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EDUCAÇÃO A DIATÂNCIA 7/5/2009

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EDUCAÇÃO A DIATÂNCIA

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Na definição de Otto Peters realizada em 1973:Educação/Ensino a Distância (Fernunterricht) é um método racional de partilhar conhecimento, habilidades e atitudes, através da aplicação da divisão do trabalho e de princípios organizacionais, tanto quanto pelo uso extensivo de meios de comunicação, especialmente para o propósito de reproduzir materiais técnicos de alta qualidade, os quais tornam possível instruir um grande número de estudantes ao mesmo tempo, enquanto esses materiais durarem. É uma forma industrializada de ensinar e aprender. (Nunes, 1992)E na definição de Holmberg de 1977 :O termo "educação a distância" esconde-se sob várias formas de estudo, nos vários níveis que não estão sob a contínua e imediata supervisão de tutores presentes com seus alunos nas salas de leitura ou no mesmo local. A educação a distância se beneficia

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do planejamento, direção e instrução da organização do ensino. (Nunes, 1992)Concluindo que seis (6) elementos são essenciais para uma definição clara (Moore e Kearsley, 1996, p.206):

1. Separação entre estudante e professor;

2. Influência de uma organização educacional, especialmente no planejamento e preparação dos materiais de aprendizado;

3. Uso de meios técnicos - mídia;

4. Providências para comunicação em duas vias;

5. Possibilidade de seminários (presenciais) ocasionais.

6. Participação na forma mais industrial de Educação.

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Educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente.   

É ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes.   

Na expressão "ensino a distância" a ênfase é dada ao papel

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do professor (como alguém que ensina a distância). Preferimos a palavra "educação" que é mais abrangente, embora nenhuma das expressões seja perfeitamente adequada.   

Hoje temos a educação presencial, semi-presencial (parte presencial/parte virtual ou a distância) e educação a distância (ou virtual). A presencial é a dos cursos regulares, em qualquer nível, onde professores e alunos se encontram sempre num local físico, chamado sala de aula. É o ensino convencional. A semi-presencial acontece em parte na sala de aula e outra parte a distância, através de tecnologias. A educação a distância pode ter ou não momentos presenciais, mas acontece

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Ofundamentalmente com professores e alunos separados fisicamente no espaço e ou no tempo, mas podendo estar juntos através de tecnologias de comunicação.  

utro conceito importante é o de educação contínua ou continuada, que se dá no processo de formação constante, de aprender sempre, de aprender em serviço, juntando teoria e prática, refletindo sobre a própria experiência, ampliando-a com novas informações e relações.

A educação a distância pode ser feita nos mesmos níveis que o ensino regular. No ensino fundamental, médio, superior e na pós-graduação. É mais adequado para a educação de adultos,

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principalmente para aqueles que já têm experiência consolidada de aprendizagem individual e de pesquisa, como acontece no ensino de pós-graduação e também no de graduação.   

Há modelos exclusivos de instituições de educação a distância, que só oferecem programas nessa modalidade, como a Open University da Inglaterra ou a Universidade Nacional a Distância da Espanha. A maior parte das instituições que oferecem cursos a distância também o fazem no ensino presencial. Esse é o modelo atual predominante no Brasil.   

As tecnologias interativas, sobretudo, vêm evidenciando, na educação a distância, o que deveria ser o cerne de qualquer

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processo de educação: a interação e a interlocução entre todos os que estão envolvidos nesse processo.

Na medida em que avançam as tecnologias de comunicação virtual (que conectam pessoas que estão distantes fisicamente como a Internet, telecomunicações, videoconferência, redes de alta velocidade) o conceito de presencialidade também se altera. Poderemos ter professores externos compartilhando determinadas aulas, um professor de fora "entrando" com sua imagem e voz, na aula de outro professor... Haverá, assim, um intercâmbio maior de saberes, possibilitando que cada professor colabore, com seus conhecimentos específicos, no

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processo de construção do conhecimento, muitas vezes a distância.    O conceito de curso, de aula também muda. Hoje, ainda entendemos por

aula um espaço e um tempo determinados. Mas, esse tempo e esse espaço, cada vez mais, serão flexíveis. O professor continuará "dando aula", e enriquecerá esse processo com as possibilidades que as tecnologias interativas proporcionam: para receber e responder mensagens dos alunos, criar listas de discussão e alimentar continuamente os debates e pesquisas com textos, páginas da Internet, até mesmo fora do horário específico da aula. Há uma possibilidade cada vez mais acentuada de estarmos todos presentes em

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em muitos tempos e espaços diferentes. Assim, tanto professores quanto alunos estarão motivados, entendendo "aula" como pesquisa e intercâmbio. Nesse processo, o papel do professor vem sendo redimensionado e cada vez mais ele se torna um supervisor, um animador, um incentivador dos alunos na instigante aventura do conhecimento.   

As crianças, pela especificidade de suas necessidades de desenvolvimento e socialização, não podem prescindir do contato físico, da interação. Mas nos cursos médios e superiores, o virtual,

provavelmente, superará o presencial.

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Haverá, então, uma grande reorganização das escolas. Edifícios menores. Menos salas de aula e mais salas ambiente, salas de pesquisa, de encontro, interconectadas. A casa e o escritório serão, também, lugares importantes de aprendizagem.

Poderemos também oferecer cursos predominantemente presenciais e outros predominantemente virtuais. Isso dependerá da área de conhecimento, das necessidades concretas do currículo ou para aproveitar melhor especialistas de outras instituições, que seria difícil contratar.

Estamos numa fase de transição na educação a distância.

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Muitas organizações estão se limitando a transpor para o virtual adaptações do ensino presencial (aula multiplicada ou disponibilizada). Há um predomínio de interação virtual fria (formulários, rotinas, provas, e-mail) e alguma interação on-line (pessoas conectadas ao mesmo tempo, em lugares diferentes). Apesar disso, já é perceptível que começamos a passar dos modelos predominantemente individuais para os grupais na educação a distância. Das mídias unidirecionais, como o jornal, a televisão e o rádio, caminhamos para mídias mais interativas e mesmo os meios de comunicação tradicionais buscam novas formas de interação. Da comunicação off-line

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estamos evoluindo para um mix de comunicação off e on-line (em tempo real).  

Educação a distância não é um "fast-food" em que o aluno se serve de algo pronto. É uma prática que permite um equilíbrio entre as necessidades e habilidades individuais e as do grupo - de forma presencial e virtual. Nessa perspectiva, é possível avançar rapidamente, trocar experiências, esclarecer dúvidas e inferir resultados. De agora em diante, as práticas educativas, cada vez mais, vão combinar cursos presenciais com virtuais, uma parte dos cursos presenciais será feita virtualmente, uma parte dos cursos a distância será feita de forma presencial ou virtual-presencial, ou

seja, vendo-nos e ouvindo-nos,

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intercalando períodos de pesquisa individual com outros de pesquisa e comunicação conjunta. Alguns cursos poderemos fazê-los sozinhos, com a orientação virtual de um tutor, e em outros será importante compartilhar vivências, experiências, idéias.

A Internet está caminhando para ser audiovisual, para transmissão em tempo real de som e imagem (tecnologias streaming, que permitem ver o professor numa tela, acompanhar o resumo do que fala e fazer perguntas ou comentários). Cada vez será mais fácil fazer integrações mais profundas entre TV e WEB (a parte da Internet que nos permite navegar, fazer pesquisas...). Enquanto assiste a determinado

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programa, o telespectador começa a poder acessar simultaneamente às informações que achar interessantes sobre o programa, acessando o site da programadora na Internet ou outros bancos de dados.   

As possibilidades educacionais que se abrem são fantásticas. Com o alargamento da banda de transmissão, como acontece na TV a cabo, torna-se mais fácil poder ver-nos e ouvir-nos a distância. Muitos cursos poderão ser realizados a distância com som e imagem, principalmente cursos de atualização, de extensão. As possibilidades de interação serão diretamente

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proporcionais ao número de pessoas envolvidas.    Teremos aulas a distância com possibilidade de interação on-line (ao

vivo) e aulas presenciais com interação a distância. Algumas organizações e cursos oferecerão tecnologias avançadas dentro

de uma visão conservadora (só visando o lucro, multiplicando o número de alunos com poucos professores). Outras oferecerão cursos de qualidade, integrando tecnologias e propostas pedagógicas inovadoras, com foco na aprendizagem e com um mix de uso de tecnologias: ora com momentos presenciais; ora de ensino on-line (pessoas conectadas ao mesmo tempo, em lugares diferentes); adaptação ao ritmo pessoal; interação grupal;

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diferentes formas de avaliação, que poderá também ser mais personalizada e a partir de níveis diferenciados de visão pedagógica.   

O processo de mudança na educação a distância não é uniforme nem fácil. Iremos mudando aos poucos, em todos os níveis e modalidades educacionais. Há uma grande desigualdade econômica, de acesso, de maturidade, de motivação das pessoas. Alguns estão preparados para a mudança, outros muitos não. É difícil mudar padrões adquiridos (gerenciais, atitudinais) das organizações, governos, dos profissionais e da sociedade. E a maioria não tem acesso a esses recursos tecnológicos, que podem democratizar o acesso à informação. Por isso, é da maior relevância possibilitar a todos o acesso às tecnologias, à informação significativa e à mediação de professores efetivamente preparados para a sua utilização inovadora.

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•A Educação a Distância tem origem desde tempos antigos onde cartas comunicando informações científicas inauguraram esta nova arte de ensino. •Iniciou-se assim com o estudo por correspondência, através de materiais impressos com tarefas e atividades que eram enviados pelo correio. Em meados da década de 70 surgem as primeiras Universidades Abertas com design e implementação sistematizadas de cursos a distância, utilizando, além do material impresso, transmissões por televisão aberta, rádio e fitas de áudio e vídeo. A partir da década de 90 com o surgimento da internet, a educação a distância vem se aprimorando cada vez mais, através de tecnologias que viabilizam mecanismos de comunicação tão eficazes capazes de suprir a distância geográfica entre aluno e professor. • 

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0 quadro abaixo relaciona os principais marcos históricos internacionais da EAD nos últimos três séculos (Landim, 1997, pp.

2, 3 e 4, resumido e atualizado): 1728 A Gazeta de Boston, em sua edição de 20 de março, oferece num anúcio: "material para ensino e tutoria por correspondência";l833 0 número 30 do periódico sueco Lunds Weckoblad comunica a mudança de endereço, durante o mês de agosto, para as remessas

postais dos que estdudam "Composição" por correspondência;1840 Um sistema e taquigrafia à base de fichas e intercâmbio

postal com os alunos é criado pelo inglês Isaac Pitman;1843 Funda-se a Phonographic Correspondence Society, que se encarrega de corrigir as fichas com os exercícios de taquigrafia

anteriormente aludidos;

1856 Em Berlim, a Sociedade de Línguas Modernas patrocina os professores Charles Toussain e Gustav Laugenschied para

ensinarem francês por correspondência;

1858 A Universidade de Londres passa a conceder certificados a alunos externos que recebem ensino por correspondência;

1873 Surge, em Boston, EUA, a Sociedade para a Promoção do

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Estudo em Casa;1883 Começa a funcionar, em Ithaca, no Estado de Nova

Iorque, EUA, a Universidade por Correspondência; 1891 Por iniciativa do reitor da Universidade de Chicago,

W. Raineu Harper, é criado um Departamento de Ensino por Correspondência;

. Na Universidade de Wisconsin, os professores do Colégio de Agricultura mantém correspondência com alunos que não podem abandonar seu trabalho para voltar às aulas nocampu;Nos Estados Unidos são criadas as Escolas Internacionais por Correspondência; 1894 0 Rutinsches Fernelehrinstitut de Berlim organiza cursos por correspondência para obtenção do Abitur (aceitação de matrícula na Universidade);

1903 Julio Cervera Baviera abre, em Valência, Espanha, a Escola Livre de Engenheiros;

As Escolas Calvert de Baltimore, EUA, criam um Departamento de Formação em Casa, para acolher crianças de escolas primárias que estudam sob a orientação dos pais;

1910 Professores rurais do curso primário começam a receber material de educação secundária pelo correio, em

Vitória, Austrália;

1911 Ainda na Austrália, com a intenção de minorar os

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Os problemas da enormes distancias, a Universidade de Queensland começa a experiência para solucionar a dificuldade;

1914 Na Noruega, funda-se a Norst Correspondanseskole e, na Alemanha, a Fernschule Jena;1920 Na antiga URSS, implanta-se, também, este sistema por correspondência;

1922 A New Zeland Correspondence School começa suas atividades com a intenção inicial de atender a crianças isoladas ou com dificuldade de freqüentar as aulas convencionais. A partir de 1928, atende também a alunos do ensino secundário;

1938 No Canadá, na cidade de Victória, realiza-se a Primeira Conferência Internacional sobre a Educação por Correspondência;

1939 Nasce o Centro Nacional de Ensino a Distância na França (CNED), que, em principio, atende, por correspondência, a

crianças refugiadas de guerra. É um centro público, subordinado ao Ministério da Educação Nacional;

1940 Na década de quarenta, diversos países do centro e do leste europeus iniciam esta modalidade de estudos. Já por estes anos os

avanços técnicos possibilitam outras

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perspectivas que as de ensino meramente por correspondência;

1946 A Universidade de Sudafrica (UNISA) começa a ensinar também por correspondência;

1947 Através da Radio Sorbonne, transmitem-se aulas de quase todas as matérias literárias da Faculdade de Letras e Ciências Humanas de Paris;

1951 A Universidade de Sudafrica, atualmente única Universidade a Distância na África, dedica-se exclusivamente a desenvolver cursos a distância;

1960 Funda-se o Beijing Television College, na China, que encerra suas atividades durante a Revolução Cultural, o que acontece também ao restante da educação pós-secundária;

1962 Inicia-se, na Espanha, uma experiência de Bacharelado Radiofônico;

A Universidade de Dehli cria um Departamento de Estudos por Correspondência, como experiência para atender aos alunos que, de outro modo, não podem receber ensino universitário;

1963 Surge na Espanha o Centro Nacional de Ensino Médio por Rádio e Televisão, que substitui o Bacharelado Radiofônico, criado no ano anterior;

Inicia-se, na França, um ensino universitário, por radio, em cinco Faculdades de Letras (Paris, Bordeaux, Lille, Nancy e Strasbourg) e na Faculdade de Direito de Paris, para os alunos do curso básico;

Duas instituições neozelandesas se unem (Victoria University of Wellington e Massey Agricultural College) e formam a Massey University Centre for University Extramural Studies da Nova Zelândia;

1968 O Centro Nacional de Ensino Médio por Rádio e Televisão da Espanha se transforma no Instituto Nacional de Ensino Médio a Distância (INEMAD);

1969 Cria-se a British Open University, instituição verdadeiramente pioneira e única do que hoje se entende como educação superior a distância. Inicia seus cursos em 1971. A partir desta data, a expansão da modalidade tem sido inusitada;

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Duas instituições neozelandesas se unem (Victoria University of Wellington e Massey Agricultural College) e formam a Massey University Centre for University Extramural Studies da Nova Zelândia;

1968 O Centro Nacional de Ensino Médio por Rádio e Televisão da Espanha se transforma no Instituto Nacional de Ensino Médio a Distância (INEMAD);

1969 Cria-se a British Open University, instituição verdadeiramente pioneira e única do que hoje se entende como educação superior a distância. Inicia seus cursos em 1971. A partir desta data, a expansão da modalidade tem sido inusitada;

l972 Cria-se em Madri, Espanha, a Universidad Nacional de Educacion a Distancia (UNED), primeira instituição de ensino superior a suceder a Open University em nível mundial;

1974 Criada a Universidade Aberta de Israel, que oferece, em hebreu, cerca de 400 cursos em domínios variados;

1975 Criada a Fernuniversitätt, na Alemanha, dedicada exclusivamente ao ensino universitário;

1979 Criado o Instituto Português de Ensino a Distância, cujo objetivo era lecionar cursos superiores para população distante das instituições de ensino presencial e qualificar o professorado ;

1988 0 Instituto Português de Ensino a Distância dá origem a Universidade Aberta de Portugal;

 

 

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1923 Fundação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro;

1936 Doação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro ao Ministério da Educação e Saúde;

1937 Criação do Serviço de Radiodifusão Educativa do Ministério da Educação;

1959 Início das escolas radiofônicas em Natal (RN);

1960 Início da ação sistematizada do Governo Federal em EAD; contrato entre o MEC e a CNBB: expansão do sistema de escolas radiofônicas aos estados nordestinos, que faz surgir o MEB - Movimento de Educação de Base -, sistema de ensino a distância não - formal;

1965 Inicio dos trabalhos da Comissão para Estudos e Planejamento da Radiodifusão Educativa;. 1966 a 1974 Instalação de oito emissoras de televisão educativa: TV Universitária de Pernambuco, TV Educativa do Rio de Janeiro, TV Cultura de São Paulo, TV Educativa do Amazonas, TV Educativa do Maranhão, TV Universitária do Rio Grande do Norte, TV Educativa do Espirito Santo e TV Educativa do Rio Grande do Sul;

1967 Criada a Fundação Padre Anchieta, mantida pelo Estado de São Paulo, com o objetivo de promover atividades educativas e culturais através do rádio e da televisão (iniciou suas transmissões em 1969); constituída a Feplam (Fundação Educacional Padre Landell de Moura), instituição privada sem fins lucrativos, que promove a educação de adultos através de tele-educação por multimeios;

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1972 Criação do Prontel - Programa Nacional de Tele-Educação - que fortaleceu o Sinred - Sistema Nacional de Radiodifusão Educativa;

1973 Projeto Minerva passa a produzir o Curso Supletivo de 1º Grau, II fase, envolvendo o MEC, Prontel, Cenafor e secretarias de Educação;

1973-74 Projeto SACI conclusão dos estudos para o Curso Supletivo "João da Silva", sob o formato de telenovela, para o ensino das quatro primeiras séries do lº grau; o curso introduziu uma inovação pioneira no mundo, um

projeto - piloto de tele - didática da TVE, que conquistou o prêmio especial do Júri Internacional do Prêmio Japão;

1974 TVE Ceará começa a gerar tele-aulas; o Ceteb - Centro de Ensino Técnico de Brasília - inicia o planejamento de cursos em convênio com a Petrobrás para capacitação dos empregados desta empresa e do projeto

Logus II, em convênio com o MEC, para habilitar professores leigos sem afastá-los do exercício docente;

1978 Lançado o Telecurso de 2º Grau, pela Fundação Padre Anchieta (TV Cultura/SP) e Fundação Roberto Marinho, com programas televisivos apoiados por fascículos impressos, para preparar o tele-aluno para os

exames supletivos;l979 Criação da FCBTVE - Fundação Centro Brasileiro de Televisão

Educativa/MEC; dando continuidade ao Curso "João da Silva", surge o Projeto Conquista, também como telenovela, para as últimas séries do

primeiro grau; começa a utilização dos programas de alfabetização por TV - (MOBRAL), em recepção organizada, controlada ou livre, abrangendo

todas as capitais dos estados do Brasil;

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1979 a 1983 É implantado, em caráter experimental, o Posgrad - pós-graduação Tutorial a Distância - pela Capes - Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Ensino Superior - do MEC, administrado pela ABT - Associação Brasileira de Tecnologia Educacional - com o objetivo de capacitar docentes universitários do interior do pais;1981 FCBTVE trocou sua sigla para FUNTEVE: Coordenação das atividades da TV Educativa do Rio de Janeiro, da Rádio MEC-Rio, da Rádio MEC-Brasília, do Centro de Cinema Educativo e do Centro de Informática Educativa;

1983 / 1984 Criação da TV Educativa do Mato Grosso do Sul;Inicio do "Projeto Ipê", da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e da Fundação Padre Anchieta, com cursos para atualização e aperfeiçoamento do magistério de 1º e 2º Graus, utilizando-se de multimeios; 1988 "Verso e Reverso - Educando o Educador": curso por correspondência para capacitação de professores de Educação Básica de Jovens e Adultos MEC/Fundação Nacional para Educação de Jovens e Adultos (EDUCAR), com apoio de programas televisivos através da Rede Manchete; 1991 0 "Projeto Ipê" passa a enfatizar os conteúdos curriculares;1991 A Fundação Roquete Pinto, a Secretaria Nacional de Educação Básica e secretarias estaduais de Educação implantam o Programa de Atualização de Docentes, abrangendo as quatro séries iniciais do ensino fundamental e alunos dos cursos de formação de professores. Na segunda fase, o projeto ganha o titulo de "Um salto para o futuro";

1992 0 Núcleo de Educação a Distância do Instituto de Educação da UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso), em parceria com a Unemat (Universidade do Estado do Mato Grosso) e a Secretaria de Estado de Educação e com apoio da Tele-Université du Quebec (Canadá), cria o projeto de Licenciatura Plena em Educação Básica: 1ª a 4ª séries do 1º grau, utilizando a EAD. 0 curso é iniciado em 1995. 

 

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Quais os números da EAD no Brasil? • Levando-se em conta apenas as 166 instituições cadastradas formalmente no Brasil, no Sudeste estão 53% dos alunos e 54% das instituições de EAD do país. É seguido pela região Sul, com 17% e 37% respectivamente. Depois vem o Nordeste, com 18,7% e 6% , o Centro-oeste, com 7,6% e 11,4% e, por último, a região Norte, com 3,7% e 6,6%. A mídia mais usada pelas instituições ainda é a impressa (84%), e-learning (63%), CD-ROM (56%), vídeo (39%), TV (23%), rádio (3%) e outros (18%). O auxílio mais oferecido como suporte aos alunos é o e-mail (66%), telefone (82%), professor presencial (76%), professor on- line (66%), fax (58%), carta (50%), reunião presencial (45%) e reunião virtual (44%).

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Como é o aluno em EAD - características do bom aluno em EAD. • Ter consciência de que ele é o construtor de seu conhecimento; • Estar motivado para aprender; • Ter constância, perseverança e responsabilidade; • Ter hábito de planejamento; • Ter visão de futuro; • Ser comprometido e auto-disciplinado.

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Qual o papel do professor em EAD, salientando o que muda em relação a educação presencial. • O papel do Tutor (como é chamado o professor na modalidade EAD) é pensar em novos modelos de educação à distância. Além disso, pensar também sobre os papéis dos principais sujeitos do processo de aprender e ensinar: alunos e professores. • E por fim, o que muda em relação à educação presencial, é o seguinte: Enquanto na educação presencial, a aula é conduzida pelo professor; na EAD, a aula é acompanhada pelo tutor. Enquanto na educação o processo é centrado no professor; na EAD, o processo é centrado no aluno.

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O termo e-Learning é fruto maduro de uma combinação ocorrida entre o ensino com auxílio da tecnologia e a educação a distância. Ambas modalidades convergiram para a

educação on-line e para o treinamento baseado em Web, que ao final resultou no e-Learning.

Sua chegada repentina adicionou novos significados para o treinamento e fez explodir as possibilidades para difusão do conhecimento e da informação para os estudantes e,

em um compasso acelerado, abriu um novo mundo para a distribuição e o compartilhamento de conhecimento, tornando-se também uma forma de democratizar o

saber para as camadas da população com acesso às novas tecnologias, propiciando a estas que o conhecimento esteja disponível a qualquer tempo e hora e em qualquer

lugar.

A fim de apoiar o processo, foram desenvolvidos os LMS’s (Learning Management System), sistemas de gestão de ensino e aprendizagem na web. Softwares projetados para atuarem como salas de aula virtuais, gerando várias possibilidades de interações

entre os seus participantes. Com o desenvolvimento da tecnologia na web, os processos de interação em tempo real passaram a ser uma realidade, permitindo com que o aluno tenha contato com o conhecimento, com o professor e com outros alunos, por meio de

uma sala de aula virtual.

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A interatividade disponibilizada pelas redes de Internet, intranet, e pelos ambientes de gestão, onde se situa o e-learning, segundo a corrente sócio-interacionista, passa a ser encarada como um meio de comunicação entre aprendizes, orientadores e estes com o meio. Partindo dessa premissa, é capaz de proporcionar interação nos seguintes níveis:

Aprendiz/Orientador;

Aprendiz/Conteúdo;

Aprendiz/Aprendiz;

Aprendiz/Ambiente.

Uma definição simples para e-learning seria o processo pelo qual o aluno aprende através de conteúdos colocados no computador e/ou Internet e em que o professor, se existir, está à distância utilizando a Internet como meio de comunicação (síncrono ou assíncrono) podendo existir sessões presenciais intermédias.

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