturais
Page 38: Desastres Naturais

Análise de Risco (R)

Contempla a valoração do elemento em risco. É uma estimativa da extensão do dano resultante, expressa pela perda de vidas e ferimentos a pessoas, danos a propriedades, rupturas sociais e econômicas ou degradação ambiental.

Valoração do Dano (D)

Risco de quanto?

Page 39: Desastres Naturais

Campos do Jordão

Número de casas e pessoas

Diadema

Page 40: Desastres Naturais

GIS interface

R1

R2

R3

R4

Page 41: Desastres Naturais

Preparação:

Atividades e medidas tomadas antes do desastre para assegurar respostas efetivas aos possíveis impactos

Page 42: Desastres Naturais

Observação Monitoramento e previsão

Atenção Inspeção de campo

Alerta Remoção local de pessoas

Alerta Máximo Remoção extensiva de pessoas

Sistemas de alerta:

Fornecimento de informações efetivas e no tempo certo, por meio de instituições previamente definidas que permitam aos indivíduos e comunidades expostas a um perigo, tomar ações para evitar ou reduzir o risco e preparar-se para uma resposta eficaz

Níveis do

PPDC

Page 43: Desastres Naturais

Alívio/Resposta:

Provisão de assistência ou intervenção durante ou imediatamente após um desastre para buscar a preservação da vida e a manutenção das necessidades básicas das pessoas afetadas

Page 44: Desastres Naturais

Recuperação

Decisões e ações tomadas após um desastre para restaurar ou melhorar as condições de vida anteriores ao desastre, da comunidade atingida e promover ajustes para reduzir o risco de novos desastres

Page 45: Desastres Naturais

Muito obrigado pela atenção!