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Page 1: Direito do consumidor   oab

DIREITO DO CONSUMIDOR – Prof. Cristiano Sobral

Lei 8078

CARACTERÍSTICAS DO CDC

-> norma de ordem pública (de aplicação obrigatória, cogente)

Obs: pode o magistrado de ofício reconhecer uma cláusula abusiva em um contrato de

consumo, nula de pleno direito, que terá efeitos ex tunc (retroagirão).

Obs: Súmula 381,STJ: veda possibilidade do magistrado de conhecer de ofício cláusula abusiva

em contrato bancário!

-> direito fundamental de 3a dimensão.

-> norma multidisciplinar (normas do dir. adm, dir. processual, dir. material, etc..)

-> micro-sistema jurídico, pois o CDC veio tutelar os desiguais.

Vulnerabilidade pelo STJ

. hipóteses ou modalidades

1) técnica (falta de conhecimentos técnicos e específicos do produto ou do serviço adquirido)

2) jurídica (falta de conhecimentos jurídicos e abrangência quanto a falta de conhecimento

contábeis)

3) real ou fática: transparecida, por exemplo, pelo exercício de monopólio realizado pelo

fornecedor.

4) informacional: falta de informações adequadas do produto ou serviço.

-> norma de interesse social (coletividade) ex: é permitido o dano moral coletivo no cdc.

-> eficácia interna (particulares) e externa (coletividade)

ELEMENTOS DA RELAÇÃO DE CONSUMO

1) Subjetivos: consumidor e fornecedor.

Consumidor stricto sensu ou padrão (art. 2º): pessoa física ou jurídica que adquire um

produto ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

O CDC em seu art. 2º adotou a Teoria finalista ou Subjetiva que tem por fundamento que o

consumidor irá adquirir o produto ou serviço para sua necessidade própria.

Resp 1016458/RS

Resp 1010834/GO

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Doutrina e jurisprudência: em certos casos temos que abrandar a teoria finalista ou subjetiva.

Criou-se a teoria finalista aprofundada (para tanto terá que ser constatada a vulnerabilidade

desta pessoa).

Consumidor equiparado (art. 2º, p.ú.; 17 e 29):

Art. 2º,p.ú.: a coletividade que tenha intervindo nas relações de consumo.

Art. 17: vítima by stander (consumidor espectador): todas as vítimas do evento

Art. 29: vítimas de praticas comerciais

Fornecedor (art. 3º): pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira bem

como os entes despersonalizados (sem registro) que atuam no mercado de consumo com

habitualidade.

Pergunta: existe natureza habitual? Se sim, haverá relação de consumo. Se não: CC.

2) Objetivos: produto (art. 3º, §1º) e serviço (art. 3º,§2º).

Produto:

Serviço: salvo os de natureza trabalhista, mediante remuneração ($).

-> remissão: arts. 4º,VII, 6º,X, 14 e 22.

Obs: aparentemente gratuito = remuneração indireta = relação de consumo

Súmula 356,STJ: é possível a realização de cobrança de tarifa mínima, pois a concessionária

mantém disponibilizado o serviço ao consumidor.

Súmula 407,STJ: adere o princípio do desenvolvimento sustentável; possibilidade de cobrança

de tarifa progressiva. (art. 13, lei 8987/95)

Obs: é possível o corte do serviço? Sim, Lei 8987/95 – art. 6º, §3º,II e 7783/89 (greve), art. 10º.

No caso de pessoas jurídicas de direito publico deve ser mantido o serviço, por ser este de

natureza inadiável.

DIREITOS BÁSICOS (Art. 6º -> exemplificativo)

-> art. 6º,V: modificação de cláusula diante de prestação desproporcional (lesão) ou a sua

revisão diante da ocorrência de um fato superveniente que acarrete onerosidade excessiva.

A lesão é vício ou defeito do negócio jurídico (art. 157,CC)

Lesão no CC: formado pelo elemento subjetivo (necessidade e inexperiência) e objetivo

(prestação desproporcional).

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A lesão no CDC é diferente, pois é composta apenas pelo elemento objetivo = prestação

desproporcional.

Modificação diante de prestação de desproporcional = teoria da lesão enorme (contrato nasce

desiquilibrado)

Revisão de cláusulas diante de onerosidade excessiva (fato superveniente) = teoria do

rompimento da base objetiva do negócio jurídico. (o contrato nasce perfeito e se torna

desiquilibrado).

Ambas hipóteses acarretam em desiquilíbrio no contrato.

Obs: a teoria da imprevisão e a teoria do rompimento da base objetiva do n.j. são diferentes.

-> art. 6º,VI: reparação integral dos danos (materiais, morais e estéticos).

- dano material: dano emergente (perda no patrimônio existente) ou lucros cessantes (perda

de ganho esperável).

- dano moral (violação à personalidade (p.n. ou p.j.)): deve ser fundamentado pelo principio do

justo ressarcimento. O juiz irá atuar com razoabilidade na fixação da sentença, levando em

conta as condições econômicas da vítima e do ofensor e o grau de culpa do mesmo, podendo

valer-se de critérios compensatórios ou punitivos (pedagógicos).

Obs: súmula 37, 227, 370, 385, 387, 388, 402 e 403

Obs: dano moral individual ou coletivo no CDC (quando é ferido um direito da comunidade)

que tem a indenização destinada as vítimas determinadas.

A responsabilidade civil objetiva no CDC exige prova de dano e de nexo de causalidade,

enquanto a subjetiva exige o dano, nexo de causalidade e culpa.

-> inversão do ônus da prova

. modalidade ope judicis (art. 6º,VIII) e ope legis:

A inversão do ônus da prova ope judicis ocorre a critério do juiz quando o consumidor for

hipossuficiente ou as alegações trazidas pelo consumidor forem verossimilhantes (aparenta

ser verdadeira). Tem caráter residual.

A regra da distribuição dinâmica do ônus da prova que busca facilitar a defesa para aquele que

não tem condições de fazer prova do alegado.

Obs: art. 51,VI,CDC: será uma cláusula abusiva quando a inversão for prejuízo ao consumidor.

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Na inversão do ônus da prova ope legis (art. 12,§3º, 14,§3º e 38) não ocorre analise do critério

subjetivo do julgador, ou seja, é uma inversão automática dada pela lei.

Obs: Regra da distribuição dinâmica do ônus da prova ≠ CPC (333) que adotou a regra da

distribuição estática do ônus da prova.

PRINCÍPIOS NO CDC

1) Princípio da boa-fé objetiva (art. 4º,III) que se baseia no dever de conduta e deve ser

observado em todas as fases do contrato de consumo (fase de negociações preliminares, de

oferta, de contrato em geral e pós-contratual),

2) Princípio da interpretação mais favorável ao consumidor (Art. 47): se no contrato houver

alguma ambiguidade, a interpretação será realizada em favor do elo mais fraco na relação de

consumo, ou seja, em favor do consumidor, pouco importando a natureza do contrato.

3) Princípio da vulnerabilidade (art. 4º,I) que diz respeito à proteção daquele que não tem

controle na relação de consumo, ou seja, do consumidor.

4) Princípio do dever governamental (art. 4º.II): proteção do elo mais fraco pelos meios

legislativos e administrativos visando uma relação de consumo mais harmoniosa.

5) Princípio do equilíbrio nas relações de consumo (art. 4º,III): visa afastar relações abusivas,

que ofendem a boa-fé.

6) Princípio da educação e informação dos consumidores (art. 4º,IV): dever dos Estados e

entidades privadas de defesa do consumidor, empresas, educar e informar o consumidor a

respeito de seus direitos e deveres para que ele atue de uma forma mais consciente no

mercado de consumo.

7) Princípio da racionalização e melhoria dos serviços públicos (art. 4º.VII e 22): buscar

serviço público de qualidade, adequado e contínuo.

RESPONSABILIDADE CIVIL NO CDC!!!!

-> se dá por dois motivos: vício (art. 18/20, 23 e 26) e fato (12/14 e 27).

Vício: impropriedade ou inadequação que recai sobre o produto ou sobre o serviço ferindo a

expectativa do consumidor. Pode ser de fácil constatação, oculto ou aparente (art. 26). Tanto o

vício do produto quanto o do serviço podem ser de qualidade e de quantidade.

Obs: o código civil diferentemente do CDC não protegeu os vícios de fácil constatação e

aparente, apenas protegeu o vício oculto (redibitório) nos artigos 441/446.

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Quanto ao vício do produto pela qualidade (art. 18):

- responsabilidade solidária entre os fornecedores (regra). Exceção: poderá haver o

rompimento da solidariedade (art. 18,§5º) quando se tratar de produtos in natura (que não

sofre processo de industrialização), onde a responsabilidade será do alienante imediato.

- será sempre responsabilidade civil objetiva com base na teoria do risco da atividade (apenas

nexo de causalidade e dano, independe de culpa).

- 18,§1º: poderá o consumidor pedir a substituição das partes viciadas. Se o vício não for

sanado dentro de 30 dias, poderá alternativamente e a sua escolha, o consumidor, optar pela

substituição ou a restituição + perdas e danos ou o abatimento. (regra obrigatória que

comporta exceção (§3º) quando o vício for de grande vulto ou o produto for essencial , o prazo

máximo de 30 dias poderá não ser observado, fará o consumidor uso imediato do pedido).

- o prazo poderá ser alternado por convenção entre as partes (mínimo de 7 e máximo de 80

dias)

- quando o contrato for de adesão a escolha quanto ao prazo caberá ao consumidor.

Quanto ao vício do produto pela quantidade (art. 19)

- responsabilidade solidária entre fornecedores (toda cadeia de consumo)

- responsabilidade objetiva, em razão do risco da atividade.

Podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

I – o abatimento proporcional do preço

II – complementação do peso ou medida;

III – a substituição do produto por outro da mesma espécie, marca ou modelo, sem os aludidos

vícios;

IV – a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de

eventuais perdas e danos.

19,§2º: rompimento da solidariedade = fornecedor imediato, quando fizer a pesagem com

instrumento não aferido segundo os padrões oficiais.

Quanto ao vício do serviço (art. 20):

- responsabilidade solidária entre fornecedores e objetiva.

Pode o consumidor exigir:

I – reexecução dos serviços, sem custo adicional, quando cabível;

II – restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de perdas

e danos.

III – abatimento proporcional do preço.

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Art. 23: ignorância do vício não exclui a responsabilidade civil do fornecedor (objetiva).

VÍCIOS DE FÁCIL CONSTATAÇÃO, APARENTE E OCULTO (26)

- vício de fácil constatação: aquele que se percebe com o mero manusear (30 ou 90

dias(duráveis)).

- vício aparente: se dá com o mero olhar (30 ou 90 dias (duráveis)).

- vício oculto: não é aparente nem de fácil constatação, só pode ser percebido posteriormente

(30 ou 90 dias).

PRAZO DECADENCIAL EM DIAS!! PRESCRIÇÃO EM ANOS!!

PRAZOS:

Vício de fácil constatação ou aparente: a contagem do prazo se inicia (26,§1º) da entrega

efetiva do produto ou do término da execução do serviço.

26,§2º: obstam (suspendem) a decadência:

I – a reclamação comprovada pelo consumidor

III – instauração de inquérito civil, até seu encerramento.

26§3º: trata do vício oculto: a contagem inicia-se o prazo decadencial, no momento em que

ficar evidenciado o defeito.

GARANTIA: contratual (50) ou legal (24)

Garantia contratual: o fornecedor dá se quiser. Quando acabar a garantia contratual se inicia a

garantia legal.

Quanto ao fato:

Fato é o acidente de consumo ou defeito (carece de segurança).

- Responsabilidade pelo fato do produto: 12,13,27

- Responsabilidade pelo fato do serviço: 14 e 27.

1) PELO FATO DO PRODUTO

Fabricante, importador, produtor, construtor: respondem objetivamente. O comerciante

responderá de forma subsidiária.

12,§1º: produto defeituoso é o que carece de segurança.

12.§3º: trata das causas que excluem a responsabilidade:

I – quando provar que não colocou o produto no mercado;

II – que, o defeito inexiste

III – culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro

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Obs: caso fortuito externo (imprevisibilidade) e força maior (inevitabilidade) não estão

previstos no CDC.

Caso fortuito externo: causa desconexa com a atividade desenvolvida.

Art. 13: responde o comerciante:

I – não puder ser identificado o fabricante, importador, construtor ou importador;

II – o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, etc..

III – não conservar adequadamente os produtos perecíveis.

13, p.ú: ação de regresso/ há impossibilidade de denunciação da lide na relação de consumo.

27: prazo prescricional de 5 anos do conhecimento do dano e de sua autoria (teoria da actio

nata).

2) FATO DO SERVIÇO:

- resp. dos fornecedores = resp. solidária.

- regra: objetiva. Exceção: 14,§4º: resp. subjetiva do profissional liberal.

O profissional liberal só responde de forma subjetiva na responsabilidade pelo fato de serviço.

Nas outras hipóteses, responde de forma objetiva.

Serviço defeituoso: falta de segurança.

O fornecedor não responderá quando provar:

Que o defeito inexiste; culpa exclusiva de terceiro ou do consumidor.

Prazo prescricional de 5 anos do conhecimento do dano e da autoria.

Obs: nas hipóteses entre segurado e segurador: prazo de 1 ano prescricional.

Obs: abertura de conta corrente fraudulenta: prazo de 10 anos prescricionais (205,CC por

conta do diálogo das fontes).

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA (28)

Resp: 279273/SP: julgou o caso do shopping de osascos.

O CC adotou a teoria maior da desconsideração da personalidade jurídica (50)

O CDC adotou a teoria menor da desconsideração da personalidade jurídica (28).

Para teoria maior (CC), deve haver abuso de personalidade que acarrete desvio de finalidade

ou confusão patrimonial. Devendo ser requerida a desconsideração pela parte ou pelo MP.

Tendo que haver a observância do contraditório e da ampla defesa.

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STJ diz que ainda deve ser provada a insolvência da parte, da p.j..

Para teoria menor, CDC, segundo posicionamento do STJ, basta a prova de insolvência da p.j.

para o cumprimento obrigacional, sendo possível que a desconsideração ocorra por ofício.

OFERTA (30/35)

A oferta se divide em publicidade e informação, sendo que em regra entrega o contrato, desde

que seja suficientemente precisa (aquela com termos claros).

A oferta gera um vínculo entre fornecedor e consumidor, surgindo uma obrigação pré -

contratual, transparecida através da oferta (princípio da vinculação da publicidade)

Art. 32: os fabricantes e os importadores devem assegurar a oferta de componentes e peças

de reposição enquanto não cessar a fabricação ou importação do produto.

Art. 34: o fornecedor de produtos ou serviços é solidariamente responsável pelos atos de seus

prepostos ou representantes autônomos.

O que fazer diante de descumprimento da oferta?

Art. 35: poderá o consumidor escolher alternativamente:

I – exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou

publicidade;

II – aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente;

III – rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada,

monetariamente atualizada e perdas e danos.

PUBLICIDADE (36/38)

Princípio da identificação obrigatória da publicidade: é vedada a publicidade clandestina.

Publicidade enganosa (37,§1º): aquela inteira ou parcialmente falsa ou aquela capaz de

induzir o consumidor ao erro.

- Pode ser enganosa por comissão, quando afirma algo que na verdade não é, ou por omissão

quando não informa sobre algo essencial do produto ou serviço.

Publicidade abusiva (37,§2º): aquela que fere a vulnerabilidade do consumidor, podendo ser

verdadeira, mas que pelos seus elementos ou circunstâncias ofendem valores básicos de toda

a sociedade.

Inversão do ônus da prova na publicidade: inversão de modalidade ope legis: onde não ocorre

analise do critério subjetivo do julgador. O ônus da prova cabe a quem patrocina ≠ de quem

veicula.

PRÁTICAS ABUSIVAS (39)

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Art. 39: rol exemplificativo / abuso de direito (origem lícita e consequências ilícitas).

p.ú: equiparam-se o produto ou fornecer serviço sem solicitação prévia a amostras grátis.

O valor orçado terá prazo de 10 dias, contados do recebimento, salvo estipulação em

contrário.

COBRANÇAS DE DÍVIDAS (42):

- o consumidor não será exposto ao ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de

constrangimento ou ameaça.

Da repetição do indébito: 42, p.ú: cobrado em quantia indevida, tem direito a repetição do

indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido da correção monetária

e juros legais, salvo hipóteses de engano justificável.

BANCO DE DADOS (43)

Arquivos de consumo

-> o consumidor tem direito ao acesso aos dados sobre ele e suas fontes (habeas data)

Obs: a recusa ou imposição de dificuldades ao acesso é considerada infração penal, conforme

o art. 72 e 73,CDC)

-> o consumidor tem direito a informação (43,§2º), a ser comunicado da inscrição, do registro.

-> o consumidor tem direito a retificação (43,§3º): 5 dias para comunicar o destinatário das

informações incorretas, para retificação.

Obs: em caso de recusa de correção imediata: 73, pena de detenção de 1 a 6 meses ou multa.

-> o consumidor terá direito a exclusão, em caso de inscrição indevida (43,§§1º e 5º)

SÚMULAS DO STJ: 323 (diz que o nome do consumidor poderá ficar no máximo mantido pelo

período de 5 anos nos cadastros negativos), 359 (é necessário que haja uma prévia notificação

ao consumidor antes deste ser negativado), 385 (diz que se houver uma pré -inscrição devida e

ao mesmo tempo ocorrer uma inscrição indevida, não caberá danos morais pela inscrição

indevida, apenas caberá o cancelamento do registro), 404 (é dispensável o AR na carta de

comunicação ao consumidor sobre a negativação de seu nome, em banco de dados e

cadastros.

PROTEÇÃO CONTRATUAL (46 e ss)

46: princípio da transparência máxima: o consumidor só ficará vinculado se tiver acesso ao

conteúdo do contrato, a todas as informações adequadas do produto ou serviço adquirido;

não ficará vinculado se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a

compreensão de seu sentido e alcance.

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47: princípio da interpretação mais favorável ao consumidor = as cláusulas contratuais serão

interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor.

Direito de arrependimento: art. 49 = não está vinculado a um vício do produto ou serviço. A

compra deve ter sido realizada fora do estabelecimento empresarial, especialmente por

telefone ou a domicílio, pelo prazo de 7 dias a contar da assinatura ou do ato de recebimento

do produto ou serviço.

CLÁUSULAS ABUSIVAS (51/54)

- rol exemplificativo

- nulas de pleno direito, podendo ser conhecidas de ofício, salvo súmula 381 (no contrato

bancário).

- modalidades de abuso de direito

- uma cláusula abusiva não invalida todo o contrato pelo princípio da conservação do negócio

jurídico.