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DESENVOLVIMENTOINFANTIL
Lara Ávila - Psicóloga
0 aos 2 meses
Respostas Reflexas Sem tônus muscular Dorme muito Comunicação: grito, choro Indiferenciação mãe/bebê Cognitivo: adequado funcionamento dos reflexos Quando colocado de bruços luta para levantar a
cabeça, e pouco mais tarde, levanta também o peito
3 – 5 MESES Melhor tônus muscular Organização – mão/boca, olho/mão Início dos sons Sorriso – reconhece e reage Sai do narcisismo primário Cognitivo: interesse por ações que produzam
resultados interessantes Segura a mamadeira se colocada em sua mão,
segura chocalho e sacode para fazer barulho Sentado, mantém a cabeça ereta e consegue se
virar quando está de bruços
6 – 8 MESES
Senta-se sem apoio – prefere esta posição Maneja objetos Linguagem – silábica: “pa, pa”, “da, da” Auto descoberta Apego a mãe - recusa estranhos Início da diferenciação Jogos com o próprio corpo – bate palmas
9 – 12 MESES Grandes progressos motores Palavras frases Inicio da inclusão no meio – interesse por outras
pessoas É capaz de entender o ‘dá’ e o ‘não’ Independência, autonomia (apego x separação) É ativa – explora o ambiente e descobre ações Relação meio e fim (como conseguir) É capaz de ficar em pé, apoiado, ensaia os 1º
passos; tenta comer sozinho com as mãosNesta fase a criança deve ser estimulada a reconhecer
e interagir com diferentes objetos.
Jogos e brinquedosDe 0 – 6 meses: coisas que podem ser manipuladas, de
preferência, brinquedos presos ao berço – para desenvolver a percepção da visão e das mãos do bebê
6 aos 12 meses
É importante estimular a maior mobilidade possível da criança para exercitar mãos e pernas.
Deixar o bebê livre no chão. Brinquedos que se encaixem um
dentro dos outros ou se empilhem são ótimos.
A criança de 2 anos
Incontrolável e impulsiva Aparecimento da linguagem verbal Já entende o que é dito a ela, bem antes de falar Aprendem palavras com facilidade – com 3 anos
entende melhor o significado Põe em teste a paciência dos adultos, necessita de
reforço constante para internalizar o que é certo ou errado
Exaustivo protesto: não!!! Sentimentos ambivalentes, amor x ódio, poder x não
poder
São umas ‘gracinhas’, mas podem ter momentos de grande tirania
Algumas têm condições de se juntar ao grupo para brincar, mas por pouco tempo e com supervisão de um adulto
Limites: devem ser estabelecidos e firmes “o poder tudo”, assusta
Controle esfincteriano: a maioria tem maturidade para o treinamento
Motricidade: atividades ruidosas, correr, pular, jogar bola; coordena movimentos + finos – atividades com gizão de cera e canetão
Há relutância ao dormir Faz muitas perguntas: o que é? Como é? Aonde vai?
A criança de 3 anos
Egocentrismo – pouco sociável Começa a libertar-se da dependência dos pais, mas
quando ameaçada corre para a família Vocabulário de 5 anos com acesso de raiva de 2
anos Linguagem: frases completas, gagueira fisiológica Gosta de ouvir histórias e contar – entende uma
história em linhas gerais Compreende ordens que indicam 2 ou 3 ações,
identifica as cores
A criança de 4 anos Motricidade: grandes progressos (vestir-se; despir-se) Interesse por brincadeiras que envolvem rapidez e
velocidade, executa movimentos isolados do corpo (só os pés, só as mãos)
Desenha em grandes dimensões Linguagem: em torno de 1500 palavras Fase dos porquês Assuntos fascinantes: Deus, morte e sexo É capaz de assimilar os acontecimentos + dolorosos como
a morte Desenvolvimento emocional: encontra-se na fase fálica
(ansiedade, sentimento de culpa, formação do superego, limite interno)
A ansiedade é tão intensa que pode levar a ter
terrores noturnos e pesadelos Passa a interagir com as outras crianças Pensamento ainda é egocêntrico. Tenta
compreender a causa e efeito por tentativa e erro Seus julgamentos decorrem de sua s próprias
experiências Apresenta uma visão distorcida da realidade – misto
de realidade e fantasia Animismo: atribui vida a objetos Artificialismo: atribui ao homem a criação de
fenômenos naturais
A criança de 5 anos Descoberta da diferença entre a realidade e a
fantasia, senso de tranquilidade é maior, tolera algumas frustrações – está aprendendo que no mundo real não se pode fazer as coisas tão logo se deseja
Começa a desenvolver um auto-controle maior Desenvolvimento do esquema corporal – elemento
importante do comportamento, a coordenação motora ainda não absolutamente perfeita
Consegue lavar-se e vestir-se sozinha, amarra os sapatos, executam pequenas tarefas e transmitem recados
Oscilam ainda entre a independência e o apego Tem noção de sinônimos e um vocabulário de 2000
palavras – as meninas são + adiantadas na linguagem
A linguagem tem características muito especial, combina coerência e o produto da imaginação; manifesta o egocentrismo do seu pensamento para expressar o seu mundo interior
Não é fácil ser sociável o tempo todo, algumas precisam períodos de isolamento e solidão
Apresenta instabilidade nas amizades È difícil participar de jogos com crianças + velhas –
mudam muito as regras O brincar ainda é paralelo e não cooperativo, compreende
regras, mas segue por períodos curtos Os meninos brincam separados das meninas Começa a estabelecer uma consciência moral (supereu)
A criança de 6 anos
Intenso desenvolvimento social e intelectual Relações interpessoal passam do egocentrismo para
a cooperação Idade do extremismo e agitação – tensa
internamente e agitada por fora A atenção é limitada – ouve pouco, distrai-se , cansa-
se e sonha Atividades: hora da novidade, dramatização, histórias
reais e fictícias e passeios A rotina ainda é necessária Fase do progresso motor – movimentos naturais,
qualidades físicas Ampliação do vocabulário = 2500 palavras – passa
falando Tem iniciativa e liderança
Fase do progresso motor – movimentos naturais, qualidades físicas
Ampliação do vocabulário = 2500 palavras – passa falando
Tem iniciativa e liderança A relação com o professor(a) é muito intensa – ponto
de referencia Brincadeiras em grupo e jogos com regras definidas
Jogos e brincadeiras2 anos de idade*A criança já maneja coisas que exigem a posição do
polegar/indicador, gosta de brincar com objetos pequenos – tomar cuidado na escolha, objetos que não possam ser engolidos.
*Desenho, proporcionar giz de cera grosso e canetas grossas.
*Bolas de preferência grandes e coloridas, brinquedos de empurrar - + fácil de ver para onde vai o brinquedo.
*Caixas de papelão são ótimas, para serem usadas de diversas formas.
3 anos de idade
*Brinquedos de roda, estáveis como um velocípede ou algo equivalente podem ser manipulados nessa idade.
*Brinquedos pequenos como caminhões par serem puxados, blocos de madeira.
*Divertem-se com lápis de cera, canetas e papéis coloridos
4 anos aos 7 anos de idade
*Tem coordenação motora suficiente para manejar uma bicicleta.
*Maneja brinquedos que exijam a coordenação motora fina – enfiar contas.
*Devido ao crescimento dos ossos da mão e pulso, poderá cortar papel com tesoura e fazer bolinhas de papel.
*Atividades de canções, histórias, dramatizações com fantoches, TV-sucata... Adoram expressar-se: apresentam para os colegas teatros, histórias, etc.
É a oportunidade de desenvolvimento. A criança BRINCANDO :
EXPERIMENTA CRIA REINVENTA DESCOBRE
O ato de BRINCAR estimula
CURIOSIDADE
INICIATIVA
AUTOCONFIANÇA
INTELIGENCIA
IMAGINAÇÃO
O ato de BRINCAR possibilita o exercício
de CONCENTRAÇÃO de ATENÇÃO
de ENGAJAMENTO de INTERAÇÃO
O ato de BRINCAR proporciona
DESAFIOS
MOTIVAÇÃO
O APRENDER - FAZENDO
O que você nota neste filme?
Crianças imitam o que vêem.
Como eu posso ajudar meus filhos a crescer? Exemplo Atenção Acompanhamento Motivação
O que eu posso mudar?
“Isso é errado! Você é uma criança muito má”
“Essa atitude não é boa, vamos tentar fazer de outro jeito?”
Ele riscou a parede de lápis Me dá esses lápis! Você não vai mais
pintar!
Oferecer papel para pintar. Ajudar a limpar a parede.
Violência fora de casa “Se você apanhar fora de casa, apanha de
novo quando chegar!”
O que aconteceu para que você usasse a violência?
Outras maneiras de se defender sem ser violento.
Apontando o caminho.... Seja firme, mas amorosa. Não use violência para solucionar as
questões. Imponha limites. Não leve a lugares impróprios para
crianças (bares, delegacias, etc...)
Apontando o caminho.... Dê tarefas simples e que não atrapalhem
os estudos e as brincadeiras. Incentive o estudo diário.
O que você deseja para seus filhos?
Que tipo de pessoa seus filhos merecem que você seja?
Seja o que você sonha para seus filhos...
Obrigada!